Olá Assombrações narradas meu nome é Lu Tenho 38 anos e o que vou contar aqui aconteceu há quase 10 anos mas parece que foi ontem eu cresci em Belém do Pará e sempre tive uma ligação forte com a natureza em 2013 uma deab irre pela Amazônia algo que sempre sonhei mal sabia eu que essa viagem mudaria minha vida para sempre a Expedição partiu de Manaus e o plano era seguir pelo Rio Solimões até comunidades mais isoladas próximas à Fronteira com a Colômbia Na época eu era pesquisador de fauna e minha função era catalogar novas espécies
que encontrássemos pelo caminho O grupo era composto por cinco pessoas dois guias locais um fotógrafo um antropólogo e eu estávamos equipados com tudo que precisávamos para passar semanas dentro da floresta nos primeiros dias a viagem foi tranquila a natureza era imponente e cada ruído da floresta era uma orquestra selvagem que enchia nossos ouvidos paramos em algumas Vilas para descansar e reabastecer mas Foi quando chegamos à aldeia de São raimund na região de Tefé que algo começou a mudar os moradores nos receberam com desconfiança algo que até então não havíamos sentido em outras comunidades eles nos
alertaram para não nos afastarmos da Aldeia à noite e mencionaram algo sobre espíritos da floresta que não gostam de Forasteiros rimos e achamos que era apenas superstição local foi no quinto dia que o verdadeiro pesadelo começou estávamos acampados nas proximidades da floresta Nacional de Tefé em um ponto isolado onde o único som era o das Árvores se movendo com o vento e o canto distante dos animais à noite o guia local seu Geraldo nos contou uma história estranha sobre a mãe do mato uma entidade que segundo ele protegia a floresta e afastava Os Invasores achei
interessante mas logo me distra com uma conversa ao redor da fogueira naquela mesma noite Acordei com um barulho vindo da Mata era um som baixo quase um sussurro como se alguém ou alguma coisa estivesse caminhando ao redor do Acampamento levantei-me devagar tentando não acordar os outros e fui até o limite da clareira a lua estava cheia iluminando o chão da floresta Mas lá dentro entre as árvores era pura Foi então que vi uma sombra alta se movendo lentamente entre as árvores era grande maior do que qualquer animal que eu já tinha visto na região meu
coração disparou por algum motivo ao invés de voltar para a segurança do acampamento eu me aproximei conforme cheguei mais perto o ar ao meu redor parecia mais denso como se algo estivesse me empurrando para trás a sombra parou e foi então que percebi que ela não estava sozinha outras figuras começaram a se formar ao seu redor todas altas magras e com movimentos lentos eu estava a poucos metros de distância e podia sentir o cheiro forte de terra molhada e Algo Mais que não consegui identificar senti uma vontade imensa de gritar mas minha voz não saía
minhas pernas estavam travadas como se eu estivesse em no chão do nada a figura maior fez um movimento brusco e foi como se uma onda de medo absoluto tomasse de mim euri de vol para acando Emes e galos e quase caí várias vezes quando finalmente cheg os outos est acordos perguntando o Esta acontecendo eu mal conseguia falar tentei explicar o que tinha visto mas ninguém acreditou pensaram que eu tinha imaginado coisas por estar cansado ou influenciado pelas histórias do seu Geraldo na manhã seguinte insistimos em continuar a Expedição ninguém mencionou o que aconteceu mas o
clima estava pesado decidimos avançar mais fundo na floresta na direção de uma área próxima à reserva amanã que segundo o nosso guia tinha grandes chances de nos proporcionar bons avistamentos de fauna foi a pior decisão que tomamos nessa parte da floresta o silêncio era opressor Não havia mais o som dos pássaros ou dos macacos que nos acompanhavam antes tudo parecia morto como se a própria Floresta estivesse nos observando no segundo dia nessa região por volta do entardecer encontramos um pequeno casebre abandonado decidimos passar a noite ali mas desde que chegamos eu sentia que algo estava
errado eu sei que neste ponto Pode parecer exagero Mas peço que você acredite em mim mesmo depois de várias terapias conversas e tentativas de superar o que Vivi essa memória ainda é vívida é difícil acreditar que algo assim possa acontecer mas aconteceu se você já ouviu falar de histórias como essa ou já passou por algo parecido compartilhe nos aer ess D seja umou mais sup a cair da noite O clima ficou ainda mais tenso o cbre onde estávamos Parecia ter sido abandonado H muito tempo as paredes de madeira estavam podres e o teto tinha buracos
enormes por onde entrava oilo mas no fundo todos sabíamos que aquela noite seria diferente eu não conseguia parar de pensar nas figuras que tinha visto dias antes não era só medo era uma sensação de que algo muito ruim estava para acontecer enquanto o grupo se preparava para dormir o seu Geraldo acendeu uma vela e começou a rezar baixinho eu perguntei o que estava acontecendo dis lugar sagrado mas que esse sagrado não era algo bom meus nervos estavam à Flor da Pele e mesmo sem querer comecei a perceber pequenos detalhes estranhos ao redor o vento não
fazia mais barulho entre as árvores e o som das folhas secas havia desaparecido o cazebre Parecia envolto em um silêncio absoluto como se estivéssemos isolados do resto do mundo foi por volta da das 3 da manhã que aconteceu eu estava deitado em um dos cantos do casebre tentando me manter acordado quando ouvi um ruído que parecia vir do lado de fora no começo era apenas um farfalhar como se algo Estivesse se arrastando pela terra mas logo ficou mais intenso mais próximo olhei para os outros e percebi que todos estavam acordados ouvindo o mesmo som ninguém
se movia o fotógrafo Pedro foi o primeiro a se levantar ele acenou para o seu Geraldo e os dois pegaram suas lanternas e saíram para ver o que estava acontecendo Eu quis avisá-los para não irem algo dentro de mim gritava que aquilo não era normal mas fiquei quieto paralisado pelo medo o barulho ficou mais alto era como se algo estivesse circulando o casebre cada vez mais rápido as ap fragmentos da floresta ror de repente ouvimos um grito um grito que nunca vou esquecer Pedro voltou correndo para dentro pálido e tremendo mas seu Geraldo não estava
com ele algo o pegou ele disse com os olhos arregalados F apenas repetia pegou ele pegou ele enquanto segurava o próprio peito como se estivesse sufocando naquele momento o fotógrafo apontou para a janela algo estava do lado de fora uma sombra se movia lentamente entre as árvores mas não era igual a que eu tinha visto antes Essa era menor mas mais ameaçadora e então com um estrondo a port dobre fo para o lado o que entrou pela porta não era humano era uma figura alta e magra com pele enrugada e olhos negros sem vida seu
rosto parecia uma máscara como se fosse feito de madeira com marcas profundas que lembravam cortes ou cicatrizes ele nos encarou por um momento que pareceu uma eternidade antes de dar um passo para dentro meu coração disparou e eu sabia que se não fugisse instante estaríamos mortos pegamos o pouco que conseguimos carregar e corremos pela Floresta Sem Direção o grito de Pedro ainda ecoava em meus ouvidos enquanto corríamos mas não olhei para trás eu não queria ver o que estava nos perseguindo corremos por horas tropeçando em raízes caindo em buracos até que finalmente encontramos o rio
estávamos exaustos sujos e em estado de choque ninguém dizia uma palavra entramos no barco e navegamos sem parar até chegarmos a uma vila mais ao sul perto de alvarães lá pedimos ajuda aos moradores que nos levaram para Manaus no dia seguinte até hoje não sei o que era aquela coisa que vimos na floresta não sei se foi algo sobrenatural ou se minha mente foi consumida pelo medo mas o que aconteceu naquela noite me assombra até hoje depois disso larguei meu emprego e tentei esquecer tudo mas não consigo eu nunca consegui me livrar das imagens dos
sons daquela sensação de ser cassado Já tentei de tudo terapias meditação até mesmo remédios nada Apaga o que aconteceu se você está lendo isso gostaria de saber já passou por algo semelhante já sentiu esse medo absoluto esse pavor que consome sua alma eu não sei se compartilhar essa história ajuda mas talvez alguém possa entender o que eu vivi Olá Assombrações narradas Meu nome é Daniel tenho 42 anos e preciso compartilhar algo que aconteceu comigo na Amazônia algo que Carrego comigo há 15 anos eu era guia turístico na época levando grupos de estrangeiros para passeios pelo
Arquipélago de anavilhanas perto de Novo Airão no Amazonas conhecia bem aquelas águas cada Recanto da floresta e Jamais pensei que algo tão terrível pudesse acontecer Ali era 2009 E estávamos no auge da temporada de pesca esportiva meu trabalho era levar turistas na maioria americanos para pescar Tucunaré dormir em redes e viver a experiência da Amazônia selvagem eu gostava de ver o brilho nos olhos deles ao se deparar com a grandiosidade da floresta mas naquela viagem tudo começou a sair dos Trilhos o grupo que eu estava guiando era pequeno cinco turistas e meu amigo e colega
Zé Ricardo que trabalhava comigo partimos de Novo Airão em um barco pequeno navegando pelo rio negro tudo parecia tranquilo durante o dia o rio era um espelho negro refletindo o céu azul e a floresta ao nosso redor parecia viva respirando com a gente os turistas estavam animados tirando fotos conversando sobre as histórias que tinham ouvido sobre a Amazônia a primeira noite foi como qualquer outra Montamos nosso acampamento em uma das ilhas do arquipélago estendemos as redes e acendemos uma fogueira para cozinhar o peixe do dia nada fora do comum exceto por um som distante que
notei logo depois que o grup grupo foi dormir Parecia um canto um lamento suave quase como o vento soprando entre as árvores Mas diferente no início não me preocupei Pensei que talvez fosse alguma ave noturna ou os sons da floresta que às vezes podem enganar até os mais experientes mas havia algo inquietante naquele som algo que me deixou desconfortável embora eu tentasse ignorar quando olhei para o Ricardo percebi que ele também estava Alerta Ele olhou para mim sério e fez um sinal para que eu não dissesse nada ao grupo preferimos deixar para lá e fomos
dormir mas eu sentia que aquele som ainda estava ali se aproximando na manhã seguinte tudo parecia normal os turistas não comentaram nada sobre o canto e seguimos com o passeio Zé Ricardo me puxou de lado e disse que já tinha ouvido aquele som antes anos atrás mas que preferia não falar sobre isso só me disse para ficarmos atentos esse aviso começou a pesar na minha mente durante o dia tudo continuava tranquilo os peixes estavam abundantes o grupo estava feliz e a rotina seguia como sempre Porém quando o sol se pôs e a Escuridão tomou conta
da floresta aquela sensação de estranheza voltou a noite troue consigo uma calmaria que não parecia normal o ar estava pesado e a sensação de quego esta nos observando aument aada minuto na Segunda Noite o som volt mais alto mais próximo era o mesmo cant a mes melodia triste e perur desta vez não consegui ignorar acordei Zé Ricardo e perguntei o que ele achava que era aquilo Ele olhou em volta visivelmente nervoso e me disse para preparar tudo caso precisássemos sair dali rápido mas não quis me explicar mais nada e eu não quis insistir porque algo
dentro de mim dizia que ele sabia o que estava prestes a acontecer na manhã seguinte mais uma vez não mencionamos nada aos turistas seguimos viagem agora com um clima mais tenso entre nós Zé Ricardo estava mais quieto que o normal e eu já estava começando a duvidar da sanidade Será que era coisa da minha cabeça talvez a exaustão O isolamento na floresta estivesse mexendo comigo foi na terceira noite que as coisas desmoronaram de vez paramos em uma ilha Mais afastada cercada por árvores altas com uma sensação opressiva o silêncio daquela noite era anormal nada se
Mexia nenhum som de animal nem o farfalhar das Folhas ao vento era como se a floresta estivesse nos assistindo esperando algo acontecer aquela sensação de ser observado se intensificou enquanto o grupo dormia ouvi o canto de novo mas dessa vez ele era mais forte mais claro era como se alguém estivesse a beira da margem Chamando por nós fui até Zé Ricardo que já estava de pé olhando fixamente para o rio quando me aproximei vi o terror nos olhos dele ele não dizia uma palavra apenas olhava para a água e foi então que eu a vi
no meio do rio flutuando como se fosse parte dele estava uma mulher seu corpo brilhava Sob a Luz da Lua com longos cabelos negros espalhados pela água ela cantava aquela melodia e seu canto parecia invadir minha mente me puxando para a margem Nunca senti tanto medo na minha vida Seus olhos eram escuros vazios e seu sorriso era algo que ainda me causa arrepios só de lembrar ela começou a se mover em nossa direção flutuando suavemente pela água não havia som de movimento apenas o canto e quanto mais perto ela chegava mais difícil era me mover
eu queria correr queria acordar o grupo mas parecia que meu corpo estava congelado preso por algum tipo de força invisível Zé Ricardo pegou o facão e começou a rezar baixinho como se tentasse afastá-la ela parou por um momento e seus olhos vazios se fixaram em nós foi nesse instante que senti que se ela chegasse Até nós não haveria mais volta a mulher estava tão próxima que eu podia sentir o frio emanando dela como se o próprio o rio estivesse congelando ao seu redor o ar ao meu redor ficou pesado quase impossível de respirar eu tentei
gritar mas minha voz parecia estar presa na garganta era como se ela tivesse o poder de me silenciar de me paralisar completamente Zé Ricardo tremendo de medo pegou um punhado de sal da sua bolsa e jogou na direção da água enquanto continuava a murmurar que eu não conseguia entender por um breve instante a mulher parou seus olhos escuros brilharam e a expressão no seu rosto mudou de algo quase sedutor para uma raiva pura ela abriu a boca para gritar mas o som que saiu não era humano era um grito Agudo distorcido que parecia vir de
todos os lados reverberando pela floresta e pelo rio os turistas finalmente pelo barulho saíram de suas redes confusos e assustados eles perguntavam o que estava acontecendo mas Zé Ricardo e eu não conseguíamos explicar estávamos em Pânico tentando afastar a mulher do rio com preces e gestos desesperados os turistas não viam o que nós estávamos vendo para eles não havia mulher não havia canto só o silêncio opressor da noite amazônica então de repente a mulher desapareceu ela simplesmente afundou nas águas escuras do Rio Negro como se nunca tivesse estado ali o grito cessou e o silêncio
absoluto voltou a dominar a noite todos ficaram parados por alguns minutos sem saber o que fazer o frio que ela trouxe consigo ainda estava no ar e a sensação de perigo não tinha passado Zé Ricardo e eu nos entreolhamos e sem precisar dizer nada sabíamos que era hora de Partir dissemos aos turistas que algo estranho estava acontecendo e que precisávamos sair dali imediatamente eles ainda estavam confusos mas confiavam em nós em poucos minutos desmontamos o acampamento jogamos Tudo de volta no barco e partimos ainda Sob o Efeito do Medo a viagem de volta a Novo
Airão foi longa e silenciosa ninguém falou sobre o que aconteceu naquela noite Zé Ricardo estava pálido mais assustado do que eu jamais tinha visto antes Tentei conversar com ele perguntar o que ele achava que era aquela mulher mas ele apenas Balançou a cabeça e me disse para esquecer isso não é coisa pra gente ficar mexendo ele sussurrou essas águas T segredos que não foram feitos para serem descobertos quando chegamos a Novo Airão Deixamos os turistas no hotel sem entrar em detalhes eles sabiam que algo tinha acontecido mas não sabiam o qu e talvez fosse melhor
assim aquela noite continuava fresca na minha mente mas eu estava determinado a seguir em frente porém algo dentro de mim mudou Depois daquele encontro por semanas eu tive pesadelos com o rosto da mulher seus olhos negros vazios curo enquanto eu tentava dormir eu ouvia seu canto todas as noites mesmo estando longe do Rio e toda vez que me lembrava do frio daquela noite meu corpo tremia como se ela ainda estivesse por perto observando esperando o momento certo para voltar tentei buscar ajuda passei por várias sessões de terapia procurando algum tipo de explicação racional para o
que aconteceu mas nada funcionou alguns terapeutas diziam que foi fruto do estresse da exaustão que meu cérebro estava pregando peças em mim mas no fundo eu sabia que era algo mais aquela mulher era real e o que ela queria de nós naquela noite ainda me assombra por mais que eu tenha tentado nunca consegui apagar aquele encontro da minha mente já se passaram 15 anos e até hoje evito falar sobre o que vi voltei ao Rio Negro algumas vezes desde então mas nunca acampei nas ilhas de anavilhanas novamente e sempre que ouço uma história sobre a
Iara a lendária Sereia das águas me pergunto se foi isso que eu vi naquela noite eu sei que muitos não vão acreditar até eu por muito tempo quis me convencer de que foi apenas uma Alucinação um truque da minha mente Mas o que aconteceu comigo em anavilhanas era real tão real quanto a floresta ao meu redor e as águas escuras do Rio Negro agora enquanto escrevo este e-mail consigo ouvir o som do canto dela na minha cabeça tão Claro quanto naquela noite e é por isso que estou compartilhando essa história com vocês não para encontrar
respostas mas para ver se alguém em algum lugar já passou por algo parecido talvez ao saber que não estou sozinho eu consiga encontrar um pouco de paz se alguém já teve uma experiência semelhante nas águas da Amazônia por favor compartilhe nos comentários pode parecer estranho mas às vezes a única maneira de lidar com o inexplicável é saber que não somos os únicos a enfrentá-lo esse foi o meu relato ainda carrego comigo o medo daquela noite e por mais que tente seguir em frente nunca consegui esquecer o que aconteceu a Amazônia guarda muitos mistérios mas alguns
deles não deveriam ser [Música] desvendados Olá pessoal do Assombrações narradas Meu nome é Marcelo Tenho 37 anos e gostaria de compartilhar uma história que ainda me persegue não importa o quanto eu tente esquecer o que Vivi n margens do Lago Coari no Amazonas continua me assombrando nem mesmo anos de terapia foram capazes de apagar o que aconteceu Espero que ao contar isso eu consiga de alguma forma encontrar paz tudo aconteceu há cerca de 6 anos eu trabalhava como Engenheiro em uma empresa que explorava gás natural na região de Coari o projeto era grande com várias
plataformas umaa Vila montada no meio da floresta para abrigar os trabalhadores eu era responsável por supervisionar a construção de algumas dessas plataformas e por isso passava semanas isolado na floresta com apenas o barulho dos animais e as conversas rápidas com meus colegas de trabalho naquela época eu tinha umig trabala comigo o João ero regão os segredos da Amazônia melhor que qualquer um de nós João costumava contar histórias de assombrações de seres misteriosos que habitavam a floresta eu sempre Ria das histórias dele achando que eram apenas superstições locais Mas isso foi antes de eu testemunhar algo
que mudaria a minha vida para sempre era uma noite de sexta-feira o clima estava abafado e a floresta ao redor estava mais quieta que o normal João e eu tínhamos decidido pescar no Lago Coari um lago enorme que fica próximo à cidade ele dizia que era o melhor lugar para pegar grandes tamba mesmo sendo tarde fomos de barco até uma parte Mais afastada do Lago longe de qualquer outra embarcação enquanto nos aproximávamos da margem senti um desconforto estranho como se algo estivesse errado não havia nenhum nem mesmo o farfalhar das Folhas nas árvores parecia que
o mundo inteiro estava segurando a respiração comentei isso com João mas ele apenas deu de ombros e disse que era assim mesmo naquela área o lago gosta de silêncio ele dizia no começo até que estávamos indo bem pegamos alguns peixes e eu comecei a relaxar conversávamos sobre coisas simples trabalho família e claro as histórias assustadoras que João sempre gostava de contar mas algo naquela noite me incomodava aquele silêncio profundo da floresta e a forma como as águas escuras do lago pareciam mais paradas do que o normal foi então que começamos a ouvir um som era
baixo quase imperceptível no início mas foi ficando mais claro com o passar do tempo Parecia um choro vindo da direção da um choro de mulher abafado como se estivesse distante olhei para João esperando que ele fizesse alguma piada sobre isso mas ele estava sério muito mais sério do que eu já o tinha visto vamos embora ele disse já recolhendo as redes de pesca o tom de voz dele era urgente quase desesperado isso me deixou nervoso perguntei o que estava acontecendo mas ele não respondeu só repetia que sair dali o mais rápido possível e para ser
sincero eu sentia a mesma coisa algo naquela noite estava muito errado enquanto ligávamos o motor do barco para sair o choro ficou mais alto agora parecia que vinha de todos os lados ecoando pela Mata e pelo Lago era um som triste carregado de dor e algo dentro de mim dizia que Devíamos correr o motor do barco no entanto começou a falhar a cada tentativa de partida ele tocia E parava João estava suando murmurando algo que eu não entendia Então eu vi a beira do lago entre as árvores havia uma figura uma mulher ela estava de
pé imóvel com um vestido branco rasgado molhado como se tivesse acabado de sair do Lago seu cabelo escuro cobria o rosto mas eu podia sentir que ela estava olhando para nós e foi então que o pavor tomou conta de mim eu nunca tinha visto algo tão perturbador na minha vida tentei chamar João Mas ele também a viu seu rosto ficou pálido e ele começou a rezar ela não pode nos seguir na água ele disse quase implorando para que o motor pegasse mas a cada tentativa o barco parecia mais preso àquela margem como se o lago
não quisesse nos deixar ir a mulher deu um passo à frente seu corpo se movia de forma estranha lenta quase flutuando sobre as raízes das Árvores a cada passo o choro ficava mais forte mais lancinante não era mais apenas uma mulher chorando agora era como se várias vozes estivessem juntas formando um coro de Lamentações todas carregadas de uma tristeza que o desespero tomou conta de mim a figura da mulher estava se aproximando cada vez mais da beira do lago e o som daquele choro múltiplo me paralisava eu nunca tinha sentido medo daquele jeito parecia que
meu corpo inteiro estava congelado incapaz de reagir tudo o que eu conseguia fazer era olhar para ela se movendo em nossa Dire João final e o barulho da máquina cortou o silêncio opressor ao nosso redor ele gritou para eu segurar firme enquanto acelerava o barco com toda a força mas eu ainda estava em choque incapaz de tirar os olhos da mulher que agora estava bem na margem do Lago E então algo aterrador aconteceu no exato momento em que o barco começou a se afastar a mulher abriu os braços sua boca osa agora emitia um grito
ensurdecedor um som que não era humano aquele grito parecia penetrar minha alma me tirando qualquer capacidade de raciocínio parecia que o mundo estava desabando ao meu redor como se as vozes de todos os mortos daquele Lago estivessem me chamando para me juntar a eles olhei para João que estava rezando murmurando palavras em um idioma que eu não reconhecia ele não parecia mais o homem confiante e brincalhão que eu conhecia seu rosto estava tomado pelo medo e suas mãos tremiam enquanto seguravam o volante do barco sabíamos que precisávamos sair dali Mas a sensação de que aquela
mulher nos seguiria para sempre era inescapável enquanto aceleramos para longe da margem pude ver algo que me gelou o sangue a mulher começou a caminhar pelo Lago caminhava como se a água não tivesse profundidade como se o rio a sustentasse seus passos eram lentos mas ela não afundava cada passo que ela dava o choro ficava mais alto mais insuportável João gritava para eu não olhar mas eu não conseguia desviar o olhar daquela mulher não parava de caminhar sobre a água vindo em nossa direção e desespero Ava a cada segundo Eu sabia que algo terrível aconteceria
se ela chegasse Até nós a sensação era sufocante como se o próprio Ar ao redor Estivesse se tornando pesado o choro ecoava em minha cabeça e por um momento pensei que eu estava enlouquecendo o motor do barco rugia e a água batia com força nas laterais mas parecia que estávamos nos movendo devagar demais João visivelmente em Pânico continuava murmurando aquelas orações que de algum jeito me davam um mínimo de esperança de que talvez conseguíssemos escapar então de repente o choro Parou tudo ficou em silêncio o som das águas os gritos em minha mente até o
motor do barco parecia menos ruidoso o que veio depois foi ainda mais perturbador quando olhei para trás esper ver a Não havia mais nada ela tinha desaparecido só restava o lago escuro e quieto como se ela nunca tivesse estado lá mas eu sabia que aquilo não tinha acabado sentia isso no fundo do meu ser João parecia compartilhar o mesmo sentimento mesmo quando finalmente alcançamos a vila e atrac o barco o medo não passou ele meou pç dis ning ela que aquela apari era um aviso um pressio de algo muito pior naquela noite não conseguimos dormir
cada vez que fechava os olhos eu ouvia o choro a cada ruído da floresta minha mente Me leva de volta para aquele lago para a figura da mulher de branco o mais estranho foi o que aconteceu com João na manhã seguinte ele estava diferente Calado e distante ele nunca mais voltou a ser o mesmo poucos dias depois deixou o emprego e foi embora de Coari sem dar explicações Eu Tentei continuar minha vida mas aquele evento me marcou profundamente as semanas se passaram e os pesadelos ficaram mais frequentes Tentei várias vezes esquecer o que vi e
busquei ajuda com ter mas nada adiantou por mais que eu tentasse aquela noite à beira do lago Coari continuava voltando para mim era como se aquela mulher Tivesse deixado uma marca em mim algo que não poderia ser apagado depois de tanto tempo estou aqui contando essa história porque acredito que existem coisas que a gente simplesmente não consegue entender Às vezes o que achamos ser apenas lend e superstições são na verdade Bemais e meso que EUA acreditar que tudo não passou de ument de sabe o vi naqua noite er por ISO seato porar sua opinião nos
comentos quero saber se alguém mais já passou por algo parecido ou se talvez haja uma explicação para o que testemunhei eu realmente gostaria de acreditar que tudo isso foi um pesadelo mas as cicatrizes psicológicas são Profundas demais para serem ignoradas eu Nuna mais voltei ao quari e nem pretendo a amaznia guarda segredos que TZ seja melor deixarmos [Música] enterrados Olá pessoal do Assombrações narradas Meu nome é Felipe tenho 29 anos e o que vou contar hoje é algo que me atormenta há anos Não importa quantas terapias eu tenha feito nunca consegui esquecer o que aconteceu
naquela noite na estrada do amor entre Manaus e Iranduba para quem não conhece esse é um trecho da BR 319 que é cercado por uma floresta densa e acreditem o nome não é apenas romântico na verdade a estrada é conhecida por suas histórias de amor e tragédias e eu sou um dos que viveu uma delas era uma noite de Julho e eu voltava de uma festa em Manaus o clima estava pesado com a umidade do ar tornando tudo ainda mais abafado minha cabeça estava cheia de Risadas e música mas conforme a estrada ia ficando mais
Deserta a alegria foi dando lugar a uma sensação estranha a estrada deserta e a única coisa que eu podia ouvir era o barulho do motor do carro e o farfalhar das Folhas ao vento Quando entrei na estrada do amor algo mudou as árvores pareciam mais altas e mais próximas como se quisessem me engolir o farol do carro iluminava apenas uma pequena parte da estrada à frente a escuridão ao redor parecia Viva como se estivesse esperando por algo eu tentei afastar esses pensamentos mas a sensação de estar sendo observado não me deixava Foi então que eu
vi uma luz fraca à frente pensei que fosse um carro parado mas conforme me aproximei percebi que não havia ningém a luz estava perto de uma cura quase como se ese piscando para mim curioso deci parar e ver o que era saí do carro e a sensação de desconforto aumentou a luz era um pequeno ponto que flutuava na beira da estrada como uma pequena vela ao me aproximar senti um frio na espinha a luz estava em cima de um objeto uma boneca sim uma boneca velha e suja com o Vestido Rasgado e um olhar vazio
o que me chamou a atenção foi que a boneca Parecia ter um sorriso macabro como se estivesse esperando por alguém naquele momento meu coração parou uma voz na minha mente dizia para eu voltar para o carro mas a curiosidade falou mais alto peguei a boneca e a examinei tinha cabelos de verdade e sua pele de pano estava desgastada o que me deixou mais inquieto foi a sensação de que a boneca estava me observando tentei rir da situação pensando que era apenas uma peça de decoração de algum lugar abandonado mas quando a peguei a luz começou
a piscar mais rápido e um vento forte começou a soprar foi quando eu ouvi um sussurro como se várias vozes estivessem falando ao mesmo tempo era algo incompreensível mas carregava um tom de desespero e angústia voltei a olhar para a boneca que agora parecia mais Viva o sorriso que antes era apenas um desenho agora parecia uma expressão real de de dor comecei a me sentir tonto como se estivesse prestes a desmaiar Então decidi deixar a boneca ali e voltar para o carro assim que coloquei a boneca de volta no lugar o sussurro parou abruptamente e
a luz se apagou a escuridão da floresta me envolveu novamente e eu corri para o meu carro com o coração acelerado entrei no veículo liguei o motor e acelerei sem olhar para trás a sensação de alívio foi temporária pois o medo ainda me consumia mas enquanto dirigia percebi que a estrada parecia diferente a vegetação estava mais densa e eu não conseguia ver mais nada além do farol do carro iluminando o caminho a sensação de estar perdido aumentava e eu sabia que a estrada do amor guardava segredos que eu não compreendia não demorou muito para que
eu começasse a ouvir nov as vozes elas vinham de todos os lados mais altas e mais claras agora pareciam chamar meu nome e eu sabia que aquilo não era normal tentei ignorar mas as vozes foram ficando mais insistentes até que comecei a ver sombras se movendo pela Floresta era como se alguém estivesse me seguindo observando cada movimento meu acelerava ainda mais tentando deixar tudo para atrás foi então que a estrada começou a ficar mais estreita e eu percebi que não tinha como voltar algo estava muito errado E eu estava preso naquela armadilha da floresta o
desespero tomou conta de mim a estrada parecia se estreitar cada vez mais e o som das vozes se intensificava era como se a floresta estivesse viva e cada sombra que se movia parecia se aproximar me envolvendo em uma teia de terror A adrenalina dominava meu corpo o que estava acontecendo onde eu havia me metido enquanto dirigia vi um reflexo na janela do carro uma silhueta se movia rápidamente entre as árvores acompanhando-se meu coração disparou acelerando eu gritava para mim mesmo que tudo não passava de uma Alucinação Mas cada vez que olhava pelo retrovisor a sombra
me seguia determinada a me alcançar desesperado olhei para o lado e vi algo que quase me fez perder o controle do volante uma mulher estava na beira da estrada vestindo um vestido branco seu cabelo longo e negro caía sobre seu rosto e não consegui ver seu olhar mas a sensação de que ela estava me chamando era palpável o instinto gritou para não parar mas a curiosidade quase me levou a isso ignorei a figura e acelerei mas a estrada parecia interminável e as vozes agora se tornavam gritos no meio do Caos minha visão se focou em
um detalhe perturbador a boneca eu havia deixado ela onde a encontrei mas agora estava ao meu lado com um sorriso macabro a sensação de que não estava sozinho era aterrorizante ao desviar o olhar da boneca vi a mulher de vestido branco na frente do carro paralisada como se quisesse me avisar de algo gritei e desviei bruscamente o carro saiu da estrada e bateu em algo tudo ficou escuro quando recobrei a consciência percebi que estava no carro mas sem sinais de movimento o motor havia parado e as vozes pareciam mais distantes olhei ao lado e vi
a boneca no meu colo como ela foi parar ali o que estava aconte Endo tremendo saí do carro e percebi que estava em um lugar diferente as árvores pareciam mais altas e próximas como se tivessem crescido durante meu desmaio a estrada estava coberta por uma névoa densa tornando tudo ainda mais assustador o que antes era uma viagem familiar agora era um pesadelo foi quando ouvi um sussurro mais claro do que antes chamando meu nome olhei para a floresta e vi a mulher do vestido branco novamente mais próxima com o rosto voltado para mim ela não
parecia ameaçadora mas seus olhos carregavam uma tristeza profunda como se estivesse presa ali ajude-me disse ela com uma voz Suave mas cheia de dor eu não posso sair daqui meu coração se despedaçou não sabia se deveria ajudá-la ou correr a imagem da boneca com seu sorriso macabro não saía da minha cabeça mas algo em mim queria entender a sensação de que eu estava ali por um motivo se intensificou a mulher começou a se afastar e sem pensar segui seus passos a névoa começou a se dissipar e as vozes ficaram mais silenciosas eu queria ajudar mas
havia hesitação o medo do desconhecido era chegamos a uma clareira onde a névoa se dissipou completamente e a luz da lua iluminava o lugar havia flores mas uma sombra pairava sobre a beleza daquele lugar no centro uma pedra enorme coberta de inscrições estranhas a mulher Parou em frente a ela eu não posso sair sem que você me ajude a libertar minha alma disse ela com lágrimas nos olhos Fui enganada estou presa aqui junto com aqueles que também sofreram o medo e a compaixão se misturaram e meu coração estava em conflito tentei me aproximar mas uma
sombra surgiu e um grito ensurdecedor ecoou pela clareira a floresta estava cheia de figuras sombrias observando tudo a mulher fez um gesto e a sombras começaram a se mover o pânico tomou conta de mim o que eu havia despertado muito mais profundo do que eu imaginava estava se desenrolando e eu era apenas um espectador naquele momento algo dentro de mim se quebrou eu precisava sair dali voltei correndo pela estrada sem olhar para trás e as vozes gritaram mais alto como se se revoltassem com minha fuga aesta querer engolir adrenal impuls a carro percebi que estava
vivo Mas a sensação de terror nunca me deixou o que aconteceu naquela noite na estrada do amor ainda ecoa na minha mente eu poderia ter ajudado mas a culpa me consome todos os dias e mesmo com todas as terapias que fiz a imagem da Muler e o som das vozes ainda estão comigo se você já passou por algo assim compartilhe comigo talvez saber que não estou sozinho nesse horror possa me ajudar a superar Oi pessoal meu nome é Lucas e estou escrevendo para compartilhar uma experiência que me marcou profundamente apesar de já ter tentado falar
sobre isso com terapeutas e amigos ainda não consigo esquecer o que aconteceu a dor e o medo continuam vivos em m mente Espero que ao dividir isso com vocês eu consiga encontrar algum alívio foi durante uma expedição na floresta de Jacundá no Pará que tudo começou eu sempre amei a Natureza e por isso decidi me aventurar sozinho por aqueles lados A ideia era explorar a rica biodiversidade da região fotografar e registrar momentos Mas o que eu encontrei lá foi algo que nunca imaginei era uma manhã ensolarada quando entrei na floresta os sons da natureza eram
envolventes o canto dos pássaros e o farfalhar das Folhas criavam uma melodia que me tranquilizava no entanto conforme eu me aprofundava a atmosfera Começou a Mudar o sol parecia se esconder atrás de nuvens densas e a luz rare Ava foi quando comecei a ouvir sussurros a princípio pensei que eram apenas os sons da floresta mas logo percebi que as vozes pareciam chamar meu nome a sensação de estar sendo observado começou a me consumir olhei ao redor mas não vi ninguém apenas árvores imensas cercadas por uma névoa densa que parecia se aproximar lentamente fui tomado por
uma sensação de que algo estava errado Decidi voltar mas o caminho que eu tinha seguido Parecia ter desaparecido as árvores estavam mais próximas e a trilha que antes era Clara agora estava envolta em sombras desesperado tentei seguir o que pensava ser o caminho de volta mas as vozes ficaram mais intensas quase como se estivessem gritando Lucas Lucas meu coração acelerou eu estava sozinho perdido em uma floresta que a cada passo se tornava mais opressiva em um momento de clareza avistei uma pequena clareira à frente eu precisava chegar lá sentir que havia espaço ao meu redor
quando finalmente entrei na clareira percebi que o ambiente estava coberto de flores estranhas com cores vibrantes mas a beleza era ofuscada por uma sensação de mal-estar no centro havia uma antiga estátua de pedra coberta de musgo e sujeira mas havia algo familiar nela que me incomodava enquanto Me aproximava da estátua um arrepio percorreu minha espinha a expressão da figura parecia Viva como se estivesse me observando foi nesse momento que as vozes se tornaram um grito ensurdecedor ajude-nos libere eu mal podia pensar o medo tomou conta de mim Corri em direção à Borda da clareira mas
tudo que fiz foi me perder a ainda mais na floresta corri e corri e a névoa pareceu se tornar mais densa eu não sabia para onde estava indo apenas que precisava escapar Mas cada passo que eu dava parecia me levar mais para dentro da Escuridão foi quando uma sombra passou por mim rápido como um relâmpago fazendo com que eu parasse imediatamente eu não estava sozinho uma figura estava me seguindo o medo tomou conta de mim e em um ato de desespero subi em uma árvore próxima para me esconder quando cheguei ao topo olhei para baixo
e vi a silhueta se aproximar era uma mulher vestida de branco com longos cabelos negros que balançavam ao vento sua expressão Era Vazia mas seus olhos pareciam estar cheios de uma tristeza profunda a sensação de que ela queria me avisar de algo me fez tremer mas o qu por que eu estava ali permanecei em silêncio tentando controlar minha respiração a mulher começou a andar em círculos e as vozes que antes eram gritos agora se tornaram um murmúrio quase calmante ajude-nos diziam nós precisamos de você eu queria descer e perguntar o que estava acontecendo mas um
instinto primitivo me dizia para ficar onde estava quando a mulher desapareceu na névoa decidi que era hora de descer e procurar um caminho de volta mas antes que eu pudesse mover a estátua apareceu novamente em minha mente uma estranha conexão me fez sentir que eu tinha que retornar a ela mas o que eu faria essa dúvida me consumia e mesmo assim uma força inexplicável me puxava em direção àquela clareira quando finalmente cheguei a clareira novamente a atmosfera havia mudado as flores vibrantes estavam murchas e a estátua parecia mais imponente do que antes eu me aproximei
cautelosamente sentindo que algo estava prestes a acontecer as vozes se tornaram mais claras quase como um couro de lamentos ajude-nos quebre a maldição fiquei paralisado como eu poderia ajudar o o medo começou a se misturar com uma estranha determinação era como se a floresta estivesse testando minha coragem olhei para a estátua e sem pensar toquei sua superfície fria a sensação foi instantânea uma onda de energia percorreu meu corpo os lamentos se tornaram Gritos e a sombra da mulher apareceu novamente mais próxima com um olhar suplicante libere sua voz soou mais for quase ensurdecedora naquele momento
percebi que as vozes não eram apenas ecos eram almas presas esperando por ajuda a necessidade de libertá-las cresceu dentro de mim e o medo foi se dissipando decidi que não poderia recuar olhei ao redor e notei que havia pedras pequenas espalhadas ao redor da estátua com um impulso de coragem comecei a recolhê-las organizando em um padrão enquanto trabalhava sentia a pressão das vozes me cercando mas agora era diferente havia um toque de esperança a mulher de branco estava ali observando seus olhos agora brilhavam com uma luz suave como se estivesse me encorajando quando terminei levantei
os olhos e vi que a estátua parecia vibrar as pedras começaram a brilhar e um vento forte soprou fazendo as flores ao meu redor dançarem você está fazendo certo as vozes eram um Eco ensurdecedor agora como um hino O ar estava carregado de energia e a figura da mulher começou a se transformar revelando outras sombras ao seu redor eram pessoas presas como ela em um ciclo de Sofrimento ela se aproximaram mas algo ainda me impedia de tocar a estátua novamente eu sabia que precisava dizer algo então levantei a voz estou aqui para ajudar o que
vocês precisam as almas começaram a falar em uníssono e com cada palavra a pressão aumentava libere quebre a maldição que nos aprisiona com o coração acelerado tomei uma decisão eu não tinha certeza do que estava prestes a fazer mas sabia que precisava tentar com uma força que eu sabia que possuía gritei quebrar a maldição assim que essas palavras deixaram meus lábios uma onda de luz irrompeu da estátua envolvendo-me em uma corrente de energia a mulher de branco sorriu e as vozes se tornaram um clamor de alegria foi quando tudo escureceu uma sensação de desorientação tomou
conta de mim senti como se estivesse sendo puxado para longe escuridão era opressiva e as vozes estavam se apagando mas não antes de ouvir a última mensagem obrigado finalmente Livres quando recobrei a consciência estava deitado na floresta a luz do dia filtrando-o através das Árvores as vozes haviam desaparecido e a floresta parecia mais calma levantei-me confuso mas aliviado a mulher de branco não est mais aens de liberdade preenchia o ar olhei ao Meu Redor e percebi que a clareira tinha mudado Não havia mais a estátua apenas flores frescas e vibrantes como se a vida tivesse
voltado com um misto de alívio e dor comecei a caminhar de volta eu havia ajudado aquelas almas mas a experiência me deixara marcado para sempre cheguei em casa mas não consegui dormir por dias as lembranças da floresta as vozes a mulher e a sensação de libertação não saíam da minha mente a experiência me ensinou que a dor de certas situações nunca desaparece totalmente mas encontrar um propósito pode ser uma forma de lidar com ela se você já teve uma experiência semelhante ou se sentiu perdido e encontrou um caminho compartilhe comigo saber que não estou sozinho
nessa jornada pode me ajudar a continuar Oi meu nome é Felipe e o que vou contar aconteceu há alguns anos quando ainda morava em Coari uma cidade no coração da Amazônia Eu costumava fazer caminhadas pela Floresta nas tardes de domingo buscando um pouco de tranquilidade e conexão com a natureza mas em uma dessas tardes Tudo Mudou era uma tarde quente e decidi explorar um caminho que nunca havia percorrido a floresta estava silenciosa mas havia algo no ar que me deixou inquieto as árvores altas pareciam sussurrar segredos e o sol se escondia por trás das nuvens
deixando a luz difusao uma sensação estranha me envolveu como se estivesse sendo observado quando cheguei a uma clareira vi algo que me fez parar no centro da clareira havia uma antiga árvore com um tronco grosso e retorcido o que mais chamou minha atenção Foi uma pequena fogueira acesa ao seu redor como se alguém a Tivesse deixado lá recentemente mas não havia sinal de pessoas por perto o cheiro de fumaça e ervas era forte e uma sensação de mal-estar me atingiu tentei ignorar a sensação e decidi dar uma volta ao redor da fogueira ao fazer isso
notei um objeto brilhando parcialmente enterrado na Terra era uma pequena boneca feita de madeira com olhos de vidro que pareciam me seguir senti um frio na espinha e uma vontade intensa de sair D no entanto algo me puxou de volta mais assim que pegi a boneca uma onda de energia percorreu meu corpo e as vozes que antes estavam apenas sussurrando se tornaram gritos ensurdecedores era como se a floresta estivesse viva e se revoltasse contra minha presença a fogueira começou a apagar e por um instante tudo ficou escuro desesperado tentei voltar pelo caminho que havia vindo
mas a floresta Parecia ter mudado as árvores se fechavam ao meu redor e eu não conseguia encontrar a saída meu coração disparou e uma sensação de pânico tomou conta de mim olhei para trás e vi sombra se movendo dançando entre as árvores como se estivessem me cercando naquele momento lembrei-me das histórias que minha avó contava sobre espíritos que habitavam a floresta e como os que perturbavam sua paz nunca eram vistos novamente a boneca em minha mão parecia pulsar e as vozes me chamavam Eu sabia que tinha que devolver aquilo que havia pegado corri de volta
à clareira e joguei a boneca na fogueira sem pensar duas vezes o fogo ressurgiu com uma intensidade assustadora e as sombras desapareceram o silêncio se instalou e a floresta pareceu voltar a sua tranquilidade habitual eu estava aliviado mas ao mesmo tempo consumido pela culpa eu havia invadido um lugar sagrado e perturbado algo que não compreendia após o incidente voltei para casa mas a sensação de que algo estava errado nunca me abandonou eu não consegui esquecer o que aconteceu naquela tarde tentei buscar ajuda em terapias e grupos de apoio mas a imagem da boneca e os
gritos da floresta ainda estão vivos em minha mente se alguém já passou por algo semelhante ou tem história sobre a floresta adoraria ouvir Talvez isso possa me ajudar a encontrar um pouco de paz