organizado eh tanto a questão para quem tá trabalhando que vai seguir um um cronograma ali anual como pode ser montado quanto para quem tá no internato que ali ainda no primeiro ano de preparação pode se dar o luxo de conciliar matérias Realmente esse é o formato acho que ideal Eu acho que o estudo online em que você deixa o interno né estudar na hora que ele consegue né porque o interno por vezes vai ter plantão noturno né a gente tem um problema né enquanto interno enquanto médico que é muitas vezes não conseguir ter uma rotina
muito fixa né dificilmente a gente a gente vai trabalhar das 8 às 5 da tarde né a gente tem plantão plantão noturno 24 alterna dia pela noite então você precisa ter um material lá 100% disponível o tempo todo para você e isso é uma vantagem assim incrível do estratégia incrível [Música] [Aplausos] [Música] [Música] k [Música] [Aplausos] [Música] Eu gosto muito de estratégia por você criar o seu próprio cronograma de estudo pensando ainda ser um aluno do internato então eu passava na GO Havia só vídeos a go eu tinha colegas que tinha que assistir um vídeo
de sei lá do Cirurgia passando em clínica enquanto que quando eu fazia estratégia eu senti que eu complementava o internato e estava estudando pra residência ao mesmo tempo é como eu acho que deve ser organizado e tanto a questão para quem tá trabalhando que vai seguir um um cronograma ali anual como pode ser montado quanto para quem tá no internato que ali ainda no primeiro ano de preparação pode se dar o luxo de conciliar matérias Realmente esse é o formato acho que ideal Eu acho que o estudo online em que você deixa o interno né
estudar na hora que ele consegue né porque o interno por vezes vai ter plantão noturno né a gente tem um problema né enquanto interno enquanto médico que é muitas vezes não conseguir tem uma rotina muito fixa né dificilmente a gente vai trabalhar das 8 às 5 da tarde né a gente tem plantão plantão noturno 24 alterna dia pela noite então você precisa ter um material lá 100% disponível o tempo todo para você e isso é uma vantagem assim incrível do estratégia incrível [Música] [Música] k [Música] Eu gosto muito de estratégia por você criar o seu
próprio cronograma de estudo pensando ainda ser um aluno do internato então eu passava na GO Havia só vídeos a go eu tinha colegas que tinham que assistir um vídeo sei lá do Cirurgia passando em clínica enquanto que quando eu fazia estratégia eu senti que eu complementava o internato e estava Estudando pra residência ao mesmo tempo realmente é como eu acho que deve ser organizado eh tanto a questão para quem tá trabalhando que vai seguir um um cronograma ali anual como pode ser montado quanto para quem tá no internato que ali ainda no primeiro ano de
preparação pode se dar o luxo de conciliar matérias Realmente esse é o formato acho que ideal Eu acho que o estudo online em que você deixa o interno né estudar na hora que ele consegue né porque o interno por vezes vai ter plantão noturno né a gente tem um problema né enquanto interno enquanto médico que é muitas vezes não conseguir ter uma rotina muito fixa né dificilmente a gente vai trabalhar das 8 às 5 da tarde né a gente tem plantão plantão noturno 24 alterna dia pela noite então você precisa ter um material lá 100%
disponível o tempo todo para você e isso é uma vantagem assim incrível do estratégia incrível [Música] [Aplausos] [Música] Olá estrategista seja muito bem-vindo a mais um Corujão do estratégia mé se você ainda não me conhece eu sou professora Bárbara Sou professora de medicina preventiva e começa agora O Corujão de medprev então nas próximas horas nós vamos revisar os principais temas que vão aparecer aí no bloco de medicina preventiva da sua prova de residência médica mas antes de nós começarmos eu quero combinar alguns pontos aqui com você o primeiro deles é que nós vamos revisar os
principais tópicos Então nós não vamos cobrir 100% da matéria nem poderia porque o objetivo aqui não é fazer com que você perca tempo com tópicos que até podem aparecer mas tem menor probabilidade e sim fazer com que você ganhe tempo e que você ganhe performance Então a gente vai fazer mais ou menos o que diz aqui a regra de Pareto estudar os 20% que vão te trazer 80% de resultado Ok então a gente vai passar por todos os temas da Medicina preventiva mas em cada tema a gente não vai cobrir 100% e só os principais
tópicos OK segunda combinação eu vou falar um pouco mais rápido que o normal justamente porque a gente tá ó numa reta final se ficar muito rápido eu vou te pedir para que você ajuste a velocidade do seu vídeo deixe ele um pouco mais lento para que você consiga acompanhar e terceiro ponto se você permanecer com dúvidas deixem aí nos comentários ou mandem no Fórum de dúvidas que vai ser maior prazer bater um papo aí com você e esclarecer as eventuais dúvidas Ok vocês já devem ter percebido que eu tô um pouco rouca tô saindo de
uma virose Mas fé em Deus que a gente vai chegar com voz aqui até o final Então vamos começar sem mais del longas primeiro ponto aqui é te mostrar a engenharia reversa que é o coração do nosso trabalho o nosso time revisou todas as questões de medicina preventiva das principais bancas do país e nós temos esse ranking tela cheia para você o tópico mais cobrado nos blocos de medi pré nos últimos anos foi esse aqui vigilância em saúde e sistemas de informações em saúde é nesse tópico que a gente inclui vigilância sanitária vigilância epidemiológica vigilância
em saúde do Trabalhador vigilância ambiental e também os principais sistemas de informações como sinan sim Sinas que szab e assim por diante tá é muito provável que esse tópico ele permaneça em primeiro lugar de 2024 para 2025 porque aqui como eu te falei tem a vigilância ambiental e a vigilância ambiental tá em alta por o que mais tem sido falado nesse segundo semestre de 2024 no país é a situação dos incêndios e das queimadas a tal ponto né que tá poluindo ali o nosso a nossa atmosfera tá piorando tanto a qualidade do ar no Brasil
que cidades como São Paulo tem permanecido no primeiro lugar no ranking mundial de de cidades com maior nível de poluição no mundo então São Paulo por três dias consecutivos em setembro atingiu lá o primeiro lugar de cidade com pior qualidade do ar do mundo numa escala mundial e quem é que cuida de controlar de monitorar a qualidade do ar no país e os impactos na população humana a vigilância Ambiental de igual forma a gente tá passando por uma grande seca por uma grande estiagem então a água potável diminui a sua disponibilidade e Geralmente os Poços
que permanecem são Poços de Água insalubre quem é que monitora a qualidade da água vigilância ambiental tá Então esse tema aqui provavelmente permanecerá no seu primeiro lugar no segundo lugar nós temos os testes diagnósticos no terceiro lugar os princípios e diretrizes do SUS no quarto lugar medidas de saúde coletiva como prevalência incidência indicadores de mortalidade materna infantil e assim por diante em quinto lugar Marcos legais do SUS como a Lei 8080 e a Lei 8142 estudos epidemiológicos aparecem em sexto lugar em sétimo os processos de saúde e doença lembra da evolução natural delivery Clark os
níveis de prevenção em saúde quaternária secundária quinquenária estão aqui ó no sétimo lugar em oitavo lugar os conceitos da pab política nacional de atenção básica em nono abordagem familiar como genograma e ecomapa e no 10º lugar as medidas de associação Como por exemplo o risco relativo ods Rachel Então esse aqui é o nosso top 10 mas como eu te falei a gente vai cobrir a matéria toda os principais tópicos então a gente não vai parar no top 10 a gente vai avançar até o final até porque por exemplo ética médica é uma é um tema
que apesar de não estar no top 10 tem apresentado tendência de crescimento nos últimos anos então em algum momento ela vai entrar aqui no top 10 Então nós vamos revisar aí os principais artigos do cor código tá mesma coisa processos epidêmicos é um tema que tem Aparecido com mais frequência durante a pandemia de covid-19 e depois também e recentemente a gente teve aí a mipox voltando a ser uma emergência Sanitária de âmbito global e quem gosta de perguntar essas coisas é o SUS Bahia por exemplo e o Banco de Olhos de Sorocaba Então a gente
vai fundo nisso e saúde do trabalhador não aparece no país inteiro com muita frequência mas a gente já sabe Unicamp PS umg Eles amam saúde do Trabalhador o próprio Anari Então a gente tem que revisar isso aqui também certo então sem mais delongas vamos começar pelo começo só um detalhe tá pessoal eu não vou seguir essa ordem aqui que o objetivo é criar algo mais fluido para vocês já que a gente tem muitas horas aí de Corujão para que vocês consigam assistir com uma certa Tranquilidade e sem dormir então como vocês estão mais despertos agora
no início a gente vai no mais maçã que é a história do SUS Lei 8080 Lei 8142 e aquilo que geralmente Vocês ficam mais despertos a gente vai deixar pro final Ok então vamos começar aí pelo nosso primeiro tema história do SUS história do SUS meu povo não cai com muita frequência é um dos temas menos cobrados nas provas de residência médica quem gosta mais de história do SUS é o SUS Bahia por exemplo a mp ama todo ano tem uma ou duas questões de história do SUS e a CESPE também gosta muito tá que
que a gente vai fazer aqui eu vou revisar com vocês os principais modelos de assistência à saúde que existiram no Brasil mas para isso inevitavelmente eu vou ter que contar um pouco da história do Brasil para que faça sentido para você e para que você entenda por que a gente chegou no SUS tá então os próximos 10 minutinhos vão ficar um pouquinho mais antes mas fica atento fica comigo pega sua cafeína o seu café não dorme Então bora lá tudo começa como vocês sabem em 1500 embora a população brasileira já existisse a gente já tinha
aqui os nossos povos originários a população indígena a história do Brasil pelos livros de história começa oficialmente em 1500 quando os portugueses chegam aqui para explorar o Brasil e naquela época Portugal não tinha a menor intenção de colonizar o Brasil Ninguém queria ficar no Brasil a ideia era sair de Portugal chegar aqui no Brasil pegar o maior número de recursos naturais disponíveis e Opa voltar para Portugal essa era a ideia mas concorda comigo que o Brasil não é do lado de Portugal não dava para fazer um bate-volta ainda mais naquela época que não tinha avião
não tinha nada disso como é que era o transporte pelo Atlântico transporte de navio então levavam-se aí levava-se dias né para chegar aqui no Brasil então não era um simples bate e volta logo inevitavelmente algumas pessoas acabaram ficando por aqui e a gente começou a ter o aumento da população brasileira porque não dava para vir e voltar no mesmo dia mesmo assim mesmo com essa população brasileira incipiente começando a crescer Portugal como eu falei não tinha a intenção de colonizar e se ela não tem a intenção de colonizar não tem porque ter um serviço de
assistência médica paraas pessoas que estão ficando aqui então a assistência médica no período colonial e muito no início também do Brasil Império era feita por meio da filantropia foi nessa época no Brasil colonial que nasceram as primeiras casas de as primeiras santas casas de Misericórdia então a filantropia era forma de assistência proeminente aqui no Brasil colônia certo ou quem podia pagar acabava pagando um médico ou outro que teria I vindo aí de Portugal e ficado por aqui mas não tinha uma assistência efetiva por parte do estado para a população Esse é o primeiro ponto que
vocês precisam saber pois bem os anos se passaram quando chegou em 1808 a gente teve a fatídica chegada da família real ao Brasil família real sai de Portugal e decide vir morar no Brasil quando isso acontece aí a medicina brasileira começa a avançar um pouco como eu falei para vocês nós não tínhamos médicos no Brasil era um médico ou outro tá quando a família real chegou por exemplo tinham só Quatro médicos pro Brasil inteiro para para tudo que se conhecia ainda como Brasil Então as pessoas dependiam da filantropia e se precisasse de alguma medicação ou
outra elas tinham que recorrer Aos aos boticários perdão que eram os farmacêuticos da época e que preparavam ali as medicamentosas pensando nisso obviamente a família real já sabia disso Qual foi a primeira coisa que aconteceu quando a família real aportou no Brasil eles pararam primeiro na Bahia E aí Dom João VI inaugurou a primeira escola de Medicina do país porque eles sabiam Estamos indo para ficar lá tem que ter médico lá para atender a gente porque a gente vai precisar de assistência médica uma hora ou outra então assim que botou o fez no Brasil já
parou na Bahia e já inaugurou a primeira escola de medicina para formar Mais Médicos depois eles vieram para o Rio de Janeiro e assim que aportaram aqui criaram a segunda escola de medicina no Rio de Janeiro e aí começa ali a formação dos médicos brasileiros mas ainda assim isso era algo muito segmentado a ideia não era prestar assistência para a população que já tava formada aqui tá o tempo foi passando nessa época o que que acontecia no país a exportação de café e aí a gente começa nos nossos modelos de assistência à população então Observe
que o Brasil foi foi inaugurado digamos assim descoberto em 1500 1500 1600 1700 só em 1800 que o negócio começa a andar aqui em termos de assistência à saúde mesmo assim nem foi com a chegada da família real e sim porque na metade ali do século XIX 1850 mais ou menos a gente tem ali uma exportação do café sendo prejudicada porque essa exportação era feita principalmente no Rio de Janeiro e o Rio de Janeiro era muito insalubre tinha muita transmissão de doenças infecciosas Reinavam aqui a varíola a febre amarela a peste e a malária Quarteto
aí da Morte e aí o Rio de Janeiro ficou conhecido como túmulo Imigrantes ou túmulo de estrangeiros os estrangeiros tinham medo de aportar nos portos no porto carioca e contrair alguma enfermidade morrer porque as pessoas chegavam aqui e morriam E aí essa má fama do Rio de Janeiro atrapalhava o comércio do café foi aí que a o estado digamos assim teve a ideia de imunizar a população e aí começou a primeira assistência em nível de saúde pública que a gente tinha campanhas de imunização justamente contra a varía que era a vacina da da época para
que as as pessoas não contraíssem varíola não tivesse a transmissão dessa enfermidade aqui e os estrangeiros não ficassem com medo de vir para cá negociar o café de igual forma eles começaram a limpar as cidades né começaram a fazer ali todo um esquema para deixar o Rio de Janeiro mais saneado e com isso a gente tem aí uma menor transmissão de doenças bom essa esse modelo de atenção à saúde onde basicamente a gente tem campanhas de imunização para Sanear as cidades ou melhor dizendo a cidade do Rio de Janeiro ficou conhecido como modelo sanitarista campanhista
então um modelo onde a gente tem campanhas de imunização para Sanear as cidades Ok esse modelo ele se caracteriza por eh não ter integralidade Observe que a gente geralmente tem uma dualidade de ações de saúde que a gente fornece pra população de forma geral ou a gente fornece atividades de Prevenção ou atividades de eh curativas assistenciais e a gente até poderia botar reabilitação aqui nesse bolo nesse nessa fase do Brasil nesse modelo a gente só oferecia ações o estado né ele só oferecia ações de prevenção não oferecia ações assistenciais Então se alguém adoecesse ainda dependeria
ali da filantropia ou de colocar dinheiro do próprio bolso e contratar algum médico ou então até de alguns hospitais de de saúde pública que já existiam como pra tuberculose mas era algo muito pontual não tinha assistência médica de forma propriamente dita Ok Então esse foi o nosso primeiro modelo grava que ele não era um modelo de atenção integral e sim de atenção seletiva porque só se preocupava com campanha de imunização e porque tinha ali Um fundamento desenv desenvolvimentista por por trás ele queria na verdade deixar a cidade mais limpa para que as pessoas se aproximassem
os estrangeiros se aproximassem e o café pudesse ser negociado Ok pois bem Tanto é que isso aqui depois em 1904 gerou a revolta da vacina onde a vacina da varil se tornou obrigatória rolou a primeira fake News da época onde as pessoas tinham medo da vacina da varíola porque espalharam o boato que as pessoas ficariam com feições bovinas olha como é que a história vai se repetindo né Então esse foi até o babado aí da época pois bem paralelamente a isso paralelamente à exportação do café e a esse modelo sanitarista campanhista porque as coisas vão
transicionando nunca é de uma hora para outra então paralelamente a gente começa a ter aqui primeiras indústrias no país o aumento da urbanização então a gente começa a ter as primeiras classes profissionais industriais como os Ferroviários como os marítimos então a coisa foi começando a aumentar do ponto de vista da industrialização e a gente começou a ter uma outra um outro tipo de classe trabalhadora que não apenas os agricultores e as pessoas que trabalhavam ali com café agora a gente tinha também profissionais que trabalhavam nas indústrias incipientes aqui do país com isso em 1923 elois
Chaves tentando ali ganhar esse público ele elabora uma lei que é sancionada que é a lei Eloi Chaves O que que foi combinado como a assistência à saúde no Brasil era um caos né não tinha assistência médica mesmo né E de outras profissões de saúde a lei Elo Chaves ela falava o seguinte que cada classe cada empresa digamos assim que no início eram as empresas cada empresa teria o que a gente chama de caixa de aposentadoria e pensão então esses trabalhadores eles começam a contribuir cada trabalhador contribui dentro da sua própria empresa para formar um
fundo e aí se alguém precisasse de auxílio médico teria direito a ter auxílio médico provido por esse fundo não só para si mas como para sua família também ok Então a gente tem aqui 1923 a lei elois Chaves que foi o marco inicial do sistema Previdenciário do país então a gente inicia com as caixas de aposentadorias e pensões onde o próprio trabalhador ele coloca dinheiro nessa caixa e o próprio empregador também então era um financiamento bipartite que o dinheiro via vinha de duas fontes dos trabalhadores e dos empregadores tá então a gente começa a ter
aqui o que a a gente chama de modelo Previdenciário privatista que você já vai entender daqui a pouquinho o que que é pois bem Essas caixas de aposentadorias e pensões conforme o tempo foi passando a gente entrou no governo Vargas lembra ele unifica essas Caps aqui formando os institutos de aposentadorias e pensões então por exemplo se eu tinha uma empresa de Ferroviários aqui outra empresa de Ferroviários aqui Cada um com as suas Caps eu unifico essa classe se cria um instituto próprio para essa classe para os Ferroviários também cria um instituto próprio pros marítimos pros
Comerciantes e assim por diante então eu crio os iaps institutos de aposentadorias e pensões e depois com a unificação desses institutos eu formo o INPS Instituto Nacional de Previdência Social em 1966 Então essa que foi a evolução tá do do sistema Previdenciário até 1966 o que que eu quero que vocês entendam com isso que nesse momento no Brasil a gente tinha o que a gente chama de modelo Previdenciário privatista as pessoas que contribuíam a Previdência ela não era separada da assistência à saúde hoje em dia é separado mas naquela época não era então só tinha
direito à assistência à saúde quem contribuía quem era trabalhador formal quem tava vinculado a essas empresas dessas classes profissionais que acabaram se vinculando ao Instituto Nacional de previdência social se você fosse um trabalhador rural que os trabalhadores rurais ficaram fora dessa ou trabalhasse em outra coisa que não fosse nesse esquema dessas indústrias você tava fora não era contribuinte não tinha direito à assistência à saúde provida aí pelo Estado e ele é Previdenciário privatista porque olha o que que aconteceu em 66 como a gente viu a gente teve a criação do INPS Instituto Nacional de Previdência
Social Mas aí o negócio foi crescendo tanto e eles decidiram separar essa parte da Previdência da parte da assistência médica E aí houve a criação do inamps que aí ia prestar só assistência médica mas olha o nome Instituto Nacional de assistência médica da Previdência Social então a gente tinha um instituto para prestar assistência médica para esses trabalhadores mas vinculado ainda à Previdência Social então ainda precisava contribuir só que como as demandas aumentaram muito e a contribuição não supria as demandas o que que o governo começou a fazer começou a se endividar como ele assumiu esse
compromisso que ele entrou na jogada só um instante que eu esqueci de falar um ponto importantíssimo quando o governo cria os institutos antes de criar o INPS para ente dito esse financiamento começa a ser tripartite ele começa a falar ó vamos vamos juntar Porque além da empresa contribuir do próprio trabalhador o próprio governo vai botar dinheiro nas caixas de vocês também então vamos unificar por conta disso Claro era uma medida populista lá do governo Vargas só que na prática o governo não botou tanto dinheiro assim conforme ele prometeu não tinha esse repasse era basicamente as
contribuições só dos empregados e dos empregadores E isso não dava conta de suprir toda a de manda de pessoas pedindo assistência médica que era assistência médica pro trabalhador e paraa sua família também logo Começou a acontecer aqui um endividamento porque o governo Não tinha rede hospitalar própria tinha que ficar contratando a rede privada por isso era Previdenciário privatista a rede privada por sua vez importava muito a tecnologia de fora então cobrava caro e aí o governo começou a se endividar começou a se endividar Então teve ali um um um endividamento muito grande desse sistema Previdenciário
privatista e o principal ponto que vocês precisam guardar disso aqui é que esse é um modelo que começou a fornecer integralidade algo que o modelo sanitarista campanhista não fornecia porque era só imunização lembra aqui eu já passo a ter uma maior integralidade porque não é só imunização é atendimento médico também propriamente dito mas eu não tenho o universalidade Porque só quem era contribuinte só quem trabalhava ali na indústria e que era vinculada ao INPS poderia usufruir dessa assistência à saúde pelo Estado ok certo depois a gente teve aí a criação do INSS logo depois aí
do SUS mas até então era o inamps ali funcionando como a parte né que administrava a assistência à saúde da galera que era contribuinte tá pois bem no início da década de 70 as pessoas já estavam muito insatisfeitas com esse modelo Previdenciário privatista que era um modelo muito eh elitista elitista no sentido de que prestava atenção só em uma determinada parte da população o resto que não tinha trabalho formal continuava esquecida começou a surgir no Brasil um movimento chamado reforma sanitária Ok a reforma sanitária Então ela começa ali no início iní da década de 70
e ela foi um movimento que ela contou com diversos segmentos da sociedade as pessoas começaram a questionar Que negócio é esse parece que o Brasil abriu os olhos sabe gente mas que negócio é esse desde 1500 essa palhaçada ninguém o estado não fornece saúde pra gente né a gente começou a ter aí um início de fornecimento de saúde de assistência à saúde lá com a lei Eloi Chaves Mas é só para quem é trabalhador formal se você não tá se você não tem carteira assinada ferrou vai continuar dependendo da filantropia ou de botar do seu
próprio bolso aí o pagamento de médicos e de equipe médica Que negócio é esse a gente tem que mudar esse negócio aí e aí foi um movimento que envolveu os médicos residentes por exemplo envolveu jornalistas professores estudantes ou seja diversos segmentos da sociedade e começaram a bater ali a tecla de que não esse negócio tem que mudar o ápice da reforma Ária foi em 1986 Na oitava conferência nacional de saúde naquela época as conferências nacionais já existiam mas elas eram espaços exclusivamente de gestores a população não participava mas nessa oitava conferência aqui a galera foi
em peso porque o negócio já tava já começando a fluir do jeito que a população queria Então as pessoas se reuniram ali na oitava conferência E ali foi rascunhado o que a gente entende hoje emem dia como SUS um sistema único para todo mundo um sistema que traria a integralidade que o modelo sanitarista campanhista não trouxe e um modelo que traria principalmente a universalidade que o sistema Previdenciário privatista não trazia por isso a gente tem a integralidade e a universalidade como princípios do SUS é uma correção histó daquilo que a gente não teve em 500
anos de história então Na oitava conferência a gente teve aí o ápice da reforma sanitária e do anos depois a gente teve a assembleia constituinte né a formulação aí da Constituição de 1988 com a criação oficial do SUS a gente diz que a Lei 8080 regulamentou ditou as regras mas o SUS nasceu mesmo aqui com a Constituição de de 1988 no artigo 196 que eu vou mostrar para vocês daqui a pouquinho esse artigo fala o seguinte que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado aqui a constituição obriga o estado a
fornecer saúde para todo mundo é uma é um conceito de justiça social vamos corrigir os 500 os 500 anos que ficamos sem assistência por parte do Estado vamos obrigar o estado a se retratar historicamente criando esse artigo a saúde é um direito de todos e um dever do Estado então o Estado precisa prover as ações e os serviços de saúde para a população e isso foi tão impactante essas exclusões que aconteceram ao longo dos 500 anos foram tão impactantes que o SUS ele é Universal no sentido de ser Universal mesmo se vier um estrangeiro para
cá precisar de atendimento médico a gente atende ele gratuitamente no SUS Então não é nem exclusivamente para brasileiro é universal para todo mundo se a pessoa não tiver carteira assinada se a pessoa não for brasileira se a pessoa estiver em situação ilegal no país ainda assim ela pode ser atendida no SUS ok então um pouco aí de história do SUS para vocês como eu falei cai muito pouco muito pouco deve aparecer na emp na cspe Mas é uma questão ou outra na cspe na M um pouco mais proeminente mas a gente vai revisar isso mais
a fundo na nossa reta final do Amp tá olha essa questão da cspe que questão pegadinha tela cheia para você o processo de institucionalização da Medicina no Brasil foi iniciado com a chegada da família real lembra que a gente falou chegaram lá em 1908 E aí Dom João VI o que que ele fez para garantir que ele teria médico e a família dele também não inaugurou a primeira escola de Medicina na Bahia aí veio pro Rio de Janeiro inaugurou a segunda logo em seguida então continuando ao longo do período colonial a prática da Medicina ficava
a cargo da assistência prestada nas enfermarias jesuíticas nos hospitais da misericórdia e hospitais militares que na maioria das vezes eram a única fonte de assistência médica tendo a primeira escola de medicina no Brasil sido fundada somente em 18 de fevereiro de 1808 localizada no Rio de Janeiro em Pernambuco em Minas Gerais São Paulo ou Bahia você já sabe primeiro primeira escola de medicina no Brasil foi na Bahia porque foi a primeira coisa que Dom João VI quando chegou aqui no Brasil ok certo meu povo então isso é o que eu considero que a gente considera
aí de importante que você saiba em história do SUS porque são esses os pontos mais cobrados tem muito mais coisa Óbvio Mas vamos ser muito pragmáticos conforme nós combinamos no início segundo tema bom vamos falar agora sobre a Lei 8080 e Lei 8142 a gente já deu aí uma pincelada de história do SUS agora vamos falar sobre as leis que regulamentaram o SUS ditaram aí as regras do SUS tá Depois a gente vai voltar para falar sobre princípios e diretrizes mas só para você criar aí a linha de de raciocínio primeiro ponto fundamental é você
compreender quem é o SUS afinal de contas como eu posso definir o Sistema Único de Saúde segundo a nossa lei 8080 Essa é a definição tela cheia para você o SUS é o conjunto de ações e serviços de saúde que são prestados por órgãos e instituições públicas federais estaduais e municipais de administra a direta e indireta e das Fundações mantidas pelo poder público Então são ações e Serviços de Saúde prestados por instituições públicas Ok grava isso mas é só isso não a própria Lei 8080 ela continua dizendo o seguinte que também estão incluídos no SUS
os serviços de controle de qualidade de pesquisa de produção de insumos de medicamentos inclusive de sangues eemo derivados e de equipamentos para saúde e assim por diante então o SUS ele não é só formado pelos serviços de assistência direta ao paciente pelos serviços de de saúde que prestam assistência ele também é formado por toda a retaguarda a retaguarda que vê o controle de qualidade a retaguarda que desenvolve pesquisas de novos medicamentos de novas vacinas a retaguarda que produz essas novas vacinas e medicamentos para distribuir pra população a retaguarda que produz sangue e hemoderivados né bolsas
de sangue bolsas de plaquetas equipamentos para a saúde de forma geral então toda essa retaguarda que também é fornecida que também é administrada por instituições públicas federais estaduais ou municipais isso também é o SUS beleza Bel então o SUS é todo esse sistema público que vai fornecer assistência direta pra população ou assistência indireta por meio do controle de qualidade da pesquisa produção de insumos e assim por diante então por exemplo Fiocruz biom manguinhas farmanguinhos que produzem ali vacinas produzem medicações e fazem pesquisa científica isso também é SUS é a retaguarda que a gente precisa ter
desenvolvimento tecnológico precisa ter desenvolvimento de novas tecnologias em saúde Ok então esse é o primeiro ponto e o segundo ponto é você reparar que essa definição aqui tem a palavra público escrita três vezes aqui públicas público e público então o SUS ele é um sistema público de saúde como a gente viu ali na introdução da história do Brasil ele é público porque aqui a população ela foi negligenciada por 500 anos então a gente agora obriga o estado a fornecer saúde para a população de forma gratuita e Universal é claro que o fato de ser um
sistema público não significa que não tenha gastos tem gastos aliás gastos elevados e a gente tem aí né gastos elevados no SUS e Em contrapartida pouco investimento então o SUS ele não se paga ele não se financia sozinho né pelo contrário ele tá sempre no balanço negativo ele é subfinanciado porque o o que vem de investimento do Governo dos dos três entes federativos é menor do que aquilo que se gasta Então existe um custo mas a população não paga diretamente pelo sistema E aí o que que acaba acontecendo quem é muito pobre né não tem
realmente recursos de pagar nem impostos né vive em situação aí de rua uma situação de pobreza extrema ele acaba sendo beneficiado porque outras pessoas pagam esses impostos E aí acaba sendo um sistema com colaborativo Nesse sentido porque todo mundo tem acesso à saúde e quem paga os impostos acaba financiando o sistema de saúde para quem não tem nada para quem realmente se não tivesse o SUS morreria por falta de atendimento Ok então esses são os dois pontos mais importantes tá por que é que o suiz existe ora a gente já falou sobre isso aí na
nossa aula de introdução a história do SUS né o SUS existe porque foram 500 anos de negligência do Estado de forma geral com a saúde da população e aí lá no ápice da reforma sanitária quando a gente teve a nossa nova constituição federal a definição de saúde que entrou na Constituição não foi uma definição como a da OMS uma definição mais biológica a saúde é um estado de completo bem-estar social né físico psíquico enfim a gente não fala da Saúde na nossa Constituição Federal como uma um conceito biológico a gente fala da Saúde na nossa
Constituição com uma definição de justiça social Olha aqui a saúde é um direito de todos e um dever do Estado essa é a nossa definição de saúde então aqui a gente obriga o estado a fornecer saúde para todo mundo e é claro que isso foi repetido na nossa lei 8080 a saúde é um direito fundamental do ser humano devendo do Estado prover as condições indispensáveis pelo seu ao seu pleno exercício então grava isso saúde por definição no Brasil é uma definição de justiça social a gente atualmente por meio da Constituição Federal obriga o estado a
dar saúde para todo mundo a fornecer ações e serviços de saúde para corrigir toda uma história de negligência de 500 anos em que ele eles ó tiveram nem aí paraa assistência à saúde da população Beleza então é uma obrigatoriedade do estado dos três entes federativos tá quando a gente fala estado a gente tá falando de União estados e municípios então um termo genérico para esses três entes federativos eles são obrigados a fornecer saúde para a população conceito de justiça social vamos corrigir toda essa história que aconteceu de forma eh de forma equivocada então agora a
gente obriga o estado a corrigir esses 500 anos aí de negligência beleza mas tem um ponto aqui muito importante tá ainda no Brasil o conceito de saúde ele inevitavelmente ele vai passar pelas condições socioeconômicas Olha o que que a lei fala sobre como o estado deve fornecer a saúde para a população a lei não fala que o estado vai fornecer saúde para a população construindo mais hospitais né dando mais tecnologia à saúde para a população é claro que isso tá incluído mas olha o que que eles falam na lei 8080 o dever do Estado de
garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem a redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem o acesso Universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção proteção e recuperação toda vez que vocês virem essas três palavras juntas substitua por integralidade Ok mas o que eu quero que vocês prestem atenção aqui é é justamente nesse trecho que fala que o dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais e aí você vai
me perguntar assim Bárbara O que é que tem a ver fornecer saúde com formulação de políticas econômicas e sociais existe uma coisa chamada determinante social de saúde e isso no Brasil é importantíssimo a pressão dos determinantes sociais de saúde aqui é algo cabuloso Por quê O que que é um determinante social de saúde você você já deve ter percebido que a depender de onde você mora a depender do do tipo de emprego que você tem a depender inclusive da sua mobilidade urbana se você pega ônibus se você pega metrô se você vai de carro pro
seu trabalho você tem maior chance ou melhor dizendo maior probabilidade ou menor probabilidade de adoecer então quando a gente fala de adoecimento a gente tem os fatores biológicos Claro que vão propiciar ou não o adoecimento mas não é só isso existem outros fatores que são fatores sociais que a depender da presença deles e a depender da pressão que eles fazem sobre o indivíduo aquele indivído vai ter um maior risco ou um menor risco de adoecimento e isso aqui acontece bastante nós temos grupos vulneráveis populações vulneráveis que moram de forma eh muito insalubre né não tem
moradia correta não tem saneamento básico não tem emprego pegam aí Transportes muito insalubres também horas no trânsito isso tudo são determinantes sociais de saúde e que vão propiciar aquela pessoa a ter uma maior probabilidade ou não de adoecimento quem que você acha que vai adoecer por uma mesma doença vamos vamos supor aqui tuberculose que é a mais comum quem que você acha que é mais provável de adoecer por tuberculose um empresário que mora na orla da praia de alguma cidade aí Praiana e que vai para pro seu trabalho de carro que tem ali renda pode
pagar por medicamentos pode pagar por uma boa assistência à saúde né quem é que vai adolecer mais rápido de tuberculose ou com maior probabilidade esse empresário ou a pessoa por exemplo uma mulher que trabalha como secretária do Lar todo santo dia ela tem que pegar ali dois ônibus mais o trem para chegar na casa da atroa e depois voltar para casa ela mora numa casa que sequer tem ventilação ela não tem renda então ela não consegue comprar muitos alimentos e se alimentar direito quem é que vai adoecer a pessoa que é pobre Essa é a
verdade porque existe aqui uma pressão econômica e social aumentando a probabilidade de adoecimento então a gente não tem como separar saúde das questões socioeconômicas e isso foi incluído na lei 8080 então o Estado Além de estar obrigado a fornecer a saúde para a população ele não pode se isentar da responsabilidade de criar políticas econômicas e sociais que visem a redução de riscos de doenças então precisa ter política de saneamento precisa ali ter uma política de alimentação e nutrição para os mais vulneráveis precisa ter uma política de trabalho enfim tem que criar outras políticas para que
diminua a pressão dos determinantes sociais sobre a população e essa galera doeça menos porque senão o que que o governo poderia fazer ah eu tô fornecendo saúde Acabei de construir um hospital Acabei de trazer um aparelho de tomografia não que isso não seja importante é claro que é importante ter essa assistência especializada Mas isso não impede que as pessoas continuem adoecendo E qual é o grande ponto do sistema de saúde impedir que as pessoas adoeçam porque aí é aquela frase Clichê prevenir é sempre melhor do que remediar beleza compreendido Quais são os determinantes sociais de
saúde tabelados na nossa lei 8080 ou seja os principais determinantes sociais de saúde do Brasil elax aí para você mais uma vez lá no artigo trê nós temos os seguintes alimentação moradia saneamento básico meio ambiente trabalho renda educação atividade física transporte lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais olha aqui vou te dar um exemplo sobre o que tá acontecendo agora no Brasil tá observa que o meio ambiente ele é um determinante social de saúde Então quem mora próximo as regiões de Queimadas por exemplo vai ter maior probabilidade de adoecer seja de forma aguda
pela intoxicação com a fumaça ou seja ali ao longo do tempo quem também mora nas áreas Onde tá tendo aí alteração do meio ambiente por exemplo seca estiagem Principalmente as comunidades ribeirinhas são as comunidades onde você só chega por barco né Ela é uma comunidade Ribeirinha é por definição uma comunidade que você só chega por via fluvial ela não vai ter mais acesso aos bens e serviços essenciais não vai conseguir chegar ao UBS por quê Porque não tem Rio como é que vai Navegar São horas a perto então isso acaba também sendo um determinante social
de saúde beleza então essa lista aqui galera já caiu algumas vezes mas o que eu mais quero que vocês tenham entendido até esse momento é o porqu que para fazer saúde no Brasil inevitavelmente tem que passar por políticas econômicas e sociais Ok vamos em frente o que mais que tem na lei 8080 que pode aparecer para vocês os objetivos do SUS que é o artigo 5 isso despenca nas provas de residência médica e despenca na FGV que esse ano tá ali metido com o enari nós temos três objetivos no SUS tela cheia para você primeiro
objetivo identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da saúde em segundo lugar formular políticas de saúde destinadas a promover nos campos econômico e social de forma a reduzir o risco de doenças e de outros agravos e terceiro dar as pessoas por intermédio de ações de promoção proteção e recuperação da saúde ou seja ações de integralidade com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas Então observa que os três objetivos do SUS eles são justamente para cumprir aquilo que a gente acabou de falar como é que eu faço saúde então no Brasil como
é que o governo vai fazer saúde cumprindo esses três objetiv do SUS Qual é o primeiro objetivo identificar os determinantes sociais de saúde Qual é o segundo objetivo a partir do momento que eu identifico Quais são esses determinantes sociais de saúde opa vou fazer políticas de saúde que passem pelos Campos econômico e social mas que eu consiga mitigar que eu consiga combater esses determinantes sociais de saúde que eu identifiquei então por exemplo eu identifico que o saneamento básico é um determinante social de saúde que faz com que a minha população adoeça por exemplo no Brasil
a gente tem aí uma média de saneamento básico inferior a 70% tá tem 30% da população que não tem acesso a saneamento básico Então isso é um baita determinante social de saúde Opa que que eu vou fazer vou fazer uma política de saúde junto lá com a política de saneamento para tentar reduzir a pressão desse determinante na minha população aí eu cumpro aqui o segundo objetivo então eu identifico os determinantes faço as políticas passando pelos Campos econômico e social e além disso eu presto também assistência médica assistência de enfermagem assistência de Fisioterapia ou seja assistência
integral à população fazendo então a união das atividades assistenciais com as atividades preventivas porque antigamente lá no modelo sanitário campanhista era só atividade de de prevenção no modelo Previdenciário privatista o povo focou na assistência e agora no modelo universalista eu tento juntar assistência com prevenção à saúde beleza então esses são os três os três objetivos aí do SUS tá isso já caiu na prova essa questão aqui é da Universidade Federal aí do Tocantins tela cheia para você a Lei 8080 de 19 de setembro de 1990 dis P sobre as condições para a promoção proteção e
recuperação da saúde lembra toda vez que eu tiver esses termos aqui juntos eu posso substituir por integralidade então a Lei 8080 dispõe sobre as condições para a integralidade da saúde e também para a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e da outras providências aí ele fala o seguinte no seu o artigo 5to discorre acerca dos objetivos do Sistema Único de Saúde podemos afirmar que são objetivos do SUS alternativa a a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da Saúde perfeito a gente acabou de ver isso aqui então a gente já encontrou aqui o
nosso gabarito b a formulação de política de saúde destinada a promover as necessidades de saúde da população a distritais de saúde destinada a promover nos campos econômico e social a redução aí do risco de doenças e outros agravos então eu não vou me preocupar apenas com a população adrita o que que é isso população a distritais a Lei 8080 Não fala isso fala de formular a política de saúde destinada a promover né a redução do risco de a redução do risco de doença passando pelos Campos econômico e social beleza C então aqui tá incorreto participação
na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico o SUS faz isso tá galera isso aqui é um campo de atuação conforme a gente vai ver daqui a pouquinho porém não está entre os objetivos do SUS conforme nós acabamos de ver e a d colaboração na proteção do meio ambiente nele compreendido ou do trabalho isso também é um campo de atuação não é um dos objetivos então o nosso gabarito aqui vai ser a alternativa a Ok e aqui como eu acabei de falar para você as alternativas C e D trouxeram dois Campos
de atuação do SUS Então vamos falar sobre isso agora que isso também é um tópico que aparece bastante o que que é um campo de atuação do SUS um campo de atuação do SUS galera é uma área em que o SUS atua E aí o SUS tem algumas áreas de atuação ele vai atuar especificamente por exemplo na saúde bucal vai atuar na saúde do Trabalhador vai atuar com vigilância epidemiológica com vigilância sanitária vai atuar na produção ou na formação de Recursos Humanos então tem algumas áreas de atuação que a lei acaba chamando de Campos de
atuação S do SUS e os examinadores gostam disso tá é o artigo sexto então a gente viu o artigo 5º que cai demais que são os objetivos e agora o artigo sexto que são esses campos de atuação Então bora lá o SUS ele tem como Campos de atuação a vigilância sanitária a vigilância epidemiológica a saúde do Trabalhador a assistência terapêutica integral e a saúde bucal desses cinco aqui não são os únicos são os principais Depois eu vou te mostrar o resto dos Campos de atuação mas os principais os mais cobrados são esses cinco aqui e
desses cinco aqui aqueles que despencam são esses dois primeiros vigilância sanitária e Vigilância epidemiológica a gente vai falar sobre isso de novo quando a gente falar de vigilância em saúde mas aqui é fundamental que você entenda os conceitos da vigilância san da vigilância epidemiológica pela lei 8080 porque geralmente as definições que caem são as definições da 8080 tá então bora lá Quais são as definições dessas duas vigilâncias pela lei vigilância sanitária entende-se como vigilância sanitária olha aqui um conjunto de ações capaz de eliminar diminuir ou prevenir riscos a saúde e de intervir nos problemas sanitários
decorrentes do meio ambiente da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da Saúde então eu tô falando de intervir em problemas sanitários que que quando eu falo de sanitário quando eu falo de sanitarismo a gente já viu lá na introdução eu estou falando em limpar em Sanear deixar o ambiente limpo só que aqui eu tô falando de problemas sanitários que podem aparecer na produção e circulação de bens ou nos ambientes que prestam serviços então eu vou olhar paraa assistência à população por meio de medicamentos por meio de insumos de
saúde ou de serviços diretos então quando eu falo de salão de beleza salão de beleza não é um serviço de assistência direta à saúde da população mas existem ali produtos cosméticos que são usados na pele e que podem causar né ali alguma dermatite de contato Pode ser que caia nos olhos e cause alguma irritação e até mesmo cegueira Então são produtos que precisam de certa forma serem controlados pela vigilância sanitária para que a gente veja se a produção não vai gerar algum problema sanitário ou alguma toxicidade à saúde restaurantes por exemplo não são serviços de
assistência à saúde mas o que a gente come ou que a gente bebe quando a gente compra ali uma água mineral que foi envasada isso pode afetar a nossa saúde Então são serviços e produtos que atuam indiretamente na nossa saúde e tem também os serviços e produtos diretos por exemplo medicamentos atua diretamente na na nossa saúde Então tem que tá aprovado Ali pela Anvisa tem que ter ali todo um estudo para ver se aquilo não vai fazer mal clínicas hospitais eles têm que obedecer as regras da Anvisa para porque senão aquele serviço vai ser prestado
de uma forma insalubre que vai fazer mal à população não pode ser uma clínica clandestina então a vigilância acaba controlando tudo isso que afeta direta ou indiretamente a nossa saúde e que envolve a prestação de serviços e a produção e comercialização de produtos que sejam utilizados direta ou indiretamente para a nossa saúde Ok então a definição fala controle de bens de consumo que direta ou indiretamente se relacionem com a nossa saúde compreendidas todas as etapas e processos da produção ao consumo e controle da prestação de serviços que também se relacionam direta ou indiretamente com a
nossa saúde Ok Então essa é a definição de vigilância sanitária pela lei 880 pode printar porque isso aqui deve aparecer certo e a definição de vigilância epidemiológica ora a vigilância epidemiológica pela 8080 ela define da seguinte forma é um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento a detecção ou a prevenção de Qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da Saúde individual ou coletiva com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou a vigilância epidemiológica ela tem por função olhar pro país e observar como é que tá o estado
ou status epidemiológico do nosso país então ela vai monitorando ao menor a menor mudança dos fatores condicionantes e determinantes individuais então não tô falando aqui de determinante social de saúde mas das condições individuais da população ao menor sinal de mudança ela Opa ela emite um alerta avisando que o status epidemiológico está modificando e que isso pode propiciar a ocorrência de doenças no país e aí ela já faz um alerta já elabora ali medidas de prevenção para Tentar segurar então por exemplo se ela tá ali monitorando o número de tabagistas no país né uma condição individual
se você é tabagista ou não E aí ela observa que o número de tabagistas aumentou Opa vamos fazer campanhas aí de prevenção ao uso do tabaco vamos orientar a população que isso faz mal porque daqui a pouco a gente vai ter aumento da incidência do câncer de pulmão ou então ela observa que a cobertura vacinal para o sarampo está diminuindo Então tá mudando ali o status epidemiológico a população tá se tornando vulnerável Opa vamos fazer campanhas de imunização para vacinar todo mundo contra o sarampo senão depois a gente vai ter surto aqui e de igual
forma vai monitorando ali a incidência de diferente doenças e agravos pela lista Nacional de notificação compulsória porque o menor sinal de aumento ela já atua para poder conter ali um possível surto ou epidemia Beleza então é o grande vigilante que tá vendo ali o status epidemiológico do país tá pode printar também que essa definição ela despenca aí nas provas de residência médica Beleza deixa eu só apagar aqui para você não printar tudo rabiscado certo então a gente já viu aqui e cinco Campos de atuação tá saúde do Trabalhador a gente vai definir melhor quando a
gente falar de saúde do Trabalhador assistência terapêutica integral é a pessoa conseguir né assistência de Fato né cuidados médicos fisioterapêuticos e odontológicos no SUS e aí ela retira as medicações por isso que tá assistência terapêutica integral o SUS não dá só a assistência com o profissional mas se precisar de medicamentos a pessoa pode retirar gratuitamente outros países não fazem isso o suiz é um dos poucos que dá medicação pra população então assistência terapêutica integral e recentemente a gente entrou aí com com um dos Campos de atuação entrou em um dos Campos de atuação a saúde
bucal antigamente saúde bucal existia Claro no SUS mas não era uma obrigatoriedade agora não desde 2023 os gestores são obrigados a fornecer saúde bucal para a população porque entrou com como um dos Campos de atuação do SUS tá então Inicialmente nós temos esses cinco Campos de atuação mas não acaba por aqui como a gente viu vigilância sanitária e epidemiológica são os que mais caem e nós temos outros Campos de atuação que são esses aqui o SUS também vai atuar com saneamento básico ele vai ajudar na formulação de políticas e execução de ações de saneamento básico
o SUS também vai atuar na fiscalização na produção no transporte na Guarda e na utilização de substâncias e produtos psicoativos tóxicos e radioativos o SUS também vai ajudar na colaboração da proteção do meio ambiente incluindo o meio ambiente do trabalho o SUS também vai atuar no incremento do desenvolvimento científico e tecnológico o SUS também atua na ordenação da formação de recursos humanos não é à toa que a gente tem aí programas como Mais Médicos médicos pelo Brasil onde o SUS forma os seus próprios Profissionais de Saúde por meio desses programas de provimento então é um
campo de atuação do SUS o SUS atua na vigilância nutricional na formulação de políticas de medicamentos equipamentos imunobiológicos e na formulação e execução da política de sangue e derivados tanto é que a gente tem aqui o Emo Braz Ok então esses também são Campos de atuação do SUS são menos cobrados tá pessoal esses aqui são menos cobrados mas aparecem em prova é importante saber e por fim entrou recentemente nos campos de atuação do SUS a assistência toxicológica o que que é isso o SUS também deve atuar na formulação e na execução de política de informação
e assistên ência toxicológica e na logística de antídotos e medicamentos utilizados em intoxicações isso aqui galera entrou depois de muitos anos em decorrência daquele trágico acidente que aconteceu em Santa Maria da boate Kiss vocês já devem ter ouvido falar dessa tragédia que que aconteceu naquela época muita gente se intoxicou com a fumaça existia um antídoto contando rapidamente a história só que não existe ainda no país agora está a informação mas não existia no país um sistema de logística de antídotos então precisou do antídoto a galera ficou batendo inicialmente a cabeça porque não sabia onde buscar
e aí os hospitais começaram a se comunicar e houve aquela força nacional para poder atender Em Tempo oportuno mas fato é que se tivesse um sistema né uma logística de antídotos e medicamentos para intoxicações no país algo ali que centralize conseguisse dispensar rapidamente o atendimento teria sido muito muito mais rápido então isso ficou reverberando e finalmente no final de 2023 se eu não me engano Agora não vou lembrar a data correta a assistência toxicológica ela entrou como um dos Campos de atuação do SUS para obrigar o SUS a formar um Sistema Nacional de medicamentos e
antídotos aí para intoxicações para controlar isso centralizar e tornar mais rápido mais ágil essa dispensação quando necessária ok e formar também uma rede aí de assistência toxicológica porque as intoxicações no país estão aumentando Principalmente as intoxicações por Mercúrio lá na região norte beleza como é que isso já caiu na prova questão da Santa Casa de BH 2024 Bora lá de acordo com a lei orgânica da Saúde estão incluídas ainda no campo de atuação do SUS aí ele quer que você diga aí quais são as assertivas que estão falando dos Campos de atuação assertiva um seria
um campo de atuação do SUS a execução de ações de vigilância epidemiológica e Sanitária de saúde do Trabalhador de assistência terapêutica integral inclusive farmacêutica isso aqui tá certo ele não colocou aqui a saúde bucal que forma agora o Quinteto né das cinco principais áreas de atuação mas tá lá Tá bonitinho isso tá correto vigilância epidemiológica e sanitária saúde do trabalhador e assistência aptica integral inclusive farmacêutica Então a primeira aqui tá correta segunda assertiva participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico também tá correto olha aqui o que que a gente
tinha visto olha saneamento básico participação na formulação de políticas e na execução de ações Ok então a dois também tá correta três ordenação da formação de recursos humanos na área da saúde tá correto também a gente inclusive falou aqui do programa Mais Médicos né então três assertiva correta e quarto o incremento do desenvolvimento científico e tecnológico Correto isso também é uma área de atuação do SUS Então as quatro estão corretas gabarito aqui alternativa d OK observem que as duas questões que nós vimos até agora sobre os objetivos e sobre os campos de atuação eles são
praticamente contra o C e contra o V das questões então se você memorizar o artigo 5º e o artigo sexto sucesso você vai gabaritar essas questões aí de objetivos do SUS e Campos de atuação do SUS que da Lei 8080 são as que mais caem tá que mais que cai na da Lei 8080 a divisão de tarefas entre os entes federativos porque o SUS ele é descentralizado mas o fato dele ser descentralizado isso não significa que cada um faz o que quer então a gente tem ali papéis que cabem à União papéis que cabem ao
estado e papéis que cabem ou tarefas que cabem ao município Então apesar de ser descentralizado eles têm uma divisão Clara de tarefas entre si para não virar bagunça também e esses trechos da Lei 8080 eles são gigantes eu tô falando aqui do artigo artigo 15º 16º 17º e 18º que também caem bastante em prova mas eles são gigantes então nessa reta final o mais coerente para que você consiga aumentar a probabilidade de acerto em uma eventual questão é você gravar essa linha de raciocínio que eu vou te explicar agora se porventura aparecer para você uma
questão de divisão de entes federativos né de divisão das atribuições das tfas raciocínio da seguinte forma quando a gente fala da União a união ela é o grande cérebro do SUS é ela que define formula coordena e participa da das políticas de saúde então a união o Ministério da Saúde ele é o Grande Mestre é o grande cérebro é ele que diz como as coisas têm que funcionar então elabora ali as políticas coordena as políticas coordena os sistemas e diz ó galera vai funcionar dessa forma então é o cérebro tá Em contrapartida os municípios eles
executam aquilo que foi determinado pelo Ministério da Saúde digamos assim então os municípios eles funcionam como se fossem as pernas e os braços eles vão colocar em Ação aquilo que o grande cérebro mandou então o grande cérebro ele determina como o serviço vai ser feito e o município vai lá e executa o serviço então os municípios são os grandes executores e os estados o estado pensa naquele seu irmão ou naquele seu cunhado ou naquele seu amigo que é um grande bom Vivan Não tá muito a fim de trabalhar e gente não é para me cancelar
aqui tá eu não estou falando que os secretários de saúde estaduais não trabalham eu tô tentando criar uma forma pedagógica de vocês entenderem isso aqui sem ter que decorar E aí na hora da prova fica mais fácil então pensa que é um grande bom Vivan é como se eles não quisessem trabalhar então eles não pensam nas políticas eles não formulam não tem esse trabalho mental e também não tem a obrigatoriedade de botar a mão na massa eles ficam meio lá meio cá eles podem coordenar se precisar e executar emem caráter complementar se o município precisar
de ajuda então pode ser que eles coordenem algumas coisas né que ali o que o ministério da saúde acaba ali Abrindo mão e eles vão coordenar ou se o município precisar de ajuda eles vão lá e executam em caráter complementar apenas se precisar então fica ali no meio do caminho tá muito afim de ser perturbado só vai ajudar se alguém precisar de ajuda essa é a linha de raciocínio olha como é que isso se aplica na prática cada campo de atuação do SUS que a gente acabou de ver vai ter uma uma divisão de tarefas
desses entes federativos então para cada campo de atuação esses entes eles se dividem entre si dessa forma que a gente acabou de ver então por exemplo vigilância epidemiológica né que é um dos principais Campos de atuação do suj Olha o que que acontece a união define e coordena o sistema de vigilância epidemiológica Então observa que ela determina como que ele vai funcionar o município Executa os serviços de vigilância epidemiológica e o estado coordena os serviços e Executa se precisar caráter complementar é basicamente isso aqui para todos os campos galera para todos os campos basicamente isso
aqui vai mudar uma coisa ou outra tá outro exemplo aqui vigilância sanitária tela cheia para você mais uma vez a união define e coordena o sistema de vigilância sanitário é o grande cérebro então ela vai definir como ele vai funcionar o município Executa os serviços de vigilância sanitária e o estado coordena os serviços e executa apenas se precisar caráter complementar Ok alimentação e Nutrição a união formula avalia e apoia as políticas de alimentação e Nutrição Então ela pensa como o serviço vai ser feito o município Executa os serviços e o estado coordena e executa apenas
se precisar essa é a linha de raciocínio Beleza só um detalhe quando a gente fala de vigilância sanitária atenção apenas para a vigilância sanitária executada em Pontos de fronteiras quando for portos aeroportos e fronteiras de forma geral quem Executa os serviços de vigilância sanitária não são os municípios mas a própria União a união nem deixa nas mãos do Estado quando quando é área assim de Fronteira a união não não vou deixar na mão do Estado porque vai fazer besteira ela vai lá e pega para si justamente porque são pontos de entrada aí do país então
a vigilância tem que ser maior mas se não for portos aeroportos e fronteiras quem Executa os serviços de vigilância sanitária são os próprios municípios beleza certo galera olha aqui outro exemplo saúde do Trabalhador União a a união participa na formulação de políticas e coordena a política nacional de saúde do Trabalhador o município ele vai executar os serviços e os estados eles coordenam os serviços e executam se precisar ou seja caráter complementar tá esses slides aqui pessoal tem C para cada campo de atuação Ok muda uma coisa ou outra dessa linha de raciocínio que a gente
acabou de trazer trazer aqui para vocês esses slides estão lá na nossa plataforma do estratégia Med não vou ficar lendo um por um porque vai ser muito maçante o mais importante aqui é você entender essa linha de raciocínio que a gente acabou de falar vou repetir pela última vez pra gente fechar aqui com a saúde bucal a união é o grande cérebro o município é quem executa e o estado é o bom Vivan coordena quando é necessário e executa em caráter complementar se precisar Então olha aqui os serviços de saúde bucal União define as diretrizes
e as normas para estruturação física e organizacional dos serviços de saúde bucal Então ela determina como vai ser feito o município Executa os serviços de saúde bucal e o estado coordena e em caráter complementar executa beleza bom vamos avançar agora falando dos sub sistemas do SUS Esse é um outro tópico que cai bastante nas provas de residência médica E aí aqui a gente teve alteração recente no final de 2023 a gente teve alteração no subsistema de atenção à saúde da mulher e isso aqui não deu tempo de cair de 2023 para 2024 Mas é provável
que caia de 2024 para 2025 Então bora lá primeiro ponto fundamental é você compreender o que é um sub sistema do SUS um subsistema galera nada mais é do que uma forma adaptada digamos assim do funcionamento do SUS então aqui a gente tem o nosso grande Sistema Único de Saúde e atualmente nós temos três subsistemas mas antes disso deixa eu definir melhor para vocês esse conceito Então bora lá um subsistema do SUS é um componente ou um braço do SUS geralmente criado para dar Ade e integralidade a uma determinada população específica em outras palavras é
o SUS funcionando de forma adaptada a uma determinada realidade Mas ainda é suz e ainda respeita os princípios e diretrizes então por exemplo a população indígena que é o melhor exemplo que a gente pode trazer aqui a população indígena é uma população que tem hábitos e que tem uma cultura muito diferente da forma como a gente vive nas metrópoles né inclusive eles estão aonde em terras indígenas que geralmente são áreas remotas nessas áreas remotas eu não tenho um baita hospital com uma baita estrutura eu não tenho as unidades básicas de saúde da forma como eu
tenho aqui então justamente por ser uma população de Cultura diferente por ser um local diferente mais remoto o SUS não pode funcionar da forma como ele funciona numa grande Metrópole eu preciso levar o SUS eu preciso levar a assistência à saúde de uma forma adaptada adaptada à realidade deles e que cumpra os princípios da Equidade e da integralidade ao mesmo tempo então para isso para que eu consiga atender a população indígena foi criado o subsistema de atenção à saúde indígena ou SAS SUS Além disso eu tenho também um subsistema de atendimento e internação domiciliar então
o SUS quando ele chega na casa de um indivíduo para um atendimento domiciliar ou para uma internação domiciliar ele também precisa funcionar de forma adaptada e também eu tenho aí o SUS funcionando diferente quando é o atendimento para a mulher porque as mulheres são um baita grupo vulnerável e vira e mexe tem história né infelizmente de abuso sexual por profissional de saúde uma tragédia Então tem que funcionar diferente para elas também então a gente tem esses três subsistemas que são o próprio SUS mas funcionando de forma adaptada às vezes inclusive na estrutura para atender essas
populações específicas tá Então olha aqui os três subsistemas atuais aí do SUS subsistema de atenção à saúde indígena subsistema de atendimento e internação domiciliar e subsistema de acompanhamento à mulher nos serviços de saúde isso aqui que é a novidade porque até 2023 era subsistema de acompanhamento ao trabalho de parto parto e pós-parto imediato ou seja esse subsistema das mulheres ficava restrito à parturientes e as puérperas agora ampliou para todas as mulheres Tá vamos começar pelo sass SUS que é o subsistema de Atendimento à população indígena como eu falei para vocês é um SUS voltado para
a população indígena e o objetivo é respeitar as peculiaridades dela o sas SUS ele é subordinado à secretaria aí de a secretaria de saúde de atenção indígena então o sas SUS por C SUS ele não tá subordinado a Funai ele tá subordinado ao Ministério da Saúde é importante a gente falar isso porque isso já foi pegadinha de prova então quando a banca te perguntar quem é que manda no SAS SUS né no subsistema de saúde indígena é o ministério da saúde é claro que isso tem uma parceria com a Funai mas não é mandado diretamente
pela Funai OK são coisas diferentes Então bora lá como é que o sas SUS funciona da seguinte forma no Brasil nós temos o que nós chamamos de terras indígenas então ao longo do país nós temos cerca aí de 34 territórios demarcados como sendo pertencentes às populações indígenas e justamente porque a população indígena são os nossos povos originários né e eles estão aqui desde antes dos portugueses chegarem se a gente tem uma determinada população indígena que vive né a séculos em uma determinada região o governo federal Vai lá e delimita aquela região como pertencente a eles
mesmo que essa região esteja Justamente na fronteira entre dois municípios ou dois estados diferentes então uma terra indígena ela não respeita limites geográficos se eles se eles acamparam ali no meio de uma divisão político-administrativa problema vai fazer ali a a demarcação da terra indígena e vai passar no meio da Fronteira então vai ficar uma parte num estado uma parte no outro mas ali não vai ter divisão vai ser uma terra indígena única Ok Esse é o primeiro ponto Qual é o segundo ponto nessas terras indígenas foram criados o que a gente chama de Distrito sanitário
especial a indígena Olha o nome é um distrito é uma localidade um distrito sanitário onde a gente leva saúde onde a gente saneia digamos assim para ficar limpinho limpinho não é não é a melhor expressão o sanitário nesse sentido é de levar eh melhores Serviços de Saúde de fato deixar aquele ambiente mais saudável e combater ali de forma que a gente não tenha tanta insalubridade do ponto de vista de saneamento básico que a gente sabe que a que a a a poluição tá chegando ali de forma importante então a gente tem um distrito sanitário de
fornecer Serviços de Saúde Especial para a população indígena Ok atualmente a gente tem aí cerca de 34 de seis tá então a base territorial do subsistema de atenção à saúde indígena do SUS é o distrito sanitário especial indígena e como é que isso vai funcionar da seguinte forma atela cheia aí para você As populações indígenas elas devem ter acesso garantido ao SUS Claro nos serviços que compreendem a atenção primária e também os níveis secundário e terciário à saúde Só que nos distritos sanitários indígenas nós não temos os serviços secundários e terciários então o SUS precisa
servir como retaguarda e referência ao subsistema de atenção à saúde indígena como Ass Bárbara olha aqui nesse exemplo quando a gente fala em terra remota quando a gente tá falando que as populações indígenas estão em terras remotas são remotas mesmo tá pessoal as aldeias indígenas muitas vezes para que uma pessoa indígena saia dali e vá num ambulatório de Especialidades ela tem que caminhar algumas horas então você não tem ambulatório de Especialidades e Hospital dentro do distrito sanitário indígena porque você muitas vezes está no meio da floresta n né tá no meio de uma área rural
muito grande não tem construção desses equipamentos de nível secundário e terciário ali o que que a gente tem no distrito sanitário especial indígena a gente tem o que a gente chama de Polo base nós temos ali então as estruturas de atenção primária à saúde as equipes se reúnem aqui nesse Polo base atendem a população indígena aqui ou muitas vezes eles caminham né vão até as aldeias indígenas porque num distrito sanitário a gente tem várias aldeias indígenas e aí vão até o essas aldeias para prestar os atendimentos e demoram algumas horas para chegar e algumas horas
para voltar então não é um transporte muito fácil beleza um dos mais conhecidos distritos sanitários especiais indígenas do Brasil é o distrito Yanomami que sofreu aquela baita crise sanitária no início de 2023 lembra que a população foi encontrada em um estágio de desnutrição muito grave esse distrito conforme a gente falou anteriormente ele tá ali entre dois estados entre o estado do Amazonas e o estado de Roraima olha aqui ele tá esparramado Entre esses dois estados então aqui a gente não tem limite geográfico e dentro desse distrito E anom você tem várias aldeias ali um polo
base e as equipes vão saindo para atender a população né de forma geral em cada uma dessas aldeias Ok e aqui nesse distrito você não tem ambulatório de Especialidades ou hospital isso fica fora do distrito por isso que a gente diz que o SUS acaba servindo de retaguarda quando falta Algum serviço dentro do próprio distrito então o distrito basicamente tem atenção primária à saúde mas não tem atenção secundária nem atenção terciária e aí quando você precisa levar algum paciente indígena para um ambulatório de especialidade ou até mesmo para uma internação muitas vezes você tem que
passar pela casa de atenção ao indígena né pelo casai que faz uma espécie aí de papel intermediário Digamos que você tem ali um indígena que tem uma insuficiência cardíaca que tá mal controlada ele precisa ver o cardiologista Então você vai levá-lo ao ambulatório de especialidad no município ele pode ficar hospedado aqui no casai tem inclusive tradutor para os povos que não falam português porque isso existe no Brasil tá gente nós temos populações indígenas que não falam português então tem tradutor ali e aí faz essa ponte digamos assim mas olha o rolê que é né ter
que tirar uma pessoa que não tá acostumado com a nossa realidade do ambiente onde ela vive para que ela seja atendida no ambulatório de Especialidades ou seja internado no hospital é um baita rolê né um Choque Cultural aí muito grande muitas vezes Beleza então funciona dessa forma tá a população indígena tem direito Claro ao atendimento integral portanto no três níveis de atenção à saúde mas muitas vezes o SUS mesmo precisa servir de servir de retaguarda quando esse serviço não existe no distrito sanitário especial indígena no início do ano foi no meio do ano o Ministério
da Saúde anunciou que tá construindo o primeiro Hospital indígena no país justamente aqui na região ianomâmi que vai dar Equidade integralidade vai aumentar a Equidade a integralidade e a universalidade daquela população Então a gente vai ter aqui um hospital no meio do distrito mas ainda não foi construído beleza Bom quem financia o subsistema de atenção à saúde indígena grava isso como quando a gente fala de população indígena a questão é um pouco mais delicada porque são povos vulneráveis e são povos que se a gente não tomar cuidado Eles serão dizimados porque tem aquela guerra ali
pelas terras indígenas quem financia o sas e sus é a união então justamente por ser um distrito especial não tem limite geográfico não pertence nem a um estado ou a outro quem toma conta daquilo ali é a união inclusive do ponto de vista do SUS então o SUS financia o subsistema o SUS não perdão a união financia o subsistema de atenção à saúde indígena Mas é claro que municípios instituições governamentais ou não entais e os próprios estados eles podem atuar de forma complementar auxiliando no costeio ou na execução de ações então responsabilidade da União Mas
quem quiser a colaborar pode colaborar no custeio ou na execução das ações Ok e em tempos de emergência em saúde pública a instituição que perdão a união instituirá mecanismo de financiamento específico para Estados Distrito Federal e municípios sempre que houver necessidade de atenção secundária e terciária fora dos territórios indígenas a gente acabou de ver isso né que quando a população indígena geralmente precisa desses serviços precisa sair do distrito E aí obviamente ela vai acabar sendo atendida em um ambulatório de Especialidades de financiamento Municipal ou estadual ou num hospital estadual ou Municipal às vezes é até
Federal mas na grandíssima maioria das vezes hospital estadual ou Municipal E aí como a responsabilidade do financiamento pela população indígena né da Saúde da população indígena é da União em tempos de emergência pública que esse fluxo de saída de indígenas pode aumentar aí a união combina que vai aí mandar um dinheiro extra para pros Estados e pros municípios por conta desse aumento de demanda de atendimento da população indígena nos seus serviços secundário e terciário ok Ok então de população indígena eu acredito que é isso que possa cair Vamos para o nosso segundo subsistema que é
o subsistema de atenção e internação domiciliar ou melhor dizendo atendimento atendimento Ou atenção tá tem documento que vocês vão encontrar atenção tem documento que vocês vão encontrar atendimento mas é atendimento domiciliar pode ser ambulatorial ou pode ser internação domiciliar propriamente dita Esse é um outro subsistema do SUS então tela cheia aí para você a Lei 8080 fala que a modalidade de atendimento e de internação domiciliares vão incluir principalmente os procedimentos médicos os procedimentos de enfermagem os procedimentos fisioterapêuticos psicológicos e de assistência social portanto quando a gente fala do subsistema de atenção e internação do auxiliar
nós estamos falando de um subsistema que tem integralidade então cabem aí atendimentos médicos atendimentos de enfermagem fisioterapia psicologia e assistência social tá então a equipe ela é multidisciplinar só tem um detalhe não é todo o paciente que vai usufruir desses atendimentos domiciliares e até mesmo da internação domiciliar existem alguns critérios para que o paciente adentre esse subsistema quais são eles no primeiro lugar ter indicação médica por exemplo Digamos que você quer internar um paciente dentro do próprio domicílio né porque é melhor ser tratado em casa os desfechos são melhores diminui a probabilidade de contrair alguma
infecção hospitalar só que esse paciente ele tem que ter a indicação de que sim ele pode ficar internado em casa às vezes são casos tão graves que você precisa necessar mente de internação precisa intubar o paciente né Precisa de ar comprimido aquela coisa toda então não pode deixar em casa então primeiro critério é ter a indicação médica e os outros critérios bom além da indicação médica a família precisa concordar com essa internação domiciliar e o próprio paciente se ele tiver ali ainda na sua autonomia Ele Decide se ele quer ser atendido em casa ou não
então é um tripé onde passa pelo médico pela indicação de que pode ser atendido em casa mas a concordância da família e a concordância do paciente porque às vezes o paciente até concorda mas a família não tem estrutura Não tem rede de apoio não vai conseguir cuidar aí prefere internar Ok então esse aqui é o tripé indicação médica concordância do paciente e concordância da família ok e em relação ao subsistema de acompanhamento a mulher nos serviços de saúde que mudou recentemente então isso aqui é o mais provável de aparecer na sua prova Ora eu falei
para vocês que antigamente a gente tinha o subsistema de acompanhamento no parto trabalho de parto e pós-parto imediato e esse subsistema ele garantia ali que a mulher teria a presença de um acompanhante de livre escolha dela mas era um sistema restrito apenas para as mulheres que estavam no ciclo gravídico puerperal em novembro do ano passado Isso mudou esse subsistema ele foi ampliado Agora toda e qualquer mulher tem direito a acompanhante Quando ela for atendida nos serviços de saúde então o novo nome do subsistema é subsistema de acompanhamento da mulher a mulher nos serviços de saúde
tá o que que esse subsistema fala ele pontua ali uma diversidade de regras tela cheia para você primeira delas em consultas exames e procedimentos realizados em unidades de saúde públicas ou privadas toda mulher tem o direito de fazer se acompanhar por pessoa maior de idade durante todo o período de atendimento independentemente de notificação prévia então não importa ela foi fazer uma simples consulta ginecológica ela foi fazer uma endoscopia ela foi fazer um procedimento uma histeroscopia diagnóstica por exemplo ela tem direito a ter acompanhante sem notificar previamente o serviço de saúde que vai levar esse acompanhante
esse acompanhante é de livre escolha dela e ele tem que ser maior de idade então não dá para levar uma criança de 12 anos por exemplo tem que ser alguém maior de idade E aí tem um detalhe que pode ser uma pegadinha para vocês na hora da prova porque As bancas gostam disso ah a pessoa tem que saber ler e escrever ou tem que ter pelo menos nível médico nível médio né o acompanhante nada disso a lei não fala sobre a escolaridade da pessoa fala sobre a idade tem que ter a idade superior a 18
anos a maior ou igual a 18 anos ok ainda pessoal quem escolhe o acompanhante a gente acabou de falar disso né o acompanhante será de livre indicação da paciente ou nos casos em que ela esteja impossibilitada de manifestar sua vontade será de escolha de seu representante legal e esse acompanhante estará obrigado a preservar o sigilo das informações de saúde de que tiver conhecimento em razão do acompanhamento tá então ela se ela tiver um representante Legal né ela não tá ali com a sua autonomia tá inconsciente por exemplo o representante legal pode ser ele mesmo acompanhante
ou ele pode designar alguém mas aí esse acompanhante ele fica obrigado a preservar o sigilo das informações porque Claro ele tá acompanhando ele vai ter ali ciência do que tá acontecendo tá bom e se houver sedação e a paciente estiver sem acompanhante Olha o que que a lei fala porque às vezes a mulher ela chega Ali vai fazer ali um exame que exige sedação como por exemplo uma histeroscopia cirúrgica eh ou então ela vai fazer uma endoscopia uma colonoscopia e ela pum chegou no serviço de saúde sem acompanhante e agora olha o que que a
lei fala no caso de atendimento que envolva qualquer tipo de sedação ou rebaixamento do nível de consciência caso a paciente não indique acompanhante a unidade de saúde responsável pelo atendimento indicará a pessoa para acompanhá-la preferencialmente profissional de saúde do sexo feminino sem custo adicional para a paciente então issso aqui galera é válido não só para o SUS e isso aqui também é válido para as unidades privadas conforme a gente viu anteriormente Então chegou para fazer um procedimento que exija sedação chegou sem acompanhante a unidade de saúde vai designar uma profissional do sexo feminino para acompanhar
essa paciente sem ela ter que pagar mais por isso ok ah Bárbara mas Digamos que a paciente numa baita a coincidência conhece a profissional de saúde que foi designada são vizinhas ou então são aí rivais enfim não se gostam são enfim teve um babado no passado e ela não quer ser acompanhada justamente por aquela profissional de saúde ali que vai ficar sabendo do problema de saúde dela E aí bom a paciente ela tem o direito de recusar o nome indicado pela instituição e solicitar a indicação de outra pessoa se ela quiser independentemente de justificativa registrando-se
o nome escolhido no documento gerado durante o atendimento então se ela não gostou caramba Justamente a fulana tá aqui não tem problema ela pode falar gente não quero que aí ela tem autonomia para isso escolhe outra pessoa aí porque a fulana não dá E aí vai indicar um outro uma outra profissional Ok e se a paciente não quiser acompanhante durante a sedação Pode ser que ela não queira ah não gente não quero nenhuma profissional de saúde me acompanhando vim sozinha mesmo não quero ninguém do meu lado eu e Deus ela tem esse direito também tem
mas aí olha como é que são os trâmites agora em caso de atendimento com sedação a eventual renúncia da paciente ao direito previsto neste artigo deverá ser feita por escrito após o esclarecimento dos seus direitos com no mínimo 24 horas de antecedência assinado n por ela e arquivada em seu prontuário então se a paciente não desejar ter acompanhante nem aquele designado pela própria instituição de saúde ela não vai fazer o exame ou o procedimento com sedação naquele dia ela assina um documento e aí 24 horas depois ela faz o procedimento e esse documento fica arquivado
no seu prontuário Ok acabou não E se a paciente internar em UTI ou este tiverem centro cirúrgico que não permita acompanhante porque olha só existem algumas situações que a gente não pode ter uma pessoa de Fora ali acompanhando né então por exemplo a depender do Centro de Tratamento Intensivo no próprio centro cirúrgico em uma emergência Pode ser que a a presença de uma pessoa a mais tire a liberdade dos outros pacientes ou então aumente realmente o risco ali de infecção hospitalar de contaminação e não pode não pode nesse caso como é que a gente faz
tela cheia para você no caso de atendimento realizado em centro cirúrgico ou unidade de terapia intensiva com restrições relacionadas à segurança ou à saúde dos pacientes devidamente justificadas aí pelo corpo Clínico somente será admitido acompanhante que seja profissional de saúde Então se ela tem ali um parente que é né um enfermeiro um nutricionista um médico um profissional de saúde essa pessoa pode acompanhar ela ou o próprio profissional de saúde designado pela instituição tá então pode ter acompanhante mas aí vai ser Obrigatoriamente um profissional de saúde Ok e se a mulher der entrada em uma urgência
ou emergência sem acompanhante porque às vezes passa mal na rua tem ali o rebaixamento do nível de consciência chega desacordada na emergência ou na urgência não deu tempo de ter ali chamar alguém Chamar algum acompanhante nesses casos o que é que a gente faz faz em casos de urgência e emergência os próprios Profissionais de Saúde ficam autorizados a agir na proteção e na defesa da saúde da vida da paciente ainda que na ausência do acompanhante referido e só pra gente finalizar as unidades de saúde são obrigadas a informar esse direito para a mulher as unidades
de todo o país ficam obrigadas a manter em local visível de suas dependências aviso que informe sobre o direito estabelecido neste artigo eu sei que isso na prática é difícil né na prática é muito complicado às vezes a mulher tem o direito do acompanhante ela quer entrar com o acompanhante aí o próprio profissional de saúde barra não pode entrar e aí aquele tiro de bomba briga o povo filmando o médico o médico filmando o povo uma confusão sendo que é direito da mulher ela tem um acompanhante pela lei 8080 mas de forma geral as unidad
idades de saúde as próprias unidades precisam manter nas suas dependências avisos para que a mulher que não saiba desse direito ela consiga ler e saiba Nossa tenho direito a um acompanhante Ok isso aqui ainda não caiu nas provas tá pessoal porque é muito recente foi em novembro de 2023 as provas maioria já estava das provas já estavam ali prontas mas deve cair agora de 2024 para 2025 vamos agora paraa reta final da Lei 8080 vamos falar sobre a participação da iniciativa privada na saúde aqui a gente precisa responder duas perguntas porque o tempo todo a
gente tá falando de SUS Sistema Único de Saúde que é um sistema como a gente viu lá no início é um sistema público mas no Brasil a iniciativa privada pela constituição também tem o direito de explorar a saúde no País então o SUS ele não é a única forma de assistência à saúde nosso sistema a gente tem esse sistema de Saúde Público mas a gente também tem paralelamente um sistema privado ou um sistema suplementar porque isso é permitido pela constituição então a constituição não proíbe né os profissionais privados né não bateu o martelo e falou
só pode ser público não olha o que que a constituição fala a assistência à saúde é livre a iniciativa privada artigo 199 da nossa Constituição Federal e que é é repetido aí no artigo 21 da Lei 8080 agora será que essa iniciativa privada ela pode participar do SUS ou seja além desse sistema suplementar que é paralelo aí ao sistema público né os dois coexistem ao mesmo tempo Será que a própria iniciativa privada ela pode atuar no SUS Sim ela pode tá a iniciativa privada ela pode participar do SUS mas com algumas com condições ela geralmente
participa de forma complementar E aí grava esse verbo aqui forma complementar As bancas costumam criar pegadinhas falando de forma suplementar né de forma interdisciplinar elas mudam aí o termo mas o termo é a iniciativa privada ela pode participar de forma complementar ao SUS quando o SUS não conseguir fornecer terceiro serviço que aquela população precisa Então Digamos que a população precisa de uma determinada precisa de um serviço de endoscopia não tem na localidade não tem como o gestor do SUS implantar esse serviço em tempo e que a gente vai ter que fazer terceirizar vamos ter que
contratar a iniciativa privada pagar paraa iniciativa privada fornecer esse serviço paraa nossa população A exemplo do que acontecia lá no modelo Previdenciário privatista onde o SUS onde o o SUS não existia né obviamente onde os gestores pagavam a iniciativa privada para prestar o atendimento paraa população Ok então a iniciativa privada entra quando o SUS não conseguir garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área olha aqui o que diz o artigo 24 a participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante Contrato ou convênio observada a respeito às normas de direito público então é participação
complementar Apenas quando o SUS não conseguir fornecer o serviço E além disso não vai ser qualquer iniciativa privada a preferência será para as entidades filantrópicas Ou aquelas sem fins lucrativos Olha o que diz o artigo 25 na hipótese de você ter que ter a iniciativa privada no SUS as entidades filantrópicas e aquelas sem fins lucrativos terão preferência para participar do SUS mas observa que fala que terão preferência não fala que terão exclusividade então ai pode ser que existe a necessidade de contratar aí uma iniciativa privada com fins lucrativos se não tiver ninguém para fazer vai
tu mesmo vai ser o jeito Por isso que eles falam preferencialmente e não exclusivamente ok ainda se tiver algum proprietário chefe diretor dessas instituições da iniciativa privada obviamente né se é ele tem ele é se uma pessoa é diretora por exemplo de uma instituição que foi contratada pelo SUS obviamente que essa pessoa não pode assumir cargo de confiança no próprio SUS porque senão fica ali configurado uma certa um certo benefício né um certo favorecimento então proprietários administradores dirigentes de entidades ou serviços contratados não podem exercer cargo de chefia ou função de confiança no SUS ok
certo então de lei 8080 galera é isso tá agora vamos falar da Lei 8142 que é outra grande pedida para a prova de vocês eu posso apostar que a lei 8142 apesar de ser mais curtinha ela cai tanto quanto a Lei 8080 mas é muito cobrada Então bora lá primeiro ponto fundamental é você se lembrar que a lei 8142 ou segunda lei orgânica da Saúde foi a lei que regulamentou a Participação Popular no SUS Reza a fofoca Reza a lenda que a lei 8142 ela esse trecho que existe nela deveria ter sido publicado junto com
a Lei 8080 era para existir uma única lei orgânica da Saúde mas naquela época ainda existia uma certa resistência sobre a Participação Popular no SUS então macetoso publicaram a Lei 8080 e esqueceram o trecho da Participação Popular obrigando dois meses dois meses depois a editar uma nova lei com essa parte que faltou Então essa é a fofoca de corredor tá bom a lei 8 a lei 8142 perdão ela instituiu como instâncias de Participação Popular ou locais de Participação Popular as conferências de saúde e os conselhos de saúde as conferências e os conselhos Eles já existiam
a gente tem conferência nacional de saúde desde 1941 mas eram espaços exclusivos dos gestores a partir da Lei 8142 esses espaços passam a ser frequentados pela população também então a gente tem as conferências Nacional as estaduais e as municipais e nós temos o conselho de saúde Nacional os estaduais e os municipais nos três entes federativos tá no caso dos conselhos de saúde essa ramificação vai um pouco mais além A gente tem os conselhos distritais como por exemplo os conselhos dos distritos sanitários especiais indígenas e temos também os conselhos locais de saúde que são conselhos que
existem em cada unidade bás certo qual é a diferença básica entre conferências e conselhos de saúde nas conferências eu tenho ali um espaço mais consultivo onde a população vai discutir as diretrizes e as políticas de saúde a serem implementadas nos próximos 4 anos então aqui a população se reúne para entender em que pé está o sistema de saúde e onde a gente quer chegar Quais são as mudanças que a gente quer implementar então é um é uma Instância muito mais consultiva tanto é que ela acontece de quatro em 4ro anos Geralmente as conferências elas vão
acontecer no primeiro ano de Mandato presidencial teve eleição presidencial independentemente se vai mudar o presidente ou se vai ser reeleição no primeiro ano do mandato vai ter ali a a semana das conferências estaduais das conferências nacionais e a conferência nacional de saúde Ok estaduais pais e Nacional tá então acontece aí de quro em 4 anos olha aqui avaliam a situação de saúde e propõem diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes e elas podem ser convocadas pelo poder executivo ou extraordinariamente se der aí um problema muito grande no país pelo próprio Poder
Executivo ou pelo seu respectivo conselho de saúde então se tiver um problemaço no país o conselho de saúde eh o Conselho Nacional de saúde pode convocar extraordinariamente uma conferência nacional de saúde tá mesma coisa PR os outros entes federativos os conselhos municipais podem convocar de forma extraordinária as conferências municipais e os estaduais as conferências estaduais e os conselhos de saúde ao contrário das conferências os conselhos de saúde eles não se reúnem de quatro em quatro anos ou de três em trê anos ou seja não tem ali reuniões periódicas a gente costuma dizer que os conselhos
de saúde eles funcionam em caráter permanente por quê Porque eles são fiscalizadores da execução da política de saúde inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros Então os conselhos de saúde eles fiscalizam se o gestor de saúde está colocando em prática realmente aquilo que foi acordado inclusive nos aspectos econômicos e financeiros Então são instituições eh são são instâncias de Participação Popular efetiva e permanente só um instante gente tem um banco aqui só jogar ele aqui paraa lateral bastidores de gravação que senão vou chutar ele e vou cair nele continuando então eles funcionam em caráter permanente beleza
não fecha tanto é é que os conselhos de saúde eles se reúnem mensalmente justamente para manter aí a execução do trabalho de forma contínua e eles também são deliberativos eles deliberam sobre determinados assuntos tá então atuam na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde incluindo nos aspectos econômicos e financeiros esse trecho tá escrito na própria Lei 8142 e as decisões homologadas aí nos conselhos as decisões dos conselhos perdão serão homologadas pelo chefe do Poder legalmente constituído em cada Esfera do governo um dos pontos mais cobrados nas provas de residência médica
É esse aqui a composição dos conselhos e das conferências e aqui não vai importar muito se é conselho ou se é conferência tá ambos t a mesma composição o que é que a lei 8142 fala atela cheia para vocês mais uma vez ela fala o seguinte que a representação dos usuários nos conselhos de saúde e nas conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos Então aqui tem pegadinha o conjunto dos usuários ou melhor a representação dos usuários então eu tenho aqui um conjunto ela deve ser par Ária Ao conjunto dos demais segmentos então
se eu tenho dois conjuntos paritários Isso significa que eu tenho 50% para cada um Qual é o conjunto dos demais segmentos ou melhor dizendo Quais são os segmentos que compõem esse outro conjunto nós temos os demais segmentos são os gestores e prestadores de serviço que juntos formam um determinado segmento e nós temos os trabalhadores da Saúde Então eu tenho dois conjuntos ou dois segmentos formando um conjunto só por que que eu tô fazendo questão de frisar isso aqui porque algumas pegadinhas de prova falam o seguinte que os usuários serão paritários aos gestores e prestadores de
serviços e aos Trabalhadores de saúde não é isso que acontece se os usuários fossem paritários a esses dois então eu teria três conjuntos e seria 33% para cada um seria 33% de usuários 33% de gestores e prestadores de serviço e 33% de Trabalhadores de saúde então usuários paritários aos trabalhadores e aos gestores e prestadores de serviço só que não é isso que a lei diz a lei diz que os usuários são paritários ao conjunto Então são apenas dois conjuntos 50% para cada um E aí dentro desses 50% é que a gente vai ter a divisão
aí dos demais segmentos 25% para gestores e prestadores de serviço e 25% para os trabalhadores da saúde e aqui galera quando a gente fala desse segmento aqui específico mais uma vez não é 12,5% para cada um tá não é 12,5% para os gestores e 12,5% PR os prestadores de serviço essa divisão aqui vai depender do próprio conselho de sa não tem nada na legislação que fale ó tem que ser 12,5% de gestor e 2,5% de prestador de serviço até porque os prestadores de serviço lembra eles entram quando o SUS não consegue fornecer determinado serviço pra
população aí tem que contratar um prestador de serviço pode ser que na localidade não exista então pode ser que seja aí um segmento formado apenas por gestores ou pode ser que o conselho Ache que é melhor ter mais gestores do que prestadores ali naquele segmento então eles decidem mas no final das contas esse somatório tem que ser 25% então tem que ser se for se for por exemplo eu determinei que eu quero 10% de prestadores de serviço então os outros 15 tem que ser de gestores para formar 25% Ok compreendido olha como é que isso
já caiu na prova tá Santa Casa de São Paulo 2024 dela che aí para você sobre as conferências de saúde como Mecan do Sistema Único de Saúde do Brasil para promover a participação da sociedade e o controle social é correto afirmar que ele tá falando das conferências de saúde alternativa a São instâncias de caráter deliberativo Não elas são instâncias de caráter consultivo lembra que o caráter deliberativo são dos conselhos de saúde Ok então tá em correto alternativa B avaliam a situação da saúde no contexto dos estados ou municípios decidindo sobre as políticas de saúde a
serem implementadas faltou aqui dizer que é no contexto da União dos estados e dos Municípios c são instâncias de caráter consultivo que propõem diretrizes para a política de saúde por meio da eleição de prioridades e isso aqui tá correto então o nosso gabarito vai ser a alternativa c d apanham o processo de trabalho das equipes de saúde que vivenciam a precarização do trabalho na atenção básica as conferências não tem por objetivo acompanhar o processo de trabalho das equipes de saúde tá o máximo que a gente poderia falar é que os conselhos locais de saúde aqueles
que existem em cada UBS eles podem estar atentos ao processo de trabalho ali das equipes de atenção à saúde Mas aí seria conselho local de saúde e não confer Então tá incorreto também e é constituem-se como colegiados gestores permanentes Não não é um colegiado gestor porque tem a Participação Popular e não são permanentes são periódicos de quatro em 4 anos ok então gabarito aqui alternativa c e pra gente fechar esse bloco existe uma segunda parte da Lei 8142 que são os critérios para as transferên entre os entes federativos porque vira e Mech o Ministério da
Saúde manda dinheiro pro estado e manda dinheiro pro município para auxiliar eles ali na manutenção dos serviços de saúde Só que para que esse dinheiro seja transferido existem alguns critérios que os estados e os municípios precisam cumprir E aí a segunda parte da Lei 8142 fala justamente sobre isso Quais são esses critérios o primeiro deles os estados e os municípios precisam ter o que a gente chama de fundo de saúde fundo de saúde nada mais é do que uma conta bancária então o Estado tem que ter uma conta bancária própria para receber esses recursos assim
como o município também não é à toa que quando a gente vai falar sobre a transferência da União ou do Ministério da Saúde para a Secretaria Estadual de Saúde ou para a secretaria municipal a gente fala transferência fundo a fundo porque sai do Fundo Nacional de saúde e vai lá pro fundo estadual ou pro Fundo Municipal Ok então esse é o primeiro critério tá segundo critério o estado ou o município precisam ter aí um conselho de saúde além disso eles precisam ter um plano de saúde que é um instrumento onde você determina ali Qual é
o seu planejamento para os próximos anos para aquele mandato tem que ter os relatórios de gestão Ou seja já que vai receber dinheiro tem que fazer o relatório dizendo como empregou aquele dinheiro tem que ter a contrapartida de recursos ou seja o município ou o estado Eles também precisam informar como eles vão colocar os próprios recursos na saúde então contrapartida de recursos são os recursos próprios dos Municípios e dos estados e tem que ter também uma comissão para a elaboração do plano de carreira cargos e salários e isso aqui ficou pendente em muitas unidades federativas
tá pessoal mas tá incluído aí como o sexto critério dessas transferências governamentais Então para que seja transferido um dinheiro fundo a fundo lá da União pros Estados e pros municípios no aspecto da Saúde estados e municípios precisam cumprir esses critérios aqui e como é que isso cai nas provas de residência médica a banca praticamente te pergunta quais são os critérios eles fazem um contra o C um contra o V Ok olha essa questão aqui por exemplo também da Santa Casa ela che aí para você uma das leis orgânicas do Sistema Único de Saúde a lei
8142 estabeleceu uma série de critérios que os estados e municípios devem atender para com isso receber repasses intergovernamentais referentes ao financiamento do SUS em relação aos critérios estabelecidos pela a lei considere as afirmativas a seguir ele quer que você informe se esses critérios eles estão na lei ou não Então bora lá critério um fundo de saúde correto a gente acabou de ver critério dois conselho de saúde correto também critério três plano de saúde também correto e critério quatro complementariedade do setor privado opa não tem nada disso aqui então o quarto está incorreto apenas as assertivas
um dois e três estão corretas E aí o gabarito nós vamos encontrar aqui na alternativa d ok certo meu povo Então bora lá a gente terminou aqui agora a Lei 8080 Lei 8142 vamos agora entrar nos princípios e diretrizes do SUS porque isso também cai bastante então tela Cheio para você mais uma vez princípios e diretrizes do suz o que é que você precisa saber sobre esse tema primeiro ponto fundamental é você compreender a diferença entre um princípio e uma diretriz princípio eles funcionam né os princípios de forma geral a gente pode definir como se
eles fossem os nossos valores pessoais aqueles valores sem os quais a gente não vive já as diretrizes Elas seriam as estratégias por meio das quais a gente coloca esses valores pessoais em prática então por exemplo Digamos que seja um valor pessoal seu a caridade você não vive sem praticar esse valor pessoal mas você pode praticar a caridade de diferentes maneiras você pode por exemplo visitar um orfanato e entregar brinquedos paraas crianças ou pode visitar um asilo e ofertar sua companhia uma forma de caridade ou então Levar produtos de higiene pessoal ou então levar assistência médica
ou você pode preparar comida quentinhas e levar pra população que está em situação de rua então a caridade ela é um valor pessoal mas ela pode ser eh exercida de diferentes maneiras que seriam aí as estratégias ou as diretrizes a mesma coisa acontece no SUS o SUS também tem os seus valores pessoais e também tem estratégias por meio das quais ele coloca esses valores pessoais em prática e aí você já provavelmente já conhece isso a gente vai relembrar aqui Quais são os valores pessoais do SUS sempre lembrando da história do Brasil sempre lembrando da história
da saúde no Brasil nós temos como valores inegociáveis a universalidade a integralidade e a Equidade então esses são os nossos princípios ético éticos ou doutrinários aqueles sem os quais a gente não vive no SUS então o SUS precisa ser Universal porque nunca teve universalidade tinha uma baita exclusão no modelo Previdenciário privatista o SUS precisa ser integral e o SUS precisa ter Equidade e como é que a gente vai colocar esses valores aqui em prática por meio das estratégias ou das diretrizes então nós temos aí a descentralização a hierarquização a regionalização e a Participação Popular você
já vai entender como é que a gente coloca esses princípios em prática por meio dessas diretrizes aqui ok vamos começar pela universalidade primeiro ponto é você entender a definição universalidade portanto é ser Universal é você ser um sistema que você atende todo mundo sem olhar a quem então não importa se a pessoa tem carteira assinada ou não não importa se ela está em situação legal no Brasil ou não se ela tem documento ou não o sistema é universal é para todos não vai fazer distinção entre as pessoas As bancas costumam cobrar a universalidade nas provas
de residência médica por meio de dois formatos de questões tela cheia para você o primeiro tipo de questão é aquele que mostra justamente um indivíduo que sai de sua localidade e vai para outra localidade seja porque ele está migrando de uma cidade para outra seja porque ele foi passar férias em uma outra localidade é é é de São Paulo foi passar férias em Pernambuco foi visitar a família então geralmente a banca mostra uma pessoa que sai da sua localidade de origem e vai para outra e acaba necessitando de atendimento médico nessa outra localidade onde ele
não mora e aí a banca justamente traz um contexto em que você precisa apontar a universalidade como o princípio que permite que essa pessoa seja atendida apesar de não ser morador daquele lo daquela localidade ou ser novo e não terad cadastro por exemplo nas unidades Ok então esse é um primeiro formato já vou te mostrar enunciados de questões sobre isso e o segundo formato que pode aparecer na sua prova cujo gabarito é a universalidade Bora lá o segundo formato geralmente é o paciente que não faz acompanhamento no SUS ele faz acompan apanhamento na rede privada
mas ele acaba retirando as medicações no SUS mensalmente porque o SUS justamente por ser universal ele permite o acesso gratuito aos medicamentos também à assistência terapêutica então esses são os dois principais formatos de questões que abordam universalidade e a gente tá te mostrando esses formatos para que na hora da prova você faça o reconhecimento de padrão porque é uma coisa muito comum nas questões de princípios e diretrizes do SUS é que as pessoas subestimam a dificuldade que essas questões Podem trazer eu não sei se você já observou as questões de princípios e diretrizes do SUS
da USP São Paulo quando você lê o enunciado você geralmente encontra mais de um princípio ali aí você fica na dúvida caramba é alternativa a ou é alternativa B que eu tô encontrando aqui universalidade e tô encontrando Equidade também Então a partir do momento que você reconhece o padrão você reconhece o formato do enunciado e geralmente Qual é o gabarito associado àquele enunciado fica mais fácil de você acertar tá então esses dois formatos aqui olhem os exemplos para vocês do formato um que é quando a pessoa sai de uma localidade e vai paraa outra olha
aqui questão da PUC aliança Olha esse enunciado durante a pandemia de covid-19 tivemos notícias como bolivianos se arriscam por rotas clandestinas para conseguir ir atendimento médico no Brasil então o que que tá acontecendo a galera tá saindo da Bolívia e tá vindo para o Brasil então eles estão entrando no país de forma ilegal apesar do tema polêmico existe jurisprudência que Garanta o atendimento de estrangeiros dentro do sistema único de saúde já que o sistema é universal nesse sentido o argumento que sustenta essa jurisprudência baseia-se em um dos princípios do SUS que garante o acesso às
ações e Serviços de Saúde a todas as pessoas independentemente do sexo raça ocupação ou outras características sociais ou pessoais Qual é esse princípio então o que que eu tenho aqui uma pessoa saindo de um lugar e indo para o outro no caso um estrangeiro entrando no Brasil e aí fica a dúvida caramba não é daqui chegou aqui essa pess só pode ser atendida no SUS ou não pode porque é um porque é um sistema Universal Então qual é o princípio que dá base universalidade olha essa outra questão da csdf nessa mesma linha Considere que um
jovem tenha viajado de Belém do Pará para Brasília então opa ele saiu de um lugar para o outro a fim de competir nos Jogos Paraolímpicos que seriam sediados no distrito federal naquele ano durante a competição o esportista fraturou o seu braço sendo levado de ambulância ao hospital mais próximo na recepção foi informado ao paciente que ele não poderia ser atendido pois não possuía endereço em Brasília qual o princípio do Sistema Único de Saúde que está sendo violado nesse caso opa saiu de uma localidade para outra tá perguntando qual é o princípio ferido universalidade aquele formato
de questão onde a pessoa vai para outro lugar onde ela não tem endereço fixo e aí ou permite-se o atendimento Ou impede-se aquele atendimento Se você permitir você tá cumprindo o princípio da universalidade se você negar você está ferindo o princípio da universalidade Ok então provavelmente na sua prova vai ser assim uma paciente que chega de outro lugar e a banca te pergunta qual é o princípio que permite o atendimento mais uma vez universalidade e qual é o outro formato de questão de universalidade mais comum que pode aparecer na sua prova como a gente falou
aquele do paciente que não é atendido no SUS é atendido na rede privada mas pode retirar as suas medicações no SUS ainda que ele não faça o acompanhamento lá porque a universalidade se estende para a retirada de medicações também Então olha essa questão aqui da própria USP São Paulo que a gente acabou de comentar né uma paciente HIV positiva está em tratamento e tem um plano de saúde oferecido pela empresa na qual trabalha ela é a acompanhada por infectologista em consultório particular e realiza exames cobertos por seu convênio médico todos os meses a paciente retira
gratuitamente medicamentos antiretrovirais dispensados por serviço público de referência do Sistema Único de Saúde Qual é o princípio do SUS que garante as pessoas o acesso a Esses medicamentos Ora sem de ser feliz pode marcar a universalidade entre as alternativas e olha essa questão da fubog um paciente em tratamento para hipertensão e diabetes faz acompanhamento com o seu cardiologista particular há 10 anos todos os meses ele retira os medicamentos em uma farmácia da UBS próxima à sua casa de maneira gratuita gratuita perdão pois são ofertados pelo SUS o princípio que garante que o paciente e outros
em condições semelhantes tenham acesso a Esses medicamentos é a universalidade então viram duas questões com o mesmo padrão pessoas que não são atendidas no SUS mas apesar disso podem retirar as suas medicações do SUS tá é claro galera que essas questões aqui tinham alternativas né é que para não ficar muito repetitivo eu tô indo direto ao ponto então tô te mostrando diretamente qual era a alternativa correta mas tinham lá entre as alternativas integralidade Equidade hierarquização mas mas esse padrão aqui de formato de questão é muito característico da universalidade pode vir diferente pode mas aí vai
ser algo aí né Muito inesperado uma coisa muito assim eh como é que se diz até fugiu a palavra uma coisa muito surpreendente porque geralmente esse formato de questão é da universalidade tá segundo princípio que você precisa saber integralidade a integralidade como a gente viu lá na história do SUS ela foi colocada como princípio ético ou doutrinário Porque durante o modelo sanitarista campanhista a gente não tinha integralidade a preocupação do Estado era só de prevenção de doenças imunizar todo mundo para que as pessoas não tivessem medo de negociar o café aqui se saiu disso ah
não precisa de assistência médica Então já não é mais comigo Então faltava aí A integralidade tá quando a gente fala de integralidade nas provas de residência médica a gente também tem dois principais formatos de questões formato um é aquele clássico onde o examinador ele vai focar na versatilidade do sistema ou seja na variedade de serviços para atender diferentes problemas de saúde e a gente também tem aí o formato dois que é quando o paciente descobra um determinado problema e ele é encaminhado a outros níveis de atenção à saúde para resolvê-lo Então são questões que trazem
aí os encaminhamentos então mais uma vez o que que é a integralidade em termos de princípios do SUS a integralidade é a capacidade que o SUS tem de ofertar paraa população todas as ações e serviços de saúde que a população precisa para resolver os seus problemas Ainda que para isso seja necessário encaminhar o paciente para outros níveis de atenção à saúde Às vezes você não consegue resolver na atenção primária muito embora nós tenhamos uma atenção primária integral mas às vezes você não consegue resolver e o que que você faz você manda lá pro nível secundário
ou para o nível terciário Então essa versatilidade E aí como é que as questões de atenção integral ou de integralidade costumam aparecer na prova ou a banca vai te falar vai contar uma situação para te mostrar a versatilidade do SUS então a pessoa foi uma mulher por exemplo foi no ecologista foi lá tem ser atendida pelo seu médico de família precisou de fisioterapia e conseguiu precisou de atendimento ao dout lógico e conseguiu precisou de imunização e conseguiu então te mostra variedade de serviços Esse é o principal formato e a gente tem outro formato muito importante
que é a pessoa que vai ser encaminhada para resolver um determinado problema e aqui é importante você não confundir essas questões de encaminhamento com as questões de hierarquização e de regionalização daqui a pouquinho eu vou te mostrar como é que você vai diferenciar Tá mas de forma geral saiu da atenção primária foi encaminhada para atenção secundária ou terciária na grandíssima maioria das vezes o gabarito é integralidade olha aqui olhem aqui comigo os formatos dessas questões tela cheia para vocês então formatos que mostram a variedade dos serviços do SUS olha essa questão aqui do AOC durante
a pandemia de sascove 2 qual foi o princípio do sistema de saúde que garantiu que todas as necessidades dos cidadãos brasileiros fossem atendidas por completo desde demandas mais simples Até as mais complexas desde o esforço de vacinação até o suporte em UTI em hospital de referência então o que que ele tá fazendo aqui nesse enunciado mostrando a versatilidade do sistema todas as necessidades dos cidadã dos cidadãos foram contempladas desde as mais simples do esforço da vacinação até as mais complexas Como suporte em UTI isso nada mais é do que integralidade olha essa segunda questão aqui
paciente feminina 28 anos está internada devido a cirurgia de apendicite o residente que a acompanha indaga sobre a sua última uma consulta ao ginecologista ao saber que ela nunca comparecerá a uma orienta a paciente e prepara um encaminhamento para anexar ao sumário de alta então ele ela internou por conta da appendicite Mas o médico se preocupou com outros sistemas e recomendou o encaminhamento fez esse encaminhamento para o atendimento fosse integral então integralidade aqui a gente mostra a versatilidade a Gama de serviços disponíveis aí paraa população então primeiro formato segundo formato são as questões que vão
justamente mostrar que o paciente foi encaminhado Então olha aqui Universidade Federal de Goiás Dona R servidora pública tem 42 anos e mora em um bairro de classe média de Fortaleza recentemente Ela foi diagnosticada com diabetes méritos do tipo dois esse diagnóstico foi possível porque além do atendimento na unidade de saúde da família ela foi encaminhada para um médico endocrinologista o princípio do Sistema Único de Saúde que respaldou e garantiu o atendimento dessa usuária aos serviços públicos de saúde é a integralidade então focou no encaminhamento da aps para o nível secundário e especificamente para o endocrinologista
princípio da integralidade Ok Inca Rio de Janeiro olha aqui mesmo formato galera gmb 52 anos procurou o centro de saúde para realizar exames de rotina no retorno com o resultado dos exames o médico Informou sobre nódulo visualizado em mamografia aí olha aqui a paciente foi rapidamente encaminhada para a avaliação com o mastologista que continuou a propedêutica e realizou uma punção o resultado do exame anátomo-patológico identificou um carcinoma e a paciente foi encaminhada novamente ao hospital para mastectomia aí ele te pergunta sinale a alternativa que apresenta o princípio do SUS que melhor caracteriza o atendimento da
paciente considerando que houve prevenção e atendimento curativo dois aspectos integralidade mostrando aí né que houve ali a cobertura de todas as necessidades dessa paciente prevenção e tratamento curativo então dois casos aqui em que o paciente ele é encaminhado Qual é o princípio predominante integralidade Você só não vai confundir isso aqui com regionalização quando é regionalização o paciente também é encaminhado conforme a gente vai ver daqui a pouquinho mas em geral ele é encaminhado para outra cidade que não é a sua e e ele só consegue esse encaminhamento em outra cidade Porque existe a região de
saúde ou a regionalização mas aqui nesses dois formatos nessas duas questões a banca não comentou que era para outra cidade então a gente não vai ficar pensando naquilo que a banca não comentou é um encaminhamento simples dentro da mesma cidade integralidade tá olha a última questão aqui do SUS Tocantins tela che para você ao assumir a secretaria de saúde do município JJ analisou vários documentos e pode observar que muitas mulheres tinham falecido por câncer de mama apesar do diagnóstico ter sido precoce podemos afirmar que o princípio do SUS que está sendo desrespeitado nesse caso é
a integralidade por quê Porque Elas tiveram diagnóstico precoce Mas provavelmente não conseguiram ser encaminhadas em tempo ess essa é a ideia né quando você tem uma paciente que tem um diagnóstico precoce ou um paciente por qualquer outra doença e ele fce apesar do diagnóstico precoce na grandíssima maioria das vezes é porque ele não conseguiu progredir dentro do próprio sistema ele não conseguiu ir para o nível secundário ou terciário não conseguiu ser encaminhado E com isso não usufruiu da integralidade do sistema ok foi por fim formatos menos comuns mas que podem refletir como gabarito a integralidade
acesso a remédios de alto custo e judicialização de serviços que ainda não existem no SUS Então vamos lá que isso aqui é importante já caiu questão perguntando se eu não me engano foi do SUS Bahia falando que uma determinada criança precisava de uma medicação mas era uma medicação de alto custo E aí qual é o e essa medicação de alto custo não estava disponível E aí qual é o princípio dos que estava sendo ferido quando a gente fala de medicação de alto custo que são medicações mais caras e provavelmente para poucas pessoas e aí o
sistema fornece isso o que a gente tá aumentando é a integralidade do sistema então aqui é importante não confundir com a universalidade aquelas questões de universalidade de acesso a medicações que a gente falou ali logo atrás são o quê pessoas que estavam no sistema suplementar e mesmo não sendo atendidos no SUS conseguem retirar as suas medicações porque o sistema é sal aqui eu tô falando de acesso a medicamentos específicos de alto custo então a pessoa Às vezes é atendida no próprio SUS mas não consegue ter acesso a essas medicações de alto custo então isso fere
a integralidade ou consegue ter acesso então isso cumpre a integralidade Então falou de medicação de alto custo geralmente é integralidade tá e aqu elele não tá geralmente eles não especificam que a pessoa tá fora do sistema para você pensar em universalidade ok e o outro formato questões que falam sobre a judicialização de serviços no SUS quando a pessoa judicializa coloca o SUS na justiça porque ela precisa de um determinado serviço que o SUS não oferece é porque o SUS não está sendo não está sendo integral ele deveria fornecer aquele serviço mas não tem não tá
cumprindo a integralidade não tem ali aquela Gama de serviços para ajudar na resolução do problema da pessoa então fere a integralidade então a judicialização serviços que ainda não existem no SUS só é possível porque o SUS falhou no raio da integralidade Ok vamos em frente Equidade o que que é a Equidade a Equidade ela nada mais é do que tratar desigualmente os desiguais você já deve estar cansado de ouvir isso né quando a gente fala em tratar desigualmente os desiguais a gente faz isso porque quando a gente entende as questões de acesso sua saúde a
gente Verifica que nem todo mundo parte do mesmo Ponto Então qual é o meu objetivo por exemplo enquanto gestora de saúde pública Qual é o objetivo da saúde no Brasil que todos tenham saúde Então não é uma competição entre as pessoas eu quero que toda a população brasileira atinja a saúde só que algumas pessoas vão atingir isso facilmente porque elas têm uma maior facilidade de acesso à saúde então para elas é mais mais fácil porque elas estão mais perto das unidades de saúde ou de conseguir acesso à saúde já para outras pessoas Isso vai ser
mais difícil elas estão longe elas estão mais afastadas de conseguir esse acesso à saúde e aí eu percebo essa diferença entre as pessoas para que eu consiga corrigir essa diferença já que meu objetivo é que todo mundo tenha saúde o que que eu faço eu forneço mais para quem tá mais longe para que eu consiga acelerar o passo dessa pessoa e ela consiga adentrar no sistema e ofereço menos para quem tá mais perto já que ela tá mais perto então não tem necessidade de tanto empurrão assim entenderam a lógica então é por isso que por
exemplo quando a gente fala do programa Mais Médicos a gente tem a locação prioritária dos médicos nas regiões mais remotas porque por serem regiões mais remotas a gente quase não tem unidade de saúde ali é um deserto sanitário para as pessoas conseguirem atendimento é um des nos acuda então Opa eu vou priorizar essas localidades em detrimento de outras que já tem bastante médico então as os médicos são primeiro alocados nas populações indígenas né nos distritos sanitários especiais indígenas lá nas populações ribeirinhas em locais mais remotos de maior vulnerabilidade pode até ser uma Metrópole como Rio
de Janeiro mas vai primeiro atender lá na comunidade e só depois estão ocupadas as vagas de asfalto digamos assim OK então na Equidade justamente por conta disso né porque a gente privilegia grupos em detrimento de outros a melhor palavra nem seria em detrimento mas a gente privilegia primeiro uns e só depois vai privilegiar os outros a gente tem uma comparação a gente compara dois grupos vê quem é que tá mais afastado de conseguir acesso à saúde digamos assim e privilegia esse que tá mais afastado Então as questões de Equidade geralmente são questões de comparação você
tá comparando dois grupos duas pessoas duas populações e Alguém leva a melhor é assim que você reconhece a Equidade Ok então bora lá formato clássico os enunciados apresentarão duas pessoas que diferem entre si em relação a um determinado problema ou uma população que tem uma característica em particular e aí precisa né Eh sendo que essa característica em particular é justamente a diferença para ela ser priorizada então vou tentar explicar melhor que ficou confuso aqui esse slide né vou até consertar depois para vocês então às vezes a pessoa tem uma característica em particular e essa característica
em particular Coloca ela em desvantagem em relação à outra de conseguir o acesso à saúde a gente sabe por exemplo que pessoas que fazem parte da comunidade LGBT ou pessoas que são consideradas né dos grupos étnicos raciais como pessoas pretas ou pardas elas têm sim uma maior dificuldade de acesso à saúde seja pelo racismo tanto que o ministério da saúde fala que existe racismo no SUS seja por vergonha por medo da discriminação como acontece na população LGBT então para essas populações que a gente sabe que terão maior dificuldade de acesso a gente faz políticas públicas
específicas como a política de atenção à saúde da população negra polític de saúde né de atenção integral à saúde da população LGBT da população indígena então às vezes alguma característica em particular que a gente sabe que coloca ela em vulnerabilidade a gente vai priorizar essa pessoa porque se a gente não priorizar essa pessoa não vai ter atendimento médico não vai ter assistência à saúde e ela precisa ter assistência à saúde porque a saúde é um direito Universal é um direito de todos e um dever do Estado certo então as questões geralmente estão comparando aí as
pessoas e alguém acaba sendo priorizado nesse sentido Então bora lá olha a questão aqui do Ian foi enunciado o princípio do Sistema Único de Saúde que possibilita que o atendimento a um cidadão com neoplasia de pênis seja priorizada em relação a outro que gostaria de realizar inserção de prótese peniana eletiva é o princípio da Equidade né a gente tem aqui um problema muito mais urgente do que o do que a inserção de prótese peniana que é eletiva então esse paciente aqui ele vai primeiro USP São Paulo qual princípio do Sistema Único de Saúde possibilita que
o atendimento a paciente a uma paciente idosa seja priorizada em relação a uma jovem adulta ora a gente parte do pressuposto que o idoso ele tem ali uma maior vulnerabilidade uma maior probabilidade de doenças crônicas que podem agud então o atendimento dela vai ser priorizado em relação a paciente mais jovem claro né dito aqui que elas têm ali a mesma classificação de risco que se a paciente jovem por exemplo chega politraumatizada e a paciente idosa tá ali de boas você vai priorizar aquela paciente que precisa de cuidados mais urgentemente que chegou politraumatizada aqui é partindo
do princípio que é a mesma classificação de risco Ok SMS RJ uma das principais ações no enfrentamento da pandemia da covid-19 foi a a implementação perdão da vacina no Brasil a primeira dose foi aplicada em 17 de Fevereiro de 2021 iniciando por pessoas com risco elevado para a forma grave da doença a elaboração do calendário vacinal considerando os grupos prioritários foi uma decisão pautada no seguinte princípio do SUS Ora se você vai priorizar pessoas com risco elevado para a forma grave da doença vai você vai priorizar um grupo e não vai priorizar o outro quem
tá quem tá direcionando essa ação é o princípio da Equidade Ok então geralmente quando a gente fala em dar acesso para uma pessoa e não dar para outra princípio da Equidade tá outros exemplos que podem Podem trazer aí o princípio da Equidade tela cheia aí para você como a gente falou anteriormente né políticas de saúde específicas para determinadas populações como indígenas população negra LGBT do campo das águas e das florestas transplantes de órgãos tá isso caiu na Unifesp e a gente avisou que ia cair no ano passado lembra da história do apresentador de TV que
foi priorizado lá para o transplante cardíaco o povo começou a falar que ele comprou o órgão aquelas coisas todas gente aquilo ali é o princípio da Equidade quem precisa do órgão mais rápido recebe mais rápido princípio da Equidade sendo cumprido ali no transplante de órgãos ainda envio de mais recursos para regiões com maior deserto sanitário deserto sanitário são aquelas regiões com poucas unidades de saúde e pagou tudo aqui bom sem problemas a gente estava conversando que deserto sanitário é Então aquela região com poucas unidades de saúde e aí por justamente por ter pouca unidade de
saúde e ter uma maior dificuldade de acesso já que tem poucas unidades que que a gente faz a gente prioriza o envio de mais recursos para aquela região isso é o cumprimento do princípio da Equidade além disso a locação prioritária de médicos do Mais Médicos ou do médicos pelo Brasil nos distritos indígenas a gente sabe a gente já conversou que distrito indígena é uma área remota então tem dificuldade de alocação de médicos ali quando você prioriza aquela região em detrimento das outras você tá priorizando o princípio da Equidade levar mais para quem precisa de mais
programas como bolsa família também podem ser vistos como o cumprimento do princípio da Equidade lembra que a gente falou que a atenção à saúde ela passa necessariamente pelos Campos econômico e social o bolsa família é um exemplo disso é um programa onde você dá ali um aumento de renda para pessoas que são vulneráveis para pessoas que TM uma renda mais baixa e o objetivo de você complementar a renda com essa bolsa é que essas pessoas ao aumentar a renda Elas têm um melhor acesso por exemplo à alimentação e com isso a moradia né consigam ali
De certa forma sobreviver E aí você diminui aí um pouco a pressão dos determinantes sociais de saúde no processo de adoecimento paralelamente quem recebe Bolsa Família precisa ser acompanhado mensalmente nas unidades básicas de saúde inclusive com a aferição da antropometria das Crianças para saber se elas estão crescendo e se desenvolvendo tem que est Ali quem tem filho os filhos têm que estar regularmente matriculados nas escolas Então você Diminui a pressão do determinante social da educação da escolaridade então o bolsa família você só dá para uma parte da população para melhorar no final das contas a
saúde daquela população também é aí o cumprimento do princípio da Equidade tá quando os indicadores de desigualdade social eles também norteiam a aplicação das políticas de saúde isso também é Equidade por exemplo se você resolve enviar médicos para regiões de maior vulnerabilidade com maior índice de vulnerabilidade social ou regiões com o menor índice de desenvolvimento humano você tá priorizando essas regiões para ter acesso aos médicos em detrimento de outras então é Equidade no final das contas e por fim visitas domiciliares também podem representar o princípio da Equidade quando você não consegue ofertar visita domiciliar para
todo mundo e você escolhe fazer a visita apenas nos grupos que têm dificuldade de locomoção você tá mais uma vez priorizando um grupo e não priorizando o outro então é o princípio da Equidade também Ok então fiquem atentos a esses exemplos que não é assim Equidade de forma Clara mas que no final das contas é o cumprimento da Equidade que às vezes quando a gente bate o olho por exemplo em índice de vulnerabilidade social eh eh índice de desenvolvimento humano Aí você fica meu Deus como é que qual é o princípio que tá aqui você
já sabe a a gente já tá te dando isso aqui bem mastigado para você bater o olho e já reconhecer a Equidade certo Bom falamos em são dos princípios da universalidade da integralidade e da hierarquização e da Equidade perdão universalidade integralidade e Equidade Vamos falar agora rapidamente das diretrizes hierarquização regionalização descentralização e Participação Popular E aí lembra as diretrizes elas são as estratégias por meio das quais eu coloco os meus princípios em prática Então vamos começar com a hierarquização Como o próprio nome sugere a hierarquização é você criar hierarquia entre os serviços é você criar
níveis então quando eu hierarquizou eu crio a atenção primária a atenção secundária e a atenção terciária a principal diferença entre elas é que conforme eu vou aumentando o nível ou A Hierarquia eu vou aumentando a densidade tecnológica de cada serviço eu não aumento a complexidade Eu sei que existe esse conceito a gente costuma chamar o nível terciário de alta complexidade o secundário de média complexidade esses termos ainda são utilizados inclusive para as provas mas o mais correto é você falar diferença de densidade tecnológica ou seja na APS você utiliza tecnologias mais leves no nível secundário
no terciário tecnologias mais robustas então na APS você tem ali curativas aferição de pressão arterial tem ultrassonografia tem raio x eu fiz residência numa unidade básica que tinha tudo ultrassonografia Raio X também a gente atendia emergência para caramba né que a PS esse negócio de não atender emergência não é verdade então tinha ali tecnologia mais mais leve agora ressonância magnética tomografia que são tecnologias mais robustas mais densas hemodiálise procedimentos cirúrgicos isso aqui você faz nos níveis secundário ou terciário Então essa é basicamente a diferença mas por que que a gente não fala diferença de complexidade
porque os problemas atendidos na APS eles são tão complexos quanto os do nível secundário e do terciário porque na APS a gente lida com muito problema socioeconômico então a complexidade vai lá em cima por isso que a gente não fala mais ah porque na APS é baixa a complexidade nos outros são alta porque é tudo complexo a diferença é no tipo de tecnologia utilizada na densidade tecnológica Ok pois bem por que que a gente cria hierarquia entre os níveis principal objetivo aqui no final das contas é fazer cumprir o princípio da integralidade e também fazer
cumprir o princípio da Equidade Por quê os nossos recursos eles são limitados então a gente não tem recursos para dar e vender Justamente por isso eu preciso criar algumas Barreiras no meu sistema o acesso é universal quem quiser utilizar o SUS ele pode utilizar e entra preferencialmente pelos serviços de acesso aberto como APS como urgências e emergências mas alguns serviços do SUS ficam bloqueados num primeiro momento eu crio ali Barreiras de acesso naquilo que é mais raro por quê Porque aí eu preservo aquelas vagas para quem realmente precisa porque se eu deixar todo utilizar Quando
quem precisa precisar não vai ter acesso prejudicando a integralidade E aí no final das contas quando eu reservo também para quem precisa daquilo eu tô cumprindo o princípio da Equidade vou te dar um exemplo para ficar mais claro Digamos que aqui no nível secundário eu tenha um ambulatório de Neurologia de de Neurologia mas com subespecialista em distúrbios do movimento ok a gente sabe que os distúrbios do do movimento como doença de parson as síndromes paroni Anas como paralisia supranuclear progressiva né PSP isso aqui é mais raro de acontecer na população concorda é bem mais raro
Mas pode ser que estejam aí presentes mas a probabilidade de alguém precisar desse tipo de neurologista de um subespecialista em disturbios do movimento é menor é mais rara concorda Então essas vagas aqui eu vou deixar também porque Digamos que eu tenho aqui só 10 especialistas nesse ambulatório pra cidade toda pra região toda pro estado inteiro isso aqui eu vou reservar eu não vou deixar isso aqui com o acesso aberto pra população porque senão as pessoas vão utilizar um recurso que num primeiro momento é desnecessário para resolver o problema delas Às vezes o problema eu posso
resolver em outros ambulatórios ou na atenção primária saúde e de repente quando aparecer um paciente que realmente precisa desse tipo de especialista ele não vai encontrar vaga então por isso que eu faço a hierarquização eu protejo eu fecho o acesso daquilo que é mais raro E aí o meu recurso é mais limitado e deixo o acesso aberto para aquilo que é mais comum é essa linha de raciocínio da hierarquização E aí no final das contas eu consigo preservar a integralidade do meu sistema porque se eu precisar encaminhar um paciente para pro nível secundário e especificamente
porque ele tem distúrbio de movimento eu vou encontrar a vaga e acabo também cumprindo aí o princípio da Equidade Ok mesma coisa eu tenho um ambulatório de Neurologia e eu tenho um paciente com cefaleia tensional já diagnosticada já fez toda a investigação mas ele quer porque quer ser atendido no neurologista e tem só um neuro na cidade eu não vou encaminhar esse acesso aqui tá fechado paciente não vai conseguir bater na porta lá e Ah eu quero ser atendido aqui só com encaminhamento Então depende da gente encaminhar o acesso está fechado mas aí a gente
segura por quê Porque quando aparecer alguém que realmente precisa Opa essa vaga tá disponível já que para o outro eu consigo resolver perfeitamente sem prejuízo para ele na APS Ok então bora lá essas questões elas terão como foco tá o os níveis de atenção em saúde justamente para mostrar que a hierarquia foi quebrada ou que a hierarquia foi cumprida então geralmente as questões falam da aps que tem acesso aberto enquanto os demais níveis T acesso fechado olha só a hierarquização ela vem para facilitar o acesso aos serviços mais comuns e regular ou fechar o acesso
ao ao ao serviço que é mais raro entenderam essa linha de raciocínio eu protejo bloqueio as vagas fecho o acesso daquilo que é mais raro dos profissionais que eu tenho em menor quantidade dos profissionais que vão atender doenças mais raras eu deixo eles ali guardadinho eu não deixo que esse recurso seja consumido por aquilo que eu posso resolver na APS eles precisam ficar livres de certa forma Livres no sentido de não ficarem Desocupados mas eles precisam A gente precisa quando encaminhar um paciente que realmente tem necessidade porque ele tem uma doença Rara ele precisa encontrar
vaga no SUS esse esse fluxo não pode estar engarrafado porque senão ele vai demorar para ser atendido aí eu vou deixar de cumprir o princípio da integralidade então eu protejo eu faço essa hierarquia abro alguns serviços e fecho outros que só podem ser desbloqueados com encaminhamento certo olha como é que isso aqui já foi cobrado na un cisal e na USP São Paulo na verdade eu acho que essa questão aqui não é da USP São Paulo é da Usp Ribeirão tá depois eu vou confirmar eu até conserto os slides para vocês mas eu acho que
essa que segunda é da Usp Ribeirão mas vamos ver a questão da uncisal Olha o que que essa questão falava quando um paciente com quadro compatível com uma simples gripe vírus influenza procura diretamente um hospital de emergência e de atendimento de alta complexidade que princípio do suiz está sendo quebrado então a gente tem um paciente com um problema relativamente tranquilo de ser resolvido na atenção primária à saúde não precisa de densidade tecnológica robusta não precisa de tomografia não precisa de ressonância não precisa de um atendimento chamado aí de alta complexidade mas ele foi lá deu
o jeitinho brasileiro dele conhecia algum profissional de saúde no hospital x e foi lá fazer um atendimento gastando recursos que acabam saindo muito mais caro do que a aquilo exigido pelo caso Clínico dele o que que foi quebrado aqui A Hierarquia não era para ele ter conseguido esse acesso porque o problema dele não é um problema que exige aquela tecnologia toda então quebrou-se aí o princípio da hierarquia observa que o padrão é justamente a banca trazer para você essa comparação da tecnologia existente Em um nível e o outro ok questão da Usp Ribeirão tenho quase
certeza que é da Usp Ribeirão os gestores da região de saúde rsx se reuniram para discutir a operacionalização da rede de atenção à saúde ris Regional considerando as orientações aí do Ministério da Saúde sobre este assunto durante a discussão houve um impasse pois alguns gestores defendiam a construção de mais dois hospitais na região de saúde enquanto outros argumentavam que era preciso construir mais unidades de atenção primária área saúde Então a gente tem aqui uma reunião de gestores uma reunião intergestores onde eles estão discutindo o que é que é uma região de saúde precisa precisa de
mais UBS ou precisa de mais hospitais então precisa de mais atenção primária à saúde ou precisa de nível secundário ou de nível terciário Então observa que eles estão comparando níveis ainda continuando os gestores que defendiam o maior investimento na aps se apoiavam no conceito de que uma rede de atenção à saúde em uma rede de atenção à saúde os serviços de saúde devem ser organizados de forma que o que é frequentemente necessário esteja disseminado e o que é raramente necessário esteja concentrado esse conceito empregado pelos gestores se refere a Qual o princípio do Sistema Único
de Saúde opa aquilo que é mais necessário tem que est disseminado e tem que ser acesso aberto para a população muita gente precisa muita gente encontra vagas nesses serviços serviços de acesso aberto agora o que é mais raro aquilo que pouca gente precisa e portanto eu tenho poucos especialistas naquela área aquilo precisa estar mais concentrado então eu faço aqui um hospital de alta complexidade onde os especialistas ou subespecialista Porque é raro então eu concentro todo mundo no mesmo lugar e fecho esse acesso não é acesso aberto não é todo mundo que chega lá e consegue
atendimento tem que ter um encaminhamento justificando o atendimento o que que é isso cumprimento do princípio da hierarquização que no final das contas vai ajudar a cumprir a integralidade do sistema porque quem for encaminhado por justificativa plausível vai sempre encontrar sua vaga não vai ficar engarrafado no meio do caminho e cumprimento também da Equidade quem precisa dema acaba tendo o acesso primeiro o acesso prioritário Ok então essas questões vão ter foco nos níveis de atenção à saúde tá regionalização a regionalização ela também é uma forma de você cumprir a integralidade do sistema por quê Porque
na regionalização você forma como o próprio nome sugere regiões de saúde Então eu tenho aqui um município a a gente vai rever isso daqui a pouquinho novamente tá eu tenho aqui um município a que acaba Unindo a sua rede com o município B formando uma região de saúde e aí todo mundo sai ganhando por quê Porque os serviços que faltavam em a mas que porventura existem aqui em B vão poder ser utilizados pela população de a mesma coisa ao contrário às vezes tem algum serviço emem a que falta em B E aí a população de
B consegue utilizar lá o serviço de A então no final das contas quando eu unifico redes de atenção à saúde formando uma grande região eu tenho o princípio da regionalização Princípio não a diretriz da regionalização que no final das contas aumenta a integralidade do sistema ok e como é que são essas questões de region ação de forma geral a banca vai mostrar para você um paciente que necessita ser encaminhado mas não tem o nível secundário ou o nível terciário no município dele tá faltando aquilo ali em outras palavras ele não vai ter integralidade mas Opa
existe a região de saúde então não tem no Município dele encaminha-se ele para outro lugar para outra localidade outro município E aí ele só consegue fazer isso porque existe a regionalização e no final das contas cumpre-se o princípio da integralidade tá Então olha só geralmente o paciente é encaminhado Mas o foco será o encaminhamento para outro município ou localidade justamente para que você consiga diferenciar da integralidade olha aqui esse exemplo da Unicamp homem 50 anos tabagista morador de município com cerca de 29.000 habitantes desenvolve câncer de bexiga e é encaminhado para outro município a fim
de ter acesso a tratamento especializado a diretriz do SUS envolvida nesse caso é observa que ele foi encaminhado se tivesse parado por aqui foi encaminhado para fazer aí o tratamento do seu câncer de bexiga Opa integralidade mas aqui a banca da Unicamp deu dois comandos muito importantes primeiro foi encaminhado para outro município Ora eu só posso encaminhar um paciente para uma outra jurisdição Porque existe a regionalização formou-se ali uma região de saúde e o segundo ponto A Banca pediu uma diretriz e não um princípio então sem medo de ser feliz você escreve aqui regionalização beleza
moli a língua né regionalização tá então fica ligado fica ligado nessa Dica porque isso faz muita diferença entre você marcar a integralidade ou regionalização se ele foi encaminhado para mesmo município ou não é claro que isso sempre pode mudar né pessoal a gente tá falando de reconhecimento de padrão mas não de exclusividade de padrão então pode ser que a banca crie uma pegadinha e o gabarito acabe saindo daquele daquele lugar comum mas na maioria das vezes é assim que funciona Ok descentralização na alização O que que você tem aqui você tem o poder de gestão
sendo transferido para estados e municípios antigamente antes dos do SUS a gente tinha uma baita centralização na gestão do sistema de saúde não existia o SUS ainda mas você tinha ali todo o poder na União no Ministério da Saúde que já existia com o SUS com o princípio de descentralização você acaba transferindo parte desse poder de gestão para os estados e para os municípios Então os próprios municípios eles vão executar os seus próprios serviços de saúde e eles vão gerir aqueles serviços por quê Porque no final das contas você dá poder de gestão pro próprio
gestor Municipal ajuda na Equidade imagina só o Brasil é um país de dimensões continentais né ele ocupa praticamente né 50% aí da América do Sul e aí o Brasil tem mais de 5.000 municípios cada município tem uma realidade muito diferente seja em termos de epidemiologia seja em termos de realidade socioeconômica você imagina o Ministério da Saúde ter que dar conta especificamente das particularidades de cada um seria praticamente impossível Então você dá poder pros gestores municipais e pros gestores estaduais você descentraliza por quê porque cada um vai saber de si cada um vai priorizar aquilo que
é mais importante para si no final das contas você vai cumprir o princípio da Equidade então a gente vê a descentralização do SUS nas menores coisas por exemplo já aconteceu do Estado do Paraná comprar aí prioritariamente determinadas vacinas que o restante do Brasil não tava vacinando ainda princípio da descentralização porque ali era mais importante que eles fizessem isso para eles mesmos a gente já viu também um outro um outro caso muito simples quando a gente tem algum estado notificando alguma doença que os demais não notificam porque os estados eles podem incluir doenças na lista Nacional
de notificação compulsória eles não podem mudar a lista no sentido de tirar doença mas se por exemplo o estado do Rio de Janeiro resolve incluir a esporotricose Porque é importante fazer o controle dessa doença aqui eles podem acrescentar perfeitamente porque o suz é descentralizado então ele adapta aquilo ali à realidade dele para promover a Equidade Ok então descentralização é isso tá olha aqui esse modelo de questão da csdf assinale alternativa que indica o princípio operacional do SUS o qual determina que haja olha aqui redistribuição da gestão entre município Estado e Governo Federal além de definir
que as ações de saúde sejam de responsabilidade principalmente do município com direção única em cada esfera de governo se você redistribuiu perdão a gestão o que você fez no final das contas foi a descentralização tá tinham outras alternativas aqui nessa questão mas não vem a caso eu quero que você entenda o padrão do formato aí do enunciado Ok para que você faça reconhecimento de padrão tá outra coisa importante que eu acabei esquecendo de falar quando você descentraliza quando você joga aí poder pros municípios e pros Estados é direção única em cada esfera de governo então
não posso ter duas secretarias municipais de saúde em um mesmo município ou duas secretarias Estaduais de saúde em um mesmo estado é direção única então eu descentralizou e cada ente federativo vai ter uma direção única de governo Ok e para finalizarmos aqui os princípios e diretrizes do SUS Participação Popular ora Participação Popular nada mais é do que a própria participação da população ali no controle do SUS Então ela participa como a gente viu das conferências e dos conselhos principalmente mas existem outras formas como ouvidorias né como consultas públicas então a a população ela parte participa
dando a opinião dela para que no final das contas a gente consiga cumprir tudo universalidade integralidade e Equidade Ok essas questões são mais eh tranquilas de vocês reconhecerem olha aqui um exemplo da própria werd werd ama Participação Popular tá mulher atendida pela primeira vez na UBS foi convidada pelo médico de família e comunidade a participar de um grupo de promoção da Saúde durante a atividade foi explicada a existência de reuniões nas quais a população tem o direito de colaborar com a equipe nas decisões para a organização do SUS a diretriz do SUS a qual essa
mulher foi apresentada é hora se a população tem o direito de colaborar nas decisões para a organização do SUS eu só posso estar falando da Participação Popular ok foi meu povo compreendido qualquer dificuldade deixa aí nos comentários tá vamos seguir em frente eu quero falar agora especificamente das diretrizes da descentralização e da regionalização eu quero reforçar isso um pouco mais por quê Porque nós temos o decreto 7508 Esse é um decreto que foi publicado em 2011 Ele é super curtinho se eu não me engano Ele tem seis ou sete páginas e ele se despenca nas
provas de residência médica Então vale a pena a gente explorar um pouco mais a descentralização e a regionalização para que vocês fiquem craques nisso Ok então primeiro ponto saber que esse decreto aqui ele vai regulamentar a regionalização e a hierarquização ele vai dizer como essas diretrizes devem ser feitas na prática e aí o primeiro ponto fundamental é você entender o conceito de região de saúde O que que a gente precisa fazer para construir uma região de saúde porque não é simplesmente sair juntando rede de atenção à saúde de um município com o outro tem algumas
regras a serem cumpridas então o que que a gente vai fazer agora eu vou ler a definição do próprio decreto 7508 e depois eu vou te explicar porque preventiva não tem jeito a gente lê a definição porque a banca pega isso aqui e cola na sua prova então você precisa ler a definição no mínimo mas eu vou explicar Qual é o sentido dela para que você consiga lembrar na hora da sua prova Beleza então vamos lá tela cheia deixa deixa eu só mudar aqui a caneta para marca texto bom segundo o decreto 7508 região de
saúde é o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes delimitado a partir de identidade Ades culturais econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados com a finalidade de integrar a organização o planejamento e a execução de ações e Serviços de Saúde o que é que isso significa meu povo quando eu falo em região de saúde eu tô falando portanto que é o espaço geográfico cont esse espaço geográfico ele não pode ter interrupções e esse espaço geográfico ele é constituído por agrupamentos de municípios limítrofes então quando eu vou unificar
a minha rede de saúde a outro município necessariamente esses municípios precisam ser limítrofes eu não posso ter interrupções entre eles então não faz sentido Por exemplo Digamos que nesse estado aqui eu tenho o município a B C e D não faz sentido formar uma região de saúde unificando a com D eles não são limítrofes existe aqui uma interrupção no meio do caminho causadas aí né pelos municípios c e b não faz sentido isso aqui ah mas o o paciente ele pode pegar o ônibus aí ele vai lá no município D não tá descumprindo aqui a
regra eu preciso então ter municípios limítrofes ou eu faço uma baita região de saúde com a b c e d ou eu não faço faço só com a e b a e c ou C e D tem que ser limítrofe então primeira regra Ok Além disso ele fala também o seguinte que além desses municípios serem limítrofes Eu também preciso ter a mesma identidade cultural econômica e social dessas populações e eu preciso ter também redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados por quê se eu tenho aqui a b e c e a população de a
é parecida com a população de B mas não é parecida com a população de C então a minha região de saúde ela tem que ser formada apenas por a e por B as pessoas que vivem nessa as duas localidades elas precisam compartilhar as mesmas características socioeconômico-culturais porque isso acontece por conta do planejamento em saúde se vai virar uma região única o planejamento em saúde tem que ser único e aí não faz sentido eu unificar duas populações que são completamente diferentes que TM necessidades diferentes e que tem determinantes sociais de saúde diferentes atuando sobre elas Então
essas populações necessariamente precisam ser parecidas do ponto de vista socioeconômico cultural para que o mesmo planejamento sirva para as duas para que seja um planejamento de saúde único e além disso essas duas cidades ou esses municípios três quatro municípios que vão se unir precisam ter rede de informação e rede de transportes compartilhados porque não adianta eu unificar as redes de a e de B se o meu paciente não consegue sair de a para B para poder se tá no município do lado então eu preciso ter essa facilidade de informação e de transporte ok Aí sim
cumpriu esse critério de serem cidades limítrofes populações parecidas do ponto de vista socioeconômico cultural e rede de informação e de transporte compartilhados mesmo a infraestrutura aí sim eu posso criar uma região de saúde e como a gente falou anteriormente a maior a vantagem de você regionalizar é porque aquilo que falta em um determinado município você encontra nos outros e aí você consegue aumentar a integralidade do sistema certo pois bem A partir do momento que a gente cria uma região de saúde opa deu met aqui a gente cumpriu esses primeiros critérios agora a gente vai aprofundar
um pouco mais só pode ser uma região de saúde se essa região apresentar no mínimo esses serviços aqui tela cheia para você então tem que ter no mínimo serviços de atenção primária serviços de urgência e emergência serviços de atenção psicosocial serviços de atenção ambulatorial e Vigilância em saúde Essa é a composição mínima da região de saúde se não tiver essa composição Ah pode ter ali o mesmo compartilhamento de de infraestrutura de rede de de pode ter ali o compartilhamento da rede de transporte pode ser município limítrofe As populações são iguaizinhas Mas se não tiver essa
composição mínima aqui nada feito Lembrando que os serviços de atenção primária à saúde são representados pelas unidades de saúde da família e pelas unidades básicas de saúde os serviços de urgência e emergência de acesso aberto você tem ali as upas as grandes emergências serviços de atenção psicossocial principalmente representados pelo Caps atenção ambulatorial são os ambulatórios de Especialidades e os hospitais né de Especialidades que geralmente tem acesso fechado e a vigilância em saúde ali daquela localidade com a sua vigilância sanitária vigilância epidemiológica vigilância ambiental e Vigilância em saúde do Trabalhador Ok então para ser região de
Saúde Mais uma vez tem que que ter no mínimo esses cinco serviços aqui mas aí você lembra que a região de saúde os serviços do SUS eles são hierarquizados Nem todos são porta aberta Nem todos são acesso aberto então aqui também a gente vai ver a hierarquização acontecendo desses serviços aqui que são obrigatórios são mínimos né são é a composição mínima para que você consiga formar região de saúde aqueles que são acesso aberto aqueles que são portas de entrada do SUS são a atenção primária a urgência e emergência e a atenção psicossocial então o acesso
à unidade básica de saúde o acesso às urgências e emergências e o acesso ao Capes é aberto chegou pode ser atendido tá agora o acesso aos ambul atrios de Especialidades e os hospitais de Especialidades é um acesso Fechado só consegue entrar se tiver encaminhamento dessas portas de entrada na real na real se tiver encaminhamento da da atenção primária saúde porque ela é a porta de entrada principal Ok no final das contas tá funcionando dessa forma Às vezes tem até encaminhamento da UPA para ir direto para ambulatório de especialidade mas aí eles mandam voltar na APS
porque a APS é a mãe do paciente é que tem o cadastro dele ele vai acompanhar longitudinalmente E aí se a PS falar é realmente precisa de encaminhamento aí vai ok e a vigilância em saúde já é um acesso fechado mesmo porque não é um serviço de assistência direta à população é vigilância em saúde tá então dessas desses três serviços aqui desses cinco serviços aqui esses três são portas de entrada acesso aberto sendo a principal a atenção primária à saúde olha aqui nesse próximo slide então portas de entrada do SUS grava isso tela cheia para
você atenção primária à saúde urgência e emergência atenção psicossocial e serviços especiais de acesso aberto Opa Apareceu um negócio novo aqui Bárbara mas esses serviços especiais de acesso aberto Eles não estão aqui na composição mínima da região de saúde eu sei a região de saúde não precisa ter um serviço especial de acesso aberto para existir ela só precisa ter esses serviços aqui mas se porventura ela acabar tendo um serviço especial de acesso aberto Como o próprio nome diz ele vai ser um serviço de acesso aberto Que tipo de serviço é esse são serviços que vão
atender a população especificamente em uma determinada temática Então olha a definição do Decreto Serviços de Saúde específicos para o atendimento da pessoa que em razão de agravo ou de situação laboral necessita de atendimento especial Então eu tenho aqui enquadrados nesse tipo de serviço os os centros de referência em saúde do Trabalhador os cestes os centros de testagens anônimas CTA então Existem algumas unidades onde as pessoas vão testar HIV cicles hepatites só vão fazer isso lá Então existe esse serviço se existir esse serviço na região é um serviço especial de acesso aberto e aí o acesso
é aberto para toda população alguns serviços de Atendimento à Saúde da Mulher principalmente de violência sexual então a gente tem esses serviços especiais na região de saúde que não são obrigatórios para que ela exista mas quando eles existem essa porta é aberta porque são o quê serviços especiais de acesso aberto Ok Então essas são as quatro portas de entradas possíveis na região de saúde Lembrando que essas três aqui são obrigatórias e que a principal é a APS tá então no final das contas fica assim essas esses são os serviços mínimos para que exista região de
saúde e esses aqui são os serviços porta aberta sendo principal a principal a atenção primária à saúde e se existir serviço especial de acesso aberto vai ser porta de entrada também foi conseguiram entender Qualquer coisa manda aí as dúvidas no Fórum de dúvidas que a equipe tá à disposição de vocês tá mas não vão para a prova com dúvidas beleza redes de atenção à saúde a gente acabou de falar da região de saúde e aí essa conexão que existe entre os serviços que estão em cima desse espaço geográfico que é a rede de atenção à
saúde essa conexão entre os serviços é o que a gente chama de rede de atenção à saúde porque olha só olha o que que acontece na prática eu tenho aqui a minha região de saúde com os seus serviços na prática o paciente ele vai entrar preferencialmente pela atenção primária à saúde e aí a depender do problema dele ele vai ser encaminhado por exemplo para o hospital aí ele vai pro hospital aí o hospital encaminha depois ele de volta paraa UBS para ele continuar ali a longitudinalidade dele mas aí pode ser que porventura exista a necessidade
de encaminhar ele para um outro ambulatório de especialidade ou pro Caps Então observa que existe um fluxo de encaminhamento que o paciente faz entre os diferentes serviços ele vai e ele volta ele vai em outro e ele volta para APS ele sai de um serviço e vai pro outro formando né um emaranhado aqui de fluxo de fluxos isso isso aqui nada mais é do que a rede de atenção à saúde Então as redes de atenção à saúde são esses fluxos entre os serviços mas que tem como centro a atenção primária à saúde porque o paciente
sempre volta para ela porque ela ela funciona como se fosse a mãe dele é ela que tem o cadastro é ela que vai na casa dele é ela que se responsabiliza sanitariamente por aquela região onde ele mora então ele vai em tudo quanto é lugar ele vai e volta vai e volta vai e volta mas o centro de comunicação né a coordenadora do cuidado é a APS então rede de atenção à saúde conjunto de ações e Serviços de Saúde articulados em níveis de complexidade crescentes com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde
a gente falou que complexidade não é um bom termo mas ainda ainda é utilizado então o paciente sai aqui ó da aps vai pro nível secundário vai pro nível terciário Então vai pra densidade tecnológica crescente mas ele sempre volta mas isso aqui garante a integralidade do sistema garante que ele vai resolver o problema de saúde dele caso ele não consiga na APS ok E já que a gente tá falando que a APS é o grande centro né da rede de atenção à saúde vamos finalmente falar da atenção primária a saúde porque ela despenca ela despenca
nas provas de residênci mamento médica tá então bora lá de APS primeiro ponto fundamental aqui é você entender quem é a atenção primária à saúde e aqui a gente tem Justamente a definição da política nacional de atenção básica O que que a política fala pra gente e é essa a definição que acaba caindo nas provas acabou desconfigurando aqui tá his era para ficar todo aqui dentro tudo dentro desse quadrado mas enfim Bora lá atenção básica é o conjunto de ações de saúde individuais familiares e coletivas que envolvem promoção prevenção proteção diagnóstico tratamento reabilitação redução de
danos cuidados paliativos e Vigilância em saúde Ufa a gente até cansa você Viu quanta coisa eu falei a atenção primária à saúde é o conjunto de ações saúde individuais que você aplica ação de saúde para um indivíduo ou para as famílias ou para a comunidade e essas ações de saúde elas podem ser ações de promoção prevenção proteção diagnóstico tratamento reabilitação redução de danos cuidados paliativos e Vigilância em saúde Isso significa que a atenção primária à saúde ela é um conjunto de serviços que tem por objetivo fornecer integralidade para a população para o indivíduo para sua
família então atualmente na APS a gente tem uma quebra de paradigma muitos de nós que nascemos aí entre a metade de da década de 80 e a metade dos anos 90 muitos de nós estamos acostumados com aquela com aquela eh aquele padrão aquele paradigma de posto de saúde onde a gente ia apenas para se vacinar onde nós tínhamos apenas ações de saúde de prevenção hoje em dia não é mais assim a gente teve uma quebra de paradigma a gente não tem mais uma APS seletiva a gente tem uma APS integral Então tudo é feito na
APS inclusive pequenos procedimentos ambulatoriais exérese de lipoma de de cisto sebácio inserção de diil sutura remoção de anzol remoção de de corpo estranho a gente faz isso tudo na APS atualmente faz imunizações Claro faz campanhas de prevenção mas a gente também faz consultas médicas consultas de enfermagem apoio da fisioterapia apoio da nutrição quando tem emul e a gente vai com isso aumentando a integralidade da aps então é uma quebra de paradigma Inclusive a gente atende emergência também claro o ideal não é atender grandes emergências porque não não tem infraestrutura para isso mas a APS ela
faz parte da rede de atenção às urgências e emergências sendo porta de entrada para essa rede também principalmente para aquelas condições agudas mais leves né de leves a moderadas mas aparece trauma no Rio de Janeiro aparece baleado Então faz parte é uma quebra de paradigma tá então isso tá na própria definição da pabe Além disso ele continua falando o seguinte que essas ações de saúde elas são desenvolvidas por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada e vão ser desenvolvidas por equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido sobre as quais as equipes
assumem a responsabilidade sanitária então na atenção primária à saúde esse conjunto de ações integrais eles são elas são essas ações ou esse conjunto é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar equipe multidisciplinar é aquela equipe com diferentes Profissionais de Saúde com diferentes categorias e é isso que traz a integralidade porque o que o médico sabe o Enfermeiro não sabe e vice-versa o que o agente comunitário tem ali de vivência é diferente do médico e do enfermeiro então cada um contribui com o seu saber aumentando a integralidade e não só isso essa equipe vai prestar esse cuidado vai
aplicar esse conjunto de ações de saúde especificamente em um território sobre o qual ela toma a responsabilidade sanitária que é a territorialização perfeito ainda a pnab fala que a APS ela é a principal porta de entrada do SUS e centro de comunicação da rede de atenção à saúde conforme a gente viu anteriormente além de ser ordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços disponibilizados na rede Então vamos entender isso aqui um pouco mais a fundo a gente acabou de ver que a atenção primária à saúde é a principal porta de entrada da rede de
atenção à saúde mas não só isso ela é a coordenadora do Cuidado centro de comunicação da rede e ordenadora da rede por que é que ela é a coordenadora do cuidado O que que significa coordenar o cuidado significa tomar para si a responsabilidade do cuidado pelo paciente então a gente não tem a imagem do médico assistente que é aquele médico que é o responsável pelo paciente o paciente pode até passar por outros médicos Mas ele tem um médico assistente É a mesma ideia aqui a equipe de saúde da família e o médico de família e
comunidade eles se responsabilizam pelo paciente então por mais que esse paciente seja em encaminhado para o hospital ou para o ambulatório de especialidade ele sempre volta para o seu médico assistente para sua equipe assistente e essa equipe quando recebe o paciente de volta ela tem por obrigação organizar as informações dos diferentes atendimentos pelos quais ele passou para conseguir dar continuidade a esse cuidado exemplo você tá atendendo o seu João seu João ele ele é diabético ele é hipertenso e você tá tá desconfiado ali que ele tá fazendo doença renal crônica que que você faz você
resolveu encaminhar ele para o endócrino para o cárdio e para o nefro quando ele volta desses especialistas ele foi em cada um de uma vez mas quando ele volta ele volta com receitas diferentes porque esses especialistas eles não se comunicam mas cada um prescreve ali a sua receita aí o seu João Volta com três receitas diferentes aí quando você vai ver as receitas a receita do cárdio tá lá com Losartana a a receita do nefro tá com Cap captopril e a receita do endócrino tá lá com outras medicações diferentes aí quando você pergunta pro seu
João qual receita ele tá utilizando ele fala assim ah Doutora um dia eu uso essa receita no outro eu uso essa receita aqui ou então tô tomando losartana junto com captopril olha só a bagunça que tá acontecendo que que você tem que fazer você é o coordenador do Cuidado você entra em contato com os outros especialistas conversa vê ali ali como é que é a melhor prescrição porque a gente não sai mexendo na prescrição de ninguém é antiético então o correto é você entrar em contato com os outros níveis de atenção à saúde conversar e
ali deliberar uma conduta única e comum a todos para o seu João isso é a coordenação do cuidado é essa comunicação que é a APS muitas vezes especificamente o médico de família e comunidade que é o coordenador do Cuidado faz com os outros níveis para poder ajustar ali o tratamento Ok então esse é o papel de coordenadora do cuidado ela também é o centro de comunicação da rede justamente porque ela que vai centralizar as informações Então ela precisa ser o centro de comunicação para poder exercer a comunicação para poder exercer perdão a coordenação do Cuidado
você imagina se tivessem vários centros de comunicação a gente ia ficar sem saber se comunicar ou perder informação aí no meio do caminho então assim como lá na descentralização você tem que ter ali um comando único mesma coisa aqui você centraliza tudo na APS ela é o centro de comunicação E aí todo mundo se comunica com ela porque isso Vai facilitar a coordenação do Cuidado E além disso ela é a ordenadora da rede de atenção à saúde os serviços que existem na rede são serviços que vão responder às demandas da aps se o gestor em
saúde percebe percebe que a APS está encaminhando muitos pacientes com tuberculose complicada Ele já sabe que ele tem que readequar retaguarda dele a rede aumentando o número de serviços de ambulatórios que atendam pacientes com tuberculose complicada ah não tá saindo muito paciente com doença renal crônica já com necessidade de hemodiálise Opa eu vou ter que botar um hospital de alta complexidade aqui serviços de hemodiálise vou ter que conversar com a regulação estadual porque hemodiálise geralmente fica com a regulação Estadual porque a gente precisa responder essa essa demanda então a APS de acordo com o que
ela demanda ela ordena a configuração da rede de atenção à saúde ok e por que é que a gente deu tanto poder assim pra APS Por que que ela virou coordenadora do cuidado por que que ela virou centro de comunicação da rede de atenção à saúde porque existem diversos artigos científicos que a gente chama de Ecologia dos cuidados médicos Esse é o nome que a gente dá que demonstra que a APS para que você tenha um sistema de saúde sustentável principalmente se ele for público e Universal como o nosso a maioria dos problemas de saúde
da população eles são resolvidos na APS Então você tem que priorizar esse nível de atenção Olha esse estudo aqui que é um dos mais clássicos E aí você vai conseguir entender esse conceito tela cheia para você o estudo de Green All que foi publicado aí na New England tá esse estudo já tinha sido realizado lá na metade da década de 50 seão não me engano e depois ele foi eh houve uma reedição né uma releitura uma nova aplicação dessa metodologia em 2001 e foram encontrados basicamente os mesmos resultados Suponha que você vai acompanhar durante 30
dias o total de 1000 adultos Então essa é a sua população adulta inicialmente em risco após os 30 dias na grande maioria das vezes você vai detectar o seguinte padrão desses 1000 indivíduos que estavam em risco de adoecimento mas ninguém estava doente no início tá eram pessoas saudáveis que começaram a ser acompanhadas desses 1000 ao final de 30 Dias 750 vão relatar pelo menos algum sinal ou sintoma Ok então pelo menos 75% vão relatar aí algum sinal ou sintoma mas desses 75% apenas 250 ou seja desses 750 apenas 250 vão realmente procurar o médico Então
veja que muitos vão sentir alguma coisa mas não vão nem Procurar atendimento médico porque por exemplo é aquele dia que você acordou enjoado bebeu de mar no dia anterior acordou com dor de cabeça tá ali né estragada acordou estragado né o ou então Comeu demais acordou empanzinado ficou com uma epigastralgia um refluxo durante o dia mas você sabe que aquilo ali vai passar não tem necessidade você tá sentindo alguma coisa mas não tem necessidade de Procurar atendimento no dia seguinte você já tá ótimo Então são casos assim mas 250 sentiram a necessidade de procurar sim
atendimento médico desses 250 que procuraram atendimento apenas nove necessitaram de hospital e apenas cinco necessitaram ser encaminhados para outros especialistas e apenas um teve que ser atendido em Hospital Universitário Então veja bem de uma população de 1000 apenas nove necessitou de cuidados em ambiente hospitalar O que é muito pequeno né é um percentual muito baixo o que que isso significa que a maioria dos problemas de saúde de uma população será resolvida fora do ambiente hospitalar esses problemas serão resolvidos na atenção primária à saúde então por isso que a gente dá muita importância pra APS porque
é dessa forma que a dinâmica da população evolui é dessa forma que a epidemiologia evolui o mais comum são problemas que são resolvidos fora do ambiente hospitalar e o menos comum são problemas que são resolvidos no ambiente hospitalar e aqui você acaba lembrando da hierarquia I ação por isso que eu tenho que ter muitas unidades básicas de saúde para atender essa Gama de problemas clínicos né que eu consigo resolver fora do hospital e eu tenho que ter alguns hospitais Claro para atender essa minoria de pacientes que vão necessitar desses recursos dessa tecnologia mais complexa claro
que esse é o mundo ideal na prática se você não tem APS vai todo mundo parar no hospital que é o que vem acontecendo no Brasil nos últimos anos por isso que a gente fica com essa ideia de que precisa de mais Hospital precisa de mais hospital mas na real se a gente cria mais unidades básicas de saúde essas pessoas conseguem atendimento para esses problemas né mais tranquilos de serem resolvidos fora do hospital e você desafoga o hospital e vê que você nem precisa de tanta vaga assim de construir tanto Hospital gastar tanto dinheiro porque
você consegue fazer muito com com com recursos mas vou reformular a frase você consegue fazer muito sem gastar tanto dinheiro porque é mais fácil você construir o BS do que você construir o hospital é essa a linha de raciocínio Ok Além disso O paradigma atual ele diz que a APS deve estar preparada para resolver de 80 a 90% dos problemas de saúde apresentados por uma população porque lembra lá no estudo 2s 1000 indivíduos em risco só nove precisaram de hospital a maioria precisou ali da aps então a APS resolve de 80 A 90% e só
encaminha de 10 a 20% para os níveis secundário e terciário E aí vem uma certa mágica digamos assim um certo conceito que pode ser que apareça para você que é o conceito de gatekeeper ou papel filtro do médico de família e comunidade essa hierarquização e essa capacidade da aps de resolver de 80 a 90% e a gente só encaminhar aquilo que realmente é necessário isso no final das contas acaba contribuindo para o próprio diagnóstico realizado lá nos níveis secundário e terciário isso acaba contribuindo para o valor preditivo positivo dos especialistas que estão lá nos outros
níveis de atenção à saúde Como assim Bárbara o médico de família e comunidade quando ele tá atuando na APS que é a porta de entrada principal do sistema ele faz um trabalho que a a gente chama de trabalho de porteiro ou papel filtro ele tá de cara pra população cada um ali com o seu problema diferente né ele tá ali com lidando com muitos problemas diferentes então a APS é naturalmente um nível de baixa probabilidade pré teste que que é a probabilidade pré teste em termos de residência médica é a prevalência de cada doença como
você tá de cara paraa população Você tem muitos problemas coexistindo E aí a prevalência de cada um vai ser um pouco menor porque tem vários ao mesmo tempo então Aqueles 100% vão ser divididos por muitos problemas de saúde então cada doença vai ter uma prevalência baixa então é uma é uma É um cenário de baixa probabilidade pré-teste e aí o médico de família atende essa galera fica de cara para essa população e vai liberando aqueles que a gente consegue resolver o problema na APS e ele só vai encaminhar lá pro nível secundário quem realmente tem
alta probabilidade de ter uma doença mais grave E aí no final das contas ele vai formar aqui no nível secundário uma população com alta probabilidade pré-teste Como assim Bárbara Suponha que você está trabalhando em uma equipe de saúde da família e todo santo dia de segunda a sexta você atende 10 pessoas com epigastralgia então na segunda-feira você atendeu 10 pessoas na terça 10 pessoas na quarta 10 pessoas na quinta e na sexta você também atendeu 10 pessoas só que dessas 10 pessoas que você atende diariamente nove São pessoas que não têm sinais de alarme que
você consegue detectar claramente que tá com uma epigastralgia porque tá tendo ali uma alimentação incorreta né ou é um problema muito pontual ou seja não tem sinais de alarme nada que indique por exemplo malignidade a pessoa não tá perdendo peso dos últimos tempos não tem despertar noturno não tem hematêmese por exemplo nada disso então você libera sempre nove mas tem sempre um a cada dia que Opa esse aí tem sinais de alarm me eu tá emagrecendo ou vomitou sangue aí esse você tem que encaminhar pro nível secundário lá pro ambulatório de cirurgia oncológica para fazer
uma investigação mais a fundo ou lá para ambulatório de endoscopia melhor dizendo para fazer ali a endoscopia ver se tem úlcera biopsi aquela coisa toda então ao final de cada semana Observe que você encaminhou cinco pacientes com alta probabilidade de ter alguma coisa então você está selecionando os pacientes da atenção primária para o nível secundário ou terciário você está formando lá nos níveis secundário e terciário já que você tá sendo muito preciso no seu encaminhamento uma população com alta probabilidade pré-teste então o papel do médico de família na APS é de criar esse Gradiente também
ele tem vários papéis mas um desses é de criar o gradiente e aqui nos níveis secundário Você vai formar uma população como eu já disse com alta probabilidade pré-teste dessa forma quando o especialista der o diagnóstico esse diagnóstico vai ter alto valor preditivo positivo entendeu e isso funciona muito bem na hierarquização do sistema de você fechar o acesso e só deixar passar quem realmente tem alta probabilidade PR teste então no final das contas tá tudo interligado né testes diagnósticos APS hierarquização enfim mas se você já atendeu até se você já entendeu o que eu falei
até aqui eu fico muito satisfeita Bora lá além disso a pnab também fala o seguinte que a atenção básica vai ser ofertada de forma integral e gratuita e que que é proibida qualquer exclusão baseada em idade gênero raça ou cor etnia crença nacionalidade orientação sexual identidade de gênero estado de saúde condição socioeconômica e assim por diante mas Bárbara é proibida a exclusão em qualquer nível de atenção à saúde Eu concordo com você mas por que que a pnab faz questão de trazer isso aqui porque a APS é a mãe do paciente ela é a coordenadora
do Cuidado lembra a gente acabou de falar sobre isso é ela que detém ali as principais informações do paciente tem o cadastro acompanha longitudinalmente ela que vai na casa dele é a porta de entrada principal do SUS então se você tem exclusão nos níveis secundário ou terciário que não é para acontecer o paciente pelo menos volta pra mãe dele e a gente corre atrás do prejuízo já aconteceu comigo do paciente chegar e falar que era da população LGBT t e ele fala olha eu fui muito discriminado nesse ambulatório aqui de pacientes que vivem com vírus
HIV a gente detonou mandou e-mail pra regulação relatou tudo fez denúncia porque é um absurdo mas ele teve a quem recorrer agora se esse paciente sofre uma discriminação Justamente na porta de entrada do sistema justamente em Quem deveria ser a mãe dele ele fica sem ter a quem recorrer sabe o que que acontece ele não entra mais no SUS ele pensa não vou mais na minha equipe porque eu sou desprezado lá então vou ficar sem atendimento à saúde dou meu jeito vou pagar enfim às vezes não tem condições e vai ter que pagar porque ele
já sofreu a exclusão logo na porta de entrada então exclusão não deve ser feita em nenhum nível de atenção à saúde mas quando acontece na APS que é a porta de entrada é mais catastrófico digamos assim porque ele fica sem ter quem recorrer tá Como é o processo de trabalho na APS bom como é que a gente trabalha então na atenção primária à saúde primeiro a gente precisa definir o território de atuação então é muito comum que a unidade básica de saúde quando ela começa a ser construída ela recebe um território para chamar de seu
da Secretaria Municipal de Saúde a secretaria fala olha o seu território de abrangência vai da rua tal até a rua tal e ali vão ter tantas equipes de saúde da família e as equipes dividem aquele território entre si si então primeiro ponto definir o território de atuação segundo ponto uma vez que o território de atuação esteja definido cada equipe vai se responsabilizar por aquele Território que ela recebeu dentro da área da abrangência da UBS do ponto de vista sanitário Então deixa eu jogar aqui na tela cheia Então olha aqui ó a gente tem aqui uma
UBS Por exemplo essa é a área de abrangência dela esse território foi dividido aí entre as diferentes equipes cada equipe recebeu o seu território então ela vai se responsabilizar do ponto de vista sanitário pelas pessoas que moram naquele território isso é a responsabilidade sanitária ela vai ser responsável pela saúde daquelas pessoas por implementar as ações de saúde e fornecer essas ações Ok a APS como a gente já viu ela é a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde Justamente por isso a gente precisa garantir o acesso dessa população como é que a gente
faz isso a gente vai faz isso depois de novo lá em atributos da aps o volume diário das unidades básicas de saúde ele é intenso galera tem algumas unidades que são mais tranquilas mas tem unidades que é tiro porrado e bomba principalmente em áreas de deserto sanitário Porque como você não tem UPA perto Hospital emergência perto C vai todo mundo para APS então tem local que é tiro porrado e bomba mas você não pode sair mandando as pessoas embora porque às vezes é uma emergência a pessoa vai morrer no meio do caminho você vai responder
por negligência então para garantir esse acesso aqui muitas vezes a gente faz o aco alimento com a classificação de risco ou seja a gente acolhe aquele paciente escuta qual é o problema dele faz a classificação de risco para entender se é uma emergência uma urgência ou se é uma consulta que ele precisa E aí a gente determina o que a gente vai fazer então a gente precisa garantir o acesso das pessoas até porque a porta de entrada se a porta de entrada a gente não pode bater a porta na cara das pessoas mas isso muitas
vezes é feito por meio do acolhimento com a classificação de risco que eu vou te explicar melhor quando a gente falar de atributos tá ainda já que nós estamos trabalhando com territórios eu preciso cadastrar as pessoas que moram nesse Território que é o que o eu chamo de adescrição de usuários ou vinculação de pessoas ou famílias às equipes para que eu entenda Quantas pessoas tem para que eu tenha ali um controle daqueles pacientes então a gente cadastra todo mundo do território ah mas tem o seu José que mora na casa 10 e ele não quer
fazer cadastro na UBS mora no nosso território mas ele não quer fazer cadastro tudo bem ele tá no direito dele Às vezes tem plano de saúde e não quer ser atendido no SUS mas o ACS vai sempre passar ali e falar falar e aí seu José tudo bem tá precisando de alguma coisa não minha filha não tô precisando de nada OK Se precisar é só falar então a gente tem pelo menos ali a ciência daquele paciente que aquele paciente mora ali e vai conversando com ele enfim fazendo a vinculação fazendo o estreitamento de Laços tá
vamos realizar também ações de atenção domiciliar lembra a gente viu isso lá no início o SUS tem um subsistema exclusivo para atendimento internação domiciliar e muitas vezes quem faz esse atendimento domiciliar é a equipe de saúde da família Principalmente quando você não tem equipe de atenção domiciliar na na na região então a a estratégia de saúde da família vai se responsabilizar Claro ainda o trabalho é multiprofissional não existe equipe Olha o nome equipe não existe equipe formada só por médico ou só por por enfermeiro você tem que ter o médico O Enfermeiro você tem que
ter o agente comunitário o técnico de saúde bucal o técnico de enfermagem o cirurgião dentista equipe multidisciplinar para que você consiga garantir a integralidade as ações devem ser resolutivas elas devem resolver os problemas apresentados pela população e é claro atenção integral contínua e organizada à população adscrita Ok Então essas são as principais características do processo de trabalho que ocorre na APS ou em outras palavras de como a gente trabalha na APS agora eu quero trazer um pouco de luz justamente para essa parte aqui que é a territorialização que é uma das mais importantes e pode
aparecer aí para você na sua prova como eu te falei a UBS ela vai receber da Secretaria Municipal de Saúde uma área de abrangência E aí a secretaria vai falar para ela olha nessa área de abrangência aqui na sua u nós vamos colocar o número X de equipes no mínimo tem que ser aí 2.000 pacientes por equipe tá no mínimo no máximo quer dizer no máximo você vai ter ali o número de equipes compatíveis para que você tenha 2.000 pacientes por equipe por exemplo se eu tenho aqui 20.000 pacientes Eu Tenho que construir o meu
número de equipes de forma que eu tenha no máximo 3.500 indivíduos por equipe ou no mínimo 2.000 não posso ter menos que 2.000 pela pnab então se eu tenho 20.000 pacientes e eu tenho que ter no mínimo 2.000 por equipe eu posso ter no máximo 10 equipes de saúde da família aqui é geralmente assim que a gente faz o cálculo nunca chega no máximo que seria bom demais ter só 2.000 por equipe geralmente a a a a secretaria faz o contrário né ela vai até o máximo de pacientes por equipe justamente para enxugar ainda mais
não ter que gastar tanto dinheiro com as equipes equipes tá Maso é só um adento Vocês não precisam saber esse detalhe Não é só para vocês entenderem melhor e lembrar melhor na hora da prova então a UBS recebe a área de abrangência essa área de abrangência vai ser dividida entre as equipes que ela vai ter Lembrando que cada equipe vai variar o seu número de indivíduos entre 2000 a 3500 cadastrados por equipe e por sua vez cada equipe vai subdividir ainda mais o seu território em microáreas então Digamos que a equipe a recebeu aqui o
seu território a equipe a tem lá 3.500 indivíduos ela vai dividir novamente o seu território no que a gente chama de microáreas Ok cada microárea dessa vai ter aí um agente comunitário responsável e aí esse agente comunitário ele fica responsável por por cerca de 750 indivíduos na real na real esse número aqui pela pnab é um número que a gente aplica em áreas de grande dispersão territorial então é um adendo para áreas de grande dispersão territorial Nem todas as áreas TM grande dispersão territorial mas paraas provas de residência médica As bancas assumem que todo e
qualquer território Mesmo que não seja de grande dispersão territorial você tem lá média de S 750 indivíduos por microárea ou 750 por ACS já que cada ACS fica responsável por uma microárea Ok então a territorialização é feita dessa maneira e a gente sempre leva em consideração na hora que a gente vai dividir esse território aqui a gente leva em consideração as características da população então às vezes na hora de dividir o território você acaba pegando metade de um bairro e metade do outro e não um bairro inteiro porque a população da metade de um é
mais parecida com a metade do outro do que com a com o restante do Bairro em si então isso acontece muitas vezes aqui no Rio de Janeiro principalmente porque a cidade é entrecortada por comunidades né então às vezes você tem ali uma um bairro que tem a população de asfalto e a população das Comunidades das famosas das famosas favelas Aí você pega aquela comunidade junta com a população mais vulnerável do bairro ao lado do que com a comunidade com a população do próprio bairro de onde ela faz parte porque você precisa ter ali um mínimo
de de similaridade do ponto de vista socioeconômico cultural a mesma história lá que a gente faz para as regiões de saúde a gente faz aqui então por exemplo vou dar um exemplo hipotético tá Digamos que aqui eu tenha o bairro de Copacabana e aqui eu tenho o bairro de Ipanema ok nesse pedacinho aqui eu tenho uma população muito vulnerável que mora ali nas comunidades de Copacabana e nesse pedacinho aqui eu tenho uma população vulnerável que mora no bairro de Ipanema ao invés de eu juntar essa população aqui de Copacabana com o restante da população da
própria Copacabana apesar de ser o mesmo bairro mas se tem ali realidades socioeconômicas diferentes é mais fácil eu juntar essa população com esse outro pedacinho de Ipanema apesar de ser um bairro diferente mas eu formo aqui um território né hipotético onde a equipe vai atuar porque a equipe pelo menos vai atuar com pessoas que são semelhantes do ponto de vista socioeconômico cultural que estão ali sob a pressão dos mesmos determinante e isso Vai facilitar o planejamento de saúde e a aplicação das ações de saúde Ok E aí Claro a gente vai formar territórios que são
todos entrecortados que não vão respeitar os limites geográficos do bairro Então eu já atuei em equipe que era metade um bairro e outra metade outro bairro e é isso Brasil e funciona muito bem que a gente precisa ter realmente essa similaridade aí das pessoas que vão ser atendidas na mesma equipe Isso facilita muito o processo de aplicação das ações de saúde de entender Quais são as doenças mais prevalentes de aplicar ali as ações corretas Porque são os mesmos determinantes que estão atuando naquelas pessoas então facilita muito tá e quais são os atributos da aps isso
aqui é bacata de cair nós temos os atributos essenciais e os atributos derivados esses atributos são características que toda PS deve ter Eles foram descritos por uma médica chamada Bárbara starfield ou no português Bárbara Campo Estrela né ISS é uma brincadeira que Professor Camilo fazia Bárbara Campo estrela Bárbara starfield então a gente divide aí em atributos essenciais e atributos derivados Quem são os atributos essenciais nós temos a longitudinalidade a integralidade o acesso ou primeiro contato e a coordenação do cuidado e quais são os atributos derivados nós temos a orientação familiar a orientação Comunitária e a
competência cultural que que você precisa saber para sua prova a diferença entre eles então vamos lá coordenação da atenção que é um atributo essencial a gente já falou capacidade da aps em se comunicar com os outros níveis de atenção à saúde para que a gente entenda Qual foi o tratamento realizado pelo nosso paciente nos outros níveis e a gente organiza esse cuidado e continua esse cuidado na APS coordenar o cuidado tá acesso a primeiro contato a gente também já deu uma palhinha a PS é a porta de entrada principal do Sistema Único de Saúde assim
sendo essa porta não pode estar fechada essa porta ela tem que permanecer aberta então o paciente quando ele chega passando mal a gente não pode mandar ele embora a gente tem que fazer o acolhimento dele com a classificação de risco ai mas vai ser tiro porrado e bomba vai não vai ser fácil você vai ter que reorganizar sua agenda se você tiver em um local com muita pressão assistencial tá chegando gente toda hora você vai ter que adotar ali um sistema de acesso aberto ou até mesmo de acesso avançado onde a maioria dos horários da
sua agenda estão desocupados você marca um paciente ou outro você já sabe que a galera vai chegar e aí você vai encaixando na sua agenda para você não ficar sobrecarregado se você tiver uma agenda fechada com todo mundo marcado todos os horários com agendamento em um local que tem muita demanda espontânea dá nous você vai ter paciente duplo dupla marcação no mesmo horário dois pacientes no mesmo horário você vai sair só depois do seu horário vai entrar em Burnout Então a gente vai ajustando a agenda conforme a realidade do local Mas a gente não pode
pela pnab né e pelos atributos eu sei que isso na prática é mais difícil mas a gente não pode fechar o acesso então o paciente chega a gente acolhe faz a escuta qualificada e classifica o risco Ah esse paciente aqui emergência urgência tem que ser atendido agora beleza a gente encaixa não esse paciente aqui chegou por Demanda espontânea Mas o problema dele não precisa ser resolvido hoje é uma dor no braço esquerdo a movimentação né que ele já vem sentindo aí há 30 dias aá dois meses que que a gente faz Olha seu João hoje
a agenda já está cheia mas o senhor pode voltar amanhã ou depois de amanhã às 8 horas da manhã para eu atender o senhor Posso então a gente não tem a obrigatoriedade de atender no mesmo dia quem é paciente azul ou verde digamos assim né que não tem ali aquele risco imediato mas a gente Pelo menos dá uma informação para ele eh Marca uma consulta ele sai pelo menos com uma resposta de quando ele vai voltar o que a gente não pode fazer é aquele clássico que é o seguinte Olha seu João ou seu José
não tem mais V hoje e a agenda do médico tá fechada até o mês que vem se o senhor quiser marcar uma consulta o senhor tem que voltar no mês que vem tem que chegar aqui 5 horas da manhã pegar uma senha para ver se eu consigo atender o senhor isso é fechar o acesso a gente não pode fazer isso tá outra coisa acessos eh Barreiras geográficas a gente não pode aí é uma responsabilidade da secretaria municipal construir o BS em locais de difícil acesso geográfico né tem lá uma Colina você constrói justamente no topo
da colina e quem tem dificuldade de locomoção não consegue chegar Isso é uma barreira geográfica ao acesso tá então a gente precisa garantir esse acesso ao primeiro contato ok integralidade na integralidade a gente tem duas dimensões aqui é tanto a versatilidade de serviços oferecidos na APS versatilidade Escrevi certo oferecidos na APS como também o olhar o paciente como um todo e a longitudinalidade acompanhar aí esse paciente ao longo do tempo ou acompanhar a família ou a comunidade ao longo do tempo OK em relação aos atributos da aps que são derivados nós temos a competência cultural
a orientação familiar e a orientação Comunitária o que que isso significa Bora lá competência cultural nós precisamos ser competentes na cultura daquela população ou daquele paciente que a gente tá atendendo e isso envolve entender como eles fazem saúde Quais são as práticas de saúde que eles adotam isso envolve também a gente compreender vocabulários locais gírias ou seja eh ingressar né emergir não é deixa eu ver se eu consigo lembrar a palavra adentrar mergulhar era isso mergulhar Naur daquela população para que a gente consiga entender a dinâmica deles e possa realizar um melhor atendimento por exemplo
população indígena a população indígena ela tem ali alguns cultos religiosos deles em que eles utilizam principalmente né os homens eles vão utilizar álcool e às vezes eles fazem abuso de álcool e a gente sabe que abuso de álcool é um baita problema mas aquilo ali faz parte de uma celebração religiosa deles então quando a gente vai fazer educa em saúde eu preciso levar isso em consideração eu não posso chegar com o pé na porta e chegar para eles e falar o seguinte Olha isso que vocês fazem de abuso de álcool inclusive alguns já estão adentrando
ali no espectro do alcoolismo isso que vocês fazem é um absurdo vai todo mundo acabar com cirrose aqui com hepatite alcoólica a gente não pode fazer isso o paciente não vai aderir paciente vai pegar pinimba com você você não vai conseguir fazer o seu trabalho ali que que a gente tem que fazer nessa hora nem sei se esse termo existe se é para ser utilizado gente perdão às vezes eu solto umas giras do Rio de Janeiro que eu nem sei se é para usar ou não mas às vezes você tem eh que entrar ali na
na entender a dinâmica cultural para que você possa fazer um trabalho coerente então por exemplo nesse caso da população indígena Qual é o mais correto é você chegar ali vincular com a comunidade primeiro você conversar com as lideranças indígenas começar a fazer rodas de conversa começar a escutar aquela população e aos poucos você vai introduzindo os conceitos do abuso do álcool é muito mais fácil fazer dessa forma porque você vai ter ali resposta ao seu trabalho você vai realmente conseguir levar saúde para aquela população agora se bater de frente nada feito mesma coisa quando vai
atender população Ribeirinha eles têm ali por hábitos né utilizar ervas medicinais plantas ali justamente porque eles estão mais próximos ali da floresta amazônica não é para você chegar e dizer que não funciona que não tem evidência científica pesquisa sobre o tema pesquisa ali sem ensaios clínicos né se é uma planta tóxica se não é E aí descobriu o que é uma uma planta tóxica Opa e começa a fazer atividade de educação em saúde sempre com muito respeito com muito cuidado a cultura deles Ok orientação familiar é você levar em consideração tanto as relações familiares nesse
processo de adoecimento existem famílias que são adoecedores e existem famílias que são verdadeiras redes de apoio Então você leve is em consideração bem como você também estende o cuidado pra família e a orientação Comunitária ela tem duas dimensões a orientação Comunitária nós vamos olhar tanto a epidemiologia da localidade como a infraestrutura então epidemiologia você já reparou o que algumas populações adoecem mais de determinadas doenças enquanto outras populações adoecem mais de outras por exemplo população Ribeirinha é muito comum você encontrar acidente ofídico malária desnutrição às vezes diarreia e vômitos principalmente na época da estiagem e da
seca porque diminui o acesso à água potável intoxicação por Mercúrio Então existe ali uma certa epidemiologia daquela região agora se você começa a atender em uma comunidade carente do Rio de Janeiro você vai encontrar muita tuberculose mu rceni e o padrão de morb mortalidade muda você vai começar a encontrar muitos problemas de saúde mental principalmente nas comunidades que T muitos atores armados tem conflitos armados uso de álcool uso de drogas eh violência de forma geral Então você adentra em um outro aspecto de morb e mortalidade então a gente precisa entender a orientação Comunitária na medicina
de família e comunidade e na atenção primária saúde essa orientação comunitária A forma como a epidemiologia Se orienta é fundamental pra gente fazer o nosso planejamento de saúde é isso que vai determinar a ação do médico Eu já sei que se eu tô numa localidade que tem muita gente com tuberculose cara eu vou ter que estudar bastante tuberculose vou ter que dominar todos esses fluxos né muito mais do que uma intoxicação por Mercúrio que vai ser mais difícil de eu atender e eu vou ter que fazer grupos de educação em saúde orientar as pessoas fazer
busca de sintomático respiratório agora se eu já tô na região Ribeirinha eu já vou ter que estudar outros problemas de saúde vou ter que me especializar nos problemas de saúde daquela região que são diferentes então a orientação comunitária A epidemiologia é fundamental pro trabalho na APS pro trabalho do médico de família e comunidade e um outro aspecto é a pra estrutura do local existem alguns locais que a gente vê que nitidamente eles são propensos para contribuírem para determinados problemas de saúde se eu chego na minha região a primeiro dia né vou atuar como médica de
família e comunidade Olha o nome de uma determinada região eu observo que o principal rio daquela região é um rio completamente insalubre muito poluído e eu assim que eu passo eu vejo que crianças várias crianças brincando ali eu já sei cara vai chegar uma hora se isso ainda não está acontecendo vai chegar uma hora que vai chegar muita gastroin terite no meu serviço por Demanda espontânea principalmente se não tiver outros equipamentos de saúde na região eu vou me lascar toda porque vai embolar os atendimentos porque vai prejudicar essas crianças porque elas vão começar a passar
mal vão perder dias de escola vai ser um caos então eu já fico ligado eu já tenho que orientar esses pais para não deixar essas crianças brincarem perto desse Valão Então eu preciso entender a infraestrutura da comunidade para saber o que que eu vou encontrar não é à toa que muita gente zoa né que o primeiro dia do Residente de medicina de família e comunidade é saindo sim na comunidade para conhecer a comunidade conhecer os locais onde a população tem lazer V Quantas escolas tem no bairro vê se tem UPA ou se tem hospital de
emergência na região para saber se vai dividir demanda espontânea ou não que a pessoa escolhe né às vezes decide na UBS às vezes decide na UPA Mas se não tiver UPA vai todo mundo na UBS né para ver ali se tem Valão a cé aberto ver os determinantes sociais porque já tá se preparando já vai começar a pensar no que que vai fazer ali naquela região para evitar que as pessoas adoeçam ok então isso é orientação Comunitária Então bora lá questão aí da USP Ribeirão 2024 tela cheia para você o secretário Municipal de Saúde de
um município de médio porte fez uma apresentação na reunião da comissão intergestores Regional sobre o aplicativo saúde em suas mãos que será implantado em todas as unidades de atenção primária à saúde de sua cidade para que os usuários possam agendar as suas consultas de caso novo e de retorno pelo celular o usurio também poderá realizar o cancelamento de sua consulta e novo agendamento Caso haja necessidade o gestor da Saúde relatou que houve um grande investimento financeiro nessa estratégia digital que na visão da gestão irá facilitar a vida dos usuários da aps na Perspectiva do usuário
a implantação desse recurso tecnológico se relaciona mais diretamente a qual atributo da aps questão inteligente tá mesma coisa aqui mesma dica pros princípios e diretrizes do SUS que a gente viu quando a gente encontra uma questão de atributos da ats muitas vezes a gente vai enxergar mais de um atributo mas aí você tem que se concentrar naquele principal o que que ele tá falando aqui ele tá falando que foi desenvolvido um novo aplicativo chamado saúde em suas mãos que vai ser implantado em todas as unidades e que vai possibilitar os os usuários a a agendar
consultas novas consultas de caso novo ou consultas de primeira vez também Vai facilitar o retorno vai que também Vai facilitar aí a marcação de consultas de retorno o que em última instância ajudaria na longitudinalidade mas a grande novidade aqui é que o controle da marcação de primeira vez está na mão do usuário ele não vai ter mais a porta fechada na cara dele digamos assim com Ah só tem agenda pro mês que vem então esse é o grande de ganho é o acesso ou primeiro contato e até mesmo para que a longitudinalidade seja garantida Você
também precisa garantir primeiro o acesso porque o paciente pode ter uma primeira consulta mas não conseguir voltar pra segunda por exemplo Ok então qual é o atributo que mais diretamente se relaciona aqui é o atributo da atenção ao primeiro contato gabarito alternativa d beleza vamos em frente agora e a eu vou falar com vocês rapidamente sobre os princípios e diretrizes da aps o que a gente acabou de ver foram os atributos mas a a pnab além dois atributos quer dizer os atributos é uma coisa geral né algo de toda a PS independentemente aí da localidade
independentemente do país mas a pnab Ela traz os princípios e diretrizes da aps E por que que eu tô mostrando isso aqui apesar disso ser um pouco confuso porque se a banca chegar para você e falar qual é o princípio ou diretriz da aps você vai ter que responder isso que eu vou te mostrar agora essa tabela aqui na verdade esse esse quadro ele mistura um pouco do que a gente vê em princípios e diretrizes do SUS e um pouco do que a gente vê tanto no processo de trabalho da ats como nos atributos da
aps mas isso aqui tá na própria pnab e qual é a dica se o examinador perguntar tá para você especificamente ao invés de perguntar atributos perguntar sobre os princípios e diretrizes não do SUS mas da aps que que você vai responder Bora lá os princípios da atenção básica ou da aps são os mesmos princípios do SUS tá universalidade integralidade e Equidade já as diretrizes da atenção básica elas vão misturar um pouco aí os atributos da aps um pouco as Diretriz do SUS olha aqui a gente tem regionalização e hierarquização a gente tem participação da comunidade
que são duas diretrizes do SUS né três diretrizes aí do SUS nós temos também entre as diretrizes da aps população adscrita territorialização e adscrição de clientela por exemplo isso aqui são características do processo de trabalho da aps a gente tem cuidado centrado na pessoa produtividade longitudinalidade e coordenação do Cuidado que são atributos da aps e temos também a ordenação das redes pela APS então isso tudo aqui são diretrizes da atenção básica ou da aps E mais uma vez Tá misturando diversos conceitos que a gente viu anteriormente então printa isso daqui porque o grande macete é
a banca pediu princípios e diretrizes da da aps ou ainda pediu princípios e diretrizes do SUS e da raz operacionalizados na APS ela pode utilizar esse termo aqui é isso aqui que você tem que responder então tela cheia aí para você foi temos printaram Então bora em frente bora ver essa questão aqui se eu não me engano do hospital San Julian a atenção primária à saúde é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrange a promoção e a proteção da
saúde e a prevenção de agravos assim como diagnóstico o tratamento a reabilitação a redução de danos e a manutenção da saúde Ele trouxe aqui basicamente o conceito de APS pela pnab que a gente viu no início do bloco com relação ao tema acima ainar ali a alternativa correta então bora lá alternativa a trata--se da principal porta de entrada do SUS e do centro de comunicação com toda a rede de atenção à saúde do SUS Tá certo gente é isso mesmo principal porta de entrada do SUS e centro de comunicação com toda a rede de atenção
centro de comunicação da rede de atenção à saúde tá correto Bora lá alternativa B orienta-se pelos os princípios da universalidade da acessibilidade da continuidade do Cuidado da integralidade da atenção da responsabilização da humanização e da Equidade essa questão aqui pessoal ela deveria ter sido anulada porque quando a gente fala em princípios a gente tá falando dos princípios da ats a gente só tem três universalidade integralidade e equidade que é o que a gente tem de princípios realmente do da aps segundo a pnab que são os mesmos princípios do SUS mas a gente observa aqui que
a banca ela ampliou né ela colocou princípios da acessibilidade da continuidade do Cuidado da integralidade da atenção da responsabilização sanitária da humanização da Equidade tudo isso aqui existe na APS Mas nem tudo isso aqui é princípio porém a banca considerou essa alternativa como correta bem E daqui a pouquinho você vai entender porquê alternativa c vai falar que a APS funciona como um filtro capaz de organizar o fluxo dois serviços nas redes de atenção à saúde dos mais simples aos mais complexos isso também tá certo a gente tem lá o papel filtro ou gatekeeper D tem
o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades também tá correto e aí a banca acabou dando dando como Dando aí como gabarito a alternativa é eu fiz questão de trazer essa essa questão aqui para vocês né até que ficou redundante né fiz questão de trazer a questão para que vocês compreendam que muitas vezes a gente se depara com questões que não são elaboradas por professores especialistas E aí a banca faz a confusão ali dos conceitos e não tem a humildade suficiente de reconhecer que aquilo tá errado para
anular a questão e como muitas vezes as próprias bancas repetem as suas próprias questões Então se porventura isso aparecer novamente em alguma banca do SUS você já sabe que isso aqui tem uma prerrogativa para você considerar como correto porque já foi assim em provas anteriores e aí quando uma banca copia a outra copia inclusive o erro isso é muito comum e aí você já sabe por onde você vai sair né Ainda mais se tiver aqui todas as alternativas estão corretas provavelmente foi contra o C contra o V então Você já conhece a questão Então essas
questões que são mais polêmicas que a banca não anula a gente geralmente mostra para vocês para que vocês na malandragem consigam ali na hora da prova se desconfiar que é a mesma questão pelo menos sair na frente conseguir aí sua vaga Ok porque isso aqui é algo que vai todo mundo errar porque a galera vai ficar confusa Bora lá vamos em frente é importante que você conheça também os tipos de equipes que atuam na APS a gente tem uma Variedade de equipes que podem podem atuar na atenção primária à saúde segundo a política nacional de
atenção básica a gente tem aí a equipe de saúde da família a equipe de atenção primária à saúde antigamente nós tínhamos a equipe de atenção básica ela saiu Apesar dela ainda estar descrita lá na pnab ela não existe mais já vou te explicar Porquê a gente tem a equipe de saúde bucal temos as estratégias dois dos a agentes comunitários de saúde temos equipes especiais como equipe de saúde da família Ribeirinha equipe de saúde da família fluvial equipe de consultório na Rua equipe de atenção primária prisional e as equipes de apoio matricial antigamente tínhamos o nasf
e atualmente temos as ultes para a sua prova de residência médica de todas essas equipes aqui as mais cobradas são equipe de saúde da família e equipe de atenção primária Tá além disso a emul ainda é muito cobrada assim como nasab mas aut como ela é mais nova foi a novidade aí de 2023 Pode ser que apareça também nas provas de 2024 então disso tudo aqui a gente vai focar na composição da equipe de saúde da família da equipe de atenção primária que é basicamente isso que cai e a gente vai falar também do nasf
e da emul para que você consiga entender a diferença se o que aconteceu Lembrando que para que você consiga entender a equipe de atenção primária inevitavelmente eu vou ter que falar da equipe de atenção básica que não existe mais então bora lá qual é a composição da equipe de saúde da família Essa é a equipe que é considerada o protótipo da atenção primária à saúde então quando a gente vai expandir a atenção primária em uma determinada localidade quando a gente vai ampliar a APS o recomendado é que a gente amplie criando equipes de saúde da
família que são equipes multidisciplinares e quais são os profissionais que podem compor essa equipe dela cheia para você nós vamos ter o profissional médico o profissional enfermeiro o auxiliar ou técnico de enfermagem o agente comunitário de saúde o agente de combate às endemias o cirurgião dentista e o auxiliar ou técnico de enfermagem Então essa é a composição plena é a composição completa da equipe de saúde da família o cirurgião dentista em conjunto com o técnico ou auxiliar de saúde bocal eles vão formar a equipe de saúde bucal então perceba que a equipe de saúde bucal
ela faz parte da equipe de saúde da família mas a diferença é que esses dois profissionais junto com o agente ente de combate a às endemias não são profissionais obrigatórios Então apesar desse ser o pleno potencial da equipe a composição mínima obrigatória é formada apenas pelo médico pelo enfermeiro pelo técnico ou auxiliar de enfermagem e pelo ACS Ok então essa aqui é a composição mínima tá esse médico ele não tem a obrigatoriedade de ser especialista em medicina de família e comunidade mas a pnab fala que preferencialmente ele deve ser especialista assim como o Enfermeiro preferencialmente
especialista em saúde da família mas se não for especialista pode ser contratado Ok então por que que eu tô frisando essa equipe mínima aqui porque As bancas geralmente elas perguntam isso Qual é a composição mínima da equipe de saúde da família E aí você já sabe que são esses quatro profissionais antigamente nós tínhamos aip equipe de atenção básica então além da equipe de saúde da família existia a equipe de composição a equipe de atenção básica cuja composição é igual a equipe de atenção básica ela vai ter os mesmos profissionais na sua totalidade que a equipe
de saúde da família a diferença está na composição da equipe mínima enquanto a equipe de saúde da família tem o ACS como profissional obrigatório a equipe de atenção básica não tinha o ACS como profissional obrigatório então a equipe obrigatória era formada apenas pelo médico pelo enfermeiro e pelo técnico ou auxiliar de enfermagem Ok em 2019 ou 2020 saiu uma nova portaria extinguindo a equipe de atenção básica porque ela virou o que a gente conhece hoje em dia como equipe de atenção primária e aí mais uma vez a gente teve aí uma alteração dessa composição a
composição Total permaneceu a mesma ela é a mesma para todas essas equipes equipe de saúde da família equipe de atenção básica ou de atenção primária mas a composição mínima mudou lembra que a gente tirava o agente comunitário da equipe de saúde da família quando virava equipe de atenção básica né ele corria lá paraa equipe não obrigatória então agora na equipe de atenção primária além de não ter o ACS na equipe mínima também não vai ter o técnico ou auxiliar de enfermagem então a composição mínima da equipe de atenção primária é apenas formada pelo médico e
pelo enfermeiro e a gente configurou esses slides dessa forma para que você consiga gravar isso de forma visual então aqui equipe mínima da Saúde da Família da equipe de saúde da família médico enfermeiro técnico ou auxiliar de enfermagem agente comunitário vamos pra equipe de atenção básica Opa o ACS pula pra equipe não obrigatória permanece em médico enfermeiro técnico ou auxiliar de enfermagem vamos pra equipe de atenção primária Opa técnico pula também pra composição não obrigatória permanecem apenas médico e enfermeiro tá então hoje em dia o que que acontece apesar da equipe de saúde da família
ser O protótipo ser a equipe que a gente preferencialmente deve escolher quando vai expandir a atenção primária em uma localidade na prática os gestores acabam por optar por criar Primeiro as equipes de atenção primária muito embora elas não sejam O protótipo porque para você cadastrar essa equipe você precisa de um no mínimo um médico e um enfermeiro então é mais rápido enquanto na equipe de saúde da família eu preciso ter pelo menos quatro profissionais aqui eu só preciso ter dois então o que que os o que que os gestores costumam fazer criam equipes de atenção
primária saúde com pelo menos um médico enfermeiro vai expandindo a APS e a ideia depois é transformar essas equipes de atenção primária e equipes de saúde da família beleza olha como é que isso cai na prova Santa Casa de São Paulo 2024 questão muito direta tá em um município do interior paulista o novo coordenador da atenção primária saúde pretende expandir a estratégia de saúde da família pois estudou que é é a melhor configuração para tal nível de atenção por isso lançou o edital para a contratação de novos Profissionais de Saúde a partir desta situação hipotética
assinale a alternativa que apresenta a composição mínima da equipe de saúde da família exigida aí pelo Ministério da Saúde essa prova da Santa Casa foi terrível tá pessoal tanto é que ela foi reaplicada né a gente geralmente utiliza o termo né esf em maiúsculo para nos referir a estratégia de saúde da família quando a gente tá falando da equipe de saúde da família a sigla correta é essa aqui e minúsculo e s e F maiúsculo tá a mesma coisa equipe de atenção primária equipe de saúde bucal equipe de atenção básica o é das equipes geralmente
Ele é minúsculo aqui misturou tudo botou Tudo em letra maiúscula Mas enfim ele quer a composição mínima da equipe de saúde da família e aí você já sabe equipe de saúde da família O protótipo tem que ter médico enfermeiro técnico ou auxiliar de enfermagem e agente comunitário de saúde onde a gente vai encontrar essa resposta aqui na alternativa B observa que na alternativa a por exemplo ele colocou o dentista que não é composição obrigatória e ainda meteu um nasp aqui o nasp ele não ele não faz parte da composição da da equipe de saúde da
família o nasca é uma equipe paralela tá equipe de apoio matricial Quem tá dentro da equipe de saúde da família é a equipe de saúde bucal que pode compor aí junto ok então isso aqui tá fora por esse motivo aqui na C ele vai falar mais uma vez da equipe do nasp não tem nada a ver na alternativa d ele vai falar sobre ginecologista pediatra dentista mais uma vez em nasp ele vai trazer especialistas focais não tem outro médico na equipe de saúde da família sem ser o médico o médico de família ou comunidade ou
médico da atenção primária se ele não for especialista até pode ser um ginecologista até pode ser um Pediatra não tem impedimento para isso mas você não vai ter o médico mais o pediatra atuando como pediatra ou o médico mais o gineco esses esses especialistas médicos eles geralmente estão no nasf Ok e a alternativa é vai mais uma vez repetir aí ginecologista pediatra e equipe de enfermagem equipe de enfermagem ele tá falando aí da enfermeira ou do enfermeiro e do técnico ou auxiliar de enfermagem até tá correto mas aí botar aqui o ginecologista o pediatra e
até mesmo Clínico que ele tá querendo dizer que essas pessoas atuam nas suas especialidades dentro da equipe não é isso se você contrata um ginecologista para uma equipe de atenção primária ele vai atuar como médico de atenção primária com habilidades do médico de família não vai só atender gineco não vai só ficar na na sua especialidade é isso que ele tá querendo dizer aqui que faz parte da equipe de atenção primária ou da equipe de saúde da família você tem um profissional que só atende gineco não esse profissional vai est lá no Nash ou atualmente
na emul ok E já que a gente está falando de nasp e emul vamos falar agora sobre o que é o apoio matricial ou o famoso matriciamento isso é muito importante na APS E é isso que vai auxiliar no aumento também da integralidade desse nível de atenção à saúde e no aumento da resolutividade da ats Então bora lá primeiro ponto fundamental é você entender o que é apoio matricial eu vou ler a definição para você e depois eu vou te explicar tela cheia apoio matricial é um modelo de cuidados colaborativos com base na integração entre
equipes de referência e apoiador o objetivo é aumentar a resolutividade da aps então traduzindo eu tenho aqui a minha UBS eu tenho a área de abrangência da UBS que nem que nem nós vimos lá na territorialização cada equipe de saúde da família ou equipe de atenção primária vai receber o seu próprio território e por conta disso essas equipes elas são consideradas as equipes de referência desse território porque elas são as equipes que se responsabilizam sanitariamente pelo território Ok só que essas equipes de referência muitas vezes elas lidam com casos mais complexos mas que são Casos
que se elas tivessem apoio na APS elas poderiam resolver aquele problema ali se elas pudessem tirar dúvida com alguém elas conseguem resolver aquele caso ainda na APS sem a idade de encaminhar então para evitar esses encaminhamentos que muitas vezes a equipe só encaminha porque não tá sabendo manejar num primeiro momento mas é um problema que pode ser resolvido na ats para evitar isso é que a gente tem o apoio matricial o apoio matricial você tem então uma equipe que a gente chama de equipe de apoiadores São profissionais que não fazem parte da equipe de referência
eles estão fora da equipe de referência não fazem parte dessa equipe multidisciplinar porém eles estão na APS para ajudar essa equipe ou essas equipes a manejar os seus casos mais complexos então Digamos que eu tô atendendo a Dona Maria ela tem uma lombalgia ali que eu tenho certeza que é mecânica eu fiz todo o exame físico né tem nenhum sinal de alarme Mas ela tá ali né ainda se queixando ali de dor Então eu preciso ali de um apoio da fisioterapia ou até preciso fazer um agulhamento a seco Enfim fazer ali algum esquema e eu
fico na dúvida Poxa eu acho que eu vou encaminhar essa paciente porque eu não sei manejar esse caso direito na APS eu vou lá na equipe de apoiadores eles ficam lá na UBS ou ficam próximos Enfim pode fazer inclusive atualmente né Eu posso fazer uma posso tirar a dúvida de forma remota por meio de telem matriciamento eu vou lá converso com eles e falo olha eu tenho esse caso aqui queria um apoio de vocês vocês sabem fazer agulhamento a seco tem fisioterapeuta aqui aí os apoiadores vão lá vão lá no consultório quando tá presencial né
e ajuda faz a interconsulta e me orienta a como resolver o problema daquela paciente Inclusive eu posso ser capacitada em relação ao agulhamento aprender com eles e depois fazer sozinha essa é a ideia tá então a equipe de apoiadores ela tem um papel fundamental em apoiar essas equipes de referência que são as equipes de de Saúde da Família as equipes de atenção primária ou as equipes de saúde da família ribeirinhas lá paraas populações ribeirinhas enfim as equipes de referência e vão ajudar a manejar e ao mesmo tempo aquelas equipes vão aprender a manejar casos futuros
Porque vão aprender também com essas equipes de apoiadores Ok então a gente não encaminha o paciente para a equipe de apoiadores ou para a equipe de apoio matricial ou para emul a a gente solicita a ajuda deles e geralmente faz a interconsulta não que eles não possam atender o paciente sozinho eles podem isso Tá previsto na resolução da emut por exemplo mas como fica tudo ali na atenção primária à saúde não faz sentido eu falar em encaminhar eu só encaminho pro nível secundário ou pro terciário compreenderam certo então a gente atua em conjunto aí com
eles tá antigamente entre 2008 e 2020 O protótipo dessa equipe de apoiadores aqui era o nasf Então eu tinha ali uma equipe fechada que tinha uma certa composição obrigatória que era o nasp e o nasp tinha ali diversos profissionais de diversos saberes que atuavam ajudando as equipes de referências equipes de saúde da família e de atenção primária entre 2020 a 2023 nós tivemos temos uma quebra do nasf o que que aconteceu não é que o nasf tenha acabado isso é importante de se falar mas o governo federal o Ministério da Saúde anunciou que não iria
mais cadastrar novas equipes do tipo nasf então eles chegaram aí pros gestores municipais e falaram assim olha a partir de agora as equipes de apoio matricial ficam por conta de vocês a gente não vai mais cadastrar novas equipes na ASP Vamos abrir aqui a estrutura se você quiser montar a sua equipe de apoio matricial da forma como você vem entender faça isso não precisa mais seguir aquela resolução do nasp que obrigava a ter no mínimo esses profissionais se você quiser manter o seu nasp você pode manter por isso que a gente diz que o nasp
não acabou porque em alguns municípios ainda tem equipes do tipo nasf mas a gente não vai cadastrar nova e aí acabou rolando um sucateamento do nasf né muitos gestores para economizar dissolveram os nasfs mandaram aí Alguns especialistas né alguns profissionais embora e só absorveram uma parte e aí ficou uma coisa meio perdida de como fazer o apoio matricial na APS Até que em 2023 o Ministério da Saúde publicou uma nova resolução dessa vez criando as emules Então as emules elas são a nova configuração de apoio matricial na APS elas não são o nasp Elas têm
diferenças em relação ao nasp mas uma parte da retomada dessa ideia de você ter uma equipe com uma estrutura fixa o gestor até Pode configurar ali de uma forma que ele queira Mas é uma estrutura mais fixa então não funciona mais solto né com a banda solta funciona de uma forma mais regulamentada Ok basicamente o que tem de diferença entre a emul e o nisf quando a gente fala assim em termos mais Gerais é a composição nas equipes do tipo nasf nós tínhamos arte educador assistente social farmacêutico Clínico fisioterapeuta fono entre os médicos né entre
as especialidades possíveis nós tínhamos acumputura geriatra go homeopata pediatra psiquiatra e também tínhamos lá o médico veterinário além de nutricionista professor de Educação Física psicólogo sanitarista e terapeuta ocupacional esses profissionais aqui Eles foram mantidos na emul tá então É a mesmíssima coisa O que é que muda no nasp nós tínhamos a possibilidade de termos médico do trabalho na equipe de apoiadores bem como médico internista ou médico clínico geral e isso não existe mais na emul então saem esses profissionais médicos e entram o médico cardiologista o dermatologista o endocrinologista O hansenologista que é um médico especialista
em renia na área de atuação da hanseníase né e o médico infectologista Então é isso que diferencia na composição a emul do nasp em termos Gerais tá então saem esses especialistas e entram esses aqui ok como é que como é que as as equipes emules estão configuradas a gente tem basicamente três tipos de equipes nós temos a emul ampliada a emul complementar e a emul estratégica a principal diferença entre elas é o número de equipes que cada emul vai assistir então por exemplo na emut ampliada eu tenho uma emut com uma um baita número de
profissionais ali tanto é que o somatório das cargas horárias de cada profissional que compõem a que compõe aquela emul eles devem somar ali no mínimo 300 horas então para eu chegar ao ponto de somar cada profissional e dar 300 horas é porque eu tenho muito profissional ali eu vou somando as cargas horárias individuais de cada um até dar no mínimo 300 horas deu no mínimo 300 horas op eu posso criar uma emul ampliada E aí essa emul por ser ampliada ela vai ter a capacidade de assistir e tirar as dúvidas de 10 a 12 equipes
tá pode ser equipe de saúde da família equipe de atenção primária equipe de saúde da família ribeirinho fluvial 10 a 12 equipes de referência ok certo já na equipe na equipe multiprofissional ou na e multic complementar essa equipe é um pouco mais enxuta eu não tenho mais um grande número de profissionais ao ponto de dar no mínimo 300 horas da equipe quando eu somo essas cargas horárias individuais eu já reduzo aí para 200 horas então eu tenho um número menor de profissionais Então aquela emul complementar ela vai ser capaz de assistir entre cinco a nove
equipes de referência e eu tenho também a emul estratégica ela é estratégica porque ela é pequenininha então o somatório das cargas horárias individuais de cada profissional alocado ali tem que dar no mínimo 100 horas e aí ela vai ter capacidade de assistir entre uma a quatro equipes e não necessariamente todas essas equipes vão estar na mesma UBS tá Às vezes eu tenho aqui por exemplo uma UBS que eu tenho uma equipe de saúde da família eu tenho pertinho uma outra UBS que eu tenho duas equipes de atenção primária e tem uma terceira UBS que eu
tenho mais uma equipe de saúde da família Opa a estratégica ela pode dar vazão né ela pode dar orientação assistência para até quatro equipes de referência então eu tenho aqui uma mesma emul que vai ficar prestando assistência para essas três ubss aqui porque o somatório vai dar justamente quatro equipes de referência OK aí eles vão se alternar segundafeira vão para uma UBS na outra na terça vão para outra UBS na quarta vão paraa outra UBS enf vão fazer uma espécie de circuito para dar o atendimento aí a assistência para essas quatro equipes ou quando não
puder pode ser feito aí por teleatendimento né teleconferência enfim eles podem fazer essa prestação de assistência de forma remota inclusive in podem atender o paciente se houver necessidade de atender um paciente sozinho pode ser feito de forma remota também ok olha aqui como isso já foi cobrado na SMS RJ 2024 tela che aí para você publicada em Maio de 2023 a portaria 635 trouxe importantes mudanças ao instituir o incentivo financeiro Federal para as equipes multidisciplinares da atenção primária à saúde na verdade o termo é multiprofissional ó como é que As bancas elas esbarram muito né
equipe multiprofissional ou emul essa portaria estabelece que na composição da emul ampliada está prevista a possibilidade de profissional arte educador não só da emul ampliada como também da complementar e da estratégica tá olha aqui ó arte educador ele pode estar presente nessas três composições aqui ok a composição variável Então tá correto B as utes deverão ser implantadas para substituir as equipes nasf e as de saúde bucal Opa a emut não veio para substituir a equipe de saúde bucal a equipe de saúde bucal é uma equipe obrigatória atualmente tem que ter o gestor tem que fornecer
saúde bucal paraa população não é o intuito de substituir uma pela outra tá então pegadinha aqui e ela nem veio para substituir o nasf ela veio meio que para resgatar a ideia do nasf C todas as modalidades de emul devem contar pelo menos com um agente comunitário de saúde específico lembra que o agente comunitário de saúde ele é um profissional que faz parte das equipes de referência esses profissionais não se misturam no sentido de que ah ou é de uma equipe ou é de outra ou ou faz parte da equipe de referência ou faz parte
da emul agente comunitário ele é contratado paraa equipe de saúde da família equipe de atenção primária ele não tem composição prevista na emut Ok e a inclusão do médico generalista Está prevista somente na modalidade ulti ampliada olha aqui o que o que que aconteceu lembra o médico internista de clínica médica ou alguns n chamam de generalista ele não Tá previsto na emul tá então a gente não tem um médico generalista ainda que seja aquele sem RQ porque o médico clínico do nasp tinha que ter rque tá a gente não tem aí a possibilidade do médico
generalista sem sem RQ entrando na emut tem que ser especialista ali em alguma daquelas áreas previstas ou Psiquiatria renia infectologia e assim por diante então gabarito aqui alternativa a bom quero conversar também sobre as atribuições dos profissionais da aps isso despenca nas provas também a pnab Ela traz as atribuições ou seja as obrigações as tarefas de todos os profissionais que podem compor as equipes de saúde da família ou equipes de atenção primária então tem lá as atribuições do dentista do técnico de saúde bucal tem as atribuições dos agentes de combates de combate às endemias só
que em termos de prova para uma na reta final o que você precisa saber mesmo é a atribuição do médico as atribuições do médico as atribuições do enfermeiro e as atribuições do agente comunitário de saúde porque é isso que é cobrado na grandíssima maioria das vezes e aí eu quero justamente começar pontuando para você o aquilo que é comum ao médico e ao enfermeiro e eu vou pontuar ao mesmo tempo que eu vou falar o que é comum eu também vou pontuar aquilo que pode ser diferente para você criar uma linha de raciocínio Então o
que é que tanto o médico e o Enfermeiro podem fazer a gente vai primeiro ver o que que os dois fazem em comum depois só o que o enfermeiro faz depois só o que o médico faz e a gente vai falar dos acss tá então bora lá tanto o médico quanto o Enfermeiro eles podem realizar a atenção à saúde as pessoas e famílias sob a sua responsabilidade eles podem realizar a estratificação de risco e elaborar plano e cuidados para as pessoas que possuem condições crônicas no território Os Dentistas também fazem isso e aqui é importante
a gente diferenciar classificação de risco de estratificação de risco classificação de risco é algo que você faz individualmente paciente vem e você classifica o risco dele agora quando eu falo estratificação de risco Geralmente eu tô falando em em classificar o risco digamos assim mas da comunidade Ok então se a banca utilizar o termo classificação de risco geralmente é individual agora estratificação de risco Eu Estou verificando se aquela comunidade é muito vulnerável pouco vulnerável se tem alto risco de de adoecimento ou baixo risco de adoecimento em termos coletivos tá então tanto o médico quanto o enfermeiro
e também o dentista eles podem estratificar o risco de uma determinada comunidade Ok tanto o médico quanto o Enfermeiro eles podem encaminhar quando necessário usuários a outros pontos de atenção à saúde mas atenção aqui se a alternativa vier falando que o profissional vai manter sob a sua responsabilidade o acompanhamento pelo plano terapêutico a banca estará falando do médico porque geralmente eles colocam isso isso junto então se a banca falar esse profissional pode encaminhar o paciente para outros níveis de atenção mas mantendo a responsabilidade sobre o plano terapêutico ou em outras palavras mantendo-se como o médico
assistente ou mantendo a coordenação do Cuidado isso só pode ser atribuição do médico não é do enfermeiro o Enfermeiro encaminha mas ele não tem a obrigação não tem o papel de manter com ele a responsabilidade ade do plano terapêutico se é plano terapêutico no sentido de prescrever medicações e de ter essa organização do Cuidado das medicações isso é função do médico Ok então presta atenção nisso mais uma vez se falar apenas em encaminhar o paciente pode ser tanto o médico quanto o enfermeiro agora se falar em encaminhar o paciente mas mantendo sob a sua responsabilidade
o plano terapêutico só pode ser atribuição do médico tá e tanto o médico quanto o Enfermeiro eles podem planejar gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos agentes comunitários e pelos agentes de combate às endemias mas atenção aqui também se a banca falar dos técnicos ou dos auxiliares de enfermagem os únicos profissionais que podem planejar gerenciar e avaliar as ações dos técnicos e dos auxiliares de enfermag imem são os enfermeiros certo Então veja aí que é muito fácil a banca criar pegadinha aqui porque são atribuições muito parecidas E aí você vai diferenciar por um detalhe ou
pelo outro então quem é que se mete a besta com técnico ou auxiliar de enfermagem planeja a ação né gerencia avalia a ação só pode ser o Enfermeiro a enfermagem só se mete com a enfermagem O médico não vai planejar ações pro técnico de enfermagem ok certo Bora lá então Quais são as atribuições isso aqui são atribuições comuns entre o médico e enfermeiro então tanto médico enfermeiro pode planejar e avaliar agente comunitário e agente de combate a endemias mas mais uma vez se for só técnico ou auxiliar de enfermagem exclusivo do enfermeiro certo vamos aprofundar
um pouco mais nessas atribuições exclusivas dos enfermeiros porque isso já foi objeto de prova e às vezes causa um certo estranhamento porque quem não conhece o trabalho na APS acaba se assustando sobre a forma como o Enfermeiro trabalha porque é uma forma diferenciado dos outros níveis de atenção então o Enfermeiro ele pode fazer as suas consultas de enfermagem Claro pode fazer os procedimentos de enfermagem mas na APS O Enfermeiro ele também pode solicitar exames complementares prescrever medicações mas de acordo com protocolos e diretrizes clínicas e terapêuticas então na APS O Enfermeiro ele tem esse papel
também de prescritor ele vai prescrever qualquer coisa não geralmente isso é muito amarrado como é que isso é feito na prática a Secretaria Municipal de Saúde ela vai ter um protocolo com vários algoritmos então por exemplo lombalgia aí vai ter lá essa lombalgia é mecânica ou essa lombalgia é inflamatória se for inflamatória chamar o médico se for mecânica esse paciente tem sinais de alarme não então o Enfermeiro diante de uma lombalgia mecânica sem sinais de alarme ele pode prescrever uma Dipirona um paracetamol um analgésico simples que a pessoa poderia comprar na farmácia para aliviar aquela
dor e aí se o paciente permanecer com dor ele retorna para ser atendido pelo médico entendeu então geralmente são protocolos amarrados que o Enfermeiro vai ali Seguindo para saber se aquele caso ele pode prescrever ou se ele precisa necessariamente chamar o médico certo geralmente também quando são problemas que envolvem saúde pública como renias e tuberculose por envolver saúde pública a O Enfermeiro ele pode dar início a investigação é um sintomático respiratório tá tussindo há mais de 21 dias ele pode prescrever a baciloscopia e solicitar o raio x de tórax por ser um problema de saúde
pública Então não é qualquer prescrição elas são prescrições e são solicitações de exames geralmente amarradas a protocolos clínicos do ministério da saúde ou da Secretaria Municipal de onde eles trabalham Ok ainda o Enfermeiro ele pode realizar ou supervisionar o acolhimento com escuta classificada com escuta qualificada perdão e a classificação de risco Então observa o verbo tá É ele que supervisiona então se eu falar para você quem é que realiza o acolhimento com a classificação de risco geralmente é um profissional de nível superior pode ser médico enfermeiro ou dentista mas quem é que supervisiona o acolhimento
é o Enfermeiro responsabilidade dele então presta atenção no verbo também é de responsabilidade do enfermeiro supervisionar o técnico ou auxiliar de enfermagem e o ACS Então quem é o Che do ACS quem é que supervisiona as atividades dele é o Enfermeiro por isso que eu tô falando presta atenção no verbo o médico até pode planejar gerenciar e avaliar Aços dois agentes comunitários planejar avaliar e gerenciar mas supervisionar é função do enfermeiro Então você vai supervisionar o ACS é com o enfermeiro na prática eles são os chefes dos ACS tanto é que quando ACS falta precisa
bonar falta ele não vai falar com o médico ele vai falar com o Enfermeiro que é o chefe direto dele ok e os enfermeiros também ficam responsáveis aí por implementar e manter atualizadas as rotinas os protocolos os fluxos relacionados à sua área de competência na UBS Ok em relação ao médico O que é que só o médico pode fazer só ele pode realizar consulta as clínicas porque no caso da enfermagem serão consultas de enfermagem pequenos procedimentos cirúrgicos o médico também pode realizar atividades em grupo na UBS e tal mas geralmente a banca vai frisar isso
aqui pequenos procedimentos cirúrgicos só um detalhe procedimento cirúrgico pequeno que eu tô falando é retirada de lipoma séries de lipoma de cisto sebácio cantoplastia isso o médico vai fazer agora se a gente tiver falando de procedimentos clínicos como inserção de Dil o O Enfermeiro também pode fazer tá o Ministério da Saúde ele tem ali uma resolução tem um documento liberando os enfermeiros desde que treinados obviamente paraa inserção de D Ok eu sei que a gente toca aqui em Pontos polêmicos né Tem gente que concorda tem gente que não concorda mas o nosso objetivo aqui não
é fazer julgamento do mérito tô só passando para vocês as informações para que você possa gabaritar na hora da prova tá ainda só o médico pode indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar E é claro ele vai exercer aí também outras atribuições que sejam de sua responsabilidade certo mas sem sombra de dúvidas aquilo que mais cai são as funções dos agentes comunitários de saúde por incrível que pareça por provavelmente As bancas têm essa predileção aí pelo agente comunitário porque ele é um profissional que só existe no Brasil não tem agente comunitário de saúde em
outros países do mundo nas outras atenções primárias tanto é que a galera vem para cá eles até estão começando a implantar Mas geralmente eles vêm para cá para conhecer o trabalho do agente comunitário então é um profissional criado no Brasil tá uma profissão que foi criada no Brasil eles são Profissionais de Saúde já tem legislação que regulamenta dizendo que tanto o ACS quanto o agente de combate às endemias eles são Profissionais de Saúde mas As bancas gostam mesmo é do ACS tá bom os acss de forma geral eles vão trabalhar com a descrição da dos
indivíduos em base geográfica definida e vão cadastrar essas pessoas a obrigatoriedade do cadastro não é só pelos acss tá outros profissionais da aps podem cadastrar os usuários mas de forma geral isso acaba ficando com ACS Eles vão utilizar instrumentos próprios aí de coletas de dados são eles que vão informar os usuários sobre as datas e os horários de consultas e exames agendados são eles que vão fazer a ronda na microárea procurando aí se alguém nasceu na comunidade ou se alguém morreu então toda a reunião de equipe quando a gente se reúne semanalmente para fazer a
reunião de equipe cada CS quando vai falar da sua microárea ele abre falando olha na minha microárea seu João morreu no dia tal dona fulana me avisou que a netinha nasceu a gente tem que ir lá fazer uma visita domiciliar fazer o acolhimento mamãe bebê então eles geralmente registram esses dados de nascimentos e de óbitos E além disso eles também ficam responsáveis aí para recolher os desejos dos usuários a respeito de agendamentos ou informar também sobre desistências de consultas e exames solicitados Olha seu João tá dizendo que não precisa mais encaminhar ele para oftalmologista pode
tirar ali do sreg porque a filha já pagou consulta particular olha Dona Maria tá insistindo ela que uma consulta mas já teve aqui semana passada mas ela tá insistindo que tá passando mal Então manda vir então eles ficam meio que Fazendo esse vínculo entre a população e a equipe tendo esse papel de vinculação de estreitamento das relações entre a população a descrita E a equipe mas não para por Aí Os ACS eles têm como função também eles têm algumas atribuições que são atribuições de técnicos de enfermagem eles fazem curso para isso tá então eles tiveram
uma ampliação das suas funções atualmente tanto pela pnab como pela lei dos agentes comunitários eles podem exercer Essas funções que eu vou falar aqui para vocês sempre sobre a supervisão direta de um profissional de nível superior da sua equipe eles não fazem sozinhos E desde que eles tenham treinamento mas eles podem aferir a pressão arterial inclusive no domicílio aferir a Glicemia capilar inclusive de pacientes diabéticos aferir temperatura axilar também durante visita domiciliar realizar técnicas limpas de curativo E além disso eles podem orientar sobre sobre a administração da medicação em paciente em situação de vulnerabilidade inclusive
aí no domicílio Ok então todas essas funções aqui também podem ser exercidas pelos agentes desde que eles estejam sob a supervisão de um profissional de nível superior de sua equipe além disso eles também podem fazer verificação antropométrica e são eles que geralmente acompanham aqueles pacientes que TM algum benefício social Como por exemplo o bolsa família então está previsto o acompanhamento de condicionalidades de programas sociais ele vai lá pesa mde a criança vê se a carteira de vacinação tá em dia ele faz esse acompanhamento das pessoas da sua microárea que tem ali algum benefício social como
Bolsa Família Ok olha como é que isso já caiu na sdf tá uma questão que é que que cobrou especificamente a atribuição do profissional médico tela cheia para você de acordo com a portaria 2436 essa aqui nada mais é do que a pnab que aprova a política nacional de atenção básica assinale alternativa correspondente à atribuição específica do médico então bora lá alternativa a encaminhar quando necessário usuários a outros pontos de atenção respeitando fluxos locais e mantendo sob a sua responsabilidade o acompanhamento do plano terapêutico prescrito Opa se fosse só até aqui encaminhamento quando necessário a
outros pontos de atenção a gente poderia dizer que era o médico ou enfermeiro mas ele complementou mantendo sob sua responsabilidade o acompanhamento do plano terapêutico prescrito então isso aqui só o médico faz a gente já encontrou o nosso gabarito gabarito alternativa a e as outras alternativas aqui nas outras alternativas a csdf acabou trazendo eh atribuições que são comuns a todos os profissionais de saúde então por exemplo participar do processo de territorialização e mapeamento isso aqui todo mundo faz em conjunto realizar o cuidado integral à saúde da população adscrita prioritariamente no âmbito da UBS quando necessário
no domicílio e nos demais espaços comunitários isso aqui todo mundo faz realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde da população local bem como aquelas previstas nas prioridades protocolos diretrizes isso aqui também todo mundo faz Ok então só a alternativa a É de fato uma atribuição específica do médico ou melhor dizendo que só o médico faz Ok e vamos finalizar esse bloco aqui de APS falando sobre as condições sensíveis a APS as questões sobre isso vem aumentando nas provas de residência médica então a gente julga que é importante você conhecer quando a
gente fala de internações Sens internações por condições sensíveis a APS Olha o nome eu estou falando de internações de algumas doenças e agravos que são sensíveis à APS ou em outras palavras que se aquela localidade tivesse atenção primária saúde essas internações por essas condições não aconteceriam então toda vez que eu tenho condições sensíveis a APS aumentando o seu número de inter Nações é porque tá faltando APS naquela localidade ou até existe APS naquela localidade mas não tem qualidade no atendimento não tão fazendo o trabalho tanto é que tá aumentando internação de causa que não deveria
aumentar exemplo a gente tem no Brasil uma lista de condições sensíveis a APS é uma lista grande não é para você decorar isso memorizar nesse primeiro momento é para você entender o raciocínio porque dif dificilmente a banca te cobra as causas tá ela dificilmente te cobra Quais são as causas que estão na lista ela te cobra mais ou menos como é que funciona então por exemplo essa lista de causas sensíveis a APS ela ela contém ali tanto infecções né causas agudas como doenças crônicas não transmissíveis então eu tenho ali Sarampo eu tenho também diabetes mlit
eu tenho hipertensão que são condições que se eu tiver um acompanhamento na atenção primária à saúde as internações diminuem no caso do sarampo e de outras infecções que por exemplo T Vacina se elas estão aumentando na minha comunidade é porque a APS tá falhando em imunizar ou em acompanhar a cobertura vacinal se eu começo a aumentar as internações por por diabetes mlit ou hipertensão arterial é porque a APS está falhando em acompanhar longitud longitudinalmente as pessoas que têm essas doenças Então esse é o raciocínio tá vou passar rapidamente com vocês as condições sensíveis a APS
que existem na lista brasileira essas condições variam a depender do país mas só para que vocês tenham uma noção Ok então bora lá a nossa lista fala das condições imunopreveníveis como Coquelux difeteria tétano parotidite rubela Sarampo febre amarela hepatite B meningite por hemófilos tudo isso aqui né tudo que tem vacina por exemplo vai entrar na nossa lista pra gente conseguir fazer ali o acompanhamento meningite tuberculosa tuberculose nar pulmonar bem como outras tuberculoses febre reumática e malária temos ainda na nossa lista ascaridiase gastroenterites infecciosas desidratação deficiências nutricionais como anemia por deficiência de ferro e qu chocó
infecções de vias aéreas superiores como oma OMS perdão otit Mia supurativa ou otite média aguda nasofaringite aguda resfriado comum sinusite aguda faringite aguda enfim todas as infecções aí de vias aéreas superiores pneumonias bacterianas como a pneumonia pneumocócica pneumonia por hemófilos pneumonia por estritos pneumonia lobar doenças pulmonares crônicas como asma bronquite bronquite aguda bronquite crônica bronquite murola doenças cardiovascular Ares hipertensão arterial sistêmica doença cardíaca hipertensiva angina insuficiência cardíaca doenças cérebro vasculares eap dem agudo de pulmão observa como é bem amplo Tá vendo como é bem amplo Então a gente tem várias condições sensíveis a APS por
isso que é difícil de memorizar é melhor você entender a linha de raciocínio diabetes mlit Como por exemplo o seto acidose diabética complicações né coma epilepsias doenças do aparelho urinário como nefrite túbulo intersticial aguda túbulo intersticial crônica porque se você tem aí o acompanhamento na ats né Principalmente de doenças crônicas que levam a isso Você consegue segurar a agudização ou a eventual evolução para complicações infecções de pele como impetigo abcesso furúnculo carbúnculo doenças do aparelho ginecológico como salpingite doença inflamatória pélvica por exemplo doenças das glândulas de bartolin úlcera gastrointestinal e afecções do prénatal como sífilis
congênita e síndrome da rubéola congênita tá então são condições aí sensíveis a APS Ok mas o principal aqui o recado é aumentou internação por condição sensível a APS ou não tem APS na localidade ou é uma APS de baixa qualidade de baixa qualidade assistencial Ok vamos uma pausa rápida a gente já tem aí 4 horas me0 de aula vamos dar uma pausa rápida e aí a gente volta com a parte dois falando sobre financiamento da Saúde financiamento da aps porque mudou nesse ano de 2024 e a gente também vai entrar então na parte mais objetiva
de epidemiologia vigilância em saúde medidas de saúde coletiva vamos falar de estudos epidemiológicos testes diagnósticos falar de ética médica saúde do Trabalhador Então vamos analisar agora essa parte um para você beber aí uma água e depois a gente volta aí com a parte dois grande beijo até daqui a pouco estamos de volta e agora a gente vai reiniciar aqui o nosso Corujão parte dois falando sobre financiamento em saúde Esse é um tema galera que a gente não gosta muito Afinal nós somos médicos se nós gostássemos de orçamentos e contas teríamos feito lá contabilidade direito e
outras carreiras afins né mas esse tema ele cai nas provas de residência médica e ele faz diferença porque é um ponto a mais ali que você conquista e que pode alavancar a sua classificação a boa notícia que apesar desse ser um tema complexo um tema extenso Ele não costuma cair de de forma aprofundada nas provas pelo contrário As bancas cobram sempre os mesmos tópicos E com isso fica mais fácil da gente prever o que vai aparecer na sua prova e da gente fazer ali o feijão o feijão com arroz que apesar de ser o básico
é o que sustenta né Então a gente vai fazer aqui o feijão com arroz para que você consiga brilhar aí na sua prova vamos começar pelo financiamento do SUS depois a gente vai pelo financiamento em saúde e vamos fechar em saúde suplementar então financiamento do SUS financiamento em saúde suplementar e a gente vai fechar aqui esse bloco falando do financiamento da aps que cai até bem mais do que o próprio financiamento do SUS Ok então vamos lá financiamento do SUS o que é que você precisa saber sobre esse tema primeiro ponto fundamental é entender que
o SUS ele infelizmente ele ainda é subfinanciado ou seja ele não se sustenta ele não se paga sozinho então a gente tem aqui um determinado investimento no SUS porém os gastos eles são maiores Tá e isso vai acabar criando o que a gente chama de Déficit orçamentário Então existe aqui uma parcela de gastos que não é compensada pelo investimento porque o investimento Ele é bem menor do que o próprio Basto do SUS e isso acaba sendo uma bola de neve por quê Porque as santas casas de misericórdia por exemplo elas se queixam que também estão
endividadas porque ao prestarem serviços eh pro SUS porque elas são terceirizadas né Então você vai lá e contrata instituições não filantr instituições filantrópicas perdão e sem fins lucrativos E aí você não paga o suficiente elas gastam por exemplo R 100 uma determinada consulta para atender um determinado paciente o SUS vai lá só pagar 20 R 20 aí os o os outros 80 ela tem que tirar do próprio bolso e aí isso vai criando uma bola de neve de endividamento não só do próprio SUS quanto dos prestadores de serviços Além disso né esse é o primeiro
ponto tá o segundo ponto é você lembrar que o orçamento do SUS uma parte dele vem daquilo que a gente chama de orçamento da Seguridade Social a Seguridade Social ela é um sistema de proteção ao cidadão brasileiro e ela tem um pé o primeiro pé é formado pela previdência social que vai ter ali como sua instituição principal o INSS o segundo pé é formado pela saúde que vai ter como seu protótipo principal o próprio SUS o sistema único de saúde e o terceiro pé vai ser a assistência social e aqui a gente tem o sistema
único de assistência social Então a gente tem esse sistema de proteção ao cidadão brasileiro com a Previdência com a saúde e com a assistência social e naturalmente existe um orçamento para essa Seguridade Social então uma parte desse orçamento Vai bancar o SUS Só que essa não é a única fonte de renda do SUS a gente também diz que o financiamento é tripartite por quê Porque uma parte desse dinheiro virá dos três entes federativos União estados e municípios e a grande briga é justamente saber o quanto que a unão vai colocar no SUS porque com a
lei complementar 141 que foi publicada em 2012 a gente tem a noção de quantos municípios são obrigados a colocar no SUS e o quantos estados também são obrigados a colocar então por exemplo os municípios eles precisam colocar 15% das suas receitas já os estados precisam colocar 12% e a união isso nunca ficou bem definido ao longo da história do SUS O que foi combinado na lei 141 na lei complementar 141 foi que a união colocaria aqui tá faltando tá a união colocaria o mesmo montante que ela colocou no ano anterior corrigido aí pelo PIB brasileiro
Então veja que não tem um percentual fixo ela vai colocar o montante que ela colocou no ano anterior então por exemplo em 2024 ela vai colocar o montante de 2023 corrigido pelo PIB Essa foi a combinação lá em 2012 e isso claro né Tem muito chabu porque a união em teoria é a que tem mais dinheiro mas é aquela que fica um pouco escorregadia na hora de se comprometer com um percentual fixo no SUS e isso piorou em 2016 porque em 2016 a gente teve a emenda complementar 95 essa foi aquela emenda que foi o
teto dos gastos que congelou digamos assim o orçamento né os gastos até do 2036 por 20 anos então o que foi combinado aqui é que a união colocaria o dinheiro que ela investiria em 2017 mas agora corrigido pela inflação E aí é claro que isso congela o investimento né ela vai pegar aquele montante ali de 2017 e em 2018 vai ser o montante de 2017 corrigido pela inflação e assim por diante Olha o problemaço né então tem essa treta atualmente tá claro que depois teve outras emendas aí como a emenda 109 de 2021 que flexibiliza
um pouco mais essa paralisia esse teto aqui dos gastos mas o que As bancas gostam de cobrar mesmo é a lei complementar 141 tá então grava esse percentual aqui ok municípios devem contribuir com 15% e estados devem contribuir com 12% tá isso inclusive caiu aí na USP Ribeirão no ano passado olha aqui na última reunião da comissão intergestores biparti o gestor Municipal representante de uma região de Saúde sugeriu ao secretário Estadual de Saúde que pautassi para a discussão a questão do financiamento da rede SUS para subsidiar a discussão o gestor Municipal apresentou alguns dados de
três municípios de sua região de saúde município um grande porte município dois pequeno porte município três pequeno porte E aí tem também o gráfico do estado Então olha aqui vamos olhar essa imagem Observe que a banca não falou nada de lei complementar 141 Mas quando você vai olhar o gráfico a gente percebe aqui olha participação percentual da receita própria estadual e municipal aplicada em saúde e aí ele colocou a referência aqui lei complementar 141/2012 Então o que ele tá querendo saber é se o município um o dois o três e o estado estão colocando na
saúde de aquilo que é determinado pela lei complementar E observa que ele não meteu a união no meio porque é treta porque é aquela coisa união é escorregadia lembra lá dos Estados nas atribuições que a gente brincou que o estado era aquele bom Vivan vai para um lado pro outro meio escorregadio aqui no papel do financiamento é a união então eles nem Colocaram um gráfico por exemplo com o percentual ou com o montante aplicado pela união porque isso é imprevisível digamos assim né Tem uma previsibilidade mais limitada pois bem o que que é importante de
vocês e perceberem aqui a lei complementar 141 ela não faz distinção entre o tamanho do município ou o tamanho do estado independentemente do porte Municipal ou Estadual eles têm sempre sempre que aplicar respectivamente 15% de suas receitas e 12% de suas receitas tá então independentemente do porte e aqui a pegadinha da USP foi justamente induzir que isso isso poderia variar segundo o tamanho populacional do município agora voltando aqui pra imagem o município um ele investiu 22% aí da sua receita própria tá acima dos 15% Então tá ok o município dois investiu 21,97 também tá acima
aí dos 15% determinados pela lei complementar 141 Então está tudo ok e o município trê também você teve aí ó acima de 15% Então tá tudo certo aqui os três cumpriram A Lei e o estado o estado aplicou um pouco mais de 12% que é o mínimo que ele deveria aplicar segundo a lei Então tá tudo ok aqui certo vamos ver então as alternativas em relação à legislação vigente sobre a aplicação de recurso financeiro na saúde pública pode-se afirmar que o município um aplicou acima do recomendado para municípios de grande porte essa afirmativa Aqui não
está em correto a pegadinha e a USP Ribeirão adora fazer isso foi dizer que foi acima do aplicado para municípios de grande porte mas foi acima de aplicado acima do aplicado para municípios de forma geral porque a gente não faz distinção entre o tamanho populacional mas olha como é que as outras estão erradas E por que que a alternativa é o gabarito Apesar deles terem pangare aqui o município dois não aplicou o percentual mínimo recomendado para os municípios de pequeno porte aplicou sim lembra a gente viu que tava todo mundo ok então a alternativa B
tá errada o município 3 aplicou o teto preconizado para municípios de médio porte o município 3 ele aplicou o preconizado para todos os municípios bem acima aí dos 15% tá então ele não aplicou exatamente o teto ele aplicou bem acima e d o estado aplicou um percentual abaixo do recomendado pelo contrário o estado aplicou ali direitinho 12,85 então o gabarito só pode ser a alternativa a mesmo sentiram a maldade ele classificou os municípios em tamanhos populacionais para te induzir a pensar que municípios maiores TM que contribuir mais tem que ter mais das suas receitas mas
é proporcional quando eu falo aqui 15% da receita eu estou supondo que se o município ele tem um maior porte populacional ele vai ter maior arrecadação Então vai ser proporcional o município de menor porte ele vai ter uma menor arrecadação Então os 15% dele também vão ser menores digamos assim tá então fiquem ligados que a USP Ribeirão ela adora colocar essas pegadinhas E aí você tem que ficar atento para essas invenções aí que eles fazem porque na verdade você vai ter que confrontar uma alternativa com a outra para saber qual é aquela que tá correta
Tá mas só pra gente fechar municípios independente do tamanho aplicam 15% estados 12% Ok então gabarito aqui alternativa a de financiamento do SUS Acho muito difícil cair algo diferente de lei complementar 141 é claro que pode aparecer a emenda constitucional 95 e os outros parâmetros Mas é bem mais raro Então você sabendo a lei complementar 141 você já tem aí uma boa chance de acerto Vamos falar agora da Saúde suplementar quem gosta desse tema bastante é a USP São Paulo que que você precisa saber sobre a saúde suplementar primeiro ponto quando a gente vai falar
de financiamento em saúde como o SUS ele é subfinanciado ele não se paga acaba que né as pessoas que têm condições financeiras melhores elas acabam indo para o sistema suplementar para pagar plano de saúde para ter uma segurança maior né e e a gente entende mesmo Eu que defendo o SUS eu entendo isso perfeitamente eu tenho plano de saúde porque a gente fica com medo de depender do sistema e não ter acesso na hora que precisa Então existe uma parte da população brasileira que paga plano de saúde que paga o sistema suplementar mesmo estando num
país que tem um sistema universal O que é um pouco contraditório porque imagina você tá num país que tem um sistema público universal de saúde mesmo assim você paga por quê porque existem deficiências E aí essa essa tabela aqui ela demonstra justamente porque é que existem essas deficiências porque o SUS é subfinanciado olha aqui comigo na tela cheia Aqui nós temos a média dos os países da ocde que é a organização para a cooperação e desenvolvimento econômico tá esses países eles investem em saúde aproximadamente 8,8 do seu PIB sendo que a fração correspondente ao governo
geralmente é de 6,5 e a fração correspondente às famílias Ou seja a galera que paga plano de saúde geralmente equivale aí a 2,3 do PIB certo então Observe que para os países da ocde o Invest ento maior em saúde vem do governo e o menor vem das famílias de forma geral que estão pagando aí a saúde suplementar aí olha por exemplo aqui o Canadá que é um outro país que tem um sistema público forte né um sistema ali bem coeso e que Inclusive a gente tem algumas características desse sistema o Canadá ele investe 10,8 do
seu PIB em saúde sendo que 7,6 vem do governo e 3,2 vem aí das famílias que estão investindo do próprio bolso Então observa que eles estão muito parecidos aqui com a média da ocde agora observa o Brasil o Brasil ele investe 9,6 do seu PIB então não tá muito distante do investimento do Canadá mas na hora que a gente vai olhar a fração correspondente ao governo e a fração correspondente às famílias Olha o que que acontece na fração correspondente ao governo a gente tem apenas 3,8 por. e na fração correspondente a famílias a gente tem
5,8 por. Então observa que a gente tem uma inversão no Brasil o maior gasto em saúde tá sendo investido pelas famílias e não pelo próprio governo Apesar de nós termos um sistema público Universal E aí isso já dá aí a luz sobre tudo que tá acontecendo por isso o suiz É financiado e o governo não investe o tanto que deveria tá então esse é o primeiro ponto segundo ponto já que o maior percentual de gastos do financiamento em saúde é do sistema privado das próprias famílias colocando o dinheiro ali vale a pena eh a gente
pontuar Exatamente Essa divisão e entender o como as famílias gastam Então vamos lá como a gente viu o SUS né ele tem uma baixa contribuição ali em relação ao sistema privado deveria ser diferente então de da totalidade de gastos em saúde no País 45% são do SUS e 55% são da iniciativa privada o que mais uma vez é contraditório por nós termos um sistema público de saúde e quando a gente vai analisar especificamente os gastos privados a gente observa que as famílias né o maior gasto das famílias é com a compra de medicamentos e não
deveria porque o SUS ele tem assistência terapêutica Mas elas acabam gastando aí mais porque às vezes a medicação que elas precisam Não Tem no SUS Além disso essas famílias também gastam muito com planos de saúde mas apesar de a maior parte dos planos de saúde serem empresariais e também existem outros gastos aí diretos como procedimentos dentista aquela coisa toda tá então se a banca perguntar para você do da totalidade dos gastos em saúde quem contribui mais de onde vem mais se é o sistema suplementar ou se é o SUS é o sistema suplementar é claro
que isso poderia até ser explicado pelo fato de que a iniciativa privada gasta mais com tecnologia do que o SUS mas de forma geral a gente viu aqui que o PIB investido aí né o percentual de PIB investido pelo governo é menor e quando a gente fala especificamente desses gastos privados das famílias a maior parcela é com a compra de medicamentos a segunda parcela maior é com os planos de saúde muito embora quando a gente fala aí de planos de forma geral a maior o que tá ali no top um de planos são os planos
empresariais vou repetir para não ficar confuso tá então quando a gente fala de gastos privados gastos privados o maior gasto é com a compra de medicamentos em segundo lugar com os planos de saúde as famílias desembolsam muito nos planos de saúde muito embora os planos empresariais fiquem ali no top um quando a gente só Analisa os planos Ok em relação à União a união dentre né o financiamento em saúde apenas do sistema público embora a gente nunca saiba o quanto a união vai investir a a união acaba tendo a maior parcela de gastos Porque é
ela que fica responsável muitas vezes pelo sistema né de alta complexidade de média complexidade e aí eh isso acaba né sendo uma justificativa pra União sobre o porque a gente não tem um percentual fixo e a gente vai sempre investir um montante anterior só corrigido porque é a gente que gasta com alta em média complexidade e com ambulatório especializada aí fica esse jogo de desculpas né esse escorrega para um lado escorrega pro outro e e o SUS acaba não avançando permanece subfinanciado aí ao longo dos anos certo olha como é que isso aqui já caiu
anteriormente sobre o financiamento do sistema de saúde brasileiro assinale a alternativa correta os gastos públicos com saúde oriundos de impostos e contribuições sociais representam aproximadamente 43% dos gastos totais com saúde no Brasil e o restante é com gasto privado com planos de saúde compra de medicamentos e gastos diretos de indivíduos e famílias isso aqui tá correto a gente acabou de ver isso aqui então já é o nosso gabarito de fato o gasto com o sistema privado ele é maior do que o com o sistema público e quando a gente fala especificamente do sistema privado os
gastos vêm das compras de medicamentos dos planos de saúde e de gastos diretos aí de indivíduos e famílias então aqui está o nosso gabarito Quais são os erros das demais alternativa B do total dos gastos da do sistema de saúde o percentual de gastos públicos é dirigido somente para os 80% da população que usam exclusivamente o sistema público não a a saúde pública acaba gastando também né o SUS acaba gastando também com aquelas pessoas que não usam exclusivamente o SUS que tem plano de saúde tanto é que quando isso acontece o plano de saúde precisa
ressarci o susto já que a pessoa tem plano de saúde então ele não gasta exus examente 80% é exclusivamente com o sistema público pelo contrário e na pandemia o que a gente viu é que muitas pessoas que tinham plano de saúde e tiveram que acessar o plano às vezes estava no período da carência precisava de uma consulta enfim foi um Deus no acuda essas pessoas correram muito pro SUS Então teve uma boa parcela né bem que bem inferior a 20% que é que ele tá sugerido sugerindo que só 20% seriam as pessoas que TM plano
e usam o SUS né já que 80% gastaria e usaria exclusivamente o SUS a gente viu que um percentual bem maior de 20% de pessoas que tem concomitantemente planos de saúde também estavam usando o SUS porque o SUS ele foi muito necessário e ele é necessário porque tem algumas coisas que você só encontra no SUS como por exemplo tratamentos para algumas doenças de importância em saúde pública então isso aqui não é verdade ok b o financiamento da Saúde suplementar é composto em maior parte pelo desembolso de indivíduos e famílias e em menor parte por empregadores
e associações que financiam planos de saúde coletivos não a gente viu que os planos empresariais eles estavam em primeiro lugar e d na composição do orçamento Público Federal da Saúde o item de maior despesa do Sistema Único de Saúde é a assistência farmaceutica fornecimento de medicamentos à população na verdade o item de maior despesa é a e a média complexidade então Aqui nós temos de fato o nosso gabarito alternativa a Ok tem um fenômeno que tá acontecendo na saúde suplementar que você já deve ter percebido e quem gosta muito desse fenômeno é a famerp é
o fenômeno da verticalização atualmente O que que tem acontecido no país a gente tem observado que grandes operadores de saúde Estão comprando outras operadores de saúde e verticalizando então ao invés de nós termos atualmente várias operadoras de saúde pequenas atendendo a população a tendência é que as operadoras acabem se unindo formando grandes conglomerados então a gente não tem a a horizontalização que seria essa presença de várias operadoras atuando ao mesmo tempo a gente tem a verticalização uma operadora se une a outra e fica maior ainda do que já é crescendo no mercado por isso que
o nome é verticalização ação tá tanto é que a gente vê aí eh a 1000 comprando no comprando outra operadora né a 1000 acho que na verdade se uniu a rede das agora eu não lembro porque estas fofocas assim de bastidores assim Às vezes a gente se perde né ou fo é foi Acho que foi a a mil que se uniu a rede dasa enfim aí tem a a rede dor se uniu a SulAmérica então elas vai vão fazendo aí esse fenômeno de verticalização mas a verticalização é preciso a gente pontuar aqui um ponto importante
quando a gente fala de verticalização a gente tá falando das operadoras incorporarem mesmo hospitais e Laboratórios a sua empresa não é uma simples Associação Ah vamos fazer uma parceria ou até mesmo uma união mas cada um continua do jeito que é é uma verticalização no sentido de incorporação mesmo Olha eu comprei o seu hospital agora ele é meu agora ele vai se chamar com o meu nome eu comprei o seu laboratório agora é meu tá então não é uma simples fusão quando a gente fala de verticalização é essa incorporação propriamente dita Vamos ler aqui a
definição compra de toda a estrutura organizacional de uma determinada operadora hospitar recursos humanos tecnologia por outra operadora levando a uma concentração cada vez maior de usuários nas grandes empresas do sistema suplementar Então essa é a definição de verticalização E olha como é que isso cai na prova dona da 1000 a United Health Se prepara para vender toda a operação no Brasil segundo Fontes rede Dora a maior rede de hospitais privados do país seria o maior interessado nos ativos os ativos envolvem 15 hospitais e 53 centros ambulatoriais da a000 e 16 hospitais 41 clínicas médicas distribuídos
em seis estados brasileiros com uma estrutura aí de 2.332 leitos e mais de 17.000 profissionais então a verticalização na verticalização a compra ela englobaria tudo isso aqui toda essa galera aqui toda essa infraestrutura passaria a fazer parte da operadora que comprou o setor de saúde suplementar que possui 48 milhões de consumidores e fatura aproximadamente R10 bilhões de reais em que Pese a crise econômica brasileira está em Franco aquecimento e movimentação baseado na reportagem acima responda quais as tendências do mercado da Saúde suplementar apontadas aí pelas reportagens Então bora lá a verticalização da cadeia de produção
da assistência à saúde e concentração dos usuários nas grandes operadoras perfeito esse aqui vai ser o nosso gabarito e quais são os erros das demais B terceirização das operadoras através da gestão em parceria com hospitais clínicas e Laboratórios expansão das cooperativas médicas e aumento das práticas liberais em medicina a gente não tem a terceirização lembra a terceirização é quando você você delega uma função mas as empresas continuam sendo diferentes você Contrata alguém para prestar o serviço para você mas aquele alguém é aquele alguém você é Você não é isso que tá acontecendo é a incorporação
mesmo tá então AB tá fora por conta disso C integração da rede assistencial com formas de gestão horizontalizadas e cooperadas Entre várias operadoras de uma mesma de uma mesma região e reestruturação do modelo assistencial a gente viu que não existe horizontalização existe verticalização né não tem uma uma cooperação entre essas operadoras uma parceria e d expansão do número das operadoras de saúde nos últimos 5 anos notadamente filantrópicas e de autto gestão integração da rede assistencial com modelos de atenção centrados na pessoa e na autonomia médica na verdade que a gente tá vendo é uma diminuição
do número de operadoras porque uma tá comendo englobando digamos assim a outra como se fosse um macrófago né um fagócito vai lá e engloba gostaram da da atuação né Eng globa E aí aquele fagócito aquele macrófago vai se tornando cada vez maior Ok então verticalização gabarito aqui alternativa a tá então de financiamento do SUS e de saúde suplementar acredito que vai cair isso bora falar agora da aps nós temos aí Tivemos uma mudança importante que isso sim é quente paraa Sua prova em abril desse ano a gente teve o lançamento do novo cofinanciamento Federal da
aps então a gente teve a revogação da portaria do prevenir Brasil e o estabelecimento do novo cofinanciamento mas eu vou falar rapidamente do prevenir Brasil até para que você consiga entender o novo cofinanciamento mas não só por isso porque quando a gente teve a mudança do preven Brasil né do pab para o preven Brasil As bancas continuaram cobrando ainda o pab Então por mais que a gente tenha tido essa mudança recentemente é possível que ainda existam questões de prevenir na sua prova até porque isso vai fazer agora parte da história do financiamento do SUS Então
bora lá o que que você precisa saber primeiro ponto fundamental o previne Brasil ele tem quatro componentes ou melhor ele tinha quatro componentes o primeiro componente é a captação ponderada o segundo componente é o pagamento por desempenho o terceiro componente é o incentivo para ações ex atgas e o quarto componente é o incentivo financeiro com base em critério populacional tá o mais importante é você saber a definição de de cada um deles aqui vamos começar pela captação ponderada a captação ponderada é o seguinte quando a gente tinha o pab fixo e o PB variável mas
principalmente ali o p o PB fixo Ah só um instante quando eu falo de programa previne Brasil e quando eu falo de cofinanciamento Federal da aps eu estou falando de apenas uma parte do orçamento da aps eu estou falando da metodologia ou das metodologias que o ministério da saúde utiliza para transferir o dinheiro da conta dele pra conta dos Municípios agora é claro que os próprios municípios Vão colocar né os seus próprios recursos na APS aí isso não cai em prova como os municípios determinam como vai ser o recurso a ser aplicado na sua própria
PS isso não cai em prova o que o que cai em prova é a parcela do Ministério da Saúde que é transferida para financiar a APS de um determinado município e aí a gente tem o preven Brasil como metodologia anterior e o novo cov financiamento como metodologia atual só pra gente pontuar de que dinheiro a gente tá falando tá então como a gente viu são quatro componentes o primeiro componente é a captação ponderada antigamente no pab o Ministério da Saúde ele transferia o dinheiro baseando-se no tamanho populacional então por exemplo ele ele variava ali o
PB variava ao redor de r$ 7 chegou a R 50 se eu não me engano E aí ele transferia esse dinheiro per capita digamos Suponha que seja R 50 se esse município aqui você viu pelo IBGE que ele tem 10.000 habitantes então ele vai receber do Ministério da Saúde 50 x 10.000 já que o 50 é o valor per capita com a captação ponderada Isso mudou o governo deixou de levar em consideração o tamanho populacional e passou a levar em consideração apenas o número de cadastrados nas equipes de saúde da família e nas equipes de
atenção primária e obviamente o número de pessoas cadastradas na ats é sempre menor do que o número total de pessoas no município porque nem todo mundo se cadastra na sua OBS a gente acabou de ver que boa parte dos gastos em saúde no Brasil são do sistema privado e tem incluído ali tanto os planos empresariais quanto as famílias tirando do próprio bolso para pagar plano de saúde então eh uma boa parte aí do município né dos municípios de forma geral eles não fazem parte não tão ali e eh requerendo atendimento no SUS não tem cadastro
no SUS não tem cadastro na APS Ok então isso foi um grande bque na época né houve ali uma certa discussão em relação a isso porque o financiamento ia diminuir se você diminui se você considera um número menor de pessoas só quem tá cadastrado o que vem do ministério Vai ser menor do que o que vinha na época do pab e o Ministério da Saúde ainda fez o seguinte eles publicaram uma tabela onde tinha ali o número de cadastros a serem considerados em cada equipe para cada tipo de município porque se houvesse acesso de cadastrados
o município não ia pagar a mais porque pensa só se você recebe a notícia enquanto gestor que agora o Ministério da Saúde vai começar a fazer as transferências tomando em consideração o número de cadastrados na a sua equipe O que que você vai fazer você vai correr para aumentar o número de cadastros para conseguir aumentar o financiamento só que aí nós tínhamos essa tabela aqui com uma média de cadastros em cada equipe em cada município e o o ministério ia levar em consideração aquela média ali não ia pagar mais digamos assim Então olha aqui ó
por exemplo se o município fosse Urbano ele receberia ali por equivalente ele poderia cadastrar até 4.000 pessoas se ele fosse intermediário adjacente com considerando que é uma equipe de saúde da família cadastro médio aí de 2.750 pessoas e assim por diante então amarrou muito bem só que além da Captação ponderada nós tínhamos também o pagamento por desempenho então esses componentes eles vão se somando para no final gerir ali né dar luz ao montante total que vai ser repassado ao município o pagamento por desempenho Como o próprio nome sugere é um pagamento que você recebe a
mais caso você atinge as metas que foram acordadas e para o preven Brasil nós tínhamos indicadores de desempenho nós tínhamos metas para quatro grupos principais grupo do pré-natal grupo da Saúde da Mulher grupo da saúde da criança e grupo das doenças crônicas então para cada um desses grupos eu tenho aqui uma lista de indicadores cada indicador tem a sua respectiva meta e eu preciso atingir aquela meta atingindo o município ganha um dinheiro a mais tá então por exemplo para o pré-natal quais eram os indicadores de desempenho proporção de gestantes com seis consultas de pré-natal realizadas
sendo a primeira consulta entre a primeira e a 12ª semana de gestação a meta aí era 45% então para que a equipe pontu asse naquela naquele indicador pelo menos 45% das suas gestantes Tinham que ter tido seis consultas de pré-natal tendo sido a primeira no primeiro trimestre aí pontuava segundo indicador de pré-natal proporção de gestantes com realização de testes rápidos para sífilis e HIV a meta era 60% então 60% dessas gestantes Tinham que ter ali realizado testes rápidos para sífilis e para HIV terceiro indicador proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado meta aí 60% tá
então esses são os indicadores de desempenho para o PR tal lembrando pessoal que As bancas não costumam cobrar as metas o que elas gostam de cobrar é o indicador Ok saúde da mulher tinha só um indicador proporção de mulheres com citopatológico na APS meta 40% Então pelo menos 40% das mulheres na idade alvo claro né entre 25 a 64 anos Tinham que ter ali a coleta do Papa do citopatológico ou do Papa Nicolau em dia Então observa que nem era uma meta muito alta saúde da criança aqui nós tínhamos como indicador a proporção de crianças
de até 1 ano de idade vacinadas na APS contra difeteria tétano e coqueluche hepatite b e infecções causadas por hemófilos influenza e tipo B além da cóleo inativada né a vip a meta era de 95% então repara que em comparação aos outros indicadores essa meta aqui da vacinação era alta por quê Porque não não adianta você ter 60% de cobertura vacinal 50% você não vai proteger a população então vacina a meta tem que ser alta 95% Tá e por fim tínhamos aí os indicadores de doenças crônicas proporção de pessoas com hipertensão com consulta e pressão
arterial a ferida no semestre a meta era de 50% e proporção de pessoas com diabetes mlit com consulta e hemoglobina glicada solicitada no semestre a meta também era aí de 50% lembrando galera que quando a gente fala aqui ó de de hemoglobina glicada é solicitada tá solicitada no semestre tem banca que faz a pegadinha assim hemoglobina glicada aferida no semestre não hemoglobina glicada solicitada então pro grupo das doenças crônicas tínhamos um indicador de de desempenho para hipertensão e um indicador de desempenho para os diabéticos hipertensão ter pelo menos uma consulta com a pressão aferida a
cada cada semestre pelo menos 50% né dos hipertensos daquela equipe Tinham que ter passado por consulta com a pressão aferida naquele semestre em relação ao diabéticos aos diabéticos né pelo menos 50% dos Diabéticos da equipe Tinham que ter passado por consulta naquele semestre com a hemoglobina glicada solicitada tá então ess fizeram aí os pagamentos por desempenho componente dois componente três ações estratégicas as ações estratégicas meu povo eram aquelas ações que não são obrigadas eh o gestor ele não é obrigado a aderir aquilo mas se ele aderir a essas ações estratégicas ele ganha mais financiamento do
Governo Federal para a sua APS então é interessante que ele faça essa adesão e a gente tinha uma lista no prevenir Brasil de programas que ele poderia aderir os programas eram programa saúde na hora que é aquele onde a UBS fica aberta até 10 horas da noite para aumentar o acesso da população equipes de consultório na Rua UBS fluvial Porque se é UBS é fluvial aqui você vai ter equipe de saúde da família fluvial Saúde da Família Ribeirinha equipe de atenção básica prisional que agora a gente chama de atenção primária prisional atenção aos adolescentes em
privação de liberdade programa saúde na escola equipes de saúde bucal unidades odontológicas móveis e Centros de Especialidades em em odontologia laboratório Regional de prótese dentária isso aqui gente a a saúde bucal ela antigamente estava nas ações estratégicas porque ela não era obrigatória Por incrível que pareça ela era mais uma política de governo e não uma política de estado política de governo é aquela política que pode variar de um governo pro outro política de estado é aquilo que não varia independentemente do partido que tá no poder tá só que em 2023 a saúde bucal ela entrou
na lei 8080 então agora os gestores são obrigados a fornecer saúde bucal para a população virou uma política de estado sendo assim isso aqui não pode mais continuar nas ações estratégicas né ou seja naquilo que ah o gestor pode fazer ou ou se não quiser não faz não ele agora é obrigado então isso aqui saiu e agora no novo cofinanciamento tem um componente especial só paraa saúde bucal tá tinham ainda aqui nessa lista programa Academia da Saúde agentes comunitários de saúde né o programa dos agentes comunitários de saúde programas de apoio à informatização da aps
incentivos aos municípios com residência médica e multiprofissional e também microscopista o microscopista ele é um profissional que pode existir na equipe de saúde da família Ribeirinha ou na fluvial lá na região norte porque essas equipes só existem na Amazônia legal só pode existir lá e aí a necessidade do microscopista é justamente para fazer diagnóstico de malária né então se o gestor contratasse microscopistas ele estava aderindo a ações a uma ação estratégica poderia ganhar mais financiamento Ok Esse era o terceiro componente e o quarto componente o quarto componente é o incentivo financeiro com base em critério
populacional ele não existia Originalmente na portaria do previne Brasil mas ele acabou sendo incluído em 2022 por quê Porque durante a pandemia imagina a treta a gente mudou o financiamento durante a pandemia né três meses antes da pandemia chegar aí aconteceu a pandemia o povo todo correu pra APS então a gente teve uma transição de financiamento justamente no momento em que a gente tinha que ter recurso para atender todo mundo e aí o negócio deu uma confusão danada enfim aí o governo ele liberou o quarto componente Esse quarto componente ele voltou a considerar o tamanho
populacional ele voltou a considerar né o montante de pessoas do município e não só os cadastrados na APS para fazer uma transferência per capita obviamente que esse valor não era tão alto quanto do PB né o PB variava lá de R 25 a r$ 50 ele não era um valor tão alto quanto do PB até porque você tem outros componentes aqui para somar dinheiro e fazer um maior um montante maior mas o governo passou a transferir r$ 95 per capita ao ano para dar mais um auxílio aí considerando todo o tamanho popular acional então no
final das contas previni Brasil acabou com quatro componentes Ok só que quando chegou em abril de 2024 o governo mudou tudo e agora a gente tem o novo cofinanciamento da aps mas se você entender o novo prevenir Brasil você vai entender o novo cofinanciamento da aps por quê Porque esse componente dois aqui ele é parecido com a captação ponderada esse componente três ele é parecido com o pagamento por des tenho esse componente quatro ele é parecido com as ações estratégicas e esse componente seis ele é parecido com o incentivo financeiro com base em critério populacional
tá então dos seis novos componentes do novo cofinanciamento quatro São muito parecidos com previne E aí você vai conseguir entender melhor vamos começar pelo componente um ah antes disso deixa eu só ler rapidamente os componentes só para vocês se familiarizando com os nomes mas não desiste fica comigo que a gente já tá terminando esse módulo Faltam seis slides pra gente terminar esse módulo E aí você pelo menos vai conseguir pontuar porque isso vai aparecer na sua prova então bora lá primeiro componente é o componente fixo de recurso e implantação perdão é o componente fixo e
recurso de implantação segundo componente é o de vínculo e acompanhamento territorial terceiro qualidade e indução de boas práticas quatro implantação e Man atenção da aps cinco atenção à saúde bucal e seis componente per capita de base populacional Então bora lá componente um Olha o nome componente fixo e recurso de implantação Isso significa que dentro desse componente um Nós temos dois dinheiros um dinheiro digamos assim o Ministério da Saúde vai transferir para os municípios para ajudar no financiamento das equipes de saúde da família e das equipes de atenção primária como se fosse uma mesada uma mesada
um dinheiro mensal que todo mês o município deposita para manter as equipes porque Uma das uma das reclamações dos gestores municipais é que às vezes eles precisam descredenciar uma equipe né desfazer uma equipe porque ele não tem o dinheiro para pagar os profissionais que é caro manter uma equipe de saúde da família ou uma equipe de atenção primária Então para que a gente não tenha uma retração da aps a gente não tenha um desmonte da aps o Ministério da Saúde virou pros municípios e falou assim olha a partir de agora eu vou desembolsar um dinheiro
todo mês eu vou te dar uma mesada para você manter suas equipes para te ajudar a manter as equipes então não me venha com história de descredenciamento mais ou menos isso e o montante a ser transferido vai depender da vulnerabilidade do município quanto mais vulnerável mais dinheiro ele recebe né uma uma mesada maior ele recebe para manter ali a sua as suas equipes respeitando aí o princípio da Equidade então quanto mais vulnerável maior a mesada que ele recebe tá só que nesse componente a gente não tem só o componente fixo a gente também tem o
recurso de implantação para estimular o gestores a aumentar o número de equipes em cada município o que que o ministério da saúde fez olha eu não vou só te dar essa mesada não eu vou te dar também um um outro dinheiro né um recurso de implantação se você decidir eh implantar uma equipe nova de saúde da família eu vou te dar um dinheiro na hora para você fazer isso e depois eu continuo bancando essa equipe de saúde da família aí todos os meses foi mais ou menos isso tá então esse recurso de implantação esse dinheiro
a ser recebido apenas no ato da criação da equipe ele está disponível para a equipe de saúde da família para a equipe de atenção primária para as equipes de saúde bucal e para as emules A única diferença aqui é que equipe de saúde bucal e emul elas não vão receber essa mesada todo mês porque elas estão em outros componentes aqui a gente tem um componente só de saúde bucal e a emul vai entrar aqui no componente quat aí receberia duas vezes digamos assim então a equipe de saúde bucal e a emul não recebem essa mesada
todo mês pelo componente fixo mas a equipe de saúde da família e a equipe de atenção primária sim então só reformulando rapidamente componente um dois dinheiros a os gestores vão receber um recurso na hora que implantam que criam a equipe E aí esse recurso Ele tá disponível paraa equipe de saúde da família atenção primária emul e equipe de saúde bucal E além disso além desse recurso que recebe unicamente no ato de implantação se a equipe que foi criada foi uma equipe de saúde da família ou uma equipe de atenção primária essas equipes continuam recebendo mensalmente
uma mesada para a sua manutenção ok foi componente dois O componente dois é o componente de vínculo e acompanhamento territorial bem parecido com a captação ponderada o que que o ministério da saúde fez aqui ele dividiu os municípios em Portes populacionais então ele dividiu os municípios em quatro faixas a gente tem a faixa um que vai até 20.000 habitantes temos a faixa dois que vai de 20.000 a 50.000 a faixa três que vai de 50 a 100.000 e a faixa 4 acima de 100.000 E aí olha o que que eles fizeram eles estabeleceram um quantitativo
máximo de cadastros por equipe então por exemplo uma equipe de saúde da família de um município de de pequeno porte né faixa um ela pode ter no máximo 3.000 pacientes cadastrados já uma equipe de saúde da família em um município de grande porte ela pode ter no máximo 4500 cadastrados Então ela meio que o governo meio que amarrou o número de cadastros por equipe a a depender do tamanho populacional e por que é que eles fizeram isso olha a jogada deles as equipes serão avaliadas pelos seus usuários quanto ao acompanhamento que vem sendo realizado o
usuário Agora ele pode entrar lá no meu SUS digital aplicativo do SUS e pode dar uma nota pra equipe pode avaliar a consulta que ele teve E aí Por meio dessa avaliação as equipes elas podem receber quatro faixas de notas a equipe pode receber uma nota ótimo uma nota boa uma nota suficiente ou regular então o ministério vai dar eles ainda não esclareceram muito bem qual qual vai ser essa metodologia de cálculo mas a equipe vai ter uma média ali olha a sua nota em média é uma nota ótima a sua nota em média é
uma nota boa é uma nota suficiente ou regular e quanto maior for a nota da equipe mais dinheiro o município recebe por aquela equipe então por exemplo se a equipe recebeu uma nota ótimo o município vai ganhar mais por ela r$ 8000 Agora se a equipe isso aqui no caso da equipe de saúde da família 40 horas tá se foi uma equipe de atenção primária 20 horas o dinheiro é um pouquinho menor agora se essa mesma equipe de saúde da família 40 horas recebeu uma nota suficiente ao invés do município receber mais 18.000 por ela
ele vai receber Apenas mais 4.000 então quanto maior a nota melhor Só que tem um porém aqui lembra que eu falei que a gente tem agora um número máximo de cadastros permitidos por equipe Então se o Ministério da Saúde verificar que uma determinada equipe de saúde da família 40 horas recebeu a nota ótimo Opa vai ganhar mais r$ 8000 mas essa equipe extrapolou né uma equipe por exemplo de um município de grande porte aí ele vai lá e viu que ela extrapolou os R 4500 os 4500 cadastrados ela tem na verdade 5 5.500 cadastrados ela
não vai mais receber esses r$ 8000 a nota dela vai ser rebaixada Então apesar do excelente acompanhamento que ela está fazendo a nota dela vai ser reclassificada ou para bom ou para suficiente e aí ao invés de receber os 8.000 que ela tinha direito ela vai receber um financiamento menor Por que que o ministério tá fazendo isso para obrigar os gestores a redividir o território e criar mais equipes para eles sentirem no bolso até porque eles já têm o recurso de implantação e eles têm lá a mesada todo mês do componente fixo então não tem
porque eles não criarem mais novas equipes aí eles serão penalizados aqui para eles falarem é vou ter que redividir o território para que eu consiga diminuir o número de cadastrados por equipe e assim não ser mais penalizado perdendo dinheiro a apesar do excelente acompanhamento que a minha equipe está fazendo entendeu Então esse é o componente dois para lembrar dele lembra lá da capitação ponderada que também tinha uma tabela ali com o número de cadastrados componente três seria o equivalente ao pagamento por desempenho o Ministério da Saúde Ainda não liberou Quais são os indicadores de desempenho
tá ele só liberou os grupos temáticos lembra que lá no previne a gente tinha pré-natal Saúde da Mulher saúde da criança e doenças crônicas os grupos temáticos a única coisa que o ministério fez até agora foi liberar esses grupos temáticos então a gente não tem ainda os indicadores em cada grupo isso deve sair em breve mas só para que você tenha uma noção dos grupos temáticos tá as equipes de saúde da família e de atenção primária continuarão sendo avaliadas né por meio aí da Saúde da Mulher saúde da gestante doenças crônicas como diabetes e Hipertensão
mas entraram aqui três grupos novos cuidado do Desenvolvimento Infantil acesso a integralidade e cuidado da pessoa idosa a novidade também é que não só essas equipes permanecerão com as suas avaliações mas as emules também terão indicadores de pagamento por desempenho e aqui os grupos temáticos são pessoas acompanhadas ações interprofissionais realizadas compartilhamento do Cuidado Com a equipe e resolutividade dos atendimentos ok saúde bucal também vai ter eh indicador de desempenho mas aí eles vão liberar aqui no componente cinco que é o da saúde bucal tá então aqui lembra do pagamento por desempenho do previne O componente
quatro é o componente das ações estratégicas lembra que a gente tinha lá no previne aqui a gente também tem Só que essa lista ela é um pouco mais enxuta porque a saúde bucal saiu a saúde bucal saiu e entrou aqui no componente cinco saíram outros também como programa saúde na hora por exemplo né prr Academia da Saúde também saiu então eles deram uma mexida a lista atual é o gestor recebe a mais se ele tiver equipes de consultório na Rua equipes de saúde da família Ribeirinha UBS fluvial porque a ele vai ter equipe de saúde
da família fluvial como a gente falou microscopista estratégia de agentes comunitários equipes de atenção primária prisional atenção aos adolescentes privados de liberdade programa saúde na escola incentiva aos municípios com residên médic e multiprofissional incentivo financeiro para atividade física e as emules vão entrar aqui no seu financiamento tá então aqui lembra do componente três ações estratégicas do previni Brasil e essa é a nossa listinha aí de ações que serão contempladas nesse novo componente pode printar e temos finalmente aqui o componente da saúde bucal componente C que ele é totalmente novo né a gente não tinha no
preven Brasil mas agora a gente tem no novo cofinanciamento esse componente que vai ajudar a financiar os serviços de saúde bucal na atenção primária do município então a portaria do Novo cofinanciamento Federal da aps ela cita inclusive esses cinco serviços aqui as equipes de saúde bucal as unidades odontológicas móveis os Centros de Especialidades odontológicas os laboratórios regionais de próteses dentárias e os serviços de especialidades em saúde bucal Observe que aqui eu tenho dois Centros de Especialidades né um é Centro de Especialidades odontológicas e o outro serviços de especialidade em saúde bucal a diferença é basicamente
o tamanho Municipal tá municípios de até 20.000 habitantes teram sesb e geralmente municípios maiores terão aí os seos Ok mas isso é muito específico tô só falando a título de curiosidade tá então o componente cinco ele financia esses serviços aqui e o componente 26 ele é muito parecido com o incentivo financeiro com base em critério populacional que a gente viu lá no previni Brasil também vai também teremos um dinheiro per capita que será transferido do ministério para a saúde do Ministério da Saúde para os municípios Com base no tamanho populacional lá no previni Brasil esse
valor per capita era de r$ 95 então por exemplo município de Acrelândia aqui com prevenir Brasil esse município receberia anualmente mais 5,95 vezes o seu tamanho populacional dando um montante aí de aproximadamente R 94.000 aqui no novo cofinanciamento vai ser a mesma coisa a única coisa que a gente ainda não sabe é o valor per capita aí que o ministério Vai disponibilizar então isso eles ainda não disponibilizaram pra gente a gente não sabe se vai ser maior que r$ 95 que era o valor do Vine se vai ser menor então cenas aí do próximo Capítulo
mas só lembrar lá do incentivo financeiro com base em critério populacional faz essa associação para que você consiga lembrar melhor Ok bom finalizamos aqui financiamento eh da Saúde Vamos falar agora sobre vigilância em saúde Vamos conversar agora sobre a vigilância em saúde esse aqui é o tópico mais importante da Medicina preventiva porque ele tá lá no top um da engenharia reversa ao lado do sinan ao lado do SIM sistema de informações sobre mortalidade da declaração de óbito então isso aqui tem que saber porque cai despenca nos blocos aí de medicina preventiva primeiro ponto fundamental é
nós relembrarmos o conceito de vigilância em saúde bom o próprio nome já sugere né vigilância o que que eu vou fazer eu vou vigiar a saúde da minha população por quê Porque eu quero quero antecipar as possíveis mudanças para me preparar para isso e não deixar que alguma doença que esteja chegando aí na comunidade ela tenha um impacto maior do que deveria então a vigilância em saúde ela é um sistema ela é uma metodologia onde eu vou exercer ali ações que vão permitir com que eu antecipe determinadas situações de perigo paraa minha população e eu
consiga entrar eu consiga intervir diminuindo o impacto daquilo na comunidade nós temos uma Política Nacional de Vigilância em saúde que foi publicada em 2018 e essa política traz a seguinte definição que eu vou falar para vocês agora e vou explicar depois como é que funciona para que vocês consigam memorizar melhor mas geralmente As bancas pegam essa definição aqui e jogam diretamente na prova contra o C contra o V aquele estilo que a gente já conhece tela Cheio para você entende-se vigilância em saúde o processo contínuo e sistemático de coleta consolidação análise de dados e disseminação
de informações sobre eventos relacionados à saúde visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública incluindo regulação intervenção e atuação em condicionantes e determinantes da saúde para a proteção e a promoção da Saúde da população prevenção e controle de riscos agravos e doenças traduzindo Olha o que que ele tá te falando que a vigilância em saúde é um processo contínuo e sistemático então primeiro é um processo contínuo sem interrupções a vigilância Não Para e além disso é sistemática existe uma metodologia que você vai praticar de forma contínua para conseguir vigiar a saúde da
população essa metodologia ela envolve a coleta do dados Então você vai recolher dados ali da comunidade a coleta de dados quando você colhe esses dados eles estão ali espalhados né eles não estão consolidados Eles não estão resumidos Então você precisa resumir minimamente para que você consiga extrair alguma conclusão então por exemplo eu tô colhendo dados vou dar um exemplo de saúde ambiental Digamos que eu estou colhendo dados sobre a poluição atmosférica em diferentes pontos da localidade aí eu tenho uma planilha com diferentes dados colhi os dados mas eu preciso consolidar eu preciso resumir para que
eu consiga extrair alguma informação útil ali então eu primeiro procedo com a coleta depois eu procedo com a consolidação ou com o resumo desses dados a partir do momento que eu resumi eu vou analisar para ver quais são as conclusões que eu consigo chegar ali e a partir do momento que eu tiver alguma conclusão eu vou disseminar essas informações emitir alertas de repente então Opa detectei aqui que o nível de poluição atmosférica a qualidade do ar está pior do que eu poderia imaginar Vou emitir um alerta pros órgãos responsáveis inclusive pro Ministério da Saúde para
alertar a população Então essa metodologia ela é feita de forma contínua e Qual é o objetivo planejar e implementar medidas de saúde pública incluindo a regulação a intervenção e a atuação condicionantes e determinantes de saúde eu faço isso o tempo todo para eu entender o que tá determinando a saúde da minha população para eu entender o que está condicionando a saúde com isso eu consigo intervir mais uma vez em tempo Beleza então paraa proteção e promoção da Saúde prevenção e controle de riscos agravos e doenças Essa é a ideia tá então aqui mais uma vez
aí a metodologia essa esse processo sistemático né processo sistemático vem de sistema de você colocar ali uma metodologia e ser sistemático sabe quando a gente fala com uma pessoa é sistemática que ela faz sempre ali a mesma coisa segue sempre a mesma ordem mesma coisa aqui Lembra daquela pessoa sistemática você não vai esquecer da vigilância em saúde então mais uma vez a gente tem a coleta dos dados a gente tem o resumo ou consolidação desses dados que foram coletados a gente parte para a análise deles e a partir disso a gente conclui sobre os eventos
relacionados à saúde essa conclusão vai permitir então um planejamento e a implementação de medidas de saúde pública certo bom a vigilância em saúde ela é um dos Campos de atuação do SUS então o SUS como a gente viu na lei 8080 ele tem diferentes áreas de atuação e uma dessas áreas de atuação é a vigilância em saúde lá com os seus braços que a gente vai falar daqui a pouquinho né vigilância epidemiológica ambiental saúde do Trabalhador justamente por ser um campo de atuação do SUS é a a a gente vai ter ali uma divisão de
tarefas entre a união os estados e os municípios em relação a esse campo de atuação então geralmente a união né o governo federal eles coordenam a política nacional de vigilância em saúde e definem as diretrizes nacionais lembra que a gente conversou lá na lei 8080 que é o momento da gente entrelaçar as as matérias né os temas apesar de vigil Lan em saúde ser epidemiologia a gente correlaciona lá com a legislação então o que que o SUS fala na hora das atribuições dos entes federativos a gente até brincou que o o governo federal Ministério da
Saúde é o grande cérebro é o que vai coordenar tudo delimitar as diretrizes os municípios vão executar esses serviços são os braços e as pernas Vão colocar em ação e os estados eles são aquele nosso irmão ou cunhado bom vivão não quer saber muito de trabalhar E aí ele coordena e Executa se precisar a gente aplica esse raciocínio aqui então a união ela coordena a política nacional de vigilância em saúde e define as diretrizes nacionais os municípios executam as ações de vigilância e os estados e o Distrito Federal coordenam as ações de vigilância em âmbito
estadual e estimulam aí a sua descentralização Ok bom a a gente tem também né a regionalização da vigilância em saúde lembra também falamos disso quando a gente fala de montar uma região de saúde um dos serviços mínimos que precisam existir para que você tenha a região de saúde é justamente o serviço de vigilância Então faz parte da rede de atenção à saúde faz parte da região de saúde então a vigilância em saúde no Brasil ela é regionalizada então você tem ali uma vigilância atuando em cada região e as intervenções individuais ou coletivas devem ser realizadas
em todos os pontos de atenção à saúde quando a vigilância em saúde emite algum Alerta né ou quando vai praticar ações de vigilância em saúde não existe um nível de atenção prioritário a gente faz isso tanto na atenção primária como na secundária quanto na terciária em nível individual ou em nível coletivo certo esses aqui são os braços da vigilância em saúde então a grande vigilância em saúde ela se divide em quatro Campos principais nós temos a vigilância epidemiológica a vigilância sanitária a vigilância em saúde ambiental e a vigilância em saúde do Trabalhador sendo que a
vigilância em saúde do Trabalhador nós vamos conversar mais a fundo quando a gente falar de saúde do Trabalhador pois bem o que que eu preciso que vocês entendam aqui as definições de cada um é isso que que eu preciso que vocês entendam porque é justamente isso que As bancas gostam de perguntar para vocês Qual é a diferença da vigilância epidemiológica pra vigilância ambiental pra vigilância sanitária e as suas particularidades e vocês vão perceber que as definições são muito parecidas muda uma coisa ou outra e é isso que eu quero relembrar com vocês aqui agora então
bora lá quando eu falo de vigilância epidemiológica eu vou te mostrar aqui a definição porque quando eu mostrar a definição de vigilância ambiental você vai conseguir fazer o link o que que é a vigilância epidemiológica é o conjunto de ações que proporcionam o conhecimento a detecção ou a prevenção de Qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos Então olha aqui conjunto de ações que vão proporcionar o conhecimento a detecção e a prevenção de Qualquer mudança
nos fatores determinantes e condicionantes da Saúde individual ou coletiva então eu vou controlar ou eu vou monitorar condicionantes e determinantes da própria pessoa ou da própria comunidade mas eh condicionantes que estão relacionados às pessoas e não ao ambiente é isso que eu quero que vocês entendam então por exemplo prevalência de tabagismo prevalência de obesidade porque o tabagismo é um fator de risco para as doenças crônicas não transmissíveis a obesidade é um fator de risco para outras doenças crônicas como hipertensão diabetes neoplasias prevalência de educação física né atividade física ou então prevalência de sedentarismo eu vou
controlando esses fatores com condicionantes e determinantes das pessoas seja de forma individual ou coletiva porque se eu detecto por exemplo que eu tenho um alto percentual de tabagista de tabagistas no país eu já sei que no futuro eu vou enfrentar problemas com neoplasia de pulmão Então já emito um alerta já faço um planejamento paraa redução do tabagismo no país ou então se eu detecto que eu tenho aí um percentual de sedentários maior do que eu esperava Opa vamos estimular então ações de atividade física e não não só isso a vigilância epidemiológica também controla aí o
percentual de imunizações né Qual é a cobertura vacinal existente na localidade também monitora a incidência de determinadas doenças que estão lá na lista Nacional de notificação compulsória que são doenças de importância pública e que se a incidência aumentar ela tem que intervir ali imediatamente porque tem um baita risco pra população então ela vai determinando isso tudo ok então a principal função da vigilância epidemiológica é monitorar doenças e agravos tá ela Chei para você mais uma vez e para para você não se esquecer monitorar mudanças nos fatores determinantes e condicionantes que possam levar ao aumento dessas
doenças e agravos Existem algumas ações de vigilância epidemiológica que podem aparecer na sua prova ou seja a banca pode te perguntar em termos práticos como a vigilância epidemiológica age e geralmente o que elas cobram são esses exemplos aqui então vou passar cada um deles explicando para vocês como é que funciona alguns a gente já falou mas só para que vocês tenham aí esses tópicos de forma completa já que esse é o tema mais cobrado Lembrando que a vigilância epidemiológica ela tem uma interseção muito importante com a vigilância ambiental As bancas gostam justamente de tocar nessa
Interface para criar pegadinha aí para você mas a gente vai chegar chegar justamente nesse ponto Então bora lá são exemplos de ações da vigilância epidemiológica a notificação de doenças e agravos pelo sinan por exemplo a investigação de surtos e epidemias o controle de comunicantes o que que seria um comunicante uma pessoa que se comunica com a outra mas é no sentido de se comunicar ou ter contato com alguém que está doente então Digamos que você atendeu um paciente que foi diagnosticado com sarampo e esse paciente com sarampo viajou em um avião de São Paulo para
Rio Grande do Sul você vai ter que acionar a vigilância epidemiológica né fazer a notificação de forma imediata aí a vigilância vai tomar ciência desse caso e a vigilância vai ter que fazer o controle de comunicantes vai ter que pegar a lista de passageiros verificar quem tá com a situação vacinal em dia para ver que porque todo mundo em teoria foi um comunicante daquela pessoa quem teve ali contato também fora do avião familiares enfim né fazer o percurso que essa pessoa fez e proceder com imunizações inclusive as vacinas de bloqueio se for necessário para poder
bloquear ali a possível propagação desse vírus Então olha como é que as coisas são encadeadas além disso a vigilância também faz Triagem de pessoas doentes faz a vigilância de óbitos nós temos a vigilância do óbito materno a vigilância do óbito infantil vigilância dos óbitos por causas externas e por que é que a vigil ância também controla os óbitos além dos casos da própria doença porque às vezes tem gente que morre de uma determinada doença não foi no sistema de saúde não recebeu o diagnóstico então naturalmente existe uma subnotificação de doenças e agravos importantes e a
vigilância acaba pegando isso na investigação dos óbitos os próprios óbitos maternos e infantis que são de notificação compulsória às vezes eles vêm de forma subnotificada e a vigilância precisa fazer toda uma investigação para reclassificar aquele óbito né entender que não pô é um óbito materno que não foi notificado entender do que é que aquela mulher morreu porque é isso que vai gerar a estatística necessária para que a gente faça o diagnóstico populacional digamos assim e consiga implementar medidas de saúde que vão reduzir aquelas doenças e aqueles agravos e as mortes por aquelas doenças certo a
vigilância também faz isolamento de municípios quando necessário ela frequentemente divulga boletins epidemiológicos então Praticamente todo mês quando você entra lá na biblioteca do Ministério da Saúde tem eh boletim epidemiológico da febre maculosa pra gente entender qual é a situação epidemiológica boletim epidemiológico da doença renal crônica boletim epidemiológico da intoxicação por Mercúrio por quê Porque eles têm por metodologia a disseminação dessas informa ações e por fim esse aqui é o ponto que pode ser um ponto de confusão com a vigilância ambiental a vigilância epidemiológica ela também controla no sentido de monitorar no sentido de entender se
tem mu quantidade ou pouca quantidade de determinados vetores de doenças de importância pública então é de relevância para a vigilância epidemiológica entender por exemplo se uma determinada local ade tem uma densidade populacional elevada de aeds a egípcio ou não Ou se tem uma densidade populacional elevada por exemplo de barbeiros que é aí né o transmissor o vetor da doença de chagas por quê Porque se você tem um aumento na quantidade de vetores você tá aumentando a probabilidade de transmissão de doença então a vigilância epidemiológica precisa saber disso mas ela o que ela faz é apen
monitorar entender se aqueles vetores estão em alta quantidade ou em baixa quantidade para que ela consiga se preparar para um possível aumento da transmissão ou não a vigilância epidemiológica não atua reduzindo a população de vetores ou exterminando esses vetores quem tem por função eliminar o o vetor perdão é a vigilância em saúde ambiental entenderam a diferença então a vigilância epidemiológica ela quer saber só da quantidade se tem muito ou se tem pouco já a vigilância em saúde ambiental é que vai atuar por meio de controle químico né inseticida por meio de controle mecânico controle biológico
reduzindo a população daqueles vetores Ok Quais são as doenças então de forma geral que a vigilância costuma controlar aí costuma controlar no sentido de entender né a quantidade de vetores classicamente a dengue a doença de chagas a manose e animais envolvidos em acidentes Z ofídicos certo bom de vigilância epidemiológica creio que vai aparecer algo relacionado a isso que a gente acabou de conversar vamos falar agora sobre a vigilância sanitária a vigilância sanitária ela tem um papel importantíssimo no país porque ela é o braço da vigilância que vai fiscalizar se os produtos e os serviços que
afetam direta ou indiretamente a saúde humana estão sendo produzidos armazenados comercializados do jeito que deveriam Então ela trata justamente como a gente como nós somos seres Eh que prec que precisamos consumir as coisas e vivemos numa sociedade de consumo então se eu compro uma água se eu compro um cosmético se eu vou em um salão de beleza Ou se eu vou em um determinado Hospital uma determinada Clínica estou consumindo produtos e serviços é esses produtos e serviços que podem afetar direta ou indiretamente à minha saúde eles precisam estar sob o aval sobre a chancela da
Anvisa da vigilância epidemiológica sen não corre o risco daquilo afetar minha saúde a gente já teve casos por exemplo de pomadas modeladoras que não tinham lá o aval da Anvisa não eram produtos autorizados as pessoas utilizaram e a gente teve um surto de ceratite que a pomada Começou a cair nos olhos começou a fazer queimadura ali a galera correu pro hospital e foi um ápice assim justamente no ano novo né porque as pessoas estavam se arrumando passando as pomadas modeladoras e aí todo mundo foi parar no hospital porque tava ali com com a irritação ocular
e e foi alguns casos evoluíram para catite grave ou então você vai num salão de beleza alguém usa um cosmético não autorizado dá uma alergia no couro cabeludo ou então você vai num restaurante que não tá seguindo as regras da Anvisa tá tudo ali insalubre Passa Mal pega uma bactéria enfim acaba tendo ali uma doença de arreica aguda ou vai num hospital que não segue as regras da Anvisa e acaba também contraindo ali alguma enfermidade Então tudo isso produtos produtos mesmo ou serviços que afetam direta ou indiretamente a saúde humana são de controle da Anvisa
Inclusive a Anvisa é o único braço da vigilância em saúde que tem poder de polícia se eles quiserem eles podem fechar um estabelecimento porque não tá funcionando da forma como deveria e que tá trazendo aí risco à saúde certo Então olha aqui ó produtos como cosméticos produtos como alimentação envasamento de água hospitais tudo isso aqui tá sob a regulação da Vigilância Sanitária tá como é que a vigilância sanitária funciona no país a estrutura dela claro vai ser descentralizada como o SUS é então a gente vai ter aqui um Sistema Nacional de Vigilância Sanitária sendo que
a Anvisa ela é a autarquia que tá ligada lá ao poder central e que vai elaborar as normas e diretrizes da vigilância então a Anvisa Ela tá aqui trabalhando em conjunto com o ministério da saúde já os municípios eles vão executar os serviços de vigilância sanitária exceto em portos aeroportos e fronteiras porque nesses locais que a gente tem a interseção com outros países né os pontos de entrada aí do país eles precisam ter um controle maior então isso não fica a cargo dos Municípios isso é uniformizado quem executa então em portos aeroportos e fronteiras é
o próprio Ministério da Saúde Tá e os estados coordenam aquela história coordenam e executam se precisar e como eu falei para você a vigilância sanitária é o único braço da vigilância que tem poder de polícia certo vamos falar agora da vigilância em saúde ambiental e aqui eu quero que você f faa correlação com a vigilância epidemiológica lembra que quando eu falei de vigilância epidemiológica eu falei que era ali o conjunto de ações que vai tentar entender como é que estão os fatores condicionantes e determinantes da Saúde individual ou coletiva aqui a definição de saúde ambiental
é praticamente a mesma coisa só que ao invés de você falar em condicionantes e determinantes da Saúde individual ou etiva você vai falar da da dos fatores físicos dos fatores do meio ambiente Então olha só dela che aqui para você conjunto de ações e serviços que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente Então veja que não é mais fatores determinantes e condicionantes da Saúde individual ou da saúde coletiva isso aqui quando a banca falar você já sabe que é vigilância epidemiológica são fatores determinantes e condicionantes do
meio ambiente e que podem interferir na saúde humana Quais são esses fatores do meio ambiente fatores físicos de forma geral fatores químicos por exemplo qualidade da água qualidade do ar qualidade do solo então a Vigilancia em saúde ambiental ela se preocupa com o solo com o ar com a água porque que esses são fatores que vão interferir na nossa saúde a gente viu recentemente em Agosto e Setembro O problemaço que foi né esse baita esse baita incêndio que aconteceu no país diversos focos diferentes de incêndio ao longo do Brasil 60% do ar brasileiro chegou a
ficar poluído as pessoas olhavam para cima não conseguiam mais ver o céu azul e além disso São Paulo ficou aí três dias né num ranking mundial como a cidade de pior qualidade do ar do mundo a gente já sabe por meio de evidências científicas que o aumento da poluição ambiental a piora da qualidade do ar tá relacionada diretamente à ocorrência de infarto agudo do miocárdio acidente vascular encefálico exacerbação de asma DPOC então isso traz um baita problema de saúde para as pessoas por isso a gente precisa ficar de olho também nesses fatores condicionantes e determinantes
do meio ambiente mas a a vigilância em saúde ambiental ela não vai eh controlar né apenas o ar a água e o solo ela também dá uma olhada nos vetores né nos vetores da dengue por exemplo a egipte vetor da doença de chagas vetor da le maniose eh animais que possam provocar acidentes ofídicos porque se necessário ela vai ter que fazer esse controle populacional no sentido de reduzir essa população tá de vetores Então olha só ela vai controlar fatores de risco não biológicos que geralmente são fatores de risco físico ou químicos como água ar solo
e os fatores físicos seriam radiações ionizantes ou não ionizantes e ela também vai controlar fatores de risco biológicos como animais peçonhentos vetores hospedeiros e reservatórios certo entre os fatores de riscos não biológicos mais uma vez tá você chata com isso porque isso tem alta probabilidade de aparecer na sua prova por conta aí do que aconteceu recentemente no Brasil com esse baita com esses com esses todos esses focos aí de Queimadas na vigilância da qualidade da água a gente tem um programa especial que é o vigi água tá que vai vigiar Olha o nome vigi água
vai vigiar a qualidade da água e a qualidade da água no Brasil ela tá diminuindo por quê Porque o Brasil principalmente na região norte tá passando por uma estiagem por uma seca extrema Então as a água potável digamos assim né que as pessoas utilizavam tá secando não está chovendo para repor essa água e acabam ficando como Poços remanescentes justamente aqueles de água mais insalubre então a qualidade da água tem piorado por conta da estiagem E aí quem vai controlar isso quem vai vai monitorar é o vi de água e a gente tem um sistema de
informações que é o siságua tá no caso do solo quem vai vai monitorar a qualidade do solo é o vi solo e a gente também tem um sistema de informações para isso que é o sissolo o ar a gente vai controlar por meio do famoso vigiar inclusive o vigiar ele tem um panel onde você vê aí Tod atmosfera brasileira e é ligado a um painel chamado Copérnico onde você vê Justamente a massa de monóxido de carbono que tá sendo formado com as queimadas e para onde essa massa tá drenando é algo muito legal deveria até
ter colocado aqui nessa aa nessa aula para vocês verem em relação aos fatores físicos nós temos o vi fiz que vai controlar aí as radiações ionizantes e não ionizantes beleza bom vamos comparar aqui rapidinho as definições então da vigilância epidemiológica da ambiental da sanitária e eu vou te mostrar a definição em vigilância do saúde do Trabalhador mas isso aqui a gente vai falar mais lá em saúde do trabalhador mesmo tá não costuma cair muita vigilância em saúde do trabalhador não eles gostam mais de outros conceitos relacionados à vigilância mas eu vou só te mostrar aqui
os conceitos para que você consiga comparar e consiga acertar na hora da sua prova então tela cheia aí para você mais uma vez Então a vigilância epidemiológica ela vai ser o conjunto de ações que proporcionam o conhecimento a detecção ou a prevenção de Qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da Saúde individual ou coletiva Então observa que a mudança a ser detectada são nos fatores inerentes às próprias pessoas já na saúde ambiental né na vigilância em saúde ambiental Nós também vamos detectar mudanças nos fatores determinantes e condicionantes mas não mais das próprias pessoas e sim
do meio ambiente conforme a gente viu anteriormente então Aqui nós temos praticamente galera a mesma definição as palavras que o que a vigilância em saúde utiliza para definir esses dois braços são praticamente as mesmas o que vai alterar é onde esses fatores determinantes e e condicionantes ocorrem na epidemiológica esses fatores são das próprias pessoas mais uma vez e na ambiental esses fatores são do meio ambiente Ok e a vigilância sanitária a definição dela é a seguinte conjunto de ações capazes de eliminar diminuir prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do ambiente
da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da Saúde quando eu falo aqui que são problemas decorrentes né da produção dos bens e da prestação de serviços Vocês conseguem entender o que talvez traga alguma dúvida é porque a vigilância sanitária tem a palavra ambiente na sua definição mas aqui não é meio ambiente é ambiente no sentido do local do local onde esses serviços são prestados ou onde esses produtos são fabricados então problemas sanitários decorrentes do ambiente onde esses produtos são eh fabricados decorrentes da produção deles da circulação da prestação de
serviços e assim por diante certo e a vigilância em saúde do Trabalhador um conjunto de ações que vai ter aí por objetivo fazer a promoção da saúde a prevenção da morb mortalidade redução de riscos e vulnerabilidades na população trabalhadora tanto por meio da Integração de ações que intervenham nas doenças e agravos e seus determinantes decorrentes aí nos modelos de desenvolvimento de processos produtivos e de trabalho então de forma geral o que a gente quer na saúde do trabalhador é promover de fato ali a saúde naquele meio ambiente do trabalho e aqui tem algo muito interessante
a gente faz saúde do Trabalhador fazendo também aí vigilância epidemiológica ações de vigilância epidemiológica ações em saúde ambiental ações de vigilância sanitária então todas as outras vigilâncias Elas têm ações que também vão se aplicar na saúde do Trabalhador ok certo só um último detalhe tá todos os braços da vigilância em saúde Elas podem fazer o que a gente chama de comunicação e educação em saúde Então a gente vai sempre tentar educar as pessoas em relação ao que tá acontecendo por exemplo no meio ambiente para que elas tenham autonomia e saibam fazer boas escolhas então eu
posso fazer um grupo de educação em saúde explicando os efeitos da poluição atmosférica explicando que em dias de muita poluição o recomendado é fechar as janelas da casa não fazer atividade física ao ar livre principalmente entre as 12 horas e as 16 horas da tarde porque aqui eu costumo a ter uma maior concentração de ozônio então eu tô mais exposto nesse horário então a gente faz aí educação em saúde sempre independentemente do braço da vigilância agora eu quero te mostrar três questões que já caíram em provas para que você entenda como esse assunto vem aparecendo
E você também consiga perceber Quais são as possíveis pegadinhas Então esse o esse o único tópico que eu vou macetar aqui três questões já direto para Porque como é um tópico importante tá lá no top um apesar de ser um tópico que não é muito Como é que se diz ele não é muito complexo como Vocês acabaram de ver eu quero que vocês fiquem bem treinadinha banca pergunta para você é qual é o braço da vigilância ao qual ela está se referindo pode ser epidemiológica sanitária eh em saúde ambiental ou saúde do Trabalhador olha essa
questão aqui da Unifesp do 2024 tela cheia para você no dia 5 de setembro de 2021 o jogo entre Brasil e Argentina foi interrompido para fiscalizar jogadores argentinos que haviam violado regras relacionadas à covid-19 no Brasil qual é a área da vigilância em saúde brasileira com o poder de polícia que atuou naquele momento olha que interessante a Unifesp como ela geralmente tem quatro alternativas por questão Olha o que que o examinador fez ele colocou um braço da vigilância por alternativa e isso é um clássico tá As bancas quando elaboram questões dessa natureza eles vão colocar
os quatro braços da vigilância para te confundir Mas você já sabe se tem poder de polícia tem poder de fechar o estabelecimento tem poder de impedir que o jogo aconteça porque tem riscos ali inerentes para a população e quem é que pode fazer isso vigilância sanitária então sem medo de ser feliz a polícia dos do das dos Quatro Braços da vigilância em saúde aquele que é polícia é a vigilância sanitária alternativa aí D como a correta próxima questão Instituto Oftalmológico de Goiás 2024 tá achei aí para você marque o item que corresponde ao conceito a
seguir é um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento a detecção ou a prevenção de Qualquer mudança nos fatores determinantes e condicion antes Opa se na definição tem que essa vigilância ela vai detectar a mudança nos fatores condicionantes ou determinantes eu só tenho duas possibilidades ou é vigilância epidemiológica ou é vigilância em saúde ambiental porque esses são os dois braços da vigilância que tem essa parte em suas definições se for saúde individual ou coletiva ou seja fatores determinantes e condicionantes das próprias pessoas vigilância epidemiológica se forem os fatores condicionantes ou determinantes do meio ambiente vigilância
em saúde ambiental Então bora lá continuar aqui a questão ele fala que é justamente os fatores de saúde individual e coletivo então sem medo de ser feliz gabarito aqui alternativa b e olha essa última questão aqui a vigilância em saúde fornece dados informações que se forem analisados criticamente são capazes de revelar as situações de saúde de um determinado contexto oportunizando um planejamento em saúde mais assertivo e realista direcionado para as reais necessidades de saúde instauradas no território da unidade de saúde Brasil houve um aumento de acidentes por animais peçonhentos opa ele tá abordando animal peçonhento
em um primeiro momento o que que você vai pensar se tá abordando animal peçonhento ou isso é vigilância epidemiológica ou isso é vigilância ambiental porque a menos que ele coloque um trabalhador aqui no meio por exemplo um agente de combate a endemias que tava lá no meio lá do matagal combatendo a edsa egípcia e veio e aconteceu um acidente ofídico foi um acidente relacionado aí um acidente de trabalho né Eh a menos que isso tenha acontecido vigilância em saúde do do Trabalhador não entra em acidente ofídico e a vigilância sanitária também não então ou é
epidemiológica ou é ambiental a epidemiológica ela apenas vai monitorar a quantidade de acidentes né e o número ali da população eh Possivelmente de daquele animal que causou o acidente ofídico já a vigilância em saúde ambiental ela sim tem o poder de fazer a redução populacional Então vamos ver o que que a questão quer ele continua o médico de família e comunidade fez então uma discussão conjunta com seus residentes sobre o manejo adequado para a condução dos casos eles identificaram a necessidade de uma articulação com a vigilância em saúde para o controle da infestação dos animais
peçonhentos no território então o que que eles estão querendo falar aqui Opa existe uma infestação o que que é infestação significa que a população desses animais p 500 Ela está acima daquilo que é o considerado adequado tá infestado tá cheio não era para est tão cheio assim mas algo aconteceu que propiciou aí essa procriação Então quem é que vai fazer o controle populacional fazer essa redução populacional é a vigilância em saúde ambiental não é a epidemiológica então continuando considerando os componentes da vigilância em saúde né os quatro componentes os quatro braços e as atribuições específicas
Qual dos componentes abaixo é o mais indicado para estabelecer esta articulação mais uma vez ó colocaram os quatro braços nas quatro alternativas alternativa a vigilância epidemiológica B em saúde ambiental C sanitária ou D em saúde do Trabalhador sem medo de ser feliz alternativa B porque você precisa fazer controle de infestação precisa fazer redução populacional então é ância em saúde ambiental entenderam como é que cai cai dessa forma galera e eu tenho muito para mim que esse ano de 2024 para 2025 vai cair muita saúde muita vigilância em saúde ambiental já começou a cair de 2023
para 2024 a surce cobrou por exemplo a Unifesp cobrou essa banca que cobrou Ou seja já tá aparecendo saúde eh vigilância em saúde ental perdão a Unifest cobrou vigilância sanitária né mas já tá aparecendo né a gente já tem aí pelo menos duas bancas aqui a questão da surce não tá aqui então é possível que isso apareça numa Quantidade maior justamente por conta desse desse babado aí que aconteceu das queimadas ao longo do Brasil tá entre Agosto e Setembro certo bom Dando sequência que a vigilância em saúde a gente vai falar agora dos sistemas de
informações em saúde mas a gente vamos ser aqui muito assertivos vamos conversar sobre o sinan porque tem mudanças aí no sinan e vamos conversar também sobre o sim sistema de informações sobre mortalidade declaração de óbito Então bora lá tela cheia aí para você vamos começar pelo sistema de informações sobre mortalidade o nosso querido Sim ele é o sistema de informação mais antigo do país Ele é de 1970 para você ter uma ideia oou senão por exemplo só foi criado em 1990 1991 92 início da década de 90 então a gente teve ali né um espaço
um intervalo de 20 anos entre um sistema e outro é por isso também que a gente costuma dizer que a vigilância epidemiológica ela tem uma experiência com o manejo de dados de mortalidade bem melhor do que com dados de morbidade porque com isso aqui com os dados de mortalidade ela lida há muito mais tempo e quando a gente fala de documentos que vão alimentar o sistema de informações sobre mortalidade o principal sem sombra de dúvidas é a declaração de óbito a nossa do então a do é o alimento é o documento perdão que vai ser
o principal alimento do sistema de informações sobre mortalidade Ok a do por sua vez é um documento de responsabilidade do Ministério da Saúde então a Secretaria de Vigilância em saúde que é um dos departamentos do Ministério da Saúde ela fica responsável por imprimir os blocos da declaração E aí esses blocos Eles serão enviados para as secretarias Estaduais de saúde e por sua vez cada Secretaria Estadual vai reenviar esses Blocos para as secretarias municipais de saúde então por exemplo a svs Secretaria de Vigilância em saúde lá do Ministério da Saúde fica lá em Brasília ela imprime
um bloco aí ela manda esse bloco pro Rio de Janeiro quem recebe esse bloco vai ser a Secretaria Estadual de Saúde por sua vez a Secretaria Estadual de Saúde vai separar ali os blocos e vai enviar um para cada Secretaria Municipal de Saúde e cada Secretaria Municipal de Saúde vai distribuir para as respectivas unidades notificadoras a gente já vai falar sobre isso mas só para amarrar então então a do ela é justamente esse documento onde a gente vai atestar que uma pessoa faleceu esse documento tem três vias a primeira via é a Branca a segunda
é a amarela e a terceira é a rosa e essa esse o preenchimento desse documento ele é um ato médico exclusivo ao contrário por exemplo da declaração de nascido vivo ao contrário do sinan onde outras categorias profissionais podem preencher aqueles documentos na do a apenas o médico preenche exceto nas localidades onde o médico não está presente onde não existe médico Ok como eu falei para vocês quando o bloco da declaração de óbito chega em uma determinada Secretaria Municipal de Saúde Essa secretaria Ela vai redistribuir para as unidades notificadoras e quais são as unidades notificadoras no
Brasil ou seja aquelas que podem receber declaração de óbito nós temos pela legislação o estabelecimentos e Serviços de Saúde inclusive os de atendimento em internação domiciliar nós temos o Instituto Médico Legal serviço de verificação de óbito ou svo médicos cadastrados pela Secretaria Municipal de Saúde e os cartórios de Registro Civil mas apenas nas localidades onde não tem médicos Então essas aqui são as unidades que podem receber blocos de declaração lá da secretar Municipal de Saúde e por que é que é necessário que a gente determine em lei quem pode receber e quem não pode receber
porque por exemplo funerária lida com o óbito né é um estabelecimento que vai lidar ali com o óbito com a declaração de óbito mas ela não pode ter a permissão para preencher não pode ter um médico dentro da funerária que preenche a Doo por quê Porque ela ganha dinheiro com isso então isso é passível de corrupção a gente tá no Brasil pode Pode ser que aconteça ali um assassinato aí a pessoa vai lá na funerária e fala Olha eu preciso muito sepultar essa pessoa né E não tem como a gente dar um jeitinho brasileiro sei
que você tem um médico aí que preenche declaração de óbito Opa meu patrão nada que a gente não faça aí por menos de R 5.000 Sei lá tô chutando E aí vai lá e preenche o negócio e acaba ocultando é um crime então a gente determina isso muito bem para evitar que corrupções nesse sentido aconteçam tá tá então funerária não pode ser unidade notificadora não pode receber declaração de óbito e algo muito importante quando a gente fala de preenchimento de do é importante que a gente saiba quando a gente tem que preencher a do e
quando a gente não tem que preencher a do então de forma geral a gente preenche a do e aqui eu não tô fazendo a distinção ainda de Qual médico tem que preencher tá que depender da situação não vai ser o médico clínico vai ser o médico perito do IML por exemplo falando de forma geral no Brasil a gente preenche a declaração de óbito para todos os óbitos que acontecem em território nacional inclusive os óbitos infantis Então morreu ganha uma declaração de óbito aí o familiar vai lá no cartório de registro civil vai gerar a certidão
de óbito E é isso que vai permitir o sepultamento se alguém estiver sendo sepultado sem ter uma respectiva certidão de óbito aquele cemitério provavelmente é clandestino acontece Tá mas tem que ter ali uma declaração de óbito Então morreu ganhou ado a gente só não vai preencher a declaração de óbito se nós estivermos diante por exemplo de um óbito fetal que não atingiu as características mínimas para que aquela emissão do ado fosse obrigatória ou então se você tiver por exemplo diante de uma peça anatômica a pessoa não morreu mas acabou ali amputando um braço uma perna
Então são essas as situações que a gente não preenche tá de resto a gente vai preencher ok certo Bárbara entendi mas você falou então que tem aí as situações do óbito fetal que não atingiu a as características mínimas E aí a gente não preenche que características então seriam essas pois bem a gente precisa Então diferenciar óbito fetal de óbito infantil porque essa é a principal pegadinha que pode aparecer para você para você na hora da sua prova a banca ela vai lá colocar para você uma criança que infelizmente acabou falecendo e essa criança vai ter
falecido ali ao redor do próprio Nascimento ou antes ou depois do Nascimento aí ela vai colocar para você a idade gestacional o peso a estatura e vai te perguntar se aquela declaração de óbito deveria ter sido emitida ou não e às vezes a depender de como ela faz a questão ela está se referindo a um óbito infantil e não a um óbito fetal então o primeiro ponto é você saber de uma vez por todas diferenciar quando um óbito é infantil e quando um óbito é fetal porque para óbitos infantis a gente sempre preenche a declaração
de óbito a dúvida ela só vai existir se você estiver diante de uma de um óbito fetal que aí você tem que parar para pensar e analisar a idade gestacional peso estatura aquela coisa toda se não ser óbito infantil você já emite a declaração de óbito direto Então bora lá primeiro ponto fundamental é você entender já tava até aqui marcado é você entender a diferença de nascimento Vivo e Nascimento morto primeiro ponto ato de nascer o que é o nascimento e aqui você vai me perdoar o meu sotaque carioca o ato de nascer é se
separar completamente do ventre materno do corpo da mãe então quando a gente tá assistindo a um parto e a gente olha e vê que aquela criança tá nascendo né ela tá com a cabeça já do lado de fora mas ainda tá com metade do corpo dentro do ventre materno op essa criança ainda não nasceu agora a partir do momento que sai o sai o corpo todo Ela tá completamente fora do ventre materno tá mãe de um lado e bebê do outro ainda que não tenha acontecido o clampeamento do cordão umbilical e ainda que não tenha
acontecido a dequitação da placenta mas houve essa separação física dessas duas pessoas essa criança nasceu Então esse é o primeiro ponto segundo ponto é nós determinarmos se essa criança nasceu viva ou morta porque quando essa criança se separa e a gente bate o olho nela só tem dois desfechos possíveis ou ela nasceu viva ou ela nasceu morta e como é que eu sei que ela nasceu viva nós temos critérios objetivos segundo a legislação para determinar isso então por exemplo se essa criança ela apresentou pelo menos um desses quatro sinais que eu vou te mostrar agora
ela nasceu viva Então se ela apresentou respiração ou batimentos cardíacos ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária ou pulsações do cordão umbilical essa criança nasceu viva tá é um ou outro OK agora se você ol olhou para essa criança que já tá fora ali do ventre materno e ela não tem nenhum desses sinais essa criança nasceu morta infelizmente agora vem o grande voo da Coruja quando a gente bate o olho na criança e ela nasceu viva e aí ela vem a falecer instantes após o nascimento ou em até 364 dias após o nascimento ou
seja ela vem a falecer no primeiro ano de vida Aquele é um óbito infantil e para óbitos infantis a gente sempre emite declaração de nascido vivo porque a criança nasceu viva e a gente emite aí na sequência a declaração de óbito Ok então o óbito infantil é aquele óbito da criança que nasceu viva e acabou falecendo instantes após o nascimento ou em até um ano após o nascimento agora se na hora que você viu que a criança se separou do corpo da mãe você bateu o olho nela e ela não tem nenhum sinal de vida
isso significa que o óbito aconteceu em ambiente intrauterino e não em ambiente extrauterino como acontece no óbito infantil Ela acabou falecendo dentro do ventre materno ela faleceu primeiro e depois ela se separou do corpo da mãe e depois ela nasceu quando isso acontece a gente tem óbito fetal entenderam a diferença então o óbito fetal Olha o nome fetal é aquele óbito que acontece dentro do ventre materno óbito infantil a criança nasce viva e o óbito acontece em ambiente extrauterino para os óbitos fetais é que a gente fica na dúvida se deve emitir ado ou não
e aí a gente precisa analisar algumas características se essa criança tiver uma idade gestacional igual ou maior a 20 semanas ou se ela el tiver um peso corporal igual ou maior a 500 g ou se ela tiver uma estatura maior ou igual a 25 cm então nós temos a obrigatoriedade de emitir a declaração de óbito porém se essa criança ela não atingiu a idade gestacional de 20 semanas ela não atingiu o peso corporal de 500 g ou não atingiu a estatura de 25 cm ela não tem nenhum desses parâmetros Opa a gente não vai emitir
a declaração de óbito a gente não tem essa obrigatoriedade entenderam então óbito infantil A gente sempre emite ado independentemente da da idade que a criança nasceu ela pode ter nascido com 15 semanas de gestação 300 G 20 cm ou seja nenhum desses parâmetros aqui mas ela nasceu viva então para ela isso aqui não faz diferença ela nasceu viva ganha declaração de nascido Vivo e logo depois declaração de óbito agora não a criança já nasceu morta Opa aí sim eu preciso analisar isso aqui para saber se é um abortamento ou um óbito fetal propriamente dito porque
se for um óbito fetal se atingiu pelo menos uma dessas uma dessas características aqui perdão aí eu tenho a obrigatoriedade de emitir a declaração de óbito Ok Bárbara mas eu já vi um caso de um óbito fetal que a criança tinha 19 semanas tinha 450 g e tinha 21 cm ou seja em teoria não existia a obrigatoriedade de emitir declaração de óbito mas como a mãe acabou expelindo ali né o concepto bem formadinho o médico acabou dando a declaração de óbito para que ela pudesse sepultar não tem problema o Ministério da Saúde diz que se
o médico quiser emitir ado por um acalento familiar ele pode fazer isso o que não existe é a obrig iedade ele não é obrigado a fazer isso ele faz isso na relação médico paciente então obrigatoriedade não há mas também não há uma proibição de emitir uma declaração de óbito Ok mas em termos de prova a gente não emite certo então a gente não vai emitir a do Diante de abortamentos ou seja diante de quadros onde a criança infelizmente nasceu morta e não atingiu nenhum desses parâmetros aqui e também não vamos emitir a declaração de óbito
diante de peças anatômicas porque a pessoa tá viva então não faz sentido você emitir uma declaração de óbito para um membro Por exemplo quando ela quer por exemplo sepultar que isso pode acontecer né então por exemplo a pessoa amputou uma perna e ela deseja proceder ali com o sepultamento daquele membro O que que a gente faz a gente faz uma declaração em papel timbrado avisando que houve aquela amputação E aí ela pode levar para fazer aquele sepultamento parcial digamos assim Ok vamos treinar rapidamente Porque isso é uma baita pegadinha de prova e eu quero que
você fique afiado porque isso cai bastante então tela Chei aí para você o que que a gente vai fazer aqui eu vou te mostrar o caso e você vai raciocinar se tem que emitir ado ou não Então bora lá criança que nasceu viva com 37 semanas de gestação mas morreu instantes após o nascimento Opa se ela nasceu viva você não precisa olhar mais nada essa criança morreu depois do Nascimento ou em até um ano depois ela vai ganhar aí a de porque é um óbito infantil tá então a banca falou nasceu viva você já sabe
que tem que ter do então sim ganha declaração de óbito criança que nasceu morta Opa se a criança nasceu morta é um óbito fetal aí sim eu tenho que parar e analisar os dados subsequentes porque Qual é a pegadinha aqui a banca coloca que a criança nasceu viva e te dá todos os parâmetros antropométricos para que você possa avaliar só que não tem necessidade então é a pegadinha para te induzir ao erro porque se a criança nasceu viva e não tiver ali as características mínimas você vai achar que não é para emitir do quando é
porque ela nasceu viva Então vamos lá criança que nasceu morta então isso aqui é um óbito fetal aí sim eu tenho que analisar os dados subsequentes e ela tinha 22 semanas de gestação peso de 550 g e 27 cm ora Ela já tem aqui o primeiro parâmetro né Maior ou igual a 20 semanas eu nem preciso olhar os demais porque ela já tem aqui o primeiro parâmetro Então essa criança aqui esse óbito infantil merece Na verdade tem a obrigatoriedade né não é um termo até coloquei um termo aqui errado né me perdoem não é merece
ou não a declaração de óbito é tem a obrigatoriedade de ter a declaração de óbito Ok então sim terceiro criança que nasceu morta então é um óbito fetal nasceu morta é um óbito fetal Então eu tenho que avaliar peso estatura e idade gestacional e aqui nesse caso essa criança nasceu com 19 semanas de gestação peso de 450 g e 21 cm Então observa que ela não atingiu nenhum dos parâmetros né não tem ali a idade gestacional mínima de 20 semanas não tem o peso mínimo de 500 g e não tem a estatura mínima de 25
cm como não atingiu nenhum parâmetro Então essa criança aqui a gente não tem a obrigatoriedade de emitir a declaração de óbito até poderemos fazer por um acalento familiar mas obrigatoriedade não há e o último caso criança que nasceu viva Com 18 semanas de gestação peso de 400 g e 7 cm evoluindo para o óbito após 48 horas do Nascimento A primeira coisa que talvez tenha vindo aí na sua cabeça é não a gente não emite porque tem 18 semanas 400 g e 17 cm só que isso aqui é para te confundir você não precisa olhar
para isso porque ela nasceu viva Então não é óbito fetal a gente só olha para esses parâmetros se for óbito fetal como ela nasceu Viva o óbito será infantil e para óbitos infantis a gente sempre emite declaração de nascido Vivo e declaração de óbito que a criança nasceu viva Ok então Aqui nós temos a obrigatoriedade de emitir a declaração de óbito tá independentemente da idade que ela nasceu Olha a questão que caiu ano passado na Unesp tela cheia aí para você a declaração de óbito deve ser emitida na seguinte situação alternativa a quando a criança
nascer viva e morrer logo após o nascimento independentemente da duração da gestação do peso do recém-nascido e do tempo que tenha permanecido Vivo perfeito nasceu vivo vai ter que ter a obrigatoriedade de emitir AD então a gente já achou aqui o nosso gabarito de primeira Quais são os erros das demais Bora lá alternativa B no no óbito fetal se a gestação tiver duração igual ou superior a 16 semanas o feto com peso igual ou superior a 400 g e estatura igual ou superior a 20 cm aí a gente tem que emitir a do não tudo
errado né tem que ser aí idade gestacional igual ou superior a 20 semanas feto com peso igual ou superior a 500 g ou estatura igual ou superior a 25 cm Lembrando que não precisam ser esses três parâmetros ao mesmo tempo basta um o que a legislação fala é que prioritariamente a gente vai olhar paraa idade gestacional é maior ou igual a 20 semanas e aí você não precisa olhar peso e estatura mas muitas vezes né a gente não tem a informação da idade gestacional e aí Aí sim a gente olha pro peso e pra estatura
Porque por meio da antropometria a gente consegue estimar a idade gestacional então por isso que tem esse parâmetro também dos 500 g e dos 25 cm mas não precisa ter os três ao mesmo tempo para para critério de prova é geralmente um tá a banca não pode pode exigir de vocês que tenham três ao mesmo tempo porque não é isso que a legislação fala então ou você vai olhar pra idade gestacional ou pro peso ou paraa estatura Ok então aqui os parâmetros né os valores os pontos de corte estavam incorretos C quando a criança nascer
viva e morrer logo após o nascimento até aqui tá ok desde que a gestação tenha tido duração de 20 semanas ou mais não se a criança nasce viiva a gente não faz distinção do tempo de duração nasceu viva após ter nascido com 13 semanas é um óbito infantil tem declaração de óbito e a alternativa d quando o nascimento resultar de parto normal independentemente da vitalidade do recém-nascido desde que a gestação tenha tido a duração de 28 semanas tudo errado né porque a gente não vai emitir a declaração de óbito apenas se for parto normal e
independentemente da vitalidade ou aí independente ou com uma uma gestação tendo aí no mínimo 28 semanas tá a gente vai emitir a do se também nasceu de parto cesário a gente tem que avaliar a vitalidade para saber se aquilo é um óbito fetal ou se é um óbito infantil E se for um óbito infantil nasceu vivo nós não vamos olhar a duração da gestação a gente já vai emitir a do então gabarito alternativa a e como é que a gente preenche a declaração de óbito algumas questões perguntam isso para vocês a sequência ali dos óbitos
a sequência de causas do óbito que que vocês precisam ter em mente quando a gente fala de de de processo de morte né de processo do óbito geralmente esse processo ele é iniciado pelo que a gente chama de causa básica ou causa indireta é a causa que dá o pontapé inicial no processo de morte essa causa aqui é básica né porque ela ela é básica porque ela inicia o processo ela vai se desenrolar em causas intermediárias pode ser que tenha uma causa intermediária duas três tem processos de morte longo né longos perdão no Bom português
o que vai fazer a diferença é se que alguns é que alguns processos são mais rápidos e outros são mais demorados mas em termos de declaração de óbito nós temos que escolher duas causas intermediárias porque esse é o espaço que tem não dá para colocar mais de duas e por fim a gente acaba tendo o que a gente chama de causa terminal ou causa direta ou imediata que é a causa que vai anteceder imediatamente o óbito então a pessoa morreu a gente vê a causa que antecedeu imediatamente aquela é a causa terminal e aqui causa
terminal não pode se parar da cardiorespiratória se a banca colocar isso para você na hora da prova a causa terminal é a causa que antecedeu a parada cardiorrespiratória porque PCR não é causa de morte é a forma como todos os seres vivos acabam morrendo no final das contas é a via Final Comum então a causa terminal é aquela que antecede a PCR E além disso nós temos também causas contributivas que são causas que não fazem parte da cadeia principal do óbito mas que de certa forma a gente acredita que possam ter contribuído para piorar aquele
processo de morb mortalidade tudo bem até aí bom e como é que a gente vai preencher então a declaração de óbito o preenchimento das causas ele vai acontecer no campo 40 da do esse campo 40 ele tem duas partes ele tem parte um e parte dois na parte um a gente vai escrever essa sequência principal e na parte dois nós escreveremos as causas contributivas e aqui vem o grande voo da Coruja quando você for preencher a declaração de óbito você precisa preencher em ordem cronológica inversa então a gente começa apesar da apesar do óbito né
do processo de morte iniciar com a causa básica quando a gente vai preencher a primeira linha que é a linha a a gente preenche com a causa terminal aí a causa terminal embaixo na linha b e na linha C nós vamos escrever as causas intermediárias dois e um porque lembra é ordem cronológica inversa e aqui na linha D nós vamos escrever a causa básica e aqui tem um detalhe se porventura você estiver diante de um óbito que só tem uma causa intermediária ou que não tem nenhuma causa intermediária você não pula a linha no preenchimento
dessa do que que você faz ah não tem nenhuma causa intermediária Então você vai escrever a causa terminal aqui e a causa básica na segunda linha você não pula Ah só tem uma causa intermediária Então você vai escrever aí intermediária aqui e a causa básica na terceira linha ok nós não colocamos como eu já te falei parada cardiorespiratória como causa terminal isso é um erro e a título de de curiosidade Nós também não preenchemos Cid Pois é pode ser que você tenha aprendido isso mas o Ministério da Saúde ele pontua não preencha o Sid por
quê Porque esse campo ele será preenchido pelo time de codificadores da vigilância epidemiológica um time especial que foi treinado para isso que cada um quando a gente vai colocar Cid às vezes por uma mesma causa a gente vai escolher Cid diferente porque Cid é uma coisa muito subjetiva né a gente escolhe lá a menos que seja algo muito preciso como por exemplo queda de de andim né ou então queda de poste enfim que aí tem um ced só a depender ali da condição você vai achar mais de um ced e isso vai atrapalhar na hora
que a gente for gerar a estatística de mortalidade brasileira então precisa de uma uniformização e quem é que faz isso o time de codificadores Ok então a gente não preenche Cid tá olha como é que isso já caiu aí em prova tela cheia para você mulher 35 anos Negra casada moradora do município de Piraquara portadora de Artrite reumatoide diagnosticada há 12 anos com síndrome nefrótica atribuída a condição autoimune em hemodiálise e internou referindo febre cansaço dispineia e tosse seca tinha uma história de internação no mês anterior por pneumonia quando foi diagnosticada com tuberculose pulmonar Então
essa paciente ela tem tb pulmonar evoluiu com instabilidade hemodinâmica e choque vindo a falecer no terceiro dia de internação a causa básica do óbito é observem comigo que geralmente a banca coloca entre as alternativas a sequência do óbito você só precisa montar essa sequência então por exemplo essa é uma paciente que tinha Artrite reumatoide a 12 anos e ela também tinha aí uma doença renal associada mas passados 12 anos sem tenada um belo dia ela abriu um quadro de febre tosse dispineia era um quadro de tb pulmonar essa TB pulmonar acabou evoluindo para uma instabilidade
e um choque então provavelmente ela teve um choque séptico por exemplo teve uma sepse E aí ela acabou falecendo Então qual foi a causa básica Qual o que foi que disparou o processo de morte foi a Artrite reumatoide ou foi tb Ela tava com a Artrite reumatoide dela há 12 anos o que disparou de fato o processo de morte foi a tuberculose pulmonar tá claro que o fato dela ter uma condição autoimune pode ter contribuído então a Artrite reumatoide é uma causa contributiva mas aquilo que disparou de Fato né que foi gerar uma sepse por
exemplo e o óbito foi atb pulmonar tá então olha como é que ficaria aqui a sequência a suposta sequência né de óbito para ela tela cheia para você uma tuberculose pulmonar que pode ter propiciado aí a ocorrência de uma pneumonia e ela acabou evoluindo com uma ceps ok e aqui nas causas contributivas Artrite reumatoide e doença crônica renal crônica lembrando pessoal que eu estou trabalhando com as alternativas propostas aqui pela banca porque geralmente é isso eles montam ali a declaração de óbito E aí vão distribuir as causas entre as alternativas então gabarito aqui a alternativa
B Essa é a causa básica beleza e quem é que deve emitir a declaração de óbito do ponto de vista médico né Ou seja quando uma pessoa pessoa morre a gente tem que decidir qual é o médico que vai preencher aquela declaração de óbito e até mesmo se é o médico assistente ou se é o IML E para isso a gente tem um algoritmo esse algoritmo ele inicia com a seguinte pergunta esse óbito ele foi ocasionado por causas naturais ou por causas externas por quê Porque se ele foi ocasionado por causas naturais a gente segue
um caminho se foi uma causa externa a gente já vai seguir outro caminho vamos começar pela causa natural então eu cheguei à conclusão de que aquele óbito é um óbito por causas naturais não tem ali nenhum sinal de violência nada suspeito a segunda pergunta é se aquele indivíduo ele tinha assistência médica ou não Por quê E a assistência médica que eu tô falando aqui não é não é ter um médico do lado que o óbito aconteceu e sim ele tinha um médico que estava acompanhando o seu processo de adoecimento ento e que pode concluir que
aquela morte foi em decorrência daquele daquele processo de adoecimento que estava sendo acompanhado Então se aquela pessoa ela tinha assistência médica óbito natural com assistência médica fica muito fácil é o médico assistente que tem que preencher ou então o médico substituto se essa pessoa ela faleceu na ambulância Então quem preenche é o médico que fez o transporte e se a ambulância não tiver médico vai ser o médico então da unidade que vai recepcionar aquela ambulância se essa pessoa faleceu no hospital Então vai ser o seu médico assistente ou substituto que no caso vai ser o
plantonista se essa pessoa faleceu em casa por exemplo mas ela era acompanhada por um determinado ambulatório de especialidade Então quem é que vai preencher o médico designado pela instituição que prestava essa assistência agora ele morreu ali no domicílio e ele era atendido né por uma equipe de saúde da família não tinha ali ele não frequentava nenhum ambulatório de Especialidades aquela coisa toda quem vai preencher vai ser o médico de família e comunidade na na prática né Por mais que ele tenha atendimento em outros níveis de atenção à saúde por mais que ele tenha lá consulta
no ambulatório de especialidade quem acaba preenchendo Quando a pessoa morre no domicílio é o médico de família e comunidade tá então causas naturais com a assistência médica fica fácil da gente achar Qual é o médico responsável agora se esse paciente ele faleceu por uma causa natural mas ele não tinha assistência médica a gente não consegue montar a sequência do óbito quem vai emitir a do vai ser o médico do serviço de verificação de óbito tá então causa natural sem assistência médica e morreu provavelmente foi causa natural Mas a gente não sabe do que que foi
ao invés da gente colocar indeterminado a gente manda lá para o svo tá e se não tiver s vo na localidade bom se não tiver svo na localidade vai ser o médico do serviço público de saúde mais próximo onde ocorreu o evento ou se não tiver na sua ausência qualquer médico da localidade tá E no caso de óbito por causa externa Ora se for um óbito por causa externa a gente não tem o que pensar a gente manda direto para o IML então paciente foi atropelado queda de raio se engasgou né como causa primária não
é diferente por exemplo de um paciente que tinha Doença de Alzheimer já tava evoluindo com disfagia aí broncoaspirou e engasgou tinha ali um processo natural acontecendo mas se é por exemplo um adulto que se engasgou e acabou falecendo IML causa externa tá então violências de forma geral alto extermínio e acidentes de transporte acidente ofídico tudo isso que é causa externa a gente manda para o i ml independentemente do tempo de internação do paciente pode ser que por exemplo você atenda um paciente que sofreu um politraumatismo ele acabou se acidentando com uma moto Ele foi internado
aí ele tá lá seis meses já no hospital e acabou falecendo Nossa mas já passou tanto tempo a gente vai mandar pro IML vai mandar pro IML porque o que manda é a causa básica a causa básica dele foi uma causa externa então vai para o IML ou então se ele acaba falecendo de uma causa terminal que supostamente é natural no mesmo exemplo paciente se acidentou com moto foi internado né politraumatismo passou por cirurgia foi intubado acabou evoluindo com uma pneumonia hospitalar evoluiu com sepse faleceu Opa causa terminal é sepse foi uma causa natural mesmo
assim quem disparou foi a causa externa então também vai pro IML Ok e se não tiver IML na localidade bom aí qualquer médico da localidade ou outro profissional investido de autoridade judicial ou policial na função de perito Legista vai fazer ess esse preenchimento E aí Geralmente quem vai determinar é a justiça tá a justiça que vai investir alguém ali de autoridade policial autoridade aí pericial certo bom vou jogar aqui na tela cheia só para você printar só PR gente continuar outras situações que podem aparecer na sua prova óbitos fetais que né tenham aí a necessidade
de preencher declaração de óbito atingiram ali os parâmetros mínimos quem é que preenche geralmente o médico que prestou assistência à mãe se for um óbito infantil quem é que vai preencher médicos que prestaram assistência à mãe ou a criança em outras palavras se a criança não nascer viva e tiver ali a obrigatoriedade de emitir a do quem preenche essa Doo é o médico gneco obstetra se a criança nasceu viva e faleceu depois aí pode ser o gneco obstetra ou pediatra localidade que tem apenas um médico esse médico aqui é que vai ser o responsável pela
emissão das declarações de óbito daquela localidade já localidades sem médico aí o que que deve ser feito Essas são as localidades que os cartórios de Registro Civil acabam recebendo as declarações de óbito E aí o parente daquela pessoa acompanhado de duas testemunhas precisa comparecer ao cartório de registro civil de Registro Civil perdão já que não tem médico na localidade E aí iniciar os trâmites perante essas duas essas duas testemunhas Ok no caso da Cremação é necessário que a do seja assinada por dois médicos no caso de translado aéreo do corpo é necessário que haja uma
declaração de mização Ou seja que houve um tratamento especial ali daquele corpo e no caso que a gente não consigue Identificar qual é o médico responsável pelo preenchimento da do a gente passa essa bola para a Secretaria Municipal de Saúde que vai ficar responsável por designar Qual médico vai preencher aquela do tá olha essa questão aqui da cspe que foi uma questão que trouxe uma baita pegadinha cara S SP é muito maldosa mas é o protótipo de estão pegadinha que pode aparecer na sua prova de residência médica Então bora lá tela cheia para você um
paciente de 80 anos foi trazido para Emergência com fratura de colo de fêmur após queda do próprio leito relata como comorbidades diabetes hipertensão e doença coronariana foi submetido à artroplastia do quadril mas evoluiu com lesão renal aguda que requereu terapia dialítica vindo a falecer por infecção de corrente sanguínea por cilo aurios Provavelmente por contaminação do catéter de duplo Lumen você é o plantonista do turno e foi solicitado a preencher o atestado de óbito que diagnóstico você colocaria na linha superior do atestado de óbito em outras palavras ele tá perguntando qual é a causa terminal né
Qual é o diagnóstico que você colocaria na linha superior ou seja qual é a causa terminal e aí você osamente Opa deixa eu analisar aqui esse esse quadro Ah eu acho que eu colocaria aqui né já que ele teve uma infecção de corrente sanguínea por estafilo auros Eu acho que eu colocaria uma sepse estafilocócica por exemplo você vai começar a elocubrar qual é a causa terminal já que foi isso que ele te perguntou só que aqui na alternativa e né ele tem aqui quatro assertivas que ele dá ele traz ali possíveis diagnósticos e na e
ele coloca o seguinte não preencheria o atestado de óbito Opa esse paciente de 80 anos ele foi foi trazido para a emergência com uma fratura do colo do fêmur após queda do próprio leito queda pessoal é acidente acidente é causa externa Então por mais que ele tenha tido uma queda da própria altura ou de um leito dentro de casa tenha sido um acidente doméstico esse paciente ele vem a falecer de um processo mórbido cuja causa Inicial é uma causa externa então a gente não pode preencher a gente tem que mandar pro IML então o gabarito
aqui é não preencho esse atestado de óbito eu sei maldade muita gente marcou isso aqui CPS estafilocócica mas o correto é se a causa externa a gente não preenche vai pro IML então fica ligado tá e pra gente finalizar aqui a declaração de óbito que a gente já vai falar de sinan eu quero te mostrar aqui Os destinos das vias a primeira via da declaração de óbito Ela vai para a Secretaria Municipal de Saúde porque quem vai receber é a vigilância epidemiológica e ela vai fazer lá o preenchimento do sim tá então é com base
nessa primeira via que a vigilância vai alimentar o sistema de informações sobre mortalidade a segunda via que é a amarela é aquela que a gente vai entregar para o representante ou para o responsável do falecido e aí ele vai com essa via amarela lá no cartório de registro civil para proceder com a certidão de óbito e a terceira via é aquela que fica na unidade notificadora então se a unidade notificadora foi a UBS o médico de família foi atestar o óbito na casa do paciente então vai ficar lá no prontuário do paciente na UBS já
se essa se essa declaração de óbito foi preenchida pelo IML então vai ficar lá no prontuário do paciente no IML e assim por diante Tá bom vamos conversar agora sobre sinan nós tivemos alterações importantes da lista em 2024 essa esse módulo vai ficar também um pouquinho mais maçante que eu vou repassar toda a lista com vocês mas é porque não tem jeito vigilan em saúde sim e sen não despencam estão no nosso top um então a gente precisa gastar um pouco mais de tempo aqui e sermos um pouco mais primorosos aí com esse conteúdo porque
vai aparecer então o que que você precisa saber de sinan para que você consiga se dar muito bem na sua prova Bora lá você precisa entender Quais são os critérios utilizados pela vigilância epidemiológica para determinar quando uma doença ou um agravo devem ser incluídos na lista Você precisa conhecer os tipos de notificações Quem deve ou quem pode notificar para a vigilância epidemiológica quais as doenças devem ser notificadas Ou seja a própria lista Nacional de notificação compulsória e precisa conhecer também a periodicidade de notificação então primeiro ponto quais critérios devem ser utilizados para que a gente
consiga entender se uma doença deve ou não entrar na lista Nacional de notificação compulsória geralmente a gente utiliza esses esses seis critérios aqui perdão tela cheia para você mais uma vez nós utilizamos o critério da vulnerabilidade o critério dos compromissos sociais o critério da transcedência o critério das epidemias da magnitude e do potencial de disseminação quando eu falo do critério da vulnerabilidade eu estou falando sobre a vulnerabilidade que a população tem a uma determinada doença sendo que existem meios para controlar aquela doença por exemplo Sarampo não é para nossa população estar vulnerável ao Sarampo porque
a gente tem meios para controlar o sarampo a gente tem uma vacina que tem uma eficácia elevada então se a minha população está vulnerável ao Sarampo é porque eu estou dando mole na imunização então eu geralmente incluo na lista doenças que não são para minha população ficar vulnerável Porque caso aconteça de eu começar a receber muitas notificações justamente daquela doença eu preciso entender o que tá acontecendo porque não era paraa população estar vulnerável entenderam o raciocínio Então as doenças que tem meios de controle as doenças que tem formas para que nós consigamos controlá-las essas doenças
que a população não deveria mais estar vulnerável Elas têm lugar na lista Nacional de de notificação compulsória porque se porventura a incidência começar a subir ou começar a receber muita notificação eu vou entender que a minha população está vulnerável quando não deveria estar E aí eu tenho que correr para ver o que que tá acontecendo e fazer esse bloqueio novamente então geralmente são doenças eh que têm vacina disponível e vacina de alta eficácia segundo compromissos internacionais Muitas vezes os países membros da os países que são membros da ONU ou que fazem parte ali do corpo
da UMS eles fazem acordos internacionais olha essa doença aqui se ela surgir vai ser ruim para mim e para você então varía por exemplo que tá erradicada do mundo se ela reaparecer vai ser muito ruim porque tem lá né ex histórias né que tem laboratórios que tem cepas escondidas enfim se ela ressurgir como como arma biológica tá todo mundo Frito porque a gente não vacina mais paraa varíola então a gente faz acordos internacionais essas doenças aqui a gente todo mundo vai notificar internacionalmente internacionalmente para todo mundo se preparar transcedência a transcedência ela Visa avaliar o
impacto daquela doença na população então por exemplo severidade ou ou letalidade relevância social e relevância Econômica são critérios que quando alcançados por alguma doença eles fazem com que ela entre na lista Nacional de notificação compulsória então hanseniase a hanseniase ela é uma doença que ela transcende ali na população ela tem uma relevância social muito importante ela tem um impacto né Eh de um de um estigma muito importante então a gente acaba trazendo ela pra lista Nacional de notificação S não só por conta do estigma Mas pela relevância Econômica também a rancenize é uma doença que
se não for tratada ela leva a incapacidade pode levar Inclusive a cegueira E aí aquela pessoa ela vai perder anos de qualidade de vida pode ser que ela saia do mercado de trabalho então se você tem muitos pacientes com rceni não tratada isso vai impactar economicamente então doenças que tem aí uma relevância importante na população que transcendem né o nível da letalidade da relev Econômica ou da relevância social elas entram na lista também epidemias geralmente quando a gente tá aí em curso né de alguma epidemia algum surto algum problema de saúde pública aquela doença ela
vai ser notificada também ou doenças que T potencial aí para causar epidemia magnitude é a dimensão do problema então doenças que TM uma magnitude importante né que tem uma extensão geográfica muito grande Tá cometendo todo mundo ao mesmo tempo né Nossa ela tá muito espalhada ada pelo território a gente precisa controlar isso tem uma magnitude né Eh considerável também vai entrar na lista e por fim potencial de disseminação se aquela doença tem um potencial de disseminar muito rápido causando justamente surtos em epidemias causando ali né tendo uma magnitude importante Opa ela tem que entrar na
lista é o caso do próprio Sarampo mais uma vez né que tem ali aquela capacidade de se espalhar rapidamente é o caso do ebola quando você tem ali as condições propícias né não tem condições ali higiênicas adequadas ele acaba espalhando mais rápido então isso a gente acaba trazendo pra lista para controlar melhor então esses critérios aqui são os critérios que a gente utiliza para a inclusão das doenças na lista e aqui tem um acrônimo para você lembrar mais facilmente Qual é o acrônimo Você quer tempo o v é de vulnerabilidade o c é de compromissos
internacionais o t é de de transcedência o e é de epidemias o m é de magnitude e o po é de potencial de disseminação Ok olha como é que isso já caiu aí na UFRJ pode-se afirmar que o critério da transcedência utilizado na definição da lista de doenças e agravos de notificação compulsória diz respeito a opa ele tá falando de transcedência transcedência eu vou ter a análise da dimensão da severidade ou letalidade da relevância social e da relevância Econômica Então bora lá alternativa a existência de meios efetivos para o controle da doença e isso aqui
é o critério da vulnerabilidade lembra que eu vejo se a doença tem meios efetivos para controlar ela ou não E aí ela tendo eu coloco ela na minha lista Porque se ela começar a aumentar eu sei que a minha população tá vulnerável quando não deveria estar então é vulnerabilidade BV ade relevância social e Impacto econômico da doença perfeito porque aqui ele tá usando gravidade como sinônimo de severidade C capacidade do sistema Detectar todos os casos da doença e d adaptação à introdução de novas definições de casos da doença nenhum desses dois tá pessoal é impossível
o sistema Detectar todos os casos de uma doença Existem os casos assintomáticos e que sequer procuram atendimento em saúde então a gente nem sabe que tem e adaptação e introdução de novas definições de caso quando uma doença aparece pela primeira vez no país a gente faz uma definição de caso e essa e essa definição de caso geralmente é uma definição mais sensível para que a gente consiga pegar todos os possíveis casos daquela doença conforme a gente vai conhecendo ela a gente vai tornando essa definição mais específica digamos assim é sobre isso que ele tá falando
aqui na D mas também não é um critério aí de inclusão bom nós temos dois tipos de notifica para o sinan a gente tem a notificação obrigatória que é aquela que a gente faz para informar que foi detectado um caso suspeito ou confirmado daquela doença e aí a gente utiliza geralmente a ficha individual de notificação ou a ficha de investigação e existe também a notificação negativa que é uma notificação semanal a ser feita pelos estabelecimentos de saúde quando não existirem casos notificados essa notificação aqui que é obrigatória né a notificação que a gente faz realmente
das doenças e agravos ela é obrigatória por todos os profissionais de saúde então ao contrário da declaração de óbito o preenchimento do sinan das fichas do sinan não é um ato médico todas as categorias profissionais podem fazer isso inclusive também tem a obrigação de notificar quem é por exemplo o diretor de ição coletiva então por exemplo ó médicos outros profissionais de saúde estabelecimentos públicos ou privados educacionais estabelecimentos de cuidado coletivo serviços de hemoterapia unidades laboratoriais instituições de pesquisa toda essa galera aqui deve notificar Obrigatoriamente ao sinan e paralelamente nós temos as notificações que não são
obrigatórias mas que são possíveis a vigilância epidemiológica ela não é arrogante no sentido de a Eu só recebo notificação se forem dessas pessoas não quanto mais informações ela tiver melhor porque ela precisa lembra que a gente conversou ela precisa vigiar o território ela precisa saber não só se os fatores condicionantes e determinantes da Saúde individual ou coletiva estão se modificando mas ela também precisa monitorar a incidência das doenças e agravos para saber se elas estão aumentando no país e se aquilo ali vai dar problema se vai gerar um surto ou uma epidemia então ela não
faz distinção de informação se a informação vier pela imprensa Talvez não tenha chegado nenhum caso suspeito confirmado mas aí a imprensa coloca lá caso suspeito de ebola em Madureira Rio de Janeiro a vigilância epidemiológica vai falar Opa Que negócio é esse Vamos lá ver o que que é isso então ela recebe informações da Imprensa ela recebe informação da sociedade civil se algum cidadão quiser ligar e falar olha o negócio tá Estreito aqui na minha rua todo mundo com diarreia pessoal tá achando que é cólera ela vai lá investigar então existem as notificações obrigatórias e existem
aquelas que são possíveis que são de outras fontes mas que muitas vezes acabam alertando ali sobre problemas no território Ok bom Chegamos aqui no ponto principal que é o ponto onde a gente vai passar rapidamente a nossa lista Nacional de notificação compulsória a lista ela é grande ela tem aumentado cada vez mais o que que a gente fez aqui para auxiliar na sua memorização porque não tem jeito você vai precisar memorizar esse negócio aqui esse treen E aí Tem gente que fala não mas não precisa memorizar é só você entender eu tenho um pouco de
ressalva com isso porque As bancas elas perguntam quando elas elaboram as questões elas perguntam de forma muito objetiva essa doença que tá ou não tá na lista essa doença que tem notifica semanal notificação é imediata e se você só ficar no campo das ideias você não vai conseguir acertar Então você vai precisar memorizar de certa forma que que a gente fez a gente distribuiu essas a gente reagrupou melhor dizendo as doenças da lista em grupos que façam sentido ou melhor dizendo em subgrupos que façam sentido para você justamente para facilitar a sua memorização então eu
tenho aqui cerca de 15 slides que são 15 ou 16 grupos eu vou passar eles com você vai ficar um pouquinho maçante tá quando tiver no meio você vai falar meu Deus do céu não acaba mas fica firme segura fica aqui comigo porque vai valer a pena porque isso vai aparecer na sua prova Ok e só um detalhe tá essa lista Nacional de notificação compulsória que a gente tem os estados e os municípios eles podem modificar mas eles não podem modificar da cabeça deles de forma aleatória o que que eles podem fazer eles podem adicionar
doenças que porventura não estejam na lista mas que pro território deles faça sentido então esporotricose Teve uma época que o Rio de Janeiro notificara esporotricose porque o negócio tava eh Fora de Controle aqui tem esporotricose na lista Nacional não não tem mas aí o Rio de Janeiro adiciona então fica ali uma doença de notificação compulsória apenas no Rio de Janeiro porque pro estado faz faz diferença o que os os estados e os municípios não podem fazer é retirar doenças da lista isso não pode mas adicionar eles podem tá então bora lá primeiro grupo que eu
quero que você tenha em mente é o grupo dos acidentes de trabalho então o que que a gente notifica a gente notifica acidentes de trabalho de forma geral mas da seguinte forma tela cheia para você os acidentes de trabalho típicos e os de trajeto nós vamos notificar com periodicidade imediata já os acidentes de trabalho com exposição a material biológico eles têm notificação semanal e as doenças relacionadas ao trabalho e essa é a grande novidade que veio no mês de agosto as doenças relacionadas ao trabalho elas também terão notificação semanal Quais são as doenças relacionadas ao
trabalho dermatoses ocupacionais ler e dort tornos mentais relacionados ao trabalho como síndrome de como síndrome de Burnout pneumoconioses relacionadas ao trabalho como silicose asbestose perda auditiva relacionada ao trabalho câncer relacionado ao trabalho como mesotelioma pleural e distúrbios de voz relacionados ao trabalho então a gente tem todos os acidentes de trabalho sendo notificados só que lembra a gente vai ver isso daqui a pouco em saúde do Trabalhador os acidentes de trabalho eles podem ser típicos de trajeto ou as doenças relacionadas ao trabalho acidente típico é aquele que você espera para uma determinada situação se você tem
um trabalhador de construção civil que trabalha em cima de um andame e ele cai desse andaime é algo que você espera pro ambiente de trabalho se ele não usar epi ele vai cair então é um acidente típico daquela ocupação o acidente o acidente de trajeto é aquele enquanto a pessoa está indo para o trabalho ou quando ela volta do trabalho acidente de trajeto e as doenças relacionadas ao trabalho que não são bem acidentes mas a gente acaba dizendo acaba equiparando ao acidente de trabalho são as doenças relacionadas ao trabalho então tudo isso é notificável mas
o acidente típico e o acidente de trajeto notificação imediata exposição a material biológico lembra do médico que acaba se furando com uma agulha né de um paciente então ele tem ali uma exposição a material biológico mas mas a notificação é semanal e as doenças do trabalho notificação semanal também essas doenças aqui pessoal elas estavam na vigilância sentinela elas já eram notificadas mas apenas pela vigilância sentinela a mudança que elas saíram lá da vigilância sentinela e agora elas vêm pra lista Nacional de notificação compulsória a única que não tava na vigilância sentinela e tá sendo notificada
pela primeira vez são aqui os distúrbios relacionados ao trabalho isso aqui realmente é uma grande novidade mas as demais só mudaram de lista tá bom acidentes com animais nos acidentes com animais você vai se lembrar do acidente por animal peçonhento acidente por animal potencialmente transmissor da raiva e já que a gente tá falando de raiva você vai lembrar da própria raiva humana todas essas três entidades aqui com notificação imediata então foi Foi picado por uma cobra notificação imediata foi e teve um acidente com o animal potencialmente transmissor da raiva por exemplo Foi um acidente com
o morcego pessoa foi lá na na unidade básica de saúde fez a profilaxia com a vacina fez o soro bonitinho dificilmente vai desenvolver a doença porque fez a profilaxia pós exposição mas por ter sido um acidente com animal potencialmente transmissor você notifica de forma imediata e se infelizmente você detectar aí um caso suspeito ou confirmado de raiva notifica de forma imediata também qual é o raciocínio aqui tudo aquilo que é tiro porrado e bomba e que tem um alto potencial de letalidade e que a vigilância epidemiológica precisa correr porque senão pode acontecer com outras pessoas
rapidamente é de notificação imediata tá intoxicações exógenas aqui a a vigilância epidemiológica coloca na lista que as intoxicações exógenas elas podem ser causadas por substâncias químicas né como metais pesados ou seja Mercúrio chumbo por exemplo cádmio agrotóxicos e gases tóxicos essas intoxicações exógenas Elas têm caráter semanal de periodicidade por quê Porque na grande maioria das vezes e é dificilmente você vai ter uma intoxicação generalizada Como foi aquela que infelizmente aconteceu na boat Kiss né que muitas pessoas se intoxicar ao mesmo tempo por um gás tóxico foi liberado ali na combustão daquela espuma que não deveria
est ali mas dificilmente você vai ter muitas pessoas se intoxicando ao mesmo tempo um surto de intoxicação geralmente a intoxicação individual é aquele agricultor que acabou se intoxicando ali quando foi jogar o agrotóxico é aquele garimpeiro que acabou se intoxicando com o mercúrio líquido né inalou Muito vapor de mercúrio então aí a notificação acaba sendo semanal porque muito desses muitos desses casos são individuais E aí a vigilância não precisa correr para meio que bloquear a região tá arboviroses isso aqui vai cair Isso aqui vai cair e aí o que que eu quero que você entenda
que as arboviroses Elas têm as suas particularidades então por exemplo a lista Ela traz quando quando ela fala de dengue ela coloca lá dengue casos de dengue e óbitos de dengue então nós temos dois itens para a Dengue o que significa significa que essas duas notificações precisam ser feitas de forma separada mas já a febre amarela por exemplo você não tem lá casos de febre amarela e óbitos de febre amarela você tem um item só então é tudo notificado ao mesmo tempo no mesmo item na mesma ficha então tem essas particularidades e é importante que
você conheça Então vou repassar essa tabela aqui só para que você relembre comigo tá então tela Chei aí para você quando a gente fala de casos novos e aí esses Casos eles podem ser suspeit ou confirmados tá no caso da deng casos novos terão notificação semanal no caso da zica os casos novos também terão notificação semanal E no caso da chicungunha os casos novos também terão notificação semanal a menos que seja um caso detectado fora da área de transmissão habitual aí nesse caso a gente tem aí uma doença de notificação imediata por quê porque pode
ser que seja uma doença emergente naquela localidade né acho com wi Está se tornando emergente em um local que não tinha ali transmissão habitual é o mesmo raciocínio da malária malária quando é diagnosticada na Amazônia é semanal quando é malária Extra amazônica Opa e já é imediata porque pode ser que ela esteja avançando de território tá então chicungunha em áreas habituais semanal fora da área de transmissão imediata agora quando eu falo de febre amarela febre do nilo ocidental e outras arboviroses e aqui a gente inclui a famosa febre do orop push que é uma nova
doença emergente no Brasil porque tá saindo ih gente pera aí tá difícil escrever orop push porque ela tá saindo da Amazônia né e avançou aí para locais onde ela não existia essas doenças aqui elas já são de notificação imediata primeiro porque a febre amarela é tiro porrado e bomba e a gente quer evitar que volte o ciclo Urbano da febre amarela então tem caso a gente já tem que correr fazer bloqueio vacinal para impedir que o ciclo Urbano ele tenha ali a reemergência dele febre do Nil do nilo ocidental a mesma coisa por conta do
potencial neurológico e outras arboviroses também tá no caso dos óbitos Olha o que que vai acontecer nós temos um item separado para os óbitos no caso da dengue da zic e da chicungunha então por exemplo dengue eu vou encontrar dois itens na minha lista Nacional de notificação compulsória eu vou encontrar ali o item dos casos novos e o item dos óbitos mesma coisa pra zica a mesma coisa pra chicungunha já pra febre amarela eu só vou encontrar um item único Por que que isso acontece porque eu não vou notificar óbito de febre amarela não eu
vou notificar óbito de febre amarela tanto é que eu notifico até até mesmo óbito de primata não humano se eu entro em uma área Florestal e acabo detectando ali uma epizootia morte né de macacos eu vou sim notificar pra vigilância epidemiológica A diferença é que pra febre amarela tanto faz se eu estou notificando o caso novo ou se eu estou notificando o óbito porque os dois têm periodicidade imediata já para dengue para zic e para chicungunha faz diferença os casos novos como a gente viu são de notificação semanal agora se você estiver diante de um
óbito por dengues zicou chicungunha essa notificação ela passa a ser imediata então é por isso que a vigilância destacou os óbitos da dengue da zic da chicungunha dos casos novos Porque existe uma diferença de periodicidade entendeu então não pense que pelo fato da febre amarela das outras arboviroses da febre do nilo ocidental não terem Um item destacado para óbito não significa que você não notifica óbito é que não houve a necessidade de destacar esse óbito dos casos novos porque eles têm a mesma periodicidade tá periodicidade imediata Mas aqui é diferente aí precisou destacar mesma coisa
quando a gente fala de gestante com zica se vocês olharem a lista vocês vão perceber que na no em da zica a gente tem um item separado para gestante com zica Por quê não é porque você não notifica gestante com dengue ai só vou notificar gestante com zica não você notifica gestante com dengue você notifica gestante com febre do ouro push você notifica a gestante com chicungunha mas no caso da gestante com dengue mesma a periodicidade dos casos novos de forma geral periodicidade semanal no caso da gestante com chicungunha periodicidade semanal Mas se for um
caso novo de zica em gestante aí a periodicidade ela é imediata aí meu amigo você tem que notificar rápido porque a vigilância vai controlar isso mais de perto porque zica em gestantes tem o potencial de ter ali um bebê com síndrome congênita do Zica que é uma síndrome que vai impactar muito o desenvolvimento dessa criança a criança pode nascer com microcefalia então a vigilância epidemiológica ela fica ali de olho naquele caso tem que correr tem que ser mais urgente ok foi com compreendido qualquer coisa deixa a sua dúvida aí nos comentários tá então de forma
geral para as arboviroses né grava da seguinte forma que eu acredito que Vai facilitar sua vida quando a gente fala de arboviroses todo mundo a gente notifica de forma imediata exceto casos novos de dengue zica e chicungunha cuja periodicidade é semanal E do mesmo jeito se chicungunha só é semanal se for em área de transmissão habitual Ok bom em relação às doenças causadas aí por plasmódios tela cheia aí para você mais uma vez doença de chagas por exemplo a doença de chagas eu posso ter a doença de chagas aguda ou a doença de chagas crônica
na doença de chagas aguda pensa comigo se ela é aguda provavelmente né a principal forma de transmissão atualmente da doença de chag quando você pega um caso Agudo né um caso muito expressivo Agudo geralmente esse caso ele teve transmissão oral aquela pessoa acabou consumindo uma grande quantidade de tripanossoma Cruz ao mesmo tempo por via alimentar geralmente açaí ou caldo de cana acabou evoluindo agudamente com os sinais e sintomas Opa acabou fazendo o diagnóstico Justamente na fase aguda e onde tem um caso dessa natureza provavelmente existem outros casos porque outras pessoas Dev devem ter consumido o
mesmo alimento então eu tenho um surto alimentar E aí eu preciso avisar a vigilância epidemiológica com rapidez Até porque eu posso instituir aqui o tratamento com rapidez agora se você detecta um caso de doença de chagas crônic você não precisa mais correr tanto Essa pessoa provavelmente já tá evoluindo com a doença há anos e quando ela apresenta ali as complicações complicações digestivas complicações cardíacas já passou muito tempo e aí você não precisa mais correr então a notificação ela pode ser semanal Ok quando eu me refiro à malária é o mesmo tipo de raciocínio se eu
tiver aí a malária em região Amazônica essa transmissão provavelmente já é uma transmissão habitual né a malária ela é endêmica ali naquela região as pessoas já estão acostumadas com a malária então eu faço uma notificação semanal eu não preciso correr tanto agora se eu detecto um caso suspeito de malária por por exemplo fora da região Amazônica Extra amazônica Opa tem malária fora da região Amazônica tem já teve anos no Rio de Janeiro na Serra do Rio de Janeiro tivemos 14 casos de malária Mas isso não é o habitual então eu posso estar diante de uma
mudança de padrão eu posso estar diante de uma doença emergente que a gente vai falar sobre isso daqui a pouquinho então eu preciso correr eu preciso avisar logo a vigilância epidemiológica para que ela institua ali as medidas de prevenção e de bloqueio necessárias Então se é extra amazônica imediata de igual forma leix manios as leishmanioses a gente tem aí a leix maniose tegumentar Americana e a leix maniose viceral humana elas geralmente são semanais tá periodicidade semanal não tem necessidade também de correr muito né enfim aí a gente acaba notificando semanalmente aí pra vigilância Ok então
doenças causadas aí por plasmódios lembre-se então que a doença de chagas aguda ela tem a transmissão imediata de igual tem a notificação imediata perdão de igual forma malária em região Extra amazônica notificação imediata covid-19 a covid-19 ela é sempre tiro porrado e bomba por mais que a gente atualmente tenha esquema vacinal por mais que todo mundo tenha vacinado ela ainda é tiro porrado e bomba é uma doença que a gente só conhece há 4 anos então casos relacionados a covid-19 casos novos suspeitos ou confirmados síndrome gripal suspeita por covid-19 síndrome respiratória aguda Grave por covid-19
ou seja por SAS cov 2 síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica e do adulto tiro porrado e bomba você tem que notificar imediatamente pra vigilância epidemiológica porque pode estar tendo um surto da doença a doença pode estar reergo enfim que a gente agora tá numa fase de endemia digamos assim né a gente teve a covid chegando foi aquele caos que todo mundo lembra aí a gente deu agora uma controlada nela que a gente tá pensando atualmente é que ela vai ficar como doença endêmica ou seja uma doença que acomete sistematicamente a população não vai embora mais mas
pode ser que ela evolua aí com períodos epidêmicos então a gente precisa controlar isso quanto antes notificação imediata e já que a gente tá falando de sarscov 2 lembra também do mers e do sascove 1 que também quando gera um síndrome respiratória aguda grave você tem que notificar de forma imediata tá E só um detalhe aqui eu tô falando de síndrome gripal suspeita por covid-19 se for uma síndrome gripal suspeita de influenza não entra nessa lista aqui entra lá na vigilância eh sentinela que eu vou te mostrar daqui a pouquinho a única o única o
único o caso de influenza que a gente vai notificar pela lista Nacional de notificação compulsória é influenza por novo subtipo viral aí por ser novo subtipo viral tem um potencial pandêmico é algo inédito aí eu tenho até notificação internacional aí tem que ser imediato E aí cabe nessa lista agora sem influenza do dia a dia que a gente já tá acostumado não é por essa lista é pela vigilância sentinela tá então aqui é síndrome gripal você tem ali uma síndrome gripal Mas você desconfia que o agente etiológico é o sarscov 2 ok em relação às
infecções sexualmente transmissíveis e transmissão vertical aqui a gente tem novidade o que que aconteceu Olha só geralmente a gente notifica as hepatites virais né a gente já notific também HIV mas a gente teve mudança agora na questão da notificação das Gestantes das puérperas e das parturientes então tela cheia para você ites virais nós vamos notificar os casos novos a gente já fazia isso antes né hepatite B hepatite C principalmente mas aqui a a lista traz as hepatites virais de forma geral então tem a hepatite A aqui também agora em agosto de 2024 nós tivemos a
inclusão do item da notificação da Hepatite B em gestantes parturientes EP é teras não é que a gente não notific asse a hepatite B em gestantes a gente notificara todo caso novo de hepatite B independentemente se fosse ali in gestante ou não mas agora existe um item separado para isso a vigilância ainda não esclareceu muito bem como será essa notificação Mas provavelmente a gente vai fazendo uma ficha a parte quando a gente detectar pela primeira vez a hepatite B in gestantes tá então hepatite B in gestantes puérperas e parturientes tem que ter tem que ser
notificada e também as crianças que têm risco de transmissão vertical pela hepatite B também devem ser notificadas essa é a novidade esses dois itens que acabaram entrando aí na portaria de agosto que foi a mesma portaria que trouxe as doenças relacionadas ao trabalho H os casos de HIV e potencialmente de síndrome da imunodeficiência adquirida né de aides já eram notificados a gente notifica os casos novos mas também tem um item né paraa notificação em gestantes parturientes e puérperas e paraas crianças potencialmente expostas ao risco de transmissão vertical e o htlv também foi novidade em 2024
ele não tinha na lista E aí nós temos agora a notificação dos casos novos por htlv temos também a notificação das Gestantes parturientes e puérperas com htlv não é à toa que o rastreamento do htlv tá entrando no pré-natal e também a notificação das Crianças expostas ao risco de transmissão vertical tudo isso aqui gente hepatites virais independentemente de serem gestante em criança ou eh em pessoas que não estão gestantes HIV e htlv todas essas três infecções independentemente de quem seja nós temos aí a notificação semanal aí fica mais fácil né E as outras infecções com
como por exemplo sífilis que tem a sífilis congênita toxoplasmose rubela e a síndrome congênita do Zica como é que fica Bora lá quando eu falo de sífilis a sífilis adquirida de forma geral né os casos novos de sífilis eles vão ser notificados com notificação semanal aqui acabou faltando depois eu vou completar para vocês não sei por que que faltou então tudo que tá aqui de Cinza é notificação semanal tá já a sífilis Eng gestante que é o que a gente chama de sífilis materna também faremos a notificação mas com periodicidade também semanal e a doença
congênita Ou seja a sífilis congênita também de periodicidade semanal então sífilis é sempre semanal você não precisa correr para notificar toxoplasmose na toxoplasmose a gente vai notificar toxoplasmose em gestantes e toxoplasmose com g a gente não tem na lista Nacional de notificação compulsória a notificação de casos novos de toxoplasmose em pessoas que não estão gestantes tá então por exemplo Ah eu tenho tive toxoplasmose ocular Porque eu tive tem aquela história né todo mundo sempre associa a toxoplasmose lá oo gato e tal aquela coisa toda mas eh esses casos novos de toxoplasmose a gente não vai
notificar pela pra vigilância epidemiológica agora se for uma gestante com toxoplasmose ou se for uma toxoplasmose congênita Aí sim você notifica mas você notifica de forma semanal assim como a sífilis Ok rubéola a rubéola ela já é tiro de bomba e a rubéola galera ela está eliminada das Américas então casos novos de rubéola bem como síndrome da rubéola congênita você precisa notificar mas aqui você vai ter notificação imediata não existe aí Um item destacado para as gestantes mas as gestantes vão ser notificadas aqui nos casos novos de rubéola por exemplo então rubéola de forma geral
e síndrome congênita da rubéola da rubela congênita você vai notificar de forma semanal e a zica aquilo que a gente acabou de ver casos novos deica são notificados com periodicidade semanal casos novos deica em gestantes aí tem notificação imediata mas se porventura a criança acabar Nascendo com síndrome congênita do Zica notificação semanal quando já tem a síndrome do Zica estabelecida você não precisa mais correr já aconteceu então a notificação ela vai ser semanal tá então dessas infecções congênitas as únicas que tem aqui notificação imediata zica em gestantes rubéola de forma geral e síndrome da bola
congênita ok vão ter aí a notificação imediata tá Nós também vamos notificar óbitos maternos e óbitos infantis porém com notificação semanal tá não sei porque que não entrou aqui a gente eu tinha uma animação falando semanal imediata Mas enfim bom e as violências as violências a gente vai notificar da seguinte forma se for violência doméstica ou outras violências interpessoais nós vamos notificar de de forma semanal agora se for violência sexual ou tentativa de suicídio aí aqui a gente vai notificar de forma imediata essas outras violências aqui o que que entra além da violência doméstica Quais
são as outras violências interpessoais que poderiam entrar nesse item a gente tem uma tabela aqui para você quando a gente fala né de violência intrafamiliar de violência eh de tráfico de pessoas perdão de trabalho escravo tortura intervenção legal violências homofóbicas violências contra pessoas que têm deficiência contra indígenas população LGBT tudo isso aqui é encarado como violência interpessoal e entra aqui nesse item OK agora se for violência sexual ou tentativa de suicídio vai entrar nesse segundo item e vai ter ter notificação imediata entenderam então grava da seguinte forma violência sexual e tentativa de homicídio e tentativa
de suicídio perdão sempre notificação imediata os demais tipos de violência notificação semanal e um detalhe aqui importante que isso caiu na surce ano passado e derrubou uma galera quando a gente fala de notificação de violência para além do sinan ou seja em outros órgãos competentes a gente geralmente faz da seguinte forma se é uma violência contra a criança a gente aciona o Conselho Tutelar se é uma violência contra o idoso segundo o estatuto do idoso nós precisamos acionar essas cinco instituições aqui nós vamos acionar a autoridade policial o ministério público o Conselho Municipal do Idoso
o Conselho Estadual do Idoso e o Conselho Nacional do Idoso agora se é uma violência contra a mulher de qualquer natureza a gente precisa notificar a autoridade policial em até 24 horas mas Bárbara a notificação policial da violência contra a mulher não tinha caído por terra o que caiu foi a notificação do aborto o que que acontece quando uma mulher sofria violência sexual por exemplo você fazia a notificação policial e quando ela se se ela porventura engravidasse E aí ela teria direito ao aborto legal e ela realizasse o o aborto você notificara novamente o que
caiu por terra foi essa notificação do aborto agora a notificação do ato de violência em si a notificação do tpra ela permanece porque isso é lei a lei 10.778 de 2003 ela permanece em vigor Então você precisa notificar essa mulher não é e não é o médico que notifica digamos assim quem notifica o estabelecimento de saúde para fins estatísticos Então o que caiu por terra foi a viol foi a notificação do aborto mas a violência em si o ato de violência em se ele permanece sendo notificável pra polícia Ok isso aqui caiu na surce no
ano passado e foi tiro porrado e bomba tá bom vamos em frente doenças exantemáticas a maioria das doenças exantemáticas meu povo senão todas terão tiro porrado e bomba e a gente vai acabar notificando de forma imediata porque são doenças que tem um elevado potencial de disseminação e e são doenças que muitas vezes têm vacina então a gente avisa logo paraa vigilância epidemiológico Olha tem um caso dessa doença exantemática aqui para pra vigilância correr e fazer o bloqueio vacinal Se necessário tá então a gente notifica pela lista Nacional os casos de sarampo os cas os casos
de rubela como a gente viu anteriormente febre maculosa e outras riqueti zos mipox e vári varicela mas a varicela a gente só vai notificar se for óbito ou se for caso grave internado varicela leve por exemplo a gente não vai notificar tá então é de notificação compulsória os óbitos e casos graves internados mas todos esses aqui de notificação imediata já no caso das doenças causadas por micobactérias lembra que a transmissão é mais lenta Então quando você fala de renias é necessário ali o contato intradomiciliar né um contato mais íntimo contato social a gente nem avalia
geralmente a gente vai avaliar o contato intradomiciliar é necessário que você tenha ali uma convivência por alguns anos porque é mais difícil de transmitir mesma coisa a tuberculose não é algo assim super hiper transmissível você precisa ali de um contato mais próximo Então essas doenças renias e tuberculose elas terão notificação semanal você não precisa notificar de forma imediata para vi lança epidemiológica porque não tem aquele baita potencial de disseminação como o sarampo tem de igual forma doenças aí essas doenças aqui por exemplo são doenças que são eh controladas por vacina né então tétano coqueluche e
difeteria além de serem doenças que podem sinalizar o quão vulnerável a sua população está elas podem causar surto né no caso da Coquelux por exemplo e pode ser tiro porrado bomba no caso do téta no acidental para vocês terem uma ideia o Ministério da Saúde soltou um boletim epidemiológico que mostra que a gente tem aproximadamente 250 mortes por teta no acidental por ano o que quase dá aí um caso por dia isso não deveria acontecer de jeito nenhum porque a gente tem vacina então aqui a gente vai ter o cuidado de fazer a notificação imediata
porque inadmissível que a gente tenha casos dessa natureza porque a gente tem vacina principalmente casos de tétano tá então tétano seja ele acidental ou Neonatal coqueluche e di fitera tem notificação imediata lembra aí da vacina DTP doenças de possível disseminação internacional que vão causar pandemia essas doenças elas vão ter notificação imediata então antras pneumônico varíola que está erradicada do mundo tularemia Olha aqui ó influenza humana produzida por novo subtipo viral isso tudo tem notificação imediata doenças febis hemorrágicas sejam elas emergentes ou reemergentes também são tiro porrado e bomba notificação também imediata então Arena vírus ebola
marbu laça e febre purpúrica brasileira a gente vai avisar a vigilância em até 24 horas pelo meio de comunicação mais R rápido possível doenças envolvendo ratos antavo leptospirose peste bulbônica peste bulbônica ou a peste bulbônica leptospirose é tiro porrado e bomba hantavirose também peste a gente nem se fala né dizimou aí 1/3 da população mundial lá em 1500 e alguma coisa ou 1400 agora eu não lembro direito mas é tiro de bomba então o que que você vai fazer notificar de forma imediata ão entendendo o raciocínio você vai olhar pra doença e você vai raciocinar
se ela é uma doença que caramba eu tenho que correr com isso aqui porque vai dar e um problemaço ou não eu consigo um pouco mais devagar Então esse é o raciocínio paraa maioria delas tá então essas doenças envolvendo ratos elas geralmente Elas têm notificação imediata afecções neurológicas se você tá cometendo o sistema neurológico o negócio é mais estreito então a notificação geralmente ela também é imediata exceto doença de creutzfeld de Jacob que é doença aí por prion E aí quando a pessoa acaba contraindo aí já era e geralmente essa doença aqui ela tem periodicidade
semanal agora se você tá diante de uma síndrome da paralisia flácida se você tá diante aí de um botulismo ou se você tá diante de uma doença meningocócica e outras meningites inclusive né doença invasiva e provocada por em os influenza e notificação imediata tá quando eu falo de doença meningocócicas meningites né Essas nessas outras meningites eu acabo incluindo o hemófilos Mas eu também puxo aí a linha de raciocínio para doença invasiva que não necessariamente vai acometer só o sistema neurológico mas a gente colocou aqui só para vocês lembrarem com mais facilidade então lembrou da doença
meningocócicas meningites essas outras meningites podem incluir o hemófilos Opa ja cucho também para doença invasiva por hemófilos tudo isso aqui notificação imediata exeta a doença de cref Jacob que aí vai ser semanal tá eventos de saúde pública de forma geral São eventos que devem ter notificação imediata pra gente conseguir entender o que que tá acontecendo e agir rapidamente então eventos adversos graves ou óbitos pós vacinais bem como eventos em saúde pública inespecíficos notificação imed Pode ser que você não saiba Qual é a doença pode ser que você esteja ali vendo que tá acontecendo algum evento
em saúde pública Nossa as pessoas estão sendo acometidas por alguma virose as pessoas estão morrendo mas tá tá vindo aí o teste negativo paraa covid pra influenza ninguém sabe que vírus respiratório é esse é algo novo é um evento em saúde pública notificação imediata Ok doenças vinculadas pela água como por exemplo Cólera e poliomelite por poliovírus selv agem isso aqui também é tiro porrado de bomba notificação imediata e demais doenças que a gente não enquadrou aí nos quadros anteriores como por exemplo esquistossomose febre tifoide e doença falsiforme todas essas aqui de notificação quer dizer perdão
a esquistossomose tem notificação semanal a febre tifoide tem notificação imediata e a falciform tem notificação semanal observa aqui o padrão de evolução a esquistossomos é mais arrastado e a doença falsiforme a pessoa vai conviver aí com essa doença né O resto da vida e não é algo transmissível então você não precisa correr então por isso que elas têm aqui notificação semanal agora a febre tifoide já tem aí um potencial maior aí de gravidade então notificação imediata tá vocês devem ter observado que a maioria das doenças atualmente são doenças de notificação imediata então para sua prova
é melhor você gravar as de notificação semanal fica mais fácil que aquilo que não estiver dentro do semanal vai ser imediato então eu vou jogar para você aqui na tela cheia a lista do semanal vou jogar do imediato também para você printar não vou ler a lista novamente porque a gente acabou de passar a lista toda mas só para você ter aí esses slides com vocês nessa lista aqui a gente fez a distinção daquelas que tem notificação imediata só paraa Secretaria Municipal Secretaria Municipal e estadual e para os três entes federativos beleza foi e agora
aqui a imediata também preciso frisar aqui com você Quais são as doenças que a gente precisa ter a confirmação do caso para notificar para a vigilância epidemiológica de forma geral a gente notifica caso suspeito ou confirmado mas existe aqui um grupo de doenças em que a vigilância pede que a gente só notifique se a gente tiver a confirmação para não ficar gerando aí muita notificação às vezes desnecessária então a gente geralmente espera a confirmação para notificar se for acidente com animal pento tuberculose aides esquistossomose em área não endêmica hanseníase gestante com HIV e crianças que
foram expostas ao risco de transmissão vertical le maniose tegumentar americana sífilis congênita e sífilis em gestante tá olha como é que cai em prova Issa aqui é uma questão da csdf de 2024 geralmente a banca ela faz questões com duas linhas de raciocínio ou ela vai te perguntar se aquela doença tá na lista ou não tá ou ela vai te perguntar se aquela doença tem periodicidade imediata ou semanal Então vamos lá assinale a alternativa correspondente a ocorrências que fazem parte da lista Nacional de notificação compulsória im imediata alternativa a acidente de trabalho doença de Chagas
crônica e óbito por dengue acidente de trabalho de forma geral é imediato doença de chagas crônica olha aqui é a crônica então isso aqui é semanal óbito por dengue é imediato mas aqui a doença de chagas crônica quebrou Aí a bicicleta Então tá fora a alternativa a alternativa B eu tenho acidente com escorpião acidente com animais peçonhentos é um acidente aí de notificação imediata meningite meningocócica também é tiro porrado de bomba e leptospirose também então eu tenho aqui o meu gabarito essas três T notificação imediata alternativa c a covid-19 ela tem notificação imediata mas a
hepatite A que tá lá dentro do item das hepatites virais e a violência doméstica não tem elas têm notificação semanal lembra que a única violência que tem as duas únicas violências né que tem notificação imediata é a tentativa de aut exterm e a violência sexual o resto é tudo semanal tá então tá fora por isso e a d a d vai falar em esquistossomose que é semanal vai falar em sífilis que também é semanal e a tentativa de suicídio é a única que é imediata então por isso que a alternativa correta vai ser a b
é a única cujos quatro cujas três entidades clínicas aqui são de fato imediatas tá vamos falar falar rapidamente da vigilância sentinela só pra gente acabar aqui esse bloco na verdade ainda vou falar um pouquinho de sinais para vocês só para vocês irem craques aí pra prova pra prova a vigilância sentinela é aquela vigilância que Como o próprio nome sugere é como se nós tivéssemos sentinelas no nosso território prestando a atenção enquanto tá todo mundo distraído digamos assim então eu tenho aqui diferentes unidades de saúde no meu território todas elas TM a obri notoriedade de notificar
as doenças e os agravos da lista Nacional de notificação compulsória mas eu eu acabo escolhendo algumas que vão ficar mais atentas e além da lista Nacional de notificação compulsória elas vão notificar também uma lista a parte que é a lista da vigilância sentinela então eu tenho aqui por exemplo uma unidade sentinela outra unidade sentinela e outra unidade sentinela para observar vai em Pontos estratégicos por que que eu faço isso porque se as notificações dessas doenças da lista da vigilância sentinela começarem a aumentar se porventura elas começarem a notificar muitos casos dessa lista parte é porque
todo o território tá tomado disso então elas sinalizam primeiro antes de todo mundo né porque Claro por exemplo se eu começar a ter um surto de guilan barrer E aí vai chegar muito guilan barr na nos hospitais inevitavelmente isso vai acabar entrando como evento em saúde pública e vai ser notificado paraa vigilância mas antes disso já tem uma unidade sentinela sempre atenta para notificar antes de todo mundo e aí se ela começar a perceber o aumento ela já fala antes de todo mundo perceber Olha tá aumentando o caso de guilan barrer por exemplo então a
vigilância sentinela ela serve para isso para ela disparar o alerta antes de todo mundo ela tá sempre atenta E aí a gente tem uma lista à parte que geralmente são doenças que não tem lá na lista Nacional de notificação compulsória essa lista Nacional a gente chama de vigilância Universal essa lista aqui vigilância sentinela então o que que a gente tinha nós tínhamos Originalmente a vigilância do de saúde do Trabalhador aqui com as suas doenças relacionadas ao trabalho só que saiu Eu já vou te mostrar isso então a gente tinha esse grupo um que era da
vigilância em saúde do Trabalhador nós tínhamos esse grupo do que era de vigilância de doenças de transmissão respiratória o grupo Três de transmissão hídrica né doenças de transmissão hídrica ou alimentar o grupo Quatro de infecções e sexualmente transmissíveis e o grupo CCO de síndrome neurológica pós infecção febril exantemática só que como você bem sabe esse grupo aqui saiu e foi lá para a lista Nacional de notificação compulsória então eu tive um uma um uma reorganização desses grupos Então agora eu tenho apenas quatro grupos ao invés de cinco e aí o primeiro grupo passou a ser
as de doença de as doenças de transmissão respiratória doença pneumocócica invasiva síndrome respiratória aguda grave dessa vez por influenza e outros vírus respiratórios lembra que lá na lista Nacional de notificação compulsória era pelo sarcove 1 2 e mers aqui que vai entrar a síndrome respir aguda Grave por influenza e síndrome gripal por outros vírus que não covid o da covid-19 Ok transmissão hídrica ou alimentar eu tenho Rotavírus doença diarreica aguda e síndrome hemolítica urêmica vigilância de infecções sexualmente transmissíveis aqui eu tenho a síndrome do corrimento uretral masculino e o quarto grupo passou a ser a
síndrome neurológica pós infecção febril exantemática que entra por exemplo no síndrome de guilan barre tá então Essa é atualmente de forma atualizada a lista da nossa vigilância sentinela pode printar também só pra gente finalizar esse bloco eu quero conversar rapidamente sobre o sistema de informações de nascidos vivos os sinais que não cai tanto quanto o sim e quanto o sinan mas é importante que você conheça tá de igual forma assim como uma declaração de óbito tem três vias os sinais que também tem três vias uma via branca uma via amarela e uma via Rosa a
via branca ela vai lá pra Secretaria Municipal de Saúde a via amarela ela vai ser entregue para que a família faça a certidão de nascimento e a terceira via ela fica na unidade notificadora como a maternidade por exemplo então o raciocínio é praticamente igual ao da declaração de óbito Ok só tem uma diferença enquanto a declaração de óbito ela é um ato médico exclusivo o preenchimento da declaração de nascido vivo não é então outros profissionais de saúde e até mesmo as parteiras eles podem preencher as parteiras no entanto para que elas façam aí o preenchimento
da dnv elas precisam estar vinculadas a alguma unidade de saúde tá E é possível também que a banca cobre de você três cenários aqui fundamentais onde ela quer que você fale quem será o respons ável pelo preenchimento da declaração de nascido vivo então por exemplo a gente tem aqui três cenários possíveis Pode ser que a parturiente tenha dado a luz em um hospital ou no seu próprio domicílio mas ela teve assistência ou então ela deu a luz no seu domicílio mas não teve assistência ou pode ser que ela tenha dado a luz no seu domicílio
também sem a assistência mas ela mora em uma área coberta por uma equipe de saúde da família ou pelo programa de agentes comunitários de saúde e aí ela tem ali uma certa cobertura apesar de não ter tido assistência na hora do parto pois bem nesse primeiro cenário aqui que independentemente de ser parto hospitalar ou domiciliar ela teve assistência médica a gente tem aqui o profissional de saúde que prestou assistência à mãe ou ao recém-nascido como o responsável por preencher essa dnv então quando você tem ali a assistência é mais fácil de você identificar quem é
que vai preencher o que causa dúvida é quando o parto não tem assistência então por exemplo o parto foi domiciliar porque se fosse hospitalar a gente supõe que tem assistência né então foi parto domiciliar sem assistência esse segundo caso aqui quem é que vai preencher essa declaração de nascido vivo essa declaração será preenchida lá no cartório de registro civil agora foi um parto domiciliar sem assistência mas essa paciente ela mora ela reside em uma área coberta ele é cadastrada em uma equipe de saúde da família Então vai ser o profissional de saúde habilitado que pertence
à equipe que presta cuidados à mãe ali na atenção primária à saúde Ok então esses três cenários possíveis E aí a gente tem aí cada qual com o seu responsável aí pelo preenchimento tela cheia para você printar com esse slide aqui pessoal a gente finaliza Então os sistemas de informações em saúde e a vigilância em saúde tá que é o top um aí da Medicina preventiva então vocês perceberam que a gente até se alongou um pouco mais justamente porque como é um tema muito relevante a gente vai um pouco mais a fundo que a probabilidade
de acerto aumenta só para complementar a gente também tem outros sistemas de informações em saúde a gente tem o sistema de informações hospitalares o sistema de informações ambulatoriais então s e ccia nós temos o cisab que é o sistema de informações em saúde da atenção básica só que eles aparecem com uma menor frequência então nessa reta final se você tiver aí com um tempo um pouquinho mais eh corrido deixa eles um pouco de lado Pode ser que eles apareçam mas deixa um pouco de lado e é melhor você revisar aquilo que tem maior probabilidade com
o sinan e o sim ok se você tiver um pouquinho mais de tempo não tiver tanto corrido assim Pode ser que vale a pena você revisar mas aqui o cisab cai mais o SH sistema de informações hospitalares e o sistema de informações ambulatoriais As bancas não aprofundam nisso geralmente elas perguntam os nomes só E aí você já sabe Ok vamos avançar para a ética médica ética médica é um tema que a gente percebe uma tendência de crescimento nos últimos anos ainda não está no top um nem no top dois mas vai chegar lá em algum
momento nós temos percebido um aumento substancial de questões de ética médica nos últimos 4 anos parece que As bancas elas acordaram ali entre si que elas vão selecionar candidatos que conhecem a ética médica é claro que a gente vive aí um período bem difícil na Medicina né as pessoas vivem de Ilusões em redes sociais de práticas não baseadas em evidências então talvez a preocupação da dessas bancas em cobrar mais ética médica seja por conta disso mas fato é que tá aumentando e tá aumentando de forma generalizada USP São Paulo cobra muuito ética médica a gente
sempre percebe uma questão ou outra ená então nem se fala prova de 2023 para 2024 foi né sete questões de ética médica Então a gente vai naquilo apesar de ser uma matéria extensa vamos naquilo que realmente importa e o primeiro ponto é que você conheça os princípios da bioética isso aqui despenca nas provas Então bora lá nós temos atualmente quatro princípios autonomia não maleficência beneficência e justiça o grande voo da Coruja aqui é você compreender a diferença entre esses princípios então quando eu falo da Autonomia Como o próprio nome sugere eu estou falando de autogoverno
autonomia é a capacidade da pessoa decidir por si por si própria não tem ninguém tomando as decisões por ela ela toma as suas próprias decisões Então isso é um princípio da bioética a gente traz muito isso pra medicina quando a gente faz o tratamento compartilhado nós nós atualmente enquanto médicos não devemos ter uma atitude paternalista como era o que acontecia Antigamente eu decido e o paciente cumpre o que eu decidi a gente compartilha expectativas e compartilha o tratamento a gente orienta e em conjunto com ele respeitando a autonomia dele a gente faz um tratamento ou
outro inclusive se o paciente quiser exercer a sua recusa terapêutica ele não quiser se tratar por alguma doença ele tem esse direito o que a resolução do cfm fala é que só se for em caso aí iminente de morte né urgência e emergência que a gente poderia meio que suplantar né perpassar ultrapassar esse direito dele de recusa terapêutica Mas se for um tratamento eletivo foi um é um câncer ele diagnosticou um câncer coloretal não é ainda um caso de urgência e emergência mas ele não quer tratar ele recusa a o tratamento ele tá ali numa
recusa terapêutica se ele tiver em plenas facades mentais maior de 18 anos né E foi orientado Acerca das consequências de não tratar ele pode exercer essa essa autonomia dele ele pode exercer a recusa terapêutica Ok não maleficência a não maleficência nada mais é do que o primeiro não fazer mal o primo non no sée né Eh é o primeiro não fazer mal no sentido de que você vai evitar determinadas condutas que são e duvidosas e que podem trazer fazer risco para seu paciente então a gente faz aqui a famosa prevenção quaternária eu tento evitar a
hipermed solicitação de exames desnecessários porque eu aumento a probabilidade de falso positivo Eu evito aqui também eh situações em que eu vou prescrever medicações que são desnecessárias ou que o risco ou que o benefício agregado é muito pequeno então eu primeiro não faço mal ao meu paciente e ao mesmo tempo eu procuro fazer o bem então se eu conheço recursos se eu sei que potencialmente ele vai se beneficiar de algum recurso em saúde eu corro atrás disso para ele também então não maleficência sempre corre ao lado da beneficência não é porque você vai deixar de
fazer o mal que você também vai deixar de fazer o bem não eu deixo de fazer o mal e corro atrás de fazer o bem e a justiça a justiça ela fala sobre a divisão justa dos recursos e aqui inevitavelmente eu vou esbarrar na Equidade vou dar a cada um na medida em que cada um precisa tá quatro princípios aí da bioética olha como é que isso costuma cair em prova SUS São Paulo 2023 em uma cidade do interior paulista uma clínica vem fazendo muito sucesso com proposta de tratamentos estéticos com resultados imediatos José acabou
de se formar em clínica médica e irá iniciar residência em endocrinologia na cidade ele foi convidado para atuar nessa clínica aos finais de semana com bons ganhos mensais e aí o José diante dos protocolos utilizados na clínica Verifica que ela não possui pesquisas robustas que corroboram com os resultados entregues aos pacientes e que inclusive há críticas feitas por algumas sociedades médicas então a clínica tem protocolos próprios mas esses protocolos não têm embasamento científico inclusive estão sofrendo críticas por conta de sociedades médicas então tem coisa aí ao conversar com os colegas e com o proprietário da
Clínica eles informam que não há pesquisas robustas Mas o importante é o resultado empírico prático que eles estão tendo o que tem trazido clientela de todo o Brasil principalmente após o marketing agressivo na internet gente mais atual que isso impossível né então aqui você tem a contrapartida né do camarada lá que é o dono da Clínica falando não mas pera aí eu tô vendo o resultado acontecendo as pessoas estão satisfeitíssima só que aqui você corre um risco imenso de cair em algum tipo de viés quando você não mensura aquilo que você tá vendo não quantifica
de alguma forma e Não compara com as pessoas que não fazem aquele tratamento você não tem a contrapartida você fica sem saber se o resultado que você tá vendo é uma ilusão sua porque você acredita que é e que a gente é muito bem enganado pelo nosso cérebro ou se de fato é uma realidade Então tem que ter uma quantificação tem que ter uma experimentação senão a coisa empírica ela pode ser completamente tendenciosa viés de confirmação um negócio desse tipo lembra na pandemia foi um viés de confirmação tremendo ai mas a ivermectina funciona mas como
é que funciona não porque Fulano tomou e ficou bom mas o Fulano já tinha um prognóstico bom ele já ia ficar bom mesmo Então tem que ter pesquisa científica tem tem que ter embasamento científico Claro de qualidade voltando com base nessa situação hipotética considere que José tenha optado por não aceitar a proposta de emprego nesse caso é correto afirmar que José ao tomar essa decisão baseou-se no princípio bioético da Opa que que o José fez aqui José Ele percebeu que não tinha pesquisa científica robusta acerca dos resultados daquela daquela experimentação E aí quando você não
tem estudos de segurança ou estudos de eficácia alguém pode até te falar mas se não fizer bem também não vai fazer mal só que não é bem assim o que não faz bem pode de fato fazer mal e aí você tem que optar primeiro pelo princípio da não maleficência Então a partir do momento que José recusa trabalhar nessa clínica Ele tá preocupado em primeiro não fazer mal então gabarito aqui alternativa c Esse foi o princípio exercido aqui Observe que a banca colocou Justiça colocou Equidade que tá dentro da Justiça autonomia e beneficência mas aqui o
que salta aos olhos é a não maleficência o primeiro não fazer mal ok outro conceito que pode aparecer outro tópico de ética médica que é um clássico e pode aparecer aí na sua prova é o que a gente chama de tanatologia ou então Aqueles conceitos relacionados ao momento da morte e aqui eu quero que hipoteticamente você entre nessa que a gente vai criar aqui tá claro que as coisas não são assim na vida real mas a gente criou aqui um artifício pedagógico para que você entenda a diferença entre eutanásia distanásia E ortotanásia então Observe uma
linha do tempo Suponha que a gente tá acompanhando algum paciente um paciente que já está em terminalidade e a gente saiba exatamente a gente tem ali o pleno conhecimento da data do óbito dele caso a morte dele evolua naturalmente então Digamos que se ele tiver ali um processo de morte natural por conta da sua enfermidade ele vai morrer no dia primeiro de maio tá se de fato ele falecer naturalmente no dia primeiro de maio O que vai ter acontecido ali é o que a gente chama de ortotanásia a ortotanásia portanto é o processo de morte
que é natural e ocorre digamos assim no momento certo é o que a gente a gente gostaria que acontecesse com todo mundo que todo mundo tivesse um processo de morte natural né um processo ali que não piorasse mais ainda a sua qualidade de vida e a morte acontecesse no momento em que ela tem que acontecer Orto eutanásia a Orto eutanásia ela é reconhecida pela pelo pelo cfm como uma prática eticamente aceitável e isso significa inclusive você dar medidas de conforto porque quando você tá num processo de terminalidade quando uma pessoa entra num processo de terminalidade
ela a gente costuma dizer que tudo que você fizer é capaz de é incapaz de reverter o processo de morte que já começou então É nesse sentido o processo de morte já começou e ele é Irreversível não tem mais como você reverter aquilo então algumas práticas elas acabam soando heroicas e vão diminuir a qualidade de vida do paciente nesse Estágio Final Então quando você dá apenas medidas de conforto né opta por não fazer algumas alguns procedimentos como ressuscitação por exemplo você tá fazendo ora eutanásia tá deixando aquela morte que é inevitável seguir o seu curso
natural tá se por algum motivo esse paciente né Por sua própria decisão Em combinação ali com seu médico enfim Ele Decide antecipar a data da sua morte e aí ao invés dele falecer naturalmente no dia primeiro de maio ele tem a sua vida abreviada no dia 20 de Abril que que aconteceu aqui uma antecipação da Morte uma antecipação ou uma finalização precoce desse processo de morte E aí a gente diz que aconteceu a eutanásia então a a eutanásia ela ocorre quando o processo de morte é alterado no caso ele é antecipado de forma proposital então
de forma proposital você antecipa esse procedimento esse processo de morte E aí para ser eutan você tem ali a participação do médico né fornecendo ali algum meio para que essa vida seja abreviada antes do tempo a eutanásia no Brasil ela é considerada crime ela tá prevista no código penal não com a palavra eutanásia Mas ela tá prevista ali como um crime de homicídio então o médico ele vai responder por homicídio tá Por quê Porque esse artigo aqui o 121 ele fala o seguinte que se o agente que cometeu o crime ele foi impelido por motivo
relevante de valor social ou moral né ele pode até ter a pena atenuada é aí que entra a eutanásia né porque o médico Pode alegar Ah mas eu matei essa pessoa porque na verdade ela me pediu Então tem um valor ali moral muito grande porque tava sofrendo muito mas ainda assim o médico responde pelo crime de homicídio o máximo que vai acontecer ele ter a pena ali reduzida por exemplo mas vai responder de qualquer forma porque é considerada crime Ok e obviamente por ser um crime não é eticamente aceitável não é aceita pelo cfm agora
vamos imaginar o cenário oposto Digamos que esse paciente ao invés de Ao invés dele falecer no dia 1eo de Maio ele teve até a parada cardíaca nesse dia mas houve ali a ressuscitação as pessoas fizeram ali a equipe médica fez a manobra ele acabou voltando só que quando ele volta ele não vai sobreviver muito tempo por quê Porque o procedimento o processo de morte ele já começou e ele é Irreversível então Essa manobra ela é uma medida heróica para tentar salvar uma pessoa que já iniciou o seu processo de morte E aí ao invés dele
morrer no dia primeiro de maio ele vai morrer lá no dia 20 de Maio seja ele não vai viver mais muito tempo e esses 20 dias que ele acaba vivendo acaba vivendo sem qualidade de vida porque provavelmente vai est entubado né vão tá vai est ali longe do seio familiar Enfim então isso aqui a gente vai acabar chamando de distanásia é quando você tem ali medidas heroicas para tentar prolongar evitar o inevitável e você acaba diminuindo a qualidade de vida do paciente a distanásia né Essa essa postergação aí do processo de morte ela não é
vista como um crime não é crime no Brasil mas ela não é eticamente aceitável pelo o cfm Então o que o médico deve fazer é a ortotanásia tá e diante de um paciente que de fato está em terminalidade o melhor a ser feito é conversar com esse paciente e observar Quais são as suas diretivas antecipadas de vontade para que ele possa exercer a autonomia dele que é um princípio bioético E aí você entende o que que ele quer que seja feito com ele quando ele não puder mais decidir por si mesmo e aí você olha
é a ortotanásia que o senhor quer sen eu quer que faça medidas em invasivas Não não quero então Orto eutanásia você registra isso no prontuário para que toda a equipe fique ciente E aí cumpra a vontade dele tá bom como é que isso tá no nosso código de ética médica Bora lá é vedado ao médico abreviar a vida do paciente ainda que a pedido deste ou de seu representante legal então a eutanásia ela vai ser vedada pelo código também E no caso de doença incurável e terminal deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis
sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou na sua impossibilidade a de seu representante legal tá então aqui ele também proíbe o nosso código a de distanásia distanásia Ok Lembrando que nem sempre um paciente que tá em Cuidado para paliativo está em terminalidade tá são conceitos correlatos mas não são sinônimos então pode ser que você tenha um paciente em cuidados paliativos mas que ainda não entrou nesse processo Irreversível de morte certo outros conceitos aí relacionados à tanatologia que podem aparecer para você o primeiro deles
é a calot nase aqui a gente tem os dois tipos de grafia tanto com K quanto com c a Cal eutanásia é a aceitação da morte do seu do seu simbolismo e a gente fala muito né de alguns povos que acabam aceitando a morte acreditam a vida em vida após a morte e a morte não é aquele Bicho de Sete Cabeças para eles né então agrega aí um aspecto cultural e estético à morte ou ao óbito então por exemplo né alguns povos indígenas né povos orientais para eles a morte é encarada de forma diferente do
que para povos ocidentais por exemplo e aqui é importante não confundir de a calot anás com a ortotanásia porque às vezes essa confusão é feita quando a gente fala de aceitação da morte é bem mais provável que uma pessoa que queira a eutanásia tenha aceitado a morte do que uma pessoa que tá em ortotanásia por exemplo a ortotanasia a gente tá falando do tempo cronológico o o exemplo que a gente deu aqui para vocês né o a linha de raciocínio ela é totalmente cronológica Então morreu quando tinha que morrer esse processo de morte foi natural
ortotanásia antecipou eutanásia postergou distanásia então a gente relaciona mais aí com a cronologia agora pode ser que eu tenha cotania tanto na eutanásia quanto na ortotanásia a pessoa aceitou ali a morte ela tá ali tranquila né tranquila eh talvez não seja o melhor termo né mas assim ela está conformada né com o processo de terminalidade e ela acaba aceitando ali o seu processo natural de morte tá então a calot NASA é você se aceitar ou não digamos assim e a gente também tem um outro termo que já apareceu na Unicamp por exemplo que é a
mistanásia a mistanásia ela é a morte indigna de pessoas vulneráveis socialmente e que poderia ser evitada caso esses pacientes usufruíssem de fato do Pleno direito de acesso à saúde então a mistanásia ela é aquela morte que acontece quando o estado o estado do que eu tô falando é o governo de forma geral não oferece os serviços básicos que deveria oferecer E aí quem é que sofre com isso justamente As populações vulneráveis Então a gente tem pessoas falecendo por causas que seriam evitáveis caso o estado digamos assim cumprisse o papel dele então morte indigna de pessoas
vulneráveis socialmente e que poderia ser evitada caso caso usufruíssem de fato do direito pleno à saúde ok Então olha aqui a questão da Unicamp que eu acabei de falar olha Considerando a relevância da temática da morte no campo da bioética para o meio acadêmico para a prática assistencial e de pesquisa no campo da saúde é necessário diferenciar o direito à deliberação acerca dos modos de morrer aí ele pontua o conceito proposto para designar uma morte infeliz indigna e precoce em razão das desigualdades sociais e da omissão do Estado em combater as violências e as inúmeras
manifestações de preconceitos de raça classe gênero etnia orientação sexual que vulnerabilizam parcelas da população brasileira expondo hoje expondo-as a maiores riscos de morte prematura é chamado de sem medo de ser feliz você pode colocar aqui mistanásia então mistanásia morte de pessoas socialmente vulneráveis morte prematura por conta de omissão do Estado por conta de desigualdades sociais certo então de tanatologia é isso que pode cair tá quero passar com você agora os principais artigos do Código de Ética médica a gente não vai aprofundar muito no no código porque eles não passam o código todo tem ali uns
pontos principais que As bancas vão sempre em cima primeiro deles é a responsabilidade profissional você já deve ter escutado falar em imperícia imprudência E negligência Qual é a diferença entre esses termos esses termos estão relacionados ao erro médico digamos assim tá então o primeiro artigo do nosso código ele vai falar o seguinte que é vedado ao médico causar dano ao paciente seja por ação ou omissão caracterizá aí como imperícia imprudência ou negligência E aí o importante aqui é você diferenciar esses três conceitos quando eu falo de imper eu estou falando de um médico que não
é perito naquilo que ele está fazendo ele não tem a formação adequada mas mesmo assim ele assume a responsabilidade de executar aquele procedimento E aí ele acaba errando digamos assim porque ele não tinha perícia não tinha destreza o conhecimento necessário então é uma imperícia porque ele não é perito naquilo que ele se propôs a fazer quando eu chamo de imprudência Às vezes o médico ele até pode ser um perito naquilo mas olha o nome imprudência ele se adiantou quando ele deveria esperar ele agiu de forma precipitada ele se desesperou ali com alguma situação e acabou
agindo interferindo e ele tinha que esperar mais um pouco então ele foi imprudente então a imprudência Não tem necessariamente a ver com o conhecimento técnico ou com a especialização dele ele pode até ser um perito naquilo tem a ver com a antecipação que não deveria ter sido feita e a a negligência a negligência enquanto a imperícia e a imprudência são atos em que o médico age a negligência é o ato de omissão ele deveria agir mas ele não age ele foi negligente então aquele paciente por exemplo que tá precisando de Socorro e ele não vai
lá acudir aquele paciente acaba sendo negligente ou então o paciente que acabou fazendo uma cirurgia plástica ele tá ali evoluindo com uma complicação e o médico fala assim não isso é normal isso é normal isso acontece essa complicação aí já vi milhares Vai passar sozinha ele foi negligente ele deixou de agir na hora que ele deveria agir tá aqui na imperícia por exemplo o melhor Exemplo né É de um profissional que não é dermatologista não é cirurgião plástico se propõe aí a fazer um procedimento estético não é bem treinado para isso acaba fazendo e deixando
alguma lesão corporal né deixando alguma sequela na paciente e aud por exemplo um médico de Nec obstetra que tá ali assistindo a um parto ele acaba se assustando com alguma coisa acaba forçando ali o parto levando pra cesárea enfim se antecipando acaba causando algum mal e ele tinha que aguardar ali mais um pouco para ver qual seria o desfecho ok e por por fim né daqui dentro do da dos erros médicos a responsabilidade médica ela é sempre pessoal ela é ível então não adianta o médico ficar botando a culpa em terceiros a menos que ele
possa comprovar de fato o código fala isso mas em primeiro lugar ele pode falar ah mas não não foi minha culpa foi a culpa foi do bistu que a que a que a que a auxiliar eh que a instrumentadora me deu não a responsabilidade médica ela é pessoal e intransferível só que ela não pode ser presumida o que que isso significa que para você determinar que um médico de fato ele teve ali ele agiu de forma errada cometeu um erro médico antes ele precisa ser investigado antes do caso precisa ser estudado então a gente não
pode dizer que um médico cometeu um erro sem antes estudar profundamente aquilo que aconteceu então a gente não pode presumir o erro de primeira tá isso já caiu aí no ain no ano passado tá eles fizeram uma questão que eles misturaram os níveis de prevenção em saúde justamente com as definições de erros médicos Então bora lá mulher de 83 anos é levada à unidade básica de saúde pela pela filha por estar apresentando dor abdominal e abdômen endurecido H dois dias nega febre ou vômitos não evacua há 5 dias é portadora de demência senil há 8
anos tem emagrecido por baixa ingestão alimentar nos últimos meses e está com peso aí de 42 kg um IMC de 19 kg por m qu sem outras doenças após a aliação física o médico de família constata aí a presença de fecaloma apesar da insistência da filha em transferir a mãe ao pronto socorro o médico opta por quebrar manualmente o fecaloma na UBS e orientar melhora da oferta alimentar e suplementação proteica e de fibras com isso ele evita a internação entre as alternativas abaixo a que melhor descreve a conduta do médico n esse caso é que
que aconteceu aqui nós temos um médico da atenção primária à saúde que optou por quebrar o fecaloma manualmente né Ele fala aqui manualmente o fecaloma na UBS a filha queria que fosse pro pronto socorro né Queria que a mãe intern asse mas o que que ele pensou aqui é uma senhora de 83 anos com IMC baixíssimo já se essa paciente internar ela Provavelmente não sai mais dessa internação ela vai evoluir ali com alguma infecção hospitalar ou vai né enfim tá fora do ambiente de casa vai piorar ainda mais a situação de saúde dela e ela
vai acabar falecendo então o que que ele fez quebrou manualmente na APS para evitar uma internação então ele agiu com prevenção quaternária né ele ele tentou evitar um agravo a mais prevenir uma iatrogenia digamos assim então ele agiu com prevenção quaternária primeiro ponto segundo ponto Será que ele foi negligente será que ele foi imprudente ou ele não não cometeu foi imperito ou ele não cometeu nenhum erro primeiro a questão não fala que houve alguma lesão a paciente seja por meio de ação ou de omissão então em teoria ele não cometeu nenhuma negligência nem uma imperícia
nem uma imprudência porque ela não teve uma consequência um prejuízo desse ato dele de quebrar o falom manualmente segundo porque na APS tá lá na carteira de serviços da aps que a gente pode quebrar semim fecaloma na APS tá então em princípio não tem erro nenhum então bora lá alternativa a o médico cometeu negligência médica porque ele não ouviu as demandas e opiniões do paciente e do familiar de fato faltou aqui um diálogo entre a filha e esse esse paciente né ele meio que ignorou não explicou provavelmente foi lá e fez mas negligência médica seria
se ele não tivesse agido e ele agiu então aqui a gente não tem negligência segundo em perícia médica procedimento realizado em ambiente não adequado não galera o ambiente é adequado sim a PS a gente pode quebrar fecaloma manualmente imprudência médica risco de complicação em serviço sem o suporte adequado ora Se é permitido que se quebre o fecaloma na APS então você não tá ali em um local onde você não teria o suporte adequado Então você tem aí um procedimento que tá que tá compatível ali com o nível de complexidade D prevenção quaternária a paciente foi
protegida de uma intervenção ou de uma internação desnecessária vai ser esse aqui o nosso gabarito e prevenção terciária foram evitados exames e procedimentos desnecessários na verdade não teve prevenção terciária aí você não tá reabilitando ela de alguma função perdida a gente vai ver isso daqui a pouco mas em princípio não teve erro médico tá então fiquem atentos a esses conceitos porque a banca gost As bancas de forma geral gostam de misturar com outros temas da preventiva Mas o que você precisa raciocinar É primeiro ponto esse paciente ele teve alguma consequência deste ato médico ou não
porque por exemplo aquele que esforçar a barra que a negligência foi o fato do médico não ter ouvido o familiar isso não é negligência é falta de relação com os com os familiares do paciente a negligência seria se o médico não agisse e isso trouxesse uma consequência para o paciente Não foi isso que aconteceu então primeiro ponto esse paciente ele teve alguma lesão Ele teve algum prejuízo por conta da ação ou da omissão daquele médico sim Então pode ser que tenha havido um erro existido um erro não então não teve erro negligência deixou de de
agir comissão imperícia não foi perito né se propôs a fazer algo que não sabia imprudente agiu antes do tempo seguindo essa linha do de raciocínio você vai conseguir acertar aí o gabarito tá bom muito também se tem discutido no ano de 2024 em relação à Lei do Ato Médico eu quase já fui cancelado algumas vezes aqui por conta disso D conta da Lei do Ato Médico eu sempre falo que a Lei do Ato Médico ela é falha eh a lei ela não tem ali interfaces importantes né Eu também acho que nem deveria ser só uma
lei do ato médico deveria existir uma lei única onde todas as categorias de saúde elas sentam e discutem O que é de cada um e não adianta você falar o que é do médico o que não é porque vai sempre ter brecha e vai ser sempre essa briga judicial entre as categorias de saúde né então todo mundo tinha que sentar se reunir e discutir Olha isso é meu Isso é seu e chegar num acordo pois bem A Lei do Ato Médico ela caiu o ano passado no enari tá e pode ser que ela apareça novamente
Então bora lá é vedado ao médico né como segundo artigo aí do nosso código é vedado ao médico delegar a outros profissionais atos ou atribuições que são exclusivas da profissão médica então existem alguns entos alguns atos que são exclusivos do médico e o médico não pode terceirizar isso para outras categorias de saúde mas o que seria do médico e o que não seria do médico pela lei do ato médico então vamos lá o que é privativo do médico tela cheia para você intervenções cirúrgicas e atos pré e pós-cirúrgicos sedação profunda Incluindo aí bloqueios anestésicos e
anestesia geral também perícia as médicas e exames Médico Legais exceto dos exames laboratoriais de análises clínicas toxicológicas perdão genéticas de e de biologia molecular acesso vascular profundo biópsia e endoscopias elas são atos médicos exclusivos determinação de prognóstico relativo a diagnóstico nosológico e aqui eu quero que você preste atenção Ele não tá falando que o diagnóstico nosológico é privativo do do médico ele tá falando que a determinação de prognóstico relativo ao diagnóstico nosológico então o prognóstico é ato médico exclusivo agora o diagnóstico em si tem brecha na lei para dizer que não tá atestação médica de
condições de saúde doença e possíveis sequelas intubação traqueal indicação de internação e alta médica lembra que a gente viu lá em aps que a indicação de internação era uma atribuição exclusiva do médico então conta disso a testação de óbito exeta em locais sem médicos que a gente acabou de ver isso vai ficar a cargo aí do do Cartório de Registro Civil coordenação da Estratégia ventilatória Inicial na ventilação mecânica bem como mudanças necessárias interrupção da AVM e desintubação laudos de exames endoscópicos e de imagem procedimentos diagnósticos invasivos e exames anátomo olgos quando eu falo de de
procedimento diagnóstico invasivo quando eu falo de procedimento invasivo geralmente é o procedimento que vai invadir orifícios naturais do corpo atingindo órgãos internos existia uma previsão na Lei do Ato Médico que era colocar como procedimento invasivo e portanto de exclusividade médica procedimentos que envolvessem substâncias químicas na pele na Derme na epiderme e na Derme só que isso foi vetado E aí existe por exemplo a brecha na Lei do Ato Médico para que as pessoas que não são médicas utilizem aí peeling de fenol né profissionais de outras categorias já que os procedimentos invos invasivos de pele foram
vetados da Lei do Ato Médico tá então é uma lei cheia de brechas mas isso aqui é o que consta como sendo privativo do médico agora o que não é privativo do médico segundo essa lei a aspiração naso faringiana ou orotraqueal coleta de material biológico para ação de análises clínico-laboratoriais realização de curativo com desbridamento até o limite de tecido subcutâneo sem a necessidade de tratamento cirúrgico realização de exames citopatológicos e respectivos laudos atendimento de pessoa sobre o risco de morte iminente e procedimentos realizados através de orifícios naturais em estruturas anatômicas visando aí a recuperação físico
funcional e não comprometendo a estrutura celular e tecidual então então esses esses seis aqui não são privativos do médico ok certo vou jogar aqui vou deixar aqui na na tela cheia para você printar e conseguir revisar depois aí no seu celular então pode printar 5 segundos mais uma vez aqui 5 segundos para você printar Ok bom isso já caiu no enar tá olha só um paciente encontra-se internado devido a uma infecção de de partes moles associada a lesão vegetante friável ou ser ativa em perna com crescimento a dois meses sem melhora é solicitado uma avaliação
médica para biópsia a enfermeira do setor do paciente Liga para o médico que se encontra em outro setor do hospital atendendo a um segundo paciente e questiona se ela pode realizar a se ela pode ir realizando a biópsia enquanto ele não chega quanto a essa situação assinale a alternativa correta então bora lá que que tá acontecendo aqui paciente internado com infecção de partes moles lesão vegetante Sea lesão vegetante precisa de uma biópsia E aí o médico tá em outro setor a enfermeira solicita então Poxa posso ir adiantando então a biópsia pra gente acabar logo com
isso já que você tá em outro setor E aí a questão te pergunta se o médico deve aceitar essa proposta ou não pela Lei do Ato Médico a gente tem que acesso vascular profundo bi biópsia e endoscopia são atos médicos exclusivos Então essa biópsia por mais simples que seja o médico ele não tem que deixar ele não pode permitir que a enfermeira faça isso porque é é um ato médico exclusivo Então pode até ser que ele tenha uma relação de amizade com ela pode ser que ela seja muito competente Pode ser que ela até se
fizesse uma biópsia Faria melhor aí que muito médico a gente não tá questionando a competência da categoria profissional Claro que não mas tá na lei que não pode po Então esse médico ele não pode deixar que ela faça a biópsia nem que ela adiante a biópsia no lugar dele ok então bora lá alternativa a o médico deve permitir que a enfermeira realize a biopse aqui você já pode parar de ler até para ganhar tempo só vou ler para que você saiba o resto da questão tendo em vista que será de fácil execução e que poderá
agilizar o diagnóstico já que provavelmente é compatível com o câncer de pele essa alternativa aqui tá incorreta porque ele não tem que permitir b o médico deve permitir que a enfermeira realize a biópsia também tá fora porém deve orientá-la sobre a execução do procedimento passo a passo antes de iniciá-lo não c o médico deve solicitar a enfermeira que aguarde a sua chegada para iniciar a realização da biópsia até aqui tudo bem permitindo que ela realize para ampliar o seu conhecimento Prático também não primeiro porque a biópsia não é permitida pelo ato médico segundo porque o
nosso próprio código ele fala lá a gente viu aqui ó não é para delegar a outros profissionais atos ou atribuições exclusivas da profissão médica então a c tá fora d o médico deve pedir à enfermeira que não realize a biópsia nesse momento Ok porque primeiro deve ser avaliada a existência de outras lesões que necessitem de biópsia a fim de que ela realize todas em um mesmo momento Opa tá fora sobrou aí a alternativa e né o médico deve pedir a enfermeira que não realiza a biópsia pois esse tipo de procedimento é considerado um ato privativo
do médico e vai ser esse aqui o nosso gabarito alternativa e Ok questão aí do háo 2024 tá bom tem também um outro tipo de questão que despenca mas despenca muito nas provas de residência médica que é a relação do médico com pacientes e familiares a questão da comunicação do diagnóstico As bancas gostam de te perguntar o seguinte Ah você vai atender um paciente que é idoso mas ele é um idoso mas ele tá ainda consciente em plenas faculdades cognitivas só que a família pede que você não comunique a o diagnóstico diretamente para esse idoso
porque eles não sabem como ele vai reagir eles elas querem a família quer que você comunique para eles primeiro e só depois fale com o idoso ou Nem fale com o idoso e aí a banca te pergunta se isso tá certo ou errado pois bem pelo código de ética médica Olha o que que ele fala é vedado ao médico é vedado ao médico deixar de informar ao paciente o seu diagnóstico o seu prognóstico os riscos e os objetivos do tratamento salvo quando a comunicação direta possa lhe acarretar dano devendo nesse caso fazer a comunicação a
seu representante legal então a prerrogativa do médico é sempre comunicar o diagnóstico desculpar o paciente por mais que a família não queira Brasil se a família não quiser Para Não Dizer problema da família né tem que comunicar pro paciente porque ele tem autonomia então se a comunicação direta não vai causar dano ou seja se o paciente chegou para você e falou olha Doutor depender desse resultado que vai sair aí eu vou entrar em depressão profunda vou pensar em tirar minha própria vida a você tem subsídios para falar que Opa se eu fizer esse diagnóstico né
com apcar ess esse diagnóstico diretamente para ele hum vai dar ruim Pode ser que eu cause um dano a ele aí eu faço a comunicação pro representante legal se não se não há qualquer evidência por mais que seja um diagnóstico difícil se esse paciente tem autonomia né ele tem ali tem preservação da sua da sua cognição é para ele que você tem que comunicar tá E aí agora vou te dar três exemplos para você ver como é que você tem caído em prova e como essas questões são para parecidas Como é o mesmo padrão de
reconhecimento Deixa eu só voltar aqui para não acabar com a surpresa enar um paciente de 82 anos lúcido Então olha só é um paciente idoso mas que está lúcido realiza uma cirurgia eletiva para câncer de reto sabendo da grande chance de o paciente precisar de um estoma os familiares solicitam ao médico que não revele ao paciente essa informação S antes do procedimento pois referem que ele não irá aceitar a cirurgia aí a questão do enar pedia que você assinalasse aí alternativa correta e a alternativa correta era você fazer a comunicação diretamente pro paciente Então observa
aqui o padrão paciente idoso mas que está lúcido ainda e que tem um diagnóstico difícil que é o de câncer e vai precisar passar aí por um procedimento aí o dilema é conto pro paciente ou respeito à vontade da Família conta para o paciente tá olha essa outra questão do SUS São Paulo mesmo padrão um senhor de 72 anos ou seja idoso ativo e independente opa ele está lúcido e orientado retorna em consulta ambulatorial com resultado de biópsia percutânea de lesão hepática suspeita de metástase de colangiocarcinoma recentemente apresentou icterícia caracterizada como obstrutiva e queda do
estado geral Então tinha aí uma síndrome ictérica e consuptiva a tomografia mostrou múltiplas imagens compatíveis com metástases Em ambos os lobos hepáticos a biópsia confirmou metástase de colangiocarcinoma a família do paciente está na sala de espera o médico Deve conversar primeiro com a família ou com o paciente gente com o paciente observaram o padrão idoso mas tá lúcido e orientado né tá com a cognição preservada Qual é o dilema se conta o paciente ou se conta pra família conta pro paciente só vai contar pra família se houver alguma evidência de que o diagnóstico a comunicação
do diagnóstico vai fazer mal diretamente a esse paciente e por fim olha essa questão aqui da faculdade de medicina do ABC com o mesmo padrão paciente de 70 anos dá entrada no pronto socorro com quadro de emagrecimento e fraqueza os exames laboratoriais mostram hemoglobina de sete e hematócrito de 24 foi indicada a interna ação hospitalar para a investigação e tratamento do quadro anêmico após a realização de colonoscopia Foi confirmado aí o diagnóstico de neoplasia de Colon a equipe médica tem a responsabilidade de comunicar o diagnóstico ao paciente comunicação de má notícia entretanto os familiares solicitam
A equipe que não seja revelado o diagnóstico a ele a única coisa que faltou aqui foi dizer se esse paciente estava lúcido mas em princípio você assume que tá porque né paciente de 70 anos anos a grande maioria ainda tá lúcida então não tem não tem nada aqui que a gente possa pressupor que ele não tem mais autonomia e não tem nada falando que o diagnóstico diretamente para ele vai fazer mal então o que que você tem que fazer comunicar para o paciente Ok outro tópico de ética médica que cai bastante mas cai bastante mesmo
mais do que esse que a gente acabou de falar é o sigilo profissional sigilo médico despenca e aí no sigilo profissional o que vocês têm ter o conhecimento é do artigo 73 e do artigo 74 Esses são os mais cobrados Então vamos lá artigo 73 é vedado ao médico revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão salvo por motivo justo dever Legal ou consentimento por escrito do paciente Então olha aqui o que que tá acontecendo no artigo 73 ele tá falando que que é vedado ao médico é vedado revelar fato
que tenha conhecimento durante a sua profissão só que tem as exceções quais são elas motivo justo dever Legal ou consentimento do paciente consentimento do paciente ele vai ter que assinar por escrito dever legal é quando você tá diante de uma notificação compulsória por exemplo é um dever legal é um dever estabelecido pela lei nós precisamos realizar a notificação compulsória de determinadas doenças e gravos e a gente precisa escrever na ficha do sinan o nome do paciente o endereço dele então isso é de certa forma uma quebra de sigilo ah Bárbara mas não sai do SUS
sim não sai do SUS mas digamos por exemplo que você tá notificando um paciente que foi um caso confirmado de HIV aí você manda a ficha de notificação lá paraa vigilância epidemiológica e quem recebe essa ficha tô supondo só para problemat o negócio tá quem recebe essa ficha por coincidência é uma vizinha dele então ela pega a ficha meu Deus meus mereço mora no 101 é o fulano de tal tá batendo o nome Olha a treta quebrou o sigilo Mas você do ponto de vista ético tá resguardado Por quê é um dever legal você precisa
fazer a notificação compulsória de igual forma quando você escreve as causas da morte na declaração de óbito você é obrigada a fazer isso recentemente até teve um caso de uma mãe que conseguiu retirar das causas da declaração de óbito a causa de infecção pelo HIV porque ela não queria que a certidão do filho constasse essa causa de óbito e ela conseguiu isso judicialmente então existem esses casos mas do ponto de vista ético O médico não comete infração ética quando ele coloca as causas do óbito na declaração de óbito e na notificação compulsória quando ele faz
ali a notificação porque é dever legal e motivo justo Ou seja você tá vendo ali alguma situação que vai causar algum problema maior E aí é um motivo justo que você faça essa quebra de sigilo por exemplo paciente que tem infecção sexualmente transmissível que se recusa fazer o tratamento tem múltiplas parcerias aí você pode considerar que é um motivo justo quebrar aquele sigilo muito embora nós tenhamos uma lei que pacientes por exemplo né com com HIV com hepatite B né com algumas doenças infecciosas eles têm direito sim ao sigilo Então tudo é uma questão de
bom senso a própria lei falar isso né Por exemplo se você tem uma gestante que ela não quer comunicar ao parceiro que ela tem o vírus HIV e ela tem ali um tratamento muito coeso da com os antirretrovirais carga viral indetectável ela comparece a todas as consultas do pré-natal ela é muito preocupada ela é muito ativa não tem porque você quebrar esse sigilo você não tem subsídio para isso ela não tá se colocando em risco ela não tá colocando o parceiro em risco e não tá colocando o bebê em risco Então tem que ter o
sigilo médico então tem tem que avaliar muito bem como é que vai vir a questão tá não é porque você acha que tem que quebrar que vai quebrar não é se tá real se é um motivo justo ou não ok e permanece essa proibição de você não quebrar o sigilo nessas situações aqui permanece a proibição mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido quando o seu depoimento quanto enquanto testemunha nessa hipótese o médico comparecerá perante a autoridade e declarará o seu impedimento e na investigação de suspeita de crime o médico
estará impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal Então você tá atendendo uma influenciadora digital que foi lá no Instagram e falou olha eu tenho tal doença aí a imprensa corre atrás de você eu tenho tal doença estou tratando com o médico João Paulo aí vai todo mundo atrás de você você não vai falar ainda que o fato seja de conhecimento público a menos que ela escreva por escrito que você pode falar aí ela liberou sen não você não vai falar ah a paciente faleceu aí vai todo mundo atrás de você
querendo saber do que que ela faleceu você vai manter o sigilo Ah mas olha só você foi chamado pela autoridade judicial pelo juiz porque você atendeu aquele criminoso e o juiz quer dizer quer saber se você se ele falou alguma coisa do crime que ele cometeu para você você também não vai falar você vai chegar na frente do juiz e vai declarar o seu impedimento e de igual forma na investigação de suspeita de crime o médico estará impedido de revelar segredo que foi contado pode ser até que aquele aquela pessoa que cometeu aquele crime te
contou como é que ela fez Mas você também não vai falar certo e nós também estamos imped estamos vedados de revelar sigilo profissional sigilo médico referente a paciente criança ou adolescente aqui o nosso código não estabelece uma idade mínima eu sei que na prática fica difícil não revelar segredo de paciente criança uma criança de 7 anos ela não tem discernimento Então você vai ter que revelar o diagnóstico aos pais mas o código coloca de forma geral é vedado revelar sigilo de paciente criança ou adolescente desde que estes tenham capacidade de discernimento Inclusive a seus pais
ou representantes Leais salvo quando a não Revelação possa acarretar dano ao paciente certo então por mais que você atenda aí uma criança ou adolescente se a questão falar para você que ele tem discernimento então em princípio você não quebra o sigilo mas tem sempre aquela situação que é uma situação mais complicada por exemplo se você tem al uma situação em que você tem uma adolescente com idade inferior a 14 anos e ela já iniciou vida sexual aí a gente tem um problema ético que pode ser o problema do estupro Dev vulnerável inclusive um problema também
do ponto de vista do Código Penal o que que o nosso código penal fala que no Brasil é crime a conjunção carnal com menores de 14 anos ainda que essa conjunção carnal tenha sido consentida então pode ser que você atenda uma adolescente de 13 anos você percebe que ela tem discernimento e ela fala não mas a minha relação foi consentida isso pela legislação brasileira pelo código penal isso é estupro de vulnerável e se o parceiro dela tiver também 13 anos Ah mas o parceiro também tem abaixo de 14 anos então é visto como estupro Dev
vulnerável bilateral olha aqui na tela cheia para você artigo 27 A do código penal é proibido né é considerado aí estupro de vulnerável ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos e aqui a gente tem um baita conflito ético por quê Porque o cfm ele fala o seguinte ele diz que se você que não é uma infração ética o médico atender um adolescente com idade inferior a 14 anos que procura atendimento porque quer iniciar por exemplo anticoncepcional ou quer aconselhamento sobre métodos contraceptivos então o médico ele de fato ele precisa
acolher esse adolescente e orientar E se for necessário prescrever anticoncepcional ele vai prescrever anticoncepcional sem o menor problema porque o problema não está na prescrição em si do do método contraceptivo isso não é uma infração ética Mas pelo parecer 55 do cfm esse médico ele vai precisar quebrar o sigilo porque ele tá diante ali de um caso Onde está o ocorrendo a conjunção carnal com um menor de 14 anos por mais que seja consentido e aqui tem treta tela cheia para você olha só a relação sexual com menores de 14 anos é crime de estupro
conforme estabelecido no código penal brasileiro isso aqui é ementa do próprio cfm tá no entanto o médico ao consultar menores nessa faixa etária com vida sexual ativa tem a obrigação ética de acolhê-los e orientá-los estando dentro de sua autonomia profissional a decisão de escrever anticoncepcional devendo Obrigatoriamente comunicar o fato aos pais ou representantes legais então o cfm ele pede que o sigilo médico seja quebrado já a febrasgo e a Sociedade Brasileira de Pediatria eles têm um parecer em conjunto que eles falam o seguinte olha Eh se você perceber né que realmente não tem ato de
violência ali que é uma relação consentida que é um adolescente que tem discernimento Então você não precisaria quebrar o sigilo nesse primeiro momento mas segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria se essa paciente vier a ficar grávida mesmo se não tiver só inferior idade inferior a 14 anos tá se for uma adolescente grávida de 16 anos você teria que quebrar o sigilo Então tudo depende da referência por isso que tem treta mas de forma geral o que a gente observa nas bancas de residência médica e isso eu conversei com com o time de Giné e o
time de Pediatria essas questões de atendimento de adolescente de de menor de 14 anos que tá tendo vida sexual isso não costuma cair na Pediatria nem na gineco não tem Aparecido então é difícil que a banca cobre de você os posicionamentos da SBP e da febras mas o posicionamento do do cfm já caiu Então na hora da sua prova se não tiver nenhuma referência estabelecida siga o que o cfm fala que foi por exemplo que aconteceu na prova aí do iansp tá primeiro eu vou te apresentar vou te apresentar primeiro a questão do iansp depois
eu volto para essa da USP olha essa questão aqui do iansp 2022 tela cheia para você assinale a alternativa que apresenta uma situação que autoriza o médico a quebra do sigilo profissional alternativa a CCF de 14 anos de idade sexo feminino que relata em consulta médica que durante o fim de semana na casa de amigos experimentou maconha pela primeira vez alternativa B fap de 13 anos de idade sexo feminino que em consulta relata atraso menstrual e após a realização de teste para gravidez obtém aí o Resultado positivo alternativa c a ag de 15 anos de
idade de sexo feminino que solicita prescrição de anticoncepcional oral uma vez que vem mantendo relações sexuais regulares com seu namorado de 18 anos sem o conhecimento dos Pais BBD de 17 anos sexo masculino que apresenta secreção uretral abundante de zúria sugestivas de uretrite gonocócica e alternativa é gr de 15 anos de idade sexo feminino que solicita prescrição de contraceptivo de emergência após relação sexual desprotegida No dia anterior à consulta você provavelmente deve ter ficado na dúvida entre as alternativas a e b né porque aqui você tem um adolescente de 15 anos que solicita aí a
prescrição de anticoncepcional porque tem relação sexual regular Mas tudo bem Ela tem maior idade maior que 14 anos esse adolescente aqui tem 17 anos teve uma uretrite gonocócica e por mais que seja uma infecção sexualmente transmissível você não quebra esse sigilo de primeira você orienta ele essa aqui tem 15 anos né solicita também prescrição de contraceptivo porque tem relação sexual mas também tem idade superior a 14 anos a gente fica na dúvida aqui alternativa a então uma adolescente de 14 anos que experimentou uma droga ilícita pela primeira vez e essa aqui de 13 anos que
além de ter relação sexual ainda está grávida Qual que você quebra o sigilo você quebra o sigilo da dessa adolescente de 13 anos essa aqui de 14 anos que experimentou droga pela primeira vez é a primeira vez você orienta você não sai correndo para quebrar o gilo Se orienta né vê ali a capacidade de discernimento E aí julga se deve quebrar ou não agora essa aqui além de ter 13 anos de idade ou seja tá tendo relação sexual e tem idade inferior a 14 anos o que é um crime de estupro de vulnerável ela ainda
está grávida e gravidez na adolescência pela sociedade Brasileira de Pediatria a gente sempre quebra o sigilo sempre comunica aos pais os pais não precisam estar presentes em toda a consulta de pré-natal por exemplo mas a gente pelo menos comunica ao responsável legal então aqui tem dois fatores para quebra de sigilo tá tanto a conjunção carnal por ser menor de 14 anos quanto o Resultado positivo paraa gestação na adolescência então gabarito alternativa B Ok e a questão aqui da USP que eu pulei né adolescente de 13 anos de idade está internada se meses para tratamento de
um câncer ao longo dessa internação a adolescente e seus pais inici Aram uma página na internet sobre a doença e em pouco tempo a família já tinha milhões de seguidores incluindo membros da equipe médica do hospital Então ela era uma espécie de influenciadora e apesar aí de estar doente né com uma doença aí com câncer né ela estava ali ativa nas redes sociais a adolescente era muito ativa nas redes sociais e todos os dias postava detalhes da sua rotina a resposta ao tratamento não foi boa e o caso Clínico foi considerado sem proposta terapêutica curativa
então el entrou aí em cuidados paliativos imediatamente a família foi buscar informações na internet descobriu a possibilidade de uma nova droga de alto custo recém publicada para esse tipo de câncer essa droga no entanto não foi descrita como eficaz para o subtipo específico do Câncer dessa paciente mas a família se recusa a aceitar os argumentos médicos e imediatamente iniciou uma campanha para pressionar o hospital a adquirir a medicação diante do conflito estabelecido e com Considerando o código qual deve ser a postura da instituição a instituição o corpo Clínico por mais que o caso seja de
conhecimento público não pode prestar maiores esclarecimentos sobre ele vai manter o sigilo e olha só o sigilo médico ele se estende não só a pessoa física do médico mas também a instituição o hospital de forma geral também precisa manter o sigilo também tá sob a guarda aí do código tá então alternativa a a instituição não não pode divulgar dados específicos da paciente sem autorização ainda que as ainda que a mesma já os tenha Tornado públicos independentemente do objetivo desta divulgação vai ser esse aqui o nosso gabarito perfeito B com a justificativa de prover um bem
coletivo maior e evitando a desinformação a instituição está autorizada a prover publicamente detalhes do caso pois este já é público não não pode revelar C A Luz Do código de ética médica não há uma definição Clara quanto à obrigação da instituição em manter a privacidade sobre as informações médicas de um caso que já está público claro que é a obrigação de manter o sigilo então isso aqui também tá fora e d a instituição pode incentivar os membros da equipe presentes nas redes sociais que assim desejarem da paciente que assim desejarem a utilizar as mesmas como
canal de esclarecimento à população também não então nosso gabarito alternativa a por conta daquele trecho do código mesmo que seja de conhecimento público você não fala nada certo bom quero finalizar esse bloco aqui de ética médica pra gente entrar finalmente ali na parte né a gente ainda vai falar de saúde do Trabalhador mas aí a gente vai mais rápido porque são ó papum tem pontos específicos que caem pra gente entrar na parte da das contas propriamente DIT né testes diagnósticos enfim quero conversar com vocês sobre duas resoluções que podem aparecer e que tem ali Uma
demanda muito forte uma alta probabilidade de aparecer na sua prova a primeira delas é a da publicidade médica já que essa resolução entrou em vigor em março de 2024 e a segunda é a resolução da telemedicina que não sai de moda Então vamos começar pela resolução de Publicidade médica eu quero te mostrar os principais destaques o primeiro deles é que o médico ele agora com essa nova resolução de Publicidade médica ele pode fazer selfie ou auto retrato nas redes sociais isso não fica mais proibido e ele também pode repostar publicações de pacientes que estão marcando
ele então antigamente existia essa limitação da exposição do médico na internet mas agora ele pode fazer selfie ele só não pode ser sensacionalista o que que seria isso Ah estou trabalhando com a melhor equipe do mundo ou com no melhor hospital do mundo o cfm encara esses adjetivos né como né o melhor né esses é adjetivo adjetivo gente ou é advérbio agora o português falhou português falhou professora fabíula lá do militares vai puxar minha orelha mas mas ele encara essas palavras como se fossem eh sensacionalismo ou concorrência desleal então ah o melhor hospital a melhor
equipe o melhor médico a gente não pode usar esses termos na internet tá e se o paciente marcar a gente num Story ou num post a gente pode repostar mas aí quando a gente reposta a gente também assume a responsabilidade pelo conteúdo postado Então tem que tomar cuidado com isso ainda também foi liberado o uso de imagens antes e depois então agora aquela polêmica de ai não pode postar imagem de paciente pode agora pode postar imagem de antes e depois mas tem que ser postado seguindo algumas regras então por exemplo você vai postar um carro
cel com pelo menos quatro pacientes diferentes para que as pessoas pessoas que estão vendo ali o seu post elas entendam que existem diferenças de um paciente para outro porque o grande problema é você postar o seu melhor resultado de um determinado procedimento quando na verdade aquilo ali foi a exceção o normal é que as pessoas tenham variações de resposta entre si naquele procedimento Inclusive tem a galera que o procedimento deu errado então você vai postar um carrocel com pelo menos quatro pacientes os resultados de quatro pacientes vai mostrar os benefícios e os os riscos daquele
procedimento né O que deu certo e o que deu errado E além disso você vai ter que ter a autorização desses pacientes e você vai ter que preservar preservar a identidade deles tá a demonstração de técnicas de forma geral vão ficar restritas ao ambiente médico então o médico ele não pode fazer uma live na no Instagram para o público em geral demonstrando ali como é que aplica Botox demonstrando como é que faz correção de bigode chinês não pode certo bom e a captura de imagens de partos por exemplo fica vou repetir a frase a captura
de imagens por equipes externas de filmagem durante a realização de procedimentos fica autorizada apenas para partos quando a parturiente ou familiares assim desejarem e houver anuência do médico então a única possibilidade de você ter uma equipe externa captando imagem de procedimento ess se for um parto e do mesmo jeito se a paciente concordar E se o médico concordar também sen não nada feito tá Além disso ainda voltando aí para as imagens de antes e depois você já sabe tem que fazer um Carrossel com pelo menos quatro pacientes mostrando toda a variabilidade de resultados que possa
existir e como eu te falei precisa existir a autorização do paciente para o uso da sua imagem você precisa preservar o pudor e a privacidade dele e garantir o an mato do paciente que cedeu as imagens mesmo que ele tenha dado aí a autorização para divulgação mesmo assim você já pede autorização propriamente dita Mas aí você coloca a tarja Ah não doutor pode botar sem a tarja sem problema eu autorizo mesmo assim vai com a tarja tá olha aqui essa questão que caiu no enari tá eu falei para vocês que o enari veio descascando em
ética médica tela cheia aí para você um médico está and uma live transmissão ao vivo para alunos de medicina dentro do centro cirúrgico e sem avisar adentra sala de um segundo médico cirurgião durante a realização de uma gastr duodeno pancreatectomia solicitando que o colega descreva E demonstre os passos dessa cirurgia assinale a melhor conduta e a justificativa do segundo cirurgião diante dessa situação Então a gente tem duas situações aqui primeiro ele tá fazendo uma live uma transmissão ao vivo segundo ele está transmitindo as imagens de um paciente ele pode fazer essa Live e essa transmissão
ao vivo em teoria sim porque ele está fazendo uma live apenas para médicos e estudantes de medicina o que ele não pode fazer é uma demonstração pública de técnicas para público Lego Então essas a demonstração de técnicas ficam restritas ao ambiente médico então em teoria tá it o ambiente médico agora o segundo ponto aqui é que ele quer transmitir as imagens de um paciente que já está ser dado Ninguém perguntou para aquele paciente se ele quer que as imagens dele se ele autoriza a divulgação das imagens dele ou não quando a gente fala de divulgação
de imagem a primeira coisa que vem a nossa mente é imagem do tipo foto só que não é só isso transmissão de imagem do tipo em vídeo também conta então precisa também da autorização desse paciente e aqui não Houve essa possibilidade de perguntar porque ele já está sedado então o que que esse segundo cirurgião tem que fazer não pode permitir porque não foi o paciente não foi consultado se ele autoriza ou não o uso das imagens dele Certo Então bora lá tendo em vista o aprendizado que os espectadores terão sobre uma cirurgia não tão comum
o cirurgião deve aceitar a proposta e demonstrar a cirurgia durante a Live não ele não deve demonstrar o cirurgião deve aceitar a proposta aí e posteriormente informar ao paciente que foi realizada a Live com o intuito de contribuir para o avanço da Medicina também não o paciente decide antes e não depois c o cirurgião não deve aceitar a proposta devido à proibição do Conselho Federal de Medicina quanto a realização de lives realizadas por médicos o cfm não proíbe a realização de lives realizadas por médicos o que ele proíbe é a demonstração de técnicas fora do
ambiente médico Então olha a pegar né induzindo você a pensar que o médico não pode fazer Live ele pode só que tem que tomar cuidado com o que ele vai mostrar nessa Live d o cirurgião deve aceitar a proposta desde que posteriormente o paciente seja compensado monetariamente gente isso aqui é o cúmulo do Absurdo né molhar a mão do paciente para ele não reclamar e é o cirurgião não deve aceitar a proposta pois a imagem do paciente não deve ser exposta na mídia especialmente sem a sua prévia autorização e esse aqui vai ser o nosso
gabarito tá E para finalizar aqui a telemedicina vamos conversar sobre o que é a telemedicina e as suas modalidades geralmente é isso que cai a telemedicina ela é então a possibilidade de você atender um paciente por tecnologias de informação e comunicação então atendê-lo de forma remota Mas para que isso aconteça é necessário que o paciente ele a autorize né ele tem ali a autonomia ele permita que a consulta seja realizada à distância de igual forma o médico ele também tem que concordar com uma uma consulta a distância então entram aí as autonomias dos dois né
a autonomia do médico e a autonomia do paciente se ambos concordarem fechou beleza E além disso a telemedicina a teleconsulta ela pode ser realizada em uma primeira consulta Tá então não precisa nem necessariamente primeiro ter a consulta presencial e para só depois começar a ter telemedicina não se a primeira consulta for uma teleconsulta não tem o menor problema mas o médico ele tem a prerrogativa de transformar essa consulta em presencial se ele detectar que isso é necessário se o paciente recusar uma consulta por teleconsulta né exercendo ali a sua autonomia ele não quer ele quer
presencial e ele estiver no âmbito do SUS o SUS precisa garantir que ess consulta presencial aconteça já que ele recusou ali a teleconsulta tá bom E se for uma doença crônica a resolução fala isso se for uma doença crônica então a consulta presencial ela deve ocorrer em cada a cada 180 dias então você pode consultar por teleconsulta mas por ser doença crônica pelo menos a consulta presencial ela acontece duas vezes ao ano ok e em relação às modalidades isso cai bastante em relação às modalidades nós temos a teleconsulta que nada mais é a consulta feita
à distância de forma remota então aqui você tem o médico e você tem o paciente e é claro que você vai utilizar ali né um mecanismo seguro de transmissão de dados você vai utilizar ali um prontuário eletrônico pode ser prontuário físico também tá a resolução fala que se você quiser ter prontuário físico Você pode ter mas você precisa ter pelo menos um sistema de transmissão de dados seguro para que você não tenha vazamento de informações e não tenha quebra de sigilo médico então a teleconsulta é a consulta propriamente dita a teleinterconsulta é quando um médico
vai consultar um outro profissional de saúde para tirar uma dúvida né ele tá ali na dúvida sobre como manejar um caso aí ele manda por exemplo uma dúvida para o Telessaúde ou ele faz uma consulta uma teleinterconsulta com a emul de forma remota isso pode acontecer também então a tele interconsulta é uma espécie de matriciamento digamos assim o telediagnóstico é quando você tem um profissional que é especialista tem rque a resolução fala que é necessário ter o rque E aí ele vai fazer um diagnóstico a distância isso cabe perfeitamente para os radiologistas e para por
exemplo os cardiologistas que fazem laudo de eletrocardiograma a distância então eles recebem essas imagens eles fazem o diagnóstico e aí Envia um laudo mas é necessário que o médico tenha R que é naquela área é uma prerrogativa aí da resolução a tel cirurgia é a cirurgia executada por meio de robótica à distância existe uma resolução específica de robótica que não é cobrada nas provas de residência médica o telemonitoramento ou a televigilancia é quando você tem um paciente que está sendo monitorizado em tempo real e aí o médico à distância vai receber esses dados também em
tempo real para fazer a vigilância Clínica a teletriage é quando o médico recebe os dados do paciente a distância para decidir para onde aquele paciente será regulado então é parafins de regulação e isso aqui já acontece há muito tempo no Rio de Janeiro a gente tem uma baita central de regulação por exemplo onde o médico tá ali de forma remota recebendo os dados dos do paciente né que tem lá o médico que tá na unidade que solicita a transferência E aí o médico regulador de forma remota recebe aqueles dados é uma telit triagem E aí
Ele Decide para qual unidade ele vai mandar aquele paciente geralmente é a unidade que vai ter a capacidade de suporte para aquele caso e a teleconsultoria é quando você tem ali Profissionais de Saúde se reunindo de forma remota mas geralmente para discutir protocolos ou aspectos relacionados à gestão Então você tem ali profissionais mas é mais relacionado ali à forma como tá sendo gerido de um determinado problema tá bom E só mais um detalhe a gente toma muito cuidado com essa transmissão de dados Ok o prontuário eletrônico de forma geral Não É aconselhável que ele esteja
integrado ao procedimento de transmissão de dados porque pode ter vazamento aí de sigilo médico tá olha essa questão aqui do psu Goiás 2024 o Conselho Federal de medicina em sua resolução de número 2314 de 2022 definiu e regulamentou a atuação por telemedicina no Brasil é uma orientação prevista nessa resolução o atendimento por via telemedicina deverá ser registrado em prontuário eletrônico incorporado ao sistema de transmissão de dados não porque vai vazar a informação b o atendimento Via telemedicina às queixas agudas não é autorizado e o profissional deve orientar a busca de atendimento presencial exceção apenas aos
atendimentos realizados a pessoas de áreas remotas não é autorizado sim queixa aguda queixa crônica inclusive primeira consulta tá Qualquer coisa o médico ele vai converter aquela teleconsulta em uma consulta presencial C nos atendimentos de doenças crônicas deve ser realizada a consulta presencial com o médico assistente do paciente em intervalos não superiores a 180 Dias perfeito é isso que a resolução fala você tem que pelo menos ver o paciente presencialmente a cada 180 dias e vai ser esse o nosso gabarito e d a primeira consulta de pacientes acompanhados Por telemedicina deve ser realizada presencialmente excetuando-se as
situações de urgência teletriage e teleinterconsulta não como a gente viu a primeira consulta pode ser por telemedicina tá então diética médica Acho muito difícil sair disso que a gente conversou Vamos agora falar de saúde do Trabalhador agora a gente tá indo aí pra reta final eu acredito que a gente já tem aí galera tô até com a voz já falhando né acredito que a gente já tem aí umas 7 horas de aula tá então a gente agora vai pra reta final a gente deve ter Aí agora vai mais rápido né porque é mais objetivo epidêmica
mais objetivo deve ter ainda mais umas Du horas de aula e a gente encerra tá então bora lá vamos marcar aí saúde do Trabalhador Então bora lá saúde do Trabalhador galera a gente tá entrando aqui na reta final da nossa aula do nosso Corujão tá imagino que você já está cansado eu também imagino tô eu tô cansada de estar em pé aqui falando Claro mas não vamos desistir agora eu tenho aqui 80 slides vai dar mais ou menos 1 H20 de aula então quem aguentou 8 horas de aula até agora aguenta mais 1:20 então bora
lá bora com tudo porque agora nessa parte final eu vou passar bem de forma assertiva tá pra gente concluir bem claro sem sem pular nada mas a gente vai ser seremos mais assertivos aqui e agora a gente tem a epidemiologia a epidemiologia ela tem uma vantagem além dela ser mais rápida ela também cai bastante então a gente vai ter aí uma performance melhor digamos assim tá mas antes da epidemiologia vamos falar aqui sobre saúde do Trabalhador saúde do Trabalhador galera é um tema que não é cobrado muito nas provas de residência médica quando a gente
olha a média Nacional algumas bancas se interessam mais como Unicamp psu MG essas aí Batata você vai encontrar saúde do Trabalhador mas de forma geral saúde do trabalhador não é um tema cobrado mas quando aparece aparece geralmente definição de acidente de trabalho Cat aparece doenças relacionadas ao trabalho é isso que vai aparecer Ok então o primeiro ponto fundamental aqui aqui é você entender o conceito de acidente de trabalho quando eu falo em acidente de trabalho eu estou falando em um evento que acontece com uma pessoa que está trabalhando durante o seu trabalho sendo que esse
evento que acontece enquanto a pessoa está trabalhando acaba por reduzir a capacidade laboral ou a capacidade de trabalho daquela própria pessoa essa redução ela pode ser temporária ou permanente ela pode gerar afastamento ou não mas fato é que é um evento que acontece enquanto você está a cargo ou a serviço da sua empresa e isso acaba reduzindo ali a sua capacidade laboral quando a gente fala em tipos de acidentes de trabalho nós temos três nós temos o acidente típico o acidente de trajeto e a doença relacionada ao trabalho as doenças relacionadas ao trabalho elas não
são acidentes propriamente ditos Mas pela legislação elas são equiparadas a acidentes de trabalho ok bom o acidente típico é aquele em que a gente está esperando ou que é esperado para uma determinada profissão então por exemplo se eu tenho aqui um trabalhador da construção civil ele está sem equipamento de proteção individual e ele cai desse andame isso aqui é um acidente típico ou esperado daquela ocupação Claro se ele trabalha ali em cima de um andame e não se cuidar ele vai cair é o que a gente espera ou então eu tenho por exemplo eh deixa
eu tentar dar aqui um outro exemplo que vocês consigam compreender melhor o acidente típico hum ah Digamos que eu tenha um um motorista de ônibus né ele tá ali pilotando aquele se ele sofrer um acidente durante o trabalha um acidente automobilístico vai ser um acidente típico daquela ocupação Claro ele trabalha dirigindo se ele não for Prudente ele vai bater com o carro e ele pode se machucar então acidentes típicos são aqueles que a gente espera melhor médico vamos trazer pra nossa realidade se um médico acaba se furando com uma agulha de um paciente por exemplo
com uma seringa vai ser um acidente típico Por quê ele teve ali uma exposição a material biológico Claro a gente vai acabar notificando ele como exposição a material biológico mas eu espero que de fato se ele não tomar cuidado se ele reencapar a agulha por exemplo ele vai se acidentar então acidentes típicos são aqueles que a gente espera que aconteçam Para uma determinada ocupação Ok já o acidente de trajeto aquele acidente que acontece enquanto a pessoa está se locomovendo para o trabalho da sua casa para o trabalho ou do trabalho para casa então Digamos que
eu tenho aqui uma pessoa que mora no ponto a e o trabalho dela é no ponto b se ela estiver se deslocando de a para B ou seja de casa para o trabalho e se acidentar isso vai ser um acidente de trajeto se ela estiver retornando do trabalho para casa e se acidentar isso também será um acidente de trajeto o que não pode acontecer é essa pessoa se desviar então por exemplo Digamos que aqui eu tenha um shopping no meio do caminho e aí esse trabalhador ele resolve parar no shopping para resolver problemas pessoais e
depois ele retoma o caminho dele para o trabalho se isso acontecer e ele se acidentar não é mais considerado um acidente de trajeto porque ele se desviou a menos que ele pare aqui nesse ponto porque vai atender um cliente vai almoçar vai almoçar com com algum cliente aí ele tá a serviço da empresa Então conta ainda como acidente de trajeto mas se você tem uma interrupção do caminho por outros motivos deixa de contar Ok e as doenças relacionadas ao trabalho as doenças relacionadas ao trabalho elas são doenças não são acidentes porém elas como elas estão
relacionadas ao trabalho aquilo que a gente falou vai equiparar aos acidentes de trabalho dentro das doenças relacionadas ao trabalho eu tenho por exemplo pneumoconioses né silic asbestose câncer relacionado ao trabalho como mesotelioma pleural e assim por diante agora O interessante é que as doenças relacionadas ao trabalho el Elas costumam ser divididas em dois grupos eu tenho as doenças ocupacionais ou profissionais e eu tenho as doenças do trabalho Quais são as diferenças entre elas quando eu falo em doença profissional ou ocupacional eu estou falando de doenças que são peculiares a aquela determinada atividade lembra que a
gente falou que o acidente típico ele é típico de uma profissão aqui é a mesma coisa as doenças ocupacionais elas são peculiares particulares a uma determinada profissão tanto é que aqui eu consigo fazer um nexo causal quase que imediato se um paciente chega para mim e fala que tem asbestose eu já sei que ele trabalha com asbesto ou amianto porque é muito íntima essa relação só pode ter asbestose quem trabalha com ano outro exemplo Digamos que uma professora desenvolva um distúrbio distúrbio de voz Ah realmente é esperada é uma doença é uma um distúrbio peculiar
àquela profissão um piloto de avião por exemplo não espero que ele desenvolva um distúrbio de voz porque ele não trabalha com a voz agora a professora sim eu espero que ela desenvolva esse essa doença então doença profissional é aquela peculiar aquela determinada atividade profissional já a doença do trabalho a pessoa desenvolve uma doença relacionada ao trabalho mas não porque a função dela predispõe aquilo mas geralmente por conta das condições ambientais as condições do trabalho né condições ambientais que eu digo condições do meio ambiente do trabalho então por exemplo uma secretária uma secretária administrativa Eu não
espero que ela desenvolva um distúrbio de voz mas se ela trabalha em uma em um escritório que é extremamente barulh ela precisa ficar falando muito alto precisa ficar falando alto no telefone n precisa ficar gritando ali porque o ambiente é muito barulhento aí sim eu vou ter uma doença relacionada ao trabalho não é uma doença ocupacional porque nem toda secretária vai desenvolver distúrbio de voz não é algo típico do secretariado desenvolver distúrbio de voz mas ela porque trabalha num ambiente assim em virtude das condições especiais em que o trabalho é realizado acabou desenvolvendo aquele distúrbio
mesma coisa se ela desenvolver surdez por conta né do do excesso de barulho no ambiente não é paraa secretária ter problema de auditivo né porque ela não trabalha ali não é uma algo da profissão trabalhar com o barulho se expor ao barulho mas ela por conta das condições especiais que ela tá realizando especificamente aquela ocupação ali naquele momento acaba desenvolvendo entenderam a diferença então doença profissional ou ocupacional é típico da profissão você vai encontrar profissionais com o mesmo problema agora na doença do trabalho é algo relacionado ao ambiente onde a pessoa tá exercendo ali a
sua ocupação tá paralelamente nós temos aqui a classificação de chiling classificação de chiling não tem Aparecido muito mas é algo muito clássico na saúde do Trabalhador por isso que vale a pena a gente conversar aqui um pouco sobre isso então bora lá nós temos Chile um Chile do Chile TR qual é a definição Chile um o trabalho é uma causa necessária então aqui por exemplo a gente tem as doenças ocupacionais aquelas que a gente já sabe que a doença foi desenvolvida porque realmente é típico ali da profissão então quando eu falo por exemplo da asbestose
eu sei que só desenvolve asbestose quem tem a exposição a ao asbesto então o trabalho é a causa necessária e muitas vezes única para que a pessoa tenha aquela enfermidade então um são as doenças geralmente ocupacionais chiling do o trabalho é uma causa contribuinte às vezes é uma situação multifatorial mas aí o trabalho contribui para o desenvolvimento daquela enfermidade E aí a pessoa acaba tendo uma doença relacionada ao trabalho aí aqui a gente coloca a maioria das doenças por exemplo hipertensão arterial sistêmica e varizes eh varizes por insuficiência venosa enfim s do túnel do carpo
né que às vezes a pessoa tá lá tem risco ergonômico ali no ambiente de trabalho acaba desenvolvendo então aqui a gente tem doenças que não necessariamente são daquela profissão mas em virtude ali do ambiente às vezes fatores multifator fatores multicausais acabam se unindo e propiciando que a pessoa desenvolva aquela enfermidade Então chiling dois a gente diria que são mais as doenças do trabalho tá então voltando para fazer uma analogia é só para vocês memorizarem claro que existem exceções sempre mas aqui seria ch um e aqui seria Chile do ok e Chile TR ch TR é
aquela situação onde o trabalho ele é considerado uma causa agravante Ou seja a pessoa geralmente tem uma predisposição ou já tem até mesmo a enfermidade e essa enfermidade ela é agravada pelo trabalho tá então é aquela pessoa por exemplo que já tem asma e aí ela vai trabalhar numa fábrica de perfumes e ó asma exoc cerba Mas ela já tinha um diagnóstico ou é uma pessoa que tem uma predisposição genética a ter dermatite atópica começa a trabalhar com uma substância E aí aquilo ali acaba desencadeando então o trabalho é uma causa agravante Chile em trê
geralmente aqui no Chile em três a gente tem as condições alérgicas Ok olha como é que isso já caiu na prova se eu não me engano essa questão aqui é do PS umg que ama saúde do Trabalhador em 1999 o ministério da saúde por meio da portaria 1339 adotou oficialmente uma lista ou relação de agravos originados no processo de trabalho para uso clínico e epidemiológico no SUS nesta relação estão incluídas as três categorias de doenças relacionadas ao trabalho propostas pelo médico inglês Richard chillin e utilizadas mundialmente Qual dos agravos abaixo pertencem ao grupo um da
classificação de chiling lembra comigo classificação de chilin é aquela eh grupo um da classificação de shiling eu tenho aquela doença que é típica de uma determinada profissão é peculiar então a gente já sabe que a pessoa que mexe com aquilo naturalmente vai desenvolver aquela doença então é esse é o raciocínio que a gente tem que ter aqui tá chiling um Chile em do chiling TR ele pediu Chile em um Então bora lá a asma galera costuma ser Chile em três até existe asma ocupacional mas na grande maioria das vezes a pessoa tem a predisposição genético
já tem a asma e ela acaba exacerbando pelo meio ambiente Ali onde ela tá trabalhando né a pessoa tem asma vai trabalhar numa numa biblioteca ou vai trabalhar com perfumes Enfim então geralmente asma é Chile em três quando a gente fala de herne de iato e de varizes de membros inferiores pensa só a herne de iato mas as íes né Elas são doenças típicas de alguma profissão você consegue pensar em alguma profissão que não todo mundo que trabalha com isso desenvolve herne de at todo mundo que trabalha assim desenvolve varizes de membros inferiores não tem
fatores ali multicausais que levam a essas enfermidades Então se a gente tivesse que classificar seria Chile em dois o que que resta aqui o saturnismo o saturnismo de fato só vai desenvolver quem trabalha com chumbo se você não trabalha com chumbo né Por mais que o seu meio ambiente de trabalho seja insalubre mas não tem chumbo vai ser difícil você desenvolver saturnismo então o saturnismo ele pode ser visto como Chile em Um Você trabalha com aquele metal pesado e acaba desenvolvendo ali o o saturnismo ou então outros espectros ligados aí à intoxicação pelo chumbo como
por exemplo anemia anemia pode ser desenvolvida quando você trabalha com chumbo alterações neurológicas e assim por diante então gabarito aqui a alternativa c tá em relação à comunicação de acidente de trabalho o que que vocês precisam saber a Kati ela é um documento que a gente preenche que vai ser entregue lá no INSS então o objetivo da Cat é levar a Cat para a Previdência Social justamente porque a gente tá trabalhando com a Previdência Social o natural é no Brasil apesar da gente ter lá o tripé da Seguridade Social a saúde e a assistência social
você não precisa ser contribuinte mas na Previdência Social você precisa contribuir E no caso da Kat você tem que ser um trabalhador formal então a k a gente em linhas Gerais a gente só preenche se a pessoa tiver carteira assinada ou se for por exemplo um empregado doméstico por quê Porque empregados domésticos pela lei devem ter carteira assinada ou então se for um segurados especial na verdade a exceção mesmo é só se ele for segurado especial segurado especial é aquela pessoa que trabalha em um regime de Economia familiar né a gente diz que é quase
ali um regime de subsistência E aí ele acaba eh se ele se acidentar durante o trabalho a gente acaba emitindo aat para ele porque ele está na condição de segurado especial então é aquele marisqueiro pescador artesanal agricultor familiar Então essas essas economias familiares e dess sub existência Geralmente as pessoas estão nessa categoria de segurado especial e aí Se tiver acidente de trabalho a gente tem que emitir a cat Ok então Cat documento para previdência social para comunicar um acidente de trabalho e a gente geralmente faz para essas pessoas aqui indivíduos com empregos formais indivíduos né
que são empregados domésticos e segurados especiais a cat galera ela tem um prazo pela empresa tá a empresa deve emitir aate até o dia útil seguinte ou de forma imediata se acontecer o óbito Ok então ela vai até o dia último seguinte né ou então por exemplo se foi na sexta-feira ela pode fazer até segunda porque até o próximo dia útil seguinte ou imediatamente se acontecer o óbito se a empresa não emitir a cat porque a a obrigatoriedade ela é do empregador se ela não fizer isso ela paga a multa ah Bárbara mas o paciente
foi se consultar comigo na na na unidade básica de saúde três dias depois do acidente eu perdi esse prazo aqui a cat só foi emitida três dias depois não tem problema você com você não acontece nada porque a obrigatoriedade é da empresa a partir do momento que ela sabe que aconteceu o acidente de trabalho ela tem que fazer a comunicação em até ali 24 até o dia útil seguinte ou de forma imediata se ela se houver um óbito então é ela que paga a multa esse prazo Aqui é do empregador não é do médico ok
e aqui tá A grande questão de prova que sempre cai a banca gosta muito de perguntar para você né As bancas de forma geral quem é que Pode emitir a cat galera a cat ela pode ser emitida por diversas pessoas diferentes não é uma exclusividade do médico do trabalho então a principal pegadinha é dizer para você que você é médico que não é especialista em medicina do trabalho você não Pode emitir aat não você pode não só você que é médico e que tá fazendo o atendimento Pode emitir acat mesmo sem trq em medicina do
trabalho como também o próprio acidentado poderia emitir ou os seus dependentes ou o sindicato ou as autoridades públicas então nós temos aqui uma gama de pessoas que podem emitir sim o a comunicação de acidente do trabalho tá então fica aqui o recado para vocês não é só o médico do trabalho que emite a comunicação de acidente do trabalho Ok olha existe possibilidade também de caírem as intoxicações na prova existem mas isso gente é raro quando a gente toma a média nacional é muito pouco provável que caia Então o que deve aparecer mesmo é isso que
a gente acabou de falar acidentes de trabalho né os tipos de acidentes de trabalho classificação de chilin e Cat isso é o clássico ou as notificações que a gente já viu lá ensinando ok Ok vamos falar agora um pouco de medicina de Família o que a gente tem percebido nas últimas provas é que a cobrança por ferramentas de de abordagem familiar como genograma e ecomapa eles têm caído e Em contrapartida o que tem aumentado muito é o método Clínico centrado na pessoa o mccp ele tá ganhando aí luz né tá ganhando voz e tem aparecido
em bancas importantes tá então isso aqui vale muito a pena a gente revisar e que eu preciso que você você entenda que o método Clínico centrado na pessoa que eu vou chamar aqui de mccp ele não é um método que vem para substituir a consulta tradicional que a gente já faz ele não é um método onde a gente vai deixar de fazer anamnese onde a gente vai deixar de fazer o exame físico ou perguntar a história patológica pregressa isso não é o objetivo dele o objetivo dele é trazer para a consulta médica a abordagem centrada
na pessoa então você vai continuar fazendo as suas perguntas que você já faz queixa queixa principal história da doença atual história patológica pregressa você vai continuar fazendo a sua consulta dessa forma só que além disso Além disso você também vai abordar outros aspectos centrados na pessoa que eu já vou te mostrar a seguir Por que que a gente hoje em dia faz o mccp Especialmente na atenção primária não é um método só da aps mas a gente faz muito na APS porque esses médicos aqui mora Stuart e Ian McQueen eles perceberam que quando a gente
trazia a consulta um pouco mais pra abordagem centrada na pessoa a gente conseguia descobrir coisas que a gente não descobria apenas com a abordagem tradicional e a gente conseguia aumentar o nível de satisfação do paciente e melhorar a Adesão terapêutica então de certa forma quando você traz o paciente pra própria consulta dele quando você centra nele nas expectativas dele você não Só melhora a relação médica paciente como você melhora a adesão ao tratamento e você acaba tendo melhores desfechos Por incrível que pareça então o mccp ele tem essa vantagem e como é que você vai
fazer a sua consulta centrada na pessoa como é que você vai conseguir ter êxito nesse aspecto o mccp ele trabalh atualmente com quatro componentes são eles O componente um que é o orando a saúde a doença e a experiência da doença o componente dois que é entendendo a pessoa como um todo o indivíduo a família e o contexto o componente três que é elaborando um plano conjunto de manejo dos problemas e o componente quatro que é intensificando a relação entre a pessoa e o médico vou começar explicando o componente um e depois a gente volta
para os componentes e 2 3 e 4 tá o componente um Olha o nome explorando a saúde a doença e a experiência da pessoa com a doença aqui galera a gente vai tentar entender como é que a pessoa compreende o seu próprio processo de adoecimento e o que é que ela espera daquela consulta vou te dar um exemplo Digamos que na segunda-feira você atenda a dona Maria a Dona Maria ela apareceu em consulta porque ela tá sentindo uma lombalgia ela faxinou a casa no final de semana mudou móvel de lugar e acabou amanhecendo na segunda
com essa lombalgia Ela ficou preocupada e foi até o seu consultório aí você pode até falar nossa mas ela carregou peso final de semana óbvio que vai dar um jeito na coluna vai fazer contratura muscular Sim ela também deve ter pensado nisso mas o que provavelmente levou ela até você é porque além dela ter pensado que poderia ser uma simples contratura provavelmente ela pensou em outras coisas também e foi isso que preocupou porque todo paciente ele tem o que a gente chama de modelo explanatório de doença que é a ideia que ele tem sobre o
por que ele tá doente todos nós quando ficamos doentes Até nós que somos médicos quando a gente adoece a gente fica matutando o que é que é Ah eu amanheci resfriado caramba será que é covid-19 será que é só uma gripe será que é essa mudança de tempo será que é poluição a gente fica pensando sobre o que que é e se vem na nossa mente alguma ideia de que aquilo é realmente grave que que a gente faz vou conversar com um colega médico então quando o paciente procura consulta é porque teve alguma motivação por
trás algo tá preocupando ele por isso que ele preocupou o por isso que ele procurou o médico porque senão ele mesmo se automedicava ainda mais no Brasil então é importante que a gente conheça as ideias do paciente acerca do seu adoecimento o que que ele acha que ele tem até porque se o exame físico não mostrar isso pra gente desconstruir isso tá então a gente pergunta aqui no componente um o que a gente chama de acrônimo siif o s é de Sentimentos A gente tenta entender ali se existe um sentimento de raiva uma preocupação uma
esperança a gente pergunta de forma geral então pelos Sentimentos A gente pergunta para aquela pessoa o que que ela acha que é aqu aquilo que ela tá sentindo Qual é a ideia dela a partir da ideia dela a gente consegue entender as expectativas que é o que vai ajudar na adesão terapêutica e a Dona Maria por exemplo Digamos que ela quando você perguntou para ela ela fala olha Doutora eu até acho que pode ser porque eu mexi muito na minha casa final de semana mas eu lembrei da Matilde que é minha vizinha e que começou
com essa dor na lombar e o negócio foi aumentando aumentando Ninguém queria pedir ressonância magnética para ela quando viu ela tava com uma baita hérnia de disco acabou sem conseguir andar acabou numa cadeira de rodas aí tá a motivação dela o medo que ela tem por isso que ela foi Procurar atendimento então você já sabe qual é a expectativa dela você já sabe qual é a ideia Ela acha que é uma herne de disco tá preocupada com isso e você já sabe qual é a expectativa Qual é a expectativa ela espera que você peça uma
ressonância magnética para ela tirar isso da cabeça dela e Ufa tá tudo bem então isso aqui vai ajudar muito na hora que você fizer o exame físico e você constatar que é uma simples contratura muscular olha Dona Maria Já examinei a senhora aqui não tem nada para hérnia de disco tá pode ficar tranquilo a gente vai começar um tratamento para essa contratura muscular né vamos liberar aí ponto gatilho se permanecer a senhora vem que pode deixar que eu vou considerar essa possibilidade da ressonância Então a gente combina com o paciente ela vai aderir ao seu
tratamento ela vai sair satisfeita e isso vai ficar evitando peregrinação dela não fazer o combinado e ficar indo de médico em médico até conseguir o raio da ressonância aí vem um falso positivo Aí já viu né e a gente tá aqui nós somos médicos a gente até poderia pensar a problema da Dona Maria que não seguiu o que eu falei mas nós somos médicos estamos aqui para ajudar as pessoas não é então não custa a gente perguntar a ideia e a expectativa e tentar alinhar essas expectativas tá e a gente também pergunta sobre as funcionalidades
que é justamente perguntar para essa pessoa se aquele processo de adoecimento prejudicou ela ao ponto dela perder funcionalidade ou seja Será que ela tá dependente de alguém ela fazia continua fazendo as atividades do dia a dia ou não Ela se prejudicou muito com isso então isso a gente pergunta aqui no componente um que sem sombra de dúvidas é o mais cobrado nas provas de residência médica a banca geralmente Ela traz uma questão com texto um diálogo entre o paciente e o médico e ela pede para que você identifique aí os pontos onde tem o componente
um ou a aplicação do acrônimo cif tá componente dois O componente dois é conhecendo o paciente como um todo até para que você consiga os determinantes sociais de saúde então aqui a gente obtém informações sobre o trabalho daquela pessoa sobre a família da pessoa né sobre o contexto social se tem saneamento básico em casa enfim a gente tenta conhecer ela ali como um todo o componente três né dado que você no um e no dois você já entendeu o que que tá acontecendo no três você faz a elaboração conjunta do manejo de problemas aqui você
vai fazer o plano aí você com com Ina com o paciente olha pro seu caso as melhores opções de tratamento são essas aqui Quais que o senhor prefere a gente combina de fatos com o paciente não adianta eu achar que um tratamento é melhor para aquela pessoa se ela já chega para mim e fala Olha eu já tomei esse remédio aqui eu passei mal horrores se eu insistir naquilo ela não vai tomar ou ela vai começar e vai descontinuar o tratamento por contra por conta própria Então ela fala não esse aqui eu tô com medo
eu tive um Baite efeito colateral gra pode ser esse segundo aí você vai até pensar poxa esse segundo não é tão bom quanto o primeiro mas tem eficácia Então vamos nesse aqui que pelo menos ela vai aderir ao tratamento Então você combina não tem mais aquela atitude paternalista que é eu mando e você obedece é um tratamento é um é um planejamento terapêutico ombro a ombro tá e o quarto componente é intensificando a relação entre o médico né e e o o a pessoa aqui a gente faz algumas combinações com o paciente né tenta estabelecer
seu vínculo principalmente na medicina de família por quê Porque a gente supõe que o médico de família vai acompanhar aquela pessoa por um bom tempo então a gente precisa aqui intensificar as relações com ela tá só por só um último detalhe quando a gente fala de mccp embora exista um componente 1 2 3 e 4 a gente pode fazer isso fora de ordem não existe a obrigatoriedade de você fazer o componente dois depois do um o três depois do dois e assim por diante m ccp também pode ser aplicado nos níveis secundário e terciário e
só pra gente fechar antigamente o mccp ele tinha seis componentes Tá além desses quatro aqui a gente tinha um que era promovendo a prevenção em saúde e outro que era ser realista esses componentes não existem mais eles até existem dentro da abordagem centrada na pessoa a gente sempre vai tentar eh fazer ações de prevenção e promoção de saúde a gente vai sempre ser realista com o paciente mas não tem mais um componente propriamente dito ess esses dois que saíram eles meio que foram diluídos em todo o mccp porque a gente sempre é Realista e e
sempre tenta fazer prevenção em saúde Ok vamos falar agora de níveis de prevenção em saúde já que a gente falou de prevenção lá como um dos um dos componentes que saíram né e agora tá lá dentro de forma geral da abordagem centrada na pessoa ou outro tópico que aparece muito são os níveis de prevenção em saúde e aqui é chuchu beleza a maioria de vocês consegue estudar muito bem porque são questões né mais tranquilas só tem um ponto que pode ser de pegadinha que a gente vai falar aqui agora bora lá nós temos a prevenção
primária secundária terciária quaternária e quinquenária a prevenção primária a secundária e a terciária elas foram Originalmente previstas por livel e Clark lembra da evolução natural das doenças por lel e clar que eu tenho um período pré-patogênico Eu tenho um período patogênico então a evolução natural ela contempla os níveis primário secundário e terciário agora prevenção quaternária e prevenção quinquenária elas são mais novas elas não estavam previstas Originalmente no modelo natural de doenças de de evolução natural das doenças por Livio e Clark então uma pegadinha que pode aparecer para vocês na prova é justamente a banca perguntando
né dando uma definição correta por exemplo de prevenção quaternária mas a a o enunciado tava lá assim marque o nível de prevenção em saúde que está relacionado a evolução natural das doenças deliver Clark isso já aconteceu em prova anterior aí a pessoa vai lá Marca prevenção quaternária porque até tá correto o conceito mas ele te pediu o nível relacionado à evolução natural das doenças Então só pode ser primário secundário ou terciário quaternário e quinquenário não estão Originalmente ligadas a livel e Clark Ok Esse é o primeiro ponto que eu preciso chamar aqui a atenção de
vocês segundo ponto Vamos só relembrar rapidamente quem é cada um na prevenção primária eu tenho as ações de saúde no período pré patogênico E essas ações de saúde elas podem ser do tipo proteção específica contra doença ou podem ser do tipo promoção da Saúde quando eu falo em proteção específica contra a doença eu tô falando de ações de saúde que eu emprego especificamente contra alguma enfermidade então por exemplo quando eu aplico uma vacina contra o sarampo eu estou protegendo especificamente contra o sarampo quando eu faço um aconselhamento genético para um casal eu tô fazendo esse
aconselhamento genético porque eu detectei ali alguma enfermidade que é é transmitida de geração em geração ou por hereditariedade Então eu estou fazendo um aconselhamento e protegendo especificamente contra aquela enfermidade agora na promoção de saúde eu tenho ações em que eu vou proteger que eu vou promover a saúde do meu paciente mas de forma geral de forma Ampla eu não tô protegendo especificamente contra alguma doença tá nesse sentido Por exemplo quando eu falo tem que comer menos sal tem que se alim entar melhor tem que fazer atividade física tem que beber mais água quando eu faço
isso eu estou na verdade prevenindo uma série de doenças que geralmente são as doenças crônicas não transmissíveis Então essas ações elas servem servem para proteger não só uma doença como várias doenças Ok e com isso melhorar o estado de saúde do paciente a gente também tem um outro nível que é a prevenção primordial a prevenção primordial ela é geralmente quando você tira algum fator de risco da pessoa ela tem ali um determinado fator de risco como por exemplo essa pessoa ela tá ali numa coletividade que tem ali um problema de saneamento básico ou está em
uma localidade que tem muito Bosso endêmico aí eu faço uma medida para tirar o fator de risco daquela população começa a fazer eh colocar iodo no sal ou então uma população que tem muitas cares eu começo a colocar fluor na água então geralmente são medidas mais mais coletivas e que eu tô tentando tirar fatores de risco daquela população mas que ainda estão no período pré-patogênico Ok já a prevenção secundária e a terciária São ações que eu vou empregar no período patogênico Ou seja a doença já se iniciou o que vai diferenciar aqui é se existe
a presença de complicações ou não na prevenção secundária de forma geral eu vou fazer diagnóstico e tratamento eu eu vou tentar limitar o dano que já foi causado por aquela doença mas a pessoa ela ainda não complicou então se eu tenho um paciente que tem diabetes né eu vou empregar ali vou fazer o diagnóstico às vezes até mesmo por rastreamento ou então vou fazer o diagnóstico já com a pessoa sintomática vou iniciar o tratamento mas às vezes ela ainda não tem uma complicação renal ela ainda não perdeu função renal Então eu tenho um diabetes melitos
sem complicações aí os meus as minhas ações de saúde elas são ainda em nível secundário agora se essa pessoa já evolui para as complicações se ela já tem uma perda de função seja de qualquer órgão ou sistema e eu tento recuperar essa função perdida ainda que de forma artificial aqui eu já tenho prevenção terciária por exemplo aqui eu quero que vocês entendam que a prevenção terciária não é só a reabilitação tradicional motora como mu As bancas cobram Porque elas estão começando a cobrar de forma diferente Digamos que você tem um paciente que ele tem um
câncer de estômago melhor ele tem um câncer de esôfago e esse câncer já não tem mais proposta curativa não tem proposta terapêutica eh e aí esse câncer ele evolui né esse tumor ele vai crescendo ao ponto de obstruir a luz do esôfago Suponha que isso tenha acontecido que que vai acontecer ele vai perder a função de nutrição né porque ele teve ali uma complicação daquela enfermidade que foi a perda justamente da deglutição se para aquele paciente nós fizermos uma gastrostomia nós vamos e reabilitar ele digamos assim vamos recuperar ainda que artificialmente a função de nutrição
porque ele não tá mais engolindo então Teoricamente ele não poderia mais se alimentar mas eu consigo uma via alternativa então isso pode ser visto como prevenção terciária então a prevenção terciária é quando a complicação acontece e de certa forma eu consigo reverter ainda que parcialmente aquela complicação ou consigo pelo menos limitar a evolução dela outro exemplo a gente acabou de falar do paciente que é diabético né se você tem um paciente que ele é diabético e ele evolui paraa doença renal crônica E aí a banca te diz que a doença de base que o foco
que a evolução natural da doença é a evolução natural do diabetes mlit então a doença renal crônica pode servista vista como uma complicação Concorda porque o foco não tá na doença renal crônica tá no diabetes melitos se esse paciente necessitar de hemodiálise porque ele teve a perda da função renal a hemodiálise poderia ser vista como prevenção terciária porque eu estou recuperando a função renal ainda que artificialmente ok então tudo vai depender de como a banca propor para vocês ou propuser ali na na na questão claro que se a a o foco for a própria doença
renal crônica não a doença de Base é a doença renal crônica então a hemodiálise será vista como prevenção secundária porque é o tratamento da doença renal crônica digamos assim agora se ela se a doença renal crônica é vista como a complicação do diabetes passa a ser prevenção terciária então vocês têm que ter essa visão na hora da prova outro exemplo Digamos que você tem um paciente esse paciente ele acabou eh evoluindo ele é é diabético acabou evoluindo com uma amputação de membro inferior direito só que ele agora está utilizando uma órtese e com isso ele
consegue se locomover ele teve essa função motora perdida porque ele acabou amputando um membro mas ele conseguiu recuperar ainda que artificialmente e isso é Prevenção terciária ou se ele utilizar uma cadeira de rodas e conseguir manter a sua mobilidade e isso é prevenção terciária então prevenção terciária quando você consegue recuperar uma função perdida ainda que seja artificialmente Ok mas lembrando tá pessoal tudo vai depender do foco então se a banca citou duas doenças no enunciado observa quem é o foco Qual é a evolução natural eu tô falando da evolução natural do diabetes ou da evolução
natural da doença renal crônica Porque se o foco for doença renal crônica por exemplo a hemodiálise é prevenção secundária como a gente acabou de falar se for o Diabetes Então o a hemodiálise seria prevenção terciária você tá recuperando uma complicação que é a doença renal crônica tá que é a função perdida foi a função renal só para que vocês tenham aí a malemolência a malandragem desse tipo de de abordagem que a banca pode trazer e por fim eu quero conversar sobre a prevenção quaternária e a quinquenária a prevenção quaternária e a quinquenária elas são níveis
de prevenção em saúde que como eu falei para vocês surgiram depois do modelo da evolução deliver e elas têm por objetivo maior a prevenção da iatrogenia Então eu estou tentando ser menos iatrogênico na prevenção quaternária o meu foco é a pessoa propriamente dita é o paciente eu estou tentando evitar medicações desnecessárias exames desnecessários mas eu estou focando naquela pessoa agora na prevenção quinquenária eu também estou tentando evitar a iatrogenia do paciente mas eu estou focando no médico vai ficar Claro agora para você Digamos que você tá trabalhando em uma unidade básica de saúde você tá
super estressado 5 horas da tarde aparece a Dona Maria porque ela quer um remédio para dormir ela cismou que ela quer um remédio para dormir aí que que você faz ai meu Deus a OBS já tá para fechar e a Dona Maria apareceu aí se você não estiver em síndrome de Burnout ainda né apesar de você tá super estressado Se você ainda tiver ali um pouco de saúde mental ela tá pedindo um remédio para dormir tá pedindo um benzo de azepic você vai ter o julgamento Clínico de perceber que ela é uma paciente idosa e
como tal a gente não deve prescrever benzo de azepic para idosos principalmente para insônia E aí você consegue conversar com ela e falar Dona Maria não tem indicação Vamos tentar fazer isso higiene do Sono aquela coisa toda que que você fez aqui que prevenção quaternária você evitou diretamente no paciente uma ação que era desnecessária agora se você estiver em Burnout Pode ser que você não tenha essa percepção Pode ser que a única coisa que você queira é se livrar daquela paciente né nos no no termo né Eh mais informal porque você tá enfim tá apilado
não tá bem de cabeça tá em Burnout sexta-feira 5 horas da tarde a única coisa que você quer é ir embora para para casa e aí você não não tem nem mais ânimo de discutir ali o tratamento com a paciente ela bate o pé que quer o benzo deepin que você vai lá e para escreve aí ela vai paraa casa toma um clonazepan cai da própria altura de madrugada porque ficou mais sonolenta do que deveria quebra aí o femor vai pro hospital e pronto começou a cadeia de morb mortalidade você não conseguiu prevenir a etrog
genia Mas porque você não estava bem agora vem o voo da Coruja se alguém percebe que você não está ficando bem que você tá muito sobrecarregado com as coisas do trabalho que você pode evoluir para Burnout e essa pessoa pode ser o gestor de saúde começa a aplicar ações de prevenção em saúde em você que é profissional de saúde o que nós vamos ter é prevenção quinquenária por quê Porque a sua saúde mental vai ser preservada você não vai chegar ao ponto de entrar em bornal porque alguém viu antes e começou a fazer ações de
prevenção em saúde com você e indiretamente você acaba beneficiando a Dona Maria então a prevenção quinquenária ela tem por objetivo evitar a iatrogenia também no paciente mas atuando no médico então a ação de saúde a ação de prevenção não vai ser diretamente no paciente vai ser uma ação que vai prevenir o adoecimento mental do médico e com isso indiretamente você consegue prevenir a iatrogenia nessa paciente porque você vai per permanecer com seu julgamento Clínico em dia sem alterações entenderam a diferença então só para finalizar prevenção quaternária a ação de saúde é empregada diretamente na paciente
para evitar iatrogenia prevenção quinquenária a ação de saúde é empregada diretamente no médico para evitar o adoecimento dele e dessa forma indiretamente porque ele vai ter ali o seu julgamento Clínico preservado a gente beneficia paciente evitando e etrog genia nela Então indiretamente ela se beneficia tá Bora lá eu sei que o anunciado é gigante essa questão aqui é do SUS São Paulo é que prevenção CL Enéa tá começando a aparecer em um município de 5.000 habitantes existe somente uma unidade de saúde da família com duas equipes devido a falta de disponibilização de outros serviços na
comunidade a UBS realiza todo tipo de atendimento aí fala que desde consultas programadas até as de urgência e de emergência por conta disso o horário de funcionamento da UBS fica estendido e as duas médicas da unidade Maria e e Kelly se revezam nos horários de atendimento de modo que fique pelo menos um médico durante todo o período de funcionamento da unidade com um novo aumento de casos de síndrome respiratória o atendimento triplicou na unidade para corroborar Maria foi afastada por covid-19 e a Kelly ficou sozinha por uma semana para realizar todos os atendimentos prioritários no
final da quinta-feira daquela semana o paciente Jorge chegou para sua consulta agendada devido a uma dor no pé que já dura 3 meses ele aguardava a consulta há dois meses que sempre era era sempre era remarcada devido aos casos graves que chegavam na unidade e precisavam ser atendidos aí com maior prioridade e transferidos de unidade ao chegar ao balcão A recepcionista informa Jorge que a consulta terá que ser nova amente remarcada visto que a Dra Kelly irá realizar o atendimento de cinco pacientes com sintomas gripais e que portanto não irá conseguir atendê-lo ele chateado e
com dor fala que não sairá da unidade até conversar com a médica visto que já é a quarta vez que a consulta dele é remarcada Kelly estava no corredor e ouvi o Jorge argumentar ela vai em direção a ele e pergunta se ele não se importa com as pessoas que TM covid-19 diz que diz que se ele esperou 3S meses pode esperar mais um dia que não vai morrer pela dor Jorge constrangido pede desculpas e sai da unidade e é muito provável que Jorge nunca mais volte tá Às vezes o paciente quando ele sofre assim
uma humilhação um constrangimento em público porque veja bem ele tá três meses com a dor era a quarta vez que a consulta dele era remarcada às vezes ele nem volta mais na unidade isso é já vi isso acontecer bom que que a gente tem aqui a gente tem uma a gente tem uma médica que ficou só uma unidade que era tiro porrado e bomba no meio da pandemia diz que ela ficou uma semana sozinha na quinta-feira ela já tava soltando labareda pela boca porque ela já tava pistola assa tava ali super sobrecarregada porque ficou sozinha
com todos os atendimentos da unidade acabou estourando logo com o paciente isso aqui é culpa do gestor que não colocou Mais Médicos ali para atuar naquela unidade Mas a gente sempre acaba estourando com o paciente né e não com o gestor aí a banca pergunta o seguinte considerando que nessa situação hipotética a atitude de Kelly com o paciente pode ser derivada da sua sobrecarga de trabalho ou seja Burnout assinale a alternativa que apresenta em que nível de prevenção se enquadrariam as ações de saúde para evitar o Burnout médico você já sabe se a gente vai
atuar diretamente no profissional de saúde isso aqui é prevenção quinquenária ok foi Chuchu Beleza se cair você vai vai acertar se Deus quiser vamos falar rapidinho de testes diagnósticos Esse é um tema galera que é um cai bastante tá o que que mais cai de testes diagnósticos contas né ali as as medidas de validação sensibilidade especificidade valor preditivo positivo e negativo e acurácia isso cai bastante eles também cobram bastante os valores os fatores que alteram os valores preditivos eles também cobram curva rock e eles também cobram razão de vero semelhança então esses são os quatro
tópicos mais cobrados Então bora lá lembra da nossa amiga tabela de contingência 2 por2 ela salva em muitos momentos na tabela de contingência 2 por2 você provavelmente vai ter que montar essa tabela na sua prova e aí o que que você precisa se lembrar que o estado de saúde ou seja doente ou saudável ele geralmente fica nas colunas já os resultados do teste diagnóstico positivo ou negativo ele fica fica nas linhas e por que é que eu tô te falando isso por que que os resultados ficam nas linhas no melhor português né Às vezes eu
solto um os resultados fica gente me perdoem E por que que eu tô te falando que o estádio de saúde ele sempre fica nas colunas porque é uma pegadinha comum a banca inverter isso aqui ela botar o estado de saúde nas linhas e colocar os resultados nas colunas e quando isso acontece você troca as medidas ao invés de você calcular sensibilidade acaba calculando o vpp ao invés de calcular a especificidade acaba calculando o VPN aí você acaba marcando errado na hora da prova porque a banca é maldosa ao ponto de colocar o valor errado entre
as alternativas porque ela já sabe que você vai calcular errado então Toda vez que você bater o olho numa tabela de contingência que foi entregue na prova Já tá pronta veja se ela está na posição correta certo primeiro recado segundo recado se você tiver que montar você já sabe né estado de saúde doent e saudáveis resultados positivos e resultados negativos Agora sim vamos falar rapidamente das propriedades a sensibilidade é a capacidade do teste lembra de reconhecer a doença quando ela realmente está presente ou em outras palavras é a probabilidade de um indivíduo que está doente
apresentar um Resultado positivo Então você sabe que o indivíduo tá doente e você quer saber né a probabilidade do resultado vir positivo do ponto de vista matemático a gente calcula da seguinte forma vamos nos concentrar aqui na primeira coluna verdadeiro positivo divididos aí pelo total de doentes então número de verdadeiro positivos divididos pelo total de indivíduos que estão doentes então a gente trabalha aqui com a primeira coluna Ok especificidade a especificidade já é a capacidade do teste em perceber a ausência da doença quando ela realmente está ausente então aqui eu vou trabalhar com indivíduos saudáveis
então é a probabilidade de um indivíduo saudável apresentar um resultado negativo e como é que eu calculo isso do ponto de vista matemático eu vou me concentrar aqui na segunda coluna eu vou dividir o número de verdadeiro negativos pelo total de indivíduos saudáveis ok E a acurácia bom a acurácia ela é a proporção de resultados corretos do teste eu vou somar verdadeiro positivos com verdadeiro negativos e vou dividir pelo total de resultados então é a taxa de acerto e para você não se esquecer na hora da prova é só você cruzar aqui na diagonal porque
vai pegar o verdadeiro positivo o verdadeiro negativo E aí você divide pela população total que foi testada E aí você consegue ter a propor de acertos Ok valor preditivo Positivo já o valor preditivo positivo o que que vai acontecer aqui eu já não sei mais quem está saudável e quem está doente o que eu sei são os resultados dos Testes se eles vieram negativos ou positivos mas eu desconheço o estado de saúde da Galera no vpp Eu recebo um Resultado positivo e quero estimar a probabilidade da pessoa estar realmente doente então eu tenho um Resultado
positivo e quero saber a probabilidade de estar realmente doente do ponto de vista matemático eu vou calcular aqui ó na primeira linha então eu vou dividir o número de verdadeiro positivos mas não mais pelo total de doentes como na sensibilidade eu vou dividir pelo total de resultados positivos certo já no VPN o raciocínio É bem parecido eu vou trabalhar aqui com a segunda linha no VPN eu tenho ali uma tenho um resultado negativo e eu quero saber a probabilidade daquele indivíduo realmente estar saudável certo mais uma vez o resultado vem negativo e eu quero calcular
a probabilidade do indivíduo estar saudável do ponto de vista matemático eu vou dividir os verdadeiro negativos pelo total de resultados negativos certo Então a gente tem aqui uma topografia pessoal para cada medida tá primeira coluna é a topografia da sensibilidade segunda coluna é a topografia da especificidade Diagonal é a topografia da acurácia primeira linha é a topografia do vpp e segunda linha é a topografia do VPN Ok acho que acredito que essa parte de contas vocês já estão mais famil izados né porque todo mundo acaba treinando isso aqui bastante com medo realmente de cair e
não conseguir resolver bom e os fatores que influenciam nos valores preditivos isso aqui cai bastante eu diria até que vem caindo até mais do que as próprias medidas de validação nos últimos 3 anos tá fatores que influenciam nos valores preditivos são aqueles fatores que têm a capacidade de alterar o valor preditivo de um teste e de forma geral nós temos esses três fatores aqui a sensibilidade a especificidade e a probabilidade pré-teste quando eu falo probabilidade pré-teste eu estou falando da prevalência da doença na população na vida real não é bem assim que funciona mas paraa
prova de residência médica quando a banca falar em probabilidade pré-teste pense na prevalência da doença na população como é que cada fator desse vai alterar o valor preditivo quando eu falo da sensibilidade eu penso da seguinte forma quanto maior for para sensibilidade maior será o valor preditivo negativo então aumento de sensibilidade aumenta VPN quando eu falo de especificidade eu tenho que lembrar que se eu aumento a especificidade eu acabo acabo aumentando o valor preditivo positivo é muito como a gente trocar a gente acha que a sensibilidade aumenta o vpp e que a especificidade aumenta o
VPN já que quando eu aumento a sensibilidade eu aumento o número de verdadeiro positivos né Aí eu faço Falo Nossa mas eu tinha que aumentar o vpp não necessariamente porque quando você aumenta a sensibilidade você também aumenta falso positivo inevitavelmente então acaba sendo o contrário se você aumenta a sensibilidade justamente porque você aumenta aí verdadeiro positivo você acaba diminuindo o falso negativo porque o número de doentes não se altera é uma proporção você tem lá 100 doentes né 100 doentes você tem um teste com sensibilidade igual a 70 Opa você tem vai ter ali 30%
de falso negativo aí você aumenta essa sensibilidade para 90 você passa a ter só 10% de falso negativo então a probabilidade de você encontrar um resultado falso negativo acaba diminuindo então o VPN verdadeiro né a a o valor preditivo negativo perdão acaba aumentando é esse o raciocínio tá mesma coisa paraa especificidade então aumentou sensibilidade aumentou VPN aumentou especificidade aumentou o vpp e a probabilidade pré-teste aqui vai depender aumento de de prevalência da doença na população eu aumento o vpp agora aumento de prevalência na população eu diminuo o VPN então probabilidade pré-teste é diretamente proporcional dig
assim ao vpp aumenta um aumenta outro mas é inversamente proporcional ao VPN então Aumentou a prevalência da doença na população diminui valor preditivo negativo Ok vamos ver como é que isso já caiu aí em prova tela cheia para você essa questão se eu não me engano é da UFRJ tá em o mesmo teste diagnóstico quanto maior for a probabilidade pré-teste Opa se eu tô aumentando probabilidade pré-teste Ou seja eu tô aumentando prevalência da doença na população lembra aqui comigo eu aumento o vpp e diminuo o VPN Então bora lá alternativa a se eu aumento a
probabilidade pré-teste eu diminuo o vpp e aumento o VPN não é justamente o contrário quanto maior a probabilidade pré-teste maior o vpp e maior o VPN não o VPN diminui quanto maior a probabilidade pré-teste menor o vpp e Menor o VPN também não o vpp aumenta e quanto maior a probabilidade pré-teste maior o vpp ok e Menor o VPN ok também meu gabarito aqui vai ser a alternativa d fiquem atentos também quando a banca ao invés de de te perguntar gente quase que gaguejei aqui né Ia fazer um remix quando a banca te perguntar diretamente
dessa for ao invés dela te perguntar diretamente dessa forma Pode ser que ela proponha para você algum caso Clínico alguma coisa nesse sentido então por exemplo eh aqui eu tenho uma cidade a e aqui eu tenho uma cidade B Digamos que essas cidades elas sejam diferentes e em relação à prevalência de uma mesma doença então eu tenho aqui uma doença chamada x ela tem 40% de prevalência em a e ela tem 60% de prevalência em B aí Digamos que eu levei um teste diagnóstico para a cidade a cidade a tem 40% de prevalência eu tô
lá com meu teste diagnóstico com os seus valores preditivos positivo e negativo aí eu tiro o meu teste da cidade a e levo ele para a cidade b o que que vai acontecer eu tive um aumento de prevalência porque em a eu tinha 40% e em B eu tinha 60% então houve um aumento aí de 20 de 20% absoluto na prevalência né que que que vai acontecer se Aumentou a prevalência então aqui na cidade b o meu teste vai acabar apresentando um maior vpp e um menor VPN agora se na verdade eu começo com um
teste na cidade b e levo para a cidade a eu vou ter uma diminuição de prevalência vai sair de 60% para 40% Ora se eu diminuo a probabilidade pré-teste ou a prevalência da doença né Foi de 60 para 40 eu diminuo o valor preditivo positivo e aumento o valor preditivo negativo então fica ligado que a banca ela pode criar essa situação dizer que levou um teste de um lugar para o outro e a única coisa que diferencia esses dois lugares são Justamente a prevalência da doença aí você vai ter que raciocinar se aumentou ou se
diminuiu e um detalhe importante tá sensibilidade e especificidade elas são de forma geral para as provas de residência médica na vida real existem aí algumas exceções mas para as provas de residência médica o que muda sensibilidade e especificidade é o ponto de corte do teste então você pode levar o seu teste para onde você quiser pode ser a prevalência que for da doença mas sensibilidade e especificidade não se alteram E por que que eu tô te falando isso porque uma pegadinha comum é a banca te falar que o teste estava na localidade a que tinha
tanto de prevalência foi levado paraa pra localidade B que tem outra prevalência e a sensibilidade e a especificidade Se alteraram não isso é pegadinha sensibilidade e especificidade não se alteram com a prevalência da doença OK Elas se alteram se você mudar ponto de corte lá na curva rock tá E só pra gente finalizar essa parte aqui APS naturalmente é um local de baixa probabilidade pré-teste lembra que a gente conversou lá em APS muitas doenças ao meso mesmo tempo então acaba que a prevalência individual de cada um é baixa então APS é um local de baixa
probabilidade PR teste já níveis secundário ou terciário quando você tem um encaminhamento assertivo das pessoas são locais de alta probabilidade pré-teste agora você vai entender onde eu quero chegar se na APS as doenças de forma geral têm baixa prevalência e nos níveis secundário ou terciário essa prevalência aumenta o que é que vai acontecer se eu pego um teste que é aplicado na APS e levo lá para os níveis secundário ou terciário Ora eu tive um aumento de prevalência se eu tive um aumento de prevalência Então eu tenho aumento do vpp e diminuição do VPN o
contrário também é verdadeiro se eu tiro um teste do nível secundário que tem maior prevalência e levo ele para a APS que tem menor prevalência diminuir prevalência diminuir vpp aumento VPN então fica ligado nisso também isso já apareceu em prova apareceu no háo se eu não me engano na primeira prova do enari pode aparecer de novo tá curva rock Bora lá o que que é a curva rock para você não errar mais isso na curva rock eu estou confrontando a sensibilidade do teste o percentual de sensibilidade com o percentual de falso positivo ou um menos
especificidade qual é o raciocínio aqui quando eu vou escolher um teste e eu quero escolher pela sensibilidade o ideal é que conforme eu aumente a sensibilidade desse teste eu não aumente tanto a proporção de falso positivos se eu tiver um teste que conforme eu aumento a sensibilidade eu acabo aumentando também a proporção de falso positivos esse teste é uma furada porque porque para cada ganho que eu tenho na sensibilidade eu vou ter o ganho proporcional no número de falso positivos e ele não vai no final das contas me dizer quem é que realmente está doente
e quem não está então uma curva rock cuja curva é uma diagonal é um teste muito ruim porque esse teste significa que a medida que eu aumento a sensibilidade eu aumento proporcionalmente o número de falso positivos e não é isso que eu quero o ideal seria eu ter um teste onde eu aumento a sensibilidade sem a entar nada de falso positivo que seria o teste que ocupa toda a área sob a curva mas isso infelizmente não existe esse tipo de teste é uma Utopia então eu acabo tendo na realidade o seguinte formato de teste aquele
teste que eu vou aumentando a sensibilidade e ele até Vai tentando segurar um pouco o percentual de falso positivo e sem aumentar tanto mas conforme eu vou aumentando chega uma hora que ele perde essa espécie de tampão é como se ele segurasse ali o número de fals positivos até um determinado ponto e Opa em um determinado ponto ele acaba estourando então para pequenos aumentos de sensibilidade eu acabo tendo muito eh proporcionalmente aumento de falso positivo no final das contas o melhor teste vai ser aquele que quanto mais eu subo menos ele gera falso positivo no
final das contas vai ser aquele teste que mais segura esse tampão então por exemplo aqui que eu tenho a comparação de três testes observem que todos eles começam a subir tentando segurar um pouco essa produção de falso positivos mas olha só o teste um para 40% de sensibilidade o teste um ele vai gerar aqui um pouco mais vou até subir um pouco mais a sensibilidade para vocês enxergarem melhor vamos supor aqui que eu tô trabalhando com a sensibilidade de 60% tá o teste um ele vai me gerar 40% de falsos positivos para 60% de sensibilidade
o teste três ele vai gerar um percentual menor cerca aí de 30% já o teste 2is ele vai gerar cerca de 10% Então qual é o melhor teste é aquele que segura o tampão dos falsos positivos por mais tempo e no caso vai ser o teste dois ele consegue subir mais na vertical por mais tempo ele só vai perder o tampão lá em cima né que aí ele Opa eí vai vai embora e aqui por exemplo aqui se você aumenta um pouquinho você já aumenta muito o falso positivo mas ele Segura bem até lá então
o teste dois no final das contas ele acaba sendo um teste melhor que o teste três e que o teste um porque ele sobe mais na vertical segurando mais essa produção de falso positivos é por isso que a gente diz que na hora de comparar testes o melhor vai ser aquele que tem a maior área sobre a curva porque é o que vai subir de forma mais vertical e essa maior horária sobre a curva ela acaba coincidindo com o teste também ser a ponta dele ser a mais próxima do ângulo superior esquerdo então quanto mais
próximo for lá do ângulo superior esquerdo e quanto maior a área sobre a curva melhor o teste Então na hora que a banca te pergunta né ela tá ela dá aí dois testes ou três testes para você comparar escolha aquele de maior área ou aquele mais próximo do canto superior esquerdo Ok no final das contas essa área sobre a curva nada mais é do que a acurácia tá olha essa questão aqui da UFRJ tela cheia para você dois novos e diferentes tipos de testes rápidos para o diagnóstico de covid-19 foram avaliados o teste a apresentou
uma área sobre a curva rock de 0,92 e o teste b de 0,67 tendo os dois o mesmo custo como gestor você compraria para sua instituição E por quê aqui eu tenho um teste então a que tem 0,92 de área ou seja 92% de acurácia e aqui eu tenho um teste b que tem 0,67 ou em outras palavras ele tem 67% de acurácia quem é que tem a maior área o teste a Então é ele que tem que ganhar Então as alternativas a e b vão falar que é o teste b que tem que ser
escolhido a gente já manda isso aqui pro espaço fica a alternativa b a gente vai escolher o teste a Porque quanto maior a área sobre a curva mais acurado é o teste perfeito e qual é o erro da d a gente escolhe o teste a porque a sua especificidade é maior do que a do teste b não é por isso é porque na verdade a sua acurácia é maior então gabarito a alternativa B ok foi e só pra gente finalizar aqui eh testes diagnósticos eu quero conversar rapidamente sobre razões de veros semelhança na razão de
veros semelhança eu estou sempre comparando dois resultados entre em Quem está doente e quem não está doente então independentemente do tipo de razão de vero semelhança aqui no meu numerador eu tenho sempre o indivíduo doente e no meu denominador eu tenho sempre o indivíduo saudável então eu tô sempre comparando as probabilidades de cada um ter aquele mesmo resultado então por exemplo na veros semelhança na razão de veros semelhança positiv eu estou comparando a probabilidade de um indivíduo doente ter um Resultado positivo e de um indivíduo saudável ter aquele mesmo Resultado positivo no final das contas
o que eu estou comparando é a probabilidade de um verdadeiro Positivo já que no numerador né eu tô calculando ali a probabilidade de um indivíduo doente ter realmente um Resultado positivo verdadeiro positivo com a probabilidade de de falso positivo o indivíduo saudável ter aquele mesmo Resultado positivo então a razão de veros semelhança é uma simples comparação de probabilidade de verdadeiro positivo para falso positivo na razão de veros semelhança positiva e aqui galera quem que eu quero que ganhe essa batalha eu quero que a probabilidade de falso positivo seja maior ou a de verdadeiro positivo a
de verdadeiro positivo Então eu quero que esse numerador aqui ele seja muito alto É por isso que eu falo que quanto maior for a razão de veros semelhança positiva melhor é o poder discriminatório do Resultado positivo daquele teste porque quando o resultado vem Positivo eu já sei que a probabilidade de ser um verdadeiro positivo é bem maior do que ser um falso positivo ok do ponto de vista matemático basta você dividir a sensibilidade porque sensibilidade nada mais é do que probabilidade de verdadeiro positivo ou seja probabilidade do indivíduo doente realmente ter um resultado vir com
Resultado positivo e o denominador vai ser um menos especificidade Ok Em contrapartida quando eu falo da veros semelhança negativa eu tô comparando aqui resultados negativos eu tô comparando a probabilidade de um indivíduo doente apresentar um resultado negativo ou seja probabilidade de falso negativo com a probabilidade de um indivíduo saudável ou seja que não tem doença ter um resultado negativo ou seja verdadeiro negativo só que aqui as coisas se invertem o que que eu quero eu quero ter uma maior probabilidade de falso negativo ou uma maior probabilidade de verdadeiro negativo eu quero ter uma maior probabilidade
de verdadeiro negativo eu quero que o meu resultado quando ele venha negativo seja realmente um verdadeiro negativo então aqui a coisa já muda o meu desejo é que o denominador seja maior e se o denominador cresce o valor da razão diminui então é por isso que eu digo que quanto menor for a razão de veros semelhança negativa melhor é o poder discriminatório do resultado negativo daquele teste ok então bons testes tem razão de ver semelhança positiva alta e razão de veros semelhança negativa baixa tá do ponto de vista matemático eu vou dividir um menos sensibilidade
pela especificidade lembra lá na positiva é sensibilidade por um menos especificidade na negativa é um menos sensibilidade esse um ele muda do numerador para o denominador Ok pode printar aqui para para você não esquecer porque isso cai em prova tá vamos falar agora de processos epidêmicos processos epidêmicos eles TM aumentado na prova de residência médica desde o período da pandemia mas também não é o top um nem o top dois ele tá lá no Top 9 ou top 10 se eu não me engano pode aparecer mas menos provável do que por exemplo sinan do aquilo
tudo que a gente viu que que vocês precisam saber aí sobre esse tema primeiro ponto fundamental é saber diferenciar um surto de uma epidemia de uma pandemia e de uma sindemia porque esse é um termo que vem aparecendo aí nos últimos tempos quando eu tenho uma doença que eu tô lá acompanhando pelo meu diagrama de controle e ela subitamente aumenta a sua incidência de forma Inesperada ao ponto de causar um excesso de casos né Eu não tava esperando que ela aumentasse naquela naquela época do ano mas ela fi lá e Opa Aumentou e aquilo nem
é sazonalidade ela realmente aumentou produzir um excesso de casos Eu tenho um processo epidêmico ou uma epidemia agora se vai ser um surto se vai ser uma pandemia isso vai depender da extensão geográfica daquele processo de forma geral quando eu tenho um processo epidêmico né um aumento de casos ou um excesso de casos em uma população específica em um em um ponto muito bem localizado Eu tenho um surto e geralmente esses casos estão relacionados epidemiologicamente entre si si Então eu tenho por exemplo um excesso de casos de diarreia em uma determinada creche Eu tenho um
excesso de casos de diarreia e um determinado hospital ou em um asilo então eu ten uma população muito específica que apresentou ali um excesso de casos de uma determinada doença então aquilo é um surto e Geralmente os casos estão relacionados entre si agora se eu tenho um aumento da incidência da doença um excesso de casos mas em nível Global em vários países ao mesmo tempo ou em tempos bem relacionados bem próximos o que eu vou ter uma pandemia foi o que a gente acabou de ver com a covid-19 então aumentou num país Um mês depois
aumentou em outro ainda que não seja ao mesmo tempo duas semanas depois aumentou em outro Opa Isso é uma pandemia e tudo aquilo que se encontra entre o surto e a pandemia é a epidemia propriamente dito Então a gente vai avançando na extensão geográfica tá surto muito bem localizado agora quando você avança um pouco para limites imprecisos né Tá pegando um estado tá pegando um O país inteiro já é uma epidemia e quando você avança mais ao ponto de pegar toda o a a maior parte do Globo Terrestre né vários continentes ao mesmo tempo vários
países você vai ter uma pandemia Ok e a sindemia a sindemia ela é aquele processo epidêmico onde você tem ali o encontro de diferentes epidemias só que o resultado final não vai ser a simples soma entre elas é como se elas se potencializasse e tem um uma uma influência muito grande dos determinantes sociais de saúde então por exemplo o que que a gente acha que aconteceu pra covid-19 o grande problema é que a gente acha que a covid-19 quando ela surgiu a a epidemia de covid-19 acabou encontrando a epidemia já existente de hipertensão arterial de
obesidade de diabetes então a gente teve aí várias epidemias se encontrando né a epidemia de doença infecciosa com as epidemias de doenças crônicas só que quando essa galera se encontrou o resultado final não foi a simples soma delas é como se elas tivessem se multiplicado entre si e aí deu aquele bum foi aquela catástrofe que a gente viu uma grande morb mortalidade E além disso ainda tinha os fatores sociais os determinantes sociais causando pressão ali em cima isso é o uma sindemia Ok então surto epidemia pandemia e sindemia bora lá e as propriedades dos dos
bioagentes isso também cai bastante principalmente lá SUS Bahia gosta disso né algumas bancas tem mais a par particularidade de cobrar isso aqui o frj também gosta mais de processos epidêmicos bom quando eu falo de propriedades dos bioagentes a gente tem seis propriedades fundamentais a primeira delas é a infectividade a efectividade é a capacidade que o bioagente bioagente aqui é sinônimo de agente etiológico tá é a capacidade que o bioagente tem de infectar o hospedeiro nem sempre um microrganismo ele vai ter essa capacidade de infectar de causar a infecção o que que é infecção é essa
capacidade do organismo do microrganismo penetrar se multiplicar e ser disseminado depois muitos não conseguem penetrar é o que acontece por exemplo com a larva migra né que apesar de ser considerada uma infecção a gente observa que ela penetra a pele ela fica ali ela não avança e ela não se multiplica então é algo mais limitado Então existe esse poder de infectividade Então esse é o a primeira propriedade para que haja uma infecção o microrganismo tem que ter infectividade capacidade de penetrar se multiplicar no hospedeiro e depois disseminar para outros Só que essa infectividade né que
é uma propriedade intrínseca do micro organismo ela só é aposta em Ação se ele estiver numa quantidade mínima que a gente vai chamar de dose infectante o que que é a dose infectante é a dose mínima que aquele microrganismo tem que estar para que ele consiga causar infecção é como se fosse uma dose posológica quando a gente tá com dor de cabeça por exemplo e toma uma Dipirona ao invés de tomar 500 G se você tomar 50 G cara não vai fazer efeito não tava na dose posológica ideal apesar do potencial da Dipirona é a
mesma coisa aqui para que haja infecção ele tem que estar apesar da sua infectividade ele tem que estar na dose infectante mínima Ok ainda assim quando um agente etiológico penetra num microrganismo ele pode ser que ele consiga causar a infecção mas isso não necessariamente é sinônimo de que ele causará a doença algumas infecções permanecem Ass sintom áticas então a gente costuma também avaliar a patogenicidade do agente etiológico patogenicidade é a capacidade de causar a doença ou seja de causar os sinais e sintomas de forma propriamente dita porque ter infecção na epidemiologia não significa necessariamente ter
a doença a infecção é a infecção a doença é a manifestação dos sinais e sintomas e nem toda infecção gera sinais e sintomas então patogenicidade capcidade de causar sinais e sintomas Ok bom quando o indivíduo ele apresenta uma doença né tem os seus sinais e sintomas Pode ser que el ele evolua com gravidade e pode ser até mesmo que ele evolua para óbito e a depender do agente etiológico essa probabilidade vai ser maior ou menor por exemplo se eu estou lidando com o vírus da raiva esse vírus Ele tem uma altíssima capacidade de causar casos
graves ou fatais agora se eu estou lidando com vírus do resfriado comum essa capacidade de causar casos graves ou fatais ela já diminui consideravelmente né o vírus do resfriado comum ele é mais bonzinho digamos assim qual é o nome dessa propriedade virulência então virulência é a capacidade de causar casos graves ou fatais e quanto maior for essa capacidade indiretamente maior será a letalidade da doença perfeito e só um detalhe embora o nome seja virulência não significa necessariamente que eu estou falando de vírus tem bactérias virulentas virulenta é uma capacidade dos dos agentes etiológicos de forma
geral Ok poder invasivo quando eu falo de poder invasivo eu estou falando eh da capacidade que o microrganismo tem de invadir de percorrer por outros órgãos e sistemas eu posso ter uma infecção localizada ou eu posso ter uma infecção que vai n se espalhando digamos assim vai invadindo outros órgãos e sistemas isso depende da invasividade ou do Poder invasivo do microrganismo e por fim eu tenho a imunogenicidade que é a capacidade do organismo induzir uma Resposta imune para aquele microrganismo Ok Essas são as as seis propriedades que se cair ó Chuchu Beleza você vai conseguir
aí acertar e por fim é importante que você conheça a diferença entre doenças emergentes e e doenças reemergentes o que que é uma doença emergente doença emergente é aquela que não existia em uma determinada localidade a incidência dela era zero ninguém nunca viu aquela enfermidade ali e de repente ela chega no Pedaço e domina a situação essa doença pode ser uma doença nova no mundo inteiro Como foi o caso da covid-19 ou pode ser uma doença que existia em um lugar mas acabou avançando para outro como foi o caso da da zica e da cungunha
as Z cungunha eram doenças endêmicas na África Mas elas avançaram para o Brasil a gente nunca tinha visto isso aqui e elas se tornaram emergentes aqui chegaram pela primeira vez e aí a incidência naturalmente que era zero porque não existia aqui aumentou até o ponto de se tornar ali endêmica por exemplo Ok então doença emergente como a covid pode ser vista no mundo todo pela primeira vez ou pode ser simplesmente uma doença já existente no mundo mas avança de um lugar para um lugar totalmente novo e a doença reemergente Ah só voltando a febre do
orop por exemplo é uma doença endêmica brasileira que fica localizada lá na Amazônia legal mas ela agora é uma doença emergente no Brasil porque ela tá avançando pro Sudeste e nunca tinha avançado ninguém nunca tinha visto febre do our push aqui tá avançando pro Nordeste tá avançando pro sul Então ela é uma doença emergente no Brasil por conta disso tá e doença reemergente doença reemergente é aquela que já existia em uma localidade felizmente ela foi controlada né o governo conseguiu controlar ela de alguma forma ou seja ela tinha uma incidência lá elevada mas ela foi
controlada essa incidência diminuiu consideravelmente mas alguém deu mole e essa incidência voltou a aumentar novamente Então ela reerguido ali das cinsas por exemplo Sarampo nós já fomos um país livre do sarampo porque a gente tinha ali uma cobertura vacinal excelente então a gente Zerou a nossa incidência de sarampo Então tinha lá a incidência Opa Zerou não necessariamente você vai zerar sempre mas você Zerou E aí o que que aconteceu a gente deu mole com a vacinação subiu de novo reemergente qual é o nosso principal medo também agora que a gente tenha febre amarela reemergente né
febre amarela ciclo ciclo Urbano o ciclo Urbano ele tá extinto do Brasil a gente não tem ciclo Urbano a gente só tem tá eliminado né Essa é a palavra correta a gente só tem ciclo Urbano a gente só tem ciclo Silvestre no País da febra amarela a gente não tem ciclo Urbano o nosso medo é que o ciclo Urbano volte que ele tenha essa reemergência tá E só porque eu falei nos termos eliminado erradicado é quando você tem uma doença que foi eliminada no mundo inteiro a incidência está zerada no mundo inteiro aí a gente
usa essa palavra erradicado exemplo vírus da varíola eliminado é quando você tem né quando você zera a incidência da doença em uma determinada localidade mas o microrganismo ainda existe em outras localidades e pode ser que ele avance novamente causando uma reemergência tá então eliminado é uma coisa erradicado é outra Ok então de processos epidêmicos é isso tá vamos falar agora sobre mortalidade materna Bora lá falar então de mortalidade materna que que eu preciso que vocês entendam aqui quando a gente Pera aí só o microfone aqui quando a gente fala de mortalidade materna primeiro ponto fundamental
é você entender que a razão de mortalidade materna no Brasil aumentou muito nos últimos anos Daí vem o interesse das bancas por esse indicador nós não temos observado nos últimos anos questões cobrando cálculos de incidência prevalência mortalidade infantil não que isso não apareça mas isso tem sido mais raro Por isso que nem tô abordando conta de incidência e prevalência aqui com vocês agora conceitos de indicadores principalmente de mortalidade infantil e de razão de mortalidade materna isso tem despencado nas provas então primeiro ponto fundamental é você lembrar que razão de mortalidade materna vai ser a divisão
do número de óbitos maternos pelo número de nascidos vivos daquela localidade que você tem interesse e aí a gente multiplica isso aqui por 1000 o grande voo da Coruja está aqui na definição de óbito materno segundo o Ministério da Saúde nós temos essa definição aqui a morte materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou em até 42 dias após o fim da gestação independentemente da duração ou da localização da gravidez Então observa que é a morte que ocorre quando a mulher está no ciclo gravídico puerperal esse ciclo começa aqui na fecundação e
ele vai finalizar 42 dias após o fim da gestação mas observa que eu tô falando fim da gestação e não parto por quê Porque nem toda a gestação termina em parto às vezes termina em abortamento então a mulher que ficou grávida lá 12 meses teve um abortamento contamos mais 42 dias ela sai do ciclo gravídico puerperal Então esse ciclo gravídico puerperal dela durou 12 semanas mais 42 dias agora a mulher que teve um bebê a termo nasceu lá com com 37 semanas Conta mais 42 dias ela sai do ciclo então o ciclo Total dela teve
37 semanas mais 42 Dias Então veja que o ciclo varia a depender da duração da gestação Ok mas o que é fixo é sempre esses 42 dias que a gente conta após o fim da gestação tá pois bem a morte maté ela pode ser classificada de acordo com a causa então aqui que é o grande voo da Coruja tá eu tenho a morte materna causada por complicação obstétrica direta eu tenho a morte materna causada por complicação obstétrica indireta eu tenho a morte materna que não é considerada obstétrica porque não foi uma causa obstétrica que a
causou geralmente é uma causa externa e assim por diante para as provas de residência médica vocês vão considerar essas três aqui tá morte materna obstétrica direta morte materna obstétrica indireta Então observa que aqui eu tenho complicações obstétricas que levaram à morte daquela mulher pode ser direta ou indireta e eu tenho a morte materna não obstétrica porque isso aqui não foi uma complicação obstétrica que causou e sim uma causa externa ou seja uma causa a acidental ou incidental Ok o Ministério da Saúde ainda fala em morte ocorrida durante a gravidez mas isso a gente não vai
levar em consideração para a prova e ela também fala em morte materna tardia morte materna tardia é aquela que acaba acontecendo há 42 dias após o fim da gestação por quê Porque às vezes a mulher ela até complica durante o ciclo gravídico puerperal mas com o aparato da Medicina que a gente tem atualmente a gente consegue levar a sobrevida dela até depois de 42 dias ela acaba falecendo entre 43 dias após o fim da gestação até 365 dias aí aqui é uma morte materna tardia e vai entrar na razão de mortalidade materna tardia que é
um outro indicador mas para fins de prova de residência médica o que mais cai são esses três aqui tá então morte materna por complicação obstétrica direta morte materna por complicação obstétrica indireta e morte materna não obstétrica que são as causas incidentais e acidentais então por exemplo a mulher foi atravessar a rua acabou sendo atropelada ou foi um feminicídio ou foi queda ou foi queda de raio ou foi acidente ofídico não foi uma complicação obstétrica foi um incidente ou um acidente e essas causas aqui não entram na razão de mortalidade materna tá quando a gente fala
aqui do óbito materno a gente só vai levar em consideração nesse no nesse numerador as complicações obstétricas diretas e as obstétricas indiretas Então eu só levo em consideração mortes por complicações obstétricas causas incidentais ou acidentais a gente chuta fora não entra na razão de mortalidade materna Ok bom e qual é a diferença então entre a mortalidade materna direta e a indireta a não obstétrica você já entendeu causas acidentais ou incidentais Mas e a direta e a indireta ou seja as causadas por complicações obstétricas Como o próprio nome Sugere ela teve uma complicação obstétrica algo relacionado
direta ou indiretamente ao seu ciclo gravídico puerperal quando eu falo da morte materna direta pelo Ministério da Saúde a definição é a seguinte é aquela que ocorre por complicações obstétricas durante a gravidez parto ou puerpério devido a intervenções omissões ou tratamento incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes dessa de uma dessas dessas causas quando eu falo na indireta eu falo que é aquela resultante de doenças que existiam antes da gestação ou que se desenvolveram durante esse período não provocadas por causas obstétricas diretas mas agravadas pelos efeitos fisiológicos aí da gravidez Ok bom Provavelmente você
tá falando assim Bárbara não entendi nada ainda mais a essa altura do campeonato Então bora lá como é que você vai raciocinar para saber se uma complicação obstétrica foi direta ou indireta isso aqui é um macete que se aplica na maioria das vezes tá não é não se aplica em 100% das situações sempre existem as exceções mas na maioria das vezes se aplica uma complicação obstétrica direta é aquela que quando você faz a seguinte pergunta essa mulher poderia ter morrido dessa causa se ela não estivesse grávida a resposta vai ser não então por exemplo uma
mulher que morreu de eclâmpsia Ela poderia ter morrido de eclâmpsia se ela não estivesse grávida não então uma complicação obstétrica direta diretamente relacionada ao ciclo gravídico puerperal uma mulher que morre por um por uma infecção após um abortamento Ela poderia ter morrido por esse abortamento se ela não estivesse grávida não para você ter uma infecção relacionada dar um aborto você tem que ter ter estado grávida Então essa é uma complicação obstétrica direta Tá agora quando você responde sim a essa pergunta né Ela poderia ter morrido mesmo se não estivesse grávida aí é uma complicação obstétrica
indireta então covid-19 uma puérpera faleceu de covid Ela poderia ter morrido de covid ainda que ela não estivesse grávida poderia as pessoas morrem de covid mesmo não estando grávida Ela poderia ter morrido de diabetes melitos mesmo não estando grávida poderia poderia ter morrido de H1 N1 poderia Então isso é classificado como complicação obstétrica indireta tá E mais uma vez o somatório da direta com a indireta vai dar o total de complicações obstétricas E aí é a mortalidade esse número de óbitos por complicações obstétricas diretas ou indiretas que a gente joga lá no numerador da Razão
de mortalidade materna Ok morte materna tardia nós já falamos é aquela que vai acontecer entre 43 a 365 dias após o fim da gestação Então você sai ali do ciclo gravídico puerperal porque ela acabou não falecendo naqueles 42 dias após mas ela pode falecer em até um ano depois aí você contabiliza mas você contabiliza na razão de mortalidade materna tardia tá olha como é que isso já caiu no enar tela cheia para você gestante de 27 anos com parto prematuro de 34 semanas gestacionais após alta para casa evolui com infecção uterina sepse e tem óbito
confirmado 60 dias após o parto Diante do exposto Qual é o tipo de morte Olha o que que aconteceu ela teve o parto chegou ali nos 42 dias após o fim da gestação ela ainda estava viva ela veio falecer 60 dias após o parto Então ela tá justamente naquele período entre 43 e 365 dias após o fim da gestação Então essa é uma morte materna tardia certo mas ela faleceu com infecção uterina e sepse ela poderia ter falecido dessa infecção uterina e sepse relacionadas à gestação se ela não estivesse grávida não então isso aqui no
final final das contas acaba sendo também uma morte materna por complicação obstétrica direta tá atente-se que tem que ter o nome morte qual é o nome da morte morte materna obstétrica direta tem que ter esses quatro termos que nem tá aqui olha Cadê ó morte materna obstétrica direta tem que ter nome sobre nome você tem que definir bem Qual é o tipo de morte Então bora lá alternativa a é uma morte materna direta e a b vai falar que é uma morte obstétrica direta aqui faltou o termo obstétrica e aqui faltou o termo materna Por
incrível que pareça Então os dois aqui estão fora Ok C vai dizer que é uma morte não materna porque ocorreu 60 dias após o parto é uma morte materna porém não obstétrica D é uma morte materna tardia sim perfeito morte materna tardia é o termo que o ministério da saúde utiliza e é morte pós-material dades porque nari ama isso então de morte materna é isso que você tem que saber im mortalidade infantil Bora lá a mortalidade infantil Nós já vamos calcular da seguinte forma vai ser o número de óbitos infantis divididos pelo número de nascidos
vivos da localidade e a gente multiplica por 1000 Ah só um detalhe tá na razão de mortalidade materna Acabei de ver que eu fiz um equívoco aqui o natural é a gente multiplicar por 100.000 Ok e não por 1000 Como eu havia dito tá só uma correção por 100.000 mas se você multiplicar por 1000 não tá errado não tá errado você pode multiplicar pela constante que você quiser é que convencionou se multiplicar por 100.000 Ok já a mortalidade infantil número de óbitos infantis divididos pelo número de nascidos vivos e aí sim você multiplica por 1000
tanto a morte a razão de morte materna vai dar o risco ou a probabilidade de morte materna na localidade por complicações obstétricas e a morte infantil vai trazer o risco de óbito infantil na localidade e Ambas estão relacionadas com determinantes sociais de saúde quanto piores forem esses determinantes sociais ou as condições da localidade pior vai ser o acesso à saúde maior vai ser a razão de mortalidade materna e maior será o coeficiente de mortalidade infantil aqui é importante você lembrar que o coeficiente de mortalidade infantil a gente consegue desmembrar ele em três componentes menores digamos
assim nós temos né Aqui tá o coeficiente de mortalidade infantil de coeficiente de mortalidade infantil que vai desde o momento do Nascimento até 364 dias após o nascimento então se a criança falece aqui no primeiro ano de vida a gente tem um óbito infantil aí nós vamos subdividir a gente tem o coeficiente de mortalidade Neonatal precoce ou seja aquela morte que acontece entre zero e seis dias completos de vida ou sete dias incompletos de vida a mortalidade Neonatal tardia que vai ser entre 7 e 27 dias completos de vida esses dois aqui juntos formarão a
mortalidade Neonatal que é a morte abaixo dos 28 dias incompletos de vida e a gente tem também o coeficiente de mortalidade infantil tardia que vai ser aquela que acontece entre o 28º dia a 364 dias após o nascimento tá os óbitos neonatais né de forma geral eles estão mais relacionados né as condições maternas as condições intrauterinas e os óbitos pós neonatais ou mortalidade infantil tardia está mais relacionada às condições do meio ambiente aos determinantes sociais de saúde Ok então esses dois aqui né mortalidade Neonatal mais relacionado ao ambiente intrauterino e mortalidade pós Neonatal ou mortalidade
infantil tardia mais relacionada ao ambiente em que a pessoa está crescendo que a criança está crescendo então falta de acesso à saúde falta de alimentação falta de imunização e assim por diante Qual é o perfil brasileiro que é isso que tem caído nas provas tá a mortalidade infantil brasileira ela tem diminuído consideravelmente nos últimos anos então a gente teve aí uma queda importante inclusive atingindo metas internacionais então a gente começou a década de 90 por exemplo com 47,1 óbitos infantis a cada 1000 nascidos Então qual é o limite né se eu tenho uma mortalidade infantil
acima de 50 isso é muito alto o Brasil tinha 47,1 tava quase ultrapassando ali o excesso né tinha uma mortalidade infantil considerável mas em 2021 a gente já estava com uma mortalidade infantil ao redor de 10,6 nossa diminuiu muito sim diminuiu bastante mas a gente ainda Precisa diminuir mais países desenvolvidos como o Japão por exemplo apresentam Entre Dois a três óbitos infantis a cada 1000 nascidos vivos então a gente ainda pode diminuir isso ainda mais tá a gente teve uma queda muito acelerada entre 1990 e 2000 mas depois essa queda se tornou aí um pouco
mais lenta atualmente quando a gente vai observar a distribuição dos óbitos entre os três componentes né óbitos não natais precoces tardios óbitos vou repetir óbitos neonatais precoces óbitos neonatais tardios e óbitos pós neonatais a gente observa que houve uma inversão antigamente né quando a nossa razão Quando a nossa mortalidade infantil era muito elevada nós tínhamos esse componente aqui pós Neonatal muito elevado porque as condições de saúde no Brasil ainda eram muito ruins então a gente tinha muita criança que morria entre o 28º dia de vida e a até um ano de idade por falta de
acesso à saúde falta de imunização falta de saneamento básico falta de alimentação a ela era desmamada precocemente aí às vezes contraí alguma enfermidade né uma diarreia não tinha acesso à saúde para que a equipe explicasse para os pais que tinha que fazer ali a terapia de reidratação oral e a criança acabava falecendo ou de desnutrição ou de desidratação ou por alguma enfermidade que era prevenível por vacina só que conforme as coisas foram avançando esse componente pós-neonatal reduziu e o componente Neonatal que é mais semelhante aos países desenvolvidos aumentou então atualmente O componente principal da nossa
mortalidade infantil é o componente Neonatal precoce com quase metade aí dos óbitos logo depois a gente ainda tem os óbitos pós neonatais porque a gente ainda tem muitas localidades no Brasil sem o acesso à saúde adequado e em terceiro lugar nós temos os óbitos neonatais tardios Ok bom a pandemia ela trouxe pra gente um novo paradigma tá a gente teve ali um impacto muito grande a gente percebeu o seguinte que olha que curioso Geralmente as regiões Sul e Sudeste elas sempre tiveram tendência de queda na mortalidade infantil já as regiões norte e Nordeste apresentavam tendência
de aumento mas durante a pandemia devido a esse Impacto que a gente teve principalmente nas metrópoles e nas comunidades carentes a gente observou um pouco ao contrário Então o último boletim do Ministério da Saúde mostra o seguinte que a região norte a região Nordeste a região centroeste e a região sul elas apresentam uma tendência de queda da mortalidade infantil já a região sudeste excepcionalmente apresentou aí uma tendência de aumento Tá mas eles acreditam que isso vai normalizar aí nos próximos anos já que eh vai retomar os padrões históricos já que a covid-19 diminuiu muito aqui
no país graças ao avanço da imunização certo então mortalidade infantil gravem esse perfil aí atual de mortalidade a nossa O Nosso principal componente é o componente Neonatal precoce é ele que tá mais aumentado em relação aos demais dados do datasus 2000 23 isso aqui é quentíssimo saiu agora em setembro de 2024 Então bora lá que muitas bancas gostam disso aqui antes da pandemia em 2019 nós tínhamos esse perfil aqui ó em primeiro lugar nós tínhamos as doenças do aparelho circulatório em segundo lugar nós tínhamos as neoplasias em terceiro lugar nós tínhamos as doenças do aparelho
respiratório em quarto lugar nós tínhamos as causas externas e em quinto lugar nós íamos as doenças endócrinas e metabólicas então esse era o nosso perfil de mortalidade em 2019 antes da pandemia só que em 2020 a pandemia chegou quando a pandemia chegou as doenças endócrinas e metabólicas elas saíram aqui desse top C E esse foi o nosso perfil de mortalidade em 2020 Olha o que que aconteceu as doenças endócrinas e metabólicas elas saíram porque elas deram lugar as doenças infecciosas E parasitárias então nós tínhamos um padrão de não ter as doenças infecciosas e parasitárias no
nosso top C de mortalidade mas como a pandemia chegou e muita gente morreu eles assumiram ali uma posição entre o top cinco porque foi um grupo que ficou muito relevante tá então doenças endócrinas e metabólicas saíram e as dips subiram assumindo o segundo lugar em 2020 e aí olha o que a aconteceu em 2021 em 2021 o negócio ficou tão feio que as doenças infecciosas e parasitárias assumiram o primeiríssimo lugar porque lembra a pandemia ela piorou quando a gente achou que já tinha visto de tudo em 2020 em 2021 o negócio piorou então elas assumiram
lá o primeiro lugar tá aí a a imunização começou né ao longo de 2021 a gente começou a imunizar as pessoas e aí o que que aconteceu em 2020 22 a gente percebeu que as doenças infecciosas e parasitárias diminuíram a sua posição no ranking de mortalidade muito por conta do avanço da vacina então elas saíram do primeiro lugar e vieram para o quinto lugar tá isso em 2022 a grande novidade em 2023 é que ao que parece finalmente elas saíram do Top c e as doenças endócrinas e metabólicas retomaram aí a sua posição no quinto
lugar e chega a ser até um pouco curioso porque a gente tá falando de ranking de mortalidade então a gente não precisa a gente não deveria ficar feliz né digamos assim que as doenças endócrinas e metabólicas retomaram a quinta posição Mas é porque a pandemia Foi algo tão tão intenso que quando a gente vê que finalmente as doenças infecto-parasitárias saíram do Top C A gente entende que Ufa a gente passou pela pandemia o negócio tá indo embora tanto é que essas doenças que tinham entrado no top top 5 de forma inusitada agora saíram então atualmente
no Brasil o nosso ranking de mortalidade ele retornou aos mesmos padrões que nós tínhamos antes da pandemia em 2019 então grava isso porque o fato da gente retomar os padrões retornar aos padrões de mortalidade que existiam antes da pandemia isso é muito positivo porque significa que a gente saiu dessa emergência sanitária que é a covid 19 agora o que que a gente precisa fazer é combater cada uma dessas doenças que as pessoas também não têm que ficar morrendo de doença crônica não transmissível o ideal é que as pessoas consigam Envelhecer Com saúde Claro com qualidade
de vida né atingindo aí uma alta longevidade Ok quando a gente fala de ranking aí de mortalidade geral por neoplasia em 2023 o tipo de neoplasia que mais matou no Brasil foi o câncer de pulmão seguido do Câncer coloretal mama em terceiro lugar próstata em quarto lugar e em quinto e em sexto lugar nós temos aqui neoplasias do sistema digestivo quando a gente faz o ranking por gênero a gente observa que o câncer de próstata infelizmente ainda é o que mais mata os homens no Brasil e o câncer de mama é o que mais mata
as mulheres agora olha olha aqui no segundo e no terceiro lugares nós temos tanto o pulmão quanto o colo retal Em ambos tá meio que semelhante mesmo que a gente viu aqui no ranking geral Ok então esse é o perfil aí que a gente tem visto de neoplasia isso aqui é de 2023 tá pessoal mortalidade perfil de mortalidade brasileira em 2023 a o perfil de mortalidade em 2024 só vai sair em 2025 aí ano que vem a gente atualiza esses dados para vocês tá bom estamos encaminhando aí pro final vamos relembrar rapidamente os estudos epidemiológicos
aqui o que que eu preciso que você lembre comigo rapidamente quando eu falo de estudos epidemiológicos tem cinco que despencam nas provas de residência médica os estudos ecológicos os estudos transversais os estudos de caso controle os de coort e os ensaios clínicos os outros podem aparecer metanálise por exemplo relato de caso pode mas é impressionante como a grande maioria das questões de estudos epidemiológicos concentram os seus gabaritos aqui em um desses cinco estudos então esses vocês têm que saber Bora lá o estudo Ecológico é aquele que utiliza dados agregados então a grande sacada dele é
que você vai utilizar dados agregados tanto é que ele não consegue aferir causalidade porque os dados são agregados você não consegue desagregar em nível individual e como é que você vai reconhecer ele na sua prova geralmente a exposição é uma exposição que você não consegue aferir em nível individual então por exemplo poluição poluição é algo que você não consegue aferir o quanto cada pessoa tá inalando de poluição individualmente você só consegue fazer isso de forma agregada você sabe o quanto uma determinada localidade por exemplo o município de São Paulo tem de poluição e você sabe
o quanto o município de Barueri por exemplo tem de poluição e aí você estima mais ou menos quanto é a a poluição per capita dividindo pela população pelo tamanho populacional Mas você foi lá individualmente viu se tem um inalando mais poluição do que o outro não o dado é agregado você não consegue desagregar Então esse é o grande macete estudo Ecológico é um estudo agregado e por ser agregado ele não consegue aferir ele não consegue mensurar ele não consegue determinar a causalidade entre a exposição e o desfecho ok estudos transversais Como o próprio nome sugere
eles são transversais então eles vão tocar a linha do tempo em um único ponto você vai trabalhar com aquela com aquela população uma única vez você vai encontrar ela uma única vez não tem um acompanhamento longitudinal e Justamente por isso você também não consegue inferir causalidade por quê Porque você não tem o critério da temporalidade para que você consiga inferir causalidade entre uma exposição e um desfecho para que você fale um essa ess esse essa exposição é de fato a causa desse desfecho não tem jeito a causa a exposição tem que ter vindo antes do
desfecho onde é que já se viu uma causa causar um desfecho mas ela apareceu depois do desfecho não existe tem que ter a temporalidade na no estudo transversal você afere a exposição e o desfecho ao mesmo tempo então você não consegue de fato saber se a exposição antecedeu a ocorrência do desfecho Aquela Velha História quem veio primeiro o ovo ou a galinha você fica sem saber porque como você aferiu os dois ao mesmo tempo você não viu a temporalidade entre eles então você não consegue aferir aqui né ter a certeza da causalidade tanto é que
você nem trabalha com incidência Você trabalha com prevalência pontual o que te dá a razão de prevalências tá estudo de caso controle o est o estudo de caso controle ele já é um estudo longitudinal Então você consegue ter uma ideia da temporalidade entre a exposição e o desfecho o grande problema dele é que ele é retrospectivo mas ele é retrospectivo no sentido de que você não conhece a população inicialmente que deu origem aos casos é como se quando você chegasse na localidade você Já encontrasse os casos mas você não tem ideia da população que deu
origem aqueles casos e como você não tem ideia você não consegue aferir incidência porque para você aferir incidência você precisa ter ideia da população que estava em risco de adoecimento como você chegou na localidade e os casos já existem para você trabalhar você tem que reconstituir aquela aquela população de forma artificial então você seleciona os casos Aí você pega os controles ali de forma aleatória e pareia eles para você reconstituir uma possível população e entender se aquela exposição pode ser de fato uma possível causa para o desfecho então a grande sacada do estudo de caso
controle Apesar dele ser um estudo rápido n você faz rapidinho ele ele não consegue aferir a incidência e isso prejudica muito ele e se ele não consegue aferir incidência ele não consegue ter risco relativo tá essa é a grande sacada dele Ok E como é que você vai diferenciar o caso controle da do estudo de coort ora o estudo de coort ele já é um estudo observacional longitudinal mas você tem ideia da população que estava em risco de adoecimento Então você tem ali uma população em risco de adoecimento e você vai acompanhando ela ao longo
do tempo e vê a ocorrência do desfecho então aqui você já consegue calcular risco relativo no caso controle não mas na cor sim Bárbara mas tem a corte retrospectiva Ou seja quando eu chego na população os casos também já aconteceram e aí como é que fica na corte retrospectiva quando você chega na população de fato você já tem a presença do desfecho mas algum Santo registrou antes como era aquela população antes do adoecimento Então você tem acesso a esses dados Você conhece a população que era inicialmente ali em risco de adoecimento que estava né no
melhor português e aí você consegue calcular a incidência tá E aí consegue calcular o risco relativo na prática para você diferenciar caso controle e coort faça da seguinte forma o caso controle você vai ter que dividir a população em casos e controles não tem jeito você vai ter que dividir segundo a presença ou ausência do desfecho já na cortte mesmo se ela for retrospectiva você divide pela exposição ausência ou presença da exposição tá então por exemplo eu tenho uma população que eu tenho mães Com zica e crianças que nasceram com a síndrome congênita do Zica
Então as mães que tiveram zica Elas tiveram ali a exposição que foi a exposição ao vírus zica e a síndrome congênita do Zica digamos assim seria o desfecho tá Eh vamos trazer microcefalia microcefalia seria o desfecho se eu separo essa popul pelas crianças quem tem microcefalia e quem não tem eu tô separando pela presença ou ausência do desfecho casos e controles Eu tenho um estudo de caso controle agora se eu estou separando essa população pelas mães Quem foi exposta e quem não foi exposta quem Teve zica e quem não teve zica eu tenho uma coorte
Ok e os ensaios clínicos ora os ensaios clínicos eles são experimentais longitudinais eles conseguem aferir a efic de um tratamento a gente trabalha com população clínica então lá na pirâmide baseada em evidências eles estão lá em cima porque eu consigo tanto ter a experimentação eu Controlo a exposição eu sei o quanto eu tô dando para cada um consigo acompanhar ao longo do tempo então consigo garantir a temporalidade a exposição vem antes do desfecho então é tudo de bom consigo inclusive calcular a eficácia e consigo calcular o risco relativo ok Por falar em medidas de associação
od rate ou risco relativo quero só relembrar com você rapidinho as três principais medidas de associação que podem aparecer na sua prova risco relativo razão de prevalências e odis Rachel então tela cheia aí para você bom risco relativo como a gente acabou de falar ele vai ser calculado quando a gente tem a possibilidade de calcular a incidência então estudos de coort e Estudos né que são na verdade ensaios clínicos Ok E como é que você vai fazer esse cálculo Bora lá o risco relativo ele é o risco do desfecho nos expostos pelo risco do desfecho
nos não expostos qual é o risco do desfecho nos expostos nada mais é do que a incidência do desfecho como é que a gente vai calcular a incidência aqui olha essa tabela a gente tem três doentes em um grupo de quatro expostos Então qual é o risco 3 dividido por 4 e a gente vai dividir esse risco dos expostos pelo risco dos não expostos qual vai ser o risco do desfecho nos não expostos ora temos um doente num grupo total aí de quatro de quatro não expostos então 1 divido por 4 aqui a gente vai
ter né 0,75 sobre 0,25 E aí é só fazer essa conta se eu não me engano Isso aqui vai dar 3 so 1 risco relativo igual a 3 acho que é isso tá gente não sei se eu tô fazendo cálculo errado não se eu tiver me perdoem Mas é só para vocês entenderem que no risco relativo Eu trabalho com a primeira linha calculando a incidência e trabalho com a segunda linha também calculando a incidência e divido uma pela outra porque a incidência aqui é o risco absoluto então o risco relativo é o risco absoluto dois
expostos dividido aí pelo risco absoluto dos Não expostos beleza na razão de prevalências é a mesma coisa só que ao invés de você utilizar a incidência do desfecho você vai utilizar a prevalência do desfecho Já que é uma razão de prevalências mas é absolutamente a mesma conta primeira linha dividida aí pela segunda linha só que aqui razão de prevalências e aqui vai ser a prevalência do desfecho em expostos pela prevalência do desfecho em não expostos mesmíssima coisa lembrando o que razão de prevalências a gente vai utilizar lá nos estudos transversais e o ods rate o
ods rate é a razão de chances você vai calcular a chance do desfecho por exemplo entre os entre os expostos e a chance do desfecho entre os não expostos mesmíssima coisa também quer dizer mais ou menos olha como é que você vai fazer essa conta se você tiver que fazer o od r você tem que se lembrar que aqui você não consegue calcular a incidência Então você não vai fazer o nú número de casos pelo total de expostos por exemplo é chance quando você fala em chance não é mais uma proporção digamos assim você vai
confrontar um subgrupo com o outro então por exemplo chance do desfecho entre os expostos ao invés de você fazer 3 dividido por 4 você vai fazer 3 dividido por 1 então você confronta um pelo outro tá um subgrupo pelo outro dentro dos expostos Então bora lá pela Chei aí para você od rat vai ser aí a chance do desfecho entre os expostos e a chance do desfecho entre os não expostos tá a chance do desfecho entre os expostos vai ser aí 3 dividido por 1 e a chance do desfecho entre os não expostos vai ser
1 dividido por 3 digamos assim OK quando você faz essa conta aqui você vai achar um ods rti igual a 9 tá Então observa que o od a gente encontrou um risco relativo de três e a gente tá encontrando um ods Rachel de nove o que que isso significa que o ods Rachel ele sempre superestima o valor da associação sempre ele é sempre bem maior quando a gente compara com o risco relativo por isso que não pega bem por exemplo ensaios clínicos que podem calcular o risco relativo ao invés de usarem essa medida de associação
resolverem usar o ods rate porque eles podem fazer isso podem mas pega mal porque a gente percebe que é ali uma malandragem para superestimar o valor encontrado e a gente oh meu Deus quanto Impacto entenderam então aqui ó no ods rate você vai dividir um subgrupo pelo outro né dentro dos expostos depois dentro dos não expostos e dividir um pelo outro né que é chance do desfecho entre os expostos chance do desfecho entre os não expostos Só que tem uma forma muito mais simples de calcular ods Rachel que na verdade é o nosso famoso peixinho
né como é que a gente vai fazer isso aqui a gente multiplica da seguinte forma formando um peixe digamos assim na tabela Então vai ser 3 x 3 igual a 9 tá lembrando que ods rate você pode calcular para para estudos de caso controle o ods rate pode ser utizado para todo mundo mas paraa prova de residência médica caso controle e aparece muito também em estudo transversal Ok bom quando a gente fala especificamente do Risco relativo a gente tem as medidas derivadas de risco outras medidas que a gente pode calcular quando a gente tá trabalhando
com a coort ou com o ensaio Clínico propriamente dito tá quando o risco relativo ele é maior do que um Isso significa que a exposição É possivelmente um fator de risco né porque o risco do desfecho aumenta em quem tem a exposição E aí a gente pode calcular mais duas medidas derivadas que é o risco atribuível ou o risco atribuível proporcional o risco atribuível é o quanto de risco a gente atribui a uma determinada exposição então por exemplo Digamos que eu queira calcular a o impacto do tabagismo na ocorrência de câncer de pulmão o risco
de câncer de pulmão ele vai existir também nos não expostos tem gente que adoece por câncer de de pulmão sem necessariamente ser sem necessariamente ser tabagista então existe em toda a população por mais que não exista fatores de risco existe uma incidência basal daquela enfermidade daquele desfecho que você tá estudando esse risco basal vai existir tanto nos nos não expostos como também nos expostos então aqui por exemplo o risco basal dessa população Inter câncer de pulmão é 0,25 e aqui nos expostos também vai existir um um risco basal de 0,25 já que os expostos fazem
parte da mesma população que os não expostos só que algo eleva muito o risco dos expostos e esse algo que eleva muito é a própria exposição então o fato deles terem a exposição faz com que o risco deles não seja mais apenas o risco basal existente naquela população e que todo mundo que nasce ali tem o fato Deles ter a exposição eleva o risco de ter aquela doença e aí o quanto eleva é a resposta que o risco atribuível vai dar pra gente então o risco atribuível ele é simplesmente a diferença entre o risco dos
expostos e o risco dos não expostos é como se eu descontasse aqui o risco basal dos não expostos que eu Suponho que existe também nos expostos e ficasse apenas com o único risco relativamente referente ao tabagismo tá então o risco atribuível à exposição basta diminuir o risco dos expostos pelo risco dos não expostos Ok é uma subtração mesmo absoluta risco atribuível só que eu também posso calcular o risco atribuível proporcional Ou seja eu posso dividir esse risco atribuível aquilo que eu acho que é exclusivamente dado pelo tabagismo pelo total de risco dois expostos para eu
ver em quantos por cento daquele total de risco dois expostos corresponde o risco do tabagismo então se eu fizer isso por exemplo 0,50 que é o risco do tabagismo exclusivamente vindo do tabagismo pelo Risco Total eu vou encontrar 66,6 por. então do total de risco dois expostos 66% pode ser atribuído exclusivamente ao tabagismo é isso que quer dizer tá então risco atribuível risco atribuível proporcional Mas isso você só consegue calcular se o risco relativo for superior a um Ou seja a sua exposição é um fator de risco OK agora se o risco relativo for inferior
a um ou seja o seu a sua exposição Na verdade é um fator de proteção as medidas adicionais de risco que você pode calcular serão a redução absoluta do Risco e a eficácia a redução absoluta do Risco nada mais é do que a a diminuição do risco dos não expostos pelo risco dos expostos Bora lá para vocês entenderem isso geralmente quando eu tenho um fator de proteção eu quando eu tô trabalhando com um estudo que acabou vendo um fator de proteção na grandíssima maioria das vezes aquele estudo é um ensaio Clínico então eu parto do
princípio que os não expostos tem o risco lá em cima Os expostos também tem o risco lá em cima inicialmente mas o fato de eu atribuir a exposição a um determinado grupo faz com que eles diminuam aí o risco deles né Tá protegendo eles daquele evento E aí qual vai ser a redução absoluta do risco ou seja o quanto eu consigo reduzir de forma absoluta o meu risco com aquela exposição basta eu também diminuir um do outro só que agora o que que eu tenho aqui eu tenho os não expostos na frente né lembra que
antes eu fazia no risco atribuível expostos menos não expostos aqui é o inverso não expostos menos os expostos redução absoluta do risco tá então por exemplo 0,66 que é o risco total dos meus não expostos - 0,25 que é o risco dos meus expostos Isso aqui vai dar 0,41 e ess Essa vai ser a redução absoluta do Risco Ok se eu fizer um dividido pela redução absoluta do Risco eu tenho o que eu chamo de nnt se eu não me engano tem um slide mais pra frente sobre isso senão eu volto aqui para explicar o
nlt porque ele é batata em prova também tá então redução absoluta do Risco do risco também basta diminuir um pelo outro agora sim além da redução absoluta do Risco a gente tem algo chamado redução relativa do risco que nada mais é do que a eficácia isso aqui também é uma proporção o que que eu vou fazer aqui se eu tenho uma redução se eu tenho uma redução relativa do risco de 0,41 Essa é minha redução absoluta do Risco e eu quero saber o quanto isso equivale ao total de risco Inicial basta eu dividir 0,41 por
0,66 eu vou encontrar aqui 62,12 então eu encontro essa redução aqui em termos percentuais então a redução relativa do Risco nada mais é o quanto eu consigo diminuir o meu risco com aquele tratamento ou com aquela exposição em termos percentuais e isso aqui também vai receber o nome de eficácia então a eficácia é a redução relativa do Risco ou a redução absoluta do Risco em termos percentuais na prática O que que a gente faz a gente diminui do Risco relativo né a gente tem esse macete então por exemplo se o risco relativo eh foi igual
a um né um exemplo risco relativo foi igual a 1 e a redução absoluta do Risco sei lá foi 0,41 a gente diminui um do outro pra gente descobrir aí o quanto a gente tem de eficácia na prática a gente acaba fazendo isso ok acho que eu até coloquei isso aqui mais paraa frente Pera aí Não pior que eu não coloquei não ou se não melhor pera aí tô falando besteira redução relativa do Risco um menos o risco relativo é isso aqui que a gente faz essa é a conta tá lembrei já ia quase falar
besteira graças a Deus o senhor iluminou é o cansaço gente quase 9 horas aí de gravação né então redução relativa do Risco se você quiser calcular chuchu beleza rapidinho um menos o risco relativo então por exemplo se o risco relativo for igual a 0,3 a redução relativa do risco ou a eficácia daquele tratamento será igual a 0,7 ou 70% então quanto menor for o risco relativo maior será a eficácia do tratamento certo e o nnt que eu tinha prometido aí para vocês o nnt é o número necessário para tratar ele significa o quanto de pessoas
a gente precisa tratar para que a gente tenha pelo menos a prevenção de um desfecho então quando eu digo para vocês que o nnt da Aspirina é igual a 300 na prevenção primária do infarto e isso é verdade quando eu digo que é 300 isso isso significa que eu preciso tratar 300 pessoas com Aspirina para pelo menos prevenir um infarto nelas para Pelo menos eu prevenir uma pessoa de ter infarto então quanto maior for o nnt Possivelmente menor será o impacto do tratamento a gente usa o nnt para isso pra gente entender Qual é o
impacto do tratamento porque às vezes a redução absoluta do risco a redução relativa do risco ou eficácia elas podem enganar então o nnt é uma forma da gente ver esse impacto na prática um dos menores nnts que eu já vi né que todo mundo já viu foi o nnt do corticoide na covid-19 em prevenção de óbito quanto menor o nnt melhor porque isso significa que você tem que tratar menos pessoas para que você consiga previr ir o desfecho em pelo menos uma delas o nnt do corticoide na prevenção do óbito por covid-19 é igual a
oito então você trata oito pacientes pelo menos um você previne o óbito olha e compara com a Aspirina você trata 300 pessoas com Aspirina para prevenir só um infarto agudo do miocárdio então quanto menor o nnt melhor e o nnt é o inverso da redução absoluta do Risco então para calcular o 1 dividido por rar Ok ficou engraçado né um dividido por rar ficou meio ficou meio palavr Duo o negócio 1 dividido pela redução absoluta do risco tá então bora lá olha essa questão aqui que a gente vai trazer isso na prática atela cheia para
você tá terminando tá gente seis slides um estudo controlado randomizado avaliou a eficácia do autocontrole do paciente com a anticoagulação para reduzir os riscos de sangramento nesse estudo um grupo de pacientes foi treinado para ajustar sua própria varfarina com base nos resultados da Razão normalizada internacional inr obtidos usando aí um dispositivo inr doméstico esse grupo foi comparado com um grupo de pacientes que visitava a UBS a cada quatro semanas para verificações aí de inr em um ano o grupo de autogestão teve um risco de 2% de quaisquer eventos hemorrágicos maior ou menor comparado a 7%
no grupo acompanhado na UBS Então você teve aqui um risco de 2% no grupo da autogestão que é onde você tá fazendo a intervenção com 7% no grupo da UBS aí ele te pergunta o seguinte qual é o número de pacientes que precisa ser inscrito em um sistema de autogestão de sua anticoagulação por um ano para reduzir um evento adverso de sangramento para reduzir aí o desfecho Então olha só os não expostos são aqueles que estão fazendo aí o controle na UBS o risco foi de 7% né o risco de sangramento tá já aqueles que
estão utilizando o dispositivo de autogestão o risco deles foi de 2% Então qual é a redução absoluta do risco aqui vocês têm que usar não em porcentagem tem que converter então 0,07 ou seja risco absoluto dos não expostos diminuídos a a por 0,02 risco absoluto dois expostos essa conta aqui vai ser igual a 0,05 tá Então essa é a redução absoluta do Risco o nnt vai ser igual a 1 divido por 0,05 quando a gente faz essa conta a gente encontra um número igual a 20 então isso significa que 20 pessoas precisam ser tratadas com
esse dispositivo de autogestão para que a gente previna o sangramento em pelo menos uma delas Esse é o significado do nnt ok então qual é o gabarito aqui tava até aqui a conta ó o gabarito alternativa d ig a 20 Tá e agora para fechar com chave de ouro interpretação do intervalo de confiança isso despenca nas provas de residência médica que que você tem que fazer primeiro ponto fundamental a banca vai te fornecer a medida de associação e vai te fornecer logo do lado o intervalo de confiança essa medida de associação obviamente não pode ser
igual ao número um porque se for igual ao número um Isso significa que a a ocorrência do desfecho entre os expostos é igual à ocorrência do desfecho entre os não expostos ok aí não tem associação entre entre a exposição e o desfecho tá então essa medida de associação aqui não pode ser igual a número a igual ao número um de igual forma aqui no intervalo de confiança Você também não pode passar pelo número um por quê Porque o intervalo de confiança é um intervalo de de valores gerados pra gente ter certeza daquilo que a gente
tá vendo por isso que é um intervalo de confiança então quando a gente faz um estudo epidemiológico que a gente gera a primeira medida de associação a gente geralmente repete Esse estudo nos modelos matemáticos para que a gente veja se realmente aquela medida de associação que a gente encontrou ela é verdadeira ou foi algo aleatório então conforme eu vou repetindo os estudos e vou encontrando medidas de associação parecidas isso vai me dando a confiança de que aquele valor realmente é um valor verdadeiro não é algo aleatório então no final geralmente Eu repito o meu estudo
com amostras diferentes mas claro né isso por modelos matemáticos Eu repito ele 100 vezes e aí eu Gero um intervalo de confiança um intervalo de valores de medidas de associação que eu encontraria caso repetisse Esse estudo 100 vezes se nesse intervalo de confiança gerado eu acabo passando pelo número um Isso significa que em algum momento quando eu repetisse o meu estudo com uma amostra diferente eu encontraria uma medida de associação igual a um E aí perderia a associação entre a exposição e o desfecho por isso que intervalo de confiança não pode passar pelo um porque
quando passa pelo um opa pode ser que eu tenha dado sorte de fazer esse estudo aqui e ter achado aí uma medida de associação positiva mas se eu repetisse com uma amostra diferente essa Associação seria perdida eu não veria mais então não pode passar pelo número um por conta disso Ok olha essa questão aqui da USP São Paulo Bora lá ele pergunta o seguinte de acordo com as informações pode-se afirmar que ele quer que você analise essa tabela e essa tabela aqui ele ele está trazendo o risco relativo tanto o risco relativo quanto o intervalo
de confiança e aí você precisa dizer se a associação entre a exposição e o desfecho ela é significativa ou não tá E ele tá te falando aqui ó eficácia do tratamento com ivermectina para desfechos selecionados quem é a exposição Ivermectina Quais são os desfechos aqui a gente tem olha progressão para doença grave ventilação mecânica admissão em UTI e óbito em até 28 dias após a internação eu sei que tá pequenininho para vocês mas acreditam no que eu tô falando então a exposição É avermectina e tem aqui quatro variáveis que que a gente vai fazer a
gente vai olhar as alternativas é a melhor forma de você responder essa questão olha pra alternativa E aí olha pra tabela procurando Se você fica olhando pra tabela primeiro quando você for olhar as alternativas você já esqueceu o que você viu na tabela Então bora lá alternativa a a alternativa a fala que a ivermectina foi eficaz na redução dos óbitos Opa a gente tem aqui a variável de óbito em até 28 dias após a internação quando a gente vai olhar aqui esse intervalo de confiança a gente encontra uma medida de associação igual a 0,31 Ok
é um é um risco relativo inferior a um Então esse é um fator de proteção só que olha o olha o intervalo de confiança o intervalo de confiança ele passa pelo número 1 0,09 até 1,11 ou seja passa pelo número 1 se ele passa pelo número um Isso significa que se esse estudo fosse repetido 100 vezes e pelo menos 95% das vezes ali você teria Em algum momento passando pelo número um uma medida de associação igual a um perdendo a associação entre a exposição e o desfecho então eu não posso afirmar que a ivermectina foi
eficaz na redução dos óbitos porque não é estatisticamente significativo digamos assim se eu gerasse aqui o valor P eu iria encontrar um valor p não significativo um valor P provavelmente maior do que 0,05 tá já que o intervalo de confiança passou pelo número um ok alternativa b a ivermectina foi eficaz para desfechos de maior gravidade onde a gente tem aqui os desfechos de maior gravidade olha aqui a gente tem aqui a doença grave né olha progressão para doença grave aqui a gente tem um risco relativo igual a 1,25 pelo contrário ela aumentou o risco né
mas a gente tem um intervalo de confiança que passa pelo número um então não existe Associação tá B também tá fora c não se observou a eficácia da ivermectina para nenhum dos desfechos nós já avaliamos dois desfechos aqui vamos avaliar a ventilação mecânica e a admissão em UTI na ventilação mecânica a gente percebe aqui que a ivermectina Ela poderia ter um papel protetor risco relativo inferior a um mas o intervalo passou pelo número um Então perdeu a significância e na admissão na em UTI a mesma coisa a gente tem aqui Um risco relativo inferior a
um poderia até ser um fator de proteção mas mas o intervalo de confiança passou pelo número um então de fato não se observou a eficácia da ivermectina em nenhum dos desfechos observados e d vai falar que não é possível qualquer conclusão a partir destes resultados é Possível sim a conclusão de que não há associação entre a exposição e o desfecho é uma conclusão não há Associação então é possível concluir que não há associação entre a ivermectina e os desfechos analisados então a d também tá fora gabarito aí alternativa d pessoal eu quero agradecer de todo
o meu coração por vocês que ficaram comigo aqui nessas quase 9 horas se bobear tem 10 horas de aula agora que no finalzinho o cansaço bateu né vai batendo Imagino que em vocês também mas muito obrigado por vocês terem confiado aqui na gente terem ficado nesse Corujão até o final eventuais dúvidas vocês podem deixar aí nos comentários ou no Fórum de dúvidas podem me procurar no meu Instagram eu tenho o maior prazer em conversar com vocês eu gravo o nome eu gravo o sobrenome eu gravo o rostinho e aí quando a gente se encontra no
porta de prova eu reconheço vocês eu fico muito feliz por isso porque apesar de nós sermos um curso online de forma alguma nós somos distantes de vocês então muito obrigada mesmo de coração desejo que Deus abençoe vocês na nas provas que vocês farão profetizo que vocês serão R1 em 2025 e a gente vai se encontrar e a gente vai comemorar então contem comigo de verdade tá não tô falando isso aqui para ser Clichê tô falando de coração então fiquem com Deus até a próxima tchau tchau olá olá estrategista vamos continuar o nosso Corujão falando agora
da melhor especialidade de todas que é ortopedia sou professor David Nord professor de Ortopedia e temos muita coisa para falar vamos falar Três blocos de Ortopedia trauma ortopédico ortopedia do adulto ortopedia da criança mais ou menos 20 minutos aí cada bloco para você trazendo as coisas mais importantes que mais caem desses temas vamos começar então então com o queridinho do trauma Ortopédico na verdade trauma ortopédico é o que mais cai nas provas e dentro do trauma ortopédico que mais cai é o trauma hack medular certo então para você entender o conceito de trauma hack medular
você tem que imaginar o seu sistema nervoso como um computador então para quem nunca viu isso aqui é um ó deixa eu até colocar na tela grande para quem nunca viu isso isso aqui é um desktop ó ó que bonitinho meu desktop é difícil pessoal hoje em dia só tem laptop coisa e tal né mas era assim que o negócio funcionava no século XX tá que que você tem você tem a sua CPU que é um negócio que faz todo o processamento que hoje em dia tá dentro né fica lá dentro do laptop fica dentro
do iPad e tal mas eh a gente tem essa central de processamento que é o seu encéfalo Ok e o que que vai acontecer você vai recebero informações do seu corpo então sensibilidade e tal encostou asas coisas você vai receber as Sensações por fibras aferentes essas sensações são como o teclado tá que tá te dando comandos orientações você tá passando as informações O que que você quer lá pro seu computador aí essa informação sobe vai lá pra sua CPU pro seu encéfalo é processada e aí você tem a transmissão de volta para executar ordens que
é o que aparece no monitor para você certo você dá uma ordem lá no computador e aparece a resposta no monitor o monitor são as suas fibras eferentes que aí vão fazer movimentação Seja lá o que for certo e os cabos que estão levando essa informação são como se fosse a nossa medula espinhal então tendo essa ideia fica mais fácil de você compreender o que é um trauma rack medular trauma rack medular é um trauma da medula né e da coluna como que ele se apresenta É como se você cortasse os cabos certo então pensa
comigo se eu eu como que eh eu teria uma lesão da Minha CPU do meu encéfalo né eu vou lesar um pedacinho da placa alguma coisa assim como que vai aparecer vou perder uma função específica de repente aqui no monitor certo uma função específica aqui no teclado né Eh mas o trauma rack se apresenta como o quê como uma perda total Então imagina que eu perdi a função de metade do teclado e de metade da minha tela né Toda a metade sei lá da esquerda de cima e de baixo mas faz você pensar de cima
e de baixo né então toda metade foi parou de funcionar tinha até desenhar de cima e de baixo para você que vai ficar melhor então olha só a metade de baixo da tela e a metade de baixo do teclado se eu fosse ter uma lesão Para ficar bonitinho assim perfeitinho né das fibras aferentes como que ISO iria acontecer teria que quebrar a tecla por tecla aqui certo certinho todas as teclas bonitinhas exatamente igual e aqui eu teria que quebrar lá Pixel por Pixel do meu monitor para você ter uma apresentação assim simétrica e proporcionada igual
no trauma rack medular ou então eu teria que de alguma forma hackear o meu Minha CPU e conseguir lesar no software lesar lá na placa de alguma forma causar uma lesão tão perfeita que é só parar de funcionar metade do monitor e metade do TC isso são coisas muito difíceis né né Você sabe quando tem um derrame por exemplo você tem lá dependendo do ponto que você pega da cápsula interna você pega a metade aí até vai mas aí você pega uma área específica motor num determinado ponto lá do múc de penfield e tal então
É muito difícil você ter uma lesão completa proporcionada bilateral simétrica direitinho assim se você não fizer como se você não cortar os cabos né então você cortou os cabos lá da medula espinhal você tem essa apresentação então ele se apresenta como uma perda de função do nível para baixo certo e o último nível funcionante é o nível neurológico que a gente chama e uma vez que você teve esse trauma Você tem o que a gente chama de choque medular que é quando a medula fica bobona certo então deixa eu colocar na tela grande para você
ler os quadrinhos Você tem o trauma e pá que que é esse pá é a medula entra em choque as informações vêm lá da sua CPU vem pelos cabos chegam num ponto que o cabo tá cortado e não passam adiante as informações vêm lá do teclado chegam no ponto que o cabo tá cortado e não passam lá para cima para para CPU certo isso por quê Porque ela está em choque ela não está funcionando e a gente tem o choque se apresentando como pá paralisia a reflexia e hipotonia de novo hein paralisia a reflexia hipotonia
é assim que se apresenta a medula quando tá em choque tudo dali para baixo para de funcionar por quanto tempo isso dura 24 a 48 Horas certo os reflexos somem te falei a reflexia e qual que é o reflexo mais importante pra gente é o reflexo bulbo Cavernoso Então como funciona o bulbo Cavernoso você vai fazer o toque retal Normalmente quando você tá lá tocando né você estimula a glande ou estimula o clitoris Você tem uma contração do esing ter anal mas no choque a gente tá falando do choque medular você não tem esse reflexo
ele some e desaparece Então você vai estimular e não vai ter contração nenhuma depois de 24 a 48 Horas as luzes de emergência começam a se acender e o bulbo Cavernoso volta então que você tem uma lesão sem l de onde você teve lesão completo Total perdeu tudo mas os reflexos começam a voltar por quê Porque começa a ter liberação piramidal certo eles fazem festa né Por quê né que hiperreflexia hipertonia e tudo mais por quê vamos supor que você lesou L1 vai L1 foi Perdeu o nível L1 não funciona arco o reflexo de L1
sumiu mas PR baixo disso as fibras lá dos Seus cabos os as teclas os teclado doos pixels estão funcionando Eles continuam interligados entre si certo então meu Arcos reflexos de L2 em diante estão Ok Então essa é a ideia volta o bubo Cavernoso quer dizer que o choque mular passou não está mais perdido tudo não tá tudo bobão não está funcionando né então se você mandar uma informação lá de cima não vai passar você mandar uma informação lá de baixo não vai subir mas o arco reflexo volta com liberação piramidal certo a liberação lógico vai
evoluindo ao longo do tempo tá não o negócio tão Pan né ainda fica tempo meio bobão assim mas depois vai vindo a hipertonia hiperreflexia e tal isso vem depois no começo fica no pá 24 48 horas passa o choque você consegue definir o nível E aí vem os sinais de liberação piramidal certo que que é interessante você lembrar pra prova também os dermátomos né níveis sensitivos que eles sempre gostam de perguntar então é bom você ter essa imagem na sua mente mas eu vou te passar um bizu tá que que é bom de você lembrar
que tem né tem as fatias de pizza aqui que é o que vai te entar para pensar nos níveis mas nas questões de trauma rack menor os caras gostam de cobrar o quê que o nível T4 é dos Mamilos o nível T10 é de umbigo já caiu T7 falando de xifoide tá bom E aí quando eles falam de lesão de cervical que eles curtem falar Eles gostam muito de trabalhar esse nível aqui C5 C6 por C5 é responsável pela flexão do cotovelo C6 pela extensão de punho C7 extensão do cotovelo então ente o cara vai
te falar que ele teve um trauma rak medur ficou tetraplégico mas o quê ele tem alguma flexão do cotovelo mas não tem extensão do cotovelo certo então o que ele quer dizer que C7 lesou