[Música] [Aplausos] Olá o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo consequentemente as empresas têm exigido ainda mais de seus trabalhadores independentemente da atividade profissional O Grande Desafio de gestores tem sido garantir um ambiente com entrega de resultados e eficiência sem deixar de lado a promoção da qualidade de vida saúde e segurança aos empregados no viver melhor de hoje vamos falar sobre as doenças ocupacionais e os acidentes de trabalho as medidas que podem prevenir doenças e acidentes os conceitos e características que são fundamentais para a gente entender melhor quais são os deveres e os direitos
dos trabalhadores bom para começar confira a história do Marcelo de Brasília ele está afastado das atividades depois de sofrer um acidente de trabalho no início de 2021 Marcelo é motorista de caminhão da coleta de lixo em Brasília trabalhador terceirizado de uma empresa que presta serviço ao governo do distrito federal às vezes o pessoal fala a vida do motorista é moleza só dirigir né o trabalho que a gente tem dentro daquela cabine ali no hotel não passou do peso o caminhão entrou você tem a responsabilidade com caminhão você tem a responsabilidade com os trabalhadores você tem
a responsabilidade por trânsito com o pedestre E outra eu já tive problema no joelho devido o hiper pressão e uso excessivo do joelho muito embreagem você na coleta de lixo mas é gostoso o motorista driblava os desafios com muito amor pelo Ofício trabalhava na madrugada e fazia a mesma atividade há 20 anos até que em março de 2021 depois de um acidente na garagem da empresa ele foi obrigado a se afastar do trabalho eu terminei minha jornada e fui com carinho descarregado quando voltei encostei o caminhão debaixo de um galpão lá na garagem do lado
de outro caminhão e geralmente o motorista tem que fazer assepsia da cabine do caminhão Principalmente nesse caso de pandemia né então eu abri a porta do motorista e fiquei na escadinha limpando a cabine terminei de limpar a cabine eu fui botar o pé para trás para pisar no degrau de baixo e não achei o degrau e caiu de costas no chão por pouco não foi atingido pelo caminhão ao lado Deus foi tão misericordioso comigo que era para eu ter batido a cabeça nos parafusos da roda do caminhão que tava do lado do meu mas deus
deu um jeitinho faz com a minha cabeça eu bati a cabeça no pneu e caí de costas né está atolado e quebrou o relógio rompeu o tendão do meu ombro meu braço não levanta o ombro até hoje até hoje eu tenho que fazer a cirurgia só que eu tô esperando aí no governo receber o o pagamento mesmo diante dos exames e dos laudos médicos em meio a pandemia com a demora no atendimento na perícia e o impasse com a empresa ele teve que entrar na justiça para comprovar que a queda configurou um acidente de trabalho
e a empresa só falava não quem tem que dizer se foi acidente de trabalho é o INSS mas como assim eu caí dentro da empresa eu caí dentro da garagem foi meu chefe que me pegou e me levou até o hospital não mas é com INSS fiquei um ano sem salário consegui essa conquista na justiça infelizmente tenho esse prejuízo que eu tenho que arcar meu benefício sai 30% do jurídico 30% retroativo também é do jurídico mas pelo menos eu consegui já acho que vai agora para o terceiro mês que eu tô recebendo pagamento mas eu
preferia estar trabalhando muito preferia muito mais estar trabalhando do Ministério Público do Trabalho mostra um crescimento de cerca de 30% nos acidentes e mortes relacionadas ao mercado de trabalho formal se comparados os anos de 2020 2021 no ano passado foram notificados no Brasil por meio da emissão da comunicação de acidente de trabalho Cat quase 572 mil acidentes e doenças relacionadas ao trabalho o que significa 1.567 acidentes de trabalho por dia 65 por hora em 2020 o número tinha sido de 447 mil acidentes é importante a gente pensar e lembrar que isso não são apenas números
né então entre 2020 e 2021 nós tivemos mais de um milhão de pessoas que foram trabalhar para buscar seu sustento e de suas famílias e em razão de condições de trabalho inseguras ou insalubres morreram no trabalho adoeceram no trabalho muitas vezes ficaram incapacitados definitivamente para qualquer atividade laboral em função do trabalho o levantamento do Ministério Público também aponta crescimento em torno de 30% nos óbitos em 2020 foram 1866 óbitos contra 2.487 mortes provocadas por acidentes de trabalho em 2021 a gente tem duas categorias que estão no topo desta lista mais prejudicados né por acidentes e
doenças do trabalho são os técnicos de enfermagem que representam Seis por cento desses acidentados e os alimentadores de linha de produção trabalham nas indústrias mesmo né na produção que também são 6% do total dessas notificações depois disso aparecem faxineiros e serventes de obras com 3% cada um e na sequência nós temos os motoristas de caminhão com 2% do total de notificações isso é o total de casos Marcelo não tem previsão de retorno ao trabalho primeiro ele precisa fazer a cirurgia no ombro e passar por nova perícia no INSS marcada para dezembro eu só queria que
tipo essas empresas tivesse mais respeito ao trabalhador Porque tipo eu vou colocar por mim eu sempre fiz meu trabalho com amor isso machuca tanto eu tô falando no meu caso a gente machuca tanto porque você se dedica se dedica tanto a empresa né você pensa por uma empresa vai ter uma consideração comigo e tudo mais só que quando você chega na realidade que vai negócio desse não é isso que você imagina Ah o cara tem moral na empresa tudo bem é uma coisa mas tem o respeito seria muito melhor bom para a gente entender mais
sobre as doenças ocupacionais doenças do trabalho é acidentes de trabalho eu converso ao longo desta edição com o vice-presidente de relações públicas da Associação Brasileira de higienistas ocupacionais Dr Marcos Domingos e também com o diretor científico da Associação Nacional de Medicina do Trabalho Dr Francisco Cortez Fernandes muito obrigada pela participação de vocês dois sejam bem-vindos ao programa muito grato pela disponibilidade viu vou começar com Dr Francisco eu sou Francisco a gente explicou um pouquinho na reportagem né nós mostramos um exemplo de acidente do trabalho mas eu queria que sua diferenciasse para a gente O que
que significa antes para a gente entender né que nós temos esse grande guarda que envolve empresas e trabalhadores mas são condições diferentes quando a gente fala de acidentes de trabalho doença do trabalho doença ocupacional qual é a diferença básica eu agradeço sob madeira a oportunidade de estar participando do programa viva melhor com vocês e esclarecer alguns pontos referentes a nossa especialidade Medicina do Trabalho em relação a pergunta formulada existe uma diferença fundamental entre acidente de trabalho típico e doença profissional do trabalho acidente de trabalho refere-se a um evento súbito ou seja caiu bateu machucou quebrou
então isso aí trata-se de um acidente de trabalho já a doença profissional refere-se a exposição a determinado a gente de risco que está no local de trabalho e ao qual o trabalhador está exposto durante o período longo ou seja isso implica numa condição eletrônica disposição a uma doença a um risco profissional dessa forma são dois eventos que para fins de benefício da Previdência Social Não Existe diferença mas para mas para fins de estudo teórico e de fundamentação é uma diferença muito muito grande né nesse sentido em relação à doença profissional desse trabalho antes da gente
falar sobre a essa diferença é necessário explicar que nós precisamos entender a relação entre a doença ou agravo e sua relação com o trabalho como qualificar que a doença foi causada pelo trabalho ou seja a relação de causa e efeito assim precisamos entender como é que a saúde pode sofrer o dano por exposição agentes que estão presentes no local de trabalho dessa forma né cabe ao médico identificar que existe tal risco geralmente o engenheiro de segurança o higienista identifica esses riscos para o médico que quantifica esses riscos né e anos diz que o determinado trabalhador
está exposto durante a jornada de trabalho a esse risco nos diz a dose o tempo de exposição se existe equipamentos de proteção individual que posso ele ir o risco e assim que foi identificado esse risco a gente identifica se houve ou não doença ou seja fácil diagnóstico de existência de uma doença dessa forma nós fazemos o que a relação de causal ou seja este nexo causal entre trabalho e a e a doença sobre essa relação de causa perfeito né É difícil na prática a identificar é claro que depende da área da atividade né Cada caso
é um caso mas esse é um desafio para vocês essa relação identificar que aquilo provocou Foi mesmo provocado por uma postura inadequada no trabalho ou foi um acidente provocado pela condição ali o ambiente onde o trabalhador estava Obrigado também pela oportunidade que nós temos de compartilhar com você aqui um pouco da nossa experiência Rafaela a questão formulada inicialmente de o termo se a doença do trabalho doença ocupacional ela é um pouco tem um pouco de história nisso né lá no começo a gente ouvia falar de doença do trabalho mais modernamente falamos de ocupacional porque nem
tudo que a pessoa pode ficar doente é está legalmente atrelado a trabalho mas pode ser uma ocupação imagina um pintor nós já tivemos a nossa história aí um famoso pintor brasileiro que morreu por intoxicação por chumbo então não era não era empregado né formal ele era tinha uma ocupação e por isso ficou doente assim como em casa também até as nossas as pessoas que limpam nossa casa pode ter isso né então o nós higienistas nós temos uma formação eclética e nós trabalhamos muito de braço dado com médicos Então nós vamos ao local de trabalho nós
fazemos uma avaliação qualitativa da exposição ocupacional tentamos identificar então que produtos ou o que a gente nós temos lá não é e se há um potencial de dano ou não E aí nós vamos poder às vezes quantificar isso na nem tudo pode ser quantificado na prática nós não conseguimos acho que quantificar nem 1.000 a gente né porque nós não temos metodologia é nisso então algumas das doenças que podem aparecer elas é difícil abrir um nexo entre a doença e a exposição profissional porque faltam metodologias adequada faltam limite de disposição adequados então o nosso universo é
muito pequeno em relação por exemplo aos químicos os agentes químicos eles são milhões e milhões e milhões no mercado de trabalho e nós não conseguimos creio que nem codificar 0,0 alguma coisa por certa disso então a É de fato assim eu diria que nós estamos muito limitados às vezes em poder apontar-se ao nexo causal em função da falta de estudo científicos disso né até porque uma doença ocupacional ela leva muito tempo para ser identificada não é não aparece no dia para noite então às vezes 10 anos 15 anos Valeu aposentado E aí aparece um câncer
nele e aí a gente vai levar Da onde veio o câncer veio do trabalho só que ele já tá fora do mercado do trabalho e isso nem entra mais na estatística né mas então o nosso papel é fazer o melhor trabalho possível para que a gente identifique o agente seja ele químico físico ou biológico são os três grandes Campos a nossa atuação né vê se tem metodologia para isso tem estudo científico que apontem que é uma pessoa fica pode ficar doente das uma condição de Exposição E aí trabalhar junto com o médico para que o
entra na parte curativa nós trabalhamos a parte prevencionista nós higienistas né então nós tentamos uma encher no processo da industrial para que o agente tem o seu potencial reduzido Então acho que em linhas Gerais eu acho que essa é a atuação Nossa com relação às doenças bom feitas as apresentações a gente falou um pouquinho sobre cada tema no segundo bloco A gente vai destrinchar melhor esses assuntos eu vou pedir licença para os senhores agora vamos partir para o intervalo rapidinho e a gente já volta a conversar viu no próximo bloco nós vamos falar de avanços
2022 começou com a inclusão da síndrome de Burnout na classificação internacional de doenças da Organização Mundial da Saúde OMS mas o que mudou qual a importância dessa medida assunto para daqui a pouquinho Voltamos já [Música] viver melhor está de volta e hoje é sobre doença ocupacional e acidentes de trabalho o ambiente de trabalho acaba sendo local onde as pessoas passam a maior parte do tempo por isso nos últimos anos a saúde corporativa vem assumindo mais relevância dentro das empresas o que dialoga com a saúde e o bem-estar do Trabalhador um exemplo dessa mudança de paradigma
entrou em vigor no início deste ano Desde janeiro de 2022 a síndrome de Burnout ganhou uma descrição mais detalhada nasci de 11 classificação internacional de doenças da Organização Mundial da Saúde a OMS a inclusão é considerada um avanço por especialistas e já mostra bons resultados nas relações de trabalho [Música] a síndrome de Burnout também chamada de síndrome do esgotamento profissional é uma doença ocupacional que traz distúrbios emocionais graves estresse crônico é provocada por exaustão física e emocional em ambientes de trabalho hostil de alta competitividade com excesso de cobrança prazos ou horas de jornada a causa
ela sempre será o excesso de trabalho que vai levar as pessoas a um quadro de exaustão então a pressão externa em relação a produtividade e a interna também da pessoa ocasionam esse tipo de situação que pode trazer desfechos trágicos na vida de alguém a pessoa ela se sente muito mal se deslocar até o trabalho tem uma sensação de negatividade constante como se fosse um peso estar ali a questão do presenteísmo ela está presente de corpo mas não está conectada com aquela atividade dores musculares constantes alterações no sono no apetite na falta de concentração Desde janeiro
de 2022 a síndrome ganhou classificação internacional da OMS conforme descrito na si de 11 o Burnout é caracterizado por três elementos esgotamento emocional distanciamento mental do emprego indiferença ou negativismo em relação ao trabalho que antes gerava engajamento e redução da eficácia ou da realização profissional O problema é que esse sintomas não são específicos do Burnout e podem aparecer também outras doenças daí os desafios de médicos e profissionais que vão atender o trabalhador com Burnout muitas pessoas falam de uma forma errônea que o tratamento para essa doença seria descansar a pessoa ela tirar umas férias e
não é bem por aí a pessoa nesse caso quando ela é acometida por Tais sinais e sintomas a gente tem que fazer uma mudança na qualidade de vida do indivíduo então não adianta ela só descansar então tem que ser mudado uma série de questões atreladas a vivência do dia a dia as atividades questões internas de autocobrança de pressão de sensação de incompetência ou assertividade para lidar com as pressões do ambiente [Música] de volta agora com os meus convidados para a gente repercutir o Burnout e outras questões relacionadas às doenças de trabalho e as doenças ocupacionais
ao meu lado hoje no programa os médicos especialistas em saúde pública Marcos Domingos e Francisco Cortez Fernandes bom vou pegar o gancho agora do Burnout Francisco Vamos lá nós tivemos a inclusão agora Burnout ganhou um Cid né 2022 nós começamos com essa novidade já temos impactos no dia a dia do Trabalhador o que que mudou com essa inclusão com esse número com essa categoria agora muda muita coisa na prática nova versão a classificação internacional de doenças né é uma é uma é uma forma de codificar doenças né e eu acredito que é uma é um
avanço realmente é um avanço do ponto de vista de exercício da Medicina do Trabalho os pois nos põe a frente é uma codificação realmente de uma doença que uma síndrome que existe e torna mais fácil o trabalho da médico né Google Now tinha um estado de tensão emocional estresse provocado por condições de trabalho isso é importante que se tem em mente que não existe Burnout em situação fora de trabalho né então profissionais da área de saúde policiais professores enfim são pessoas Os Profissionais que são mais acometidos dessa cedo é uma síndrome que possui os sintomas
bem bem Claros que são passiva de fazer o diagnóstico pelo médico né como ausência do trabalho agressividade isolamento social mudanças de humor e rentabilidade ansiedade pessimismo depressão diminuição da autoestima falta de motivação que tornam o trabalho da pessoa muito difícil muito penoso para a pessoa cerca de 30 milhões de brasileiros sofre esse problema eu não sei se essa ao menos é uma é um número que aparece na imprensa né Eu não sei se isso realmente procede né então acho que precisa mais estudo uma coisa assim mais robusta para a gente firmar esse esse número que
aparece né eu vou pegar o gancho agora Francisco você falou de números realmente eu não me entregou nessa apuração e eu quero destrinchar mais com vocês agora é porque em todo mundo quase 2 milhões de trabalhadores morre por causas relacionadas ao trabalho esses números são da OMS a Organização Mundial da Saúde da organização internacional do trabalho é o número altíssimo né a gente se pergunta é isso mesmo tem alguma coisa errada né e virtude da subnotificação o dado pode ser maior ou engloba ou montante subcategorias e por isso fica muito alto a estatística é de
fundamental importância para qualquer trabalho e qualquer planejamento não dá como fosse para você fazer um planejamento sem ter dados estatísticos nem política pública se de repente Nós não sabemos quantas pessoas adoecem então alguém vai dizer seus pais é maravilhoso porque quer que eu vou ter que tem que investir dinheiro na prevenção o dado que você citou é um dado de assim antigo já ele é de 2008 que é o IP numa das suas Convenções apresentou esse dado de um ponto oito milhões de trabalhadores mortos então mais de 10 anos que não atualiza esse número outro
outra informação interessante é que é o IP recebe dados de países membros então alguns países por exemplo não informam corretamente Eu não creio que Índia e China principalmente a China ela seja absolutamente transparente nos seus números porque nós temos visto é que as coisas por lá se você pegar por exemplo também outros dados como no Kuat agora onde vai ter a copa do mundo se fala no verdadeiro genocídio de muitos imigrantes que morrem na construção dos estádios Então esse número poderá ser muitas vezes maior Porque nós não temos uma realidade de certo modo no Brasil
nós também não temos Boa Informação a única fonte que nós temos de informação de acidente de doença é o INSS que divulga até com certa atraso por exemplo Nós não sabemos o que aconteceu no ano passado em 2021 nós sabemos o último dado que eu consegui localizar foi de 2020 e aí me impressionou muito porque o INSS diz que nós tivemos cerca de 30 mil doenças ocupacionais em 2020 Esse número é quatro vezes quase cinco vezes o que vinha acontecendo curiosamente nós vamos observar que essas 30 mil doenças já apareceu mais de 10 anos atrás
no Brasil e depois ela começou a cair drasticamente sem nenhuma explicação porque nós Não vimos nenhum avanço nas medidas de controle na prevenção para que esse número caísse e agora misteriosamente surge um número desse também fui ver nos Estados Unidos que tem uma estatística muito mais apurada tem inclusive um ministério da estatística lá e de fato em 2020 também estiveram 400% de aumento em relação às doenças quando você faz um fiz um comparativo entre lesões por Acidente e doença nos Estados Unidos as doenças ocupam 40% do número de acidentes porque normalmente Era quatro cinco por
cento Então aí fica uma pergunta agora muito difícil de responder que é o seguinte a convite tem o que a ver com isso né então como nós somos praticamente no auge da convite então ainda há suas dúvidas para o futuro para poder responder isso em termos de doenças dessas estatísticas todas né A questão do Burnout que você mencionou é uma questão por exemplo que a gente como higienistas ocupacionais não são muito o que fazer porque são uma questão muito disciplinar para ser tratado não é uma questão só do higienista que olha agentes físicos e biológico
não é só do médico que vem a parte a parte da Clínica dele mas são psicólogos são assistentes sociais são até administradores veja que isso aí o negócio tão doido que até esportistas poderiam sem pagar dentro dessa categoria você vê agora no nosso campeão Medina também que de certo modo é um Burnout que ele teve né tivemos a campeã Olímpica americana que desistiu dos Jogos Olímpicos tivemos aí dois anos atrás uma jornalista famosa também que acusou o mesmo problema e como resolver isso só um tratamento multidisciplinar Maravilha vou passar a palavra agora para o Francisco
Francisco Qual é a leitura que você faz dos dados quase 2 milhões de trabalhadores morrem no mundo esse dado é antigo Domingos levantou essa questão aqui porque a gente tem essa dificuldade mesmo com dados né quando a gente traz para a realidade do Brasil pode ser pior é preocupante também gostaria de fazer um exercício de adivinhação mas eu eu concordo com o Marcos porque que realmente é existe uma alguma coisa Nebulosa que nós e isso aqui não é só Brasil acho que é mundo inteiro nós temos esses essa dificuldade de compilar dados e se nós
não sabemos os dados nós não conseguimos gerenciar Essa é a grande é grande o nosso grande problema do ponto de vista de profissionais que trabalham com a segurança com a medicina do trabalho né veja bem o INSS consegue ao redor de 400 mil benefícios por mês e desses 400 mil benefícios entre 2 a 3% deles estão relacionados ao trabalho ou seja são doenças profissionais ou acidentes de trabalho obviamente que nós temos alguns Alguns acidentes que são mais frequentes geralmente são fraturas de mão e de punho que são são os acidentes mais frequentes depois se não
me engano vem acidentes de perna e depois depois acho que o 12º décimo primeiro lugar no ranking tem as tendinite que daí é uma doença profissional não é um acidente típico né Depois em décimo quinto vem a reação ao estresse que muitas vezes eu acredito que esteja embutido que nós não tínhamos essa nomenclatura e ainda não sei como o INSS vai adotar o Cid 11 dentro do seu sistema né porque o sistema do INSS brasileiro em quantificação de doenças né E como domingo falou realmente o problema do Burnout relaciona-se a uma avaliação psicossocial e essa
avaliação psicossocial muitas vezes é difícil não é complicado de fazer do ponto de vista da prática diária né então não necessitamos muitas vezes do concurso de um psicólogo ou passional ou outro profissional de assistência social que nos ajude que nos dê informações que que façam com que a gente possa gerenciar esse problema né Um pouquinho né em relação ao ranking ali das principais doenças agora eu queria passar a palavra pro Domingos né para ver se a gente tem de fato ali as profissões né Quais são as áreas de risco as profissões ali que o trabalhador
tem que ter um alerta e a empresa também na fiscalização você vai apontar Com certeza os problemas ossos musculares aí com os nomes que que foram atualizados mas esse é uma outra uma é um assunto tratado pelos ergonomistas que faz parte também do nosso grupo prevencionista né então das posturas inadequadas os esforços repetitivos e até da organização de trabalho que é uma outra área de atuação eu queria informar também que quando você vai para o INSS então que a nossa única fonte de dados e você procura por exemplo quantas pessoas ficaram surdas no Brasil é
o número é ridículo é quase como nós não tivessemos esse problema porque não consegue identificar claramente isso e a gente sabe que Muito provavelmente essa deve ser a doença passional uma das mais comuns né tá é bem paralelo com as doenças nossos musculares porque quase todo mundo disposto a ruído em algum lugar né E mesmo que seja uma doença crônica que uma pessoa vai apresentar algum problema de surdez e bois de 10 de 15 anos em condições assim razoáveis né mas nós não temos esses números bem definidos para nós né temos doenças respiratórias também que
às vezes nem são identificadas quer dizer passam passam batidas se não houver a emissão da tal Cat que a comunicação isso fica perdido no tempo e no espaço essas doenças são clássicas até é como doenças respiratórias silicose saturnismo outras doenças que vão como algum tipo de asma ocupacional ele vai então essas coisas não aparecem os homens não aparecem né então parece um país das Mil Maravilhas porque os homens não existem outros países não são um pouco mais claros as atividades que a gente sabe classicamente que a maior contingente de doentes né são as indústrias Principalmente
as indústrias metalúrgicas as mineradoras subterrâneas também é um lugar complicado se trabalhar fundições também são né então é isso aí diz assim ao longo da história de Milênio você vai encontrar Os relatos aí de 1.500 já tá falando desses problemas o que nós temos hoje É um cenário diferente né que é até difícil dizer porque como o pessoal trabalha em casa né no Home Office ele por exemplo tá completamente sem nenhuma sem nenhuma supervisão em termos de segurança e saúde Então você não sabe que cadeira ele senta Quantas horas de trabalho né temos aí um
fenômeno chamado ergo oftalmologia assim uma especialidade nova que apareceu em função e quantas horas você fica olhando um vídeo né uma tela iluminada que aí seus olhos parece lacrimejar E você começa a consegue problemas aí de divisão e de estresse também então são muitas coisas novas que a gente vai levar ainda mais uns 10 ou 15 anos para começar a entender esse mercado Provavelmente o sujeito que trabalha em casa que aí ele vira uma PJ não é um meio da vida esse número vai ser mais difícil de ser contabilizado então eu diria assim eu não
quero ser pessimista com relação ao futuro mas eu acho que nós caminhamos para ter uma multidão de gente doente e nós não temos como controlar isso em função da nova organização de trabalho que está sendo imposta no mundo todo quer dizer Francisco à vontade né das empresas eu observo assim que as empresas estão se empenhando para conseguir equilibrar essa conta né garantir o bem-estar social ali a saúde até para garantir a saúde da empresa mas na prática você tem essa visão pessimista também no mundo real que nós teremos um futuro aí que vai dar muito
trabalho para medicina do trabalho e eu já sou mais otimista que o Marcos né Eu prefiro ser um pouco mais otimista eu acredito bastante em saúde pública né então são a minha formação Inicial foi saúde pública e existe medidas de sucesso em saúde pública que são óbvias para nós assim são abre as demais né Por exemplo água potável sanitário Vigilância Sanitária de alimentos né saúde materna infantil comida Leite refeições né para as pessoas a regulação Habitacional a proteção de trabalhadores né Elas são a idade de trabalhadores jornadas e algumas medidas de prevenção que são bem
conhecidos da Medicina né existe como a gente prevenir por exemplo a prevenção existe quatro níveis de prevenção primordial que é que é uma presença você não expor a pessoa a determinado risco né então a terceira pessoa se você se Espanha Às vezes pode ser que você desenvolva um câncer no futuro em 30 anos como o Marcos falou mas existe também a prevenção primária é que é antes de instalação da doença por exemplo a casa da vacinação que você dizer para o trabalhador faça atividades físicas regularmente né a prevenção secundária que é o que a gente
faz na medicina do trabalho né antes do diagnóstico Clínico a gente faz scrine o rastreamento mas o diagnóstico precoce Porque quanto mais mais cedo se faz o diagnóstico melhores chances nós temos de de evoluir melhor a doença né e a prevenção terciária que eu que é o pior o pior cenário né que antes da instalação das complica ou da incapacidade a gente pega e toma medidas médicos ou de reabilitação que possam ajudar o trabalhador a restabelecer não totalmente outra vez parcialmente a sua capacidade laborativo bom eu vou pedir licença nça Mares vamos para mais um
interva lo Hari volta já já [Música] viver melhor está de volta e hoje é sobre as doenças ocupacionais e acidentes de trabalho geralmente o que move uma empresa a pensar em saúde corporativa tem a ver com questões jurídicas envolvendo a legislação trabalhista ou questões operacionais identificadas pelo RH as especialistas avaliam que felizmente essa realidade está em transformação as empresas já estão focando muito mais na prevenção e promoção de saúde como parte da estratégia de negócio para garantir a saúde do Trabalhador e a saúde financeira da empresa Observatório digital de segurança e saúde no trabalho elaborado
pelo Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho estima que de 2012 a 2020 o Brasil teve um gasto Previdenciário que ultrapassa os 100 bilhões de reais somente com despesas acidentárias o total de auxílios de doença por depressão ansiedade estresse e outros transtornos mentais e comportamentais acidentários e não acidentários passaram de 224 mil em 2019 para 289 mil afastamentos em 2020 um aumento de 30% no ano em que começou a pandemia da covid-19 para tentar conter o rombo no orçamento das empresas e garantir um ambiente laboral mais saudável corporações tem focado muito mais
na prevenção e na promoção de saúde dos trabalhadores E aí que entra a medicina do trabalho as empresas que tem médico do trabalho existe uma preocupação maior porque o médico trabalha mostra que é mais econômico para empresa investir no bem-estar E na saúde do Trabalhador do que é sobrecarregar esse trabalhador estimula a doença que tá guardado de trabalho que possa trazer adoecimento dele então isso tá vamos dizer assim sendo o melhor compreendido pelo empresário do que antes porque a gente demonstra que é mais favorável o empregado que seja saudável que seja produtivo e que seja
fiel a esta empresa né para garantir o Bom desempenho e a saúde coletiva individual a empresa deve se atentar a todos os protocolos exames recomendações e condutas da Medicina do Trabalho a diretora da Associação Brasileira de Medicina do Trabalho Alerta que com a pandemia os cuidados devem ser com a saúde emocional do trabalhador que teve que mudar a rotina da noite para o dia alterações dos vínculos emocionais da pessoa né porque foi privada de relações sociais passou a viver mais em home ou até com ausência do próprio trabalho então a rotina do Trabalhador foi severamente
modificada e a instabilidade emocional bastante estimulada então nós estamos lidando com muito cuidado agora mas com a doença mental em si do que com outras patologias e essas patologias crônicas que vinham ela se agravaram por esta falta de continuidade do controle também e são diabetes hipertensão lúpus artematoide as outras doenças que não tem a ver com o trabalho mas estão presentes no trabalhador a Associação Brasileira de medicina do trabalho está fazendo parcerias com universidades para catalogar informar e cuidar dos trabalhadores informais mas vulneráveis por enquanto trabalho se restringe ao Rio de Janeiro alguns pontos de
apoio em Universidade né a gente tem médico do trabalho que é professor da alguma de algumas universidades então a gente faz uma parceria para que faça uma audiometria para que consiga fazer um exame específico a gente consegue fazer isso não é o ideal que a gente procure que a gente está tentando fazer uma uma ação um pouco mais efetiva mas já é o início dessa proteção do Trabalhador mais vulnerável e está em situação de informalidade até ou sem mesmo sem ser autônomo de volta agora com os meus convidados de hoje os especialistas em saúde pública
Doutor Marcos Domingos e Francisco Cortez Fernandes bom o último bloco do programa Eu queria que a gente falasse um pouquinho agora para a gente já caminhando para o fim da Doutor Francisco as novas relações de trabalho né a gente tem até entre aspas a uberização hoje tem tanto mei a pessoa jurídica autônomo como é que a medicina do trabalho está lidando com essa nova realidade essa nova organização eu gostaria antes de falar desse desse fato algumas questões referentes a carga global de doença Ah nós temos um envelhecimento da população patente prevê-se que em 2060 40%
da população será idosa a taxa de crescimento da população caindo nos leva a uma quantidade de trabalhadores idosos né juntamente com o aumento da expectativa de vida né isso aí nos leva um aumento da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis ou seja aquelas doenças derivadas da Hipertensão diabetes esclerose né que se relaciona com uma mortalidade maior antigamente nós tínhamos a realidade de mais relacionada a doenças infecciosas e parasitárias atualmente nosso perfil é relacionado às doenças crônicas não transmissíveis e esse é o Core Business da Medicina do Trabalho atualmente Lembrando que nos atendemos 40% do trabalhadores
40 milhões de trabalhadores no Brasil atualmente que se a população economicamente ativa né lembrando obesidade ela está em ascensão estima-se que aproximadamente 50% da das pessoas são obesas 3% de prevalência de diabetes a população em geral e isso obviamente torna o perfil do Trabalhador diferente e o cuidado que o médico do trabalho tem que ter com o trabalhador diferente isso aí aliado um processo de trabalho diferente né nos leva alguns riscos ou aspectos ergonômicos do professor Marcos Domingos né de avaliação diferenciada e doenças que antigamente não é eram mais frequentes hoje não são mais frequentes
surgem como exemplo está o Bernal né Eu nesse nesse aspecto que eu levo em conta que devemos levar em conta que a população de trabalhadores ela modificou o perfil né modificar modificou-se os riscos que antigamente eram eram diferenciados né que eram diferentes de hoje então nós temos que ter uma atuação diferenciada hoje nesse aspecto que eu acho que é importante que a gente tenha leva em conta essa esses aspectos suas considerações a respeito dessas novas relações trabalhistas Doutor Marcos Domingos Professor com a palavra por favor importante que a nossa legislação prevencionista o Brasil em 1975/74/35
foi chamado de campeão mundial nós temos trabalho nós tivemos naquela época mais de um milhão de acidentes numa trabalhadores pequeno em relação temos hoje isso foi mais ou menos 18% da força de trabalho cada cinco trabalhadores não teve acidente de 75 esse processo essa tragédia desencadeou então a uma reformulação Nossa legislação que aconteceu em 78 né E aí nós tivemos aí o que nós chamamos de NR hoje e tal surpreende que depois de 44 anos 40 vou repetir 44 anos para nossa legislação esteja ainda é praticamente a mesma houve alguns acréscimos mas no que se
refere a doença ocupacional a legislação é absolutamente obsoleta nós somos um processo de discussão de uma de mudança das ans muito lento Muito lento mesmo a essas NR é aquelas disciplinam a avaliação a identificação com a maneira como nós é quantificamos o agente ambiental no nosso caso a nossa NR 15 a norma renograma número 15 ela tem 14 anexos né então vai tratar de cada gente isso tá desatualizada 44 anos né então estamos lá com metodologia que já quase meio século para trás e não tem sido objeto de uma revisão decente fica o alerta aqui
né para que as autoridades competentes tenham um olhar uma atenção especial essa questão Francisco é qual é a alteração mais urgente na sua avaliação que o reconhecimento de riscos o reconhecimento adequado de riscos como professor Marcos Domingos bem falou atualização de normas reguladoras onde se faz necessário e a completa a completa ou melhor possível diminuição de níveis de limites de Exposição vai nos levar juntamente com medidas preventivas para riscos de acidentes de trabalho típico nos leve a uma diminuição dessa desse dessa explosão de casos de acidente de trabalho obviamente que uma fiscalização rigorosa juntamente com
uma atuação bem bem firme da segurança do trabalho vai nos permitir que diminua esses acidentes de trabalho obviamente que nós precisamos ter dados e esses dados são fornecidos pelo que bem o senhor Marcos falou por um documento que chama-se comunica de acidente de trabalho esse comunicação de acidente de trabalho é um documento que pode ser feito online pelos pela pela equipe de segurança e medicina do trabalho comunicando ao INSS que houve um acidente de trabalho ou houve uma doença profissional dessa forma nós podemos saber onde está ocorrendo a qual é o local de ocorrência do
acidente para que se tome medidas preventivas e a partir daí você diminua a incidência bom Última Questão Agora eu quero fazer a mesma pergunta para os dois é claro que de novo cada caso é um caso depende da área de atuação atividade exercida o ambiente em que esse profissional está Mas qual é é o dever de casa aqui para empregadores para trabalhadores para a gente garantir um ambiente de trabalho com o bem-estar qualidade entrega de resultados mais com esse cuidado também né com a saúde em primeiro lugar Professor Domingos o que nós temos observado Rafaela
é é de que muitas vezes a empresa anda na frente da própria legislação e porque ela usa a tecnologias né então se eu pegar um exemplo bem bem típico aqui a nossa indústria da cana-de-açúcar que é um dos nossos da maior riqueza econômica do Brasil né que o Brasil produz muita cana-de-açúcar ela resolveu vários problemas de doenças e acidentes na mecanização do seu processo né e muitas outras metalúrgicas eu me lembro por exemplo que eu trabalhei fazendo um trabalho da Volkswagen nos anos 90 e eu tinha soldadores de automóveis que era um processo muito muito
manual hoje são robôs que fazem então a mecanização a tecnologia anda às vezes antes da própria legislação então a indústria até por questão financeira e de lucro ela vai optar por uma questão de automação então isso porque tem um problema bom um lado bom lado ruim lado bom é que as doenças e acidentes diminuem o lado ruim é que elas não tem mais gente desempregada E aí eles vão partir para as atividades assim o tipo de Uber e qualquer outra coisa que é do alto negócio eu não fico imaginando que um motorista de Uber por
exemplo que trabalha 12 horas por dia quando você entra no Google você conversa com ele e a jornada dele não é enfermeira 12 votos vai dirigindo um carro por ruas que são ruins e tal vai aparecer uma legião de gente com problema de coluna porque tá exposto a vibração mesmo que o carro seja razoável né então isso é uma doença ocupacional aí fica a pergunta Quem é que vai cuidar dele se ele não tiver uma carteira assinada se ele não recolheu o INSS e tal vai ser uma pessoa no final que vai depender de recursos
públicos de algum benefício que vai ter que ser criado porque não tem Amparo Esse é um problema realmente muito complexo né envolve realmente é Nossa posto de trabalho envolve a políticas públicas e a gente está nesse momento tão sensível né o País É enfrentando crise econômica inflação alta mas fica aí o alerta muito obrigada pela sua reflexão para a gente fechar Francisco suas considerações finais sobre esse tema complexo que eu volto a repetir que vai dar muito trabalho para vocês aí mais para frente em virtude da realidade mesmo do país eu acho que a questão
de segurança no trabalho Medicina do Trabalho é uma questão cultural se existem empresas como falou Marcos Realmente são top de linha em relação à segurança e medicina do trabalho existem outras que realmente não venha a medicina do trabalho não Como investimento assim como um custo né Então depende da cultura organização organizacional e por último como bem falou Marcos novamente a questão de urbanização quem vai ser o pai da criança quem vai cuidar quem vai subsidiar trabalhadores doentes que estão submetidos a trabalhos informais né E quem que quem vai custar essa essa esse custo é um
curso que vai ser rateado por toda a população no futuro né então é uma é uma questão que a ser solucionada não sei para que lado vai evoluir acredito muito que as pessoas devam os trabalhadores dessa vez falando os trabalhadores devam ser orientados devam ser ensinados em relação a o uso de seus equipamentos de proteção e que realmente façam o uso dele é obrigação da empresa ensinar os trabalhadores a utilizar esses equipamentos informar os trabalhadores que ele está exposto a determinado risco e que esse risco pode causar determinada doença e cabe ao engenheiro de segurança
higienista identificar esses riscos nos locais de trabalho e ver qual a melhor medida de proteção para esses riscos e por fim médico do trabalho a realizar exames periódicos identificar precocemente doenças e eventualmente possam estar relacionados com trabalho tratá-las reabilitar os trabalhadores e promover a saúde dos trabalhadores e a qualidade de vida eu acredito que essa atuação seja o foco de toda a medicina do trabalho e eu espero que seja que tenhamos no futuro um trabalho seguro saudável prazeroso para todos esperamos tenha muito obrigada pela participação de vocês muito grata pela pela disponibilidade pelas orientações todas
viu até a próxima Doutor Francisco Dr Domingos muito obrigada muito obrigada você também que nos acompanhou em mais uma edição do Viver Melhor temos um encontro marcado no próximo programa eu te espero até lá tchau tchau [Música]