apesar do título ser bem chamativo a ideia que é completamente diferente sim nesse vídeo eu vou mostrar as falhas da teoria marxiana do valor e vou me pautar as fontes de seus livros e de suas cartas só que não vai ser inflado da forma como é feito ultimamente Porque existe sim um exagero Tanto para quem apoia quanto para quem rejeita a ideia de k Marx apesar de ser um racista antissemita e homofóbico no campo da teoria Econômica é só uma pessoa que fez uma contribuição pra teoria Econômica nada demais simples assim eu não pretendo fazer
piada e nem deboche nesse vídeo esse vídeo vai ser extremamente sério se algum comunista se propor a responder esse vídeo e fizer zoação deboche ou piada na hora de responder eu vou ser extremamente empático antes de começarmos o valor até pode não vir do trabalho mas valorize o trabalho deste canal em algum lugar desse vídeo está aparecendo quanto esse vídeo custou e você pode estar ajudando o canal e forma de ajudar vocês já conhecem tem a doação no pix você pode usar o Live pix para doar por sinal toda a doação no Live pix em
vídeos serão doações em que as mensagens serão lidas no início de cada Live vocês podem trazer Fontes que ajudam a discutir o tema do vídeo vocês podem sugerir temas novos pro vídeo e claro compartilhar dá like se inscrever e ativar o Sininho voltando esse vídeo vai ser dividido em três partes a primeira parte vai ser a exposição da teoria a segunda parte vai ser as contradições internas nessa teoria e a terceira parte vai ser enfim só porque que ela tá errada mesmo na exposição da teoria Eu pretendo fazer tanto a descrição analítica quanto sintética do
fenômeno Ou seja eu vou descrever ele em outros termos e vou demonstrar Quais são as condições necessárias para que ele aconteça se algum comunista vier me responder primeiramente com fonte segundamente especificando aonde nesses dois Campos que eu errei ou seja na descrição ou Nas condições necessárias e terceiro sem misticismo sem dial ética de Taubaté Sem essas bestad toda é uma resposta objetiva bom recado dado vamos ao vídeo para descobrirmos o que que Marx entendia por valor nós precisamos seguir os passos dele não tem por onde começar por outra coisa que não a própria mercadoria analiticamente
falando ou seja em termos de descrição a mercadoria é um objeto físico cujas suas propriedades físicas servem para satisfazer uma necessidade seja ela de consumo seja ela de produção e são os agregados dessa mercadoria que geram o que a gente conhece como riqueza a mercadoria é antes de tudo um objeto externo uma coisa que por meio de suas propriedades satisfaz necessidades humanas de um tipo qualquer a natureza dessas necessidades se por exemplo elas provêem do estômago ou da Imaginação não altera em nada a questão tampouco se trata aqui de como a coisa satisfaz a necessidade
humana se diretamente como meio de subsistência Isto é como objeto de fruição ou indiretamente como meio de produção a leitura vai nos apresentar várias condições necessárias para que algo seja mercadoria uma delas é a troca para produzir mercadoria ele tem de produzir não apenas valor de uso mas valor de uso para outrem ou valor de uso social e não somente para outrem O Camponês medieval produziu A talha para o senhor feudal o dízimo para o padre mas nem por isso A talha ou o dízimo se tornavam mercadorias para se tornar mercadoria é preciso que o
produto por meio de troca seja transferido a outrem a quem vai servir como valor de uso ou seja está claro que para Marx a mercadoria Tem como condição necessária o valor de uso mas não é condição suficiente exige valor de uso e a troca e no exemplo do camponês Ele tá dizendo o seguinte Olha O Camponês ele produz mas ele entrega ao seu senhor sem uma contrapartida ele não é um possuidor de mercadoria e o seu senhor um possuidor de mercadoria e ambos permutam Ele só tá entregando o recurso produzido como a condição necessária é
o valor de uso a gente precisa entender também o que que é valor de uso e o Marx determin na valor de uso como propriedades físicas da mercadoria toda coisa útil como ferro papel e etc deve ser considerada sob um duplo ponto de vista o da qualidade e o da quantidade cada uma dessas coisas é um conjunto de muitas propriedades e pode por isso ser útil sobre diversos aspectos a utilidade de uma coisa faz dela valor de uso mas essa utilidade não flutua no ar condicionada pelas propriedades do corpo da mercadoria ela não existe sem
esse corpo por isso o próprio corpo da mercadoria como ferro trigo diamante etc é um valor de uso ou um bem e ele também diz que uma coisa pode ser útil e produto do trabalho humano sem ser mercadoria quem por meio do seu produto satisfaz sua própria necessidade cria certamente valor de uso mas não mercadoria novamente uma mercadoria Tem não apenas a troca como condição necessária mas o valor de uso ou seja as propriedades físicas dela e apesar de que a o termo troca ele pode parecer Óbvio nós queremos ser extremamente fiel às escrituras de
Marx então eu vou trazer aqui o que que seria as trocas para Marx as mercadorias não podem ir por si mesmas ao mercado e trocar-se uma pelas outras temos portanto de nos voltar para seus Guardiões os possuidores de mercadorias relacionar-se as coisas umas com as outras como mercadorias seus Guardiões TM de obedecer relações um com os outros como pessoas cuja vontade reside nessas coisas e que agir de modo tal que um só pode se apropriar da mercadoria alheia e alienar a sua própria mercadoria em concordância com a vontade do outro portanto por meio de um
ato de vontade comum a ambos eles têm portanto de se reconhecer mutuamente como proprietários privados Sua mercadoria não tem para ele nenhum valor de uso Imediato do contrário ele não a levaria ao mercado ele tem valor de uso para outrem para ele o único valor de uso que ele possui diretamente é o de ser suporte de valor de troca e portanto meio de troca por essa razão ele quer aliená-la por uma mercadoria cujo valor de uso o satisfaça todas as mercadorias são não valores de uso para seus possuidores e valores de uso para os seus
não possuidores portanto elas precisam universalmente mudar de mãos mas essa essa mudança de mãos constitui sua troca e essa troca se relaciona umas com as outras como valores e se realiza Como os valores por isso as mercadorias TM de se realizar como valores antes que possam se realizar como valores de uso cada possuidor de mercadorias só quer alienar sua mercadoria em troca de outra mercadoria cujo valor de uso satisfaça sua necessidade por outro lado ele quer realizar sua mercadoria como valor portanto em qualquer outra mercadoria do mesmo valor que seja do seu agrado não important
se sua mercadoria Tem ou não valor de uso para o possuidor da outra mercadoria portanto a troca de mercadorias para o possuidor de uma mercadoria é uma troca que serve para satisfazer as suas necessidades logo para Marx em termos de ordem fenomênica só há possibilidade de troca se houver as propriedades físicas da mercadoria logo se há um recurso produzido que tem propriedades físicas que satisfazem a necessidade humana do consumo por exemplo ele não necessariamente é mercadoria e só será trocado se gerar utilidade para outrem daí surge que para Marx o valor de uso é suporte
para o valor de troca e antes que alguém diga que é só para Marx não é só porque eu realmente tô trazendo a visão de Marx tá e as proporções que as mercadorias se trocam é o que nós vamos entender por valor de troca quando nós lemos o livro do Marx e vemos as proporções exemplares de troca como trigo e ferro e assim por diante em termos de quantidade de trigo trocado por certas quantidades de Ferro Nós estamos vendo exemplos de valores de troca pois novamente em termos analíticos o valor de troca é a relação
com quantitativa entre as mercadorias e como viemos o valor de uso é o suporte para as trocas portanto para os valores de troca os valores de uso das mercadorias fornecem o material para uma disciplina específica a mariologia o valor de uso se efetiva apenas no uso ou no consumo os valores de uso formam conteúdo material da riqueza Qualquer que seja a forma social desta na forma da sociedade que iremos analisar eles constituem ao mesmo tempo os suportes materiais do valor de troca então a gente entendeu resumidamente que é o valor de troca e que o
valor de uso Tem uma função de suporte pro valor de troca como eu só descrevi analiticamente com a valor de troca agora vou trazer as condições necessárias de acordo com o Marx valores de troca vigentes da mesma Mercador expressam algo igual Qualquer que seja a sua relação de troca ela é sempre representável por uma equação em que uma dada quantidade de trigo é igualada a uma quantidade qualquer de Ferro por exemplo um Quarter de trigo é igual a Quintais de Ferro o que mostra essa equação que algo comum da mesma grandeza Existem duas coisas diferentes
em um Quarter de trigos e em aquinta de ferros ambas são portanto iguais a uma terceira que em si mesma não é nem uma e nem outra cada uma delas na medida em que é valor de troca tem portanto de ser redutível a uma terceira coisa esse algo em comum não pode ser suas propriedades geométricas físicas químicas ou qualquer outra propriedade natural dos mercadorias suas propriedades físicas importam apenas na medida em que conferem utilidade à mercadorias Isto é fazem delas valores de uso por outro lado parece claro que a abstração dos seus valores de uso
é justamente o que caracteriza a relação da troca das mercadorias nessa relação um valor de uso vale tanto quanto o outro desde que esteja disponível em proporção adequada prescindindo do valor de uso dos corpos das mercadorias resta nela uma única propriedade a de serem produtos do trabalho mas mesmo o produto do trabalho já se transformou em nossas mãos se abstrair seu valor de uso abstrair também os componentes e formas corpóreas que fazem dele um valor de uso o produto não é mais uma mesa uma casa um fio ou qualquer outra coisa útil com o caráter
útil dos produtos do trabalhos desaparece o caráter útil doss trabalhos neles representados e portanto também as diferentes formas concretas desse trabalho que não mais se distinguem um dos outros sendo todos reduzidos a trabalho humano igual a trabalho humano abstrato consideramos agora o resíduo dos produtos do trabalho deles não restou mais do que uma mesma objetividade fantasmagórica uma simples geleia de trabalho humano indiferenciado Isto é de dispêndio de força de trabalho humano sem considerações pela forma de seu dispêndio essas coisas representam apenas o fato de que em sua produção foi despendida força de trabalho humana foi
acumulado trabalho humano Como cristais dessa substância social que L comum elas são valores valores de mercadorias e finalmente o fenômeno do trabalho apareceu uma coisa interessante é que muitos marxistas falam que Marx nunca falou de uma teoria do valor trabalho mas sim uma teoria do valor é só que ele não reduziu esse valor à subjetividade certo o Marx tinha um alvo quando escreveu o seu livro o próprio trabalho e ele acaba chegando no trabalho tanto por valor de uso quanto para o valor de troca veja o que ele fala para engels em 8 de janeiro
de 1868 curiosamente o camarada não detectou que os economistas sem exceção perderam o fato simples de que se a mercadoria Tem um duplo caráter de valor de uso e valor de troca então o trabalho representado na mercadoria também devem ter esse duplo caráter assim análise nua e crua do trabalho sem mais como em Smith recard e etc está fadada a encontrar o inexplicável em toda parte Este É de fato todo o segredo da Concepção crítica o raciocínio é bem simples valor vem do trabalho portanto valor de uso e valor de troca também precisam vir do
trabalho a questão é que assim como valor de uso e valor de troca são distintos os trabalhos que determinam Eles também precisam ser porém não como tipos de trabalho diferentes mas como duas Face do trabalho e você sabe quais são os dois tipos de trabalho que eu estou falando o trabalho concreto e o trabalho abstrato como criador de valores de uso como o trabalho útil o trabalho é assim uma condição de existência do homem e dependente de todas as formas sociais terna necessidade natural de medição do metabolismo entre o homem e a natureza e portanto
da vida humana todo o trabalho é por um lado dispendio de força humana de trabalho em sentido fisiológico e graças a essa sua propriedade de trabalho humano igual ou abstrato ele gera o valor das mercadorias por outro lado todo o trabalho é dispendio de força humana de trabalho numa forma específica determinada a realização de um fim e nessa qualidade de trabalho concreto é útil e produz valores de uso um adendo é que o trabalho que vai determinar valor ele é o mesmo trabalho que determina valor de troca por isso que muitos marxistas entendem que valor
também é igual a valor de troca o trabalho é antes de tudo um processo entre o homem e a natureza processo este em que o homem homem por sua própria ação Medeia regula e controla seu metabolismo com a natureza portanto a definição de trabalho é essa que eu comentei é a mediação da transformação da natureza pelo homem essa mediação objetiva e observável e específica ela é chamada de trabalho útil ou trabalho concreto para entendermos um pouco mais sobre o que que é o trabalho concreto ou o trabalho útil ou trabalho específico eu vou trazer outra
passagem de Marx Quando o casaco é equiparado ao linho como coisa de o trabalho nele contido é equiparado com o trabalho contido no linho ora a alfaiataria que faz o casaco é um tipo de trabalho concreto diferente da tecelagem que faz o linho mas a equiparação com a tecelagem reduz a alfaiataria de fato aquilo que é realmente Igual nos dois trabalhos a seu caráter comum de trabalho humano por esse desvio se diz então que também a tecelagem na medida em que tece valor não possui nenhuma característica que é diferenciada da alfaiataria e é portanto trabalho
humano abrato somente a expressão de equivalência de diferentes tipos de mercadoria evidencia o caráter específico do trabalho criador de valor ao reduzir os diversos trabalhos contidos nas diversas mercadorias aquilo que lhe é comum o trabalho humano em geral e quando se fala da diferença dos dois tipos de trabalho nós temos o seguinte se o trabalho produtivo específico do trabalhador não fosse a fiação ele não poderia transformar algodão em fio e portanto tampouco transferir ao fio os valores do algodão e dos fusos se ao contrário o mesmo trabalhador trocar de ramo e se tornar Carpinteiro ele
Continuará a adicionar valor a seu material por meio de uma jornada de trabalho ele adiciona valor ao material por meio de seu trabalho não como trabalho de fiação ou de carpintaria mas como trabalho abstrato trabalho social em geral e adiciona uma grandeza determinada de valor não porque seu trabalho tenha um conteúdo útil particular mas porque dura um tempo determinado portanto é por sua qualidade abstrata geral como dispendio de força humana de trabalho que o trabalho do andeiro adiciona um valor novo aos valores do algodão e dos fusos E é em sua qualidade concreta particular e
útil como processo de fiação ele transfere ao produto o valor desses meios de produção e com isso Conserva o seu valor no produto daí decorre a duplicidade de seu resultado no mesmo tempo por meio da adição meramente quantitativa de trabalho um valor novo é adicionado por meio de qualidade do trabalho adicionado os valores antigos do meio de produção são conservados no produto esse efeito duplo do mesmo trabalho decorr corrência em seu caráter duplo pode ser detectado em vários fenômenos portanto para Marx há um duplo caráter do trabalho porque há na mercadoria um duplo caráter de
valor o trabalho concreto produz valor de uso e o trabalho abstrato produz valor de troca acontece que até agora não foi definido o que é valor em algumas passagens sim como eu recém comentei mais uma definição analítica e sintética não Como comentei alguns marxistas definem valor como preço valor como valor de troca outros valor como Apenas trabalho eu não sou marxista mas eu vou definir valor com o que está escrito vamos voltar para valor de troca porque o valor de troca é condicionado pelo valor mas não é em si o valor mas uma forma do
valor como falamos no começo o valor de troca é quanto uma mercadoria se expressa na outra e essa expressão é consequência do valor e como eu vou demonstrar para vocês o valor de troca é a expressão de tempos médios de trabalho é o confronto dos tempos médios de trabalho assim a grandeza de valor de uma mercadoria permanece constante se permanece igualmente constante o tempo de trabalho requerido para sua produção como se vê tudo que a análise do valor das mercadorias nos disse anteriormente é Dito pelo próprio linho assim que entra em contato com outra mercadoria
o casaco A única diferença é que ele revela os seus pensamentos na língua que lhe é própria a língua das mercadorias para dizer que o seu próprio valor foi criado pelo trabalho na qualidade abstrata de trabalho humano ele diz que o casaco na medida em que ele equivale ou seja na medida em que é valor consiste do do mesmo trabalho que o linho para dizer que sua Sublime objetividade de valor é diferente do seu corpo entelado ele diz que o valor tem a aparência de um casaco E com isso que ele próprio como coisa de
valor é tão igual ao casaco quanto o ovo é ao outro a equação 20 braças de linho é igual a um casaco ou 20 braças de linho valem um casaco pressupõe que um casaco contém tanta substância de valor quanto 20 braças de linho que por panto ambas as quantidades de mercadoria custam o mesmo trabalho ou a mesma quantidade de tempo de trabalho O valor é tempo médio de trabalho mas o tempo médio de trabalho da produção de uma mercadoria que só será mercadoria se tiver valor de uso e for trocada e nós podemos acompanhar esse
raciocínio em uma das cartas de Marx uma coisa em sua descrição me impressionou fortemente Isto é enquanto a determinação do valor pelo tempo de trabalho fori deixada indeterminada como acontece com Ricardo e isso não torna as pessoas tremátodos idade de tempo de trabalho mas o tempo de trabalho necessário para a produção de 20 braças de linho ou um casaco muda com cada alteração na força produtiva da tecelagem ou da alfaiataria a influência de tais mudanças na expressão relativa da grandeza de valor tem por isso de ser investigada mais de perto esta relação de troca que
é Expressa em valor de troca tá dizendo o seguinte olha 20 braços de linho são igual a um casaco porque a substância do valor entre eles são iguais e essa substância é o quê tempo médio de trabalho o valor do linho varia enquanto o valor do casaco permanece constante se o tempo de trabalho necessário a produção do linho dobra por exemplo em consequência da crescente infertilidade do solo onde o linho é cultivado dobra igualmente o seu valor em vez de 20 braços de linho é igual um casaco teríamos 20 braças de linho é igual a
dois casacos pois um casaco contém agora a metade do tempo de trabalho contido em 20 braças de linho se ao contrário o tempo de trabalho necessário para a produção do linho cai pela metade Graças por exemplo à melhoria dos teares cai também pela metade o valor do linho temos agora 20 braços de linho igual a meio casaco assim o valor relativo da mercadoria a Isto é seu valor expresso na mercadoria B aumenta e diminui na proporção direta da variação do valor da mercadoria a em relação ao valor constante da mercadoria veja que a sequência fenomênica
é bem clara primeiro há uma melhoria tecnológica que reduz o tempo médio de trabalho e que isso afeta as relações de troca ou seja primeiro são os fen fenômenos do valor acontecendo que necessariamente faz com que haja alteração do valor de troca ou seja na medida que o valor de uma mercadoria muda gera desdobramento só o valor de troca eu vou ler mais dois exemplos que demonstram que é isso que o Marx está falando o valor do linho permanece constante enquanto varia o valor do casaco se Dobra o tempo de trabalho necessário a produção do
casaco por exemplo em consequência de tosquias desfavoráveis temos em vez de 20 braças de linho igual um casaco agora 20 braços de linho é igual a meio casaco ao contrário se cai pela metade o valor do casaco temos 20 braços de linho é igual a dois casacos permanecendo constante o valor da mercadoria a aumenta ou diminui Portanto o seu valor relativo expresso na mercadoria B em proporção inversa à variação do valor de B ao compararmos os diferentes casos sobre um e dois concluímos que a mesma variação de grandeza do valor relativo pode derivar de causas
absolutamente Opostas assim a equação 20 braças de linho igual um casaco se transformam em um a equação 20 braços de linho é igual a dois casacos seja porque o valor do linho dobrou seja porque o valor dos casacos caiu pela metade e dois a equação 20 braço e linho é igual a meio casaco seja porque o valor do linho caiu pela metade seja porque dobrou o valor do casaco três as quantidades de trabalho necessária a produção de linho e casaco podem variar ao mesmo tempo na mesma direção e na mesma proporção neste caso como antes
20 braços de linho é igual a um casaco seja Quais foram as mudanças ocorridas em seus valores sua variação de valor é descoberta tão logo o casaco e o linho sejam comparados com uma terceira mercado Oria cujo valor permaneceu constante se os valores de todas as mercadorias aumentassem ou diminuíssem ao mesmo tempo e na mesma proporção seus valores relativos permaneceriam inalterados sua variação efetiva de valor seria inferida do valor de que o mesmo tempo de trabalho passará agora a ser produzida uma quantidade de mercadorias maior ou menor do que antes o tempo de trabalho necessário
a produção do linho e do casaco respectivamente E com isso seus valores podem variar simultaneamente na mesma direção são porém em graus diferentes ou em direções contrárias a influência de todas as combinações possíveis sobre o valor relativo de uma mercadoria resulta da simples aplicação dos casos 1 2 e 3 as variações na grandeza do valor não se refletem nem inequívoca nem exaustivamente em suas expressões relativas ou na grandeza do valor relativo o valor relativo de uma mercadoria pode variar embora seu valor se mantenha constante seu valor relativo pode permanecer constante embora seu valor varie e
finalmente variações simultâneas em as grandezas de valores nas expressões relativas essa grandeza não precisam de modo algum coincidir entre si ou seja como eu comentei valor de troca é relação entre tempo médio de trabalho e o valor é o tempo médio de trabalho Portanto o trabalho abstrato cristalizado e jogado ao mercado é o valor e para reforçar o valor ele tem sua diferença no valor de troca em termos de que o valor de troca é a forma do valor só como o valor aparece no valor de troca não é difícil ver pessoas que entendem o
valor como valor de troca eu não quero me alongar muito mas Carlo caieiro e Michael henrich São pessoas que contribuíram para esse tipo de visão voltando é importante ressaltar que até o tempo médio de trabalho também tem condições necessárias o tempo médio de trabalho não depende só da força de trabalho humano mas também do ambiente e das forças produtivas e nós vimos isso claramente nas passagens que eu acabei de ler Vamos ler de novo Sim Isso é retórico se o tempo de trabalho necessário a produção do linho dobra por exemplo em consequência da crescente infertilidade
do solo onde o linho é ativado dobra igualmente o seu valor se ao contrário o tempo de trabalho necessário para a produção do linho cai pela metade Graças por exemplo à melhoria dos tees cai também pela metade valor do linho se Dobra o tempo de trabalho necessário a produção do casaco por exemplo em consequência de tosquias desfavoráveis temos em vez de 20 braças de linho igual a um casaco agora 20 braças de linho é igual a meio casaco se Vocês entenderam o que tá sendo exposto aqui conceitos como mais trabalho mais valia também composição orgânica
do capital e assim por diante vão ser conceitos mais fáceis de ser entendidos bom eu vou apresentar agora um mapa mental de tudo que a gente falou aqui para resumir a ordem fenomênica das coisas nós começamos pela mercadoria que é um objeto que serve para satisfazer uma necessidade seja a produção ou seja o consumo e essa só mercadoria graças ao valor de uso e a troca e ao falarmos de trocas expressamos o valor de troca que é a relação quantitativa entre as mercadorias a condição necessária para o valor de troca é duas ou mais mercadorias
com respectivos possuidores das mercadorias é uma relação social através das mercadorias e essas mercadorias precisam ter o mesmo valor ou seja o mesmo tempo médio de trabalho e o tempo médio de trabalho é condicionado pela força de trabalho humano forças produtivas e o ambiente Além disso é preciso que ela tenha valor de uso ou seja propriedades físicas que servem a necessidade de outrem e as propriedades físicas elas são condicionadas pelo trabalho concreto e o trabalho concreto é o trabalho específico realizado para produzir um determinado bem ou serviço essas são as condições necessárias em ordens fenomênicas
para que valor valor de US o valor de troca e mercadoria venham a existir bom agora nós vamos falar sobre as contradições internas da teoria de Marx e a primeira gritante contradição está no valor de uso ora valores de uso e valores de troca são valores distintos da mercadoria duas faes da mercadoria que possui como condição necessária trabalho distinto certo a resposta é não apesar de que ele queira chegar nesta conclusão ele fala uma coisa totalmente diferente uma coisa pode ser valor de uso sem ser valor é esse o quando sua utilidade para o homem
não é mediada pelo trabalho assim é o ar a terra virgem os campos naturais a madeira bruta e etc só que nós entendemos que o valor não é condição necessária para valor de uso na verdade o contrário que é verdadeiro ou seja o valor de uso é condição necessária para o valor uma coisa pode ser útil e produto do trabalho humano sem ser mercadoria quem por meio do seu trabalho satisfaz sua própria necessidade cria certamente valor de uso mas não mercadoria para produzir Mercador Oria ele tem de produzir não apenas valor de uso mas valor
de uso para outrem valor de uso social por último nenhuma coisa pode ser valor sem ser objeto de uso se ela é inútil também é o trabalho nela contido não conta como trabalho e não cria por isso nenhum valor então como podemos perceber na verdade a condição necessária para valor é o valor de uso e o valor de uso não tem como condição necessária o trabalho como a gente acabou de demonstrar ou seja terras virgens madeira bruta e etc e uma uma coisa que ela não tem trabalho humano em nenhum momento como terras madeira virgem
e etc se ela não tem trabalho ela não tem como ter a face dupla do trabalho que é o trabalho concreto e o trabalho abstrato ainda assim essa coisa pode ser trocada por outras coisas expressando assim o valor de troca e um valor de uso e também tendo valor novamente Terra Virgem madeira bruta Campos naturais diamante encontrado do nada tudo isso pode se expressar com out as mercadorias que também não tem origem no trabalho sem ter seu metabolismo alterado pelo trabalho humano acontece que ao contrário do que as pessoas dizem o Marx não chegou no
Trabalho através de um processo dialético reflexivo e assim por diante haviam dois fortes vieses que o fizeram chegar no trabalho o primeiro é que ele já estava num ambiente teórico em que o valor estava determinado pelo trabalho e o argumento favorável à utilidade era um argumento incompleto e o segundo é que ele estava exclusivamente olhando as mercadorias e as trocas de coisas que pressupunham um trabalho é a mesma coisa do do exemplo favorável ao falsificacionismo Onde você quer provar que só existem cisney branco e tu ficar procurando os cisney brancos e eu particularmente discordo muito
dessa Grande descoberta do car Marx sobre o trabalho abstrato e eu nem vou fazer piadas porque não é esse objetivo sobre como as pessoas apelam para o materialismo de Marx Quando existe esses conceitos em Marx mas o trabalho abstrato em última instância é um fenômeno não observável e não é psic Lógico é literalmente fantasmagórico porque não existe Marx não foi nada mais longe do que já estava sendo posto ali na na época dele e toda defesa que é feita de Marx é uma defesa extremamente exagerada não à toa a gente vê comunistas Como por exemplo
o Yan Neves que certamente não é um intelectual falando como Ah não existe nada que o Marx já não tenha previsto E essas pressuposições exageradas acabam levando com que hajam respostas também exageradas a verdade é que Marx não é burro Adam SM não é burro David Ricardo não é burro kenes não leu ser ou seja só estavam próximo do limite do conhecimento da época e eu não tenho certeza se Marx estava ciente de que ao olhar mercadorias e relações que só pressupunham o trabalho ele iria inevitavelmente chegar no trabalho e isso que eu tô falando
não é um exagero vamos ver de novo assim um valor de uso ou bem só possui valor porque nele está objetivado ou materializado trabalho humano abstrato mas como a gente comentou é o valor de uso é ser útil para alguém que determina se algo vai vai ter valor ou não por último nenhuma coisa pode ser valor sem ser objeto de uso se ela é inútil também é o trabalho nela contido não conta como trabalho e não cria por isso nenhum valor e essas citações mostram uma outra contradição interna de Marx A Teoria marxiana é autocont
contraditória em muitos pontos e circulares em outros olha não é um absurdo dizer que Y é causa primeira para o fenômeno b e que o fenômeno B afetará um Y em um tempo posterior porém Y é a causa primeira eu vou usar um exemplo anterior subjetiva tá então a partir de agora eu tô citando arcabouços subjetivos eu posso dizer por exemplo que o valor é condição necessária para que o fenômeno do preço surja E que esse preço específico vai afetar a percepção dos outros indivíduos na medida em que valoram outras mercadorias mas isso tem uma
sequência fenomênica porque o valor ele é subjetivo e ele considera as informações dispersas ou seja na medida que eu vejo um preço esse preço afeta minha percepção de alguma maneira não tô falando de forma determinística e nem necessariamente então não há novamente nenhum problema dizer que valor É é causa primeira e que o mas que o preço afeta o valor em algum momento mas quando a gente regride até o primeiro fenômeno a gente chega em valor Porém não tem como dizer que a causa primeira em termos de fenômeno Considerando o preço é o valor e
ao mesmo tempo dizer que esse valor também é o preço e depois esse preço dizer que o valor e ficar nisso infinitamente Em algum momento um deles tem que se manifestar como causa primeira e é dessa carência de lógica que carece a teoria marxista é sobre as causas primeiras e condições necessárias e suficientes Eu particularmente entendo que Marx não tinha compreensão de que essas coisas são importantes em algumas passagens como a gente viu agora O valor é condição necessária pro valor de uso em outras há valor de uso sem ter trabalho em outras o valor
de uso é condição necessária pro valor e determina até o que é e o que não é trabalho e é esse é o motivo que toda vez que tu discute com o marxista e entende o que ele tá falando quando você vai discutir com outro marxista ele vai trazer uma coisa totalmente contrária do que o primeiro marxista disse e vai dizer que tá certo e vai ter referência para ele explicando isso vamos de outro exemplo por isso o valor de troca parece algo acidental e puramente relativo um valor de troca intrínseco imanente à mercadoria portanto
uma contradição nos próprios termos aqui o Marx está dizendo que o valor de troca como um valor intrínseco é uma contradição só que como ele admite as condições necessárias pro valor de troca ser as condições necessárias pro valor ele acaba entrando em contradição por quê Porque ele admite que o tempo médio de trabalho determina o valor ou seja há um valor intrínseco na mercadoria o tempo médio de trabalho a equação 20 braças de linho é igual a um casaco ou 20 braços de linho valem um casaco pressupõe que um casaco contém tanta substância de valor
quanto 20 braços de linho que portanto ambas as quantidades de mercadoria custam o mesmo trabalho ou a mesma quantidade de tempo de trabalho ou seja da mesma maneira que muitos falam que Marx nunca falou de um valor trabalho a gente percebeu aqui que é uma teoria do valor do trabalho O Marx falar que não acredita que o valor seja intrínseco não significa que ele vá defender alo contrário disso não à toa há o livro do is clit Rubim sobre a teoria do valor de Marx em que ele admite que a mercadoria é quem concede intercambiabilidade
a outras mercadorias ou seja o valor de uso são as propriedades físicas da mercadoria que são intrínsecos à mercadoria e o valor é condicionado pelo tempo médio de trabalho que é marcado na mercadoria ou seja intrínseco na mercadoria a única coisa que não seria intrínseco em si é o valor de troca mas como a gente viu quando ele tá falando de valor de troca lá ele admite o valor de troca sendo condicionado pelas mesmas coisas que condicionam o valor outra contradição o Mark chega num elemento comum do valor de troca certo só que as mercadorias
com o mesmo tempo médio de trabalho elas necessariamente se trocam Marx Vai dizer que não pois elas precisam gerar utilidade social só que nós vimos que o trabalho não é condição necessário isso que já tá excluído pelo que a gente acabou de ver ou seja há recursos que se permutam entre si que não são determin pelo trabalho não são formados pelo trabalho e que possam se trocar terras virgens madeiras e etc nesse sentido pra troca acontecer o tempo médio de trabalho não é condição necessária então ou a troca carece de condição necessária para Marx para
ela acontecer ou ela tem um outro elemento e o tempo médio de trabalho é somente condição necessária e suficiente é para Marx mas agora a gente percebeu que não é porque o Marx admite que não é necessário essa essa outra condição necessária que é ocultada ela também está no livro a mercadoria é antes de tudo um objeto externo uma coisa que por meio de suas propriedades satisfaz necessidades humanas de um tipo qualquer e depois bem lá pra frente ele fala o seguinte para relacionar essas coisas umas com as outras como mercadorias seus Guardiões têm de
estabelecer relações um com os outros como pessoas cuja vontade reside nessa coisa e que agir de modo tal que um só pode se apropriar da mercadoria alheia e alienar a sua própria mercadoria em concordância com a vontade do outro portanto por meio de um ato de vontade comum a ambos por essa razão ele quer a aliená-la para uma mercadoria cujo valor de uso o satisfaça cada possuidor de mercadorias só quer alienar sua mercadoria em troca de outra mercadoria cujo valor de uso satisfaça a sua necessidade ou seja o valor de uso ele não é condicionado
necessariamente pelo trabalho ele é o suporte para o valor de troca e as pessoas trocam para satisfazer as suas necessidades você consegue entender que esse é um caminho para explicar o valor através da utilidade e que contradiz tudo que o Marx está dizendo só que o que o Marx faz é basicamente o seguinte tá existe os recursos aí que não são permanent trabalho e for um valor de uso e que podem ser trocados exess outras coisas e assim por só que eu t focado nas coisas que são ou seja isso causaria a ilusão pras pessoas
de que a teoria de Marx explica aquelas coisas que Marx estava observando Só que também não é verdade ou seja mesmo considerando somente as mercadorias que tem trabalho Marx tá errado e essa a última parte do vídeo onde há a refutação completa e final da teoria marxiana do valor ou seja a teoria de Marx sobre o valor trabalho como eu falei Marx está enado pelas teorias que existiam na época e por estar de olho somente em mercadorias que já possuem o trabalho só que nem mesmo as mercadorias que foram produzidas e que tiveram trabalho se
encaixam na teoria de Marx O primeiro exemplo que eu vou trazer é um exemplo conhecido que é o exemplo do vinho veja há alguns vinhos que eles melhoram de sabor aroma e idade ao longo do tempo ou seja na medida que naturalmente envelhecem ou seja eles mudam a sua própria qualidade do corpo Portanto o seu valor de uso na medida em que o tempo passa porque o tempo afeta a o metabolismo do do vinho ao ponto de transformá-lo em um outro vinho um vinho envelhecido ou seja suas propriedades físicas se alteram ao longo do tempo
eu ainda tô considerando a teoria do do Marx Aqui tá o valor de uso ou seja o agente que mudou a propriedade física do Vinho não foi um um homem não foi um trabalho humano mas o tempo acresceu se valor ao vinho por conta do tempo agora a gente vai pegar o exemplo de Marx daqueles três exemplos que eu citei da variação de valor e valor de troca nós vamos aplicar ao exemplo do vinho e para isso nós vamos imaginar uma relação de troca entre vinho e azeite onde 1 l de vinho é igual a
1 l de azeite o valor do vinho varia enquanto o valor do azeite permanece constante o tempo de trabalho necessário à produção do do vinho não se alterou mas a passagem do tempo o deixou mais saboroso complexo e raro em vez de 1 l de vinho igual a 1 l de azeite teríamos 1 l de vinho é igual a 2 l de azeite pois 1 l de linho agora está mais saboroso complexo e não é o mesmo vinho anterior ainda que o tempo de trabalho para sua produção não se altere e isso é muito importante
porque por mais que os marxistas admitam o valor como tempo médio de trabalho Eles não conseguem se livrar da consequência das relações entre as mercadorias que são os valores de troca ou seja se fosse verdade o que Marx tá colocando aqui que o valor altera na medida que o tempo médio de trabalho se altera nós precisaríamos ver em todas as relações de troca essa alteração da mesma maneira ou seja sempre que um produto tem mais tempo de trabalho tempo médio de trabalho aplicado a ele portanto há mais valor logo essa relação de troca com to
todas as mercadorias com essa mercadoria aqui que aumentou o trabalho precisaria alterar necessariamente portanto quando um vinho ele tem a sua relação de troca com azeite alterada ainda que o tempo médio de trabalho não se alterou nós temos o suficiente para descartar a teoria de Marx logo o tempo médio de trabalho não afeta o vinho Ou seja quando nós fazemos o correto Quando você vai discutir uma teoria que é tomar as premissas delas como verdadeira quando nós fizemos esse tipo de de prática nós percebemos que a teoria de Marx querendo ou não não explica a
realidade outra veja que eu falei que necessariamente o valor do vinho a altera porque as suas propriedades físicas alteraram ou seja estou considerando como verdadeiro também que o valor de uso sendo propriedade física da mercadoria é o suporte para o valor se a teoria de Marx fosse minimamente verdadeira o exemplo do vinho não poderia acontecer porque certamente o tempo de trabalho o tempo médio de trabalho ele não é condição necessária só que fica uma pergunta será que as propriedades físicas da mercadoria são o suporte mesmo para as trocas e para o valor de troca esse
vinho envelhecido que agora se troca por mais quantidad de azeites não poderia ser um vinho falso envelhecido que é dito como envelhecido mas não foi envelhecido não é exagero uma hipótese de alguém oferecer um vinho como um vinho envelhecido quando não é para obter mais azeite e conseguir sucesso nessa troca ou seja não é o valor de uso como propriedades físicas da mercadoria que dão suporte à troca é uma outra coisa e os exemplos são inúmeros em vez de oferecer vinho como vinho envelhecido eu poderia pegar não sei vinho e não envelhecido e um envelhecido
e dividir os dois e vender os dois como envelhecido poderia aplicar água para modificar edades físicas e colocar enfim colocar como vinho envelhecido puro quando não é o caso tem muitas coisas que podem ser feitas Eu posso também pegar Sei lá uma barra de cobre e pintá-la de ouro ou enfim transformar as suas propriedades para que ela pareça ouro quando na verdade não é o que implica que não são as propriedades físicas da mercadoria intrínsecas nela que dão suporte pra troca e pro valor de troca eu posso até comprar por exemplo um iPhone e nele
V tijolo quem nunca comprou um celular e vem um tijolo por sorte eu não mas existe relatos na internet só que falta vocês negarem isso né isso acontece pois admitir o valor de uso como propriedades físicas da mercadoria e que portanto são suporte para troca iria pressupor do agente permutador uma racionalidade perfeita não só isso um conhecimento perfeito ou seja ele vê a mercadoria e necessariamente entende que as suas propriedades condizem com o que ele espera da propriedade da mercadoria quando não é o caso lembrando o valor ele é intrínseco o valor de uso é
intrínseco por conta das propriedades físicas da mercadoria e ela é o suporte de troca só que a gente não vê isso na realidade ou seja mesmo nos casos em que a teoria do Marx explica algumas situações é uma aparente explicação porque é uma explicação acidental porque seria um acidente a expectativa do agente a utilidade da mercadoria ser igual a PR pró utilidade da mercadoria porque não é a utilidade da mercadoria que faz com que eu Valorize ela mas sim a minha expectativa de que ela tem aquela utilidade só que isso não é o que Marx
fala não existe essa exposição de forma Clara de forma objetiva no livro de Marx e a discussão da Necessidade que poderia ser um ponto de partida ela é muito Rasa no livro de Marx não é por exemplo que nenum ação humana de Lud vigon mises que pega o indivíduo que Quer alcançar um fim mais satisfatório e que tem tem a expectativa de que esse fim é poderá ser alcançado em determinados meses e assim por diante ou seja uma explicação real de como surge o valor só que sim ó o Marx como eu falei não é
burro ele chegou nessa conclusão por algum motivo dois deles eu comentei tava rodeado de gente que tava discutindo o valor nesse sentido e ele pegou exemplos específicos que consideravam um trabalho só que tem muitas outras coisas que podem ser consideradas que você pode ver que não até que faz sentido o que Marx tá dizendo porque existe e certos certas situaç que justificam o que ele tá falando de certa maneira não de que ele esteja certo mas que possa fazer ele incorrer pela via do trabalho então vamos fazer o seguinte vamos esquecer essas duas hipóteses que
eu comentei tentar entender Por que que Marx chega no trabalho acontece que a busca de tentar entender como o valor surge é uma busca muito antiga e ela não começa em Marx ela não começa em Marx sendo o protagonista do valor trabalho e na sua época se tinha algumas pressuposições do valor surgindo da utilidade mas eram pressuposições incompletas não à toa tem um cenário que eles colocam como hipótese para tentar refutar essa teoria e com sucesso por sinal que é da contrapartida entre a água e o diamante a água ela tem muito mais utilidade pro
ser humano só que mesmo assim ela vale bem menos do que o diamante e esse contraexemplo partindo da Imaginação antes que algum comunista venha comentar alguma coisa nesse vídeo é um contraexemplo suficiente para demonstrar que a utilidade estaria completa por quê Porque faltava um elemento ali o elemento da escassez e quando você pensa no elemento da escassez tu consegue entender também que ele tem uma correlação muito forte com o tempo de trabalho veja se em 8 horas eu produzo 100 unidades de um produto qualquer ao longo de um mês que tenha 30 dias no final
do mês eu teria 3.000 unidades e suponhamos que esse esse produto qualquer é um produto bem demandado e que ele é adquirido em sua totalidade agora vamos imaginar que aumentou a restrição tecnológica não tem fator de produção suficiente enfim e agora as mesmas 8 horas de trabalho produzem na verdade 50 então unidades que Ao decorrer de um mês de 30 dias no final do mês nós teríamos 1500 unidades queter e Os paribus dado que as pessoas demandam essas unidades como eu comentei agora H pouco o valor desses recursos vão aumentar porque há um um senso
maior de urgência n nessa nesses recursos e as pessoas que elas sabem que vão ficar sem se o valor delas vão aumentar por conta do senso de urgência portanto as relações de troca com essas 1500 unidades também V vão alterar onde qualquer coisa que seja oferecida em contra partida agora teria que ser oferecida em dobro só que isso aconteceu por conta do aumento do tempo médio de trabalho relativo ou por conta da escassez caso você esteja em dúvida eu falei em tempo médio relativo por mais que o tempo tenha se mantido 8 horas é para
eu conseguir produzir a mesma coisa que teria que dobrar ele então relativamente ele aumentou se o tempo médio é necessário para produzir aquelas 3.000 unidades no primeiro exemplo Então realmente é um é um é um é um trick não sei como se fala is em português então realmente é uma coisa bem iosa é um pouco difícil de capturar e se você vê nos exemplos do do Marx sobre o valor de troca aqueles três exemplos que eu citei esse cenário se encaixa perfeitamente porém como já demonstramos exaustivamente nesse vídeo o trabalho não é condição necessária pro
valor ou seja há um outro elemento aqui então vamos olhar novamente para o exemplo é o mesmo produto a quantidade agora mudou o tempo médio também mudou o tempo médio relativo a demanda se Manteve a aquisição na totalidade também se Manteve como nós podemos descartar o trabalho por tudo que eu já justifiquei o que sobrou foi a quantidade Ou seja a disposição da mercadoria ou seja a sua escassez relativa e como a disposição das mercadorias lá na época de Marx e assim por diante ela também era afetada fortemente pelo trabalho não é um exagero chegar
no trabalho como uma explicação pra teoria do valor mas certamente é um exagero tentar manter essa posição nessa crença dessa Teoria com todas as contribuições que nós temos agora ou seja certamente não há no Marx um problema em defender a teoria do valor que ele defendeu mas para você comunista há uma outra coisa importante também é que lá no comecinho como a gente leu o Marx fala ó para eu entender aqui esse é porque que as as coisas se trocam eu preciso entender o elemento comum que há nelas e esse elemento comum acaba sendo trabalho
abstrato na verdade é que todas são frutas do trabalho mas enfim esse não o ponto Qualquer que seja a sua relação de troca ela é sempre representável por uma equação em que uma unidade de trigo é igual ada a uma quantidade qualquer de Ferro por exemplo um quáter de trigo é igual a a Quintais de Ferro o que mostra essa equação que algo comum da mesma grandeza existe em duas coisas diferentes em um Quarter de trigo e em aqu Quintais de Ferro ambas são portanto iguais a uma terceira coisa que em si mesma não é
nem uma e nem outra cada uma delas na medida em que a valor de troca tem portanto de ser redutível a uma terceira coisa só que o Marx nem justifica porque que tem que ser igual a uma terceira coisa ele apela para Aristóteles mas nem justifica não tô falando de justificar verdadeiramente ou seja justificar está certo eu tô falando que ele não justifica ele só vai seguindo ele cita o exemplo do Triângulo como analogia Mas isso não é justificar pegar não ó um triângulo ali tem tem igualdade também portanto mercadoria porque assim para que as
coisas sejam trocadas essas coisas elas precisam sim ter um elemento comum mas calma usar austríacos agora fal com osar austríacos calma calma que eu já vou explicar isso não quer dizer que as coisas possuem os mesmos valores mas que a sua diferença de valor é percebida por um elemento comum quando eu troco por exemplo um recurso que eu não tenho por um recurso que eu tenho eu não estou comparando os recursos em si mas os fins que esses recursos podem me alcançar na verdade as expectativas que eu tenho desses fins acontece que termos expectativa Quando
eu abro mão de um recurso em detrimento de outro recurso Eu estou abrindo mão dos fins que aquele recurso poderia me fornecer em detrimento dos fins que aquele outro recurso que eu tô adquirindo pode me fornecer para isso eu vou usar o exemplo exemplo do kinderovo é um exemplo que eu uso Desde quando dava aula de finanças pessoais naquela época era R 5 eu descobri ag que tá R 10 foi um choque para mim mas enfim eu vou usar o exemplo do Kinder Ovo que é o seguinte quando eu abro mão de R 10 para
comprar um kinder ovo um kinder ovo eu estou abrindo mão na verdade de todos os fins que aqueles R 10 poderia me causar ou seja todas as outras coisas que aqueles R 10 poderiam comprar para mim e tô dizendo que o fim que eu valorizo mais é o fim que o Kinder Ovo pode me dar quer comer um delicioso chocolate é sabor ganhar um presentinho ou seja o elemento comum em trocas em todas as ações é o fim isso acontece porque o termo valor Ele carrega em si o sentido de referencial de hierarquia de preferência
ou relativo a então se eu te perguntasse assim cara o que que é mais quente 10 horas ou 50 m você logo notará que essa comparação essa pergunta ela não tem um elemento comum porque nenhum dos elementos que eu dispus para você escolher tem a a temperatura que é o que pode nos fazer criar uma hierarquia ou seja dar valores para entender o que que é mais quente portanto quando a gente fala de valor a gente está falando nessa hierarquia nessa preferência nessa nessa relatividade e o termo valor de uso e o termo valor de
troca carrega também esse sentido da palavra valor ou seja hierarquia preferência relatividade das utilidades e das trocas ou das coisas que são trocadas e o Marx sabia disso tanto que o valor de uso e valor de troca carrega o que seria valor para Marx que é tempo de trabalho ou o trabalho em si não à toa valor de uso trabalho concreto valor de troca trabalho abstrato ou trabalho útil e trabalho trocado acho que esse termo não tem o trabalho útil tem que é o trabalho concreto n e eu demonstrei isso não apenas apoiado na obra
ou capital livro Um dele como também apoiado nas cartas que ele trocou e e novamente agora falando com o meu público é precisa desse elemento comum novamente isso não quer dizer que o valor ele é igual tá a gente sabe quando o valor é igual a gente não age a gente não troca assim por gente o denominador é igual e somente quando esse denominador é igual é que eu posso fazer uma avaliação que é a pergunta do que é mais quente 10 m ou 5 horas e se você entendeu a necessidade desse denominador comum para
poder fazer uma avaliação meu amigo cálculo econômico para ti já tá batido já sabe o que que é porque o cálculo econômico é literalmente isso é literalmente não ter esse denominador comum para poder fazer a avaliação e também tem uma outra questão que é a última questão que vou colocar aqui que é a O que menger traz né quando a gente pega por exemplo o valor de menger quando a gente entende como as estruturas produtivas se coordenam para menger a gente entende que começa com um bem de primeira ordem e esse bem de primeira ordem
ele na verdade coordena toda estrutura na medida em que se esse bem de primeira ordem ele é um processo lucrativo ele vai coordenando as estruturas anteriores historicamente come começa com troca de bem de primeira ordem e as instituições vão se tornando mais complexa Então eu só trocava sei lá trigo por tomate Aí do nada começo a precisar de uma mão de obra mas essa mão de obra só é justificada na medida que o trigo me dá oportunidade de ganhar mais tomates ou qualquer outra coisa e assim vai e PR Marx esse elemento causal é o
contrário tá assim como o tempo de trabalho é o que determina valor ele é o que vai determinar por exemplo até o lucro não à toa nós temos rç íos como a composição orgânica do Capital que eu não vou trazer aqui e se eu for trazer vai ser num curso específico só para Destruir todo o resto da teoria marxista bom e como o valor não é tempo médio de trabalho o mais trabalho e o mais valor eles também não se seguem Então aquela ideia que se tem de Ah mas o mais valia é a Di
não mais valia não é só a diferença da mercadoria vendida que foi pago pro trabalhador a mais valia ela é um processo segundo Marx de exploração do trabalho pela imposição de fazer o trabalhador trabalhar mais do que o necessário Então esse trabalho a mais ele é expropriado e é vendido tá esse é o processo de mais valia não é só a diferença então portanto a mais valia também cai por terra e a teoria da exploração de Marx também cai por terra ou seja ser comunista ser socialista em pleno século XX não é justificável bom Espero
que vocês tenham gostado não se esqueça de compartilhar esse vídeoo de dar o like curtir e comentar o que você achou por S grande abraço e até mais [Música]