Olá pessoal eu sou o Dr massal e sejam bem-vindos ao vlog Med TV nesse vídeo vamos falar de uma maneira fácil simples objetiva de identificar se o eletrocardiograma está normal ou alterado esse método é muito interessante para os alunos de medicina e residentes posteriormente faremos análises mais aprofundadas para ficar mais didático vamos dividir em cinco etapas seguindo uma análise do Ritmo frequência cardíaca e onda P segmento PR com KS segmento ST e onda T Então vamos lá primeiramente certifique-se de que o eletrocardiograma está devidamente identificado depois cheque se o eletrocardiograma está com a calibração n
e velocidade de 25 mm por segundo alterações desses parâmetros também alteram a interpretação dessa forma cada quadradinho de 1 mm terá 40 msos de comprimento e 0,1 MV de altura e os quadrados maiores terão 5 mm de com 0,2 segundos de comprimento e 0,5 MV de [Música] altura o primeiro passo é analisar o ritmo a frequência cardíaca e a onda P primeiramente faremos uma análise do Ritmo posteriormente faremos uma análise dos diversos ritmos existentes hoje vamos aprender se o ritmo é sinusal ou não para isso temos que responder a duas outras perguntas primeiro a onda
p é positiva nas derivações D1 D2 e avf [Música] segundo checando no traçado longo de D2 tem on dap precedendo todo k RS Vale lembrar que existem raras exceções a esta regra se sim para essas perguntas o ritmo é sinusal para checar a frequência cardíaca é utilizado a seguinte fórmula 1500 dividido pela distância de rr em milímetros mas lembre-se que a velocidade do elro tem que estar em 25 MM pors se a frequência cardíaca for maior do que 100 teremos um ataque Cardia se a frequência for menor do que 50 teremos uma Brade Cardia vamos
pegar este eletrocardiograma como exemplo nele a distância de rr é igual a 19 MM então utilizando a fórmula teremos 10000 di por 19 que é igual a 78 batimentos por minuto outra forma é checar o tamanho do intervalo RR e estimar a frequência cardíaca 10 MM ou 2 quadr é igual a 150 batimentos por minuto 15 MM ou 3 quadr É iG a 100 batimentos por minuto 20 MM ou 4 Quad É iG 75 batimentos por minuto 25 MM ou 5 Quad É iG 60 batimentos por minuto e 30 mm ou 6 Quad é igual
a 50 batimentos por minuto parece complicado mas com um pouco de prática fica fácil naquele mesmo exemplo podemos ver que o intervalo RR mede aproximadamente 4 quadrados ou 20 mm dessa forma a frequência cardíaca estará próxima de 75 batimentos por minuto lembre-se Este último método serve apenas para estimar rapidamente a frequência cardíaca agora vamos para a análise da onda p a onda P representa a despolarização atrial sendo a somatória da despolarização dos átrios direito e esquerdo a onda P normal tem menos do que 3 mm ou 120 MS de comprimento e até 2 5 mm
ou 0,25 MV de altura se o comprimento for maior ou igual a 3 mm sugere sobrecarga do átrio esquerdo se a altura for maior do que 2,5 MM sugere sobrecarga do átrio direito o segundo passo é analisar o intervalo PR que compreende do início da onda P até o início do qrs sendo o intervalo entre a despolarização atrial e a despolarização ventricular o intervalo PR é normal de 5 a 3 mm ou do 200 a 120 MS se estiver menor do que 3 mm teremos o intervalo PR curto posteriormente veremos a importância dessa alteração se
estiver maior do que 5 mm teremos o bloqueio atro ventricular de primeiro grau o terceiro passo é o complexo qrs que consiste na despolarização ventricular o tamanho normal é menor do que 3 mm ou 120 MS se o tem duração maior do que 3 mm teremos os bloqueios de ramo e como saber se o bloqueio é do ramo direito ou do ramo esquerdo uma boa dica é olhar para v1 se o qrs for mais positivo e com padrão de R linha teremos o bloqueio de ramo direito ou BRD se o qrs for mais negativo teremos
o bloqueio de ramo esquerdo ou bre posteriormente discutiremos outras características dos bloqueios de ramo e bloqueios divisionais o macete com conhecido é o sinal da seta do carro se a alavanca da seta estiver para cima indica que você vai para a direita então teremos o BRD se esver para baixo indica que você vai para a esquerda então teremos o [Música] bre o quarto passo é o segmento ST que compreende do final do qrs até a onda t o mais importante é analisar se o segmento está nivelado com a linha de base se estiver abaixo da
linha de base teremos o infradesnivelamento do segmento ST o infra menor do que 0,5 MM pode ser fisiológico se esver acima teremos o supr desvelamento do segmento ST um Supra menor do que 1 milm pode ser fisiológico mas vale lembrar que em V2 V3 este limite é maior Essas informaões são essenciais quando esmos falando das síndromes coronarianas agudas o quinto e último passo é a análise da onda T que compreende a repolarização ventricular a onda T normal é assimétrica tem a mesma direção do krs e aproximadamente 30% do [Música] qrs Então é isso Pessoal espero
que tenham gostado vou deixar as referências e material para estudo na descrição do vídeo lembre-se de se inscrever no canal para receber as atualizações sigam-nos no Facebook e se gostou do vídeo clique em gostei e adicione aos favoritos deixe suas críticas e comentários e até a [Música] próxima