Histórias da História de São Paulo - O café no Vale do Paraíba

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No sexto programa, o professor Marco Antônio Villa fala da importância do café para o Brasil do sécu...
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[Música] [Música] [Música] e é difícil saber efetivamente por onde chegou o café duas dois caminhos são possíveis de estimar um através do Vale do Paraíba Paulista É bom lembrar que o café começa se cultivo no Brasil vizinho à capital colonial e depois a capital do Brasil ao Rio de Janeiro se nós observarmos gravuras do debr por exemplo do rugendas nós vamos encontrar em vários momentos Cafezal vizinho à capital a gente consegue enxergar o pão de Açúcar a onde a vizinha uma fazenda de café então o café começa a expandir pelo Vale do Paraíba Fluminense e chega e ao Vale do Paraíba Paulista por volta dos anos 20 do século XIX entre 1820 1830 você já tem fazendas do café ali na divisa entre as províncias de São Paulo e do Rio é possível também que no no mesmo período tenha chegado através do litoral na região de Ubatuba já tem algumas fazendas de café Então a a chegada do café na província de São Paulo e transforma o Vale do Paraíba e o litoral em regiões não tributárias da capital isso que é interessante porque o Vale do Paraíba Paulista está vinculado ao Rio de Janeiro então a chegada do café nesse primeiro momento não interfere na na na vida da capitania da província na capitania provincial porque ao contato por estradas de pessoas de circulação de capitais de informações etc é direto com o Rio de Janeiro não passa pela capital Inclusive a cobrança de tributos Então essa história do Vale do Paraíba na verdade do café no Brasil da escravidão na CAF cultura ela não começa aqui ela começa no Caribe E por que o Caribe é importante nessa história ora o Caribe foi o primeiro lugar e no qual os europeus conseguiram produzir café em larga escala o café é uma planta que não é uma planta da América é uma planta que é da da da região de Sub Bosque da Etiópia né uma planta que foi domesticada Originalmente pelos árabes não pelos europeus e os europeus tiveram acesso ao produto via consumo via mercado sem ter acesso direto a planta os holandeses foram os primeiros que conseguiram eh eh obter a planta dos árabes eh aclimatar o arbusto em suas possessões no oceano Índico levaram alguns espécimens paraa Holanda e por um esquema de espionagem Eh vamos dizer biológica roubo biológico enfim essa é uma história também eh corrente do capitalismo né Sen franceses conseguiram se apossar da planta e via holandeses is foram os franceses que implantaram as primeiras plantações de café no Caribe e foi no Caribe também que ocorreu a associação entre Escravidão negra e café e cultura ora o lugar por Excelência de produção de café no século XVII no Caribe foi a colônia francesa de sint domeng que hoje é o Haiti as vésperas da revolução haitiana S domeng São Domingos produzia cerca de 50 por da oferta mundial de café né isso é interessante observar também porque eh a população escrava de Sand domeng quando estourou a revolução escrava em 1790 né era composto por cerca de 450. 000 escravos desses 450. 000 escravos 140.
000 estavam alocados empregados na produção de café Então ali constituiu o centro nervoso da da da atividade cafeeira Mundial né pois bem essa revolução eh que começou em 1790 1791 virou uma revolução de escravos e alguns anos depois na década seguinte 1804 deu origem a primeira a segunda República independente das Américas uma república inteiramente controlada por ex-escravos mas que teve uma contrapartida que foi a o colapso da produção de açúcar e de café Só que essa quadra é a quadra da Revolução Industrial também no momento que você tem assim então Eh um aumento da população Urbana nos centros eh eh metropolitanos né Eh aumento do consumo per capita com a industrialização com urbanização e portanto com aumento gigantesco da demanda ora esses dois elementos você retira eh com a Revolução dos escravos São Domingos 50% da produção mundial de café desapareceu do mercado no momento em que a demanda tá subindo pelo processo de industrialização isso criou um vácuo no mercado mundial do produto e aqui que entra o Vale do Paraíba a vinda da família real eh ela trouxe uma série de impactos pr pra economia local primeiro deles sem sobra de dúvidas foi a abertura dos portos isso assim com uma exigência da da da da próprio contexto das guerras napoleônicas Ou seja a coroa portuguesa precisava recompor rapidamente suas rendas e a única forma de recompôs produtores brasileiros com o mercado mundial haja vista que a a a enfim o território português estava em mãos dos Franceses né ora a abertura dos portos teve um impacto gigantesco paraa dinamização das atividades agroexportadoras em torno do Rio de Janeiro o café ainda não era um produto chave nessa pauta de exportações mas logo se tornaria E por que isso ora eh como tentativa também de dinamizar a economia eh do centro sul né até aquelas Terras do Vale do Paraíba que até então haviam estado bloqueadas pela política de terras proibidas elas passaram passaram a ser sistematicamente ocupadas primeiro em torno dos caminhos já existentes o caminho novo caminho que ligava o Rio de Janeiro à região de Minas Gerais ali começaram a surgir várias unidades produtivas de início unidades que produziam aguardente para o tráfico negreiro eh começaram com essa possibilidade aberta com a o colapso de Sand doming e a aumento da demanda por café no mercado mundial Elas começaram a converter a produção de açúcar em produção de café algo semelhante ocorreu também eh no caminho novo da Piedade que vai de Lorena atualmente atual município de Lorena até o Rio de Janeiro esse era um caminho que havia sido aberto também no final do século XVI e ali você tem já no começo do século XIX fazendas de café surgindo mas fazendas que são policultoras elas produzem milho elas produzem feijão eh aggu ardente açúcar e o café começa a entrar também aos poucos ali mas sobretudo ponto chave de deslanche cafeeiro foram as fazendas que surgiram ao longo de duas novas Estradas abertas durante o período joanino a estrada do Comércio e a estrada da polícia que articulavam o sul de Minas a região de produção de mantimentos do Sul de Minas ao porto do Rio de Janeiro É nesse contexto portanto que ocorre o deslanche da caficultura e a procura no mundo ocidental pelo café cresce muito nos anos 1820 e 1830 e aí e aí tem a ver de um lado com a segunda Revolução Industrial né Você tem um processo de de intensificação da industrialização na Europa ocidental já não mais só na Inglaterra e a chegada dos Estados Unidos no como grande consumidor de café os Estados Unidos como grande consumidor de café já é possível ver nos anos 30 anos 40 de início é porque você tem uma industrialização na região leste dos Estados Unidos onde antigamente se falava do Norte das 13 colônias inglesas da América do Norte É bom lembrar por exemplo que os Estados Unidos venceu a guerra contra o México e nos anos 40 no final da década de 40 do século XIX chega a Califórnia e é descoberto ouro na Califórnia a descoberta do ouro na Califórnia faz com que milhões de pessoas se desloquem são milhões da Costa da Costa Leste pra costa oeste e muitos não vão ficar na Califórnia vão ficando pelo caminho no imenso território com os Estados Unidos então o café brasileiro passa a atender e o Brasil se transforma no maior produtor mundial de café passa atender essa imensa demanda Então você tem a demanda na Europa mas você tem uma imensa demanda nos Estados Unidos que logo se transforma no principal importador do café brasileiro e há outros dois elementos que são vitais pro deslanche da CAF cultura também um se refere a infraestrutura Viária é a herança da mineração a grande herança da mineração para café cultura que é o sistema de transporte por mulas eh mulas que eram criadas no Rio Grande do Sul no Rio Grande melhor dizendo que eram transportadas e que eram traz idas para pra capitania de São Paulo dentro do sistema da das feira da feira de Sorocaba né E esse sistema estava pronto e e esse sistema de transporte foi absolutamente Vital para garantir a ultrapassagem da barreira representada pela Serra do Mar o outro elemento que é vital para compreender o deslanche da caficultura era o tráfico negreiro bilateral entre Brasil e África o tráfico pro Brasil desde o século XV ele seou num eixo bilateral que articulava diretamente os portos brasileiros Bahia Recife Rio de Janeiro aos portos africanos a fam vinda da família real pro Rio de Janeiro ativou imediatamente esse tráfico bilateral ele já era muito volumoso mas ele cresceu dada a dinamização da economia brasileira nesse período ora esse período de 1810 a 1820 o custo do trabalho no Brasil era um custo baixo por conta desse tráfico bilateral todas essas condições estimularam a caficultura e o que aconteceu Foi incrível porque em menos de 15 anos o Brasil saiu de um patamar praticamente zero de de exportação de café e em 1830 o Brasil já igualava o que são Domingos havia produzido em 1789 ou seja foi uma montagem muito rápida o tráfego teve uma importância ainda maior depois de 1831 Esse é um elemento importante para registrar porque e essa é a lei de 31 aquela famosa lei para inglês ver né Eh que tá presente em todos os livros didáticos tá é um é um quando a gente fala que uma lei no Brasil não pega né Eh em geral a gente usa essa expressão é uma lei que que foi feita para para inglês ver né essa lei ela foi eh eh votada em 31 pelo parlamento brasileiro né só que O parlamento brasileiro não tinha obrigação de aprovar essa lei pela pelo acordo diplomático que foi feito entre Brasil em Inglaterra paraa Inglaterra reconhecer a independência brasileira em 1826 o Brasil se comprometeu a acabar com o tráfico em 3 anos em 1830 essa assinatura foi um dos elementos que erodir o capital político do Dom Pedro I Ou seja quando ele assinou esse tratado com a Inglaterra Ele perdeu uma base de suporte de apoio entre os fazendeiros entre os traficantes que constitui um pulmão da economia eh eh brasileira né Dom Pedro caiu em abril de 31 Tá certo um parlamento brasileiro muito fortalecido querendo se impor sobre a matéria é que aprovou a lei de 7 de novembro de 1831 essa lei não foi compreendida por ninguém no período como uma lei que era para inglês ver naquele momento ela foi compreendido como uma lei que de fato ia pegar tanto é assim que nos anos anteriores à lei o volume do tráfico negreiro aumentou substantivamente inclusive vive com a importação crescente de mulheres africanas por o que que os traficantes e e os fazendeiros perceberam o tráfico vai acabar a única forma de reproduzir a escravidão é por meio do crescimento vegetativo ou seja de escravos que nascerão na escravidão E para isso houve uma importação maior de mulheres africanas como escravas nesses anos que antecederam imediatamente a aprovação e da lei de 31 depois de 31 o volume do tráfico despencou no Brasil houve uma redução muito considerável aí que tá o interessante e para compreender a sobrevida do tráfico negreiro pro Brasil e o papel que o Vale do Paraíba o papel que o café desempenhou nessa história bom a primeira representação que foi eh endereçada por brasileiros ao Parlamento Imperial demandando a reabertura do tráfico o cancelamento da lei de 31 foi uma representação da Câmara Municipal de Bananal Tá certo eh essa essa representação infelizmente não não está nos arquivos da Câmara dos Deputados emem Brasília Mas você consegue eh ter acesso a ela por meio da correspondência diplomática britânica então assim na correspondência de diplomática britânica eh eh eh a acusa-se né que o município de Bananal tava querendo reabrir o tráfico negreiro que tava querendo anular a lei de 301 né ora isso é importante por quê começou a ver uma pressão muito grande dos caficultores demandando braços para plantil de café contra a lei de 31 nesse momento se ajustou o quadro institucional do Brasil que ia vigorar até 1860 por quê com essa demanda dos caficultores eh do Vale do Paraíba de Bananal vassouras Valença no Rio de Janeiro Cantagalo Paraíba do Sul assim por diante né houve uma pressão muito grande sobre o Parlamento um grupo político conhecido como regresso conservador começou a ser articular no Parlamento e criou-se uma sinergia entre um grupo social poderoso dos fazendeiros de café e um grupo político poderoso que estava se construindo naquele momento grupo dos conservadores e essa aliança entre políticos no Parlamento que estavam controlando o Senado que estavam controlando a câmara dos deputados e assim por diante com café e cultores eles conseguiram anular na prática a lei de 31 reabrindo o tráfico negreiro esse volume de escravos ele constituiu o segredo da explosão da produção cafeira brasileira nos anos 30 e 40 e o Brasil chegou atendeu a a ao aumento da demanda do mercado mundial mas mais do que isso o Brasil ditou o preço no mercado mundial os preços do café despencaram depois de 1830 isso que que aconteceu ess essa oferta baixo custo dessa commodity Tá certo e funcionou como um indutor do consumo na medida que o produto se barateava ele se abria a quantidades cada vez maiores de consumidores nos centros urbanos industriais da América do Norte dos Estados Unidos e da Europa Tá certo então esse é um ponto chave do segredo da caficultura brasileira quantidade gigantesca de escravos que são importados ilegalmente e que são alocados nas fazendas de café mas o segredo da caficultura brasileira não é apenas a quantidade bruta de mão de obra mas também o próprio funcionamento interno das fazendas e aqui tá um outro elemento que diferencia a caficultura brasileira da caficultura caribenha desde que o café foi domesticado pelos europeus os europeus mudaram a botânica da planta o cafeeiro eh nas suas condições ambientais originais é uma planta que pode chegar quatro 5 6 m de altura é assim que os árabes a cultivavam eh eh na no yemen enfim na na ali no bico da da Etiópia né quando os holandeses se apossaram eles da planta eles começaram a adotar a prática de decotar o cafeeiro ao invés de deixá-lo crescer até 4 m os pés começaram a a ser manejados para terem uma altura máxima de 2 m por que isso para facilitar a colheita pelos escravos manejo pelos escravos Tá certo e os europeus holandeses e franceses começaram também a adotar o sistema de plantil alinhado dos pés de café mas houve uma outra inovação da produção brasileira ligada diretamente à massificação do produto e é o objetivo de enfim atingir conquistar o mercado pelo barateamento do custo final qual foi essa técnica o sistema de você eh plantar os cafeeiros com espaçamento bastante e bastante considerável entre as fileiras de café com o plantil alinhado vertical dos pés de café a topografia do Vale do Paraíba é a famosa eh topografia de mar de morros né nesses morros os cafeeiros eram sempre plantados numa base que saía do do chão até o topo do morro sempre em linhas verticais com grande afastamento entre as linhas como é queo se relaciona a exploração dos escravos ora a forma básica de organização do trabalho escravo nas grandes fazendas do Vale Paraíba era o chamado trabalho eh por turmas a na linguagem do século XIX essas turmas eram chamadas de ternos cada Terno de escravo era composto em geral de 15 a 25 escravos isso pras grandes fazendas que dominava a produção no na e no vale né pois bem cada um desses ternos de com 15 a 25 escravos era comandado por um feitor por um eh Capataz né o feitor de de roça esse feitor acompanhava os cativos e ficava supervisionando em tarefas como Capina né colheita e a manha do solo em geral né pois bem um capatas que ficasse na base desses Morros com o plantil bastante afastado entre os pés entre as linhas de pés de café ele conseguiria facilmente visualizar da base do Morro onde estava a linha de trabalhadores capinando colhendo assim por diante ora com esse sistema que er um sistema de controle visual do trabalho era impossível impor aos escravos uma carga muito grande de trabalho para tornar ISO esse dado mais concreto em seng no Haiti pré-revolução cada escravo de roça cuidava de 1000 a 2. 000 pés de café esse número 2. 000 pés de café foi número inicial da caficultura no Vale do Paraíba só que na medida que avançou o século XIX Esse sistema de trabalho foi se desenvolvendo foi se aprimorando a essa carga de trabalho subiu rapidamente para 3.
000 4000 pzas de café para chegar na década final da escravidão a 5.
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