e aí e aí [Música] olá olá olá essa é a primeira aula aberta da água o ciclo de alfabeto de gênero do programa de pós-graduação em ciências sociais promovido pelo pago e pelos programas de pós-graduação em ciências sociais da área e subterrânea é hoje a gente vai ter aula de interseccionalidade especialidades né o que é um dos temas caros da linha do gênero antes de eu passar a palavra que eu não tô nem araújo que vai mediar que vai acompanhar vocês durante toda toda obra ao eu queria agradecer muitíssimo a valéria e ao ricardo da
secretaria de eventos do xixi sem eles não fala não seria possível obrigada então agora faça a palavra tô na praia é só seguir o meu textinho de sangue e eu vou começar com um poema os meninos passam lidos pelos becos e vielas dos meninos passam livros pelos becos e vielas os meninos passam liso pelos becos e vielas mas sei que fala bebo de bielas sabe quantos centímetros cabem em um menino sabe de quantos metros ele despenca quando uma bala perdido encontra sabe quantos nãos ele já perdeu a conta quando sair se tão quebradas nos seus
16 e teses tem fitam as cores das paredes natural tijolo baiano sem sintam e seis filhos que dormem juntos sem sintam que geladinho é bom só porque custa um real sense tão que quando vocês chegam para fazer suas pesquisas tem os vidros não se abaixam o príncipe tão no escuta só salão falácia aqui país gostam mesmo do homem da kebradinha um faraó moçambinho é uma coxinha mais entrar na casa dos meninos que sofreram abuso de dia não cabe nas duas linhas tu és laudas não comportam os batuques dos peitos laje mista com o córrego seu
corretor corrige a estrutura de madeirite quando eu me estresso no beco feito para os meninos têm green próprio eu me perco e perco por não saber nada ou não ser geógrafa invejo tanto esses menino mapa percebe esses meninos desfile moda hawaiana número 35 40 e todos que é tamanho usado para o seu pé número 38 e fiz menino tudo sem educação que dá um bom dia abre até postão em tudo fora das grades escolares nunca tiveram é de ninguém mas é forçam a força ea tática do tráfico mais um recebem esses meninos não sabem nem
escrever mais marca os beco tudo com caquinhos de tijolo pc procê cv9 que esses meninos sem nem carinho não tem carrinho no barbante pensa que bonito se fosse peixinho fora d'água desbicar no céu mas é réu na favela e fizeram pensar voos altos voa voa aviãozinho e os menino corre corre corre faz seus corre corre corre podia até ser adaga flecha e lança mas é lançado fora vive sempre pelas de marketing na quebrada do menino não tem nem ônibus para o centro da capital isso me parece é tipo uma demarcação de até onde ele pode
chegar e os meninos malandrão faz toda a lição acordar cedo e dorme tarde é chamado de função miria casa mais a fundação em preciso não tem respeito é sempre suspeito de qualquer situação vocês já pararam para ouvir alguma vez os sonhos dos meninos é tudo coisa de centímetros um pirulito um picolé um pai uma mãe um chinelo que lhe caiba nos pés um aviso quanto mais rio tinto mínimo mais fácil de ser extinto centímetros não suportam 9mm porque esses meninos esses meninos sentem metros e esse poema é da luigi bertolli thame milímetros que é o
mais lamber uma produtora cultural autora de livros independentes eterno continue e espanca espanca ela é ganhadora dos campeonatos nacionais de poesia flup islã br vice-campeã na seleção de poesia na frança em 2017 caminho dos coletivos slam das minas e legítima pesquisa no gps e prefere pousar em redes de balanço de afetos tem alguns seguidores mais ruim ter sempre com quem sempre paulistana nasceu antes de aquário para presa não ficar lucemar mãe de ben e filha mar de odoyá põe esse luz quando me mudei para a une para campinas ingressem na unicamp em 2016 eu estava
entrando no programa de pós-graduação em antropologia social no exato momento em que ele se abria para implementação das ações afirmativas era também um momento de intenso debate luta para implementação das ações afirmativas também na graduação assim quando natália me convidou para estar aqui hoje dia pronto eu aceitei havia acabaram de género e enviar para um amigo também fase de escrita de tev o artigo interseccionalidade categorias de articulação em experiências de migrantes brasileiras de autoria da adriana piscitelli publicado na revista sociedade e cultura em 2008 ano em que prestei o vestibular para essenciais na universidade federal
fluminense no rio de janeiro eu lembro cultivando muitos misticismos e a combinação da leitura e da e esse poema da luz e depois do texto da adriana foram me dando a exata medida do sinte eu daria para natália após a leitura do artigo da adriana que eu mandei para esse meu amigo ele me escreveu o que é que você não me enviou este artigo antes parecia que muitas coisas por lá haviam esclarecido essa conjunção de elementos então me fez aceitar o convite da natália de quem foi e ficou sendo aluno dela da adriana e da
ângela e espero que agora também por meio da internet tantos outros milímetros que talvez como eu também tenho se criado por entre becos e vielas e agora se encontra em comprometidos com teses e t6 que possam mais escutar mais citar mais de alugar mais aprender ensinar mais ou e offline e eu gostaria em e passar para adriana para que ela então começasse a nossa primeira aula dos estudos de gênero e sexualidade é bem obrigada natanael parece apresentação eu tenho a cabeça ter que fica emocionada ou poema é belíssima e muito muito forte a onde eu
vou começar né agradecendo a natália padovani é o convite para ficar aos que aqui os 60 aqui um para experimentar só compartilhar este espaço de debate com a angela araújo e quando natanael é uma trabalhando nesse pesquisas com a noção de como substância consubstancialidade mas ficam até interseccionalidades que tem sido para mim fundamental em termos de possibilitar aprendar a arte coração entre múltiplas diferenças e desigualdades e é muito interessante e felicitar tantos anos depois essa noção que parece estar hoje no centro de uma série de disputas vocês podem que estas nações é a conceitos interseccionalidades
e consubstancialidade a temporada será diferente as tradições feministas interseccionalidade está vinculada mais que acontece anglófono de produção de conhecimento e consubstancialidade sa contexto francês e são pessoas que na verdade o que elas fazem é para responder a diferentes questões históricas sociais e são fórmulas a partir de diversas abordagens teóricas com diferenças nas maneiras em que pensam os processos de diferenciação e da subordinação autoras que afirma que a noção de consubstancialidade foi formulada como resposta direta a noção de interseccionalidade como uma crítica que ao mesmo tempo para teórica e política é uma disputa em que a
tradução e localização a mentais mas vai reparar que os dois conceitos interseccionalidades e qual substância nalidades foram formulados fora do brasil esses conceitos de acharam e no brasil que ativa como um país particularmente é permeável a teoria de fora versões deles foram traduzidas e foram incorporadas em diferentes as teorizações e ações políticas por diversas comunidades da interpretação e no que se refere às interseccionalidades hoje são interpelados por versões dos feminismos de colonizar para ninguém fica perdida eu acho que podemos tomar como ponto de partida a noção de patrícia que correm a interseccionalidade tá pensando que
ela está vinculada a um ensaio crítico ou de cachaça classe e gênero etnicidade nação idade e capacidade se constroem reciprocamente dando forma o modelando desigualdades sociais que são complexas por que que eu acho que essa noção é um bom ponto de partida porque ela é o suficiente a mente aberta como para colher diversas versões das noções de interseccionalidade que vale lembrar engordem diferentes perspectivas e utilizam os mesmos internos para referir-se a articulação entre a diferenciação mas que varia em função da como a pensar a diferença como eu cansada ou poder como o poder ou pera
e também ela se divergem entre os das manchas de essência capaz em crochê que é concedida aos sujeitos no tempo que eu tenho é madeira meia hora é vou tentar levantar dois pontos em relação a noção de interseccionalidade o primeiro se refere a tradução e incorporação de algumas versões de interseccionalidade e sem detrimento de outras e o segundo se refere a relação destas versões com os feminismos e coloniais e observe o que eu escolhi estes pontos de maneira um pouco vocês eu quero mas só também chegou aí estão vai ser porque eles tenta relação com
experiências que fui tendo ao longo da minha trajetória de pesquisa mas santa entrar nesses pontos e eu acho importante especificar como minha profissionalidade se relaciona com a leitura que faça das discussões sobre a interseccionalidade e saída da profissionalidade que afirmava é perspectivas antropológicas críticas mas também proposta as feministas de produção de conhecimento destaca importância de examinar como as nossas posições em termos de gênero classe a raça sexualidade se relacionam com nossas percepções do social impossível com nossas percepções da teoria a ideia que a produção de conhecimento sempre situada e quando percebemos que ela é e
situada isto contribui para problematizar nossos pressupostos só que eu adicionaria outra posição que a vênus esfera de atuação e vai ser a dizer qual é a gente almoça os problemas epistemológicos e políticos envolvidos na produção de conhecimento é meu caso se trata de um lugar de uma mulher feminista de classe média tira como a branca no brasil concentra os meus privilégios e das realizada como latino-americana no norte gravar entre aspas conscientes e também das faltas a pedir violência no trânsito aparece a parte do mundo mas se trata também da procissão de uma pesquisadora localizada na
academia em uma universidade reconhecida mas não sou gravar e eu penso que a produção de conhecimento é sempre a política e que a produção de conhecimento feminista está necessariamente em marcada por uma conotação ativista no sentido aquele conhecimento ao canal rms apura as actas respectivas porque o interesse é conhecer a social para alterar as desigualdades presenter nelly egoísta porque se a gente olhar para formulações e patrícia que collins quando a considerar os dilemas definir definicionais está interseccionalidade sentem a sensação de que pão de interessar que os pesquisadores acadêmicos temos o interesse prioritário na formulação e
interseccionalidades como estratégia analítica e que isto talvez nos estão a praxis crítica que informa a projeta cejusc são associadas essa autora que faz conexões entre as estações e práxis críticas e nem tanto separa do que se refere aos principais conjuntos de preocupações eu não penso assim só que as propostas de intervenção no social dos pesquisadores são decorrentes do conhecimento produzido nas pesquisa e podemos voltar a estudar no debate agora indo para o primeiro ponto como traduzimos e incorporamos versões das formulações de interseccionalidades no brasil eu achei extremamente interessante aqui eu tenho que todos a patrícia
que conhece porque ela faz um traçado histórico da noção de interseccionalidades nos estados unidos mas só olhando para o passado e olhando a transformação essa que sentar um a base para o surgimento dessa noção e ela acha que nesse país a produção intelectual das mulheres afro-americanas e da gelatina estabeleceu o trabalho de base para vários aspectos da produção acadêmica interseccionado o segundo ela a e me fascina entre o lançamento de opressão é constituiu a reivindicação de conhecimento mais sensível das mulheres de cor esse chá com tinha uma análise crítica da interconexão entre a raça classe
gênero e sexualidade como sistemas de poder interessante que entre os trabalhos clemenciano é como tendo feito uma contribuição importante o crescendo o marco professores da raça classe gênero e sexualidade é está o trabalho da glória está sua borda la frontera keila patrícia regules b como anunciando o temas importantes que se tornaram depois centrais nos estudos interseccionais como as fronteiras ou se atravessamentos e fronteiras a relacionalidade que seus atravessamentos emblem como funciona o belíssimo livro de tonimoveis o olho mais escuro exsame na internalização da atração levantando questões novas sobre como o conhecimento pode o primeiro ou
empoderar entre aspas e eu digo que interessante porque eu trabalhei com esse livros em sala de aula em disciplinas que ministram na primeira metade da década de 2000 entre 2002/2003 mais ou menos olha poder lourenço a dor foi super difícil de trabalhar nesse momento não fazia muito sentido para os estudantes de pós-graduação que o eram já estou em mouriz são tem um efeito fantástico em termos da compreensão da relação entre a raça e gênero da brutalidade em bebida em sua interiorização e contribuiu para alterar os números acadêmico político de várias daquele salão oi e a
luna o itamar referindo aos poucos alunos negros que tinham os seus muitos alunos brancos acho que isso tem relação com o fato de que eles estavam preparados para perceber essa relação né falta entre raça e gênero mas ser questão de como operando as fronteiras sem sentido alguns anos mais tarde quando a temática da migração e das mobilidades são atravessadas por gênero raça e classe a sexualidade e nacionalidades se tornaram mais palpáveis se nós fizéssemos um caminho análogo ao que o patrícia kelly kolling seis no brasil nos mostraria como altar autoras brinco laço feminismo negro neste
país analisaram a interconexão de raça classe gênero e sexualidade como sistemas de poder estão na segunda seria uma série de autores o importantes principalmente mas não exclusivamente negras algumas que já podemos considerar clássicas como o sound carnero alínea gonsales mas também toda uma nova geração das pernas tendências intelectuais negras e veremos como ele é gonsales uma autora extremamente interessante que a pensar de maneira crítica e inovadora articulação entre o racismo e sexismo no brasil tentando compreender a identificação do dominado com os a minador e declarando como a mulher negra e situada no distrito explorar com
uma mulher negra e se torna discurso do dominador e é uma altura que pareça antecipar o pensamento decolonial advogando a favor de um feminismo afrolatinoamericano denunciando a missão da discriminação para acionar pauta feminista latino-americana renunciando à o santos valores da cultura ocidental branca ou caráter eurocêntrico disseminado na américa latina de conhecimento e em alguns casos nos movimentos políticos ea discriminação em dobro para com as mulheres não brancas da região a soma americanas em saber índia esse é o croché todo trabalho que eu espero que esteja sendo realizado para explorar como essas pensadoras criar um marco
para a incorporação das noções de interseccionalidade no brasil e particularmente os feminismos negras licença não foi o caminho que eu segui para chegar na noção de interseccionalidade só que eu possa saber se der e que ainda achava esse tudo sobre a transnacionalização sobre a migração e mobilidade de brasileiras a seleção inseridas nos mercados do sexo me deparei com processos mediante os quais elas serão realizadas e sexualizada circulando uma gracinha acompanhado por estrangeiro e circulando os sons em países do sul da europa eram processadas e sexualizada das marianas é uma tropicalização intimamente vinculada ao posição geopolítica
do caos eu planto corporificando esse a sexualização ela opinião recurso de diferentes ordens simbólicos e materiais que eram relevantes em sua trajetória com essa preocupação e que fizeram sentido para mim sobretudo as famosas pelas de interseccionalidade de feministas que a denominação de transnacionais mas que dependendo das autoras que tratam delas e classificadas com outras denominações entre os seus são as vezes chamadas de de coloniais como a ter e como é uma clínica por quê porque eles estavam pensando no posicionamento das igual em escala global proporcionada pela nacionalidade e chamaram a atenção para a necessidade de
articular gênero não apenas são sexualidade abraço da classe mais porém a religião ea nacionalidade e conhecer o último termo ela se preferirem meu posicionamento eu disse igual é nesse caso a global profissional da pela nacionalidade aquilo que a falta do nome é melhor eu chamo de localização para aludir a conceição estruturar das nacionalidades que estavam interagindo e é vale lembrar que está nos anos 90 chandra montante que é o meu para muito cara da natália e agora se apagou banhos contestável pessoa construtiva deve feministas brancas estadunidenses no gênero como dança para obtenção de direitos silêncio
e ela apagava por uma luta liberatória é muito mais ampla que considerasse aquelas relações entre a generosidade da classe social mas levando em conta a posição geopolítica dos países está superstições que está na internet renda o que que serão sentido para mim claro as formulações que exploravam as articulações entre essas diferenciações prestando atenção as distribuições de silvestre apagar mas também as possibilidades tem agência e nestes pontos a produção que eu encontrava na época no brasil não me auxiliava muito para dar conta em termos analíticos do que eu estava vendo em parte porque essa análise sobre
gênero ortaça classe e sexualidade entendendo estar voltadas para a realidade brasileira e as bestas atribuindo processos de racionalização sexualização no exterior é troço os análogos aos 300 no país no brasil e em parte porque tendendo a considerar a posição das mulheres olá você que subordinação e de operação se explorar seus passos de essência então nesse sentido as duas autoras que contribuíram mais para mim nesse processo para um gato para brian numa clínica que não serão independentes lugares meu sogro lá vão branco nasceu no funchal emigrou com sua família uganda costa segundo ela foram afetadas pelo
calor que pintava a fica como uma terra de oportunidades e viveu em uganda até o golpe militar da idealmente durante a guerra civil do uganda que determinou a exposição dos os céticos da continente a biografia dela está marcada por um movimento constantes estuda mais tarde nos estados unidos e no reino unido e é uma quinta nasceu em são paulo e depois elandess essas consequências e cresceu eu sou garante o regime do apartheid estudo da literatura de mulheres da áfrica do sul e depois ganhou uma bolsa para estudar na inglaterra onde se tornou uma conhecida escritora
e ativista anti-apartheid acho que certamente essas trânsitos contribuíram nas formulações analítica das duas autoras e não são inscritos as duas são me deparei com sua ferramentas certas para pensar nos problemas colocados pelo meu conjunto de pesquisas em o autor bram fala alternadamente dentre nacionalidades e de categorias de articulação uma clique sobre a categorias de articulação o que é algumas autoras a classificam como representantes das teorias de articulação mais que de interseccionalidade mas a segurança se presta atenção as classificações nos mundo as feministas elas são um tanto quanto confusa vamos ver as mesmas adutora com silicone
de uma outra maneira é o que eu acho que relevante e que nossa abordagem delas e marcante uma ambição de poder entre os garotas continuar sintoma da simonia e o trabalho com a noção de articulação entendida como prática que estabeleça uma relação entre elementos de maneira que sua identidade se modifica como resultado dessa prática articulatória é importante marcar que nesta aguardar chance você transição distinções entre categorias de diferenciação e sistemas de discriminação entre a diferença e das igualdade a a por exemplo questionamento a função entre a raça e racismo considerando opção fazer isso é o
que se aparecer a uma visão estática do significado da categoria a raça e se trata atrás sismo como um sistema único e um conta aqui é muito importante é que é os processos mediante os quais são os indivíduos se tornam sujeitos não significando apenas que alguém tá sujeitam poder soberano versão algo mais que oferece possibilidades para o sujeito é o e os marcadores da identidade como gênero classe etnicidade não aparecem apenas como formas de categorização que limitem eles oferecem simultaneamente recursos que possibilitam a são a mcqueen é para sempre quando analisou passado imperial britânico afirmando
o carrasco alexandre classe não são âmbitos diferentes da experiência que que existem e solidamente um dos outros afirmou que não podem ser simplesmente montadas em conjunto como se fosse um lego porque essas categorias existem em e através das relações entre elas e por isso são é categorias articuladas a essas categorias têm diferenças só não sou idênticas entre si mas resistem a dor ações que são íntimas recíprocas e contraditórias e a nesses encruzilhada entre essas contradições que é possível encontrar estratégias para a mudança ea noção de articulação e uma e uma leitura das políticas de assistência
tão presente também no trabalho deve estar bran é nós gostamos muito do livro aquela publicou em 1997 a cartografia as cartografias da diáspora e e assim a questão é que é quando ela publicou isto que repita família bastante as 96 é ela é trouxe uma série de formulações que foram realmente inovadoras e os movimentos feministas e é por exemplo pensamos que é é linha algumas linhas center seccionais como aqui vai explicitar kimberlé crenshaw é tão falando em sistemas de dominação e opressão comum com muita força de sem poder antes e deixam esse cacife uma margem
para a ação mas no caso se adaptar brasil é o que ela vai ser olha para entendermos interconexão e central preciso mexer nele e pra fazer uma maneira produtiva temos que pensar em elas como relações que se dão conta que se faz é questão de contestants em termos históricos e para entender essas interconexões é necessário levar em conta é a posição de diversos francês do nosso 11 abraçam os outros é isto foi inovador no momento mas isto vale tanto para pensar hoje para pensar aos impossível no brasil e no que se refere aos processos de
racionalização ela assinala que não sempre tem lugar a uma lá três simples da negatividade a positividade de impressão a inscrição porque num contexto parcela de sala todas as sexualidades estão inscritas e matrículas parcializada e puderam fecha a boca é muito importante que foi muito importante para mim entender que isso se encontros realizados também tem lugar assim espaço e profunda ambivalência admiração da inveja e de seja eu acho que essa aquelas sem ela deve ter da foi trabalhar e com a ideia da diferença como categoria analítica e pensar que a diferença não sempre é um mercador
da hierarquia nem depressão isso é perguntar o tempo todo aquele tá remetendo a diferença é desigualdade é opressão exploração ou até remetendo a diversidade a igualitarismo a forma de agência política esses aspectos que eu assinalei no trabalho das duas outras tiveram grande atendimento para analítico para mim e também para outras colegas do palco e acabamos traduzido capítulos das duas autoras deve tangram edema quinta e não cansado é uma quinta impossível meter o coro imperial que foi publicado pela editora da unicamp são textos que até hoje são trabalhados em disciplinas que acreditamos na unicamp e que
só cresceu sem outros programas o que é fertilidade analítica que percebemos com do seu a tradução e disseminação destas versões da interseccionalidades ele categorias de articulação que clarão na são as únicas que circula no brasil e vou alencar estou com meu segundo ponto chame aproximando ao final da minha fala o segundo ponto que sobre a interseccionalidade esse pensamento feminista agricolândia questão relevante é pensar como não se apropriamos destas formulações que viajam e começar elas e escapar das armadilhas e imperialistas e eu quero ter diferentes versões do pensamento feminicidade colonial algumas a vitória se consideram pensamento
de demócrito e de até porque no cancelamento na clínica porque ele tem interessado deve repensar a situação global como uma multiplicidade de poderá se dá histórias que não podem ser agrupadas sobre o único a ter meteórico e que é necessário é uma proliferação de teorias e estratégias historicamente em lançada que possa nos levaram o engajamento mais efetiva nas políticas de afiliação mas a outra soltura se você para feminices tal a fro dominicana o chico xavier que professora na colômbia que afirma que a colonialidade do conhecimento e central para o feminismo decolonial de acordar com isso
a ideia com a modernidade ocidental eurocêntrica produção tipo de racionalidade que se coloca como um modo legítimo de produção de conhecimento para criar uma grande narrativa que localiza-se europeus estados unidos no centro de um conhecimento aqui marginalismo ignora e exclui outros modos de conhecimento eu não sei o que que eu não só tanto rígida eu compartilho internamente a ideia de que devemos levar em conta diferente súmulas tem conhecimento alice é algo como os antropólogos e me parece mas também acho que temos que utilizar o que é no cérebro é outras palavras acho que vale usar
as ferramentas teóricas que contribuem para pensar como esses modos diferentes de conhecimento são produzidas como eles estão referenciados e não posso deixar de lembrar a gayatri spivak uma intelectualidade histórica nascida na índia que trabalha nos estados unidos numa fantástica entrevista aquela dela em finais da década de 1980 a professora ainda e que se chama a crítica para se conectar é uma madeira e perguntaram a ela porque no processo de investigar a questão das colônias utilizava a teoria de elite no primeiro mundo e criticaram a possível contaminação ideológica da teoria pelas origens que a produziram ele
respondeu que ela utilizava os recursos aos quais tinham acesso neste caso a teoria mas também eu tenho sada a resistência da matéria a teoria como uma maneira de abrir de abrir a implodir essa teoria e eu acho que podemos pensar essa resistência na matéria como as experiências e saberes da nossas interlocutario também disse que não sabe apenas a teoria da primeira mundo porque utilizada permanentemente conhecimento aos locais um junta outro em posições críticas e reativas e eu acho que as perspectivas interseccionais que mencionei elas são diferentes para compreender as condições de produção esse conhecimento locais
e como esses conhecimentos podem perder as teorias e para entender como nossos interlocutores negociam com as estruturas de violência como o tempo manter a água nos mundos que estão obrigadas a habita o meu tempo acabou então encerrando mas também é e talvez uma pequena prova condição eu sou queria mencionar um comentário que o bidões anos atrás em salvador no terceiro encontro dentro apoio as feministas latino-americana de uma feminista se dá africana branca e me deixou pensando o nome dela e melissas tem trabalha em cartão e é muito conhecida pelo seu trabalho com branco e tudo
e na áfrica do sul ela observou que a lista de elementos que consideramos quando pensamos em interseccionalidades as relações entre gênero a calça clássica sexualidade adversidade nacionalidade enfim deveríamos adicionar outra que é a profissionalidade política ela tava falando das diferenças entre brancos e tu diz e na áfrica do sul e de como as desses todas as células serão em gravadas como a branquitude esse racistas nesse país incluindo os casos de militantes branco constante apertar que passaram gramas na prisão para este a militância e quando eu questionei sobre o estatuto teórico que teria está categoria a
categoria é profissionalidade política articulada só traz ela riu e respondeu deixa isso acontecer vocês ou centropomus e eu vou parar parece obrigada pela atenção é muito obrigada adriana e eu quero passar agora imediatamente para a ângela ei ei e aí tá bom boa noite entendeu lugar eu vou agradecer o convite lá na palha para participar adriana dessa aula é desta e me coube falar mais do conceito de constitucionalidade né eu eu vou então mencionar vou trabalhar aqui por praticamente três alturas né a primeira seria a filhote é a nossa socióloga na eliete saffioti já faleceu
não me engano no final dos anos 90 o começo dos dois mil não lembro exatamente a data precisa mas é a sua chicote é uma socióloga trabalhou durante uma vida inteira hein e na unesp de araraquara e ela era uma socióloga marxista de origem isso também dela desde cedo né começou a produzir no seu seu trabalho se voltaram praticamente para a questão primeiro para questão da mulher então ela escreve um livro que ainda é muito conhecido muito lindo que a mulher na sociedade faz e depois ela passa a escrever pois os menores mas tem livro
que eu realmente mas hoje dela que é gênero mas não vou lembrar todo tipo gênero patriarcado e violência alguma coisa assim que é um livro foi publicado se não me engano em 94 publicado em 94 oi e esse nesse livro é muito interessante porque ela passa pelos conceitos de gênero e para frente cabo né é e vai apresentar porque que para ela não se deve abandonar nenhum deles né nem a ideia de gênero não conceito de gênero é o conselho para cercado mas trabalhar com os dois e é muito interessante porque ela vai discutir também
a inter chega ela não fala intersecção ela fala articulação fala outras palavras para pensar exatamente nessa ideia de articulação ou de intersecção entre clássica raça raça e gênero né e o que é interessante é que apesar de ela não ter cunhado o conceito de com substância de idade dela já até acho que teve algum contato com as coisas escritas pela daniele perdoar mas elas não se conheceram e nem tanto ela ela é daniele e acabam chegando em momentos distintos é da sua produção de olívia a ele é essa short eu acho que escreve o texto
dela antes da daniele que voar e ela fala dessa intersecção entre aí classe raça e gênero como formando um nó né vou falar disso melhor daqui a pouco e é o que vai aparecer também o texto da daniele que é voar e o qual ela vai defender vai trabalhar proponen trabalhar com essa questão com essa definição de um conceito de consubstancialidade ela trabalha com consubstancialidade e co extensividade são conceitos articulados para na sua na sua concepção para pensar esta relação entre classe raça e gênero né nem e ela vai abrir muito digamos esses conceitos para
pensar outras ou a intersecção com outras categorias como sexualidade certo né mas a ótimo nesse sentido ela é um pouco mais aberta né até porque depois desse livro ele escreve outro um artigo pequeno e chama que é uma coisa sobre a sexualidade né então ela fala assim é um gênero três gêneros ou multi-gênero uma coisa assim ela não é faz uma questão né no começo do artigo exatamente para poder pensar essa questão do [Música] oi e aí também cor por um pouco a questão da sexualidade é enquanto que até goar é mais digamos é restrita
na definição dela né a essas relações de gênero clássica bom é importante dizer né e as duas autor e eu vou depois no final mencionar elenir a vida também e trabalhou a vida inteira fica muito boa parte da sua vida não é bom a daniele que ir voar nos laboratórios do cnrs das quais elas participam juntos na frança e depois ela escreve um artigo que tá publicado na revista tempo social da usp em que ela último um pouco com a daniele que é voar a necessidade de manter o conselho a distância de idade eu vou
mencionar isso um pouco no fim é o que eu acho que é interessante no caso do daniele que voar por exemplo ela ela vem de uma tradição que é chamada na frança de feminismo materialista então é dentro dessa tradição que digamos é um conjunto de feministas que vão partir do marxismo né mas que na realidade rom tem uma visão uma leitura mais organizado em uma uma visão do marxismo que é muito determinista né é uma visão que coloca o centro do centro da elaboração do pensamento marxista né então todos os perderam depois dele é como
sendo a classe é grande contradição da sociedade capitalista está dado pela existência das classes né e essa contradição que quiser com e entre as classes dominantes brunadas e a dificuldade né toda a questão da da superação dessa desigualdade presente criada pela sociedade capitalista em petra e coloca a classe como um elemento central tanto das disputas né em torno da manutenção da sociedade capitalista mas também das disputas em torno das transformações da sociedade né nós estamos vendo essa tradição mas o rompimento dela é exatamente com essa ideia de que a classe seria o conceito primordial para
entender as sociedades capitalistas e que os conceitos de gênero e raça por exemplo seriam passo como contradições secundárias e é elas vão tem com essa ideia elas vão dizer simples não concordam com essa predominância da classe até porque é essa discussão começa e a sua filhote também menciona isso assim como tem o texto famoso extinta pela daniele que é regular e pela helena hirata que se chama a classe operária tem 27 e então as começam a discutir essa questão né classe e gênero para mostrar que é impossível pensar a classe trabalhadora é sem considerar que
ela é formada por homens e mulheres né e que isso não é uma questão secundária nem de menor importância e até porque as desigualdades de gênero que diz respeito ao trabalho são muito marcadas né muitos presentes aí você tem um conjunto desigualdade lá na própria entrada das mulheres no mercado de trabalho tipo de trabalho que elas têm acesso a desigualdade salarial entre homens e mulheres né que é uma história que nunca se resolve plenamente a bom dia dessa maneira que mais para frente eu acho que aí com de fato uma grande influência do feminismo negro
essas autoras ou incorporar também não sei aqui de raça né eu acho que também porque a sua filhote no brasil e elas duas na frança e a helenir a data que essa né essa pessoa que tem três nacionalidades é uma japonesa nascida no japão que migra para o brasil aí tem a nacionalidade brasileira e que vive na frança foi para a frança fugida da ditadura e lá ficou mora lá até hoje com as outras espírita 1 ah é então essas pessoas diante também tá as qualidades das quais elas vivem eu acho que elas vivenciaram muito
fortemente no caso da frança por exemplo é muito nítido a dimensão do racismo como racismo uma coisa entranhada na população francesa como ela o brasil e aí o racismo não é só contra a população negra mas ele é muito mais amplo no qual fora por exemplo é toda a população de origem asiática né ou o árabe porque são uma parte da população que veio da polônia antes colônias francesas é país que eram foram colonizados pela frança bom então eu acho que e a presença dessas essas questões na vivência nas lutas né na frança também influenciaram
a querer voar e a helenir ata acabar sumindo né das suas nas suas análises também a questão racial e o que é interessante eu acho exatamente rompimento dessas autores ou marxismo originário para o correntes marxistas né que são determinismos e foi exatamente romper com essa ideia de que a classe é o centro da explicação que as outras concepções como as contradições de gênero de paz entre outras é são secundárias o e começando pela chicote ela vai dizer por exemplo que o gênero bem como a classe social ea raça o rafa barrete mia né são categorias
que são utilizadas como elementos de diferenciação entre os indivíduos né e elas vão pensar ela vai pensar isso né principalmente a partir das relações de poder e ela vai dizer é que o base nessas diferenças de gênero raça que há uma relação que é o mesmo tempo de exploração e de dominação e ela essa relação se estabelece nas sociedades capitalistas consolidando a desigualdade outras pessoas e ela vai dizer mais ela vai dizer que ela não consegue uma separação entre exploração e dominação ela não separa esses dois conceitos não acha que eles estão separação os dois
conceitos muito distintos e separados ela disse que dominação exploração são relações de poder exercidas respectivamente no plano político no plano econômico né mas são em tem devem ser entendidas como constituidoras de o mesmo processo tá certo que um processo de arte é né numa relação que ela chama de simbiótica e é esse processo né de dominação barra exploração no qual político e econômico estão imbricados então ela tá aí questionando uma visão também dentro do marxismo que vai pensar por exemplo economia e política como estruturas distintas né no interior de uma formação social de uma sociedade
capitalista então também tá rompendo com essa ideia né e ela vai vai também falar das ideologias né ela disse que é que o entendimento das ideologias que estão legitimadoras da dominação e da exploração né essas biologias permitem compreender os diferentes estereótipos construídos historicamente e que fundamento nas desigualdades sociais bem como as práticas racistas as pistas e ela disse que ia com base nesse entendimento né que se torna de dente por que que nós diferentes esferas sociais as relações podem atingir de modo distinto as pessoas né conforme o seu gênero sua classe a sua etnia ou
raça né e ela vai dizer o seguinte que ela entende que essas relações são relações contraditórias e bom e que elas que essa imbricação entre elas só pode ser compreendida a partir da metáfora que ela queria ter metáfora do norte então eu gostaria de ler aqui mano fazer uma situação dela é para vocês entenderem nas palavras dela como é que isso é compreende ela diz assim a figura do nosso foi usada por mim para mostrar simultaneamente a simbiose entre o racismo o sexismo e as classes sociais assim como deixar aberta a possibilidade de se puxar
uma outra ponta do deixo que o formam para se realizar um frutinho mais acurado e não se trata de separar essas contradições que operam por meio desta nova realidade de caráter funcional mas deixar cada uma delas a luz do nó e forma o nó não apresenta frouxidão dos laços que se desfazem ao menor movimento tampouco é duro a ponto de tornar-se irreconhecíveis as contradições que o compõem e sobretudo deixa as pontas dos eixos a vistos dispostas a revelar suas especialidades e o mais importante é frisar contudo é a natureza contraditória do nó e ademais é
regido por uma lógica também contra história vale dizer que trabalhar com a categoria de nó exige não raciocínio linear mas dialético o que é interessante aqui mais adiante ela vai fazer uma formulação dizendo que o nó é um no frouxo não absolutamente frouxo mas é o nosso frouxo de maneira a permitir o que em distintos momentos históricos uma dessas relações né ou de gênero word raça de quatro possa ter proeminência não dá uma determinada conjuntura além disso ela diz que é um no frouxo porque ele permite também a entrada né perpasse assim ó outras relações
como as relações de geração de sexualidade então ela abre o espaço ao por essa categoria do norte para se pensar essas relações e pensar esse no britamento dessas relações mas também a possibilidade de que essas relações possam podem na interagir ou interseccionar com outras relações como qualidades de idade aqui ó g1 é muito bem esse é o que é interessante é que a daniele perdoar né dizendo e outro país sem fazer tomar contato com essa shot vai é produzir um pensamento sobre esta interseccionalidade interseccionalidade né que ela vai dar o nome de distância idade também
se utilizando dessa metáfora do lóculo a gente vai ver daqui a pouco bom então na realidade a daniele pegou a ela é que a sua sogra francesa cujo mencionei para vocês né mas feminista e dessa corrente de sermos materialista ela vai cunhar essa noção de com substância de idade para pensar segundo ela as práticas sociais de homens e mulheres na sua tripla dimensão e seria de classe de gênero e de raça e ela vai criar essa noção de com substância idade a partir de uma crítica das noções que ela diz as noções de imbricação de
adição de intersecção ou de multi posicionalidade porque essas né noções são móveis e ambíguos e e no texto em tela definir né conceito de consubstancialidade de ostensividade ela vai fazer uma crítica mais forte ao conceito de interseccionalidade proposto pela kimberly-clark shop e ela vai dizer que a fran xó né propõe uma noção de intersecção que é pensada geometricamente como cruzamento entre avenidas bom e que era fã essa visão né passa ela acaba mascarando as relações sociais e ela acaba colocando um risco né detonar indizíveis alguns pontos que podem revelar os aspectos mais fortes da dominação
assim como sugerir estratégias de resistência e e ela vai inclusive é mencionar também fazer uma crítica ao mesmo tempo da audi lord né que ela disse que vai insistir no noção de diferenças como catalisadora da mudança social e oi e ela é vai ao contrário né corpo que são as relações contraditórias e portanto as relações de desigualdade né bom e que vão conformar essa intersecção e esta relação publicada né e ela vai denominar de consubstancialidade e ela disse que é que são as resistências a exatamente processo de exploração de domingo à sol e portanto as
desigualdades vivenciado por homens e mulheres negros e brancos certo ou trabalhadores pessoas pobres das classes dominadas digamos assim contra a exploração ea dominação das classes dominantes vai dizer que um elemento central é o conceito de desigualdade e só que aí eu não a partida daniele perdoar mas a partir de outros autores a minha tendência também é pensar o que é o conceito de desigualdade que nos permite entender por exemplo entender a nossa sociedade e desigualdades são essas por quê que ela se mantenha ontem tá certo porque que uma sociedade como a nossa nunca conseguiu superar
certo o plano da desigualdade na realidade a gente olhar para nossa história recente né a gente vem ampliando as desigualdades investimentos bom eu sou uma meio socióloga mesmo também essa folga ser uma coisa misturada é minha formação é bastante misturado nesse sentido mas eu é estudo a questão do trabalho não bom e desde alguns anos tenho tentado fazer as minhas pesquisas com trabalho trabalhadores trabalhadoras e sempre incorporar à questão de gênero e raça nas minhas pesquisas bom e é muito interessante e o que me permite pensar muitas vezes né sim inclusive entre os trabalhadores essas
desigualdades e mantém tá certo bom e se mantém e se multiplicam por exemplo se a gente pega a questão da terceirização por exemplo ela é mais uma desigualdade entre no universo dos trabalhadores é a terceirização significa aqui grandes empresas podem ser empresas menores também simplesmente transferem para uma outra empresa partes aquilo que ele necessita para produzir o seu bem final digamos um carro é uma roupa uma geladeira e e ele transferir uma parte das atividades produtivas por uma outra empresa né um elemento central aí nessa negociação é preço e ele quer exatamente essa empresa a
empresa principal ela quer baixar o seu produto colocar o seu produto no mercado em condições de competir para ter condições de competir no mundo globalizado você tem que ter condições de produzir com qualidade ea um preço né competitivo quer dizer geralmente mais barato do que várias outras marcas da empresa é isso significa portanto transferir parte da sua produção para uma empresa que vai ter que rebaixar muito salário dos seus trabalhadores e trabalhadores para entregar para a empresa principal empresa que terceiriza os seus produtos os seus uns a um preço muito abaixo do que provavelmente esta
empresa central produziria por ela mesmo é produzido por ela mesmo ela não teria condições de rebaixar tanto triste é tão suja aí por exemplo uma outra desigualdade além das desigualdades de raça de renda extra no universo trabalhador e a desigualdade antes de trabalhadores da empresa principal e trabalhadores das terceirizadas passa a ser um elemento super importante é um elemento importante que por exemplo reduz enormemente a participação no sindicato o que significa que uma parcela enorme dos trabalhadores que antes estavam nessa empresa são demitidos para poder transferir uma parte da produção para terceirizado o e os
trabalhadores da empresa central né trabalha muitas vezes ao lado de um terceirizado porque tem isso também e tem o maior desprezo pelo porque ele aceita condições de trabalho salários muito inferiores né aquelas tias aquelas condições de trabalho salário que ele trabalhador da empresa principal ganho então vocês vejam entre os próprios trabalhadores você vai criando outras não são fortes diferenças são desigualdades isso a gente não considerar isso como desigualdade a gente não consegue entender as tensões hoje presente né e as contradições e aquilo que dificulta inclusive a constituição de uma unidade de classe de uma luta
conjunto né o termos de objetivos comuns ao demandas comuns e eu tô falando disso só para mostrar como para mim a questão da desigualdade é central nas minhas amigas e eu acho que sandro no departamento de ciência política eu não posso deixar de considerar disco de considerar aliás que as desigualdades são elementos centrais né quando se trata de uma disputa política tá certo porque você tem né 18 políticas e ideologias políticas partidos outras organizações que se divide que se opõem exatamente na maneira de ver a manutenção dessas desigualdades até o aprofundamento dessas desigualdades para poder
lucrar com isso para poder lucrar para poder ter ganhos políticos inclusive na e as posições que são contrárias à ampliação da desigualdade que lutam na realidade pela redução dessas desigualdades e lutam portanto por mais igualdade de oportunidades né entre os cidadãos e cidadãs de uma mesa de um mesmo país g1 e ao falar disso eu preciso levar em consideração aqui no outro conceito importante que é tratado pela daniele perdoar que ela vai dizer o seguinte e muitas das dessas alturas que ela tá ficando né e da visão da intencionalidade ela disse que elas vão trabalhar
com conceito de diferença e que para ela é fundamental trabalhar com a ideia de desigualdade não só mas não pensar pelas em categorias né mas pensar em relações sociais e ela vai definir relações sociais como relações que são abstratas e que opõem grupos sociais em torno de uma disputa um e ela vai dizer as relações sociais são relações tem uma base material o que elas são relações de produção material né mas elas também tem uma base ideal ou ideológicas se inserem deixar mais claro e elas dizem assim a gente pensa numa sociedade em funcionamento a
gente tem uma quantidade enorme de relações intersubjetivas além das relações sociais né toma vai dizer essas relações intersubjetivas elas permitem né ou avanço ao longo do tempo na nossa sociedade a movimentos sociais defendendo um conjunto de questões e setra isso tem impacto nas relações nas relações sociais mas podem ter um impacto especial nas relações intersubjetivas ela tá dizendo o seguinte que as relações nas relações intersubjetivas né entre as pessoas entre casal pois é né e essas relações elas podem ser modificadas elas podem avançar elas podem por exemplo recusar o racismo etc recusar a desigualdade de
gênero e podem melhorar essas relações né daquele grupo naquela família naquele casal é certo no entanto ela disse o mesmo que essas relações intensa nas relações intersubjetivas pessoas estejam mudando né em relação às discriminações e preconceitos ela vai dizer as relações sociais continuam mantendo as desigualdades né e preconceitos discriminações e tetos oi e ela vai dizer o seguinte porque as relações sociais continuam mantendo né a exploração a dominação e opressão das relações sociais na concepção dela envolvem práticas sociais que podem originar formas de resistência que é importante dizer e nesse motivo são portadoras de um
potencial de mudança e ela disse é importante para isso lembrar que toda relação social é uma relação de conflito né oi e ela vai dizer então que a partir do conceito de relações sociais que ela consegue pensar né as relações entre as relações sociais de classe de gênero e de raça e ela consegue pensar essas relações em termos de consubstancialidade a e o que que ela precisa então dessa noção a antes disso eu acho que é importante dois outros pontos aqui não tava esquecendo de administrar e ela vai dizer que e essa por exemplo o
gênero ou a raça não são em si fontes de antagonismo ou de solidariedade e no entanto numa sociedade como a nossa essas relações são relações de desigualdade eu e elas podem ser transformados elas podem ser transformadas e realmente vão superar né a desigualdade o antagonismo uma contradição interna cada uma dessas relações na medida em que esta desigualdade se transformar em indiferença tá certo então quando seres humanos conseguirem aceitar olhar para os outros e aceitar as diferenças entre todos nossa né e é dessa maneira que é possível então criar uma nova sociedade fazer uma transformação importante
na sociedade capitalista ou superar o capitalismo é muito bem é mas ela vai dizer outras duas coisas que eu acho que é importante ela vai dizer nenhuma relação social têm prioridade sobral ela diz portanto não existe no capitalismo contradições principais e contradições secundários bom então é isso são dois pontos de briga com marxismo disputa com a né e elas ela também pumas a filhote vai dizer que ela discorda da ideia de que as relações de classe se refere ao âmbito da economia e que as relações patriarcais relações de gênero né se insere no plano da
política ah e também no plano da ideologia ela vai dizer cada um desses temas possui suas próprias instâncias que explora economicamente e oprimem dominam e o crime e é interessante porque ela vai pensar estão fundamentais para as relações de exploração bom o papo né de que a exploração ela envolve ela é uma exploração que se apropria inclusive das desigualdades sociais e da desigualdade é bom e muitas vezes ao se apropriar dessas desigualdades de raça de gênero certo essa desigualdade só uma pro fundadas bom então aí não só uma exploração como a também dominação e opressão
o outro elemento que a daniele pegou a vai somar né a essas esses outros elementos que já mencionei ela vai falar que é fundamental é pensar historicamente as relações sociais que elas tem esse caráter dinâmico nelas devem ser historicizados pois possuem estruturas que garantem permanência mas também passam por transformações determinados períodos históricos e eventos que podem acelerar o seu corpo passa por exemplo que podem acelerar acelerar de danos é a mudança né como podem acelerar a desigualdade aprofundar as desigualdades e eu acho que a gente pensar um pouco no que a gente vive hoje no
brasil a gente pode ter uma compreensão de que a gente vive um período em que eu a sensação que eu tenho do enorme retrocesso enorme retrocesso no que diz respeito a essas desigualdades de raça gênero e classe de sexualidade entre outras a o e apple se essas desigualdades e as opressões e as discriminações tivesse uma profundamento então o brasil me parece mais simples está no que já foi nesse momento mais racista do que já foi mas homofóbico do que já foi um e é e eu acho que esse elemento é importante para se pensar esse
conceito de consubstancialidade e de coexistência idade né então por exemplo aqui a cera terceira coisa que a pego a vai incorporar aqui é a ideia de que as relações sociais elas mudam sim elas podem mudar historicamente a água trump pode haver uma transformação entanto ela disse ao mesmo tempo que você tem elementos de mudança você pode ter elementos em variantes esse aqui não mudam né oi e um exemplo que ela dá é sobre a divisão sexual do trabalho o deus dos meus estudos e pesquisas eu sempre trabalhei muito com esse conceito de divisão sexual do
trabalho que eu acho que ele é um conceito muito importante para entender é a presença ea convivência entre trabalhadores e trabalhadoras no espaço de uma mesma empresa no lugar de trabalho e também é obviamente relações entre homens e mulheres brancos e negros no mesmo espaço é mas a divisão sexual do trabalho como diz a daniele perdoar e muda muita coisa mas os elementos centrais a divisão sexual do trabalho que ontem oi e para mim é uma coisa é muito interessante isso tá muito sei lá muito aberto né nessa situação de pandemia que a gente tá
vivendo e nesse essa situação de confinamento bom então por exemplo não consolação de funcionamento que estão todos em casa pai mãe filhos uma família né como que você divide o trabalho doméstico e somente você tem né das aulas os dois trabalho fica na frente do computador boa parte do dia oi como é que você linda com a criança dentro de casa que não tá indo pra escola os afazeres domésticos todos é o que tem aparecido é uma grande um grande aumento da violência de gênero da violência no espaço das casas isso seja obviamente a situação
toda do confinamento já ajuda mais disputa em torno do cuidado com as crianças disputa em torno dos afazeres domésticos i e é peça então da pandemia cresceu muito e fevereiro para cá de março para cá o feminicídio ea violência doméstica certo e isso é cada vez que aparece mais ainda quanto mais pobre é mais distanciado do centro da cidade né essas famílias moram e aí e além do que a gente tem vivenciado que é a mortandade jovens negros que sempre esteve presente do brasil certo vinha diminuindo no entanto isso foi reforçado e sempre ou né
e aumentou muito nesse período agora de pandemia também então a gente tem uma agudização dessas discriminações e das desigualdades todas né e dor do sofrimento dessa parte da população é certo que não tem defensores né você usar a polícia para lá mas ela não tá lá para defender aquela população ela falar muitas vezes para atacar e qualquer negro que aparece na frente de um policial ele acha que é um traficante então já vai tirando a arma jamais atirando para todos os lados nisso vão as crianças embora também é é muito bem então chegando ao conceito
mais detalhado de ansiedade só daniele quer voar disse esse conceito ele significa uma unidade de substância então diz a daniele perdoar que elas ela usou esse conceito né para dar essa ideia de que há uma mesma maneira ou essência ou a mesma substância né que perpassa essas contradições o que as contradições de classe de raça e de gênero a oi e ela vai dizer que assumir a consubstancialidade significa que há um entrecruzamento dinâmico e complexo do conjunto das relações sociais cada uma delas é a classe raça e gênero imprimindo a sua marca nas outras relações
ajustando umas às outras né oi e ela vai dizer como disso é só filhote e as relações sociais de classe de gênero de raça formam um nó um op não pode ser desatado no nível das práticas sociais apenas na perspectiva da análise sociológica quer dizer então sociólogos antropólogos sociais podem desapareci ló para tentar estudar o tô acabando gente tá para tentar estudar de bronze cada uma dessas relações mas a consubstancialidade significa isso não significa que elas são práticas sociais são relações né interagem estruturam a totalidade do campo social e ela vai dizer que as relações
sociais em dias além de serem ponto substanciais né elas são também ou a extensiva se o que significa que ela se produzem e se reproduzem mutuamente essa ideia e é eu acho que essa ideia da sociedade da consistência idade mesmo que a gente do meu ponto de vista é e isso eu concordo elenira peneirar para escrever o artigo que ela publicou na tempo social também da usp porque ela vai discutir interseccionalidade consubstancialidade ea discussão dela é o seguinte o que ela concorda né ou tudo o que para daniele pegou a definir a consubstancialidade ostensividade e
ela disse eu acho que a gente não precisa manter a ideia de consubstancialidade a gente pode manter todos os princípios e dizer que esta é uma outra leitura da interseccionalidade e qual é a questão dela questão dela que vindo para o brasil estando boa parte do tempo no brasil mas é uma pasta metade do ano aqui ó quem é ela disse que ela fica sem interlocução se ela usa o termo consubstancialidade porque é um termo que só se usa na frança né é o que é muito popular na frança mas não é no universo anglo-saxão
do universo né de língua inglesa e por exemplo a influência que chega no brasil né é muito bem muito mais os países de língua inglesa voltei da frança já foi o contrário lá cozidos na formação da urso por exemplo a tradição na sociologia e elas são francisco e eu acho interessante eu tento concordar com a daniele que voar desculpem com helenira tu dizer eu mantenho meu ponto de vista para mim é importante me ajuda nos meus estudos né e permite pensar essas contradições nas sociedades atuais como elas pulam como é que é que elas evoluem
né se ela se aprofundou enquanto contradições que elas a profunda enquanto desigualdades mas também me permite ver toda a luta pela mudança dessas relações as lutas das quais eu participei participe enquanto feminista né das lutas do movimento negro das quais eu também participar certo é é é o e enfim e das disputas e contradições das lutas de classe que eu estudo também é então acho que para fechar agora eu acho que esses conceitos eles que eles estão mostrando estão mostrando o que há uma outra corrente teórica um outra maneira de olhar para a intersecção dessas
relações sociais né essa é uma diferença é essa é uma outra outra leitura de processo né que também estão sendo analisados explicados a partir do conceito de sexualidade assim como a né trabalhos outros conceitos e visões muito diferentes a partir de um mesmo conceito eu acho que é preciso é possível manter o conceito de intencionalidade dizendo mas nós compreendemos a intersexualidade e a inter-relação entre relações sociais que são relações de poder que são relações são construídas relações contraditórias né e que sim bricão de modo a fazerem esse nó frouxo definido pela saciotti não é isso
gente obrigado pela paciência e é muito obrigado professora ângela não eu respondi algumas perguntas que foram sendo feitas aqui no chat e aí eu vou ler bom e depois devem ter ver o e cada uma é longe mas ajudar é é professora ângela a suelen mattos pergunta à professora ângela ciência conceito cunhado pela sofiotti sobre a relação entre política e economia imbricadas teria semelhança com manifesto de lance frase do feminismo para os 99 porcento e aí ela pergunta será que ambas podem ter-se influenciado tá filhote trazer karolina alves leite pergunta é algumas feministas da interseccionalidade
afirmam uma hierarquia em que a raça está primeiro como grada kilomba e cala curtirem seria consulta consubstancialidade uma resposta essa noção andreza vidal bezerra e eu peguei outras ainda também o jônatas estreitar pergunta para adriana qual o limite que devemos nos atentar quando discutimos sobre essas corpo e reproduções de estereótipos e convenções de gênero homens e mulheres no norte global outra pergunta que ele faz é é problemático pensarmos que ao detectarmos esses espaços da agência não sejam com não estejam contribuindo para certo reforço deixe os imaginários ocidentais que racionalizam e sexualizam mulheres e homens do
sul a a a vera simone pergunta sobre imigração ela diz como pensar migração em termos de brasil levando em conta nosso passado escravocratas para mim tem sido um desafio responder a essa questão é é a andreza vidal pergunta onde está o marcador deficiência nas pautas dos estudos e militantes feministas e e por enquanto são essas perguntas e pode começa a adriana a g1 e aí o seu microfone tá mudo tá me diga o que é certo que tá escritas porque a água sistemática funk responder às perguntas eu queria dizer para ângela que eu achei que
é a sua aula foi fantástica né eu penso também em caster igualdades tanto relevantes e nem vamos discutir o que tá acontecendo aqui no brasil neste momento estamos inteiramente de acordo a questão eu acho é ah e não é para defender uma abordagem é por cima da outra mas para pensar um pouco com essas são as diferenças teóricas trás besta né ele posicionamento então assim como antropólogo embora peça que a desigualdade é absolutamente central eu não posso pensar que diferença equivalente a desigualdade tá e outra questão mais e kel e eu acho que tem uma
diferença muito grande aonde está colocado e o folclore da discussão cê no âmbito da estrutura que me parece que a onde está a ideia das relações sociais da consubstancialidade tá o se e na articulação entre a estrutura e todas as questões subjetivas e individuais e eu não sei às vezes eu tenho a sensação de que é e aí é mais que uma disputa tem ó érica é quando a gente olha para as nossas enfermidades vale a pena ser um pouco mais eclético pensando elementos de algumas abordagens e elementos da sorte agora indo para para as
perguntas que me colocaram a a funcionar tal qual é o limite quer dizer mas ao que devemos prestar atenção quando discutimos sobre isso as cores para licitações e reproduções de estereótipos e convenções de gênero no norte global em e os estereótipos que você faça melhor ter global sobre diferentes nacionalidades marcadas por gênero e das realizadas do sul elas são entra nos traz uma expressão das igualdades sem dúvida e muitas vezes são cruéis né mas é o que eu tava chamando na garganta e isto quando a gente olha para para as fronteiras é não sexuais né
a questão os limites que se traçam entre adversidade e sexualidade é muito claro o lugar que alocado acerta os países do sul convocar sobrancelha né que são referenciadas que são brams ele salas então a princípio eu posso te disser que isso é negativa se tivesse celulares numa posição equivalente é entrar mexeu políticos não seria está a produção de estereótipos que se teria sobre o brasil a questão é o que que façam as pessoas conhecem e a questão é que embora sejam expressão é serve para a dominação as pessoas podem abrir caminhos corporificando e seus tipos
mais claro que não é que eu pensou que isso se acham o ideal o centro dramático pensar que essas possibilidades de agência record sem esses estereótipos ai que que você achou eu vou cansar exatamente nesse caso que eu tiver na pesquisa tem que ser cuidar do seu quando a gente pensa é no reforço do estereótipo é porque quando a gente pensa para sempre relações transnacionais e aqui é um conceito o que que é muito útil que alguém geografias de poder marcadas por gênero a gente tem que olhar não só para os estereótipos que estão enxoval
naquele lugar de destino migratório por exemplo mas também tem que lugar tem que prestar atenção para as nações e as dinâmicas de gênero nos lugares da onde e as pessoas saíram o cartão mulheres quando a gente pensa na questão de códigos ter gênero indiferente essa escala é pode ver que mulheres que para montar seus casamentos e seus posicionamentos na europa aderem a código os tradicionais de feminilidade elas podem parecer tá reforçando esse as concepções estereótipos de gênero mas quando a gente olha para os efeitos que seus casamentos tem nas relações que mantém o brasil e
para pensar no posicionamento dela se a gente tem que prestar nessa escalas todas de repente não tá mas frente a um reforço dos estereótipos de gênero se não é digamos aumento das possibilidades deve estar poder no âmbito doméstico e no amb o parentesco com através do aparente reforça da noções tradicionais de gênero no naquele na estaremos lugares para os quais elas migraram como a pensar em migrações no brasil com esse passado escravocrata é eu acho que a gente tem um dente da percepção dos imigrantes migrantes teu uma mente é qual e que é o racismo
a vinculado a esse é passado escravocrata é é muito aguentar a nas emagrece mais atuais e prova disso é a maneira como migrantes africanos o migrante está em que anos tem sido a avó a discriminação o tensai impossível os cachos de dez assassinatos vinculadas à xenofobia e a perguntas sobre a questão da deficiência olha o nosso trabalho sobre interseccionalidades a questão da resistência tem sido na na produção internacional bastante contém plaza e impossível na definição que eu trouxe definição na conceitualização que eu trouxe da patrícia agrícola nem o último elemento depois de sexualidade da raça
que eu assisti a notícia apareceram eu que ela chama de habilidade de competência mas na verdade o que está se referindo e as pessoas com ou sem deficiência e eu achei bom então deixa eu ir aqui ó bom então a suelen e me pegou esse conceito cunhado pela sua filhote sobre a relação entre política e economia indicados tem muitas semelhanças com o manifesto da nas três cinismo para os mamíferos será que ambas podem ter influenciado saffioti freezer olha eu eu acho difícil acho que tem tem sim alguma relação é porque ela não se friends é
no na discussão do feminismo para os 99 porcento se elas estão exatamente ampliando o leque das questões da mudança né que o que que o feminismo deve propor enquanto mudança um tanto transformação da sociedade e aí contemplando né é entre o fim das desigualdades o fim de todas as aspirações etapas ea saffioti eu acho que ela ela vai nesse caminho né além do que essa filhote ela dota em uma perspectiva dentro do marxismo que é próximo daquilo que eu eu também trabalho muito dizer eu eu sou uma grande ana quer falar para você né e
atualmente trabalho com o autor que se chama bob gerson tô te dando um curso sobre ele agora aqui é um cientista político inglês e que é um cara muito interessante que ele escreve muito sobre o estado faz ele começou a escrever por exemplo sobre a questão do bayern de vender no estado ele tem e agora mais recentemente ele começou a junto com a esposa dele que vem dos estudos culturais né descrevem juntos e vem discutindo um countdown' torne uma virada cultural na análise da economia política na economia política é a coisa que vem do mar
a economia política mas estão falando de um de uma virada cultural na análise da economia política então eu tô ainda selecionei aqui os artigos mais recentes dele para ler e vou inclusive falar um pouco disso nessa nessa carne desta disciplina que eu tô dando né momento e o que que me aproxima desses autores é exatamente essa perspectiva relacional e antiestrutura lista da leitura do matinho será que é o caso do grande grande é um antes e eu critico não marxismo culturalista não é uma na época dele nem tinha com essa denominação mas ele faz muito
a crítica e o grande vai muito nesse sentido ele inclusive rompe com a ideia de determinismo última instância da economia porque o que ele fala que existem múltiplas determinações e essa abordagem relacional é um pouco a participar brilhando aí quando ela vai falar dessa da inter-relação entre política e economia é o que é o que eu vim a partir do durante do bob gesp é o teu que eu descobri que eu adotei como a perspectiva teórica que eu gosto de ter partir da palma e facilita analisar as questões para as quais eu trabalho e facilita
muito entender analisar contextos políticos simples né por exemplo conjunturas políticas como esta a gente está vivendo ou uma outra que a gente viveu como um kit mandar dilma certo então eu acho que é por aí é adoção de uma ideia de que não é possível separar economia política e ideologia e fique um dá para dizer que uma é mais importante do que o outro até porque depende muito dos contextos em que a economia pode aparecer como mais proeminente em outro contexto as pessoas políticas em outro contexto às vezes são os costumes valores etc e que
vão dar nessa coisa que a gente tá vivendo hoje uma volta atrás em relação exatamente a mudança de costumes mudança nos valores e que dizem respeito a todas as pessoas que está discutindo gênero raça sexualidade do céu não é e eu acho que ah tá depois a carolina alves e é me pergunta disse algumas feministas da interseccionalidade afirmam uma hierarquia o que a raça está em primeiro como grada kilomba e carla akotirene eu tirei seria a consubstancialidade uma resposta essa noção e não eu acho que não eu acho que quando a daniele perdoar é escreveu
isso acho que essas autoras todas né você mesmo nego não estavam ainda presentes na discussão não é isso é a gente tem que ter as aqui estando na frança aquilo que saem os países e país de língua inglesa demora um pouco franceses têm uma festa reticência com a língua inglesa e custam muito feliz não lembrei não é o birra mas sentado assim mais estranha enfim mas então eu acho que não teve não tinha tempo hábil né para daniele perdoar àquela altura é 15 conhecer todas essas novas alturas e tão em voga hoje que tem os
livros publicados e traduzido para o português até né bom então eu acho que não acho que a consubstancialidade é uma resposta a essa visão da interseccionalidade que eu tentei mostrar aqui que é a visão que tinha a daniele quer gol ai que ela kit carro né e eu não sei se tem mais algum outro questão para mim a professora foi reformulada a gente teve uma o envio de uma reformulação aqui e era é para você também a vera ela quer saber como pensar os conceitos de interseccionalidade icons consubstancialidade tendo em vista que houve é a
um vão mais para gênero e rafa uns vão mais para gênero e raça e outros vão mais para classe e sexo levando em conta o nosso passado escravocrata e aí ela gostaria de saber as suas reflexões o fio então eu acho que a a raça filhote era muito firme nesta nesta relação né e gênero e classe rafa e a daniele quer voar também e uma coisa uma outra crítica que ela fazia que alguma das autoras da interseccionalidade davam prioridade né a raça a intersecção entre raça e gênero deixando a classe ou para lá ou normal
mencionava não considerava questão da classe então essa é uma crítica daniele fazia algumas alturas eu acho que de fato a essas diferenças né e eu acho que essa diferença por exemplo para pensar questão racial eu acho que dificilmente é que se tem sentido por perto dela você abandonar a discussão de faço certo e pensar apenas a relação entre raça e gênero porque se você olhar população negra por exemplo aqui na nossa casa no país né a maioria dessa população está nas classes dominadas chamada de dominado solapar subalternas e se fizer explosão ter mais bem luciano
das fácil alternos né e não só isso a grande parte da população negra tem os piores trabalho tem as rendas mais baixas mora nos bairros que são aqueles mais esquecidos pelo poder público e isso tem um peso enorme sério oi e a população negra é mais de cinquenta por cento da população brasília a fé e se você olhar oitenta por cento da população talvez mais vive nessas condições que eu coloquei né então simplesmente deixar de lado a questão de classe eu acho que aqui botar um pouco à venda nos olhos para tratar da questão racial
que essa questão de plástico ela está presente desde a escravidão certa maneira muito claro né e se não é por outra razão que a história do país mostra muito bem o que que foi feito para população negra quando foi abolido a escravidão qual foi incorporado ao mercado de trabalho não foi incorporado às fábricas não foi incorporar incorporada à agricultura produção do café do leite look seja não foi incorporado fez o brasil abriu as portas para imigração chegou um milhão de japonês não sei quantos milhões de espanhóis portugueses italianos o diabo ea população negra que mendigando
fazendo trabalho na rua sobrevinha de fazer as mulheres cozinhavam para sair vendendo bolinho não sei o que na rua ou eram há ainda aquelas faziam durante a escravidão que é trabalhar na casa do senhor elas continuavam fazendo porque trabalhar com empregada doméstico emprego doméstico exatamente de vida é a sua origem durante muito tempo em alguns lugares do país pior ainda não tinha uma característica de escravidão muito claro o independente da das mulheres mas a grande maioria das empregadas domésticas no brasil era e são negras tá certo então eu acho que é não é um bom
caminho esquecer a classe por exemplo quando se trabalha seja com gênero seja com raça é é muito bem eu acho que amarrar eu sei que o outro questões aqui não sei se ela quer que a gente responda e só vou eu vou falar agora porque eu separei no último bloco a o fernando souza pergunta gostaria eu gostaria de saber como as professoras compreendem a consubstancialidade a interseccionalidade na educação de que forma elas ajudariam a explicar e a superar os desafios que estão postos na atualidade e a agora yonara pergunta se falarmos da sociedade brasileira então
seria melhor teorizar sobre a interseccionalidade essa pergunta ela vai ao encontro a 90 no vanderlei santana que pergunta patricia hill collins e daniela quer colgate seriam dois conceitos e a mesma perspectiva repete no colo e a daniele quer guarde e aí ele fala que estão seriam dois conceitos de uma mesma perspectiva ou seriam conceitos distintas e perspectivas distintas i am ah ah ah natália escreveu fica fazer uma pergunta que são três peixe né a partir das aulas das duas fiquei pensando nos filhos quem lá sem diferenciam interseccionalidades e consubstancialidade primeira pergunta as diferenças de usos
e disputas no conceito de patriarcado como o conceito aparece nas alturas que marcam esses dois campos depois fiquei pensando nos marxismos como fios que são caros para ambas as abordagens oi e ela gostaria então que vocês comentassem sobre e a terceira é e gostaria de colocar a relação de amizade solidariedade entre seus filhotes e lélia gonzalez lélia que é uma autora muito cara para pensar as interseccionalidades desde feminismos no brasil o finn eu queria trazer a as minhas perguntas já que eu achei que foi uma aula e para mim né resgatou muita importância de pesquisar
a circulação transnacional é não só de categorias e correntes e de outros pesquisadores mais também de ressaltar a importância da nossa própria circulação transnacional enquanto pesquisadores né e é antropólogo social e os políticos que estão interessados em pesquisar universo social e eu fiquei pensando quer saber tudo com a lembrança que adriana é reclamou né sobre a toni morrison e a glória alta dua e eu fiquei pensando em termos um pouco de binários nele somos mais que pensar um pouco numa numa ideia de linguagem interior e não tanto não deslocamento de exterior né é ter você
não mencionou se eu me recordo qual era o romance da pane morrison mas fiquei muito pensando em termos de linguagens em termos de público na que tem aspecto aos nossas produções como intelectuais militantes né atores sociais muitas das pessoas nos comentários do chá que mencionaram por exemplo a silva feder it né o calibã e a bruxa eu acho que a gente não tem como ignorar a própria a própria publicação de schema manda pela companhia das letras né quer dizer você passa a ter uma circulação muito mais robusta teríamos na de produção de conhecimento e eu
acho que tem um uma das indagações que eu também foi um pouco percebendo ao longo do chat visava quase pensar então a gente é melhor usar interseccionalidades ou consubstancialidade né como se tratasse de um de uma escolha muito racional né em âmbitos de qual é o melhor para pensar mas me parece que todos querem pensar mais e melhor o brasil né eu gostaria de a última colocação ou pergunta é como nós podemos tramar enquanto pesquisadores brasileiros e essas reflexões que são frutos de um trânsito transnacional mais que precisam de alugar ou não e aí talvez
caiba né própria indagação a respeito dos nossos contextos particulares né então como pensar as categorias né e os contextos sem rastreando seu percurso suas gêneses mais também levando em consideração como o fenômeno social se expressa aqui no brasil uma pergunta natanael quanto tempo a gente tem e aí oi naty há 15 minutos rio de janeiro em total tá bom não falar eu vou começar pela final né a última questão que é questão de natanael a questão da circulação transnacionais ea importância da nossa própria circulação internacional é um oi oi nataniele e sistemas me fascina faz
tempo né é ainda um desses sentidos e a questão da circulação de teorias com certeza do que que a gente aprende de como a gente aprende e e começou apreendido em diferentes âmbitos se produção do conhecimento e de formulação de políticas públicas é ter uma ideia a gente trabalhando muito com interseccionalidades foi percebendo mas também não sendo 2007/2008 como está noção aparecia nas formulações da secretaria especial dos direitos da mulher e é absolutamente fantástico porque a hora que aparecer sem raça mas será sobre a sexualidade tá como aquilo era absorvida em termos de políticas públicas
é o que ele pensava digamos para uma articulação que começa com gênero raça e classe tá e que depois você ligou umas problemas são mais vai se abrindo para incorporação de outras diferenças ções através das quais são acionados essas distribuições deste iguais depois então esse lado agora a nossa própria circulação isso é extremamente ser curiosa quando eu tava falando antes de a e como as classificações das feministas são complicadas porque alguém nos vemos como uma feminista pós-colonial e de repente classificada como se fosse de colonial eu fiquei muito impressionada vender vários se fala não vem
bater e interseccionalidades como feminista de coronel e fiquei pensando tá que 500 eric porque eu ainda não tenho muita certeza mas não vou gastar o tempo agora eu pensar não é nem só é o momento para pagar conversa antônio morre estão a qual seria era o olho mais a surf e olha essa sueli trata daquela menina é negra daquela família e negros vistas como muito feias muito feias no sul dos estados ah pois isto fez absolutamente tudo acessível para aquela turma tá e naquele momento a gente tinha menos acesso a romance as brasileiras que tratam
da questão da raça e gênero e aquilo foi absolutamente marcante então as linguagens a linguagem detona imóveis são perto solutamente apreendida enquanto se é linguagem de floresta azul ela foi vista como absolutamente crítica como inacessível totalmente aquela mistura entre inglês e espanhol aquela mansão dahmer sexta no bacia com a ideia é necessário chama brasil isso foi naquele momento é uma circulação que nós se tornou possível eu queria que extremamente interessante mas que não acho que hoje o que é possível seria possível eu não sou pela circulação internacional república sorte o que você não está com
deste manda super vale a pena é pensar sobre isso mas é a por um contato que vem outra vez diversos meios e mídias sobretudo né melhor dos assim incluindo muito internet que tem a ver com a questão da migração e que tem a ver com a questão da vivência nas fronteiras então impressionante como em poucos anos 10 anos talvez sopa com mais a possibilidade de apresentar um de linguagem diferentes e notória entre os estudantes ou seja entre a nossa venham acadêmica eu não vou ter tempo para responder por deixar você passa para ângela eu só
que não era uma se estender até interseccionalidade consubstancialidade eu não sei o que a gente pode série 1 foi melhor para o brasil ou estou é pior para o brasil são abordagem teórica diferentes tem como observar mundo sociais nos quais as desigualdades ser expressa através da articulação entre diferenciação como ângela explicou muito bem ao feminismo material é muito forte na sua abordagem para as consubstancia nulidades e é uma essa ser muito grande nas desigualdades enquanto finance interseccionalidades e a n linea diferentes naquelas que eu apresentei aqui há uma abertura muito maior para outra as letras
de diferenças mediante os quais expressam de 50 anos e é uma abertura muito maior para não apenas esse quasares mas também a diferença ea construção de possibilidades de ação a partir daquela diferença então assim é mais do que o que que é mais útil própria seu é uma proposta teórica e uma porta teórica é que na verdade eu acho que também tem relação corre corpo empírico que a gente está analisando é alguns craques algumas podem render mais que outros por isso que eu disse a cada repente é melhor ser mais eclético que a água percebida
tanto agora não pergunta a net né é sobre os fios têm em comum as diferenças que podia ter e quando ela fala sobre o patriarcado e que a questão é aquele pênis que leitura de interseccionalidade a gente tá lendo um e por exemplo maserati olha para leitura da kimberly granchan aqui meu anjo é uma leitura dentro excepcionalidade que aciona o bater casa que pensa sistemas de dominação e que as leituras críticas coloca é uma leitura sistêmica assim como coloca a perspectiva da consubstancia de idade tá enquanto que teriamos leituras construcionismo que abrangem outras leituras de
interseccionalidades nas quais o patriarcado no tem o lugar central que tem nas leituras térmicas o que não quer digitar que não se chama só olhando para relações desiguais é em termos de gênero articulável a outras diferenciações mas se que aos outros diferença o e das igualdades elas são tão importantes que tu não uma leitura como a do patriarcado não muito por exemplo nas abordagens das feministas transnacionais é quando você tá pensando na questão da raça de felicidade de posicionamento chevrole tico é nas diferentes formas de feminismo nas diferentes histórias de opressão das mulheres dependendo a
realidades históricas muito particulares realmente a empresa patriarcado como iluminação sistema de dominação aplicável a todos os contextos elas têm acham que isso perde o sentido o que não quer dizer que não falem relações para trocar mas de relações patriarcais em contextos específicos a história específicas então assim sobre o quê que é melhor o que que a gente escolher meu bracinho entre as concessionárias e com a substância alidades eu diria talvez pensar em o quê que eu recortei qual é o recorde de pesquisa o que tá tentando ser destacar e quais são as diferenças centrão chuva
por ter é a questão da consubstancialidade contrata com classe e com gênero eu não sei tá faltando sexualidade ele é e tava dando a sexualidade e no brasil se diz que a priscila eu falei isso que mais é crime mas vem colar os a transpor via ea homofobia tendo mundo é tudo bem a consulta nesse realizar os seus entra na cesta em 60 nessa estrutura será que a gente pode ver tirar no brasil a sexualidade nestas condições de um elemento estruturante eu acho que não tá mas eu vou parar por aí porque você não está
lá não vai falar nada ok bom eu eu eu descobri deixe a pedir desculpas para as perguntas não respondidas então eu em grande parte concordo com você só uma questão a da minha emprego ar é que kuia esse conceito de consubstancia idade não é estranho assim como eu também não sou isso sou contrário antes pode estruturalismo se quiserem fazer a minha leitura marxista vem do grande que é eu ofereço antes do trabalhista e apesar de não ser dado falado dessa maneira né os seus escritos é mas eu eu concordo que de um lado eu acho
que é difícil tomar essa posição ver o até falei para vocês no final que ele hidrata é adota um pouco essa postura de quem é melhor usar o conceito de sexualidade né dizendo que enfim você entende intersexualidade dessa maneira que a maneira como a feijoada e cheias relações sociais as contradições e eu gosto bastante dessa ideia do norte para presentear fasciotti quando ela fala que é o nosso frouxo né e que aí tá bem portanto a outras contradições outras desigualdades que podem atravessar esse ó tá certo então agora o que que é melhor usar no
brasil é difícil essa definição porque você pode pode analisar o brasil a partir de diferentes com o certo é sem dúvida eu acho que colocando essas questões de gênero rafa classe mas eu também por por aria sexualidade talvez geração isso aí dependendo do contexto da questão peço que não é né dependendo de algo que você tá olhando nem sempre geração é importante mas para outras coisas podem ser muito importante né a sexualidade eu acho que assunto muito importante certo até por isso que que a adriana já falou né é eu queria só tentar responder essa
coisa que da natália só patriarcado eu acho que nenhuma delas nem a sua filhotes a filhote senão nem helena hirata nem a daniele do ar utilizam concerto para apertar e eu também não gênero ah tá porque eu acho que essa coisa de conceitos estão universais né eu tô fora disso eu acho que é uma uma visão já ultrapassada e que não dá conta das realidades não é que você não você não consegue pensar as mudanças tudo é patriarcal né agora por outro lado eu ligo um texto da nossa folha marlise marcos que é de belo
horizonte da ciência política belo horizonte ela tem um texto muito interessante que ela tá publicado se não me engano os cadernos pagou é sobre a despatriarcalização de salvo é interessante esses textos da maneira como ele escreve eu achei que está fazia todo sentido né mas por exemplo meu autor preferido que é objeto ele fala é do bayern de gênero instalado ele vai dizer que o estado tem uma seletividade de gênero como tem uma série e de lá eu não vi ele falando de raça ainda mas ele é um cara muito aberto acho muito interessante assim
como ele né pega algumas questões e leva adiante ler muito sobre aquilo consegue fazer um texto que faz todo sentido para mim faz todo sentido a maneira como ele tá colocando essa questão de gênero né como elemento presente no estado e como estado assim como eu acho que ele vai ter que uma posição assista né é eu acho que ele tem com certeza uma uma posição muito mais androcêntrica e isso em relação às mulheres e a gente pode ver isso que eu faço funcionamento sistema político no brasil é e é dificuldade das mulheres de acender
a postos mais importantes da hierarquia bom que mais que tem aqui tá natália perguntou alguma coisa e a e onde é que você falou a coisa das 3 horas e aí oi natália fala uma coisa tinha três questões delicadas como que é mais e essa professora tinha a ela tava perguntando ela tava comentando sobre a relação de amizade entre lélia gonzalez e filhotes e é como conseguir pernas autor já falei fiquei pensando nos marcos como fiz que são carlos para ambas abordagens é eu não sei não sei se pessoal da intertextualidade diferentes autores realmente é
a relação de eu nem sabia que elas têm essa relação tão próxima mas eu acho muito interessante não é talvez não seja por outra razão né que a questão da rafa tá presente nos trabalhos nossa filhote que foi inclusive orientada pelo florestan fernandes escrever um belo livro sobre a questão do negro na sociedade brasileira sobre isso e há muito tempo atrás ó bom então ela tem desde essa orientação do florestan e depois da amizade com a lélia tem de todas as condições de fazer uma reflexão sobre a questão racial a e eu acho que é
isso não é perfeito uma última pergunta é a respeito de como estão os debates sobre branquitude no brasil né a gente tem muito em termos de raça quase como sinônimo de negritude e a acho que seria bacana também se é possível pensar em termos de interseccionalidade de consubstancialidade em torno dessa não universalização da produção conhecimento é um pouco isso que a professora adriana já estava dizendo sobretudo mencionando a saberes localizados né e essa discussão que a gente tem com dona harley e spivak dentre outros enfim que a enterrar poderia ser bem legal a banda o
que eu sei e como e com grande para ser eu digo isso e tem uma séria de trabalhos é particularmente de de jovens interessados na branquitude e que tenha esclarecido é a você sabe espada tem um grupo aqui em campinas grama que eu sempre assinante no início eram três quatro pessoas e agora o grupo em imenso e tão tentando levar as questões branquitude para sala de aula tá e perigo que eu acho extremamente interessante porque quando eu escrevi os primeiros trabalhos e sobre estas questões e nos primeiros anos da década dos dois minutos é era
muito difícil passar pão prender as pessoas que não eram apenas as brasileiras que não para se alistar versus mas que os estrangeiros vou deixar você também não abrace a licitação na processos da bacia estão que envolvam apenas uma parte da população é e a sexualidade dele também era especializada só quero aquela história de uma maneira positiva e como brancos enquanto que agora temos está proliferação de trabalho de licitações que tá cansado no grand quitute e que tá pensando nos primeiros deixam concebidos pela branquitude é eu trouxe aquela provocação da colega sul-africana porque é por enquanto
eu não tenho visto aqui passar distinções entre branquitude enquanto que na áfrica do sul e você faz a gente tem feito mais extensões entre as instituições são as pessoas negativas ah tá mas não do outro lado então sobre isso até onde eu acompanho eu não conheço olha espero que esteja sendo feita agora é um caminho extremamente promissor por que não há maneira de desmontar para ver sistema desigualdade ângela nas complexidades das realizações que operan tanto de sentido negativo ou interior estado sobre a testando como melhorar ao contrário hoje acordo acho que é isso mesmo eu
infelizmente não conheço muito trabalhos escritos ou branquitude até gostaria de conhecer acho que tá faltando isso né eu me enfim informar um pouco melhor saber quais são e olha que tá então é algo ainda colocar no meu caminho não foi colocado ainda né é pensar eu já pensei muito sobre essa coisa do da discussão de cor no brasil né como você tem aquela coisa da de pessoas né que são pode ter uma origem familiar negros da família nos seus antepassados serem mais morenos mas são considerados brancos é meu caso coisa me consideram branca quando eu
não me considero um se você é uma notícia que eu sou né é porque eu tive uma mãe muito branca e um pai quase mulato assim bem escura ele fosse tinha ele tem um sobrinho que é filho do irmão mais velho que é um negro negro da família medo mesmo né então por aí dá para ver como todos nós a família inteira do lado do meu pai é todo mundo misturado todo mundo costurar de tem sempre brancos e os irmãos dele então os meus tios ou tias são sempre muito mais morenas o teu irmão mais
velho que é muito negro assim com características negras mesmo o meu pai é bem escuro mas eles não eram considerados negros ninguém te tratava como negros então tem uma coisa muito estranha para mim né além disso e eu já briguei muito com meu pai porque vive né aquele fazer uma piadinha falei olha para você mesmo e para de fazer essas piadas se olha no espelho é bom então eu acho que tem essa coisa no brasil que precisa realmente a gente se entender essa discussão da branquitude talvez nos ajude a entender como é que essa coisa
da coloração é é tão importante do brasil e como é que ela realmente separa certo um conjunto de branquitude né o restante peso melissa são passadas como o branca né não são considerados negras nem próximas os negros certamente uma agenda para a gente continuar nossas encontro de nossos debates e eu acho que é melhor forma da gente finalizar essa aula de hoje que é imediatamente abrindo para um continuo diálogo eu quero muito agradecer não sei ser a natália é que eu de mais alguma informação mas eu quero muito agradecer a ângela e a adriana por
ter tido essa esse privilégio de estar e na plateia mais próximo né e me despedir de todos e eu acho que é porém também teve aqui também gostaria de agradecer a todos que nos acompanharam até aqui você vai aparecer continuamos conversando sobre esse sistema para vocês tchau tchau tchau tchau e aí