aqui na COP 16 da biodiversidade sou Carlos Eduardo C Marinelli chefe de gabinete na Secretaria Nacional de biodiversidade florestas e direitos animais e secretário Nacional substituto nessa mesma secretaria no Ministério do meio ambiente e mudança do clima hoje nós estamos iniciando o sétimo dia de um total de n dias de atividades aqui no espaço Brasil a gente já discutiu ao longo dess esses dias vários temas povos e comunidades tradicionais clima e biodiversidade ameaças à biodiversidade áreas protegidas e conservadas e hoje Nós entramos num novo tema é um tema de um dia é um dia de
um de tema misto hoje nós vamos tratar os temas de bioeconomia e Campos naturais ã para aqueles que estão por aqui eh vale sempre a consulta eh aqui Todos falam português todos falam português ok aqui a gente tem três QR Code esse primeiro QR Code é o QR code para cadastramento e assinatura de lista de presença para aqueles que tiverem interesse em deixar o registro e a continuar acompanhando os desdobramentos dos nossos trabalhos aqui durante a cop a gente pede então que entre através esse QR Code This Is The Code to the translation e esse
é o QR code para nossa agenda então toda a programação do espaço Brasil e os conteúdos disponíveis dentro do site do Brasil na copa na na COP pode ser encontrados aqui através desse QR Code eh hoje nós vamos começar o dia com uma mesa intitulada Teia da sócio biodiversidade conectando transformando comunidades ainda na parte da manhã investimentos para proteção Florestal com inclusão socioprodutiva esses dois eventos são eventos coordenados pela Caixa Econômica Federal também é parceira aqui do espaço Brasil inclusive em nome do governo brasileiro agradecemos o apoio e a parceria da caixa com a gente
aqui no espaço Brasil depois na parte da tarde a gente tem um último evento sobre bioeconomia intitulado para impactos de escala na bioeconomia Esse é um evento organizado pela própria secretaria nacional de bioeconomia do governo federal e aí a gente entra nos dois últimos eventos do dia com foco na questão dos Campos naturais às 15:30 o evento intitula-se integrando conservação e sustentabilidade em Campos nativos iniciativas e potenciais incentivos esse evento é organizado pela coalizão pontes pantaneiras e pela secretaria Nacional de biodiversidade florestas e direitos animais do MMA e finalmente a gente encerra o dia às
17:30 com evento intitulado Campos naturais em regiões tropicais e subtropicais as ações necessárias para reduzir a perda de ecossistemas altamente biodiversos e os impactos na segurança hídrica e adaptação às mudanças climáticas Esse é um evento mais uma vez o o terceiro evento organizado pela abema a Associação Brasileira de entidades estaduais de meio ambiente como todos os dias antes de iniciarmos os nossos eventos a gente dá boas-vindas aos presentes com o vídeo eh do espaço Brasil por favor Carol o vídeo tem duração de 4 minutos e traz uma fotografia eh micro da biodiversidade dos biomas brasileiros
k [Música] e para aqueles que nos acompanham de casa desde ontem pessoal temos um novo visual aqui no nosso espaço né Eh a nossa intenção com isso é fazer com que o espaço Brasil seja um espaço que remeta uma imersão à biodiversidade brasileira com aromas Então esse esse tem esse aroma que a gente tá sentindo aqui que é são de essências de florestas tropicais lá do Brasil a gente tem a parte da fotografia e antes de começar os eventos esses sons da natureza então pra gente dar início eu vou passando a palavra aqui pro Felipe
bismarque o Felipe é o nosso raster hoje desse primeiro evento aqui da Caixa intitulado Teia da sócio biodiversidade conectando projetos transformando comunidades Felipe bem-vindo a palavra é sua obrigado Bom dia eh deixa eu ficar para cá mais fácil eh eu sou o Felipe trabalho na Caixa Econômica Federal a gente vai conduzir uma conversa daqui alguns minutinhos com a Cláudio com o Fábio sobre T da sócio biodiversidade E aí um um só uma introdução que talvez seja rica da gente fazer nesse nesses minutos eh a caixa para quem não conhece eu sempre aproveito essa oportunidade para
apresentar ela é o maior banco público que tem no no país hoje é o maior um dos maiores do mundo e a caixa foi criada pelo Dom Pedro I em 1861 para receber poupança das populações escravizadas que guardavam suas economias e podiam comprar a s furria né algo que não deveria ter preço mas que o imperador naquele momento criou como um mecanismo para que essas populações pudessem ter acesso à dignidade assim como a caixa também fazia o penhor que faz até hoje que era o meio com que as mulheres de classe média principalmente tinham acesso
a crédito porque a mulher no século XIX também não podia ter conta em banco não podia ter nenhum tipo de acesso ao direito básico de Finanças a cxa foi o primeiro banco a empregar mulheres abre conta para mulheres Então a gente tem um histórico de 163 anos de estarmos a serviço da promoção da Cidadania plena a todos os brasileiros e é interessante ver os vídeos eh dos seis biomas terrestres brasileiros além da da vida marinha né da vida na água eh da gente entender o projeto propósito dessa conversa que nós teremos agora que é também
colocar o sistema financeiro que esse é o papel da Caixa a serviço da Teia da sócio biodiversidade do Brasil Então a gente tem visto e acompanha e vocês todos imagino estão circulando pelos encontros aqui da cop estão vendo um certo discurso bastante forte falando de como criar e extrair riquezas a partir da natureza e um dos exercícios importantes que a gente quer provocar e apresentar e construir são rotas alternativas de desenvolvimento que colocam o sistema financeiro ao serviço da natureza não o contrário porque é muito comum nas conversas quando a gente vai acompanhar ainda se
coloca agora antes era é o clima né Daqui a pouco vai ter a discussão do clima na COP eh calma aí Alô acho que deu problema ah voltou eh Então a gente vai ter a discussão do clima Então tenha olhado o clima e agora né você cria mecanismos financeiros para gerar retorno a partir do clima e agora fazendo a mesma coisa com a natureza então o objetivo é a gente discutir os modelos de desenvolvimento que a gente tem também né as construções e as soluções financeiras que são colocadas de fato a serviço da biodiversidade da
sociobiodiversidade de modelos e arranjos plurais que a gente tem no nosso país de várias formas de viver é que historicamente já existem dentro da lógica da sócio biodiversidade não é não é de agora né os os povos tradicionais já faziam sócio biodiversidade idade há muito muito tempo eh e essa é a discussão que para nós é muito rico e muito importante pelo olhar da Caixa como que a gente entende as dores as angústias e as potências desses muit dessas muitas formas de viver e a gente né atuando inclusive como banco público de colocar eh o
sistema financeiro a serviço da sociedade da natureza e dessa prosperidade Justa e conjunta E aí para compor aqui essa conversa Eu Vou Chamar Cláudia Cláudia gibelli Gomes e o Fábio Vaz Ribeiro de Almeida eu vou lero deles enquanto eles vem para cá então a Cláudia ela é bióloga especialista em Ecologia gestão ambiental eh pela faculdade de ciência de saúde pública da USP e planejamento e gestão do território pela Federal do ABC atualmente cursa pós-graduação em política e relações internacionais na Fundação de sociologia e política né de São Paulo há mais de duas décadas dedica-se à
defesa da Justiça socioambiental em várias funções atuou em diferentes programas de urbanização de favelas e planos diretores regionais coordenou nestes programas processos de educação ambiental junto aos movimentos sociais de base pesquisa e análise em instituições públicas e privadas elaborando diagnósticos socioambientais participativos planejamento e gestão de projetos territoriais há 10 anos dedica-se à atuação no campo da filantropia como unitária na gestão de programas com destaque pros negócios da sócio biodiversidade transição energética Justa e inclusiva restauração Florestal e direito à cidade no fundo casa socioambiental e no final dessa nossa conversa aqui Cláudia vai vai vai contar
sobre o edital e o projeto que a gente tá fazendo em conjunto em prol da sociobiodiversidade e o Fábio coordenador do fundo ecos coordenador executivo do Instituto sociedade populações e natureza eh antropólogo mestre em sociedade agricultura e desenvolvimento pela Federal Rural do Rio de Janeiro né Eh com a tese desenvolvimento sustentável entre os índios Tucuna as escolhas e os rumos de um projeto atua com povos indígenas há mais de três décadas coordenador executivo do Instituto sociedade população e natureza desde 2010 atua para contribuir Para viabilizar a Equidade social e o equilíbrio ambiental apoiando iniciativas comunitárias
por meio do fortalecimento de meios de vida sustentáveis e estratégias de adaptação e mitigação das mudanças climáticas contribuiu paraa estruturação dos projetos demonstrativos dos povos indígenas na Amazônia parceria com o Ministério do meio ambiente e a coordenação das organizações indígenas da Amazônia brasileira e ocupou o cargo de gerente do componente iniciativas comunitárias no Vig suus Funasa saúde indígena então eu li para vocês terem ideia da da quantidade de experiência que a gente tem nessa nossa conversa aqui por favor sintem se eh e pra gente colocar a conversa para rodar né Eh eu trouxe aqui o
desafio que a gente tem enquanto banco para colocar as Finanças a serviço da agenda da sócio biodiversidade de uma forma genuína né de uma forma eh voltada para potencializar as pessoas que de fato trabalham A Conservação a Regeneração e e que podem precisam usufruir da distribuição justa dessa riqueza então A ideia é que a gente possa falar um pouco mais sobre isso quais são essas potências quais são essas dores e como a gente estava comentando um pouco antes né de abrir uma conta a você manter essa conta e receber um dinheiro seja por um projeto
seja por um negócio seja por uma inclusão numa cadeia produtiva existem vários obstáculos né dentro desse projeto desse processo que a gente precisa resolver então Cláudia você pode começar por favor é o Fábio Bom dia gente Obrigado por terem vindo aqui ouvir um pouquinho dessa conversa como Felipe falou eu sou Cláudia do fundo casa sócioambiental fundo casa é uma organização da sociedade civil que vai completar o ano que vem 20 anos e nós temos como missão e como objetivo fazer o recurso da filantropia chegar na base chegar na ponta portanto nós trabalhamos com comunid ionais
nos diversos biomas e ambientes do Brasil eh e também fazemos um esforço enorme para constituir para ajudar para inspirar a criação de fundos que trabalham da mesma forma que o fundo casa em outros países do sul Global eh ao longo da nossa conversa eu vou dando exemplos do nosso trabalho vocês vão entender um pouquinho mais como a gente faz eh esse recurso chegar na ponta Felipe se você me permite antes de responder diretamente a tua pergunta eu acho que é importante a gente ressaltar eh o o quanto que as comunidades que estão nos territórios são
responsáveis pela manutenção da biodiversidade eh Há dois séculos atrás o Darwin um cara genial sacou que a diversidade biológica é responsável pela nossa sobrevivência no planeta Terra eh a partir da diversidade a gente consegue se adaptar aos ambientes e através da adaptação a gente sobrevive isso vale para qualquer forma de vida e nesse ambiente de diversidade a raça humana ela criou as suas culturas os seus saberes eh mantendo essa diversidade E são essas pessoas que estão no território mais conectadas com os ambientes naturais porque parte da nossa civilização acabou se desconectando do natural foi paraas
cidades e passou a viver em ambi artificialmente Constru e se desconectou completamente dessa dinâmica dessa Teia da só biodiversidade né mas quem permaneceu nos territórios é que é responsável pela manutenção dessa diversidade pela manutenção da vida no planeta Então a gente tem que render as nossas todo nosso agradecimento toda nossa tradicionais as comunes que vivem nos territórios e que T mantido essa diversidade e a gente tem algumas formas para quebrar esse esse equilíbrio que existe essa relação que existe entre diversidade e sobrevivência eh uma delas é acabar com a com a biodiversidade a diversidade biológica
ou impactar ela de maneira que ela não consiga manter a vida no planeta ou eh modificar o ambiente onde as formas de vida existem nós estamos fazendo as duas coisas o ser humano tá caprichando na missão de conseguir desequilibrar o planeta e quem ainda mesmo eh dentro dessa adversidade consegue manter de certa forma equilíbrio da vida no planeta são as comunidades tradicionais e são essas comunidades que estão nos territórios muitas vezes dando a própria vida eh para defender o que todos nós usufruir E são essas pessoas esses ambientes que são o foco do trabalho do
fundo Casa dos Fundos comunitários que incansavelmente fazem com que o recurso porque precisa de recurso financeiro para manter a biodiversidade não dá para fazer só na R na coragem é isso que a gente faz então Eh o sistema financeiro ele ele tem muitas vezes uma outra ótica que é do lucro imediato que é do retorno rápido e as comunidades tradicionais têm seu tempo seu saber nem sempre dá para fazer de um dia pro outro nem sempre volta na escala que o sistema financeiro eh gostaria que fosse e não sei se precisa ser nessa escala porque
se for a escala que a gente continua trabalhando a gente vai continuar comprometendo esse equilíbrio no planeta então é muito importante eh fazer o recurso chegar na ponta e a cxa tem feito isso a gente vai falar um pouco mais quando eu eu falar do da chamada que a gente é parceiro eh fez esse esforço de entender que existem formas tempos diferentes de fazer o recurso chegar em quem tá trabalhando e defendendo a biodiversidade eh é um desafio é Um Desafio grande porque muitas vezes as comunidades não estão eh acostumadas a trabalhar com grandes volumes
de recurso isso inclusive pode trazer conflitos dentro do território somos todos seres humanos populações tradicionais ou não as relações humanas são complicadas existem interesses eh desejos formas de fazer diferente então a gente acredita que não precisa ser eh na ponta eh um volume grande de recurso eu digo não individualmente né porque se a gente somar todos os apoios feitos pelo fundo casa posso até dar um um número aqui para vocês independente da da Teia da sócio biodiversidade só do acúmulo que a gente tem nesses últimos anos nos nos últimos quase 20 anos o fundo cas
apoiou 3.593 projetos no montante de mais de R 130 milhões de reais é bastante então quando eu falo que tem que menos não é tem que chegar bastante recurso pra gente tem que chegar bastante recurso paraas comunidades Mas a forma de administrar esse recurso na ponta é diferente para cada comunidade só em 2023 foram 55 milhões doados diretamente pros grupos de base e foram mais de 434 projetos apoiados eh no ano de 2023 no ano de 2024 esse que a gente tá quase chegando no final por enquanto foram R 23.700 mil mais de 400 projetos
apoiados com a parceria com a caixa a gente vai ultrapassar certamente vamos chegar nos 700 projetos esse ano e vamos bater mais de 40 milhões quase 50 milhões de reais doados então eh tem demanda e a gente precisa só aperfeiçoar a forma como a gente faz isso chegar na base e fundo casa tem essa metodologia ele vem trabalhando há bastante tempo com isso e o sistema financeiro e as grandes Fundações filantrópicas talvez precisem ainda entender como esse mecanismo funciona vou deixar um pouco o Fábio falar e a gente continua depois a nossa conversa bom então
bom dia para todos e todas eu como o o Luiz Felipe já já me apresentou sou o Fábio vais Sou coordenador executivo do ISPN e o isn ele há 30 anos é [Música] eh instituição anfitriã Nacional doss program Jeff no Brasil focando inicialmente o trabalho na região do do serado eh esse esse esse trabalho né essa esse Apoio aos projetos comunitários né Eh Apoio às organizações comunitárias base aos seus parceiros locais que desenvolvem projetos eh sempre com o foco na na biodiversidade né e mais recentemente na questão das mudanças climáticas e Então desse desse apoio
a esses projetos tem sido historicamente muito o Uso Sustentável dos recursos da biodiversidade muitas vezes as comunidade querendo eh eh produzir eh de forma maior né eh e e e colocar em mercados dos produtos que eles já produziam né de eh por exemplo poupas de frutas castanhas e ao apoiar essas Comunidades a gente começa a perceber que existem alguns Alguns gargalos Eh que que que impedem eles de alcançar né O que que a gente pretende com isso a gente pretende que as comunidades melhorem a qualidade de vida das pessoas lá dentro que as pessoas não
sejam incentivadas a destruir o meio ambiente ao contrário a conservar o meio ambiente eh para que para que dele ali do meio ambiente eh eh se renda renda paraa comunidade então com esse objetivo a gente começa a perceber começa a apoiar os projetos Né desde 94 a gente começa a apoiar os projetos e eh começa a perceber alguns gargalos algumas coisas que as comunidades passam alguns desses gargalos tem a ver com com o sistema financeiro o sistema financeiro pode ajudar né Por exemplo crédito né Tem tem um um galo de crédito para essas comunidades porque
uma das mesmo quando o governo e cria por exemplo Pronaf um Pronaf específico para comunidades extrativistas por exemplo e o sistema financeiro não tem parâmetros para saber o contrário da soja que todo mundo sabe no sistema financeiro sabe que um hectar de soja dá x000 por por ano né por aquele aquele agricultor então você pode emprestar o sistema financeiro preocupado com o retorno né do do recurso empresta com muita facilidade pra soja mas não empresta para extrativismo não tem parâmetros para saber quanto que eh um hectar de baú né vai vai dar né Eh de
retorno para aquele agricultor então é bem mais difícil é esse é São dos gargalos eh tem gargalos administrativos e financeiros né a gente o Luiz Felipe já falou aqui por exemplo de abertura de conta tem questões relacionadas a à burocracia do estado mesmo né a a regularização e a manutenção da regularização das associações e das cooperativas né que a gente apoia e tem outros gargalos por exemplo sanitários né conforme as comunidades elas vão acessando mercados mais distantes daquele que elas est antigamente eles faziam eh autoconsumo né Por exemplo da da poupa da de uma fruta
eh depois eles eventualmente vendi ali no no vizinho né Isso aí não tem muito muito problema muita questão mas quando você começa a vender na cidade e no no estado e no país e no internacionalmente você começa a ter questões de regularização sanitária dos Empreendimentos também né tudo isso né A o o envolvimento do do ISPN e do fundo ecos né que é o fundo que a gente tem justamente para apoiar essas iniciativas comunitárias vai vai a gente acaba eh trabalhando com toda essa dimensão que tem coisas que são relacionadas ao sistema financeiro Tem coisas
que estão relacionadas às políticas públicas né Eh que estão acontecendo que em vigência Então tudo isso a gente eh Vai tentando de alguma forma dialogar eh fortalecer né a gente fortalece as as associações as lideranças as cooperativas que com as quais a gente se relaciona para que eles consigam lutar pelas suas pelas políticas públicas adequadas a a esse público né então eh eu acho que os desafios são são muitos né para para esse para esse Apoio às Comunidades Desafios que são administrativos financeiros legais eh de de contabilidade né de vários tipos de desafios e a
gente vai Vai tentando fortalecer né através do nosso diálogo com esses parceiros Vai tentando fortalecer a capacidade deles de gestão e de eh luta pela pelas políticas públicas mais adequadas é isso e Alô ah sa eh e pr pra gente aproveitar esse esse entendimento né do quanto a pluralidade é importante como você bem colocou lembrando dar a sustentabilidade se faz na diversidade né não é eh pela past teorização homogeneização das coisas né com esse foco Exclusivo em eficiência a gente vai conseguir de fato assegurar a sustentabilidade dos sistemas a sustentabilidade do planeta e das condições
que garantem a vida aqui e a inclusão desses pequenos e múltiplos eh projetos práticas e negócios que se cri que se que se criam né E que surgem dessa diversidade igualmente rica a inclusão deles nas cadeias produtivas são desafios importantes aí eu ia pedir para você Cláudia apresentar o projeto que a gente tem em conjunto que busca trabalhar e e e e e de alguma forma endereçar Parte dessas questões eh é um trabalho conjunto né um projeto conjunto A CL vai apresentar da Caixa na gerência Nacional de negócios de impacto viu que o pessoal mandou
foto aqui eles estão nos assistindo então então a Taíssa Paulinha Marcelo eu vi que avisaram então Agradeço também o esforço dessa equipe na condução da construção de uma modelagem de negócio e o olhar do negócio de impacto que não é também convencional ao sistema então aí novamente a caixa cumprir teu papel de apresentar alternativas de desenvolvimento pro país então a por favor né Apresenta pra gente Esse esse projeto E aí minha minha sugestão eh é que quem tiver aqui assistindo e tem alguma dúvida alguma questão alguma reflexão que queira Colocar assim que a Cláudia terminar
pode trazer a gente passa o microfone e aí o Fábio e a Cláudia podem contribuir com as respostas e reflexões que vocês tenham também tá bom eh só antes da gente começar a falar especificamente da chamada eu queria só cementar uma coisa que o Fábio falou eh e dentro desses desafios todos eh eu acho que a gente precisa para além de ofertar todas essas possibilidades eh construção de capacidades no sentido de que as comunidades possam ter as suas certificações de produção orgânica que isso também é importante para que elas consigam um espaço num mercado cada
vez mais exigente porque o valor de todos esses produtos ele vem na sua origem e na forma como ele é produzido né então Eh quem tá produzindo quem são essas pessoas mas muitas vezes a certificação precisa existir para que elas consigam as comunidades produtoras consigam alcançar noos mercados mas na verdade o que eu quero dizer e que acho que é bastante importante Ontem eu ouvi a ministra Sônia Guajajara falando na Assembleia sobre Defensores de territórios tudo isso é possível é possível a gente conseguir recurso é possível a gente repassar o recurso para quem tá na
ponta eles sabem como fazer não precisam ser capacitados precisam de recurso para comprar os seus equipamentos para conseguir organizar as suas cadeias produtivas tudo isso é possível mas eles só conseguem fazer isso eles tiverem segurança nos territórios segurança jurídica de posse de terra terras demarcadas para indígenas para quilombolas para comunidades tradicionais e o povo que vive nesses ter os eles precisam ter segurança para viver e para fazer a produção e preservar a sócio biodiversidade se eles não tiverem essa segurança jurídica e essa proteção do Estado tudo isso se perde a gente vai ter todo esse
trabalho todo esse recurso toda essa energia que muitos atores que participam desse processo despendem Mas se a gente tiver gente morrendo nos territórios justamente porque tá fazendo isso que a gente tá falando que é tão importante isso perdeu a razão de ser né então é importante a gente frisar isso também bom a nossa parceria com o fundo socioambiental da caixa e a Caixa Econômica começa lá em 2014 2015 eh quando o pessoal da caixa do fundo socioambiental da Caixa já fazia esse trabalho de apoiar projetos socioambientais mas apoiava com recursos maiores e pequenos e e
menos projetos e aí eles descobriram o fundo casa pediram uma conversa a gente começou a construir junto e desde então a gente estabeleceu uma parceria super exitosa já foram três editais o primeiro deles fortalecendo comunidades na busca da sustentabilidade foram 111 projetos apoiados ao mesmo tempo em todo o território nacional nos mais diversos temas existem publicações e resultados obtidos desses apoios no site do fundo casa casa.org.br acessem lá vocês vão conseguir todos esse todo esse material e depois em 2017 2018 a gente começou a perceber dentro do fundo casa a gente apoiava cidades nos mais
diversos programas que a gente tem mas a gente começou a receber uma demanda muito grande vinda de grupos urbanos e a gente então constituiu o programa casa cidades que foi a nossa segunda parceria com a caixa e aí nós tivemos 10 regiões metropolitanas apoiadas tem apoiado nosso casas cidades aqui de São Paulo eh eh que trabalha um grupo que trabalhou com produção de alimentos e uma feira orgânica em São Paulo e a gente apoiou então 160 projetos ao mesmo tempo e aí então a gente organizou de uma maneira a ter eh indicadores e para que
a gente pudesse fazer um monitoramento e uma avaliação melhor do programa e dos resultados dos projetos passado algum tempo um pequeno iato na nossa democracia aí a gente retomou então esse contato com a caixa o ano passado e durante um ano e aí a importância do sistema financeiro se adaptar porque o modelo da gente eh trabalhar no fundo casa de todos os Fundos comunitários de fazer o recurso chegar na ponta é diminuir ao máximo a burocracia não dá pra gente achar que vai fazer o dinheiro chegar numa comunidade que mora na margem esquerda do Rio
Tapajós com toda a burocracia que muitos recursos que o governo tem e tem com condição de repassar paraa população exige não tem como então a gente diminui ao máximo a burocracia na forma de se inscrever de executar os projetos e de apresentar os resultados nos relatórios falando assim parece que é uma coisa largada mas não é eh o repasse é feito através de contrato tem documentação exigida relatórios que apresentam os resultados enfim tem toda uma metodologia que a gente segue eh dentro das normas e das regras legais e aí então nessa terceira parceria eh a
primeira parceria com a caixa Foi de 4 milhões e me a segunda de mais de 6 milhões foi um avanço foi uma virada dentro do fundo casa a gente nunca tinha conseguido tanto dinheiro de um único financiador de um único doador isso deixou a gente super feliz porque era Alguém de dentro do Brasil porque a maioria do recurso que a gente consegue captar vem de fora do Brasil e a gente falou Puxa que legal né alguém dentro do Brasil reconheceu o nosso trabalho e tá disposto a a participar dessa empleitada e agora nesse edital que
nós abrimos dia 25 sexta-feira passada a nossa parceria com a caixa Foi de 53 milhões foi um baita assalto vão ser 400 projetos apoiados em duas chamadas uma aberta já agora no dia 25 eh desculpem no na sexta-feira né foi dia 25 isso mesmo e a outra prevista pra gente abrir daqui um ano mais ou menos são 200 projetos e selecionados em cada uma das chamadas R milhões de reais em cada uma das chamadas eh totalizando 40 milhões em apoio direto às Comunidades ou seja na mão de quem tá realmente trabalhando com a biodiversidade nesse
país eh São dois temas duas linhas temáticas de apoio né Então a primeira delas é o fortalecimento de negócios da sócio biodiversidade e dentro dessa linha temática a gente eh colocou ali no texto da chamada a possibilidade eh de receber projetos que trabalhem com diferentes eixos então quando a gente fala em negócios como a gente estava comentando agora a pouco não basta você repassar o recurso pra comunidade mas ela tem não só que ter condições para produzir Mas ela tem que ter condições de estruturar essa cadeia produtiva então para melhorar por exemplo a produção o
armazenamento a manipulação muitas vezes se é alimento precisa ter toda uma metodologia toda uma técnica sanitária para manipular o alimento para transportar isso até o mercado onde ela quer vender eh e fazer a gestão desse recurso né então ali a gente tem infraestrutura prevista a gente tem eh mercados consumidores previstos tudo isso são projetos que podem chegar através dessa linha de apoio pode passar a outra linha temática ão soluções basead eh negócios da sociobiodiversidade e soluções baseadas na natureza né Essa é uma segunda linha de apoio também com eixos eh Nos quais os projetos as
as organizações podem se inspirar para escrever os seus projetos né então gestão acesso à conservação da água saneamento dos territórios Conservação da biodiversidade preservação de modos tradicionais culturais de vida nas comunidades adaptação e resiliência alterações climáticas das Comunidades e ambientes naturais e abordagem eu não tô enxergando daqui soluções baseadas na natureza com a abordagem de sustentabilidade ental pro desenvolvimento da comunidade aquele eixo três é é é importante a gente salientar que se a gente não tem a manutenção da sociobiodiversidade eh esquece clima eh eles estão conectados diretamente né Eh a o equilíbrio climático ele depende
da diversidade de vida no planeta da diversidade de ecossistemas no planeta Professor Carlos NOB falou com toda da propriedade aqui semana passada sobre isso então e existe também um outro tema que é a segurança alimentar que a gente entende que é transversal aos dois eh as duas linhas de apoio preciso a gente garantir segurança alimentar paraa população e a gente entende que com a possibilidade de desenvolver projetos em Tod nessas duas linhas de apoio e em todos esses eixos A gente alcança de alguma maneira a segur alimentar das comunidades que estão desenvolvendo os projetos né
então como eu disse são 200 projetos por chamada e os projetos as comunidades podem receber até R 100.000 cada uma delas eh para desenvolver para executar os seus projetos Tá bem então foi aberto lá dia 25 de outubro e fica aberta esta chamada este edital até 16 de dezembro depois a gente em campo aí nós constituímos uma equipe dentro do fundo casa só para trabalhar com essa chamada de projetos então nós temos uma equipe Caixa dentro do casa uma equipe teia dentro do casa e a gente queria muito agradecer eu falo aqui em nome de
toda a nossa equipe que são quase 30 pessoas no fundo casa no primeiro edital da Caixa nós éramos sete agora somos quase 30 porque a gente precisou ganhar escala também dentro do fundo casa com a nossa equipe Administrativa Financeira com a nossa equipe de projetos com a nossa direção e a comunicação todo mundo trabalhou incansavelmente junto com a equipe da caixa que foi super parceira que entendeu as necessidades de se adaptar pra gente poder fazer esse recurso chegar na ponta foi super parceira continua sendo a gente tem trocado bastante nós constituímos toda uma identidade visual
pro programa a caixa foi parceira nisso também opinando ajudando a construir e a gente tá muito feliz com a abertura dessa chamada eu acho que os resultados vão ser fantásticos a gente vai ter todo um um monitoramento e uma avaliação temos indicadores constituídos para fazer isso e os resultados já da primeira chamada a gente já consegue ter uma noção no ano que vem em 2026 quando nós tivermos as duas chamadas abertas ao mesmo tempo de alguma forma os 400 projetos acontecendo ao mesmo tempo além da gente ter enlouquecido de trabalho a gente vai fazer também
um encontro eh eh na verdade vão ser cinco encontros regionais eh para fazer com que todo esse pessoal que tá trabalhando nos projetos se conheça troque experiências forme redes de trabalho para potencializar os resultados Então são eu convido vocês a acessar ali pelo QR Code essa esse edital e entender mais que a gente não tem muito tempo aqui toda essa estrutura do programa também do fundo casa e os demais programas do fundo casa eh Então é isso a gente tá super feliz e agradece demais vocês terem acreditado no nosso trabalho além deera Na verdade eu
vou fazer uma pequena contribuição na fala da Cláudia e do Fábio eu sou a ponta né Eu sou Antônia cariongo sou liderança quilombola defensora dos direitos humanos e moro num território quilombola com nome de território de cariongo localizado no Maranhão eu tô localizada na Amazônia né mas eu tenho trabalho no estado do Maranhão não só na Amazônia como também no serrado atualmente a gente está desenvolvendo um projeto no serrado que fica na região do Baixo Parnaíba apoiado pelo fundo casa né é o projeto de resiliência e que a gente faz um trabalho de levantamento histórico
das Comunidades tradicionais clom bola de lá para poder pedir certidão para Palmares porque a gente diz que a gente é quilombola mas a gente precisa que a Palmares homologue que a gente já é né foi que a gente fez né a gente brigou pela criação da da Palmares Então os processos se se encaminham assim mas para dizer o o seguinte que a região do baio Parnaíba é uma região com alto índice de conflito muito grande e esses conflitos são exatamente com soir né a gente sabe perfeitamente que a soja não dá emprego a ninguém então
assim várias pessoas ameaçadas de morte Inclusive eu né sou fruto já desse trabalho de de ser ameaçado de morte e tudo mais mas para dizer assim a importância que é e a gente precisa voltar a discutir sobre não dá para conta fechar como o Fábio diz se o governo destina uma parcela muito pequena de recurso para esses investimentos enquanto O agronegócio pega uma porrada de dinheiro então essa conta nunca vai fechar a gente agradece muito o apoio da os editais que são esses os que a gente consegue acessar na minha região especificamente a Gente Tá
acessando agora o floresta mais através do Instituto ISPN o meu a minha comunidade foi uma beneficiada na região do da Amazônia no estado do Maranhão com esse projeto a gente tá trabalhando Floresta né mas é como se fala a a a a Cláudia e o Fábio falaram uma coisa muito importante a regularização fundiária enquanto a gente não avançar com essa pauta no Brasil não tem como pessoas como eu est viva se manter viva e não tem como a gente garantir a biodiversidade para garantir biodiversidade eu preciso garantir territórios demarcados e territórios titulados eu sou vítima
e respondo processos na justiça no Maranhão porque Barro toda vez que o grileiro de terra cá dentro da minha comunidade do do meu território coloca uma mata uma máquina para derrubar tudo então a gente corre lá faz uma frente para barrar o desmatamento e aí o que que ocorre a gente vai processado nos nossos processos que estão na justiça federal não anda então a gente precisa avançar ou se avança com a pauta de regularização fundiária não temos como garantir a biodiversidade se a gente não tiver o território livre é [Aplausos] isso alguém mais gostaria de
trazer consideração reflexão não então Eh para aproveitar perguntar faz uma coisa que a gente ainda tem eh a gente vê uma série de agendas de desafios estruturais né como a colega acabou de de apresentar questão fundiária de segurança e o Fábio tinha trazido na fala na fala anterior dele os desafios da inclusão desses Negócios em cadeias produtivas maiores né porque começa a ter por exemplo a questão sanitária dentro dos alimentos que eventualmente são produzidos numa escala muito menor na hora que você entra numa numa cadeia internacional você tem que seguir outros tipos de padrão eh
como que você vê a inclusão a necessidade desta inclusão e os caminhos para que esses produtos da sociobiodiversidade brasileira possam ser incluídos de uma forma que haja uma distribuição justa desses dessa esta riqueza porque um outro desafio que a gente nota é que muitas vezes aqueles que estão mais perto da da da atividade próxima da natureza diretamente ficam com percentual muito pequeno porque falta mecanismo para beneficiamento porque falta uma série de de alternativas para agregar valor lá na ponta né Como que você vê esses essas limitações ou essas potências eh e qual a importância de
ter essa inclusão nessas cadeias produtivas também se sim é importante né talvez constatações que não seja então então luí Felipe eh eu acho assim que é sim importante né a gente no ISPN a gente eh como é que fala a gente incubou né a a central do do serrado lá lá no ISPN que é uma central de cooperativas eh que junta cooperativas de nove estados Diferentes né cooperativas e associações eh a partir também agora Inclusive a central do serrado tá se transformando na central da sócio biodiversidade tá Para Além do serrado tá alcançando eh eh
iniciativas empreendimentos para além do serrar E ajudando a a a fazer entrar esses produtos um um um dos Desafios grandes é a questão da escala da produção né porque quando você vai num por exemplo a central do serrado vende em Brasília todas as lojas do Carrefour tem uma gôndula da central do serrado com produtos né Eh uma um um supermercado desse ele normalmente ele quer uma quantidade de produto chegando com com com com frequência com a frequência e às vezes não não tá acostumado por exemplo nessa questão da da sócio biodiversidade tem a questão da
safra né Tem uma época do ano que tem muito daquele produto outra época tem pouco né então Eh tudo isso eh São Desafios que essa esses Empreendimentos eles tão que eh superar e e e a na verdade a economia né a economia dessas comunidades na verdade não é uma economia são economias a gente do ISPN faz parte do aob que é o Observatório das economias da sociobiodiversidade o nome foi dado das economias da sociobiodiversidade por isso porque a comunidade ela produz farinha ela colhe cagaita ela colhe Baru ela ela faz uma quantidade de coisa ao
longo do ano baseado na na sazonalidade também né que a natureza quer dizer tem que tá adaptada a natureza para poder respeitar a natureza você não pode se você quiser eh fazer manga o ano inteiro você consegue faz uma monocultura como tem na região Petrolina monocultura de manga a minha filha pequenininha quando ela era pequenininha ela comia manga do supermercado todas as mangas meio sem gosto né vou dizer né E quando eu ia no Maranhão às vezes eu levava uma umas mangas da natureza para lá para falava Ah pá essa manga do maranão é que
é boa Claro a manga é de verdade né manga que não é porque na monocultura você acaba perdendo né E E então é isso né ela não entendia aí eu tive que explicar para ela o conceito de Safra porque todo dia né no Maranhão eu só podia trazer para ela quando tinha safra não podia trazer sempre né Eh então então é isso né Eu acho que esse é esses desafios na entrada das Comunidades no mercado são são são relevantes né são muito importantes os os desafios que o mercado e agora cada vez mais o mercado
tenta se adaptar entender tem um nicho pelo menos de mercado que tá mais eh adaptado e compreendendo essas questões da da adaptação da da nature com a natureza para poder você realmente conservar senão você vai ter que desmatar e e e Plantar manga para poder ter todo o tempo manga né para poder ter manga todo dia não é não é essa a situação né e ess é um é um é um aprendizado Na verdade é um reaprendizado muito interessante importante urgente eh Todos nós passarmos né pensando Cada um na sua organização cada um no seu
lugar né de de de comportamento de papéis que representam a sociedade porque esse ess as práticas da sociobiodiversidade plurais né das economias né dos modelos das alternativas elas nos Reiner na natureza que é o que a gente jamais deveria ter feito né a gente se dissociou da natureza desde das frases do descart no século X precisar conhecer a natureza para dominá-la então a gente fez isso dominou destruiu destroçou agora tem que reaprender que nós não somos fora da natureza né não tem fora a tá aqui dentro fazemos parte dela e imagino que muitos tenham memórias
né Eu me recordo gosto falou da s fia com a manga eu tenho uma prima que nasceu em abril e não tinha morango em abril ela gostava de bolo de morango hoje você encontra morango todo todo qualquer hora você tem morango morango que não tem gosto né Aquilo é qualquer coisa menos morango então tem tem esse esse exercício importante da gente pensar eu vejo isso como uma lição e da gente reaprender enquanto organizações inclusive de pensar os nossos negócios dentro do dos ciclos da natureza então tem época de uma coisa tem época de outra coisa
e a gente vai precisar ajustar inclusive os modelos de negócio das próprias Finanças a esses ciclos da natureza né esse esse o exercício desafio importante que essa construção conjunta nos permite né esse esse aprendizado de entender e aí construir arranjos financeiros que façam sentido mas pensa que o nosso acuma o nosso tempo eh eu gostaria de agradecer novamente todos que estão aqui presentes fisicamente ou virtualmente e pedir que vocês em alguns minutos que ainda no sobram eh Tragam umas palavras finais considerações ou reflexões que vocês Tragam também do aprendizado em relação a essa Teia da
sociobiodiversidade dos Desafios que a gente enfrenta estando numa c da biodiversidade do pavilhão do nosso país dentro de uma discussão Global numa agenda que tem metas assinadas e comprometidas na cópia anterior né de coming Montreal eh para que a gente possa mostrar caminhos para alcançar essas metas e assegurar que nós caib no planeta né Essa essa para mim é um Essa é a grande lição que a gente precisa tomar seja o sistema financeiro seja a economia real nós não cabemos no planeta mais como que é que a gente vai assegurar que todo mundo caiba no
planeta antes que a natureza colapse por um todo por completo e acredito muito na jornada da sociobiodiversidade nos reaprender nos reensinar a caber na natureza né caber no planeta aaber dentro das capacidades do que a terra pode nos prover escutar vocês nessas palavras finais eh eu acho que aqui a gente tá num coletivo de pessoas que pensa são mais ou menos da mesma maneira tem essa visão né então para além hã convertido é estão aqui falando pros convertidos Então acho que eh para além da gente refletir eh que caminho a gente tem que seguir nós
sabemos né a nossa missão é tentar convencer queem ainda não tá convencido eh eu acho que as emergências climáticas e enfim as mais diversas emergências ambientais elas já se apresentam enchente no Rio Grande do Sul queimadas no país inteiro secas no norte e elas estão chegando muito antes a gente sabia que isso ia acontecer mas elas estão chegando muito antes do que a gente previa então talvez seja uma forma dolorosa de conscientizar quem não não se deu conta ainda de que é importante a gente preservar o meio ambiente e biodiversidade do nosso país e a
gente tem uma outra missão que é eh a maioria de nós falo sem saber na verdade mas acho que a maioria de nós não faz parte de comunidades que estão nos territórios e comunidades tradicionais então a gente tem um esforço muito grande para ser parceiro dessas comunidades não só fazendo o recurso chegar mas eh entendendo as pautas das Comunidades e estando juntos eh de quem tá nos territórios para alcançar essas pautas para defender esse povo para ajudar a proteger quem realmente tá fazendo o trabalho mais difícil do qual todos nós estamos nos beneficiando então governo
tem seu papel sociedade civil tem seu papel e quem tá nos territórios tem seu papel mas já tá fazendo isso há muito tempo e precisa de ajuda então o papel dos Fundos comunitários é fazer o urso chegar na ponta mas não só o recurso a gente vai para Os territórios a gente conversa com as comunidades a gente acolhe as demandas e procura fazer com que esses grupos sejam apoiados das mais diversas formas inclusive trabalhando em rede o que é super importante pra gente o que o fundo no casa não tem condição de fazer não tem
recurso a gente conversa com os parceiros Você tem dinheiro para isso fundo Brasil de direitos humanos fundo elas eh e P enfim todo mundo que congrega uma grande rede de de fundos comunitários que é a rede como a a gente trabalha muito compartilhando saberes compartilhando demandas e E é isso que a gente tem que fazer enquanto sociedade né Eh compartilhar o nosso conhecimento a nossa ajuda e apoiar quem tá nos territórios de todas as maneiras e ser eternamente grato pelo trabalho que eles fazem de manutenção da sócio biodiversidade do nosso país e do planeta como
[Música] too Obrigado Cláudio acho que você já falou bastante de uma uma da coisa que é que é o fundamental pra gente que é esse reconhecimento das Comunidades como tem de fato cuidam da nossa biodiversidade e podem ter um impacto eh na na superação dessa dessa questão das mudanças climáticas né Eh e a importância do recurso chegar lá na ponta né porque normalmente que a gente vê eh é é muito dinheiro muito recurso que fica eh no no nível nacional no nível Estadual no nível Municipal mesmo no no nível Municipal não chega na comunidade né
Eh eu queria ainda ressaltar para para falar uma coisa eh a mais né Eh essa é uma uma questão que para mim tá eh assim muito relevante atualmente é a questão da bioeconomia né que na verdade é uma uma palavra que tá sendo moda né assim como o desenvolvimento sustentável eh já foi moda né e e para falar mais ou menos a mesma coisa né as pessoas falam da bioeconomia com três pilares social econômico ambiental é a mesma coisa do desenvolvimento sustentável né mas eu acho que o que eu queria reforçar é que a a
bioeconomia ela precisa ser isso que aqui na convenção chamam de Nature positive né porque é é positivo paraa natureza porque e os interesses assim como o desenvolvimento sustentável o conceito desenvolvimento sustentável acabou ficando uma coisa estressada e e e perdendo consistência perdendo conteúdo porque todo mundo queria falar que o que tava fazendo é desenvolvimento sustentável a bioeconomia também vai acontecer a mesma coisa se se todo mundo quiser por exemplo planta soja e e faz biod ah ISS economia não é né Eh eh Floresta de de de eucalipto para fazer papel carvão não é bioeconomia pra
natureza aquela Floresta de eucalipto não é não é não é positiva Então não é não pode ser se a gente classificar isso de Economia então virou a mesma vai virar a mesma coisa então a gente no isn os rede de parceiros que a claura falou tão bem né que a gente que a gente tem né A gente no do isn tá dentro doobo né é esse Observatório a gente tá dentro do Observatório do clima a gente procura trabalhar em rede né para procura trabalhar um Observatório da do Código Florestal também quer dizer a gente procura
trabalhar em rede para conseguir inclusive eventualmente disputar esse conceito da da bioeconomia para que a gente a gente usa muito o conceito de sócio bioeconomia né porque já para dar essa essa característica da do do Social que é importante da diversidade social da diversidade cultural né que é importante que a gente acha fundamental pra Conservação da natureza e para combate à mudanças climáticas acho que era isso que eu queria acrescentar sua sua fala me lembrou uma uma um ponto que a gente discute bastante na quando a gente fez a cxa tem uma agenda né de
sustentabilidade cidadania e a gente trouxe a discussão dos paradigmas da sustentabilidade e cada um dos paradigmas da sustentabilidade já logam com um paradigma econômico diferente então você tem economia clássica para que sustentável é rentável você tem economia ambiental que é a lógica do desenvolvimento sustentável do Trip bot online e suas interdependências eh com um fetiche com a tecnologia resolvendo todos os problemas e você tem o modelo de Economia ecológica que é o que a gente abraçou construir a gente e me lembrou porque quando você falou trouxe né A questão da bioeconomia o Nicolas rogen que
foi o economista romeno que criou o conceito da economia ecológica antes de existir economia ambiental e a fda desenvolvimento sustentável etc ele chamou esse modelo de bioeconomia porque pelo olhar da economia ecológica só existe um sistema a natureza e aí a sociedade é um subsistema da natureza e a economia um subsistema da sociedade então não há não é possível existir sustentabilidade chamado de sustentabilidade alguma coisa que seja maior que os limites biog geofísicos né os as capacidades mensuráveis da terra que são conhecidas a gente tem nove fronteiras mapeadas há anos que a gente já estourou
sete das nove e sem um um um modelo econômico que reproduz os valores da sociedade em que emerge Então esse olhar da bioeconomia que aí a gente precisa como bioeconomia acaba virando um rótulo usado para tudo quanto é forma como você colocou aí vira sócio biodiversidade a gente vai começando a colocar outros nomes para poder dizer o que Originalmente ele significava então o exercício de pensar sustentabilidade forte é o que a gente busca promover pela nossa agenda e esses movimentos eles são fundamentais para isso é assegurar o progresso humano em uma teia saudável de vida
isso é sustentável dentro do Olhar da da da economia ecológica da sustentabilidade forte e esse é o arranjo né desafio que a gente precisa construir juntos e de forma plural então muito obrigado novamente todo mundo que está aqui estão ouvindo Eh participem a né integrem Esse chamado pela Teia da sócio biodiversidade para que a gente possa regenerar para assegurar que haja a possibilidade de um futuro né então é isso é um ponto importante muito obrigado [Música] eh just Olá Oi gente bom dia Bom dia a gente agora tem às 11 a programação volta às 11
com a com o debate investimentos para proteção Florestal com inclusão socioprodutiva também da Caixa Econômica Federal então convido a todos a sentar tomar um café beber uma aguinha que daqui a pouco a gente volta C [Música] [Música] [Música] [Música] h [Música] [Música] k [Risadas] [Música] [Música] ah [Risadas] ah [Risadas] ah [Risadas] ah ah ah ah ah ah ah ah h [Música] [Aplausos] [Música] ah ah [Música] [Música] ah ah [Música] [Música] [Risadas] [Risadas] [Música] [Música] [Música] C [Música] [Música] k ah [Música] [Música] [Música] [Música] e [Música] k Brasil ou nos acompanhando é pela nossa transmissão simultânea
e com tradução pelo YouTube sejam bem-vindos sejam bem-vindas bem-v we Welcome e eu sou cae Carlos Eduardo Marinelli e chefe de gabinete na Secretaria Nacional de biodiversidade florestas e direitos animais secretário Nacional substituto nessa mesma secretaria no Ministério do meio ambiente e mudança do clima hoje nós estamos aqui eh dando do início aos trabalhos agora com o segundo evento nesse Sétimo Dia de espaço Brasil o pavilhão do governo federal do Brasil aqui na COP 16 da biodiversidade e o nosso tema de hoje é o nosso dia de trabalho de hoje é dividido entre dois temas
bioeconomia que nós vamos agora pro segundo de um total de três eventos e os últimos dois eventos do dia será sobre eh os ambientes os os biomas dos Campos naturais eh Aqui nós temos um QR Code esse QR Code por favor é para que vocês façam o seu cadastro e possam receber material PSC sobre o que tá sendo esse trabalho do Brasil aqui na COP 16 da biodiversidade isode to translation code para aqueles que querem acompanhar transmiss emol e a gente tem agenda programação e o QR Code que remete diretamente ao site oficial e do
espaço Brasil na COP 16 Onde vocês vão encontrar entre outros a programação E também o portfólio com os as contribuições e os avanços do Ministério do meio ambiente e mudança do clima do Brasil eh para as metas de conservação da biodiversidade eu tenho comigo aqui a Carolina Diniz A Carol é Nossa coordenadora de comunicação e a pessoa responsável por todo o nosso trabalho de comunicação aqui ao longo desses dias de trabalho no espaço Brasil como em todos os eventos a gente começa sempre com apresentação do vídeo institucional do espaço Brasil que mostra um uma um
micr Panorama da biodiversidade dos biomas brasileiros sejam bem-vindos k [Música] faço Brasil Uma salva de palmas paraa biodiversidade brasileira por favor eh para aqueles que estão nos acompanhando de casa e quem tá eh já vinha já havia passado pelo espaço Brasil na semana passada Ontem nós inauguramos essa parte das imagens então agora a gente finalmente na segunda semana da cop depois de resolver algumas questões na alfândega com esse material a gente tem o espaço Brasil entregando aquilo que era o nosso desejo Inicial que esse fosse além de um espaço de debates reflexões discussões entregas apresentações
também o espaço de imersão em aromas em imagens em sons então dando continuidade eh ao próximo evento no tema então de bioeconomia eh nós vamos ter agora então o lote sobre investimentos para proteção Florestal com inclusão sócio produtiva esse evento assim como anterior é um evento coordenado pela Caixa Econômica Federal E para isso eu convido aqui o Silvio trida representante da Caixa Econômica Federal Silvio seja bem-vindo esteja à vontade obrigado Carlos por essa introdução Bom dia a todas e a todos eh eu tô aqui na COP 16 eh em nome da Caixa Caixa Econômica Federal
juntamente ao Felipe é um orgulho muito grande representando a caixa como Felipe falou inicialmente no primeiro painel né a caixa foi criada em 1861 pelo Imperador Dom Pedro I com o objetivo de fomentar poupança e concessão de empréstimo so pen e era desde ali desde seu nascimento uma instituição diferente das outras né que praticam ali juros abusivos eess dura né os escravos começaram a procurar a caixa para economizar paraas suas cartas De euforia tá então fazendo só essa breve introdução antes de chamar meus companheiros aqui de painel Fernando Penedo a Samara Farias e o Carlos
avi né ah e vou colocar também como o Felipe fez no primeiro painel alguns elementos para reflexão tá eh antes disso falar um pouco da Caixa atual a caixa é um banco com a maior capilaridade do Brasil quer dizer ela chega a todos os brasileiros a gente fala que a Caixa tem cobertura de 99% do território brasileiro com mais de 22.000 ah correspondentes bancários e unidades exotéricas mais de 4.000 agências mais de 29.000 ã máquinas de autto atendimento além de pontos de atendimento como os caminhões e as agências barco que chegam nos rincões do país
né então são lugares que não seriam acessados por outras instituições a caixa acessa normalmente a grande dificuldade que a gente tem do investimento chegar em algumas regiões eh a caixa não não não não tem esse problema a Caixa consegue chegar ali nas comunidades ribeirinhas nos povos e comunidades tradicionais né então daí a importância fundamental dessa instituição pro Brasil e como parceiro estratégico eh de políticas públicas do governo federal tá e eu queria começar aqui só com uma reflexão eh breve sobre a visão de utilitarismo da nossa nosso modelo econômico tradicional né e o que que
a gente tem que pensar quando a gente tá numa num espaço como esse que é a conferência das partes que Instância máxima aqui de compromisso internacional acerca de de metas para biodiversidade que é o que a gente tá discutindo aqui tá se o que é mais importante aqui a gente tá um espaço para discutir Finanças investimentos o mais importante é eu discutir Finanças em função da natureza ou a natureza em função das Finanças né então o quem usa quem né então assim na minha no meu ponto de vista a natureza utiliza as Finanças para se
preservar e não o contrário tá eh Então essa é uma reflexão importante pra gente ter eh como instituições financeiras seja instituição financeira como a caixa que não é apenas um banco além de ser um banco um agente de transformação social e na agenda 2030 da Caixa além de ser um agente de transformação social também um agente de transformação ambiental e climático né Eh acredito que esse deu seru papel de todas as instituições financeiras quando pensam nos modelos e nos instrumentos de investimento voltados para a biodiversidade quer dizer esses investimentos existem para preservar e para inserir
as comunidades provas tradicionais as pessoas que moram ali as pessoas que produzem as pessoas que realmente precisam desse avanço né e e para começar vou chamar aqui o os meus colegas o Fernando pene do Instituto Amazônia 21 mais bem-vindo Fernando qualqu lugar a Samara Farias o Banco da Amazônia e o Carlos David Pacheco Zeia diretor de sustentabilidade do banco bibal viscaria argentaria bem-vindos eu vou ler aqui rapidamente o currículo dos nossos palestrantes então o Fernando pedo é líder de operações e projetos do Instituto Amazônia mais 2 mestre em ciências humanas áre Ciência Política políticas públicas
da UFABC com MBA em gestão de negócios sustentáveis pela UFF e especializações em Gestão responsável e sustentável dos negócios pela Fundação Dom Cabal e desenvolvimento local centro internacional de formação da organização internacional do trabalho a Samara vamos lá na Samara a Samara é socióloga com mestrado em Ciência Política e MBA em SG inovação possui 14 anos de experiência no Banco da Amazônia atua como gerente executiva de sustentabilidade na do Banco da Amazônia atuando de forma direta na implementação da política de responsabilidade social ambiental e climática da instituição e o Carlos David é publicitário formado pela
Universidade central de Colômbia com especializações em marketing pela Universidade ean e insustentabilidade pelo MIT professional education vamos começar aqui eu vou pegar minha bolinha onde a gente tem as perguntas que foram aqui combinadas com os nossos painelistas Mas a gente pode mudar também tá vocês podem ser disruptivos e e mudarem a ordem dos fatores aqui vamos lá Bom primeiramente eh Vamos explorar aqui eh como o investimento em projetos eh ambientais tá eh podem criar oportunidades econômicas para comunidades vulneráveis analisando os impactos positivos e duradouros na inclusão socioeconômica e na melhoria da qualidade de vida então
eu passo aqui primeiramente pro dav dav por favor graas portug per intent [Música] contestar gra la inv comavil encargado de la estrategia transversal en el banco sostenibilidad nosotros fuimos primer banco en el mundo en emitir un bono de biodiversidad obviamente pensado en naturaleza Pero también pensado en el Impacto social no podemos desligar nunca la naturaleza del Impacto social Y menos en un país en vida desarrollo como loes mi cas Colombia edes Brasil entendemos que la naturaleza puede ser un instrumento de desarrollo económico para comunidades que no están al lado los los centros de GO Y
porende es modelo o es un canal de negocio tambi para para banco nosotros entendemos a lail a biid como un negoci Y entend comunidades tienen que aprender a desarrollarse económicamente a través de Una actividad productiva la naturaleza puede ser una actividad productiva el cuidado de la naturaleza el pago por servicios por servici servicios ecológicos servicios naturales puede a ser una activid le permite comunidad desarrollar [Música] eici comor lanzó el primer bono de diversidad del mundo que tiene tres verticales en particular una que es soluciones basadas en la naturaleza la segunda que Son actividades o inversiones
con beneficios directos en la biodiversidad y la tercera que Creo que es la que está má apegada a esta pregunta Son los beneficios indirectos a a la biodiversidad esos beneficios indirectos constan en su Gran mayoría de actividades agrícolas con buenas prácticas en biodiversidad que nos permitan a nosotros medir el Impacto positivo en los ecosistemas corto mediano Y Largo plazo Y pod hacer sobre todo una proec de ese ese Impacto entendemos que las buenas prácticas agrícolas tienen un costo no es no Son prácticas tradicionales que capital necesario para comena prtica es es bajo Quiz reducido en
el caso de Las buenas prácticas es necesario generalmente hacer una inversi adicional el banco entrega condiciones diferenciales a través de los los recursos recaudados a través del bono para este tipo proos as también podemos ver actividades [Música] como ruc disp plu cu cu activid pues también puede llegar a un incentivo en plazo Y en tiempo conocemos nuestros países quienes llevan a cabo esta esta actividad Son generalmente personas con un bajo ingreso mensual estamos Ahí para aprender de ellas ent seguramente atender sino aprender es la necesidad que tienen entender los modelos de asociatividad necesari para Pod
entregar los recursos que ellos necesit rápidamente es [Música] respuesta comunidades vulneráveis analisando os impactos positivos e duradouros na inclusão socioeconômica e na melhoria da qualidade de vida ou seja o foco nas pessoas muito obrigada aqui eh bom bom dia a todos me chamo Samara Estou atualmente executiva na área de sustentabilidade na presidência do Banco da Amazônia eh e assim eh como estrutura Deixa tentar estruturar um pouquinho aqui e essa minha fala sempre que a gente pensa em modelos econômicos né a gente viveu ainda por muito tempo nessa nessa nessa perspectiva de que a economia deveria
subjulgar a natureza e que a partir disso nós iríamos eh conseguir avançar eu sou um pouco contrário à palavra desenvolvimento Mas enfim conseguir desenvolver quando na verdade o que nós precisamos fazer é repensar esses modelos incluindo justamente práticas que até então não são práticas tão usuais no mercado não são práticas comummente conhecidas mas que são práticas que já são há milênios eh utilizadas principalmente pelas pessoas que vivem eh nas nos interiores e nas regiões eh como biom Amazônia né são práticas milenares de produção de armazenamento de comercialização eh e não que seja uma perspectiva de
voltar mas uma perspectiva de integrar de como que modelos que funcionam hoje que são diferentes do que são normalmente conhecidos no mercado estão aí e podem se colocar como uma alternativa pra gente não conseguimos mais pensar um modelo que leva eh avanço a qualquer lugar que seja se nós não incluirmos todas as pessoas desde o pequeno até o grande então Eh sempre que a gente pensa por exemplo na bioeconomia que é é um exemplo Fantástico de como que a gente pode fazer uma uma inclusão socioprodutiva de como a gente consegue respeitar um povo respeitar um
território eh e ainda assim conseguir meios que garantam a sub existência e a dignidade das populações a gente realmente precisa integrar esses modelos e conseguir eh alcançar né O que a gente espera de desempenho econômico o que a gente espera de de de Cap de Capital enfim mas justamente dessa forma como que a gente pensa no que tá posto hoje no que já é colocado por essas populações e que vem dando certo e como a gente consegue integrar tudo isso dentro do que se espera como desenvolvimento obrigada Ok Samara Fernando bom funcionando tá Primeiramente Bom
dia Obrigado a todos e todas por estarem aqui um agradecimento especial a caixa pelo convite um prazer estar com vocês e com meus colegas aqui de painel eu vou construir a resposta acho em dois grandes eixos assim né o o primeiro eixo mas entendendo que eu não conheço nenhum negócio que não dependa da natureza mas eu conheço 99% dos negócios que que não respeitam a natureza como ela deve ser respeitada em sua Plenitude nos seus mecanismos de restauração preservação e etc Então acho que a gente tem primeiro aí um desafio mais Genérico e também mais
de todos cada um com seu mandato de reorientar como os negócios funcionam né Acho que tem vários exemplos interessantes no Brasil dessa reorientação de portfólio que respeite mais a natureza e pessoas e a gente não pode desistir dessa jornada que ela é inevitável e cada vez mais de curto prazo Então acho que um primeiro desafio é esse né como é que a gente converte essa economia que sempre foi uma economia que utilizou a natureza eh para transformá e promover um desenvolvimento que nos levou até onde nós chegamos que a gente sabe que não tem futuro
pro final desse século e o grande segundo desafio que nós temos aí é como a gente começa a originar os novos negócios já pautados nesse novo compromisso e nesse novo desafio global de conciliar economia natureza e pessoas né digamos assim os grandes resumos aí na economia natureza e pessoas e isso é o mais difícil né originar novos negócios que equilibrem não só o modelo de desenvolvimento mas todas as expectativas de todas essas partes interessas e acho que é um pouco nesse lugar que a gente colocou o Instituto Amazônia mais 21 quando a gente pensa diferentes
papéis dos diferentes capitais para originar novos negócios que promovam um desenvolvimento econômico sustentável Eu gosto de desenvolvimento a gente da Ciência Política então a gente acaba se pegando em palavras né mas como é que a gente promove um desenvolvimento econômico ável pensando a originação de novos negócios mas pensando que esses novos negócios não precisam ser necessariamente minúsculos pequenos só locais só que envolvam comunidades ali naquele locos territorial mas como é que a gente discute isso eh num novo conceito de escala também de conciliação da economia com a natureza né Eh e acho que tem muita
oportunidade para isso e acho que tem muito capital olhando para isso e o nosso no desafio aqui como gestores eh seja de instituições financeiras ou de organizações que estão dedicadas a mudar essa lógica do desenvolvimento é facilitar a originação desses ativos né a gente tá falando aqui não é só a bioeconomia né muitas vezes a gente coloca a discussão como se a bioeconomia fosse a única rota de salvação possível para essa conciliação e não é né bioeconomia é mais um mais um tema na mesa né a gente tem aí que repensar nossos modelos de agricultura
desde o campesino até o grande eh a grande produtora de commodity né o grande fazendeiro grande latifúndio a gente tem toda uma agenda de energia né Eh o Brasil se coloca muito bem na agenda de renováveis né indiscutível mas hidroelétrica no mundo que tá secando é um modelo que a gente vai ter que rever como é que a gente vai lidar com a Amazônia secando por exemplo baseada em energia hidroelétrica Então a gente vai ter que pensar novos modelos de energia também nós vamos ter que pensar bi combustíveis nós vamos ter que pensar como o
mercado de carbono vai chegar nas comunidades e assim uma série de agendas interessantes aí esse esforço de ou originação ou conversão dos negócios atuais por um novo modelo né e acho que quando a gente pensa a comunidade para concluir a fala aqui a gente poder exp outras perguntas acho que a gente tem que olhar os grandes Arc bolsos globais e ver como é que a gente orienta isso localmente né Por exemplo o mercado de carbono é indiscutível a necessidade de um Mercado Global regulado de carbono para dar segurança jurídica compliance permitir que o Brasil também
crie uma nova economia baseada numa economia de Baixo Carbono e transcione isso globalmente e etc mas os grandes compradores de carbono silv colegas eles estão interessados no carbono em si Eles não estão interessados necessariamente no modelo de produção e com resultados comunitários daquele carbono e aí a gente vai ter que fazer essa discussão no Brasil porque Especialmente na Amazônia que é onde eu me coloco onde eu tenho meu maior esforço de trabalho o carbono Depende das Comunidades na Amazônia o carbono Depende das Comunidades aquele trabalho ambiental social que as comunidades desenvolvem para produzir carbono tem
que ser precificado E hoje eles não tão precificados né e a gente fala muito de precificação da natureza de recompensa e etc mas é lá na última milha que tem que chegar a isso né do ponto de vista da recolação maravilhoso excelente tá tudo certo mas se o capital não pagar nós não vamos conseguir entregar Então isso é um esforço de originação também né Então acho que o desafio é bastante grande o desafio não é simples mas ele é inevitável nós vamos ter que começar a conciliar a pessoa natureza e negócio porque a gente já
não tem mais tempo de não conciliar Então as comunidades são eh indispensáveis não só amazônida mas também qualquer outro bioma no mundo de uma lógica de pensar desenvolvimento hoje né comunidade natureza e a atividade econômica em si Então acho que é isso que orienta a gente um pouco né tanto na conversão quanto na originação é buscar essa conciliação e aí do ponto de vista econômico est senso o mais dif disso é fazer esses negócios serem terem banc ability né porque você acaba tirando muita bcab no modelo tradicional no modelo tradicional bem grifado aqui você acaba
tirando muita bcab dos negócio quando você concilia natureza pessoas e atividade econômica em si para isso a gente não vai depender só do Capital econômico a gente não pode depender só do capital do Fundo de Investimento o capital que busca lucro em mercados financeiros e etc a gente vai ter que compor uma série de capitais para fazer isso ter bankability né é um pouco a tese que a gente acredita também no instituto Amazônia mais 21 quando a gente cria toda uma estratégia de blended finance para Amazônia que a gente chama de Facility de investimentos sustentáveis
a filantropia exercendo um o estruturante estratégico de viabilidade estruturante de trabalhar nas enabling conditions os dinheiros concessionais dos bancos multilaterais dos bancos de desenvolvimento cumprindo uma segunda camada importante também de banc ability de retirada de risco sistêmico dessas operações E aí o capital comercial entrando mesmo para operar como ele opera buscando rentabilidade com investimento e não com aplicação para poder fazer as transformações então é um pouco essa esse é o arcabouo que a gente se coloca para fazer essa consilia super complexa mas que não tem outro caminho a gente nem sabe fazer de outra forma
se não for essa hoje exatamente fazendo uma síntese aqui da fala dos dos três painelistas o o Carlos Davi ele falou um pouco sobre negócio né sobre essa Perspectiva da diversidade sendo utilizada como negócio A ideia é de fato conciliar o desenvolvimento econômico com eh obviamente a preservação dos biomas e e e e a valorização das Comunidades tradicionais A samar traz uma reflexão importante sobre sobre reconceituação de mentalidade né e e coloca aí em questionamento até o conceito de desenvolvimento econômico eu tô muito contigo viu Samara nesse sentido assim a gente tá junto nessa mas
também tô junto do Fernando né e o Fernando ele traz um conceito muito interessante de escalabilidade né de de rever o conceito de escalabilidade porque escala é algo que não pode ser abandonado Ou seja a gente tem uma população gigantesca no planeta só que ela pode ser repensada por exemplo à luz da circularidade do modelo de negócio conceitos de Economia circular os conceitos da economia ecológica Ou seja a escala não precisa ser do jeito que ela é hoje destrutiva ela pode ser uma escala diferente e nesse sentido pegando essas três falas eu queria também aqui
devolver uma pergunta pros Três começando pela Samara eh levando um pouco mais pro mundo prático tá então eu queria que vocês escorrem um pouco dentro das instituições de vocês tá eh sobre algum instrumento investimento que tenha na visão de vocês impacto na biodiversidade em termos de impacto ali nas comunidades impacto no no valor que é gerado se esse valor é medido então trazer um pouco aqui pro pra prática para a gente conseguir visualizar um pouco na prática e você Fernando falar um pouco depois sobre o algum projeto talvez sobre o morar amazônico e o instrumento
de Blender F que você citou pra gente pra gente tangibilizar um pouco mais essas falas mais conceituais que a gente tá tendo aqui pel Samara então Eh nós temos aqui dois pontos né Eh em relação a essa materialização né como que a gente pode nós temos no Banco da Amazônia uma primeira iniciativa voltada a incentivo a projetos de pesquisa nas instituições que atuam na Amazônia projetos de pesquisa na área de bioeconomia de agricultura sustentável de energia sustentável e atualmente a carteira do BASA ela possui algo em torno de 7 7.5 milhões para projetos que aí
você encontra desde projetos pequenos que são fantásticos eh citando aqui por exemplo um projeto para saneamento básico nas áreas rurais eh do interior do Pará que é desenvolvido pela universidade rural da Amazônia e é um projeto Pequeno 20 25.000 o o o incentivo inteiro do projeto até projetos eh de de segurança alimentar que são desenvolvidos pela Embrapa projetos bem maiores eh nas escolas do Tocantins então assim nessa perspectiva quando a gente fala eu gostei muito do que o Fernando colocou quando ele disse que nós temos que pensar tanto na questão eh de reembolsável quanto Não
reembolsável porque operar na Amazônia tem um custo então a gente sempre tem que pensar nessa perspectiva de inclusão social como é que esse recurso chega nas populações eh a que preço ela chega nas populações Então a gente tem essa primeira perspectiva quando a gente fala de materialização dessa inclusão socioprodutiva voltado num braço de pesquisa que nos apresenta uma questão prática de como que a gente pode melhorar a vida segurança alimentar saneamento básico eh agricultura sustentável infraestrutura sustentável nas comunidades sendo desenvolvido por instituições da Amazônia que conhecem que sabem o que é pesquisar na região Mas
por outro lado Nós também temos a nossa própria carteira de Agricultura Familiar porque eh essa perspectiva de inclusão a gente sempre tem que ter um olhar muito específico pro agricultor familiar pro pro pequeno produtor eh a nossa carteira no ano passado foi algo em torno de um bi nãoé que chegamos para investimentos eh em toda a agricultura familiar e assim o fomento a essas carteiras elas são fundamentais porque eu tenho um exemplo que eu conheci na semana passada por ocasião da visita de um sistema agroflorestal eh do dend na região de tome Sul e aí
você tem ali 10 haar que são cuidados por uma única família então Eh eles tem é um saf então assim eles tiram o que é necessário paraa sua própria subsistência É lógico que também produzem eh a nível comercial mas ali opera fundamentalmente a sua família Então são arranjos produtivos que incluem que integram e que respeitam as formas de fazer local e assim é claro que a gente não pode pensar que o único modelo Como coloco de novo aqui o Fernando a bioeconomia não é não é a chave eh a bioeconomia não vai ser lógico a
fórmula mágica que Vai salvar todo mundo do mesmo jeito que a gente não consegue implantar o mesmo sistema agroflorestal em todos os biomas do Brasil contudo é necessário que a gente gaste um pouco de tempo e investimento porque é fundamental quando a gente fala sobre isso gaste um pouco de tempo e crie investimentos e mecanismos financeiros que atendam aos arranjos diversificados que hoje a gente tem presentes eu falo especificamente da Amazônia que é é também onde operamos mas eu tenho certeza que todos os biomas do Brasil enfrentam seus desafios mas assim você tem eh em
um único estado por exemplo no Pará cerca de 10 eh tipos diferentes de cadeias que podem ser exploradas na própria bioeconomia ou seja são arranjos produtivos diferentes são formas de fazer diferentes eh exigem recursos diferentes assistência técnica Então tudo isso eh a gente precisa ter em mente quando a gente fala como vamos pensar um modelo um arranjo econômico que consiga alinar eh recuperação Florestal conservação Florestal e pessoas Obrigada excelente eu adoraria entrar nesse debate de desenvolvimento aqui mas vou deixar pro nosso cafezinho não vai dar tempo eh acho que assim um pouco da Facility né
para todos os que estão aqui acompanharem a gente desenhou uma ferramenta uma estrutura multi instrumentos em blended fins então basicamente a gente tem aqui um fundo catalítico e que baseado em não reembolsável que cumpre essa função de dar bcab completude de impacto paraa originação de ativos e aí a gente começa a trabalhar diferentes veículos de investimentos né original mente a gente tem uma estratégia não regulada para atender micro e pequenos negócios da Amazônia com operações de dívida mas operações de dívida de baixo ticket baixo juros sem garantia e com carência para atender as condições estruturantes
dos próprios mercados da microeconomia Amazônica e depois a gente entra em veículos já regulados de mercado de Capital compondo dinheiros concessionais e dinheiros comerciais basicamente um que é um veículo para operação de crédito dívida basicamente e um veículo para equity né um Fip para fazer participação em projetos dessa nova economia verde e também uma capacidade Silvio de pensar como uma Boutique Quais são os títulos eh temáticos mais adequados para aquela originação que o meu fundo catalítico tá dedicado então eu posso pensar gender bonds Blue bonds Green Bond sh Bondes debes verdes Cris Cras e etc
Esse é um pouco o lugar que a gente se coloca como uma butique de solução inovadora em Finanças eh olhando para essa nova economia do desenvolvimento Verde eh do ponto de vista prático O que que você entrega né além de ter uma arquitetura financeira uma ferramenta de alocação de Capital acho que tem três projetos aqui que eu gostaria de destacar o primeiro com a caixa né Acho que primeiro motivo de de orgulho nosso de tá trabalhando com a caixa nessa iniciativa mas também o caráter digamos revolucionário que a iniciativa tem que é pensar moradia em
madeira engenheirada para comunidades ribeirinhas amazônica da Amazônia casando isso com a política pública Habitacional que a Caixa é indiscutivelmente inigualável eh a gente começa uma jornada de TRS anos aí primeiro eh modelando oito casas uma praça e dois equipamentos públicos em Belém já pensando isso tudo em madeira engenheirada e madeira Nativa né usando isso madeira Nativa e trabalhando em comunidades ribeirinhas São casas em palafita E aí depois a gente começa a modelar uma cadeia de valor Econômica que vai desde o manejo Florestal pensando aí então restauração da biodiversidade ou conservação mas também restauração da floresta
com manejo para passar por Serraria sustentável empresas de construção civil formação de mão de obra até o mecanismo financeiro que vai possibilitar o ribeirinho acessar uma casa que dê dignidade em condições bastante diferenciadas para ele ter dignidade na moradia dele conforme ele deseja a moradia dele não conforme a gente empacote um modelo de moradia né então acho que é esse o desafio tá colocado pra gente aí casar mecanismos de blended finance com a política pública de habitação na Amazônia e também com o capital privado propriamente dito assim estrito senso né como é que a indústria
da construção civil Opera para pensar uma nova indústria eh na Amazônia pra moradia de interesse social acho que o segundo exemplo que vale destacar aqui o que o que essa Facility tá dedicada é estruturar um gender bonds eh um título de gênero para mulheres empreendedoras amazônicas também mecanismos de blended finance porque o que a a gente sabe de Amazônia o que a gente conhece o que é senso todo mundo concorda é que as mulheres exercem um papel de liderança na Amazônia paraa preservação da Floresta né quem preserva Amazônia todos os países Amazônicos são as mulheres
né então a gente tem que pensar um mecanismo que Facilite a mulher eh acessar capital porque aquele negócio dela seja comunitário eh seja Florestal Deal qualquer atividade econômica que for conciliada com desenvolvimento sustentável por Óbvio acesse Capital em vantagens para que aquilo seja eh facilitado escalado fortalecido que cresça porque não é só o benefício da natureza né uma mulher com condições de tocar sua vida não é só um benefício da natureza mas também pra família e pro país a gente tem estruturado se dedicado a estruturar esse gender bonds eh e eu nem sou a pessoa
mais adequada para falar da importância da mulher mas acho que a título de exemplo do que a gente tá fazendo é importante e acho que uma terceira iniciativa a gente modelou em Porto Velho um centro de bioeconomia e Conservação da Amazônia uma área de 1000 hear um trabalho nosso com a Rio terra e a Santo Antônio energia que a gente restaurou esses 1000 hectares com diferentes metodologias eh de restauração saf vuca natural e etc aquilo virou uma vitrine inclusive de trabalho com a comunidade ele é toda a comunidade do Entorno dessa área foi envolvida no
restauro na marcação das matrizes na Constituição do viveiro e etc e agora a gente tá modelando uma operação financeira para escalar aquilo eh muito como uma empresa de restauração mas uma empresa de restauração pensando nessa economia local que olha para as comunidades que emprega as comunidades que cria viveiros que cria emprego e renda na Restauração e não no desmate da Amazônia né Acho que são três exemplos bastante simbólicos de como a gente olha lugares diferentes mas que convergem por um mesmo local que essa agenda de desenvolvimento de uma nova economia de uma economia verde né
mulheres empreendedoras casas e restauração de florestas para dar aqui alguns exemplos do do que a gente tá envolvido mas assim essa Facility não é só paraos nossos projetos é também para todo mundo que tem um projeto na Amazônia que queira usar o blended finance para alavancar aquela operação então eu convido aqui todo mundo a conhecer o que a gente tá fazendo a curtir o Instituto Amazônia mais 21 nas redes a se envolver eh com vários atores que dialogam com a gente também em torno dessa Facility não é uma criação Nossa 45 organizações passaram por isso
Inclusive a caixa né a caixa passou de toda desde o primeiro grupo de trabalho que a gente teve a ideia até entregar ela amazia aeve com a gente que também é mais um motivo Car con coloc nu finan naturaleza Pero contar ejemplos Uno f inspir parao biersite ha miso lenguaje Comunidades a apar inspira porque estábamos trabajando en un proyecto de captura de carbono a través reforesta y conserva en la siev de Santa Marta este pro de la comunid Araca es una de Las cinco comunidades indígenas habitan la Sierra neev de Santa Marta Y nos permiti
entender como las dinámicas normales Y naturales de Una comunid indígena no necesariamente Son las dinámicas normales de un banco espaol que tiene Sued principal en bogot losu para alimento para el pago de las herramientas para la educación técnicas de siembra esos flujos Capital Son diferentes a los que nosotros esperamos quis como banco los proyectos agroforestales o los proyectos de conserva yerv Toe dier pueden ir a 30 aos a 40 aos según la certificación que tengan y un banco ni este ni ninguno te va prestar a 40 aos por porque el riesgo es demasiado alto entender
que es el ciclo o Son los ciclos que puede tener un proyecto de estos para innovar en product financiero yoll revolventes que te financian ciclos de 8 aos por C ciclos que te Dan los 40 con una garantía que puede o no ser el bono de carbono Pero cuo riesgo se Baja en la transacción teniendo en cuenta el conocimiento ancestral de Las comunidades eso para nosotros Una inspiración desafortunadamente aunque fue Una inspiración [Música] momento esperaba inicialmente haity porque consideramos nuevamente que el proyecto iba a emitir una serie una cantidad de bonos de carbono que nos
permitía a nosotros hacer una compensación en nuestro SC 1 Y pero que también iba a tener un remanente para la venta Ahí Viene el otro otro tem interesante demanda carbono es es un pun que nosotros como instituciones financieras tenemos que empezar a liderar con Mayor fuerza porque aunque las comunidades tienen Unos pagos tienen Unos proyectos productivos a mediano plazo pues si no damos tracción a los al producto final que puede lleg a ser los carbonos pued produos agrcolas sios interven esto no va ser sostenible en el tiempo otro proo un proo es una financia pe
que dimos Pacífico Colombian ha una una Persona está una seora está dedicada a la conserva de tortugas Y Ella todos los aos recoge los huevos los ayuda en su incubación una vez eclosion estos huevos estas tortugas las dej libres en la playa Y esto pues además de su Impacto positivo en la conservación la tortuga tiene un Impacto positivo en su econom Ella tiene un Hotel enton prod vendi conserv tortuga a person Van de bogot cuqui del mundo su necesidad para Pod crecer su actividad Y su negocio era ten una motocicleta Entonces decíamos es posible que
necesites una moto pues Ella caminando pued recr km pu ha mi actividad conserva en 2 Km si tengo una moto una motocicleta puedo hacerlo por lo menos por 5 km Entonces voy a ten una Mayor y una Mayor cantid de tortugas a las estoy no quería canales de comercialización campa de marketing mejorar su casa solo entendemos ha lenguaje comunid entend laid cada comunid tiene una necesidad diferente que no es la que nosotros entendemos dentro de la conservación o dentro de la preserva de Una especie Y es fácilmente medible el Impacto que una motocicleta puede tener
en la cantid de individuos que esta Persona está liberando al a puede ser un indicador seguramente correcto para medir la conservación la especie Entonces el mensaje aquí es no siempre vamos a tener des lai Y des escritorio lenguaje correcto tenemos que ir al Campo Y entender las necesidades de nuestros futuros clientes porque todavía nas instituições financeiras cuja minha colocação agora vai est mais próxima do do questionamento com relação a riscos ah de sustentabilidade né o risco a arquitetura de risco ela lastreia operação de crédito sem ela você pode quebrar uma instituição financeira né E quando
a gente fala de biodiversidade eu acredito que todos estejam engatinhando ainda eh para pensar risco sustentabilidade Eu queria saber um pouco de vocês Começando aqui pela Samara quais Passos vocês estão dando Para para que essa arquitetura de riscos Ah ela possa ser construída e efetivada eh e aqui eu deixo uma reflexão muito pessoal à medida que a gente sofistica as nossas arquiteturas de Gestão de Risco nas instituições financeiras a gente tende a não fazer né a gente tende a não fazer então como a gente pode na visão de vocês como bancos ao sofisticar a arquitetura
de gestão e modelagem de riscos para lastrear operações de crédito como eu posso ah usar essa sofisticação dessa arquitetura para fazer e não para deixar de fazer porque a lógica é o contrário né Queria ouvir um pouco de vocês sobre isso essa essa lógica de como que a gente estrutura uma uma metodologia de risco para que a gente faça ela é muito interessante justamente porque eh sempre o setor financeiro inteiro ele fica em Alerta sempre que você joga risco na mesa todo mundo corre não é afinal contas eh é uma questão enfim que não pode
ser em nenhum momento desconsiderada eh quando a gente fala sobre inclusão produtiva sóo eh social econômica e tudo risco é um ponto que a gente não pode fingir que não existe contudo uma arquitetura de risco nessa perspectiva ela tem que ser pensada de maneira específica a gente não pode pensar que dentro de uma carteira né sendo bem bem fria né numa carteira que como eh os antigos pensamentos né de um risco lá que vai de Ah que eu tô falando pro pessoal do banco que sabe exatamente o que que é eu não posso eh transpor
né Eh enviar toda essa carga dessa perspectiva para o que eu tô pensando quando eu falo de um novo modelo econômico que pensa na inclusão financeira ou social ou Econômica sobretudo de micro e pequenos então riscos para fazer é justamente eu map eu mapeei a minha estrutura de risco eu sei a que aquele negócio pode potencialmente estar exposto e eu tenho que já buscar soluções para que eu mitigue eh riscos para fazer estão diretamente ligados à proatividade da instituição financeira de se colocar como um agente que efetivamente vai transformar aquela realidade e que vai eh
ter o seguinte pensamento eu tenho esse risco aqui e o que que eu posso fazer para além para além desse risco eu conseguir alcançar eu conseguir incluir eh as carteiras de de pequenos negócios né os colegas que são de bancos eles reconhecem bem alguns riscos que são eh bem comuns risco de inadimplência risco de garantia eh risco de regularização eu cheguei um pouco mais cedo e uma das colegas que estavam aqui do Maranhão de uma área de Quilombo ela tava falando das dificuldades de ter a regularização da sua área e como instituição financeira eh eu
digo que pelo menos metade que entra pra análise da agricultura de carteira dac da Carteira de Agricultura Familiar perdão passa por problemas relacionados à regularização fundiária Então como é que eu posso transpor este problema ciente do Risco mas garantindo que eu vou ter eh eh que aquela pessoa vai ter acesso então aqui eu tenho que pensar por exemplo numa estrutura em que eu esteja alinhado com órgãos governamentais que trabalham especificamente aquela questão para que eu consiga acessar por exemplo o Banco da Amazônia tá operando o programa floresta mais do programa das Nações Unidas justamente paraa
regularização e Conservação pagamentos por serviços ecossistêmicos para garantir meios de subsistência daquelas pessoas enquanto elas estão trabalhando na regularização eh eh das suas Áreas dentre outras coisas então isso é um mecanismo que eu identifico um risco e é um risco como fazer para Além disso eh risco de inadimplência que é algo também muito comum quando a gente fala sobre esse tipo de negócio é justamente o que o Fernando colocou como que a gente traz é capital não reembolsável cria um fundo estrutura um fundo um mecanismo de Blend justamente para que eu consiga eh garantir aquela
carteira dizer que olha independentemente do volume de inadimplência que tá sendo direcionado aqui eu tenho estruturado um fundo garantidor que vai conseguir me dar possibil de investir nesse negócio eh um outro risco também além dos riscos né de garantia os riscos de inadimplência é justamente a gente pensar em outros mecanismos então aqui a gente entra no mercado de carbono o mercado de carbono ele tem um debate um risco Zinho que ele fica permeando ali que é comum pra comunidade mas as pessoas ele ainda é um pouquinho o elefante branco na sala todo mundo vê mas
ninguém ainda tá falando que é justamente e os riscos que estão expostos aquelas comunidades H profissionais que querem trabalhar com o mercado regulado de carbono e querem contratar aquela área então você tem às vezes um contrato que é feito com cláusulas um pouco abusivas é uma forma de tratar que talvez as comunidades não tenham inteiramente conhecimento daquele instrumento contratual e entram num negócio um pouco complicado então esse também é um risco a que nós devemos saber que ele existe e como que a gente vai transpor então aí a gente vem com uma estrutura de compliance
bem feita com instituições que são reconhecidamente eh eh que já T um trabalho reconhecido no mercado e que são engajadas e que a gente conhece o que tá acontecendo além é claro de uma estrutura de Assessoria Técnica para aquelas comunidades para que elas não entrem em negócios escuros e que por vezes são enganados então assim são riscos tem muitos mas eu vou passar a palavra mas são riscos que a gente enxerga mas a gente busca mecanismos para transpor para que para além do Risco eu tenha uma forma de fazer obrigada tá eu não sou do
mercado financeiro né Eu sou um profissional da sustentabilidade que tá trabalhando com o mercado financeiro essa agenda que a Samara trouxe Esse é o lugar do Instituto eu estou super em linha com a Samara aqui mas acho que a fala dela é o motivo que faz o Instituto Amazônia mais 21 acreditar tanto no blended finance porque novas economias novos mercados novas indústrias elas são exponencialmente expostas a mais riscos do que as economias tradicionais e a gente vai ter que criar mecanismos inovador para pagar esse risco né porque o risco ele não vai ser mitigado na
sua Plenitude porque muitos deles você ainda desconhece então você vai ter que pensar sim novos mecanismos de garantia novos Seguros fundos o papel da filantropia ou do multilateral ou do banco de desenvolvimento comprando esse risco desconhecido e ainda mais falando de Amazônia a agenda é maior que amazia Mas falando de Amazônia se o Brasil tem um risco a Amazônia tem 10 vezes mais o risco Brasil então o bom é que a gente tá na rota do sem saída e quando a gente tá em sem saída a gente tem que sentar para achar a saída senão
a gente não não vai resolver o problema então acho que a gente tá um pouco nesse lugar todo mundo já percebeu que a gente não tem saída e e agora a gente vai começar a pensar Quais são esses mecanismos para tirar o risco da mesa ou tá preparado para pagá-lo quando ele acontecer né e acho que além desse caráter mais assim pragmático do Risco desconhecido ou do existente e você pagá-lo acho que tudo isso também é uma oportunidade de negócio né Seguros garantias tudo isso acaba sendo o novo mercado da economia verde também né então
é é importante juntar os atores que estão no mercado financeiro pensando isso para também novos lugares de operação né Acho que tem mais oportunidade na mesa do que problema novas economias sempre trazem medo mas também sempre trazem consigo muita oportunidade de Capital né e de desenvolvimento loando Car [Música] porque final tenemos un reto Y es que empresas entiendan perdida de la biodiversidad está asociado está asociada al cambio climático cambio climático está muy asociado a los riesgos de garantías inmobiliarias como [Música] de aenta porque al final negocio bancario es un negocio de riesgos entre Mayor riesgos
tengas desembolsar un crédito pues má Te Voy a cobrar Entonces entender que preservar Y conservar la naturaleza mitigar el cambio climático al final va ser un buen negocio porque los costos financieros se pued Ruco es importante ES unano explicarle a empresas sobre todo estas empresas tienen una una emisiones intensivas de es su responsabilidad frente perdida la naturaleza Y al cambio climático para que hagan inversiones en algunos casos compensación puede llegar ser un bu Model para mitigar riesgos no solamente de esas empresas de Las que vi detrás en su Cadena de valor eh Creo que era
solamente un pequeo complemento a Lo Que decían mis Comper Pero Creo que era comentar queas Carlos já você eí a gente já vai par PR pergunta final porque a útima seria sobre tecnologias sociais e eu acho que todos vocês já falaram um pouco sobre isso então eu queria que você começasse escorrendo um Pou sobre quais são os desafios para aumentar os fluxos de Capital público e privado PR biodiversidade assim hoje é suficiente quais são osfios que a gente tem para atrair esse Capital público e privado desfios Son muchos iniciando porque no tenemos Claras Son las
metas no sabemos a dónde queremos llegar que Brasil está Un Poco má adelantado en esto Colombia hasta ahora está empezando Pero si nosotros tuviéramos al igual que Brasil una meta de de conservación Y de reforestación con las 50 millones hectáreas tienen como potencial la meta de Las 12 millones de hectáreas nosotros estaríamos mucho má contentos porque tendríamos un objetivo Claro ese Creo que es el rol fundamental del sector público ponernos una meta ae el seor privado tenga que innovar para LG la Mayor canti flujos capital obviamente vi delor pblico Pero pues es necesario incentivar la
inversi privada Y esto solamente se logra a través proyectos productivos mu probablemente el flujo de Capital que Viene filantrop se alto per Viene ne multiplicar por x veces Entonces tenemos que encontrar formas en las que esto se vuelva no que se vuelva yo Creo que Yao es un buen negocio Pero en la que la gente entienda qul es el negocio Son las inversiones Y para eso necesita una legislación que nos permita a nosotros tener la seguridad que las inversiones que hacemos ahora las vamos a recoger en un futuro centralizados la palabra den confianza realizar inversiones
Largo plazo Y Creo inova en produos financieros innova garant innova Model productiv comun comun van Salu invers Rapante Graças Carlos Fernando eu tô super alinhado com Carlos acho que a filantropia e o público tem um limite né a gente vai ter que pensar é projeto de negócio é projeto produtivo Porque ele é o habilitador de escala para desbloqueio de fluxo de capital e o diálogo aí colocando mais um componente quando passa a ser com o mercado de capitais ele tem um elemento pragmático da banc ability daquele projeto Mas ele tem um outro componente que é
o mais difícil de manejar que é o componente ideológico do Mercado de Capitais e aí tem um Um Desafio na mesa muito grande para todos nós que é como a gente prova que esses projetos produtivos baseados em natureza eh estão adequados para um diálogo ideológico com o mercado de capitais e não só a banc ability ou Impacto ou risco manejado né e eu acho que uma rota desse diálogo tá traçada mas ela ainda não tá pronta e aí a gente vai precisar de muitos bancos e de muitos soberanos para fazer essa discussão globalmente né então
os países mais avançados nessa agenda tem uma responsabilidade doméstica Mas tem uma de mostrar que esses ativos são ativos financi grande capital porque é ele que vai fazer a diferença mesmo em compimento ao Carlos A é isso eu trago eu fui muito contemplada né Por Carlos e Fernando assim complementando a gente tem um elemento que é um elemento muitoa queor pouquinho aqui é o elemento tempo eh uma economia baseado eh na sócio Bio e em todo esse ponto que a gente tá tratando aqui não é uma economia do tempo do mercado eu não quero eu
não tenho como fazer uma operação de revegetação que seja uma operação de custeio de 3 anos de não gente é uma economia a floresta ela precisa de tempo ela ela realmente precisa de tempo e quando a gente fala de monetização de produtos da floresta a gente não pode adequar o meu conceito de mercado de monetização a o tempo dessa produção então Eh o tempo é um enorme desafio porque a gente precisa conciliar esse diálogo entre mercado e entre natureza e as pessoas que vivem lá porque e eu falando agora muito especificamente de banco eu não
tenho como pegar um mecanismo que funciona muito bem para uma operação de custeio de uma empresa e colocar para uma operação de Agricultura Familiar eh esse esse agricultor ele precisa de mecanismos financeiros ele precisa de mecanismos de garantia ele precisa de assistência técnica Então tudo isso são desafios práticos que se se colocam no cotidiano da Amazônia como um todo e eu falo e é de de alguém que passou anos eh trabalhando em agência e eu sei por exemplo que assistência técnica Assessoria Técnica para um agricultor familiar é algo que em algumas localidades não existe então
assim eh você tem que conseguir uma mão deobra qualificada você tem que garantir um recurso a custo subsidi que seja possível a realidade Econômica daquele agricultor ou daquele produtor E você tem que garantir o prazo adequado para aquela operação considerando que a gente tá falando aqui de operações que levam 10 15 por vezes 20 anos obrigada muito obrigado pelas reflexões valiosas aqui eu queria passar rapidamente perguntas de são importante que a gente nunca deve esquecer tá é que permeia muo a causa ambiental eh segundo dados da comissão Pastoral do Brasil vinculado da Confederação Nacional dos
bispos do Brasil foram 196 ativistas ambientais mortos no mundo em 2023 sendo que o Brasil é o segundo país que mais mata ativistas ambientais do mundo né então isso certamente é permeado pela lógica Econômica que a gente tem hoje pela lógica de desenvolvimento econômico que a gente tem hoje e as instituições financeiras T um papel fundamental Principalmente quando a gente fala em do diligence Direitos Humanos até para expulsar clientes que estejam ligados e conectados a a isso tá então assim é muito fácil de chegar nesses clientes Então as instituições financeiras tem um papel fundamental nisso
acho que a gente nunca pode esquecer das pessoas que morrem simplesmente porque lutam pelo meio ambiente e pelo uso coletivo ah dos recursos naturais tá então eu queria passar para vocês não sei se alguém alguém tem alguma colocação alguma pergunta alguma contribuição a aqui no painel a gente foi comunicado a gente tava previsto para ir até 12:30 eu tava super tranquilo mas aí a gente vai ter que antecipar o término aqui para 12 a gente tem mais 10 8 minutos [Música] está english mi pregunta es sobre sobre si existe un Diogo interno entre inicias que
desarroll edes respectiv financi para trabajar la congruencia después Son las mismas instituci que financi activ extractivas Son que Gener Mayor presión en las comunidades Y en la protección de la diversidad Entonces a nivel interno se genera este Diogo para que los esfuerzos grupo es un grupo lail [Música] 5 aos nosotros venimos trabajando en sostenibilidad Yo Uno de Sus metas es la movilización de recursos Entonces Digamos que Ahí estamos trabajando Pero la otra meta grande es la descarbonización de su cartera Entonces comenzamos a trabajar con cinco sectores intensivos en carbono que Son [Música] vamos 10 sonores
que estamos trabajando en la descarboniza esa cartera esto Creo que está respondiendo de manera adecuada a lo que estamos haciendo en General en sostenibilidad sin embargo Creo que Si Es necesario comenzar a trabajar en esos negativ Naturale nosil acción climática Y todo lo que era crecimiento inclusivo Y en acción climática pues estos esfuerzos de descarboniza Son los más lgicos Pero ahora a partir de este ao comenzamos a tener dentro de nuestro dentro de nuestro alcance en sostenibilidad capital natural Y Ahí buscar la manera de eliminar los subsidios hacia las actividades que tienen un Impacto negativo
naturaleza es un trabajo tenendo Graças eh bom se eu entendi bem é justamente a integração né entre as instituições nesse sentido eh a gente tem diálogo né entre as diversas instituições a sustentabilidade eu brinco inclusive que a sustentabilidade é um grupo onde a gente acaba conhecendo todo mundo conhece todo mundo porque a gente conhece Ah fala com Fulano lá no tava conversando com um colega do Banco do Brasil disse olha o meu colega tá ali quando fui ver a gente estava na mesma mesa então eh a gente acaba integrando algumas alianças a gente integra por
exemplo o próprio grupo da coalizão verde que é do banco interamericano desenvolvimento além de algumas iniciativas com instituições eh do mercado e do setor privado justamente porque a gente entende eh dois pontos que são fundamentais é necessário ter uma uniformização de diálogo a gente realmente precisa parar todo mundo sentar e conversar para saber o que cada um tá fazendo onde que a para onde que a gente tá indo de onde a gente tá partindo para onde a gente tá indo Porque senão fica todo mundo falando para ali a mesma língua ou línguas diferentes então assim
se nós temos uma meta se é colocado por exemplo as próprias metas do do ipcc ou da convenção das partes E qual é o papel das instituições financeiras nisso é fundamental que a gente sente que a gente reúna em congressos em assembleias e a gente Verifique o que cada um tá fazendo como a gente pode junto seguir e claro ter uma uniformização nesse diálogo e nessas atuações porque eh voltando de novo à realidade da Amazônia a Amazônia é muito grande então por vezes nós temos algumas iniciativas fantásticas no peru que podem ser perfeitamente aplicadas ao
Sudeste do Pará lá no Brasil ou então na própria Colômbia que é um ótimo modelo então é importante que a gente tenha esse diálogo Claro entre a gente que não fique cada um na sua caixinha no seu quadrado justamente para que a gente consiga avançar de forma mais rápida e avançar de maneira uniforme eh eh garantindo que a gente consigue mais rápido obrigado e só para colocar uma pimenta nessa teoria da uniformidade Na minha opinião o efeito mais perverso do capitalismo é a fragmentação Então como você desfragmenta e unifica é o grande desafio na mesa
para mim esse é o mais difícil né Essa discussão é a mais difícil porque é lógico do sistema econômico hoje fragmentar porque quanto mais fragmentado mais fácil de controlar é boa tarde meu nome é Itamar aqui sou de São Paulo a minha pergunta é assim Ontem eu ouvi aqui que assim o que a gente precisa é escalar Esperança eu achei isso muito bonito e assim da bagagem de vocês de toda a história que vocês já têm Eu percebo que muito que se vê muito que se evolui ainda vem por conta de subsídios vem seja público
seja filantrópico eh na opinião de vocês com toda a margem de erro possível eh Quando que a sociedade civil vai começar a ser consumidora de bioeconomia quando que de fato isso na opinião de vocês em uma década duas décadas quando quando se pode assumir uma escala que remunere uma Regeneração na opinião de vocês com todo o direito de errar no no no tempo aí éessa pergunta é a pergunta do Milhão né eu acho que a gente pode colocar ela em escala né então assim não tem problema nenhum ser pequeno e parar em pé do ponto
de vista economicamente então a reflexão aí primeira é o conceito de escala se você tem um negócio pequeno super pequeno que ele é de subsistência e super conectado com a natureza e ele traz dignidade paraa sua operação paraa sua família tá tudo certo você não precisa dominar o mundo né então acho que a primeira coisa é a gente aceitar o pequeno né Acho que essa é a essa é a primeira lógica e muitos pequenos e trabalhar para ter muitos pequenos fazendo isso que é mais demorado como a Samara bem trouxe mas é um caminho mas
é uma discussão escala acho que a outra também é colocar a própria bioeconomia em debate sobre que bioeconomia é essa né porque tem uma que é essa que você tá trazendo que é essa sócio bioeconomia super importante demorada de pequena escala e que você tem que fazer n pequenos negócios para ter um impacto significativo e tem que ser feito importante fundamental indispensável mas tem outras bioeconomia que são muito grandes por natureza então se você começa a pensar bioeconomia Urbana isso é gigantesco e você consegue resolver isso de forma muito rápida porque você já domina as
tecnologias de saneamento eh olhando gestão de resíduos sólidos drenagem Urbana tratamento de água esgoto moradia que tem as soluções baseadas na natureza então toda essa agenda Urbana ela já é dominada do ponto de vista tecnológico e dos elementos de mercado que ela você consegue sonhar mais rápido realizá-la e acho que a terceira bioeconomia que também é uma bioeconomia super de alto impacto super de escala mas que exige um esforço de inovação gigantesco que o Brasil tá fazendo que é você pensar essa bioeconomia da molécula do vírus da da da cadeia Floresta farmácia né pensando cosmetologia
e etc Ela é super de escala ela é super possível mas ela exige um investimento gigantesco em inovação e eu falo que o Brasil tá fazendo porque nunca teve tanto dinheiro disponível no Brasil para inovação como tem agora então acho que a gente tem uma saída também nesse caminho então acho que se a gente coloca coisa em perspectiva a gente tem coisas de curtíssimo prazo que dá para fazer que tem um impacto bastante significativo Amazon tem 1% de saneamento básico né então não adianta a gente falar de molécula e não falar de 1% de saneamento
básico Mas se a gente coloca isso em perspectiva é bem é bem prático é bem pragmático é bem realizável não é sonh acho que tem muita coisa aí na mesa para ser feito já bom eh correndo o risco de ser um pouco muito otimista aqui tem coisa que já tá escalando eh muito embora a gente sempre pense nessa perspectiva eu vejo um modelo eh por exemplo esse aplicado às cadeias de bioeconomia algo que ah precisa tem que ainda não ganhou tração não não temos Tem coisa que já tá funcionando tem algumas cadeias que elas já
conseguem funcionar no seu modelo de uma Agricultura Familiar cuidando de um sistema agroflorestal que tem aqui um financiamento redondinho que funciona que tem uma integradora que compra essa produção que tem um mercado que que que compra isso entendeu a gente tem por exemplo alguns sistemas agroflorestais lá em tome Açu que funcionam super bem e que já estão escalando a gente tem eh uma operação de açaí lá eh em Belém que já tem já pega toda a cadeia desde a aquisição do Açaí cuidando eh também desse ponto eh de regularização da área de como é que
as famílias estão sendo assistidas faz todo o processamento e vai então assim existem modelos que já funcionam que já estão escalando eh e eu penso que o o que a virada de chave que a gente não conseguiu ainda é justamente não replicar um modelo porque eu não tô falando que a gente tem que pegar a mesma coisa colocar tudo na mesma caixinha mas pensar Como que essa escalabilidade pode ser aplicada às demais cadeias que atualmente estão postas porque são muitas E aí uma já estão funcionando já estão escalando e já tem tração outras ainda precisam
justamente ganhar essa musculatura para que elas consigam ter envergadura e se manter desde o pequeno o produtor até a ponto que o mercado seja nacion interamente tip soluciones y bioeconomía y para complementar Y Creo lo que ha estado escalando en el útimo en los últimos tiempos es la transformación de la materia prima en Colombia por lo menos hemos visto que los negocios que se están dedicando a la transformación de Los frutos de La Selva amazónica yando cos etca etc etca Son los que han venido creciendo desafortunadamente las grandes inversiones de impacto como como la innovación
no necesariamente en Colombia tienen el mismo impulso que tienen en Brasil por porque nuestra industria industria no no economa familiar nuestra industria no esan [Música] evolucionan nosotros no hemos visto la forma escalabilidad los mismos en las mismas propores Y adem inversiones también impacto como proyectos de conserva preservación y reforest dependen los momentos las economas ilícitas una realidad con la que los modelos productivos de la bioeconomía tienen que luchar Y es una herramienta para nuestros gobiernos poder darles una alternativa a las comunidades de salir de estas economías yort diente [Música] mais qu [Música] de painel e
deixar aqui como mensagem que as copes sejam cada vez mais menos cpes de repactuações sobre repactuações e sim cópias de celebração de atingimento de metas né Eu acho que é isso que a gente quer quer ver e e isso vai acontecer a partir do momento que a gente realmente unir esforços empresas governo sociedade civil e indivíduos para realmente promover a mudança Quero Agradecer mais uma vez a presença de vocês ten uma ótima tarde e restante de dia aqui na COP [Aplausos] Gusto C