o Olá seja bem-vindo ao canal além da farmacologia Eu Sou professora anelisa e hoje vamos aprender como o sistema nervoso autônomo controla o sistema gastrointestinal além de explorar toda a farmacologia por trás desse sistema o processo de absorção e digestão dos nutrientes pelo sistema gastrintestinal são controlados localmente por meio do sistema nervoso entérico o sistema nervoso entérico compreende componente de fibras sensoriais que recebem estímulo da presença do alimento no trato gastrointestinal além das conexões das fibras simpática e parassimpática que se originam no encéfalo esses componentes comunicam as células secretoras a liberarem peptídeo digestivos além de
atuarem na musculatura para causar mudanças na motilidade já aprendemos anteriormente que o sistema parassimpático está ativado Em momento de relaxamento e de gestão é um momento em que o nosso corpo se esforça para quebrar os alimentos absorver os nutrientes o que fazer uma reserva energética os neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso parassimpático chegam ao trato gastrointestinal através dos nervos vago e pélvico que ativam neurônios motores excitatórios e inibitórios pela liberação de acetilcolina sobre receptores muscarínicos que estão distribuídos nos músculos lisos das vísceras e nas glândulas secretoras portanto ação sistema parassimpático sobre o trato gastrointestinal é de
aumentar a utilidade relaxar os esfíncteres para favorecer a passagem do bolo alimentar e estimular a secreção de saliva e também de ácido clorídrico no estômago a atividade peristáltica está aumentada por todo o intestino e a maioria dos esfíncteres ficam relaxados para ocorrer a movimentação do bolo alimentar o estímulo de contração muscular por esse sistema ocorre pela ação dos receptores muscarínicos M3 que desencadeia despolarização da membrana celular e o aumento do influxo de cálcio para dentro da célula por o liso Geralmente se encontrar em resposta a agonistas muscarínicos formando os movimentos peristálticos portanto uma atividade aumentada
do sistema parassimpático pode aumentar o peristaltismo diminuir o trânsito intestinal e até causar cólicas o sistema parassimpático também causa mudanças no estômago acetilcolina liberada pelos neurônios colinérgicos estimulam receptores muscarínicos M3 específicos nas células parietais que são responsáveis pela secreção de ácido clorídrico no estômago juntamente com outros neurotransmissores e repetidos para facilitar a digestão Então você percebe que sistema parassimpático é um dos fatores responsáveis pela secreção de ácido clorídrico juntamente com outros fatores como histamina e gastrina ainda sistema parassimpático apresenta efeitos sobre as glândulas salivares estimulando a produção de saliva Sabe aquela sensação de água na
boca quando você pensa em uma comida gostosa essa sala e está sob controle autonômico e pode ser desencadeado por diversos estímulos incluindo visão cheiro olfato e até mesmo pensamento sobre algum alimento bom atualmente Existem poucos uso de agonistas muscarínicos para o tratamento de distúrbios gastrointestinais porém em situações clínicas que envolvem diminuição da atividade dos músculos lisos mas sem obstrução pode ser utilizar fármacos agonistas muscarínicos para facilitar o peristaltismo gastrintestinal esses distúrbios E inclui o íleo pós-operatório e consiste numa modificação transitórias da motilidade intestinal após procedimentos cirúrgicos e também na situação de megacólon congênito que ocorre
pela ausência de células nervosas em uma parte o até na totalidade do intestino o principal sintoma é a incapacidade do recém-nascido de evacuar nas primeiras 48 horas de vidro nessas situações é importante descartar uma obstrução antes de utilizar um agonista muscarínico caso o fármaco pode exacerbar um problema e até mesmo causar uma perfuração em consequência da pressão aumentada agora os antagonistas muscarínicos que podem ser chamadas de parassimpatolitico que é bloqueia um efeito da descarga para simpática também podemos chamar de antimuscarínicos o bloqueio de receptores muscarínicos tem efeitos consideráveis sobre a motilidade gastrointestinal e na parte
da função secretora do intestino contudo o mesmo bloqueio completo dos receptores muscarínicos não podem ir completamente a função intestinal porque a gente tem hormônios locais e outros neurônios não colinérgicos o sistema nervoso entérico e também modulam a atividade gastrintestinal a inervação parassimpática Apenas Um dos fatores que contribuem para essa motilidade então os antagonistas muscarínicos produzem atividade inibitória no estômago jejuno-íleo duodeno e colo caracterizados por uma redução do tônus da amplitude e da frequência de contrações peristálticas e portanto o tempo de esvaziamento fica prolongado e o trânsito intestinal estendido ou seja pode ocorrer uma constipação intestinal
Esses medicamentos podem até ser utilizadas em caso de diarreia medicamentosa por excesso de Agentes agonistas muscarínicos como o uso de betanecol que o medicamento utilizado para retenção urinária que aprenderemos no próximo vídeo sobre a regulação do sistema nervoso autônomo sobre o sistema geniturinário Então nesse caso de diarreia medicamentosa podemos utilizar fármacos antagonistas muscarínicos para diminuir o peristaltismo intestinal em caso de diarreia causada por outros agentes que não seja medicamentosa também podemos utilizar Esses medicamentos contudo como falamos anteriormente essa paralisia intestinal induzida por fármacos antimuscarínicos é temporária pois temos outros mecanismos locais dentro do sistema nervoso
entérico que em geral reestabelecem esse peristaltismo para vocês conhecerem os fármacos antimuscarínicos eles são antagonistas o ativos cuja estrutura química geralmente contém Éster e grupamentos básicos na mesma proporção que a acetilcolina Mas eles apresentam um grupamento aromático volumoso no lugar do grupamento a sentiu a dois compostos naturais atropina e aí o Siena também conhecida como a escopolamina Esses medicamentos relaxam os espasmos intestinais e são utilizados para alívio sintomático em condições de dor abdominal em cólica e também utilizados para facilitar ainda os copia e a Radiologia gastrointestinal pelo relaxamento do músculo SMU que é ação antiespasmódica
como acetilcolina também tem ação na secreção gástrica quando os receptores muscarínicos são bloqueados o volume a quantidade de ácido clorídrico liberado pelas células parietais pode estar diminuído lembrando que essas células parietais respondem a três estímulos diferentes acetilcolina e histamina e gastrina portanto os antagonistas muscarínicos e nem bem Apenas os componentes gástricos resultante da estimulação em prática mas mesmo assim esses fármacos podem estar afetando a digestão a escopolamina também pode ser empregada na profilaxia e tratamento do enjoo principalmente a cinetose que é o enjoo do movimento pois temos receptores muscarínicos no sistema vestibular porém Esses medicamentos
podem apresentar uma série de efeitos colaterais antimuscarínicos como a secreção da saliva estimulada pelo sistema parassimpático o bloqueio dos receptores muscarínicos pode causar a sensação de boca seca e além de afetar a secreção salivar também apresentam alterações na acomodação dos olhos na missão e na motilidade gastrintestinal então percebemos que a importância de entender como o sistema parassimpático ou controla o sistema gastrointestinal é para identificar principalmente os efeitos de fármacos que atuam em receptores muscarínicos seja para tratar desordens gastrintestinais ou para outras condições mas que influenciam nesse sistema agora veremos os efeitos dos sistemas e apesar
de não termos medicamentos simpatomiméticos ou simpatoliticos com efeitos terapêuticos sobre o sistema gastrointestinal é importante conhecer como a fisiologia controle sistema para entendermos os efeitos colaterais de fármacos utilizados para outros fins mas que apresentam efeito sistêmico generalizados sobre receptores adrenérgicos por exemplo as glândulas salivares apresentam receptores adrenérgicos que regulam a secreção de amilose e água portanto ativação de receptores adrenérgicos nas glândulas salivares pode causar a sensação de boca seca como ocorre com os agentes antimuscarínicos ainda a ativação de receptores adrenérgicos no músculo liso do trato gastrintestinal causa relaxamento da musculatura diminuindo o peristaltismo e o
trânsito intestinal os receptores adrenérgicos Alfa um contraem os esfíncteres dificultando o esvaziamento gástrico e a passar a mente por todo o trato gastrointestinal por isso que em situações de stress sentimos um desconforto gástrico uma sensação de empachamento justamente porque o alimento não desce então fármacos que são agonistas de receptores adrenérgicos podem causar constipação intestinal e dificuldade na evacuação enquanto os antagonistas vão bloquear esses efeitos prevalecendo o efeito do sistema parassimpático que estimula a digestão e o peristaltismo Você já fez uso de algum desses medicamentos e perceber se os efeitos relacionados conhece alguém que já relatou
esses problemas e conta aqui nos comentários com esse conhecimento fica muito mais fácil você é orientar os pacientes quanto as suas queixas e fazer o adequado manejo terapêutico eu espero que esse conteúdo tenha sido útil para você não deixe de conferir os outros vídeos dessa série sobre a farmacologia do sistema nervoso autônomo até mais e bons estudos