MERKAVA: a história completa do SUPER TANQUE de ISRAEL

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Sala de Guerra
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um estado árabe cada um com suas particularidades étnicas e religiosas assim que essa proposta foi noticiada e com o anúncio de que a Inglaterra logo iria retirar suas tropas da região ocorreu uma série de agressões entre os dois poos que se iniciou com o ataque por parte de árabes a um ônibus que transportava passageiros judeus de netania para Jerusalém em 30 de novembro essas mostras de violência também eram realizadas pelos judeus em casos de pequenos grupos paramilitares que atacavam vilarejos árabes para liberar rotas de acesso entre povoados de maioria judia como no caso de deir
yassim em abril de 1948 Diferentemente do que se os judeus não foram inseridos na área da Palestina ao final da segunda guerra mundial já havia praticantes do judaísmo na região por milênios e muitos grupos se reuniam em milícias para garantir a sobrevivência dos seus membros os judeus que viviam na Palestina antes da Independência em 1948 recebia o nome de isov e um dos grupos paramilitares dos yov se chamava Haganá ainda em 1945 alguns isov já haviam percebido a importância de se ter uma produção local de munições e armamentos que auxiliassem na defesa Regional na possibilidade
de um conflito de grande intensidade surgir e eles acabarem se vendo isolados ainda assim locais como o Instituto aalon foram criados o Instituto era uma instalação subterrânea secreta situada abaixo de um kibutz que produzia munições de baixo calibre armamentos para infantaria e munições de morteiro em quantidade suficiente para um pequeno esforço de guerra com o final chegando para a permanência inglesa na região os isu proclamaram sua independência criando então o Estado de Israel em 14 de Maio de 1948 os vizinhos árabes ao ficarem sabendo iniciaram uma invasão terrestre em apenas algumas horas uma força de
exércitos do Egito Iraque transjordânia e Síria atacaram vilarejos judeus no estado que com apenas algumas horas de existência já se encontrava em uma guerra de larga escala a raná logo mudaria de nome e organização saindo do seu status de grupo paramilitar para ser oficialmente A Força Armada israelense sendo agora chamada de forças de defesa de Israel Mas afinal qual era a situação dos israelenses nesse conflito os exércitos árabes estavam com a vantagem da iniciativa eles atacaram primeiro e tinham como objetivo evitar a instalação do Estado judeu na região a maioria dos países contava com uma
artilharia relativamente moderna com poucas aeronaves disponíveis a maioria do período da Segunda Guerra e com o número inicial de invasores ficando em torno de 13.000 número que chegaria a 60.000 soldados mais tarde no conflito e essa união de países árabes contava com algo que os israelenses ainda não possuíam blindados de combate mas os líderes de Israel sabiam muito bem que para se combater aço era necessário mais aço e assim começa a história da intrínseca ligação do exército israelense com seus blindados quando o conflito se iniciou Israel dispunha de muitos caminhões blindados de forma improvisada com
adaptações para a instalação de armamentos e com chassis e tamanhos diferentes Além disso meias carta M3 e M5 também estavam disponíveis em grandes números com metralhadoras canhões e morteiros instalados mas esses veículos ainda que capazes de rechaçar disparos de armas leves pereciam quando enfrentavam blindados propriamente ditos as forças árabes Não possuíam exatamente um Arsenal super moderno as outras forças atacantes também Contavam com blindados do período de antes da guerra e com alguns outros do início do conflito mesmo que ultrapassados esses veículos eram ferramentas de combate que poderiam contra alvos sem capacidade de contra-atacar causar grandes
danos assim os israelenses começaram a desesperadamente Procurar novos meios de reequipar suas forças blindadas e seria por meio da astúcia e da adaptabilidade que iriam alcançar seus objetivos características essas que se repetem até os dias de hoje na composição do seu exército o primeiro primeiro carro de combate moderno que entraria para as fileiras de Israel seria um M4 Sherman encontrado abandonado na Palestina pelos ingleses como os esforços para a retirada foram imensos os britânicos não conseguiram levar o tanque que já estava abandonado por necessitar de reparos desde 1943 quando saíram se encarregaram de tentar ao
máximo inutilizar o tanque para que não fosse utilizado em futuros combates e o abandonaram mas mesmo depois de 5 anos abandonado apodrecendo em um galpão com esforços feitos para sucatear Israel dedicou a ele um esforço máximo e funcionou depois de um trabalho extenso de restauração o Sherman Foi armado com um canhão de 75 MM curto padrão dos Sherman iniciais e recebeu o nome de Mair Mas esse não seria o único M4 a participar dos combates os outros que Israel utilizaria no conflito seriam provenientes da Itália onde um grupo da Inteligência israelense encontrou 32 shermans armados
com o howitzer de 105 MM disponíveis para a venda O problema é que esses veículos haviam sido desmilitarizados e os Barris dos seus canhões haviam sido inutilizados para evitar disparos os shermans italianos chegaram em Israel em três levas com a última chegando em janeiro de 1949 em como na maioria dos casos os obuses de 105 MM não puderam ser restaurados os engenheiros de Israel tiveram que procurar outras alternativas a primeira opção veio na compra de 50 canhões móveis scp de 75 MM da Suíça em setembro de 1948 mas as modificações necessárias para usar essas armas
no Sherman eram extensas e demoravam proibitivamente com apenas um punhado de veículos com essas especificações ficando prontos até o final do conflito mas Israel havia conseguido comprar um número de canhões M3 de 75 MM da Itália e logo os instalou em alguns dos outros chassis conseguindo empregar na guerra de 1948 o número aproximado de 14 Sherman com apenas um tendo sido perdido em combate apelidado pelos soldados de Tamar além dos M4 Sherman as forças israelenses foram acrescidas de pelo menos dois blindados britânicos chromel depois que militares judeus britânicos desertaram e levaram consigo os veículos o
Batalhão blindado israelense também foi reforçado pelos franceses que juntamente com outros armamentos vendeu uma quantidade grande de blindados h39 hotes para Israel em uma relação amistosa com o país que perduraria por quase duas décadas e foi se utilizando dessa força diversa de blindados vindos de todos os cantos que Israel teve que se virar contra um inimigo mais numeroso que atacava de todas as direções o que se viu entretanto desafiou a confiança dos oficiais árabes por décadas os israelenses foram lentamente retomando o seu território e até o início de 1949 diversos armistícios foram negociados com cada
um dos países invasores separadamente com um número elevado de baixas para ambos os lados o conflito viu Israel surgir como um país mais forte do que se esperava e que desde o começo havia entendido que sua existência dependeria diretamente do poder de fogo que conseguisse empregar contra seus possíveis agressores Israel teria sua paz mas não por muito tempo em 1956 ocorreu a crise do suê o presidente egípcio da época gamal abdel Nasser nacionalizou a empresa que controlava o tr no canal de sues uma das rotas comerciais mais importantes do mundo até os dias de hoje
mas a Inglaterra e a França países que eram proprietários da empresa que administrava o canal acharam inaceitável tal medida já que também seriam gravemente feridas financeiramente e estrategicamente no contexto mundial como a França nesse momento era um enorme aliada de Israel e este último país também seria afetado pelo controle egípcio do canal foi então optado por se tomar medidas militares contra o Egito as forças militares israelenses começaram a invasão da Faixa de Gaza e do Sinai em 29 de outubro de 1956 com infiltração de tropas paraquedistas em locais estratégicos com apoio e subsequente avanço das
forças blindadas pelo Deserto o exército israelense agora contava com um número muito maior de tanques mais modernos e com maior influência das importações de armamentos franceses nos últimos anos mas os Sherman ainda eram bem presentes na composição das tropas Israel ainda operava 300 exemplares do Sherman de todas as variantes de chassi mas com armamentos mais poderosos do que os previamente utilizados canhões longos de 76 MM e canhões franceses FL 111 de 75 MM ofereciam maior precisão alcance e poder de penetração do que os canhões curtos L3 de 75 MM do início da Segunda Guerra e
que equipavam quase todos os M4 israelenses outro carro de combate de destaque nas Forças de Aço de Israel na década de 50 foi o AMX 13 da França esses blindados leves eram mais ligeiros e usados para flanquear os inimigos durante os combates de alta mobilidade no deserto e contando com armamento poderoso de rápido recarregamento ajudaram a infligir muitas baixas aos inimigos defendendo a área do Sinai e do canal de suê o exército egípcio empregava uma gama de blindados de origem Soviética do final da segunda guerra entre os mais comuns estavam os t34 85 tanques médios
de destaque do exército vermelho que recebiam canhões mais avançados que as versões base do blindado e os monstruosos is3 blindados pesados que chegaram a apenas no final da segunda guerra mas que apresentava um design diferente do que se havia visto até então durante os combates Ainda que os israelenses tivessem uma vantagem tática os blindados egípcios Se mostraram adversários consideráveis para o aço israelense o t34 85 combinava uma agilidade e poder de fogo fatais mesmo uma década depois de sua concepção enquanto o is3 também relativamente passado se mostrava resiliente contra os mais avançados canhões franceses sua
blindagem de mais de 150 mm em alguns pontos era difícil de ser penetrada O que foi facilmente percebido pelas tripulações de Israel mas um ponto no conflito que não pode ser negado foi a vantagem do domínio do espaço aéreo contando com o apoio de jatos também de origem Francesa como os daau uragan Israel podia atacar colunas blindadas em inimigas antes mesmo delas serem engajadas por quaisquer forças em terra a França e a Inglaterra chegaram a propor um armistício entre Egito e Israel o que resultou em nada assim um ataque com forças aerotransportadas em Pontos estratégicos
do canal de suê foi feito com Tropas britânicas e francesas que tomaram o controle dos locais ao verem que estavam prestes a perder suas posições tropas egípcias afundaram uma grande quantidade de embarcações no canal deixando impraticável a navegação por lá por quase um ano é fato que a ação dos britânicos e dos Franceses auxiliou Israel no seu objetivo com Muitos historiadores afirmando que havia um conluio Entre esses três países para diminuir o poder do presidente Abdal Nassar o conflito chegaria a um fim após imensa pressão diplomática e econômica dos Estados Unidos e da União Soviética
que entregaram ao Egito o controle do canal Israel apenas se retirou do Sinai em março de 1957 na sua saída sabotando infraestrutura egípcia de comunicações e transporte conseguindo constatar seus pontos fracos e fortes ao final do conflito os israelenses haviam conseguido organizar um grande volume de material militar por uma ampla região coordenando os esforços de meios Aéreos terrestres e Navais mas na questão logística haviam percebido um baixo desempenho Já que no geral o setor de suprimentos israelense tinha que suprir apenas o setor do próprio país com uma área relativamente pequena com o avanço em território
egípcio os suprimentos tinham que percorrer um caminho bem maior do que o habitual o que gerou problemas no envio de munições e mantimentos para as tropas no front em alguns casos mesmo que a pressão Econômica americana tenha sido a maior responsável pelo cessar fogo e retirada das tropas estrangeiras do Egito após o término dos combates houve uma grande aproximação do mundo árabe com a União Soviética e isso se refletiu no subsequente rearmamento de muitos países utilizando material bélico soviético de exportação principalmente na forma dos temíveis blindados t54 os t54 eram tanques médios reconhecidos por sua
confiabilidade poder de fogo e blindagem de serem produzidos em números muito maiores que os seus tanques rivais europeus e norte-americanos Israel observou esse incremento da capacidade ofensiva de seus vizinhos e oponentes e também começou a pesquisar alternativas para a sua defesa as alternativas vieram em duas formas blindadas e de lugares diferentes no início da década de 60 Israel comprara 50 tanques Centurion da Inglaterra chamados em is el de shot ou chicote em português esse blindado possuía um diferencial Pois foi um dos veículos que inaugurou o conceito de mbt ou Main Battle Tank o tanque principal
de batalha em que uma força ao invés de ser constituída de veículos de classes diferentes opta por ter em suas fileiras uma constituição homogênea de veículos que podem realizar missões diferentes poupando custos de manutenção e Logística e dando uma maior flexibilidade para as suas forças blindadas a compra de um bom número de Centurion dos britânicos se deu como um acordo entre os dois países a Inglaterra precisava de ajuda para financiar o projeto do seu novo mbt o chien Israel da mesma forma desejava iniciar a construção de um novo blindado que atendesse as suas necessidades e
a chance de ingressar no projeto chien era promissora então com a promessa de comprarem os antigo Centurion os israelenses ganharam o sinal verde para participar do desenvolvimento outra compra importante para as forças de Aço de Israel foram os m48 patton de origem americana em 1964 oficiais israelenses foram enviados em segredo para a Alemanha ocidental para treinar na operação desses veículos que logo deveriam ser enviados para Israel pois tel viva havia comprado 150 desses tanques dos alemães por pressão de países árabes a Alemanha entregou apenas 40 Blindados com os Estados Unidos mais tarde fornecendo os números
que faltavam acrescidos de mais 100 tanques totalizando 250 m48 disponibilizados para Israel até 1967 todavia para fins de padronização e adaptação para as necessidades do país os m48 israelenses seriam modific inserindo o canhão de 105 MM L7 no lugar dos canhões de 90 mm originais americanos sendo esse upgrade o mesmo empregado pelo Centurion a cúpula dos m48 também foi modificada com a inserção da Cúpula urdan e novos motores e transmissões também foram instalados oferecendo maior agilidade e visão de campo de batalha para suas tripulações todos os blindados da família patton em Atividade pelo exército israelense
eram chamados de magar Israel ainda possuía em suas fileiras uma gama de variações do Sherman como os m50 super Sherman o m51 isman com canhões de 105 MM americanos e outras modificações do chassi incluindo adaptações para o disparo de foguetes emprego de artilharia uso para evacuações médicas e operações de Engenharia de Combate a falta de novos veículos os franceses nas Forças israelenses se deu pelo afastamento diplomático dos dois países após os combates pelo Canal de Sue com a França nos anos seguintes cada vez mais adotando uma postura de neutralidade junto aos conflitos da região o
golpe fatal para a relação entre os dois países entretanto chegaria em 1967 quando três dias antes do início das hostilidades que viriam a França impôs um embargo militar na regão afetando grandemente a capacidade operacional futura de Israel naquele ano por meio de atividade de inteligência Israel descobriu que seus vizinhos árabes planejavam um ataque conjunto contra o seu território o país já vinha sofrendo agressões da Síria por mais de um ano por meio do disparo de artilharia Síria situada nas Colinas de golan local mais alto da região e que portanto oferecia maior distância efetiva para ataque
de longo alcance após um intenso debate interno sobre o que deveriam fazer foi com a nomeação de um destacado nome para chefiar o Ministério da Defesa de Israel que uma atitude Inesperada foi tomada no comando das forças israelenses estava agora o general moch dayan ex-militar e político que decidiu por um ataque preventivo em um momento em que as forças sírias egípcias jordanian iraquianas e sauditas se concentravam para a ofens o plano começou em 5 de junho de 1967 com uma grande ofensiva aérea contra as bases egípcias por meio de utilização de caças supersônicos que bombardearam
a força aérea do Egito ainda no solo com mais de 300 aviões destruídos em menos de 2 horas esse golpe na maior força aérea inimiga aliviou a pressão nos combates que viriam contra Israel pois assim teriam a vantagem tática do controle do espaço aéreo nas horas e dias seguintes as forças aéreas dos outros países árabes foram igualmente atingidas e sofreram imensas perdas enquanto isso no solo a luta seria mais difícil além dos t55 soviéticos Israel teria que enfrentar os blindados Centurion das disciplinadas tropas da Jordânia treinadas por oficiais europeus assim como um grande número de
Panzer 4 do exército Sírio esses antiquados blindados remanescentes do terceiro haich na segunda guerra mundial foram utilizados em sua maior parte como bunkers improvisados parcialmente enterrados no solo e em alguns casos mais raros Ainda foram empregados normalmente no total os árabes Contavam com mais de 2.000 blindados de todos os tipos em sua maior parte situados no Sinai às 8 da manhã as colunas de blindados de Israel deram partida Três Pontas de lança avançariam no território o inimigo com a ponta Norte atacando as linhas de defesa em cunes e rafá chegando a elish alguns quilômetros a
oeste Não importando as condições que aparecessem se haveria ou não comunicação os israelenses tinham ordens de atirar e avançar sem qualquer trégua ao entrarem em cunes o primeiro grupo de tanques a avançar constituído por blindados magar Foi recebido com um enorme volume de Fogo de armas de baixo calibre e foguetes que ricocheteavam na estrutura do blindado enquanto ele lentamente fazia seu caminho pelo centro do Vilarejo o primeiro tanque comandado pelo então Tenente a Victor calani começou a disparar em casas do local com seu canhão principal quando percebia que eram utilizadas como abrigo por tropas inimigas
após 2 horas os israelenses já haviam conseguido capturar a cidade o próximo alvo era rafá e os blindados israelenses iram em sua direção sem pestanejar num determinado momento o jovem Tenente avigdor lembrou-se de ter visto algo estranho no horizonte como uma linha escura que logo ficou óbvia do que se tratava uma linha defensiva egípcia com blindados em posições protegidas com seu chassi coberto pelo terreno ainda assim os obstinados israelenses continuaram em frente Em alguns momentos parando apenas para disparar um tiro mais preciso trocando Fogo com os Defensores egípcios que lutaram com garra e determinação até
que não havia mais saída ao cair da tarde rafá também havia sido capturada por Israel com o avanço seguindo por fortificações egípcias até a captura de alarich para tentar flanquear os israelenses os egípcios deslocaram tropas que estavam ao sul de alarich em uma tentativa de ataque surpresa contra os cansados israelenses mas a segunda ponta de lança de Israel os interceptou no caminho tendo passado diretamente pelo Deserto em um terreno Com altas Dunas poucos pontos de referência e solo instável e assim essa segunda força de tanques entrou em choque contra a quarta divisão blindada egípcia com
seus modernos tanques t55 sedentos por vingança 200 blindados soviéticos Contra 100 centurions britânicos uma luta que faria muitas das batalhas de blindados da segunda guerra mundial pare erem pequenas escaramuças em proporção a situação tática favoreceu Israel nesse combate os canhões dos centurions podiam atirar a maiores distâncias com precisão além das tripulações de Israel treinarem exaustivamente exatamente para esse tipo de engajamento o fator surpresa também cooperou no resultado final com cerca de 80 blindados egípcios destruídos com os restantes recuando a ponta de lança mais ao sul seria um dos eixos de avanço principais com uma das
tarefas mais difíceis o ataque a abo aguila o local era uma conhecida concentração de tropas egípcias situadas em terreno favorável aos defensores e que qualquer atacante que desejasse realizar um ataque direto teria que subir as íngremes Dunas e morros cobertos de areia o comando da operação estava com outra reconhecida figura da história Militar de Israel o general Ariel charon para seu ataque ele contava com tropas paraquedistas artilharia 14.000 homens e 150 blindados dentre eles os AM x13 centurions e shermans de todos os tipos os egípcios por outro lado Contavam com posições em trincheiras cerca de
70 peças de artilharia com alcance consideravelmente maior que a dos israelenses 8.000 soldados conhecimento do terreno e 66 tanques t34 dispersos pelo setor de ofensivo para aumentar a cobertura e suporte caso o inimigo atacasse o plano de Sharon inicialmente contava com um ataque frontal mas esse foi rapidamente repelido por forças egípcias em posições escondidas bem como um campo minado e o difícil terreno após esse primeiro contato A ideia era encurralar as tropas egípcias em Abu aguila enviando Infantaria mecanizada para atacar setores diferentes do inimigo ao mesmo tempo um destaque foi foi uma força composta de
tanque Centurion dando a volta na posição inimiga e atacando pela retaguarda após passar por diversos postos de observação no caminho agindo durante a noite se aproveitando dos sons de disparo da artilharia inimiga para se aproximar dos seus alvos sem serem detectados o saldo da Batalha foi de 19 blindados israelenses destruídos e 32 homens mortos enquanto os egípcios perderam 40 blindados e um número de desconhecido de soldados com estimativas que mostram até 2000 mortos no combate o avanço das forças blindadas de Israel no Sinai seguiu esse padrão de investida até o final da Guerra dos Seis
Dias quando no dia 10 de junho conquistaram a faixa de gaza península do Sinai A Sis Jordânia e as colinas de golan a derrota monumental dos países árabes se mostrou não só na quantidade de territórios perdidos mas também na velocidade em que foram derr ados e nas baixas que sofreram Israel com uma força mais modesta em termos quantitativos havia prevalecido mas ainda que a Guerra dos Seis Dias tenha sido uma vitória Clara para os israelenses os estudos pós combate indicavam ainda muitas falhas a serem corrigidas e mais desafios a serem enfrentados com os novos embargos
a Inglaterra cancelou o projeto de cooperação com Israel para o desenvolvimento do chien um ano após o final da guer guerra por pressão dos países árabes a dependência de tecnologia e material bélico externo era um problema para o país que em casos de conflito era frequentemente isolado do apoio externo seja por sanções diplomáticas e comerciais ou por pressão militar inimiga os Estados Unidos também mantinham um embargo comercial de equipamentos militares na região até o final de 1967 os britânicos haviam demorado um ano para cancelar o projeto conjunto com Israel para obter as informações de modificações
necessárias no blindado para que ele fosse mais efetivo na guerra moderna os israelenses observando isso se negaram a transmitir os conhecimentos recém adquiridos na Guerra dos Seis Dias pois já temiam que após refinar o projeto do blindado britânico seriam retirados na primeira ocasião é dito que o Ministério da Defesa britânico conversou com representantes americanos para que não vendessem blindados para Israel forçando-os assim a cooperar no projeto plano que falhou completamente Israel agora estava em uma posição perigosa com uma força de tanques ultrapassada observava novamente os seus vizinhos árabes comprando armamentos soviéticos de ponta como o
icônico t62 que entrava em serviço nos exércitos egípcio e Sírio os engenheiros de Israel derrubados quase uma geração abaixo na tecnologia de blindados agora teriam que criar uma alternativa para o problema completamente desenvolvida em casa ou se atentar a outras oportunidades as alternativas apresentadas para o exército israelense em agosto de 1970 foram as seguintes comprar grandes quantidades de m48 pattern reformar seus motores e armamentos para um padrão mais elevado reformar outros m48 com novos motores nov torre uma arma experimental de 110 MM e um sistema avançado de combate em ambientes com contaminação nuclear biológica e
química comprar grandes quantidades de blindados m60 norte-americanos se render aos britânicos e acabar comprando os shiften ou finalmente produzir um novo design próprio com compras iniciais do projeto girando em torno de 300 tanques e foi justamente essa última alternativa a escolhida e apenas um homem poderia encabeçar o projeto o major General Israel talik tal Militar de longa data entrou para as forças britânicas ainda em 1942 e serviu com a brigada Judaica na Itália durante a segunda guerra mundial enfrentando o exército alemão foi da arma de Infantaria a maior parte de sua carreira mas havia participado
de diversos programas de aquisição de material estrangeiro nas décadas interiores onde seu talento como exímio avaliador de tecnologias e máquinas Foi notado ganhando ele crescente poder no setor mais tarde apontado como vice-comandante das forças blindadas de Israel tal insistiu na Compra dos centurions quando eles ainda eram novos e também auxiliou no programa de modernização dos m48 que Israel havia adquirido mas a característica mais importante de tal era seu entendimento sobre a situação estratégica de Israel como era militar na região desde antes do próprio país ser fundado ele observou o constante isolamento que Israel sofria em
tempos de guerra a falta de auxílio material dos seus ditos Aliados quase levou a nação a completa destruição em alguns momentos e dessa forma foi iniciado o projeto do tanque israelense com 100 milhões de dólares investidos pelo Ministério da Defesa com três objetivos principais prover as forças de defesa de Israel um blindado de ponta garantir que um embargo estrangeiro de produtos militares não interfira mais na capacidade operacional da força e que o novo tanque fosse construído especificamente para os requisitos das forças de defesa com a capacidade de exportação não sendo levada em consideração para o
novo veículo os mais capazes Engenheiros de Israel foram chamados para participar do projeto batizado de TN merkava ou programa Car agem entretanto em um país com complexo Industrial militar que se limitava a produzir armas e munições de baixo calibre o salto tecnológico para se produzir um blindado de última geração levaria anos e antes disso Israel enfrentaria outro desafio que iria mostrar claramente a razão do projeto merkava ser tão importante em outubro de 1973 ocorreu a Guerra do yong guipur sucessivas falhas de inteligência ense e descoordenação entre postos de comando bem como equivocadas tomadas de decisão
no país levaram Israel a não se preparar para mais uma enorme ofensiva dos países árabes desfechado justamente no feriado do yon kipur um dos mais importantes no calendário judeu diversos pontos do território israelense foram simultaneamente atacados por Tropas sírias e egípcias com outros países árabes e até mesmo voluntários norte-coreanos lutando contra Israel os maiores focos da ofensiva blindada ocorreram em dois pontos nas Colinas de golan em que apenas 180 blindados israelenses tiveram que enfrentar 10000 tanques sírios e na península do Sinai onde houve a participação de quase 850 blindados egípcios inicialmente as forças árabes operavam
os t55 e os modernos t62 que enfrentaram a antiquada mas resiliente força israelense de centurions tanques da família patton como o m48 e m60 e shermans com suas inúmeras variações como é sabido Israel conseguiu vencer a invasão árabe mas o que pouco se discute foram suas baixas e principalmente de onde elas vieram Israel enfrentou durante o conflito uma força de mais de 6.000 blindados inimigos e das 2688 baixas israelenses cerca de 1500 vieram dos seus batalhões blindados mas o que teria causado tal massacre os blindados operados por Israel já estavam defasados tecnologicamente com o Centurion
e os tanques paton mostrando grandes fraquezas contra os novos tanques soviéticos os países árabes também aprenderam com o conflito anterior e armaram muitas de suas tropas com armas antitanque desde mísseis guiados com ogivas especiais para destruir a agem de tanques até os famosos rpgs ou lançadores de Granada propelidas a foguete que se utilizavam de cargas ocas extremamente efetivas contra os ultrapassados blindados Outro fator também eram as características próprias das forças blindadas israelenses que se revelaria uma faca de dois gumes as escolas de preparação das tripulações blindadas israelenses eram tidas como as melhores do mundo com
a precisão e o combate a longas distâncias sendo uma marca do país no uso de tanques as novas táticas usadas na guerra do yon kipur pelos árabes entretanto forçaram um combate muito mais aproximado do que os israelenses estavam habituados gerando muitas perdas Além do fato de que agora os t62 também conseguiam disparar a distâncias maiores fatores decisivos para a virada no conflito no setor blindado foram o treinamento excepcional das tripulações de Israel sua Garra na luta por seu território e a sagacidade dos seus comandantes que exploraram brilhantemente os erros dos inimigos mas mesmo que numericamente
as perdas israelenses tenham sido inferiores às dos seus oponentes na guerra uma ferida enorme surgiu em sua capacidade de defesa Israel conta com um número extremamente limitado de combatentes à sua disposição mesmo com um grande número de reservistas disponíveis retirá-los de suas funções na sociedade e colocá-los completamente à disposição das Forças Armadas gera um alto custo para o estado israelense e para a cadeia produtiva do país bem como não pode ser realizado instantaneamente sendo assim cada soldado tripulação e veículo é de extremo valor para a própria sobrevivência da Nação a perda de valiosos recursos humanos
em combate demora muito para ser reposta treinada e colocada à prova e essa ideia de de preservar a vida ao máximo se tornaria uma marca registrada do seu novo blindado mesmo com a paz selada no começo dos anos 70 Israel ainda corria perigo os tanques árabes perdidos foram rapidamente repostos pela união soviética mas Israel mesmo contando com apoio material norte--americano via-se com sua força blindada em frangalhos a solução foi maximizar a proteção às tripulações dos tanques antigos com medida improvisadas como ampliar o número de metralhadoras nos tanques para combater a Infantaria e adicionar Blindagens reativas
em tanques como o Centurion e os peton que explodiam em contato com munições de RPG para redirecionar o impacto Vale lembrar entretanto que essas modificações aumentavam o peso e diminuíam a mobilidade e alcance dos blindados mas para proteger as tripulações no curto prazo foi um risco que inevitavelmente teria que ser tomado essas mudanças de visão foram agregadas ao projeto merkava que tinha Sua Entrega prevista para 1979 Israel tal era persistente em destacar que o foco do projeto deveria estar na defesa da tripulação dessa maneira em segundo lugar ficava o poder de fogo e em terceiro
lugar a mobilidade do blindado se utilizando do estudo minucioso das baixas na guerra do yon kipur desde relatórios de balística de chassis destruídos até relatos de militares que estavam na Linha de Frente os engenheiros conseguiram refinar as características do projeto surgiu a ideia de fazer com que todas as partes do tanque agissem como blindagem para a tripulação em um conceito de couraça espaçada suas peças combustível e reservatórios seriam posicionados de forma a sempre oferecer algum grau de defesa a parte mais frágil do tanque os seus tripulantes os israelenses também inspecionaram diversos tanques modernos de sua
época como os amx3 leopard 1 chien o xm1 norte-americano e um rumor ainda diz que tal conseguiu brevemente acesso a um moderníssimo tanque t72 soviético enquanto esteve no leste europeu os projetos estrangeiros impressionaram tal mas ele sabia que a situação de Israel era muito diferente do que o resto das potências vinham se preparando enquanto o Pacto de Varsóvia e a otan planejavam se destruir nas calmas planícies da Alemanha o merkava teria outro objetivo o terreno em Israel era difícil e irregular e seu tanque deveria se manter estável nessas condições o deserto prevalece no entorno do
país então o novo blindado deveria ter um desempenho Impecável em terreno arenoso assim a indústria israelense começou a produzir peças para o novo mbt cujas dimensões seriam enormes mesmo para os padrões atuais a velocidade seriam fator de menor preocupação já que o território israelense é relativamente pequeno o compartimento da tripulação e a torre seriam diferentes dos outros mbts se situando na parte de trás do chassi na parte da frente ficaria instalado o motor justamente para oferecer ainda mais proteção à tripulação outro Outro fator importante do projeto merkava foi sua facilidade de manutenção fora constatado que
durante a guerra do yon kipur muitos blindados sofriam pequenas avarias e tinham que esperar até 24 horas no campo de batalha até terem um componente como o seu motor substituído o merkava agora poderia ter seu motor totalmente trocado em condições de combate em menos de uma hora no quesito blindagem o tanque também impressionava seu chassi possuía uma blindagem frontal intensamente angulada favorecendo a chance de ricochete dos projéteis inimigos a parte traseira do tanque conta com uma grande escotilha para a saída do blindado que poderia ser utilizada em emergências pela tripulação a escotilha também denotava outra
qualidade do merkava o veículo podia levar um pequeno contingente de tropas de Infantaria de forma protegida ou até mesmo oferecer proteção a soldados feridos em combate Até que a evacuação médica estivesse disponível a retirada de itens inflamáveis do espaço da tripulação e o armazenamento de munição abaixo do anel da Torre também ajudavam na sobrevivência do tanque o armamento Inicial escolhido foi o canhão m68 de 105 MM com sua letalidade comprovada pelos anos de uso contra os tanques soviéticos que eram quase diametralmente opostos ao que o merkava se mostrava enquanto os tanques soviéticos apresentavam uma silhueta
diminuída e bem mais baixa focando em ter mais agilidade para suas incursões em grandes números o merkava era um gigante blindado com uma silhueta frontal que lembrava os tanques da Série S da Suécia que em sua posição de tiro aparentavam ser um alvo menor do que realmente eram durante os anos os detalhes do desenvolvimento do merkava foram ocultados com seus projetistas torcendo para que não houvesse um conflito enquanto ainda não tivessem terminado o seu novo veículo mas em 11 de março de 1978 um grupo radical palestino partiu do Sul do Líbano em direção à costa
de Israel sequestrando dois ônibus cheios de turistas resultando em 38 reféns mortos e outros 70 feridos em um dos piores atentados em solo israelense até então logo a reação Israelense se levaria aos terroristas um inimigo desconhecido por eles no aniversário de 31 anos da fundação de Israel em Maio de 1979 o novo tanque merkava foi mostrado a uma multidão em um estádio durante as comemorações de independência suas 65 toneladas 2,66 de altura 3,72 de largura e 9 m de comprimento impunham respeito em todos que estavam a sua volta observadores militares do mundo inteiro olharam atônitos
para a nova criação de Israel diferente em todos os quesitos de tudo que estavam acostumados o gigante blindado assustava pelo seu tamanho e desenho mas o que impressionou ainda mais foi o fato de que um grupamento de 10 militares totalmente equipados saiu de sua escotilha traseira após um tempo mostrando que o monstro de Aço tinha a capacidade de transportar tropas hoje já se sabe que não é comum merkava levar esse número de tropas internamente pois ele precisaria sacrificar espaço para munições e outros itens no espaço interno ainda assim o impacto psicológico nos estrangeiros foi sensível
o espaço interno do merkava era grande pois necessitavam levar mais munições visto que a análise dos combates anteriores mostravam que era comum que um tanque ficasse sem munição durante o combate e o processo de conseguir mais suprimentos era muito complexo e demorado esse espaço interno Extra de munição na parte protegida anterior do tanque poderia ser trocado em missões de curta distância e infiltração para acomodar a Infantaria ampliando assim a capacidade de apoio do veículo a disposição das munições geralmente era feita da seguinte maneira seis projéteis abaixo da Torre prontos para serem inseridos no canhão 12
em dois contêineres circulares na parte baixa do chassi abaixo da Torre e 44 projéteis armazenados em grupos de quatro na parte traseira do tanque totalizando 62 projéteis transportados no máximo o motor da versão inicial do merkava era o Continental avds 1790 6av V12 com 900 cavalos que apesar de não fornecer ao blindado grandes velocidades era forte o suficiente para torná-lo hábil a superar obstáculos como trincheiras e dunas de grande inclinação para fazer o blindado necessitar de menos manutenção em campo as indústrias urdan desenvolveram rolamentos e rodas especiais para o merkava com o dobro de vida
útil de uma peça convencional utilizada em blindados a tripulação do merkava era composta por quatro homens o motorista se sentava à esquerda do motor na parte frontal do blindado com o comandante ficando no lado direito da Torre a atrás do artilheiro e o carregador ficando no lado esquerdo da Torre os tripulantes Contavam com uma boa visão do exterior com periscópio e sistemas óticos de magnificação diferentes muitos desses com acesso à visão noturna agora que o merkava havia sido revelado ele fora inicialmente posicionado na fronteira com a Síria para enfrentar possíveis agressões dos seus antigos inimigos
mas o batismo operacional do blindado aconteceria em outro local no Líbano quando no dia 6 de junho de 1982 Israel anunciou a operação paz na Galileia o objetivo israelense em invadir o Líbano era derrotar as forças do Exército de libertação da Palestina que se escondiam lá e planejavam e coordenavam os ataques em solo de Israel escondidos em território estrangeiro a invasão desencadeou um conflito com a Síria pois o país mantinha um contingente militar no Líbano além de muitos dos seus radares antiaéreos e sensores cobrirem o espaço aéreo do país o desempenho do merkava no conflito
foi excepcional excedendo em muito as previsões dos estrategistas israelenses o novo tanque foi a ponta de lança das colunas blindadas de Israel com os mais antigos m60 e centurions modernizados vindo logo atrás o merkava apresentou grande resiliência contra as armas antitanque portáteis como o RPG 7 e os mísseis guiados Milan assim como conseguiu facilmente repelir os perigosos t72 sírios na batalha do Vale de bec uma força de merkava enfrentou t72 sírios resultando na destruição de oito blindados sírios sem perdas documentadas do lado israelense as vantagens dos sistemas eletrônicos de tiro e controle somados à sensação
de proteção das tripulações aumentaram significativamente a efetividade dos merkava Israel em comparação aos seus adversários que podiam focar em detectar e aniquilar seus alvos com menor preocupação em relação aos projéteis inimigos que vinham contra eles durante o ano de 1982 Israel perdeu no Líbano apenas sete mcav sendo seis para minas terrestres e um que sofreu uma enorme quantidade de disparos de RPG 7 muitos outros foram danificados mas logo reparados com a taxa de sobrevivência no blind dadoo maior do que se comparadas as tripulações que sofreram ataques em centurions e m60 ainda enquanto os combates se
desenrolavam no Líbano os engenheiros israelenses liderados mais uma vez por talal já trabalhavam em melhorias para o merkava entrevistando as tripulações que voltavam das batalhas perceberam que o feedback sobre o blindado foi no geral positivo mas um ponto negativo que não apresentava solução era a dificuldade de operá-lo em passagens estreitas das Montanhas da região já que não era possível estreitar o chassi para novas variantes Outro ponto observado nos merkava que haviam sido abatidos é que a maioria havia sido atingida na parte traseira da Torre entre essa peça e o chassi esse ponto fraco específico foi
remediado com a instalação de correntes com bolas de aço que ficam penduradas no local e quando entram em contato com munições antitanque as detonam prematuramente sem permitir que danos sejam feitos à parte interna mesmo parecendo uma modificação sem valor a instalação dessas correntes diminuiu bastante a mortalidade dos tanques a tiros nesse local os canhões de 105 MM eram muito poderosos e ainda ofereciam perigo caso fossem disparados a uma distância suficientemente próxima então reforços na blindagem da Torre e chassi também foram feitos os sistemas eletrônicos também foram repensados e ados para aguentarem o impacto de munições
inimigas no chassi ocorreu também a adição de um telêmetro laser de neodímio e novos sistemas de tiro e a troca da transmissão que permitiu o dobro do alcance em combate que agora podia chegar a 500 km o comandante também ganhara um pequeno morteiro de 60 MM que carregava por dentro da Torre todas essas mudanças foram Unidas e resultaram no merkava Mark 2 o merkava 2 também recebeu pontos de suporte na estrutura para a instalação de materiais de engenharia para liberar estradas e bloqueios durante os combates no Líbano os veículos próprios da engenharia demoravam demais para
chegar nos locais Deixando as forças estacionadas em regiões bloqueadas vulneráveis a ataques agora as peças para remoção de Campos minados e detritos eram rapidamente instaladas nos merkava que depois seguiam seu caminho a instalação de Metralha 762 e calibre p50 no tanque também foram feitas para tentar ajudar na defesa contra a Infantaria e helicópteros inimigos sendo elas operadas de dentro do blindado algumas poucas unidades receberam também um lanç granadas automático de 40 mm mk19 para operações contra a Infantaria a variante Mark 2 começou em 1983 e seguiu até 1989 com blindado para participando de limitados confrontos
no Líbano e realizando mais missões de apoio à Infantaria contra grupos insurgentes como o rebolá o projeto de um novo sucessor para o merkava 2 já havia se iniciado semanas depois dos primeiros exemplares do novo modelo saírem da fábrica observando a situação das forças blindadas regionais em 1983 era possível observar um padrão de constante modernização utilizando tanques francê italianos soviéticos e americanos suas novas abordagens na blindagem e poder de fogo requeriam uma igual atualização do merkava para manter sua superioridade na guerra o primeiro ponto de atualização seria o poder de fogo com a troca dos
antigos canhões L7 m68 usados durante tanto tempo foi pensado em se produzir um canhão americano sob licença mas tal insistiu que tudo fosse projetado e produzido 100% localmente a decisão final foi de equipar o novo merkava 3 com um canhão de 120 MM Nacional o mg21 mas isso significou um sacrifício Na quantidade de munição transportada os novos projéteis seriam maiores diminuindo o espaço interno disponível no tanque esses projéteis seriam transportados em compartimentos com cápsulas cheias de material retardante de fogo que evitaria uma detonação fatal em caso de ração que se mostrou comum nos casos de
penetração do chassi que ocorreram em 1982 no Líbano a crescente indústria de eletrônicos de ponta israelense começava a florecer justamente nesse momento com empresas como elbit elop Rafael e elsin sendo convidadas a participar com adições ao projeto Mark 3 essas empresas ajudariam na confecção do bakar hh ou Sistema de Controle de tiro moderno do merkava 3 a capacidade de se disparar com extrema precisão em movimento foi um diferencial para as tripulações de merkava que agora não precisavam mais parar o blindado para disparar um sistema de detecção de projéteis guiados utilizando sensores eletromagnéticos oferecia uma cobertura
completa de aviso em caso de tiros inimigos mas não há muitas informações sobre seu funcionamento por ser altamente sigiloso outra mudança significativa do merkava 3 seria sua nova blindagem que agora teria componentes modulares de fácil troca a nova versão do blindado teria um esqueleto interno fixo com uma carapaça externa que teria suas peças removíveis para que no futuro melhorias tecnológicas possibilitassem a evolução do carro de combate sem necessitar de extensas reformas Além disso o dano em combate poderia ser rapidamente consertado saindo das 48 Horas necessárias para reparos anterior para apenas 6 horas com a nova
configuração como muitos dados do merkava não se conhece a composição e efetividade real da blindagem já que ela também é mantida em segredo o merkava mk3 também recebeu proteção nbc contra substâncias radioativas químicas e biológicas visto a utilização de Tais armas por países como o Iraque nos anos 80 e 90 a motorização também foi alterada para um conjunto com Continental avds 1790 9ar de 1200 cavalos que permite ao blindado participar de combates de maior Agilidade de maneira mais efetiva que as versões 1 e 2 o primeiro merkava 3 foi entregue em 1989 para o exército
israelense no aniversário de 41 anos da independência do país no total 750 mercas 3 foram produzidos até 2003 quando se iniciou a construção do merkava 4 o merkava Mark 4 seria a modernização do Mark 3 com novos sistemas de gerenciamento e comunicação digitais do campo de batalha novas lagartas mais resistentes e com melhoria do sistema de tiro eletrônico que agora poderia disparar uma gama de munições mais modernas o merkava 4 contaria com diversas modificações mas a sua última denominada mk4 M recebeu um sistema inovador para auxiliar na guerra contra insurgentes desenvolvido pela Rafael Advanced Defense
Systems o sistema trophy de proteção ativa oferece uma espécie de escudo invisível contra projéteis de baixa velocidade disparados contra o tanque isso é feito por sensores instalados no blindado que emitem ondas eletromagnéticas e detectam em frações de segundo projéteis inimigos se aproximando os dados como velocidade e trajetória são então enviados para um computador e e há pequenos lançadores de cargas explosivas que disparam um outro projétil contra aquele que se aproxima resultando em uma detonação prematura no ar e deixando o tanque ileso uma variação do chassi do Mark 4 é o veículo de transporte de tropas
namar com a remoção da torre do merkava e a reorganização de alguns dos seus componentes internos um veículo de combate de Infantaria totalmente novo foi criado se beneficiando da proteção do blindado original agora em conflitos urbanos e áreas de grande densidade Israel poderia transportar unidades de Infantaria Para apoiar as forças blindadas tarefa essencial e Vital para o emprego de qualquer tipo de veículo em combate urbano o merkava Marc 4m começou sua produção em 2009 e foi substituído em 2023 por sua versão mais moderna o mk4 Barak que significa relâmpago o sistema trophy do foi grandemente
atualizado com a inserção para a tripulação de um novo sistema de câmeras externas que oferecem uma cobertura em 360º com visão noturna em alta definição disponível que é agregada a um sistema Hud que projeta em um visor especial para o comandante as imagens dos arredores do tanque sendo auxiliado por Inteligência Artificial sistema Esse chamado de Iron Vision e também presente nos caças f35 C novos sistemas de dat link também permitem a troca de informações entre forças aliadas de forma segura e eficiente é possível observar o uso das novas versões do merkava em vídeos publicados no
último ano durante os combates contra o hamas em solo israelense e palestino Entretanto é importante saber que a principal função do blindado é atacar fortificações ou combater outros blindados seu uso em Guerra Urbana é limitado a ser uma peça de avanço ou apoio próximo com a Infantaria sendo a peça chave para sua sobrevivência essa máxima vem sendo comprovada cotidianamente na guerra na Ucrânia os avanços Russos em território Urbano ucraniano frequentemente foram rechaçados quando somente os blindados entravam sem apoio de Infantaria já que o emprego de armas portáteis antitanque se tornou muito mais comum e efetivo
atualmente essa coordenação entre aço e bota no chão é de difícil treinamento e requer disciplina para ser desenvolvida imagens que circularam no dia do ataque do ramas em 2023 mostra um guerrilheiro se aproximando de um merkava e disparando contra o blindado resultando em um forte impacto com o veículo sendo depois capturado e destruído mas ao se observar com cuidado vemos o canhão do tanque ainda coberto então o veículo não estava em modo de combate sendo assim o sistema trophy que necessita de energia para operar Provavelmente estava desativado mostrando que a tripulação foi pega desprevenida enquanto
o conflito ainda se Desenrola não é possível dizer com certeza a real efetividade do merkava cujo desempenho ainda será por um bom tempo alvo da guerra de informações atrasando uma análise mais precisa o merkava entretanto continua como um símbolo da Resistência israelense frente às adversidades construir um equipamento Militar de ponta do zero com um complexo Industrial que ainda engatinhava em meio a uma situação geopolítica desfavorável durante décadas é um feito por si só incrível em um dos poucos casos em que a nacionalização completa dos componentes de um sistema era completamente favorável os israelenses empregaram todo
o conhecimento adquirido desde sua Fundação para criar hoje um dos carros de combate mais eficazes e tecnológicos do mundo no país que precisa sempre se manter atualizado para sobreviver para Israel seu poder militar não se trata só de uma questão de Orgulho e persuasão mas de uma questão de vida ou morte em abril de 2025 a sala de guerra vai te levar numa jornada inesquecível para marcar os 80 anos do começo da era atômica Siga os passos de Robert oppenheimer no deserto do Novo México visite o Marco Zero do teste Trinity e se prepare para
voar num bomba Bard deiro b29 tudo isso e muito mais na missão átomo 2025 da sala de guerra acesse o link na descrição porque as vagas são limitadas assista agora a uma entrevista exclusiva com o as da caça noturna da Luft faff Major Martin dreves ganhador das folhas de Carvalho para a cruz do cavaleiro após atingir 52 abates na segunda guerra mundial conheça sua carreira e sua vida pessoal através de suas próprias palavras Neste vídeo disponível apenas para membros Premium da sala de guerra se torne membro do canal para acessar o sdg Premium e Boa
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