Salve salve família, antes de começar o episódio de hoje, eu queria falar para vocês sobre uma escolha que combina muito com flow independência. A gente sempre faz as coisas do nosso jeito e com a cerveja não é diferente. Essa aqui é Estrela Galícia Zero. Uma cerveja sem álcool, mas que não perde nada no sabor, porque quem é independente escolhe o que quer, sem abrir mão da experiência. Tem gente que acha que cerveja sem álcool perde a graça, mas olha isso aqui, cara. A mesma cor dourada, a mesma espuma cremosa e, claro, o mesmo sabor incrível
da nossa estrela Galícia. Leve, refrescante, ideal para quem quer curtir o momento sem abrir mão da qualidade. E sabe o que que eu mais curto? Liberdade. Cara, quem faz as suas escolhas é você. Tem dia que você quer tomar uma cerveja tradicional, tem dia que você prefere uma zero. O importante é ter opção certa para cada momento, né? Então você já sabe, se você valoriza a independência e quer um sabor autêntico, sem abrir mão do que realmente importa, Estrela Galícia Zero é a escolha perfeita. Então agora bora pro episódio que hoje vai ser maneiro. [Música]
[Música] [Música] Salve salve família, bem-vindos a mais um flow. Eu sou o Igor e hoje eu vou conversar com Juliete, obrigado por vir aí, Juliete, eu obrigada. Demorou, né? Mas deu certo. Demorou um pouco. É, deu certo, graças a Deus. Obrigado mesmo. É, tem um monte de coisa pra gente falar, cara. É como eu nunca tava falando contigo aqui antes de começar, como eu nunca conversei contigo, nós vamos falar de BBB, vamos falar de música, vamos falar de da tua cabeça, vamos falar de um monte de coisa. Muita coisa para falar. Tem muita coisa para
falar. Vamos embora. É isso. E ela já me disse que gosta de falar também, né, gente? Então, bom, mas antes da gente começar, vocês viram aí o que a gente faz parte do time da Estrela Galícia, cara, que é essa cerveja incrível aqui, que vou te falar, na minha opinião, é a mais gostosa que existe. E, bom, faz do meio, vai assim, tem com tradição familiar desde 1906, cara. E a gente aqui do Flow que entende que a independência é muito importante, tem tudo a ver com a Estela Galícia, que tem o mesmo pensamento, tá?
Então, pô, eh, se você não conhece, se você nunca experimentou Estrela Galice, você não sabe o que você tá perdendo, é de verdade a estrela, a cerveja da galera aqui dos Happy Hours que a gente faz aqui, inclusive tem a zero também, mas hoje eu tô mostrando para vocês a lager que é a minha favorita, tá? Então, se você não conhece, tem o Qcode aqui, tem o link na descrição para você e experimentar, conhecer um pouco mais sobre Estrela Galícia e segue eles lá no no Instagram também, estrelagiabr, tá bom? Um outro parceiro que tá
com a gente hoje aqui também é o Kitcat Cereal. Cara, isso daqui é uma novidade que eu vou abrir inclusive aqui para mostrar para vocês o que é. Isso daqui é um perigo porque ficar aberto aqui em cima da mesa eu vou ficar comendo direto porque é uma delícia, cara. É um é um jeito de você tomar o seu café da manhã ou você dar um break qualquer momento do teu dia aí é que você quiser dar uma parada. Dá para tomar com leite, dá para tomar com iogurte, com o que você quiser. E tem
esse pozinho que fica no dedo aqui que é uma delícia. Certo? Então vou deixar aqui. Não sei se a Juliet vai querer comer também, mas tá aqui para eu comer enquanto isso. É, daqui a pouco ficar falando com a boca cheia também não é muito legal não. Mas cara, se outra coisa que se você não conhece, deveria conhecer porque é uma delícia mesmo e serve e é como eu disse, dá para você comer em qualquer momento do dia que você quiser, que der um tempinho ali, você puxa e já era, tá? Então experimenta aí o
Kit Cat cereal que eu tenho certeza que tu vai se amarrar também. Beleza? Deixa eu ver um emblema aí, Janzão. Nossa, uma delícia esse troço, cara. Que massa, rainha dos cactos, pô. Ó lá quem fez. Esse foi o Lip Nnero que fez. Que massa. Ficou lindo. O o a gente faz aqui uns umas homenagens pros nossos convidados. Amei. Você que tá assistindo aí, quiser resgatar esse emblema, é só entrar em nv99.com.br/resgatar e usar o código Juliet, tá bom? É, né? Se quiser mandar mensagem pra gente aí, fica à vontade. O Jeanzão vai escolher um super
chat de vintão para cima aí pra gente ler aqui no final, caso falte falar de alguma coisa, né? Vamos ver o que que acontece aqui ao longo desse programa. E esse dinheiro vai para onde? Pr Se for muito já sabe, né? Se for muito, a gente vai doar, muito. Tá bom. Se for muito, a gente vai doar. Tu sabe que eu não sabia disso, né? É, foi na inocência. O povo acha que foi super maldade, mas tipo, foi inocência. Eu não era desse mundo, pô. Tinha acabado de sair. E o dinheiro vai para onde? Meu
Deus. É bom. Um dia eu te conto quanto custa manter isso aqui tudo. Exato. Aí depois eu falei, eu falei que merda que eu falei isso mas enfim. Mas acho, então eu acho que parte do do de Juliet se tornar o fenômeno que é é o fato de ser genuíno mesmo, né? Eh, teve lá aquela que eu, olha, hoje eu fui procurar no, eu fui, ela falou assim: "Cara, tu lembra do discurso do Thiago?" E aí eu fui eu, eu dito assim, eh, discurso Thiago no YouTube e ele já completa sozinho. Discurso Thiago Leert, Juliete.
Então assim, um troço que é tudo tudo é icônico naquele momento ali, não é assim, toda a tua trajetória dentro do programa e tudo mais, é a forma como as coisas aconteceram. E o desfecho é histórico, nunca teve nada igual até hoje, né? 570 milhões de votos, não é? 570 milhões de votos, mais de 90% de aprovação, tá ligado? 90,5, se eu não me engano. É o que é muito doido, que é tipo, é mais do que o dobro da população brasileira em voto para você. Em voto. É muito mais que um presidente da República,
muito mais. É uma loucura, né? Às vezes eu fico noss lugares que tem multidão. Por exemplo, eu fui pro show agora da lei Gaga e eu fiquei: "Meu Deus, olha a quantidade de gente ali. Tem 2 milhões de pessoas. Tu imagina a quantidade de gente, ó, só em falar, fica arrepiada. É, é muito louco, né? Muito. E assim, eh, vamos voltar no BBB já, mas já que tu tocou no lance da da do show da Lady Gaga, eh, eu vi que tu teve um um ataque de pânico, uma crise de ansiedade. O que que aconteceu
ali, irmã? Assim, eu sempre fui meio claustrofóbica, sabe? Ah, tu tava no meio da galera? Não, não, eu tava no VIP, mas é, não, não, não, tava super seguro, mas eu tenho isso em lugar que eu entendo que eu não consigo sair rápido. Quando eu vou para um rolê, eu fico sempre na saída de emergência. que eu tenho umas fobiazinha de disso e eu passei umas questões assim meio de pressão, eu tava tensa. Quando chegou lá, eu fui sozinha com Harison e aí eu peguei na mão dele, a gente entrou por um caminho, é o
meu produtor, Rison. Eh, a gente entrou por um caminho que meio que saía na pista, na VIP, mas se eu quisesse sair de lá, eu tinha que voltar pelo mesmo caminho e era contra fluxo, tava todo mundo vindo. E aí eu falei: "Ah, se eu acho que o lugar que a gente tinha aqui era pelo outro lado." A gente meio que errou uma entrada. Aí ele falou: "E agora a gente vai ter que voltar?" Pronto, já começou a me faltar. E eu já fui ficando nervosa. E quando eu comecei a ficar nervosa, eu lembrei que
eu já tive isso e que eu não controlava. E aí, sabe quando você fala: "Não posso rir" ou então não posso chorar e você acaba rindo ou chorando? Começou a fazer isso e eu comecei a sufocar. Comecei a sufocar. Eu apertei ele assim, eu falei: "Corre que eu vou passar mal aqui". Aí a gente foi no contrafluxo, foi pior porque aí eu não tive saída. Aí tu viu que tu tava no meio da galera? Aí eu não, não era no meio da galera, não. Era num corredor, tava tranquilo. Isso é mais psicológico do que físico.
Quando a gente ia passando, aí fecharam. Aí o povo, Juliet, Juliet, Juliete. Tá aí eu, pera aí, pera aí, eu tô passando mal. Só que eu fiquei com vergonha de explicar para eles, tipo, sei lá, não querer tirar foto ou explicar. Enfim, a gente foi para um lugarzinho assim e aí eu fechei perto de uma parede, concentrei para respirar porque tinha a tava tranquila, não precisava passar mal. Enfim, quando eu vi uma pessoa filmando, aí eu falei: "Moça, por favor, não faz isso, não filma isso". Aí peguei e pedi para apague. Ninguém quer ver outra
pessoa tendo uma crise de ansiedade. Seja ela famosa, seja ela anônima. Eu tenho isso desde sempre. Em vários episódios da minha vida eu já tive isso. Não é porque sou famosa que mereço passar por isso ou tenho que passar por isso e ser exposta dessa forma. Enfim, foi isso. Entendi. Entendi. E aí para eh eh Mas você falou que essa não foi a primeira vez que tu Não, eu tive várias. Car, quando eu era criança, eu não conseguia eh sauna não tinha quem fizesse eu entrar numa sauna num lugar fechado. Eu tenho várias fobias. Entendi.
Até elevador, essas coisas. É, mas eu consigo fazer tudo. Avião, elevador é de boa. É só uma questão de de É quando eu entendo que eu estou encurralada. Entendi. Entendi. Tá bom. E e tem e tem o lance também de você eh vai você tem o quê? 30 milhões de seguidores. É, é muita gente e é muita gente olhando o que você tá fazendo o tempo inteiro em todos os aspectos da sua vida, né? Isso vai começa ali no Big Brother. Quando tu entra no Big Brother, tu tinha 3.000 seguidores, né? Porque era maquiadora, era
famosa já, entendeu? Eu já era famosa com 3000 seguidores lá. Mas é mesmo. Mas é mesmo. É que a gente perde um pouco essa essa essa noção do que é 3.000 pessoas. É muita gente já, meu amigo, né? E aí? E aí? sai de lá com 24 milhões naquela data ali e putz, você se torna uma queridinha do Brasil de uma forma geral, né? Tá. Eh, lá dentro do programa, eu lembro que tu passou uns sufocos ali, uma galera que putz, que era tua amiga, que talvez não era tão amigo assim e tudo mais. E
a galera, eu lembro também do, na verdade, o cara tava falando hoje aqui de tu deitadinha cantando e os caras aqui fora fazendo versão das tuas músicas e tudo mais. Eh, que tem a ver também com quando você era menor que tu cantava a música gospel. Não, esse rolê saiu é fofoga, tá ligado? [ __ ] então aí vocês estão dificultando a minha pesquisa, meu amigo. É porque tem isso. Lieta era cantora gospel. Não, eu nunca cantei na minha vida. Era coisa de tipo, você não canta no banheiro? Você não canta com os amigos? Então
era isso. Então assim, eu sempre gostei de música e eu era da igreja junto com meu meus irmãos. Minha família não é evangélica, mas eu era da igreja evangélica com os meus irmãos. E aí eu cantava na igreja brincando assim. Entendi. Não era profissional. E aí dizem que eu era cantora gospel. Não era não. Mas eh seria uma honra, mas não era o que o o quando você quando você Mas aí você se tornou uma cantora. A gente tava uma das coisas que a gente vai falar aqui hoje é sobre o riscafaca. Sim, né? Que
é o o teu último trabalho. Na verdade, ele saiu em três fases, não é? É, eu dividi. Por quê? Porque isso é uma estratégia da de quem tá em volta. É interessante, tá? Eu pensei assim, eh, quando lança tudo de uma vez, ou você tem um conceito muito que você precise passar dessa forma ou as músicas acabam se perdendo em importância. E aí, eu queria reproduzir um rolê perfeito. E aí eu pensei, o que é que eu faço quando eu vou para um rolê? Eu me arrumo, eu fico escutando a musiquinha, eu tomo um negocinho,
eu dou um esquenta, depois eu vou no carro ouvindo música, depois eu chego meio na posa, depois eu vou pra bagaceira, aí fica bêba, tira o sapato como um podrão. Eu temos imagens, temos imagens. Tu não assistiu Big Brother? Não foi? Eu acho que tu não assistiu não. Tu tá pegando o brief do povo, né? Ó. Eu não, mas é a Juliette do Big Brother, não é a Juliete 2025. É, claro, em partes eu não. A gente vai mudando em algumas coisas, mas outras permanecem. Eu gosto da farra, eu acho que é o meu dom.
Eu amo farra, eu eu amo rolê, eu sou eu sou Se você me vê num rolê, todo mundo me chama de Julieup. Eu eu fico muito feliz e eufórica. Sempre fui assim. No Big Brother eu era assim, ficava bêbada, gritando, brincando. Eu tenho todas essas versões. Tem a mulher intelectual politizada, tem a menina da música, tem a pirralha que brinca e que dá bagaceira, tem a da oficina mecânica com os irmãos que chama palavrão. Enfim, eu tenho várias versões e a da Farra é uma das melhores. Imagino que sim. Imagino que sim. Então, é é
uma festa. Eu vi que você é eh a ideia do álbum é uma festa perfeita, né? Isso é uma ideia que sai da tua porque assim, por que que eu tô dizendo tudo isso? Eh, eu sinto que tu além de ganhar o Big Brother de uma forma espetacular e histórica, que nem a gente já falou, eh, ainda o trabalho que é feito depois que você sai, ele é muito bem feito, sabe? no sentido de eh manter ou de procurar um outro caminho, ir paraa música e tudo mais e fazer parceria com uma porrada de artista
sensacional. Eh, então eu ficou faltando fazer collab com alguém? É que eu com seu Valença. Sim, claro. Nossa, faltou muita coisa assim, eh, de lançamento mesmo. Eu não fiz muitos, né? Eu fiz dois, três trabalhos, alguns fits, mas não tem três anos, não dá tempo. E mas já cantei com muitos monstros da música brasileira. Tenho muita honra disso. Mas minha favorita acho que é com João Gomes. Ah, é meu pedaço pecado. Não, ó, eu meu pedaço pecado é não sou de falar de amor. Isso. Tem várias músicas legais assim, mas é um aprendizado e e
tem muita coisa ainda para construir, tá ligado? É pouco tempo. Que que te convenceu aí pra música, irmão? É porque antes eu não ousava sonhar muito. A minha realidade foi muito dura. A galera que acompanhou e que sabe, quem me conhece sabe, eh, eu não tinha muita chance de sonhar, tá ligado? Eu não dava para sonhar, tipo, eu nunca sonhei pra Disney. Quando eu cheguei na Disney, que eu vi minha amiga chorando, vendo vendo as as personagens lá, os personagens e tal, eu chorei porque eu não tinha isso. Eu não sonhava. Eu dizia: "Como é
que uma criança não sonhava ir pra Disney?" O meu sonho era ter um trabalho fixo, tá ligado? Era ter um trabalho fixo, era ter um salário. Eu sei. Então eu não tinha esse sonho, mas eu amava a música e para mim o a música era utopia. Depois de sofrer muito, de ganhar, de lutar e de dar certo, de vencer, porque eu considero que o Big Brother foi a hora que eu venci, eh, e eu pude sonhar. Eu falei: "Sabe uma coisa, e agora vamos sonhar?" Música para mim é sonho, tá ligado? Era a utopia que
eu não tinha chance de viver. E aí, [ __ ] todo mundo, eu quero fazer o que me faz bem. Agora eu tenho a possibilidade de viver o o sonho de verdade. Antes eu tinha vergonha até de falar sobre isso. Quem quem era eu para pensar em cantar? Eu tinha que garantir o básico. Então depois que tudo deu certo, aí eu fui sonhar e a música era isso. Entendi. É isso, isso que você falou da Disney aí. Eh, eu eu também não sou não não não comecei aqui, né? Então eu sei exatamente que eu queria.
Lembra que eu falei, pô, preciso fazer antes da gente começar aqui, a gente estava falando sobre as coisas que a Juliet já estudou, por exemplo, ela falou, já estudou letras 3 anos e meio, né? E eu tava falando que eu também fiz letras, fiz português e inglês e eu eh queria terminar o mais rápido possível para poder ter um emprego direito, sabe? Então assim, é meio é é a mesma vibe bem parecida de putz, eu queria ter um emprego. Era isso que eu queria. A tua história é parecida com a da Ju. Então, é, talvez.
É. E aí? E aí eu, a primeira vez que eu, a segunda vez na, a primeira vez que eu fui para fora foi em 2018. E eu fui porque, eh, o Facebook, que na época eu fazia uns streams no Facebook, me pagou tudo para eu ir. Eu tinha R$ 50 na conta. Então, eu fui, eu fiquei num lugar muito maneiro, fiquei assim na, na esquina da Calçada da Fama em Hollywood, foi animal. Foi a primeira vez que eu lá, cara, que doideira. Da segunda eu fui eu fui, eu fui para Los Angeles também numa outra
cidadezinha lá que é a Ana Hein e lá tinha é onde fica Disneyland que é a primeira. A primeira foi também. E quando eu fui, quando eu entrei lá eu, eu fui para fazer outra coisa, mas um amigo acabou me convencendo. Aí quando eu entrei lá, eu a sensação, eu eu só chorava, mas eu chorava quieto, longe dos outros, para ninguém ver. Aí eu ficava assim: "Caraca, meu irmão, que doideira, como é que eu vim parar aqui?" Sabe? E aí meio que eu entendo um pouco o que você tá falando nesse sentido de que putz,
eu não sabia que dava para eu chegar aqui, né? Putz. Então quando tu sai, quando o Thiago tá falando aquele aquele discurso ali para você, queria saber o que que passou pela tua cabeça de verdade, porque a tua reação ela é icônica. Tipo, 24 milhões de pessoas estão me seguindo agora. Qual seria a tua reação? a minha reação. Eu acho que eu ia ficar, putz, eu eu eu, cara, se o que que vem depois? O que que o que será que eu vou fazer agora com essa galera toda? Um susto. Um susto. É um susto.
Na hora e na minha eu tinha passado muitas coisas difíceis e eu tava muito machucada e vulnerável. Apesar de já tá bem lá dentro, eu eu me quebrei muito ali. E quando ele foi falando das coisas, eu fui falando assim: "Pô, velho, fez sentido". Então eu as pessoas me ouviram, eu já tava muito satisfeita. E na minha cabeça eu tinha dado orgulho, o meu propósito maior, óbvio que era ajudar a minha família financeiramente, mas dar orgulho aos meus. E na minha cabeça eu pensava, tava a minha mãe quando ele começou a falar que eh o
discurso inteiro ele começa devagarinho falando quando eh você queria dialogar, ninguém acredita, né? Ela é falsa e era tudo verdade. Eh, coloca ela eh sei lá, era tanta coisa, agora eu tô confusa, mas ele falando as coisas começou a encaixar como um quebra-cabeça. E aí o meu pensamento falava: "Caramba, eles viram. Então eu realmente não tava sozinha. E essa palavra eu não estava sozinha já tava na minha cabeça quando ele falou. Eu já tava. Entendi. E eu falava assim: "Então é verdade, ó. Eles viram, foi fazendo sentido. Quando ele vai levando pro fim, quando ele
fala isso, quem tá dizendo não sou eu." Na minha cabeça, ele ia me consolar e eu ia ganhar o prêmio moral no sentido de eh, realmente fez sentido. Vem para cá que sua mãe tem orgulho de você. Esse era na minha cabeça, ele ia falar isso. Quem tá dizendo isso não sou eu, é a sua mãe que tá esperando você aqui. Pode vir. Só que aí quando ele falou, são seus 25, quebrou uma expectativa de um jeito que parecia que eu tinha tomado um soco no estômago, bicho. Eu senti um gosto de mercúrio, por Deus.
Eu senti um gosto de mercúrio na boca na hora como se fosse sangue. Tum, eu aí eu aí na minha cabeça, e agora? Tipo, eu buguei. E agora? Que é que eu vou fazer primeiro? Meu sonho acabou. Eu queria ser delegado, defensora. Não, como assim? Mudou a rota. E aí eu falava: "O que é que esse povo quer ver?" [ __ ] 24 milhões de pessoas vão ver o quê? Que eu não mexo nem na internet. Não existia a possibilidade de Juliet famosa, influenciadora, artista. Não existia. Suponho que uma Juliet formada em direito trabalhando já
era, nossa, já era top, já era grande, mas para mim era o único caminho possível, era terminar ali, botar um salãozinho para me manter, continuar estudando para concurso público e felizes para sempre. Aham. Quando quebrou a expectativa, meu irmão, era um gosto assim na boca. E aí eu falei: "O que é que esse povo quer ver? O que é que eu vou fazer da vida agora?" Aí eu, aí eu vou Mas assim, muito feliz e muito grata. É doido, sabe quando você morre passa o filme? Eu vivi isso naquela hora ali, que Deus pega você,
né? Quem acredita em Deus. Ó, foi isso aqui que você fez? Deu tudo certo ou deu tudo errado? Eu vivi aquilo ali na hora. Eu foi isso. Entendo. Eh, esse esse gosto de mercúrio na boca do susto eh, para uma coisa boa é até bom, né? Agora 24 milhões de seguidores, quando você sai dali, eu suponho que tem uma galera que fica, como é que tu fez para, putz, fazer isso dar certo? Por quê? Eh, como você disse, o que que essa galera quer ver? O que que eu vou, o que que eu vou apresentar
aqui? E aí, eh, tem, sei lá, tem o você acabou virando cantora e tudo mais e, e mostrando um monte de coisa da tua vida depois no pros seus 24 agora 30, tantos milhões de de seguidores. Mas o ponto é tem ali aquele momento de sair e começar a viver isso, né? Essa transição para uma de vai eh do que você estava fazendo, direito, tudo mais, querendo advogar, querendo passar no concurso público, não? Já era advogado há anos. Sim. Então, é eh querendo passar no concurso público e tudo mais. eh, para mudar isso para uma
influenciadora. E aí imagina, de repente você, assim, quando você entra no Big Brother, já tá todo mundo te olhando, que já deve ser uma virada muito sinistra, mas aí quando você sai, você tem de fato uma galera que te ama, tem quanto mais gente te ama, mais gente te odeia também. tem que lidar com tudo isso. E a cabeça de uma pessoa que trs meses atrás era tava lá no no teu lugar e tudo mais para um uma parada, uma disposição nacional. Cara, eh como é que funcionou a tua cabeça nesse momento aí? Tu tava
com 30 e pouquinho, 31, vai 31 anos. É, cara, eu acho que a minha bagagem, a minha compreensão de mundo, a minha compreensão das pessoas, o meu autoconhecimento de quem eu era, as certezas que eu tinha, me ajudou muito, porque eram tantas possibilidades e oportunidades, mas o cerne disso era tudo isso tem que se encaixar quem eu sou, tá? Eu não vou sair daqui. Eu posso acrescentar cada pedaço disso. Internet, música, fama, dinheiro, tudo, desde que caiba aqui. E eu sempre fazia esse exercício. Isso aqui faz sentido com a Juliet que eu sou, com as
certezas que eu tenho. Sim, mas foi um desafio muito grande porque eu precisei ressignificar até o que eu entendia por felicidade. Ah, porque felicidade para mim antes era passar no concurso público, ajudar a minha família. tomar uma cervejinha no boteco, copo sujo e ser feliz. E depois eu comecei a ter que pensar em outro. Caramba, isso aqui seria legal viver e cantar com Gilberto Gil ao vivo e fazer isso e apresentar e cantar e fazer um show lugares que eu nunca tinha acessado na minha mente. Ah, Julieta entrou lá com estratégia de ser cantora, de
ser famosa. Nunca, jamais. Então eu ressignifiquei agora um peso muito grande, porque é difícil estourar do jeito que eu estouri e dá certo. É, mas é muito difícil manter porque você tem que desenvolver uma musculatura que não dá tempo. Eu não tive esse exercício aos poucos para me fortalecer e segurar o BO. Eu tive que segurar o BO sem conhecimento desse universo. Aham. E aí eu digo, o meu pé no chão, a minha vida, tudo que eu vivi antes segurou a onda. Tu conseguiu manter uma sanidade mental legal ali, cara. Entre tranc trancos e barrancos,
porque quando eu saio, não é aqueles felizes para sempre ali, não acaba ali, né? é vida, não é filme. Aí tem outra fase que são os desafios, eh, enfim, questões mentais, psicológicas de vida, mas também tem muita felicidade nesse caminho. E eu saí equilibrando, olhando o que eu ganhei e abrindo mão do que perdi. Mesmo assim, tá bom, vai. Foi. Entendi. Entendi. E aí tu tu fazia tu tinha o cuidado, tu prestava atenção em saúde mental antes disso tudo? muito muito eu, eu vivi muitos traumas na minha vida, então eu já precisei de ajuda para
administrar tudo isso desde cedo. Eu perdi uma irmã muito nova, tem todo esse rolê. Então, desde que eu vivi o luto da minha irmã, eu já fazia acompanhamento psicológico desde então, lia muito, entendia muito quem eu era e sabia lidar com as minhas cicatrizes para não se perder mesmo assim. Então, quando eu entrei no no Big Brother, eu já tinha estudado muito sobre autoconhecimento, me entendido muito, entendido que eu não venho do mesmo lugar dos outros, então eu tenho outros traumas, outras coisas, preciso lidar de forma diferente, enfim, entendi. Minha vida já tinha me preparado
direitinho, sabe? Para se inscrever no Big Brother foi a primeira vez que tu se inscreveu? Três ou quatro vezes em anos alternados. Eles não me queriam, eles não me achavam interessante. Eu acho que eu diu nessa última vez, eu peguei um fight com bonia eu fiz várias inscrições e eles me achavam zero interessante e aí eu não passava nem da primeira etapa e eu cheia de expectativa. Não era que era o projeto da minha vida, mas era como se fosse tipo loteria que o caba sabe que não vai ganhar, mas joga de vez e nunca.
Pronto. Ó, eu né, já falei. Mas era isso. Fazia tudo que eu precisava fazer. Eu me inscrevi no Big Brother de vez em quando, porque as clientes falavam assim, eu era maquiadora, né, também e as clientes falavam: "Juliete, tu conta história tão história tão bem, tu é tão carismático, porque tu não vai pro Big Brother?" Sempre me falavam isso e eu ficava com aquilo, meu irmão, e se eu fosse ganhasse uma grana, já ajudava aqui o rolê, né? Aham. OK. Me escrevi uma vez, nada, duas vezes, nada, três. Aí me enfezei também, falei: "Ah, não
quero mais". Passou mais dois anos. Aí de última hora o meu irmão falou: "Juliana, se inscreve esse ano". Aí eu falei: "Oxe, eles não me querem não, pô. Já fiz entrevista". Teve um dia que eu fui para Salvador com minha mãe. Primeira vez que minha mãe andou de avião. Eu paguei não sei quantas vezes a passagem dela para ir fazer uma entrevista e eles não me botaram. Aí eu vou ficar sonhando com isso, não, tal. Aí eu peguei, ele falou assim, eu falei: "Tem que fazer vídeo, eu não tenho tempo de fazer vídeo, não, tô
estudando para concurso." Ele falou: "Manda o vídeo antigo". Eles não vão nem saber que é o antigo, já que eles não te queriam mesmo. Aham. Falei: "Tá bom". Eu mandei o mesmo vídeo antigo. Tipo, em 2021 eu mandei o vídeo de 2019, sei lá, me chamaram, eu fui passando, fui passando, fui passando, fui me entusiasmando até o a hora que eles pediram exame de vista, eu falei: "Opa, exame de vista, então vou entrar. Aí já fiquei ali e enfim, deu certo. E aí na entrevista teve uma hora que tem a cadeira elétrica e aí o
Boninho tava, a primeira vez que a gente via aquela entidade, uau, né? Uau, Boninho chegou, agora vou entrar mesmo e tal. botou na cadeira, é um um u assim, todos os diretores, produtores assim, você fica lá bem acuado e eles começam pa questionar coisas que ficaram em dúvida, eles botam você contra a parede para testar você e tal, né? Pergunta e aí e você é assim, não é? E tal. Tu lembra alguma pergunta que te marcou? Então aí essa de Bonnie eu lembro muito porque ele falou assim: "Você botou você". Eu falei assim: "O homem
eu bem prepotente, eu por que tá solteiro?" Era um negócio assim, tipo, questionando porque eu tava solteira e tal. Eu falei: "Meu irmão, é porque assim, se o cara for, se o cara não for muito inteligente, interessante, vira logo meu amigo, meu brother. Meus amigos são tudo abestalhado." Eu falei: "E se ele for inteligente, ele fica comigo?" Aí ele falei: "Ei, por você tá solteira?" Tipo assim, sabe? Ele meio que disse: "É você que não sabe". Aí eu falei assim: "Por que eles são burros?" Uma coisa assim. Aí ele falou: "Acho que você que é
chata". Ele me deu uma provocada. Aí eu falei: "Então me bota no Bigor Bod para tu ver". Aí ele falou: "O quê?" Eu falei: "Me bote, eu duvido. Me bote". Aí eu t eu meio que desafiei ele e o segurança: "Vamos sair". E aí o segurança me chamando, pois me bote para você ver. Agora você não me bota não? Não sei o qu. E eu ainda saí assim, tá ligado, da da sala na última entrevista e ele ficou rindo. Eu acho que ele falou: "Essa menina é no mínimo doida, eu vou botar essa Bobby." E
aí foi assim, aí a história foi feita logo depois disso. [ __ ] que interessante. Porque assim, eu fico pensando se eu iria pro Big Brother, cara. Eh, eu acho que sim. No fim das contas. Acho que tu ia ser cancelado. Eu também acho. Tu tem uma cara de vilão. É mesmo? É. Tu tem, tu tem, tu tem vocação para vilão. Vai. Eu vou te falar que se eu tivesse um super poder, provavelmente seria um vilão mesmo. Tá vendo? Cara de vilão. Gostei dessa, cara. Deve ser a barba branca. Não tô brincando. Entendi. Ent isso
é, isso é é toda essa parada de ir pro Big Brother gera muita curiosidade na galera, porque eh eu fico pensando o todas as coisas que você tem que deixar do lado de fora para então entrar. Por exemplo, para mim, eu gosto de fumar um tabaco. Se bem que lá os caras conseguem fumar também, né? Sim. Tabaco sim. O que que é o que que tu tu sentiu falta de coisas aqui de fora que tu não podia fazer lá dentro? Cara, minha realidade era bem, o ponto que eu parti era bem diferente, eu não tinha
o que perder. Então quem não tinha o que perder só, só vai no mérito. Eu não, eu não, por exemplo, tinha acabado de quebrar, eu tinha eu era advogada, mas eu ganhava nem um salário mínimo. Eu eu redigia os textos pros advogados protocolarem e advogarem. Eu ajudava nisso. Eu não era advogada de de de ação de presença. Eu era uma advogada intelectual mais digamos assim. E e eu trabalhava no salão. Depois o meu salão quebrou na pandemia. Meu salão não, eu alugava uma cadeira nesse espaço com outras meninas. A gente dividiu o aluguel, não era
uma empresária. E quando quebrou, bicho, passou um ano, que foi a primeira onda da pandemia, a gente já tava na segunda e 21. Eu cheguei numa situação tão ruim financeiramente que era eu, meu pai e minha mãe vivendo com auxílio, com salário mínimo da minha mãe, que ela era aposentada e e o auxílio da pandemia. Eu que já era uma advogada, já tinha e já era maquiadora, já ganhava bem, eu voltei a estaca zero de novo. Aquilo mexeu comigo de uma forma tão forte que eu não tinha o que perder, então não deixei nada fora.
E eu entrei, eu quero salvar minha vida, minha família e sangue no olho e vamos embora. E as pessoas pensam muito nisso. Ai, vou querer que deixa aqui fora. Depende, meu irmão. Se tu não tem o que perder, vai embora. Agora, se tu tem, pensa direitinho. E eu ia falar outra coisa e perdi a linha de raciocínio agora que eu não tinha o que perder. E tu tinha perguntado, é basic, tipo, basicamente isso. Acho que tu o que é que deixa fora, que tu vai sentiu? Senti o que perder. Mas me fala. Bom, então tá.
Era, era tipo isso mesmo. Tipo isso mesmo. Tá. Eh, eu falo muito, tá vendo? Se não tiver um fio, acabou. Tá rendo passa 3 horas aqui. Tá. É, entendi. Então, entrar lá não tem muito o que perder. Tu achou que tu ia ser cancelada lá? Às vezes sim, porque eu fazia muita besteira assim, falava umas merdas, mas eh eu tinha muita consciência dos meus valores, sabe? de quem eu era. Eu eu tinha a coisa mais forte da minha vida são os meus valores, bicho. Eles são inegociáveis até hoje. Antes de fama, depois de fama, para
mim isso é a minha história e eu não sujo ela por nada. Isso é coisa que isso isso faz parte da educação que você teve, faz parte da tua vai das dificuldades, é parte da religião, o que que é? Eu acho que é um misto, sabe? Eu acho que a minha família, eu precisei ser a líder dela muito cedo. A minha mãe, ela é, ela tem a cabeça de uma criança. O meu pai precisou trabalhar muito e era como se eu fosse mãe dos meus irmãos. Então eu desenvolvia esse senso crítico e moral muito pequena.
Eu cuidava de todos, inclusive dos mais velhos. Então eu tinha um um eu sabia o que eu precisava fazer para ajudar os meus e para me ajudar. E eu fui fortalecendo isso. Óbvio que teve também influência da religião. Apesar da minha família não ser religiosa, eu era sozinha com a minha família. Era como se eu fosse a primeira e botava meus irmãos para ir. Acho que a educação também, eu me inspirei muito em professores, como minha mãe era semianalfabeta, o meu pai também não tinha, eu sempre tinha um professor como inspiração, era sempre um professor.
Eu queria ser igual aquele professor, o melhor professor da escola. Eu eu pedia para ele para ir pra casa dele no final de semana lavar nem que se fosse a louça para eu est presente para entender como funcionava. Enfim, interessante. Então eu fui montando esse esse esse meu essa minha base de lugares diversos. Mas acho que a experiência da minha vida moldou muito isso. Então eu tinha muita certeza de quem eu era. Eu sabia que eu não ia me perder. Eu falo isso tempo inteiro no programa. Eu vou sair daqui de cabeça erguida. E assim
foi. E eu quero que seja o resto da minha vida. Tu falou que ti os professores eh tentava ter como referência mais perto e tudo mais. Eh, mas tu chegou a estudar letras, né, e descobriu que não queria ser professora. É porque menino dá trabalho demais. H, tu é doido. Porque foi assim, eu queria fazer letras porque eu amo literatura, né? Eu estudava, eu era apaixonado, eu sou ainda Guimarães Rosa, Shape, eu era, sabe, Ariano Suçun, enfim, eu amava isso e eu achava que eu ia entrar lá para estudar a literatura. Quando eu descobri que
eu ia entrar lá para ter que dar aula, quando eu fiz o primeiro estágio que os meninos tiraram meu juízo, eu falei: "Tu é doido, eu vou ficar estudando aqui mesmo. Não tem para que eu não dá para ser profissão na minha cabeça, com todo respeito." Mas e aí eu eu disse: "Já baixa a minha família que eu tenho que dar aula todo dia, não vai dar". E aí o direito era uma coisa que tava muito forte em mim. Eu sempre fui muito lutar por justiça. Eu via muitas coisas desiguais na minha vida, na minha
família, na no meu bairro. Enfim, então eu tinha isso e os meus irmãos brincavam comigo. Tá bom, advogada, você advogada, delegada e eu na minha cabeça, eu sou mesmo. Sou mesmo. Calma, vou chegar lá, você é advogada. Você E aí fui pro direito, que eu também amo de paixão. Assim, até hoje eu advogo, pago minha OAB, é mesmo? reviso todos os meus contratos, faço reuniões com o meu grupo jurídico, eu tenho um jurídico daqui, tipo, que entende dessas coisas, desse universo, né, de autoral, de tudo isso, de mídia, de contrato. E eu tenho a minha
amiga de faculdade que morou a minha vida inteira, a minha faculdade inteira comigo, que eu confio 100%. Eu e eles dois, a gente tem um grupo jurídico que a gente discute tudo da minha da minha carreira. Eu ajudo muitas pessoas nesse rolê. Maneiro. É. Ah, parece. Ainda bem que serviu no fim das contas, né? Muito. Tu é louco. É, para mim serviu também. Vai. Eu, eu acho que dar aula por, eu dei aula 7 anos. Eh, dar aula me ajuda a, por exemplo, falar em público, sabe? Então, eh, vai, eu não tenho muito problema de
de falar num, se eu tiver que dar uma palestra, por exemplo, para mim é bem mais tranquilo. Eu acho que tem tudo a ver com a história da minha vida também que me trouxe até aqui. Mas aí tu fez vários novos amigos também, né? Uns bem uns bem famosos aí, né? Tipo Anita. Sim. Como é que é encontrar essas pessoas? Porque eram eram seus ídolos? Sim. Eu não era fã de fã clube, mas pessoas que acho que o Brasil admira e tem como referência, cada um no seu lugar. E o que eu achei mais bacana
disso é que eu já conhecia essas pessoas. Na minha cabeça eu já era íntima deles, né? Tinha certeza que eles eram meus melhores amigos. A gente não pensa isso, né? Ah, às vezes, ó, um dos caras que que veio aqui, que é um grande ídolo meu do futebol, é o Adriano, o Adriano Imperador. Porque em 2009, eu sou Flamengo, em 2009 ele me deu um título brasileiro. Já, putz, eu nunca tinha visto um Flamengo campeão brasileiro, porque quando foi da última vez eu era muito criança. Então, quando ele veio aqui, cara, eh, para mim foi
nossa, que doideira, cara. O meu ídolo tá aqui. Na verdade, eu senti isso na primeira vez que eu encontrei ele, que foi dois anos antes dele vir aqui. Eh, então assim, eu meio que entendo que você tá falando que, [ __ ] cara, esse cara aqui já conheço há muito tempo. É, é. Você tem uma intimidade muito grande. É uma, é uma doideira isso. Você nem conhece a pessoa, mas se acha o mais próximo do mundo. Era eu. Tanto é que eu entro no programa e eu fico eu fico achando que eu sou amiga de
todo mundo, sabe? A minha, os famosos eu achava que eu era amiga deles. Coitada. Meu Deus. Aí. Ah, e quando eu fui conhecendo essas pessoas, foi num lugar tão especial, porque elas também me conheciam. Olha que loucura. Porque quantos v? 570 milhões de votos. Acho que o Brasil, porque esses três meses os famosos também estavam eh enquanto, como é? Fechada, é confinados. Como é que falou? Que a gente ficou em quarentena, né? Confinado, tipo isso. Né? E essas pessoas também viveram junto comigo dentro do Big Brother. Eles assistiam também, eles eram, então eles tinham esses
mesmo sentimento comigo. Tipo, as pessoas me e confiavam muito em mim. Eles abriram literalmente as portas da casa e da vida, porque eles sabiam que eu não era uma pessoa maldosa e que eu tava ali no nesse mundo, sabe? E foi bonito isso porque eles me contavam segredos, eles abriam a intimidade para mim. Nossa! deve ter te ajudado para [ __ ] E eu e eu fiz valer isso, sabe? Eu tenho muita gratidão por todos que me deram a mão assim, me colocaram assim: "Juliete, vem cá, é assim, assim, a vida não é esse mar
de rosas, presta atenção, sabe? É perigoso, vem aqui, faz assim, faz assim". Eu sou muito grata. E aí eu sei separar muito bem as pessoas que abriram as portas da vida e da casa para mim na amizade. E quando essas pessoas estão, por exemplo, quando a Anita tá fazendo show, é a Anita. Quando ela tá comigo é Larissa. E aí eu sei separar muito bem isso, sabe? Eu nem falo muito com Anita. Tanto é que eu tipo quando tá Anita eu, oi, oi, tchau, tchau. Fica até nervosa. Quando eu subo no palco, por exemplo, para
cantar com ela como Anita, não é a mesma coisa quando eu tô assistindo um filme agarrado com ela. Nossa, que interessante. É bem doido. Que interessante. É bem doido. Tu sente a mesma contigo? Quando você sobe no palco, é outra Juliete. Sim. É mesmo. Eu consegui depois de um tempo fazer essa separação, mas no início era como se eu tivesse pelado em cima do palco, porque eu sabia que as pessoas sabiam até minha respiração. Eu tinha uma veia aqui na, eu tenho uma veia na testa que quando eu tô muito feliz ou muito nervosa, ela
salta a forma que eu falo e os fãs percebem, pô. É impressionante. E eu quando subia no palco, eu ficava pensando, [ __ ] eles sabem que eu tô nervosa, eles sabem isso, eles sabem aquilo, eles sabem de tudo. Era como se eu tivesse pelada mesmo, despida de tudo. Depois de um tempo, eu falei: "Eles não sabem não então eu vou botar marra aqui porque eles nem vão saber que eu tô nervosa". Eu respirava no microfone o tempo inteiro e aí depois eu entendi. Calma. Nossa, a primeira vez deve ter sido uma doideira, né? Tive
um susto porque sabe que é uma vibração. Você já subiu no palco quando o público grita? Cara, eu tive uma experiência dessa. Eh, foi no show, tava no show do Belo e aí ele ele tava tinha uma galera ali, uns amigos, tava, tinha uns caras da comédia e tal, o Afonso Padilha, o de Lopes e não sei quê. Não, de Lopes não tava não, quem tava bom. Aí ele ele olhou pra gente aqui assim e aí ele tava o tempo inteiro falando com a gente. Eu tava eu tava eu tava sentindo que eu tava roubando
a brisa porque tinha 30.000 1 pessoas para assistir o show e putz e e vira e mexe ele apontava para mim, mandava aquele passinho, eu ficava com maior vergonha porque eu não sei dançar e aí putz, vou ali para dentro, né? Fui lá para dentro, fiquei quietinho lá, daqui a pouco veio o produtor dele e falou: "Pô, o Belo queria que vocês fossem lá no palco". Putz, leva a Bruna Luise que ela é muito fã. Eu não queria roubar a brisa, sabe? Sim. Eh, no aí no fim não faz questão não sei que e fui
quando eu aí foi a experiência que eu tive de ficar de frente para uma galeraça. E eu dessa vez eu não sabia muito o que fazer, especialmente porque eh vai eu não sei sambar, eu não sei. Então eu tava ali meio mas eu não era a estrela da coisa. No teu caso, você era a estrela da da coisa. Mas tu já viu o público gritando, cantando? É físico? Não é de verdade assim? Se tu botar um um coisa assim, tu sente uma pressão. É muito forte. E eu não sabia disso, ninguém me avisou. E a
primeira vez que eu subi no palco na minha vida foi para seis ou 8000 pessoas, meu irmão. [ __ ] parecia. Sabe quando você vai num sonho e o som dá uma vibração assim, o cabelo faz assim, eu saí bem inocentezinha assim cantando. Prepar bem criancinha lá. Prepar quando o público ah que deu um grito. Eu vi eles gritando, só que o som demora a chegar. Eu vi eles. Ah, aí eu esperando o som chegou eu, tá ligado? Eu fiz assim, é forte, vibra, é uma coisa muito louca. Demora muito para acostumar, é gostoso. É
uma sensação que que é rara assim, é poucas pessoas no mundo tm esse prazer. É um prazer de fato. E era engraçado que era como se eu tivesse perdendo a virgindade, que eu falava assim: "Então é isso? Será que é isso? É bom. E agora é para eu relaxar? Agora eu gosto, eu não gosto? Era muito estranho, mas é muito gostoso assim, porque você se conecta de verdade com o público. Não é uma coisa distante, é uma coisa física, bicho. Você sente mesmo assim. É muito, muito bonito. Eu amo de tudo que eu faço quando
eu subo no palco. É a parte mais gostosa assim. Cara, que interessante. Faz sentido, né? E eu ouvi, eu ouvi um tanto o o riscafaca. Eh, e assim, é bastante bem produzido, cara. tem um material de qualidade ali, de verdade. Sim. Tu como é que é para você, se é que isso é alguma uma questão, eh, vai, você chega do do você sai do Big Brother e aí se torna uma cantora. Eh, a combinação dessas coisas, como é que você sente que que a recepção da galera quando tu se torna uma cantora? Tu sente que
tem algum tipo de preconceito? Ah, é a Juliet é exBB, não sei se ela canta e tudo mais. E aí tem que toda uma coisa para mostrar que você sabe o que você tá fazendo, né? Se você não ouviu ainda, vai ouvir lá porque vale a pena. É tipo, tu não, tu assim, eu, ó, eu tenho vai eh tu não sente vontade de pular a música. É isso que eu tô dizendo, sabe? Todo mundo fala assim: "Caramba, eu não dava nada. Não é que é bom". Sabe por quê? Porque as pessoas não esperam isso. E
sim, há uma resistência de vários lugares e que eu aprendi hoje depois de muito falar sobre que falar sobre também não adianta. Tem coisas que a gente só tem que agir. E por muito tempo eu falava assim, existe um preconceito e uma resistência a me enxergar nesse lugar de cantora, como se eu não fosse merecedora disso ou o meu caminho, por ser diferente do outro fosse menos importante. Por muito tempo eu falava sobre isso e eu entendi que não adiantava muito, porque as pessoas quando quer descredibilizar o seu talento ou seu discurso, elas já dizem
que você está se vitimizando ou, enfim, elas enfraquecem seu discurso de outras formas. Eu entendi que a forma mais bacana de lutar contra isso era fazer o meu por mim, bem feito, como você escutou e vê que é um trabalho bem feito. Se conquistar o público bem, maravilhoso. Se não, eu tô orgulhosa. Como foi no Big Brother, quando eu entrei lá, ninguém dava nada por mim. Eu era zombada o tempo inteiro. As pessoas riam de mim, me descredibilizavam, não me enxergavam da melhor forma possível. E assim é na música. No final me aplaudiram e eu
sou tranquila com isso. Eu fiz o meu e no final deu certo. Na música é assim, tá ligado? Aham. Eu de verdade faço por amor. Música não é uma coisa que me dá dinheiro. Ai, tá fazendo para ganhar dinheiro ou por fama. Eu não preciso de mais fama. Não é que eu não preciso de mais dinheiro, tá? É que eu acho que eu li uma frase que dizia assim: "Felicidade não é ter tudo, é não precisar ter tudo". Então, quando eu digo que eu não preciso de mais dinheiro, não é porque eu tenho muito, porque
eu tenho muita conta para pagar e muita gente para para ajudar. Mas é que eu não preciso ter muito além do que já aconteceu comigo. Então, quando eu faço música, na moral, não é por por fama ou por dinheiro, é por prazer e por não desistir do que eu acho massa, porque o outro tá rindo ou porque o outro tá dizendo que ali não é o meu lugar. Eu quem digo onde é o meu lugar. Então, a música tá nesse lugar para mim de eu faço o que eu quero e o que me faz bem,
eu faço bem feito, tá ligado? Eu tenho muito orgulho disso. Maneiro, porque eh isso quer dizer que o vai e eh você me você me contou que o a ideia do da do álbum Riscafa Faca é uma festa, uma festa perfeita. E eu suponho que isso tenha saído da tua cabeça, mas tem uma testa a cabecinha pequenininha, tá? Eh, mas tenho também um todo um tem uma galera ali de muita qualidade fazendo também o o Deco que tava aqui, ele que é músico e tudo mais, ele falou: "Nossa, olha essa linha de baixo, mané, que
não sei o quê, parece um sei lá, muito maneiro." Como é que tu encontrou essas pessoas para fazer um para fazer esse trabalho? A galera da música que entende muito de música me elogia muito nesse aspecto. Eu sou muito responsável com isso, sabe? Eu eu quero fazer um rolê massa. Eu já fiz vários trabalhos com grandes nomes, eh, tanto do Nordeste quanto sudeste e e eu procuro procurar gente que tem essa energia boa. Então, nesse último trabalho já é uma pessoa que faz, foi o Brader, né, comigo. Eu pensei em tudo. Ele a gente compôs
junto, eu componho a maioria das músicas. É isso, isso eu te perguntar em seguida. Sim, eu conto uma história e a gente brinca. Já fiz música visceral, já fiz música bagaceira de descer até o chão. Então não é que eu faço uma coisa só. É como eu te falei no início, eu sou essa mulher que faz várias coisas ao mesmo tempo. Eu falo de Shakespeare e desço até o chão com um copo na cabeça ao mesmo tempo, se possível. Então o Breder, ele é um produtor bem bacana que é compositor também e foi muito orgânico.
A gente ia lá para casa, escrevia, ia pro estúdio, bota o tum tum tum tá tá tal, o baixo aqui. Eu não sabia o que era baixo e guitarra um dia desse, mas eu sei o barulho que ele faz. E eu dizia organicamente, intuitivamente, ele ia produzindo. Mas eu tenho muita sorte e responsabilidade em escolher e e conectar pessoas muito boas. Assim, tem a tua, quando você faz música, você fala: "Eu faço porque eu gosto". Eu não é para ganhar dinheiro, é porque é olha, eu posso sonhar com isso. Foi o que você falou lá
no começo, né? Eh, tá, mas deve ter alguma pretensão ali, porque como você lá no Big Brother que tu queria falar, que tu queria que as pessoas te ouvissem, não sei o quê. Eh, e eu não tô falando pretensão de ganhar muito dinheiro ou de, sei lá, se tornar uma estrela internacional, mas a o que que o vai qual é a pretensão? É só se realizar, não é? O prazer que eu tenho e a conexão. Ó, vou te dar um exemplo de uma coisa muito bacana. Eu fui fazer o show da final do Big Brother
agora com o Paulo Ricardo doido. E aquilo me emocionou de um jeito muito grande. E eu já fiz vários trabalhos em outros lugares e Ana Clara e Gildo Vigor são meus amigos pessoais e eles estavam na plateia e a gente já fez muita coisa grande juntos e participou de várias coisas, mas quando eles me viram cantando, eles choraram tanto, eles ficaram tão emocionados, me mandaram um vídeo, Lete, é impressionante a conexão que acontece quando você canta. E é isso que o meu público sente e que as pessoas sentem. Quem não me conhece ou quem não
gosta e tem preconceito, ah, Julieta é é exBBê, ou Julieta é chata, ou Julieta é isso ou aquilo, eu sou também, eu sou tudo isso também, mas eu me conecto através da música e quem vai toda vez fala: "Meu irmão, eu não dava nada por isso". Em todos os shows, tá? Esse agora é um show mais rua, mais mais festa, mas eu já fiz show mais MPB, eu já fiz show mais São João, eu já fiz show de vários lugares e todas as vezes as pessoas fal Juliet, tá impressionante como você se conecta com o
público no palco. Meu lugar é realmente no palco. Eu amo de verdade. Entendi. Quem quem quem são tuas referências assim no da música? Quem você tu mira em alguém, tu tá tentando fazer o teu? Porque a gente tava também ouvindo e pens e falando assim: "Cara, isso isso é isso é um pizeiro? Que que é isso? É um isso é um shot. Que que o que é? E e quem são tuas referências? São várias. Esse é o ponto, tá ligado? As pessoas às vezes querem colocar você em algum nicho, principalmente musical. Ah, forró, MPB, pop,
pize hoje em dia, bicho, é quase impossível dissociar. É verdade. Hoje em dia não existe nada puro. Não tem como. Você tá repetindo o que a gente falou assim, cara. Olha onde nós estamos em 2020. Quanto mesmo? Cinco. Cinco. Pô, não dá. Eu tenho Gonzaga, eu tenho, sabe? Eu tenho pessoas lá do início, Jackson do Pandeiro, eu tenho a Melinha, eu tenho tantas pessoas e ao mesmo tempo eu tenho Pop, eu tenho um artista que eu conheci ontem que me influencia, eu tenho Marina Sena, que hoje em dia, sabe, eu acho que é uma das
artistas mais bacanas. Tenho Anita. Ah, eu tenho Caetano, Gilberto Gil, Chico Boarque, Elba Ramalho. Eu tenho Brasil e eu tenho a minha história. Então, você pode cantar a mesma música que eu. São duas músicas diferentes. Eu vou sentir coisas diferentes quando quando ouvir. Então, eu acho que a minha música é o que eu sou, múltipla, complexa, confusa também e feliz. Que que tu ouvia em casa? Tive várias fases, já ouvi o brega mais brega que tu imaginar, o forró, mas eu me formei muito com MPB e forró de verdade, assim, nunca ouviu um rockzinho, um
quando adolescente não ouvia nirvana? Ouvia, eu já tive uma fase que eu queria ser roqueira, rasgava minhas roupas, pintava a unha de preto, mas eu não sei inglês, então me dificultava muito absorver essa cultura. Não vou mentir, não vou mentir, não sei [ __ ] nenhuma de inglês. Esse é o meu defeito. Descobriram agora. Mas não sei nada de inglês. Então, a cultura eh estrangeira diretamente ela me influencia mais esteticamente ou algumas outras coisas, sabe? Mas assim, eu tenho uma dificuldadezinha. Então, o rock, tem uma galera lá da Paraíba que fazia um rock que eu
amava muito, eh, tipo de Pernambuco, nação Zumbi, que é um rock meio cultural ali. Entendi. Tem uma galera do Cabrueira, não conheço, irmão. É uma coisa que mistura elementos culturais com rock. E esse era um Depois d uma olhada cabrueira. É, eu vou eu vou anotar. Me joga uma caneta aí, vou fal. Então, o meu rock era um rock meio era um rock meio misturado com muita brasilidade, sabe? Depois é óbvio que teve Charlie Brown na adolescência, todo aquele rolê mais de influências marcantes. Acho que esse roque E aí, tu é a rainha dos cactos
agora? Graças a Deus. Obrigado, senhor. Vamos embora mais nunca. Cabrueira que chama cabrueira. Cabrueira. Depois dá uma olhada em seu Pereira também, que é um amigão meu, compositor. Não é muito rock não, mas tu acha que tu vai curtir o som. Tá bom. Eu eu eu sou eu preciso ouvir mais coisas também. Ó, esse que é o Deco aí que a gente tava falando de música e de e a gente tava, eu botei para tocar ali e ele ficou aqui coladinho na TV ouvindo aqui assim, nossa, ol, tem até embolada, tá ligado? Tem uma embolada
misturado com piseiro, tá ligado? Caju e castanha. Aham. Tipo, sabe, um embolada, tem uma que chama risca faca, que é um embolada. Eu coloco tudo que me inspira, assim, tudo. Aí, bota um triângulo no meio de um pop. É isso. Tá certo. Tá certo. Eu boto o que eu sou. Aí, rainha dos cactos te coloca na Ó, eu tive, eu tive em Campina Grande, deve ter uns dois, um mês e meio, vai, alguma coisa assim. E é doido porque assim, as pessoas ao falar das referências, Juliet é uma delas, né? Amém. Então, como é que
assim para você ser uma referência é um, suponho que seja uma honra absurda, mas também tem um pesinho nisso tudo. Não tem não. O que que você sente isso? Tipo, cara, eu preciso, eu tenho, eu sou referência, é, sou muito autêntica. Como é que tu equilibra tudo isso? É que eu não me coloco no lugar para mim referência eh é empatia, é igualdade, é horizontalidade. Então traz vulnerabilidade também. Eu não me coloco num lugar de referência aqui. Aham. As pessoas me inspiram. Eu faço parte ou não sou. Eu faço parte. Cada vez mais eu entendo
porque que as pessoas gostam de você. Então, então, tipo assim, eu sou referência porque eu sou igual você. Porque as pessoas amam Juliet porque elas são iguais a mim. Não é que eu sou melhor que elas, eu sou igual. Exatamente. Você se identifica com alguma coisa, você falou aí, ai, na minha infância era assim também. A gente se conecta em algum lugar. Então, sim, é uma honra, é uma, é, é, é um dos maiores prazeres da minha vida eh ser inspiração para as pessoas no lugar de igualdade, não de superioridade. Então, sim, muita honra. Eu
não sinto peso disso porque as minhas vulnerabilidades são humanas igual a a iguais a a de todos. Então, sim, nesse lugar de horizontalidade e não de Entendi. Isso é isso é um jeito, isso é um jeito bastante interessante de encarar tudo isso, porque eh te eu suponho que dá mais uma, uma tranquilidade de ser você mesmo, que é o que você tá tentando, que é o que você tá fazendo desde o começo, né? Eh, e talvez seja o principal desafio de quem tá, de quem tem muito, de quem é muito famoso, vai de uma forma
geral, seja TV, seja internet, seja qualquer coisa, porque ah, as nossas fraquezas e as nossas vulnerabilidades e às vezes as nossas opiniões, elas podem eh atrapalhar, não sei, mas eh influenciar aquilo que a gente quer pôr no mundo no fim das contas, sabe? Então veja, eh, se eu tenho medo de, sei lá, ser honesto com com uma opinião ou uma uma ideia ou algo que eu fiz, eu posso não ser eu mesmo só para não ah melindrar a galera que me segue e tudo mais. E e ser autêntico é o antídoto para isso. Até porque
eu fico pensando, o cara que é muito famoso e atrás de uma máscara, como é que dorme, né? Porque veja, em algum momento cansa a não ser você mesmo. E quando você usa essa máscara para agradar, qual é o seu propósito? Agradar, ser amado, ser aceito. E se você for aceito por algo que você não é? E aí errou? Você não é amado. É, quem é amado é um personagem, é a tua máscara. Qual é a graça de agradar o de fingir algo para agradar o outro se ele não vai gostar de você? Ele não
vai gostar de você. Ele vai gostar do que você fingiu. Isso não existe. Acabou. Então o ônus e o bônus tem que ser pelo que você é. Então assim, até se tu for um vilão do Big Brother, tu tem que segurar o BO. Também acho. É, eu sou o vilão. E as pessoas vão gostar de você ou vão odiar você, mas tem que ser pelo que você é. Aí vale a pena segurar qualquer bo, comprar qualquer briga sendo você. Se vão amar você, só vale a pena se for pelo que você é, porque se não
for, vai acabar, tá ligado? Você vai dizer: "Pô, não sou eu". Muitas vezes eu fiquei muito triste. Tinha uns episódios assim que as pessoas ficavam: "Ai, Juliet, eu quero". chegava perto de mim e eu ia todo inoc no início eu achava que todo mundo me amava só pela minha essência e não pelo que eu poderia proporcionar ler do engano, porque algumas pessoas sim, outras não. E aí quando eu ia, as pessoas tiravam a foto comigo, meu irmão, na mesma hora eu ia querer falar. Quando eu falava, como é teu nome, tu é de onde? Eu
sempre interajo com as pessoas assim. Na hora a pessoa me dava as costas assim, ó. ia postar naquela hora ali, eu falei: "Porra, não sou eu, tá ligado? É ela, é sobre ela." Então, tá ligado? Tem que ser sobre o que você é de verdade. Por isso que eu não tento agradar ou fazer o que querem que seja feito, tá ligado? Se gostar é assim. Sou chata, falo demais, tenho mimimi que só tenho, mas eu também sou muito interessante e eu sou a, se você tiver a minha amizade e a minha lealdade, você tem o
melhor tesouro do mundo. Então, eu eu sei bem quem eu sou e eu gosto que as pessoas gostem do que eu sou de verdade. O resto não me interessa. É, eu também eu eu também gosto dessa ideia. Eu acho que é a maneira, é a melhor maneira de, de, já que a gente acaba ficando num lugar que as pessoas conhecem a gente, que seja de um jeito mais que que seja mais próximo do que a gente é quando tá sozinho, né? Porque eh claro que não dá pra gente quando a às vezes a gente sai
na rua, não tá num dia muito legal, mas tu tem que sorrir, tirar uma foto, não sei quê. Apesar de que eu não sou muito bom nisso, não. Eu falo, eu falo. Tô afim não. Ai, eu tô com ah, não quero. Me dê um abraço. Falto não. Me deu um abraço. Tô mal. Pode perguntar. Juliet tem uma foto? Eu não. Vamos um abraço. Tô precisando de um abraço. Quem me ensinou isso foi Caetano Veloso. Gostei dessa dessa daí. Às vezes eu tô precisando de um abraço também. é que o a a quem tá em volta,
que vê a gente o tempo inteiro na nas redes sociais e tudo mais, acha que a gente tá muito feliz o tempo inteiro ou que tá tudo dando certo o tempo inteiro e esquece que, putz, tem coisa que dá errado para todo mundo, né? Então, eh, ser humano, humano é importante, né? você ter a toda toda a complexidade de um ser humano, que talvez seja o que vai eh eu acredito que é o que vai fazer, que é o que vai ser é a característica humana, é a característica mais importante pros próximos anos, especialmente com
a chegada da inteligência artificial, que tem um monte de coisa acontecendo e vindo e conteúdo e tudo mais, meio sem alma, né? E putz, a nossa característica de ter uma alma é o que nos conecta com as pessoas. É por isso que elas gostam ou não gostam da gente. E e eu fico pensando, cara, como é que a gente vai fazer para manter o o humano mais importante, sabe? A individualidade, né? A individualidade, né? Ó, futuramente eu tenho boas expectativas que que a gente vai evoluir nesse lugar. Só que hoje em dia eu pago o
preço por querer ser assim, mas isso não vende muito, isso não é tão atrativo na rede social. É, às vezes por se você bancar ser quem você é, você perde muito mais que ganha. Por incrível que pareça, é contraditório dizer isso, mas o público às vezes ele quer viver de, ele quer ser enganado mesmo, sabia? Quer uma pessoa que acorde eufórico, feliz, com a vida perfeita, dizendo que ganhou tudo aquilo ali graças a X, Y e Z. Quando você coloca um conteúdo que minimamente faz ele refletir e olhar para si, você gera um incômodo e
a pessoa pula pula teus stories ou até teu feed e para de te acompanhar porque tu causa uma provocação nela desagradável. Hoje em dia tem muito isso. Eu espero que isso mude as pessoas entendam que às vezes olhar para si dói, mas evolui. E hoje eu vejo isso na internet e as pessoas não querem muito, sabe? Não, hoje a sensação que eu tenho é que eh é o lance do é muito vazio hoje. Pelo menos o as coisas que eu vejo, tem muita coisas que dão que funcionam e o cara tá no Instagram estrolando lá.
Putz, é uns troços que não tem, eles não contam nem uma história, sabe? Porque se contasse uma história tinha alguma coisa ali, pelo menos, né? Mas eh a gente tá vivendo uma época que tá esquisita a internet. esquisito e tá piorando. Eu espero que seja curto prazo, que já esteja no ápice para poder virar. Eu sinto muito isso. Tu é tu consome muita coisa na internet, tu é dessa que fica no celular diretão. Consumo, consumo. Queria que Oli, tá vendo uma coisa? Eu tenho consciência disso, mas eu consumo muito. Eu não produzo muito porque isso
também não me faz muito bem. É um fato, mas eu consumo muito e eu estudo, eu analiso muito o que tá acontecendo. Então eu olho muito, queria olhar menos para mim me como é que fala? Me fazer menos mal. Mas eu olho muito. É, eu às vezes tô olhando, eu quando eu me pego escrollando demais, eu putz, cara, eu acho que tá na é rápido, felizmente. Sabe qual é? Putz, isso aqui tá me atrapalhando. Eu me sinto meio esmagado, sabe? e muito lixo. E tu fica, caraca, muito lixo que tá que tá tendo, cara. Que
pena. Mas eu acredito, eu também acredito que a gente vai melhorar. Eu preciso acreditar nisso. Eu também. Se não ferrou. Como é que tu escolhe o que que o que que fica público da tua vida e o que que não fica público? Às vezes eu não escolho não mesmo, não. Aí as coisas estoura mesmo. Mas eu acho que atéonde me faz bem mesmo, sabe? É até onde eu tô confortável. Quando eu vejo que uma coisa briga, eu sigo muito o que eu sinto, tá ligado? Quando eu fico angustiada é porque não é para ser. Entendi.
Quando eu tô angustiada. E então é isso. E o relacionamento, por exemplo, tu tem um namorado já h um tempo, né? Três. Eu tô com ele, é que eu sou péssima de de data. Acho que vai fazer dois anos, mas eu só expus depois de quase um ano. Então eu entendi bem, eu estava bem confortável quando expus. Não sei. Parece uma uma atitude muito sábia, porque eh sei lá o que que acontece, né? Você precisa eh vai que você aparece namorando na primeira semana, daqui a pouco d só o que dá por aí. Mas se
der merda hoje também, eu vou dizer que deu merda e feliz para sempre. Não vai dar não. Em nome de Jesus. Isola. Ainda bem que tem essa mesa deste tamanho. Vai dar muito certo, mas se der errado também vai expor. Oxe, é isso. Eu faço pior do que Chico. Se tu me quiseres, eu faço pior. Oxe, eu vou para um Fantástico. Tô brincando. Isso vai acontecer não. Deus, Deus. Eu tô brincando. Tu é religiosa ainda? Muito. É de ir pra igreja e tudo. Muito menos do que eu gostaria. Mas eu eu sou católica, eu já
fui evangélica. Depois de adulta eu voltei pra Igreja Católica, né? Fui batizada na Católica, mas eu faço parte de comunidades eh católicas, tem um diácono que que eu amo e me ajuda muito. Então sou católica, praticante. Vou muito menos do que gostaria. Queria ir mais. Entendi. E tá animada para saber quem vai ser o próximo papa? Tô com medo. Com medo? É hoje. Não sei, porque assim, parece que hoje ontem já é hoje, sei lá. Saiu a fumacinha preta. Só só os Ei, não é, não é não é uma coisa muito, é muito, né? Com
certeza. A fumacinha me dá uma agonia igual o plantão da Globo quando toca a musiquinha. Ai, meu Deus. Mas vai ser uma coisa boa, se Deus quiser. Bom, é o o em geral o último papo, Francisco, ele ele tem toda vai, ele foi diferente dos outros, né? E a expectativa é que venha um, pelo menos pelo que eu li, né? Não, eu não sou católico, na verdade, eu sou pouco religioso, apesar de ser bastante crente, sabe qual é? Sim. Eu acredito bastante em Deus e troco maior ideia com ele o tempo inteiro. Ontem eu fiquei
tava o Yude aqui, o Yude virou evangelista e a gente tava conversando bastante sobre isso, mas eh a religião, na verdade, ser católica, eh isso isso com certeza influencia na tua vida e nas tuas decisões, né? Em algum momento isso se torna uma amarra para você? Da forma que eu encaro? Não. Eh, eu tenho muita, eu fiquei, eu fiquei católica depois dos 25 anos. Eh, aconteceu alguma coisa especial? acontece, por isso, exatamente, aconteceu algo muito impactante, porque senão eu não não aconteceu algo muito bonito, eu tive um encontro muito bonito de uma forma assim irrefutável,
uma forma assim sobrenatural mesmo. E eu fiquei perplexa, igual eu fiquei no na final do Big Brother, meu Deus, eu não tô acreditando. e vivi várias coisas lindas no catolicismo, que antes eu tinha inúmeras inúmeros questionamentos, tenho até hoje, eh, inúmeros questionamentos até pela história e várias outras coisas, sim, mas encontrei a espiritualidade que eu sempre busquei na Igreja Católica. Então, nada mais justo do que professar isso, porque isso é verdade. E entendo pouco, tá? Entendo pouco. Eu não sou crismada, por exemplo, não fiz todos os rituais. Mas não toma hóstia porque não fiz crisma,
mas influencia sim em várias decisões minhas. Por exemplo, eu tinha um evento no dia da sexta-feira da paixão, foi sexta que tinha um evento e eu adiei que não podia ter, acho que era sexta-feira, não foi? E aí é tudo combinado e do nada eu acordei, tipo, tudo montado. Eu falei assim: "Não, eu não vou, Juliete. Que que tem?" Eu falei: "Não, não vou". Ah, porque porque eu não vou, acabou, acabou. Não vou sexta-feira, santa, não vou, acabou. São escolhas, tá ligado? É escolha. Mas eu não sou uma estudiosa do catolicismo e nem e nem
fiz todos os dogmas e os rituais, não, mas encontrei a espiritualidade, sim. Não. Interessante. É, você tava bom, não é, não é como se você tivesse vai, você já era cristã, continuou cristã, só que agora numa outra linha. É, eu nasci e eh minha família não é religiosa e aí quando criança eu comecei a frequentar a igreja evangélica, fiquei por muitos anos. Quem te levou paraa igreja sozinha? Oxe, eu acho que ouvi isso. Unos tinha uns ônibus que eu no início eu fui para para me divertir. Tinha uns ônibus da igreja universal que ia na
comunidade e pegava quem queria ir para ir pra igreja. Depois eu fui pra Assembleia de Deus. Eu não usava brinco, eu não, eu, eu não usava calça, eu não usava blusa sem manga durante minha adolescência, quase toda sozinha, minha mãe dizia: "Vai para onde? Eu vou pra igreja". Foi minha irmã, minha irmã, levei toda minha família, fiquei durante um tempo, depois me afastei e aí teve o luto da minha irmã, ela morreu de um aneurismo cerebral. Depois disso eu saí da igreja e eu me revoltei mesmo. Eu não queria saber nem de nada que você
quisesse me falar, nem de Deus. Aham. Passei três ou qu anos assim e uma amiga me levou pra Igreja Católica, muita relutância minha, já na faculdade de direito, ou seja, já adulta, 25 anos. E lá eu tive uma experiência muito bonita com com minha espiritualidade. E resumindo a história, eu não queria ir. Eu fiquei rezando na minha cabeça para ninguém ver o mínimo movimento na minha face de cabeça baixa com igreja de milhões de milhões não, né? De muitas pessoas, centenas de pessoas. Eu lá atrás na última cadeira rezando aqui e o diácono começou a
fazer a oração que eu estava fazendo na minha cabeça e falar comigo e e eu dizia assim: "Pai, eu tô aqui, mas eu tenho vergonha de falar com o senhor". E ele respondia lá: "Minha filha, eu sei que faz tempo que você não veio aqui, mas eu só vou até você se você me pedir que eu vá até você". E eu chorei e bateu uma lágrima no meu peito. Ele falou: "E essa lágrima que tá batendo no seu peito agora?" Por Deus, que isso? Juro, só pensava, eu também arrepio aqui. Olha que doideira. Eu falei
assim: "Não, é mentira. Meu Deus do céu, esse homem tá com escuta aqui. Jesus, será que tem um escuta aqui? Algum escuta não, né? Porque eu tava de cabeça baixa e o diácono veio até mim, botou a mão na minha cabeça, falou: "Você voltou, agora eu vou abraçar você". E me abraçou. Aí não tem como. Como é, cara? Eu vou dizer o quê? É, eu não tava louca, não sonhei. Foi verdade. Então é isso. Sou entregue de corpo e alma a Deus e a Jesus Cristo e a tudo isso que ele fez na minha vida.
Cara, que história. É, eu eu ainda eu eu um dia eu queria viver uma experiência como essa, sabe? Eh, não é, talvez seja por isso que eu não seja religioso, mas eu troco maior ideia com Deus várias vezes, cara. Acho que a coisa que eu mais Isso é o que há de mais bonito. Você não precisa viver uma experiência dessa. Será? Eu queria não, também todo mundo quer. Mas assim, não precise disso. Você já, ele já tá dentro de você, ó. Eu bem, pastora. Gostei. Gostei. É que é verdade. Ele já tá dentro de você.
Você não precisa viver algo. O extraordinário é a sua vida, sabe? Você tá vivo, fala com ele a qualquer momento. É, eu acho que é isso. Eu troco altas ideias. Em geral, agradeço muito eh por umas coisas assim que são até meio boba, sabe? Mas ultimamente tenho pedido bastante também. Peço bastante eh força, sabe qual é? Bastante eh clareza. Eu acho que a coisa que eu mais pedi a Deus na minha vida foi clareza, sabe? para eu saber eh para eu tentar saber qual que é o melhor caminho possível para seguir, porque o mundo é
muito esquisito e à medida que as coisas vão ficando grandes na nossa vida, eh, vai ficando mais complicado. E é, e aí a percepção que as pessoas têm sobre o que você tá fazendo e, e, e os lugares que você chega e as pessoas que se aproximam, tudo isso é é esmagador de certa forma. E a ideia de que a gente consegue lidar com isso tudo sozinho para mim é meio e é doido, porque assim, eu não sou de novo, não sou religioso, mas eu mas eu mesmo que isso seja um placebo ajuda. Sim. Sabe?
Sim. Mas eu eu gosto de eu acredito que Deus existe e que tem alguma coisa, porque senão muita coisa para de fazer sentido para mim, sabe? Isso é esquisito, né? E eu e é doido porque cada vez mais eu tô mais crente falando disso tempo inteiro. Isso é bonito porque ele cresce e a gente diminui, né? É, quanto mais ele cresce, mais a gente diminui. E a gente tem que se reconhecer pequeno mesmo diante disso. Acho que o maior exercício que Cristo ou ou, né, o cristianismo nos ensinou foi a humildade se diminuir, sabe? Porque
o ser humano é egoísta, vaidoso e e sabe, e julga os outros e e não entende a realidade, mas acha que entende, né? Então assim, baixa a bolinha, bota o joelho no chão, que a gente não é nada, é [ __ ] nenhuma. Essa é a verdade. A gente tem que comer muito arroz com feijão e farinha, como diz lá na minha terra. É bom. Tu já tu já foi há vários. Bom, tu mora no Rio hoje, né? Hoje no Rio. É. Eh, por que que tu mora no Rio? Porque eu fiquei um tempo na
Globo, né? Então, e aí tinha também a Anita que que ficou comigo três anos também. Aí a casa era lá, música é muito Rio também. Entendi. Então, por tudo isso e porque eu gosto de praia, né? Eu amo praia, não vou muito, mas amo. É bom ter, né? Vai que um dia acontece de eu ir. É quando rolar de ir, né? Um fim de semana. É, lá é um pouco complicado, né? Lá as praia ficam muito cheia. Mas tem umas escondidas, tem umas escondidas mesmo. Eu sou carioca, mas eu ia pouco à praia quando eu
morava lá. Não dava muito tempo não, sabe? Tinha muita coisa para fazer. Mas eu ainda vou morar de volta lá na Paraíba. Eu quero muito ter uma casa lá. Tua família tá toda lá ainda? Metade mora comigo, que minha casa é um pensionato, né? Tu sabe, né? Mora irmão, dois sobrinhos, adolescente, mora amigo, mora namorado, mora mãe, mora pai, mora gato, cachorro, papagaio. E o resto da família mora na Paraíba. Entendi. Essa galera que mora contigo aí, eu supõ que deve ser eu. Vai. Minha família é muito unida. É, fico pensando o quanto que é
o quanto que é gostoso versus o quanto que dá trabalho. É um estresse, bicho. Mas é é o que me fortalece, sabe? É porque me tira desse mundo meio, me coloca no mundo real, pé no chão, problemas reais e as e eles me valorizam pelo que eu sou de verdade. Sabe? Às vezes a gente dá importançar a umas merdas, aí eu chego em casa, a minha mãe fala uma coisa que faz total sentido assim e aí eu tenho essa inocência e ao mesmo tempo uma sanidade em casa. Mas é estresse aí. Me estresse, meu irmão.
Trabalhou o dia todinho. Vocês estão com moído, pelo amor da misericórdia. Minha mãe querendo sair de bicicleta, comprar uma moto e não sei o quê. E é uma loucura, mas é uma delícia. É, minha família é bem louca, mas é muito bom. Entendi. É, morar na Paraíba de volta. É, é por que que isso é uma vontade? Porque você porque você é de lá, mas tem alguma coisa extra para tu querer voltar para lá? Eu acho que é pertencimento mesmo assim, sabe? E é muito forte, sei lá. Eu acho que é pertencimento, é como se
lá fosse o meu lugar mesmo. E aqui eu tô a trabalho. Tu se sente meio assim fora do teu lugar? Eu me sinto que aqui é a trabalho e lá é a minha vida real, sabe? Eu sinto Tu vai lá com frequência? Vou, mas queria ir mais. Como eu trouxe minha família para cá, eu vou menos. Uhum. Mas queria ir mais. Eu acho que eu construí meus ideais de felicidade lá, sabe assim, sei lá, eu acho pertencimento. Quero respirar aquele ar. Entendi. Mais vezes. Entendi. Entendi. Dos lugares assim, você já foi, já visitou vários lugares,
né? Já foi pra Disney, já foi várias par muitos lugares não. V, eu queria viajar mais, mas eu trabalho, eu jurava que quando eu ficasse famosa e rica eu ia trabalhar menos. Porque o povo, quem não Por que não me avisaram? Quem não me avisaram? Eu ia, eu ia ficar do mesmo jeito, né? Eu não ia, eu ia aceitar do mesmo jeito para virar, mas eu trabalho muito mais hoje, sabia? Acho que a responsabilidade é maior. É, dá bom, tem um monte de gente chegando em você para para trabalho o tempo inteiro, imagino, né? Eh,
mas o que onde que tu queria o que que tu queria visitar que ainda não rolou? Ixi, lençóis maranhenses eu não conheço, cara. Muita coisa no Brasil eu não conheço. Matthew Pit é um lugar que eu quero muito conhecer, não fui. Ã, Maldivas. Ai, o mundo todo. Eu não conheço quase nada. Nossa, eu também não. Eu fui a poucos lugares. Tu já foi Fernando de Noron? Muit duas vezes. Muitas vezes. Duas. Eu amo Noroena, é um paraíso muito lindo, né? E agora deu uma facilitada porque agora, bom, para quem mora aqui no no Sudeste, eh,
agora tá tendo voo de direto. Tô sabendo, né? Porque a última vez que eu fui foi tipo duas semanas antes dos caras reabrirem a pista para jato. Então eu fiz um fiz um rolezão para para Pernambuco e depois um rolezão. O meu foi assim, eu fui por Pernambuco também. É, em geral, mas é lindo também. Eu amo. É. Eh, e assim tem uns lugares no mundo que eu também queria ir, tipo, Len, você falou a verdade, Lençóis Mar. Esse você não foi também lençóis, cara? Não, em geral, quando eu viajo é tudo muito rápido. Eu
te falei que eu tive lá em Campina Grande, eu fiquei hospedado em João Pessoa. Que lugar lindo, que que uma praia incrível. Tu foi para que praia lá, cara? Eu não foi pra Areia vermelha, não foi. Você tem a ilha? Não, não, a água cristalina. A minha esposa chegou a dar um rolé, porque eu cheguei, eu fui, fiquei um fim de semana, fiquei aí no dia eu fiquei em ver pessoa, no outro dia eu fui pra Campina Grande que tinha um trabalho para fazer lá e aí eu voltei. Nesse dia que eu fui, minha esposa
e minhas filhas saíram para dar um rolezinho, então elas devem ter curtido alguma coisa legal. Eu preferi ficar descansandão mesmo no hotel que tinha lá. Mas o Brasil tem muita coisa sensacional para se ver, que a gente às vezes não dá muito valor também. Sim, né? E você tem que ir no São João também, né, cara? Então me fala do São João em Campina que é em Campinas e daqui a pouco vai ter o meu São João também. Eh, 30 e tantos dias de festa, não é? 30 e poucos dias de festa. Eles aumentam todo
ano é mais, daqui a pouco vai ter três meses. Mas é massa demais. É um é é mistura tanto cultura, tradição com festival mesmo. É uma coisa bonita de viver assim. Curtia quando desde sempre, meu irmão. Eu eu quando era muito pequena, no dia 24, é 23, que é o dia de São João, eles soltam fogos, parece o reveião de Copacabana. E aí vai toda a cidade para o Parque do Povo e tal. E eu lembro eu pequenininha que eu senti uma emoção tão grande, era Ramal cantando. Olha pro céu, meu amor. Dominguinhos, eu acho
que eu peguei no tempo de Dominguinhos ainda e eu na cacunda aqui nas costas do dos meus irmãos mais velhos, vendo os fogos assim, eu lembro disso. Depois disso eu ia todos os anos. Aí com a adolescência já começou, né, assim, né, depois dos 18. Depois dos 18. É, depois de beba comeração. Isso. Eh, começou já, né, tomar um negocinho e tal. Aí tinha umas lapadinha de cana com caldinho quente que lá é frio. O povo pensa que é um calor, mas é frio. Campinha é tipo uma serra. É bem frio. O povo vai com
roupa de de como é? Gramado. O povo é chique. É bota é meia calça. É um povo chique. Entendi. E aí eu ia e via os grandes shows, os trios de forró dos coretos e o forró pé de serra e dançava do suó bater no chão. Muito bom, velho. Eu amo meus minha minha por parte de mãe, a minha família, bom, eu não tenho certeza, né? Eles dizem que são de lá, porque todo Ah, eles dizem que são de lá. É, por todos os paraibanos que eu conheci ao longo da vida, eles dizam que eram
de Campina Grande, sabe? Então eu meu avô, por exemplo, é que já bom, meu avô e minha avó já morreram há muito tempo. Eh, mas assim, eh, eles falam: "Não, sou de Campina Grande, não sei o quê". Sério? É que falaram e eh quase todos. Então assim, eh, ir lá e conhecer um pouquinho, que eu também não fiquei muito tempo, mas conhecer um pouquinho foi interessante nesse sentido para da pra minha família, quando eles conseguiam voltar para Campina Grande e e era sempre uma vitória. Eles falam pr pra Paraíba de uma forma geral, era uma
vitória no sentido de pô, os caras estão no Rio há tanto tempo que são, como é que é? Eles vieram de lá, meu avô tinha tinha umas paradas lá, mas tava começando a ficar complicado muitos anos atrás. E aí eles vieram, foram pro Rio e foram se se instalaram no interior do Rio, numa cidade que chama Magé lá. E aí foram trabalhar a terra, sabe? Meu avô teve 22 filhos, cara. Somente trabalhou, né, o rapaz. Aham. Minha avó, minha avó viveu grávida praticamente, né? Eh, e aí, eh, eu, a cultura nordestina, ela acabou sendo bastante
presente na minha vida por causa da dos meus avós, dos meus tios, da minha mãe e tudo mais. Então, eh, comida típica e tinha lá na casa do meu. Meu avô comia muito, ele chamava de bola, sabe qual é? É tipo amassadinho. Isso, um amassadinho. Eh, e era e era para mim inusitado, porque eu sou nasci no Rio, né? Então, sou carioca. Chegava nos fins de semana na casa dos meus avós lá, era a comida era diferente, o, o jeito de lidar com as coisas era diferente, sabe? Então, eh, maneiro assim essa uma uma cultura
um tanto diferente. Eles davam muito valor pro São João. Sim, muito valor. E e é uma das é a fé é o maior São João do mundo lá. Sim, né? Então eu e quem disser o contrário arruma um processo, mas nem dá porque assim, números estão aí para É, tem várias cidades que brigam entre si, né? É, mas não vamos entrar nesse mérito não, vi. Tá bom. Vai dar errado para nós. É Flamengo e é como se fosse Flamengo e e Vasco. É, tá, tá. Flamengo e Vasco. Qual é o maior rival do Flamengo? Ah,
o Flamengo não tem rival, né? Tem sim. Qual é, moço? Fala aí. Vasco. Deve ser o Vasco. É, nos últimos tempos aí é o Vasco. Pronto. É tipo isso lá. Tem um Campinense que é rubro negro e tem o galo que é alvinegro lá em Campinha. É menino. E tu gosta de futebol? Gosto mais ou menos. Entendi. Não, eu gosto mais de moto, das outras coisas assim. Futebol eu não amo muito não. Assim, nada contra, tá galera? Eu tô aqui num podcast que majoritariamente eu tenho muita medo. Eu tenho fobia de multidã, então nunca fui
num estádio em jogo. Entendi, entendi. É nesse lugar sim. Mas eu acho muito bonito a paixão. Os meus cactos são quase torcedores também, porque essa paixão, sabe assim, é é uma conexão muito massa e uma euforia. É um sentimento parecido, tá? É de torcida, sim. de torcer, de amar, de se identificar, de se reconhecer ali, é de pertencimento. Eu acho que as grandes paixões são movidas por ser amado e pertencer, assim como o time, eh, as torcidas, eh, fã clubes e coisas que são movidas à paixão. Não se explica, sente. Entendi. É, tem um monte.
Eu costumo dizer que quem que o futebol te dá um conjunto de sentimentos que só o futebol te dá, sabe? Mas você tá dizendo algo pare que que existe algo parecido. Não tô compando, né? Porque senão aí vão vão me cancelar aqui, né? Não tô compando, mas eu acho que são coisas que são movidas a paixão e a pertencimento. E eu acho que eu concordo. É, eu acho. Muito bem. Diga que contorta, por favor. Eu concordo com [ __ ] na verdade, porque eu acho que faz sentido. Ué, quando você fala uma parada com um
argumento que que convincente, a gente Se tu não concordar também, eu boto meus cactos para ir na tua vida e tá tudo certo. Bora valendo. Faça isso não, eu não quero brincar disso não. Juliet ameaça. E outra, tu tu falou, a gente tava, quando a gente tava falando de São João, tu falou que queria fazer uma festinha tua também. Eu faço todo ano que chama São João com u. Todo ano eu faço faço shows de São João. Sou igual a Maraia Carry que se desconsela no Natal. me descongelo no São João e esse ano eu
vou fazer de novo. Aí eu lanço músicas tradicionais ou misturadas. Ano passado foi o maior quequi que eu botei uma, olha como ela tá jogando. Depois tu vê aí. Então, mas também coloco vários clássicos porque eu sou uma pessoa que também é é assim. E esse ano eu vou fazer isso de novo. É, tem uma festa tua também deve dar um trabalhão danado, né, cara? Deve ter uma galera em volta ali para te ajudar a fazer isso tudo. Sim, uma galera todo mundo doido, trabalhando só. Imagino, imagino. É, e acho que tem tudo a ver
com com a tradição também, né? Já que você é de lá, tem uma festinha no São João, faz tu se descongela? Eu acho que não. Acho que tu tá descongelado o ano inteiro, pô. Tiro onda. Mas é porque a maraia não canta aquele single de de Natal. Aí todo ano eu tenho que ter um single de São João, entendeu? Tá certo. Bem pretenciosa ela. Só a maria carry ela. Oxe, mas se a gente não se amasse, se a gente não acreditar na gente mesmo? Eu me amo. Eu me acho maravilhosa. Antes de ser famosa, eu
tinha certeza que o príncipe ia se apaixonar por mim. O filho da princesa Diane, sabe? Aham. Ia se apaixonar por mim e eu ia ser uma princesa, eu tinha certeza. Aí deu. É assim, outro príncipe se apaixonou por mim, né? Que no caso não era o filho da princesa Diana. Se bem que minha sogra parece com a princesa. Entendi. Que é que é que assim você tava quando você falou que o que eu foi lá faz falar com o Boninho e ele perguntou: "Porra, tá solteira? Tu é chata, que não sei o quê, né? Agora
tu tá há bastante tempo com uma pessoa, né? Eh, não é bastante tempo. É porque tu falou engraçado. É que eu tô há muito mais tempo com uma pessoa. Quantos anos eu tô? Eu tô com a minha esposa desde 2004. Faça as contas, meu filho. Eu não sou de exato. Tu também não é, né? Tu é de fazer em de 25 de dezembro de 2025 vai fazer 21 anos. É muito tempo. Tu é velho, viu? [ __ ] eu sou velho. Tô brincando. Eu também sou. A gente tava falando antes aqui sobre Nossa, estamos chegando
nos 40. Eu já cheguei, eu tô perto. Teve crise nos 30, tive de dinheiro. É, foi aí foi quando eu acabei de me ferrar, foi com uns 30 para 31. Aí eu falei naquela época que as coisas faliram que você falou: "Nadei, nadei, morrei na praia". A minha crise foi essa, mas aí tudo mudou, transformou e aí entendi. É, para mim a a dos 40 entra num lugar de putz, será que eu tô no caminho certo? Porque agora não dá mais muito para voltar, não dá para tipo começar de novo. Vai ficando cada vez mais
difícil a medida que não, pô. Roberto Marinho fez a Globo com quantos anos? 40 e poucos anos ou foi 60? Foi, foi. É, fez a Globo, tá ligado? Tu ainda pode fazer muita coisa. Gostei, ó. Gostei dessa. Obrigado. Eu acho. Aquele outro homem também ficou. Tem várias pessoas que ficam vários tem vários. Tem o o Coronel Sanders, por exemplo, que fez o KFC. Ele já era velinho quando ele fez também. Tempo. Tu ainda tem tempo. Ah, mas já fez muita coisa bacana para se orgulhar. Se parar para pensar tudo que a gente ralou até aqui,
a gente ralou para [ __ ] Essa que é a verdade. Que nem tu falou, tu vem de um lugar assim humildaço, eu meio que também, né? E, e mas é, eu me para mim é eu olho para tudo e fico, [ __ ] maior responsa isso aqui tudo, tá ligado? É bom, né? Não, eu acho, para mim é meio pesado, mas eu mas eh mas é gostoso olhar e ver que putz, ó, tá funcionando, tá em pé, estamos aí, vamos lá, vamos fazer acontecer. E sei lá, eu acho que isso isso e as minhas
filhas que me movem, sabe? Qual a idade delas? Eu tenho uma de 12 e uma de 10. E assim, boa parte do do da motivação de eu estar aqui vem delas. Com certeza. Claro, claro. Com certeza. É porque é propósito, né? Sim. Propósito que move tudo, seja dar orgulho às suas filhas, eu construir um futuro para elas. O que é que elas tenham orgulho do teu legado é propósito. No final das contas, a gente se move mais por propósito do que por qualquer outra coisa. Você acha que todo mundo tem um propósito? Deveria, mas se
não for claro, tem que buscar, eu acho. Entendi. É, eu não sei se todo mundo tem tempo para pensar no próprio propósito, sabe? Com certeza. Eh, às vezes a gente precisa satisfazer necessidades primárias e depois pensar em propósitos. Mas eu acho que quando eu falo em propósito, não é uma coisa a longo prazo. O propósito é o propósito também é você ser feliz agora também, tá ligado? é você, óbvio que cada um partindo de um de um lugar diferente e e com necessidades diferentes, mas é você viver agora. Isso é um propósito. Eu lembro que
no Big Brother eu falava isso. Eu tinha um senso, eu tenho um senso de finitude muito grande pelas experiências que vivi, por perder uma irmã muito cedo. Mas quando eu saio do big, desculpa, você tinha quantos anos? Desculpa, eu tinha 19 e ela tinha 17. E ela morreu repentinamente de um aneurisma cerebral. Só que quando eu saí do reality, eu também descobri uma má formação no cérebro. E ali eu entendi a finitude da vida. Era como se Deus tivesse dito: "Tá bom, minha filha, cumpriu a sua missão. Tá bom, eh, tchau, R jornal". E então
esse senso de propósito não é a longo prazo, porque ninguém sabe o que vai acontecer daqui para amanhã. O senso de propósito é hoje, sabe? É assim, é ter uma razão para estar aqui, para agir, para fazer, para viver, para agradecer. Seja ela acordar, seja ela realizar, seja ela, enfim, cada um tem o seu. E eu tinha esse senso de finitude muito grande. Eu achava: "Meu irmão, tenho que correr, eu tenho que ser feliz agora". Porque ninguém sabe e realmente ninguém sabe. E no Big Brother eu fiz isso, meu irmão. Eu esgotava todas as minhas
fichas. Todos os dias eu ia até a última gota de euforia, de felicidade ou para resolver algum problema. Eu resolvia na hora. Não sabia. Big Brother ensina muito isso. Você pode sair no outro dia e acabou tua história ali. É verdade. E a vida é isso. Tu pode sair no outro dia também. Eu tô muito poética hoje. Filosófica, na verdade, poética não, né? Amigo de letras, mas é é um jeito de encarar muito interessante mesmo e que eh às vezes a gente precisa passar por uma história específica na vida pra gente ter esse tipo de
noção, né, de perceber que que é mesmo assim, cara, tá acabando. E eu fico pensando, putz, eu já vivi metade da minha vida, hein? Que que eu fiz até agora? Sabe, a metade é um número bom, tem a outra metade ainda. Exato, né? Dá para fazer bastante coisa mesmo. Vamos ver o que acontece até lá. E, pô, e viver é tão gostoso, né? Tantas surpresas que acontecem ao longo da da caminhada, tantas tantos encontros que a gente tem, né, com pessoas incríveis, com com pessoas não tão incríveis. A gente costuma, bom, costuma não, mas rola
de se decepcionar com uma ou outra também, né? E ser vai conhecida para [ __ ] Famosa, no teu caso até é famosa. Porque assim, eh, quando os caras falam que eu sou famoso, fala: "Não, não, não, eu sou conhecidinho, né? Tem uns caras que são famosos de verdade". Quando tu é famoso de verdade, eh, as a maneira que as pessoas se conectam ou te vem, elas e podem se identificar com com quem você é e tudo mais, mas elas também podem te olhar como uma ameaça ou como uma tipo, putz, olha que merda que
que que sei lá, o Igor ficou famoso e tudo mais. Lidar com isso para tu já já ficou natural ou não? Isso, isso é a vida, né? Só que em proporções diferentes. Quando tu não é famoso, tu vive isso no trabalho, na escola, na universidade, na família, na vida, no bairro. Sempre tem a velha fofoqueira que deseja mal os outros, tem na rua. E quando você é famoso é em outras proporções. Eh, é entender que isso faz parte da humanidade, que as pessoas vão depositar, principalmente em quem tá em destaque, as pessoas vão depositar suas
frustrações e suas expectativas. E você não pode se aprisionar a isso, tá ligado? Eu tenho muita consciência que tem muita gente que a vida não tá boa e que olha para mim e fala: "Quem é ela para tá aí? Eu tá aqui? Quem ela pensa que é?" Existe isso e existe. Ela não merece isso. Eu deveria estar ali. Ou pessoas que até já eram famosas e que olha, ox chegou agora e quer sentar na janela. Isso é a vida. Eu que lute, você que lute. A gente vai lidar com isso o tempo inteiro. Isso não
pode nos atravessar. Senão separa, tá ligado? Se eu ficar olhando pro lado, eu não vou pra frente. Eu sou muito consciente disso. Óbvio que tem horas ou outras que você tá vulnerável e você sente, né? Mas se você se fortalecer direitinho, se conhecendo, fazendo o seu, fazendo terapia, enfim, Aham. Para o que importa, essas coisas vão enfraquecendo. Agora, quando você tá fraco, meu amigo, você dá importância a cada coisa. Cada coisa. É, eu tava tão vulnerável esse dia do do que eu passei mal lá no no programa lá, no show, né? Gaga. Na verdade, eu
já tava vulnerável quando eu fui convidada para cantrar no BBB. Eu já fiquei chorando todos os dias de emoção. Eu fiquei bem, para tu ver como mexe com psicológico, reality, fiquei, eu chorava o dia inteiro, amigo. Eu fiquei doente. Eu fiquei com febre. Nossa. É, era porque eu eu tava tão emocionada para mim voltar naquele lugar é algo tão bonito para mim, de verdade, é muito forte. E eu fiquei vulnerável. Eu não melhorei, eu não fiquei forte. E aí eu fui pro outro. 10 dias depois eu tive isso, essa esse episódio. E aí eu comecei
a dar ouvidar umas coisas tão sem nexo. Eu vesti uma roupa que era xadrez. Hã, olha que merda que é de uma de uma de uma estilista bem chique, né? Que tem essas coisas, Viene Westw, um negócio assim, que ela tem umas estampas que agora tu é dessas. Sou chique, né? É que ela tem umas estampas chique. Eu usei e Bruno Marquezini usou. Nos meus comentários tinha oxentão João e no da Bruna não tinha. Por quê? Aí aí isso me olhou assim, eu falei: "Cara, isso é preconceito, xenofobia. Por quê? São João povo acha que
a escola, a é um elogio. Até poderia divulgar o meu São João com a roupa, né, e dizer: "É, já tô entrando no clima, vou chamar a Lei de Gaga para ir tocar lá no São João de Campina Grande". Mas quando você tá vulnerável, bate errado. Bate errado. Eu falei assim, isso é preconceito. Então veja, uma coisa que não me atravessava quando eu tava fortalecida, naquele dia me atravessou e eu senti lição do dia. Você tem que estar forte o tempo inteiro, porque essas coisas vão chegar de todos os lados, principalmente quando você tá num
lugar de exposição, como é a minha vida hoje. Tem que tá forte. Tu falou de autoconhecimento, eh, a gente falou um pouquinho de religião, tem um pouco, tem a ver, não é? Eh, mas tu lê bastante? Leio. Antigamente eu era um monstro de ler. Hoje em dia café com leite. Entendi. Uma coitadinha. Sabe que eu também tô nessa. Leio mais nada. Só tô lendo muito marketing, coisa de empresa. Tenho que correr atrás, né, bicho? Eu tenho empresa muito grande e eu não tinha esse conhecimento. Conhecimento jurídico e não basta. Tem outras coisas de marketing, de
empresa, empresarial, gestão de pessoas, essas coisas. Hoje eu tô estudando mais esse rolê, mas eu amava literatura. Eu amo, amava não, eu amo. Eh, quando tu fala em empresa, eh, estamos falando da personalidade Juliete ou tem outras coisas que você tá fazendo também? É segredo? É o quê? Não tem muitas coisas que eu tô fazendo porque tem a empresa Juliette, tem a questão das publicidades, que cada uma das cada uma das marcas é uma empresa quando é a longo prazo, tem estratégia para cada uma delas. Eu sou eu sou red de inovação de produtos de
cabelo, de de secador, chapinha. Eu sou licenciada, então eu faço estratégia disso. Eu tenho diversos outros produtos. Tem a música que é uma equipe à parte, que vem gravadora, que vem não sei o quê, é maquiagem, meu irmão, é um guarda-chuva de coisa que quando tu coloca assim, cada coisa pega um pedacinho. E é preciso entender esse universo. Não dá para lutar com as armas que eu lutar, né, com as armas que eu tenho. Eu tenho que me preparar. Então o povo olha assim pela internet, ah, é uma empresa que hoje eu nem sei a
quantidade de funcionários que tem, mas assim, é muito funcionário e muitos terceirizados. É bem complexo e as pessoas às vezes olham de fora e acham que é simples fazer um videozinho, botar na internet, não é? Aham. É bem complexo. E aí tem que ter uma galera também que tu confia perto de tu para te ajudar a andar com isso tudo, né? Porque a medida que vai crescendo, vai ficando cada vez mais difícil de controlar tudo também, né? Nossa, deve ser muito sinistro mesmo. Sim. E eu tenho, né? Eu tenho meus dois sócios estão comigo desde
antes do Big Brother. Eh, são meus, eram meus amigos de antes e estão comigo até hoje. E eu me cerco de pessoas confiáveis e boas para me ajudar nesse rolê. E tem dado muito certo. A gente construiu uma carreira muito íntegra. Eu me orgulho muito disso. As marcas que eu trabalho são as melhores do mercado e tem um posicionamento, tá ligado? As pessoas acreditam no que eu faço. Aham. E e e eu tenho orgulho desse do que a gente conseguiu fazer. Com certeza. Com certeza. Especialmente sendo você mesma, né? Isso aqui tá alinhado com quem
eu sou, igual você falou. Eh, eu acho que é uma das coisas mais importantes e a única coisa que gera uma conexão de verdade, né? Eh, um rosto para você se identificar ou um uma pessoa para você se identificar, uma pessoa de verdade, né? E tu se sentia preparada para para vai para essa empresa inteira todas essas paradas que tem aqui? Eu nem sabia do que precisava para não sabia e eu tive que trocar o pneu do carro em movimento. Não dava para parar e organizar. me irmão, é agora vai ou vai ou racha. Então
assim, eu saí correndo atrás do do carro, sabe? Aham. E eu fui fazendo isso. Eu ainda estou nessa, mas assim, com muita responsabilidade e tentando fazer as melhores escolhas e assumindo as minhas escolhas, porque toda escolha eu vou perder um monte de coisa, seja dinheiro, seja tempo, seja 1 milhão de outras coisas. Então assim, até hoje é isso. A minha empresa tem 3 anos, 4 anos que eu saí de Big Brother e várias frentes. Uma empresa de 4 anos tá no início, cara. E é uma coisa muito grande em números, né? E de responsabilidade principalmente.
Então assim, ainda tô trocando o carro com em movimento. É, mas eu tô indo estudar mecânica, eu tô me cercando de pessoas que entendem. É importante cercar de pessoas que tu confia também, igual você falou, os caras estão contigo desde o começo porque eh é isso, vai crescendo, vai saindo do controle. Essa que é a verdade. Porque o povo fala, Jilete, o que é mais difícil, ficar famosa de uma hora para outra ou segurar o BO durante tanto tempo? As duas coisas são difíceis, mas a e a responsabilidade, se você não segurar, a queda é
maior, né? Você perde muita coisa. Nesse nesse meu caminho, eu encontrei muitas pessoas que me ajudaram, Anita, toda a empresa dela, eh vários outros amigos pessoais que ficam nos bastidores. Luciano Hulk me aconselha muito, Padre Fábio de Melo, [ __ ] Ah, Juliete, pelo amor de Deus, né, Caetano, [ __ ] Aí, Elba, Chico, tantas pessoas em lugares diferentes e outros tantos. Uma vez padre Fábio chegou para mim e falou assim: "Gilete, eu tava agoniado para fechar um negócio". E ele falou assim para mim: "Dera". E eu disse: "Padre, se eu não fechar agora, acabou".
Aí ele falou: "É, não. Todas as vezes que você não tiver tempo para pensar é não." Isso fez tanto sentido para mim. Se não tem escolha, é, não. É agora pegar ou largar. É, não. Se você não tem poder de escolha, não é uma escolha. Isso faz muito sentido para mim. Sempre que chega, tem que ser agora, tem que ser agora. Se não fechar agora, porque se não fechar agora, é, não, acabou. Deixei de gare sábio. Deixei de ganhar dinheiro que só [ __ ] Não tô andando de poste, não tô ostentando, mas tô com
a consciência tranquila e com uma carreira estabilizada. É, isso é importante. Isso é o mais importante. Mas perdi os postes, né? Ah, mas fazer o quê? Mas ser feliz também não cri o pote não tô tentando é ser feliz não é não precisar das coisas. Exatamente. Mas também eu queria dar a voltinha, né? Ah, mas aí você pega da Anita. É, ela não tem também que ela também é. Então tá bom. Eu pegar teu. Eu não tenho. Mas vai ter que comprar. Ó, eu tá aí uma coisa que eu dificilmente gastaria dinheiro, tá? Pois eu
amo carro. Vi, eu gastaria. É, é por isso que eu falei logo em carro, porque assim, eu nasci em oficina, né? Eu falo demais. Desculpa se eu te interromper. Ô Juliete, pelo amor de Deus, me interrompa. Vá, duas vezes para eu não ficar mal educada só. Tá bom, então. Olha só. Mentira. Vai tu. Bom, tava lá com oficina, pô. Oficina. Oficina. Meu avô era mecânico, meu pai era mecânico, meus irmãos são mecânicos. Qual que era o carro dos teus sonhos? Posso dizer não. Por quê? Tô brincando, cara. Eu já tive muitos carros do sonho, mas
no eu já tive, eu queria um Ford K primeiro, aí eu tive um Ford K, depois eu tive um C3 bolinha, o bolinha que para subir uma ladeira eu desligava o ar. Isso. Eu também tive um desses e tive outro. Eu tive um C3 que o carburador deu problema e eu tinha que parar no sinal para aí eu abri e botava água dentro para poder ele andar até a faculdade. Velho, meu carro é uma comédia. Tinha um tinha um prego na marcha. Era uma comédia. Mas eu sei também tinha Hilux Vectra. Vectra. Agora tu falou,
hein? O filho do vento. Eu lembro do comercial, cara. Filho do vento. Vect, [ __ ] Um amigo, o pai dele e ele morava na minha vila, quer dizer, quando eu quando a gente morava no Rio, ele era meu vizinho lá. Eu era muito amigo do irmão dele. Eh, o pai dele comprou um Vectra. Um dia eu vi chegando um Vectra prateado aqui assim, parando aqui assim na frente da vila aqui assim. Fique, [ __ ] o Vectra saiu seu Eduardo de dentro. Eu, [ __ ] o cara comprou um Vectra maluco, sei lá, o
jeito do o retrovisor era bonitão, não sei que sempre achei muito maneiro. Mas o carro dos meus sonhos hoje, ah, cara, hoje eu eu vou te falar, eu dirijo exatamente o carro que eu queria dirigir e não é um carrão para mim, é é um Fusion 2018, que foi o último que saiu, que assim, eu adoro aquele carro, se eu pudesse nunca mais trocar, eu nunca mais trocava. Só que eu vou ter que trocar porque como ele é híbrido, a bateria acaba indo pro espaço. Eu tô com com um raíbrido. Eu tô amando carro híbrido.
É muito rápido, bicho. O bicho tum aperta assim. Fum. É muito rápido, muito econômico. É, eu amo. Mas assim, eu queria ter um carrinho conversívelzinho assim, sabe? Depois vai dar certo. Eu tenho um, mas é velho. Eu tenho uma Mercedes SLK 200 quando Ah, já tem, né? Ah, mas é uma Mercedes 2009. Jul aparecendo as coisinhas aí escondida. Mando v tá o bicho ali. Não, é, eu uso pouco no fim das contas, sabia? Eu tenho moto. É, eu eu tenho uma moto 1000. Nossa, eu tenho maior medo de moto. Eu amo moto. Eu tenho uma
uma p, como é? Pinagal. Pin é pera aí. Ai, meu Deus. Como é o nome da minha moto? A italiano. Ducat. Ducat. Nossa, tu tem uma ducat? Tenho a Ducat 1000. Eu ando, vi, tu me respeita. Mas tu anda pr valer. Oxe, olha aí meu Instagram, pô. Me segue, tu não me segue não, Juliete. [ __ ] claro que eu se Olha aí, eu amo moto. Amo moto. Já caí várias vezes, mas agora estou bem. Eu lembro, eu tenho cagaço de moto porque meu pai uma vez tomou um tabaco que ele ficou todo arrebentado, que
eu fiquei [ __ ] eu não quero andar de moto não. Eu já abri a cabeça, já quebrei o dedo, já meu pai já amassou a testa. É n tá todo mundo bem, graças a Deus. Senhor, a tu usa essa moto aí para dar olhar na cidade ou para fazer umas viagens? Não consegui viajar com ela ainda e essa me esquenta muito. Ela esquenta muito. Eu tô pensando até em trocar o motor dela. Eu não consigo. Tem que usar roupa própria pra moto nela. Mas eu dou uns rolezinos ali pr pra nome daquela praia que
a gente vai pro lado de lá. Grum. Grumari. Nossa. E eu dou uns rolezinos ali, mas sempre com carro, sabe? Alguém vai atrás. Que se tu tomar não é nem um tombo, é perigo de assalto, essas coisas. É verdade. É, né? Aí sempre faz ou ou segurança ou ou alguém atrás no carro. Mas eu gosto. Tu sabe? Bom, tu falou que quando tu andava no C3 lá, que tinha dava no carburador, tu dava um jeitinho ali. Tu sabe dar um jeitinho nas coisas? Ainda dou, dou. É, eu dou. Eu não paro um minuto lá em
casa, tipo, eu organizo as coisas, eu arrumo os carros. Ó, isso aqui eu acho que é problema aqui, ali. Eu não tenho conhecimento da minha família. Claro que eu não trabalhei na oficina, mas eu dou meu jeito. Entendi. É tu que faz. Nem passar perna em mim. Eu que faço hoje não foi, mas normalmente sim. Eu tenho muitos parceiros maquiadores, mas eu também me maquio, faço o cabelo. Ficou mais vaidosa. Cara, eu sempre fui vaidosa. Eh, sempre fui. Acho que hoje eu trabalho mais com imagem, eu ligo mais para corpo. Antes eu não ligava tanto
e roupa, que antes eu também não ligava tanto, mas de tá bonita eu sempre fui. Assim, eu trabalho com beleza desde cedo. Minha mãe tem salão também, né? Trabalhei desde criança e fui maquiadora, sou maquiadora, enfim. Entendi. Sempre estive nesse universo de cabelo e maquiagem. Eu amo. É. É. E à medida que as coisas vão melhorando, vai melhorando também o padrão da roupa. Sim. Vai melhorando também. Eu sou amarrada. Eu não gasto muito, não. É mesmo? É. Sou amarrada que sou. É uma guerra para eu comprar um negócio. Pô, sabe que eu também de verdade.
Quer dizer, a minha esposa talvez diria, teve um uma passagem na minha vida que talvez a minha esposa diria diferente. Que lembra que eu você falou que teve um Ford K? Eu tive, o meu primeiro carro foi um Ford K 2009 azul bebê que eu paguei um consórcio um tempão aí para dar um lance legal, pedi pra minha sogra na época em 2011 ou 12 R$ 600 para eu poder dar um lance um pouquinho maior. É. E saí, enfim, a minha carta para eu poder comprar o carro que era na época de R ou R$
15.000. E aí? E aí vai aquele rolé de procurar o carro. Acabei encontrando esse Ford K aí, cara. Eh, foi uma mudança na minha vida tão sinistra que assim, na minha época ter sucesso era, quando eu tava lá, ter sucesso era ter um carro. Exato, né? Então, eh, e esse carro me dava tanta dor de cabeça, ele tinha uma a válvula termostática dele, que a gente chamava lá comumente de cavalo de água. Só vivia esquentando, tinha que parar o carro, trocar de três em três meses aquela merda ali, meu irmão, um saco da [ __
] E assim, as coisas vão melhorando agora, pô. Agora meu carro, nossa, não esquenta a cabeça, entendeu? Agora ele tudo funciona bonitinho e tudo mais. É, é isso que no fim e não é sobre Ah, eu ia contar a história do que eu gasto dinheiro. Você tá pior que eu. Qual é teu signo? Eu sou touro. Ah, tá. Eu sou do Acabei de fazer aniversário, 26 de abril. Uhum. Eh, eu saí para vender esse Ford K. Eu morava lá em Curitiba. Saí para vender ele. Cheguei na loja lá, eu vi um Fusion 2010 e eu
sempre, Lembra carro que eu queria ter? Começou com o New Civic. Civic também era. F. Civic era carrão. Carrão, carrão. É, né? Ainda é o Civic 2007 que foi que era foi o primeiro new Civic. Nossa, esse carro é lindo. Um dia vou ter um carro desse. Acabou que eu nunca tive. Porque logo depois eu acabei me apaixonando pelo Fusion. Porque quando minha filha nasceu, o meu amigo, eu tinha, eu tenho um amigo que ele era meu vizinho e eu não tinha carro para ir buscar minha esposa no hospital. E ele foi comigo num fusion
grandão 2006, o dele é que era a primeira versão. E aí eu, nossa, esse carro é muito, quando eu entrei tinha luzinha no chão. Eu, [ __ ] mané, que maneiro isso aqui. Me apaixonei e aí virou o car, a minha missão ter um fusion. E aí quando eu quando eu fui vender esse Ford K, [ __ ] tinha um Fusion 2010 lindo, que é a segunda versão que eu fiquei, [ __ ] cara, queria muito esse carro sair de lá com carro comprado. Aí tu pulou logo de um pro outro assim. É, eu meio
que fui vender um e voltei com dois. Mas foi a talvez a única doideira que eu fiz na minha vida. E depois e eu fiquei meio que fiquei no fusion. Cara, eu ainda tenho esse fusion 2010 inclusive. Eh, mas o carro que eu tô aí o tempo inteiro é o meu 2000 é o meu fusãozinho vermelho 2018 que putz cara, aquilo ali me atende, pô. Aperta um botão, ele estaciona. Juliete. É, é. É bom demais. Hoje a tecnologia é Pois é. Tu anda num num raval híbrido, tu falou. É híbrido. É gostoso também, né? É
bem bom também. E tem um novo agora. Eles, eles estão lançando um que é tipo a ran, sabe? Que é esqueci o nome do novo que é grande. Eu também tô querendo experimentar. Eu gosto de carro grande e veloz assim. Eu gosto de Eu sou radical, eu sou a moleca doida da estrelha da Anda, anda de Ducati, né? Então dá para entender que tu gosta de coisa rápida mesmo. Sim. Tá bom. Eh, deixa eu ver se tem algumas perguntas pra gente aí. Tem, Jean? Deixa eu ver aqui, ó. Vamos ver se tem muita, que se
tiver muito eu vou ter que doar, né? Vai ter que doar quanto é mesmo aí? Essas aí eu peguei do Instagram para não. Ah, para não pagar, né? Que safado, rapaz. Pegou do Instagram para não pagar. Olha, a culpa é dele, viu, galera? Pô, será que eu tô no lugar certo? Não. Ó, tu não mandou aqui para mim. Mandou já. Manda aí no grupo do super chat. Oxe, não atualizou então. Vixe Maria. Estamos aqui falando há 2 horas, alguma coisa assim, né? Pô, tu fala para caramba mesmo, hein? E fala quantas horas a gente tá
aqui falando. Acho que tem duas horas já. Vixe Maria. Ó, não chegou aqui não. Já tô ainda com as de ontem aqui. Mas me conta, eh, quais assim, tem algum alguma coisa que falta você fazer, Juliete? Tanta coisa. Muita coisa, cara. Falta muita coisa. né? Algum muita coisa, tipo o o a gente falou no começo lá sobre o os fits que você gostaria de fazer e tudo mais, mas você queria ser atriz, por exemplo? Não, misericórdia, consigo não. Até fazer publicidade eu não consigo. Eu tenho crise de risco quando é para fazer uma coisa para
para simular, sabe? Atuar, não consigo, não vou ser atriz, a não ser que eu seja eu mesma. Atuando você Juliete. É, mas acho lindo. Eu falo isso brincando assim. Acho lindo e e complexo, mas não quero atuar. Eu gosto de apresentar, eu gosto de conversar, eu gosto de falar, como você pode perceber, né? 2 horas e pouco. E acho que falta isso, apresentar, acho que falta. Eh, eu quero entrar em outros lugares da música, quero desenvolver em outros lugares. É muito nova a minha carreira, quero fazer uma marca de maquiagem, de beleza, quero e vou
fazer. Eh, maneiro casar, ter filhos. Eh, ah, falta um monte ainda. Vixe, é muita coisa, cara. Tá certo. Sou um baby ainda. 20 anos. 22. Não mente. Ó. Ah, o a Jana mandou aqui, ó. Ju, tem algum projeto? Ah, o cara mandou aqui, ó. Quer dizer, o Gin deixou bem claro. Perguntas da caixinha do stories do Insta. R$ 0 arrecadados. Eh, Ju, tem algum projeto novo que seja diferente das coisas que você já fez para esse ano? Tem o projeto de São João vai que eu venho agora, ano passado eu fiz releituras de clássicos tradicionais,
esperando na janela, a várias músicas tradicionais e coloquei algumas músicas com bit. Esse ano eu venho com um projeto um pouquinho mais ousado para dar uma animadinha aí no Risca Faca. Aham. e vem com uma parceria também. Então esse projeto de São João vai ser bem divertido e é para curtir mesmo. Então vai ser diferente. Maneiro. E e ir para outras, vai. Tu não pensa, não queria fazer um funkcão? Não. Funk, funk. Eu já assim eu boto os funk no meio do meu rolê, mas funk pura e simples não. Teve até um memeo que eu
liguei pra Anita, eu falei assim: "Eu acho que eu vou gravar um disco de funk". Ela tá maluca, garota. Pô, que merda. Por que isso? Tá louca. Eu falei: "Tá bom, tô brincando." Quem respondeu foi a Anita ou a Larissa? Será? Ó, a Nils nessa hora foi as duas. É, a Nils Melo mandou aqui, ó. Ju, quando vem o baby cacto? Vocês vão criar, vocês vão pagar a escola. Tô brincando. Mas memó ainda tem muita coisa para fazer. Eu não sei quando, mas eu já congelei, né? Então eu tenho um tempo. Nossa. Congelei. Boa estratégia.
Claro, né, meu filho? Já congelei. Tá tudo lá. Se demorar muito, eu uso. Se não demorar muito, eu não uso. Então, nossa, é uma boa estratégia, né? Mas eu quero ser mãe, só que agora eu tenho planos mais urgentes. É, mas tu pensa nisso com Ah, porque veja, será que existe uma hora certa para ser mãe? Não, por isso que eu tô adiando. Eh, entendi. Mas eu sempre quis ser mãe depois dos 35, sabe assim? Sempre. Lá na faculdade eu já tinha esse plano na minha cabeça e muitas amigas minhas, a maioria não. Eu tenho
dois grupos, tem a mãe de família e tem as de irmã telada que eu me incluo, tá? Eh, e elas também não são mães, tem 30, 35 anos também não são mães. Então, não tem hora certa, mas eu acho que eu quero conquistar outras coisas antes e ser mãe numa hora que eu puder relaxar um pouco mais. Tem uns sobrinhos aí também para tu cuidar, né? Eu tenho só sete. Tá bom, né? Parece um bom. Bom, só sete. Dois moram comigo e os outros não moram porque não quiseram ou fugiram. Entendi. Os que restaram são
os corajosos que ficaram, porque lá em casa, ó, é assim, é, é, eu corrijo, é, é uma escola militar, caramba, inesperado. É, pergunta a eles que tu vai. Qual a idade deles que moram contigo? Eles entraram quando começaram a namorar comigo, tinha 14:17, agora tem 21. Hoje tem 21 e 17. Como era? 18. Não, mas hoje hoje tem quantos anos? 18 anos. Gabriel fez 18 e o outro fez 16. Enfim, eu sou perdida. Entendi. Mas são adolescentes para adultos. Já moram contigo para poder estudar, né? Mora comigo porque é o seguinte, eh, eu botei na
minha cabeça que eu tinha que organizar cada uma das casas dos meus irmãos. Eu peguei um menino de cada casa, os mais velhos. Aham. Para tentar organizar a educação, tanto intelectual quanto em outros sentidos. Eles estavam muito rebeldes. Ah, entendi. E eu não conseguia acompanhar de tão perto. E eu falei: "Quem quer vir agora é para estudar?" Abrir para todos. Quem quer vir é para estudar e você vai sair daqui um homem? Um homem. Tá bom. Tá bom, tia, eu vou. E aí alguns vieram e as outras, não, tia, agora não. Falei: "Então tá bom,
fica aí". E trouxe, mas assim, estudar 24 horas, lazer uma, duas vezes por semana. celular eu confisco. Eh, neg, o sistema é bruto. Entendi. Entendi. Os adolescentes vão me odiar, mas essa é a verdade. Tá achando que tu vai morar lá na com a Juliet lá e vai ser moleza? Não tem luxo assim, sabe? Ostentação, nada. É pé no chão, desenvolver primeiro a intelectualidade e aí depois a gente pensa nas outras coisas. Tá certo? Um bom jeito. E a Mariana mandou aqui, ó. Qual o seu maior sonho que você ainda não realizou? Tem vários, né?
Desses que eu falei que ainda faltam na minha vida. Um deles. Mas eu eu juro a vocês, tem até medo de dizer isso, que eu já conquistei. Hoje eu estou vivendo os meus sonhos. [ __ ] forte. É, hoje eu tô vivendo os meus sonhos. Então, eu já acordo vivendo os meus sonhos. Eu tenho propósitos. sonho eu já tô vivendo muito [ __ ] muito parabéns, cara, por tudo isso. E assim, eu acho que o mais durante essa conversa eu entendi mais porque que as pessoas gostam de você. Tu não assisti Big Brother não, né?
Fala a verdade. Não assisto Big Brother aí tá vendo? Ele não sabia. Eu conquistei você hoje. Você me conquistou faz um assim, você hoje hoje mais. Sabe porque assim já, bom, não tem como não saber a Julie. Então assim, não é que as pessoas não precisa assistir o Big Brother para saber quem você é. Eu acho, especialmente agora, né, 4 anos depois, com tudo que já aconteceu, com tudo que tu já fez, com toda com a tua história sendo contado o tempo inteiro. Eu acho que, [ __ ] hoje eu entendi que assim, eu achei
que você fosse chegar aqui e ser limpinha. Oxe, eu tô sujo. É, você falou uns [ __ ] você falou uns [ __ ] entendeu? Eu falo isso, isso é bem, isso me traz alguns probleminhas. Eu acho, eu acho, eu acho isso, eh, tem, eu tô conversando com uma pessoa porque acontece de eu não conversar com uma pessoa, sabe o que eu tô dizendo? Então, às vezes tem tem quem tá sentado aí não tá disposto a a se abrir, a falar o que o que tem na cabeça, o que tá sentindo. Mesmo que de uma
forma mesmo sabendo que tem um monte de câmera, mas eh eu eu já tive experiências de quando tá com a quando tá sentado ali com a câmera desligada é uma coisa e quando tá aqui é outra parada. Eu tenho tantas, minha gente, vocês soubessem os bastidores, tem gente que é assim, ó, a câmera tá desligada, aí fica, pô, não sei o que lá, não sei o que lá. Aí quando liga para ai galera. E eu não senti isso, sabe? Contigo. Esse é o ponto. E à medida que você foi, que a gente foi trocando ideia
e tu foi me falando das, inclusive das tuas vulnerabilidades, sabe? Isso é uma coisa que eu entendo cada vez mais porque que as pessoas gostam de você. Parabéns, cara, de verdade, pela tua trajetória, pelo que tu construiu até aqui. E boa sorte no que você vai fazer ainda, porque é aquilo vai ficando maior, vai ficando mais complicado, mais difícil, com mais responsabilidade e mais pessoas para que acabam ah dependendo de certa forma, talvez essa não seja a palavra, mas que que tão em volta de você e e a Juliet acaba sendo uma um ponto de
apoio, sabe? Isso vai eh desejo sorte e e que continue com bastante sucesso, de verdade. Parabéns, cara. Amém. Eu que agradeço. Foi ótimo. Eu me senti em casa. Daqui a pouco vou olhar os as merdas que falei. Só vou entender o tanto de coisa de palavrão que eu falei ou coisas da Não foi muito não. Não foi muito não. É só daqui a pouco. Mas assim, eu acho que é isso que é bacana, tá ligado? É naquele lugar que eu te falei. Eu quero o ônus e o bônus do que eu sou. Hoje eu foi
muito gostoso. Parabéns, obrigada todo mundo. E eu acho que é isso. Muita coisa para conquistar ainda e para realizar. Parabéns você também. Obrigado. E a gente vai conseguir cada um do seu jeito e de certa forma juntos também, se Deus quiser. Juliete, obrigado demais pela tua presença, obrigado pela moral. vocês que assistiram aí, ó, a gente vai deixar, não sei se precisa, mas a gente vai deixar aqui no no comentário fixado todas as redes sociais, todos os jeito de você encontrar a Juliet na internet, vai ficar facinho para você no comentário fixado aqui, tá bom?
Na descrição tem o Discord lá para você sugerir novos convidados e novos novos temas pra gente fazer aqui programas no flow. E ó, o Jean vai spamar aí no chat aí o link do vídeo que eu fui, ó, a gente tá falando, falou um pouco de carro. Eh, eu fui, eu tive na Stock Car no domingo e os caras me levaram para uma volta rápida no carro e aconteceram coisas, tá? Fez xixi na roupa, foi? Uh, quase não foi isso, mas coisas saíram do meu corpo. Então, dá uma olhada depois eu que não sou limpinha,
tá vendo? É, tá, tá falando com propriedade. Não, eu tô falando com propriedade, pô. Relaxa. Passada, socada. É, então, ó, o link, o link vai tá aqui no o Jean tá spamando aí. Então vocês assistam lá esse vídeo também que ficou maneirão, tá? E o apóst vão se amarrar. No mais, obrigado de novo. Obrigado vocês mais uma vez e a gente se vê depois, tá bom? Obrigada galera. Beijo cactus. Amo vocês. Tchau, cactus. Tchau.