Aposto que você já deve ter ouvido falar sobre o uso de ureia para o gado mas ainda existe muitas dúvidas em relação ao assunto como por exemplo se realmente funciona se eu devo usar e principalmente Qual é a forma correta de fazer o uso da ureia se você se encaixa nesse perfil fique comigo nesse vídeo que eu irei te contar tudo que você precisa saber sobre o uso de ureia para ruminantes fala pessoal tudo bem com vocês Professor João Rafael aqui e seja muito bem-vindos a mais um vídeo aqui no canal e o objetivo desse
canal é levar conhecimento e informação para todos os envolvidos no mundo da pecuária de ruminantes e se você ainda não é inscrito já se inscreve aí e Ative o Sininho para receber notificações de vídeos novos que serão postados aqui no canal o foco do conteúdo será em abordar tudo que você precisa saber sobre o uso de ureia para ruminantes saber o que é esse componente Qual o intuito de fornecer ureia Quais são as implicações relacionadas com o uso da ureia preciso fazer adaptação para utilizar ureia e qual é a forma correta de fazer o uso
da ureia na dieta dos animais por ser um conteúdo rico em formação Eu dividi em duas partes para melhor compreensão e atenção meu amigo telespectador a ureia só pode ser utilizada para animais ruminantes pois os animais não ruminantes não possuem capacidade evolutiva para utilizar esse composto como forma alimentar estamos falando sobre ureia mas o que seria a ureia a ureia é um composto orgânico sólido solúvel em água e hidroscópico o que seria hidroscópico seria uma substância capaz de absorver a umidade do ar quimicamente é classificada como amida ou seja uma estrutura química onde contém uma
carbonila ligada agrupamento nitrogenado e que faz parte dos compostos nitrogenados não proteicos ou seja não corresponde a estruturas proteicas é importante destacar que no mercado conseguimos encontrar dois tipos de ureia a ureia pecuária e a ureia agrícola A grande diferença dessas fontes de ureia está na pureza sendo que a ureia pecuária ela é mais pura e também é livre de componentes tóxico como o formol e o acetato de polivinila contidos na ureia agrícola esses componentes são utilizados para reduzir a liberação nitrogênio por isso o ministério da agricultura pecuária e Abastecimento recomenda-se utilizar a ureia pecuária
para fins de produção de ruminantes e como a ureia obtida a ureia é obtida industrialmente com a combinação de gás carbônico e amônia sob pressão em Temperatura controlada é importante comentar que no mercado Existe dois tipos de ureia pecuária a ureia convencional e a ureia protegida esta última possui uma camada de revestimento composta por polímeros ou ser a vegetal para retardar a liberação de nitrogênio no rumo e dos animais você pode estar se perguntando se a ureia não é proteína porque ela faz parte do suplementações proteicas Ou seja quando se quer fornecer proteína aos animais
isso se deve pois a ureia quando ingerida e alcança o meio rural vai ser convertido em amônia pelas bactérias pura dicas essa amônia junto a disponibilidade de esqueletos de carbono mais energia que geralmente são provenientes de carboidratos como por exemplo a celulose das forragem um amigo das fontes aminoácias somado a outros nutrientes com minerais por exemplo podemos citar o enxofre devido sua exigência por parte das bactérias ruminais vai ser utilizado para a síntese de Proteína microbiana ou seja vai aumentar a quantidade de microrganismos não rumem formando a massa microbiana que depois alcancerá um intestino delgado
para ser digerido e será a principal fonte de proteínas de alto valor biológico para os animais ruminantes vale a pena lembrar que além da ureia exógena ou seja aquela adicionar na dieta existe também a ureia endógena aquela produzida no fígado dos animais que é reciclada e transportada pelo sangue e alcança homem através da saliva e do epitélio ruminal e inclusive esse tipo de conteúdo já foi trabalhado em os nossos vídeos aqui no canal vou deixar o link na descrição para depois você ir lá conferir sobre vantagens e desvantagem dos animais ruminantes a pergunta que não
quer calar eu devo ou não utilizar ureia na alimentação dos animais Vem comigo que eu vou te mostrar Teoricamente o fornecimento de 100 gramas de ureia resulta em 281 g de proteína bruta aí você se pergunta mas como isso Como pode eu fornecer 100 gramas de ureia e me resultar em cerca de 281 g de proteína bruta ou seja 281% de proteína isso é mais do que a massa do próprio substrato ofertado Ou seja a quantidade de ureia O que tem na ureia para ter tão elevado teor proteico agora eu vou te ensinar como isso
é possível para responder a pergunta como a ureia tem cerca de 281% de proteína essa ideia parte do pressuposto que as proteínas possuem cerca de 16% de nitrogênio e atenção os principais mestres de análise de proteína bruta se baseia na quantificação total do nitrogênio na amostra por isso o termo bruto algo bruto sem refinamento apesar de suas limitações pois nem tudo que tem nitrogênio numa amostra é proteína por exemplo temos Aços nucleicos contém nitrogênio amidas aminas amônia amônia Nitrato nitrito metabólico secundário de plantas e entre outros A análise proteína bruta fornece resultados com relativo ao
sucesso na aplicação prática e teórica estimativas proteicas de alimentos e desse modo conseguimos criar um fator de conversão do teor de nitrogênio em proteína bruta numa amostra ou alimento pegando e dividindo sem parte 16 partes a qual representaria os 16% de nitrogênio na proteína chegando a um fator de conversão de equivalentes de nitrogênio em proteína bruta de 6,25 agora ficou muito mais fácil entender de modo geral a ureia pecuária pode conter cerca de 42 a 47% de nitrogênio na sua composição as empresas atuais costumam trabalhar com valores próximo de 45 a 46% de nitrogênio e
atenção o teor de nitrogênio na ureia deve estar descrita no rótulo do produto assim nesse exemplo trabalhando com um valor médio de 45% de nitrogênio na ureia pecuária podemos facilmente calcular seu equivalente proteico a porcentagem de proteína bruta da ureia pode ser calculada pela seguinte forma porcentagem nitrogênio na ureia vezes o fator de correção de nitrogênio em proteína bruta então os valores teríamos 45% de nitrogênio vezes o fator de 6,25 chegaremos a um valor aproximado de 281 % de proteína bruta o que seria o mesmo que 281 g de proteína bruta e lembre-se meu caro
amigo esse valor de proteína bruta só poderá ser alcançado se tiver condições ideais como comentar anteriormente em resumo da Ópera deve ser fornecido quase as quantidades de carboidratos como fonte de carbono e energia e também minerais importantes para o metabolismo microbiano como um enxofre e outros minerais Inclusive eu fiz um vídeo sobre o uso de sal mineral para os animais e lá também é discutido a função dos minerais para os animais ruminantes vou deixar o link na descrição para depois você ir lá conferir então agora conseguimos responder o porquê usar a ureia a ureia é
a fonte mais barata de nitrogênio ruminantes é um alimento de Alto potencial proteico ou seja em outras palavras é uma fonte de proteína mais economicamente viável não se convenceu agora vou te provar que você deve usar ureia para a suplementação proteica vou te ensinar os cálculos que vão dar fundamentos para você chegar nessa conclusão para isso elaborei uma tabela para demonstrar os custos da suplementação proteica para esse exemplo usei a ureia com 46% de hidrogênio e uma fonte proteica tradicional O farelo de soja com 46% de proteína bruta os custos e a composição química desses
produtos foram cotados aqui na minha região para finidade no entanto você pode conseguir preços melhores depende da sua região da quantidade a ser comprado da empresa consultada modo geral deve ser feito uma boa cotação para aquisição dos produtos Então vamos direto aos cálculos o preço de 25 kg de ureia pecuária foi apressado em 230 e a saca de 40 Kg de farelo de soja saiu no curso de 130 atenção eu não levei em consideração o custo com frete e sugiro fortemente que na hora de fazer a cotação levar em consideração o preço do frete pois
ele poderá impactar na grama de proteína da porteira para dentro dando sequência Com base no custo total do produto junto a quantidade de insumo eu consigo encontrar o curso de 1 kg de produto basta eu pegar o preço do produto e dividir pela quantidade pegando o valor da ureia e dividindo pela quantidade chegaremos a um valor de 9 e 20 o quilo da ureia e também faremos isso para O farelo de soja pegamos o curso do produto e dividir pela quantidade de quilos chegando a um valor de 3,25 o quilo de farelo de nesse momento
você pode estar pensando que o quilo de farelo de soja está mais economicamente viável Mas vem comigo que eu vou te mostrar que não é bem assim agora vamos calcular a quantidade de gramas de proteína bruta que tem na ureia basta eu pegar a porcentagem de nitrogênio da ureia nesse caso foi 46%. e multiplicar pelo fator de correção de 6,25 E chegaremos a um valor de 287,5 gramas de proteína bruta Essa é a quantidade de proteína bruta e eu terei em 100 gramas de ureia Como trabalhar no exercício anterior e agora para saber a quantidade
de proteína bruta em 1 kg de ureia basta eu pegar esse valor e multiplicar por 10 assim teremos 2.875 gramas de proteína bruta por quilo de ureia para encontrar a quantidade de gramas de proteína bruta por quilo de farelo de soja eu pegar o valor percentual de proteína bruta amarelo de soja nesse caso foi 46 por cento ou seja tem 46 gramas de proteína bruta em 100 g de farelo de soja e multiplicar por 10 para saber quantas gramas de proteína bruta tem em 1 kg chegando a um valor de 460 g de proteína bruta
por quilo de farelo de soja Eita agora já Conseguimos ver uma boa diferença por fim podemos calcular o custo da grama de proteína bruta dos alimentos pegando o custo por quilo do produto dividindo pelo total de grama de proteína bruta por quilo sendo que a ureia custará arredondando 0,003 por grama de proteína bruta e O farelo de soja arredondando custará 0,007 por grama de proteína bruta ou seja em nosso exemplo a grama de proteína bruta do farelo de soja está custando 2,33 vezes mais caro que a grama de tem na bruta da ureia dessa forma
conseguimos perceber que a inclusão de ureia nas dietas dos animais compensa pois ajuda a diluir os custos da suplementação de proteína para os animais e diga-se de passagem a suplementação de proteínas geralmente a suplementação mais cara mas atenção Tome muito cuidado pois a ureia quando mal administrada geralmente em excesso pode facilmente causar intoxicação dos animais vamos visualizar a ação do excesso de ureia para a intoxicação dos animais ruminantes para entender melhor vamos recapitular em resumo a ureia quando chega ao rumo ela é convertido em amônia no entanto a amônia é uma base fraca e seu
excesso além da capacidade que os microrganismos conseguem assimilar é capaz de aumentar o PH ruminal geralmente quadro de toxicidade superam valores de PH 7,5 essa elevação do PH aumenta a atividade das bactérias ureolíticas sendo que a atividade enzimática das enzimas urease bacterianas é maximizadas em PH variando de 7 a 8,5 assim favorecendo a Hidrólise da ureia consequentemente elevando a concentração de amônia no rumen logo como Amônia é lipossolúvel consegue ser absorvida pela epitélio ruminal e ser transportada pela corrente sanguínea até o fígado para ser convertida em ureia e ser excretada na urina porém como a
altas quantidades de amônia proveniente do homem chegando ao fígado excede a capacidade do processamento hepático Ou seja a capacidade do fígado em processar essa amônia devido principalmente pela paralisação do ciclo de Krebs seria a principal rota de de energia na célula e também por gerar quadros de acidose metabólica a soma desses fatores resultará na baixa capacidade de excreção da ureia pelo fígado e rins na urina e qual perdido no que de fato está acontecendo Então vem comigo para termos mais clareza o excesso de amônia produzida no rumen é transportada para o fígado e será processado
em ureia para posterior ser excretada na urina pelos rins a paralisação do ciclo de Krebs se dá pois o ciclo de crédito e o ciclo da ureia estão intimamente interligados devido o compartilhamento de intermediários no metabolismo como é o caso do calacetato que é deslocado no ciclo de Krebs para formar o aspartato e depois segue a rota do ciclo da ureia produzindo ureia como produto final para posteriormente ser excretada na urina é importante destacar que a produção de molécula de ureia gasta-se dois ATP para formar carbama e o fosfato e mais um ATP na reação
do aspartato Para argin no succinato totalizando 3 ATP para cada molécula de ureia sintetizada o ATP é a principal moeda energética da célula ou seja com a excreção de ureia gasta-se ATP desse modo gasta-se energia que é algo Custoso para célula e devido às altas concentrações de amônia que chega ao fígado para ser convertido em ureia somado a alta captação de opção acetato para o ciclo da ureia reduz a concentração de oxala acetato no ciclo de crédito desse modo o ciclo de Krebs não consegue mais produzir se trata para dar sequência na produção de energia
ou seja de ATP dessa forma paralisando o ciclo de créditos por falta de intermediários do ciclo e o quadro de os metabólicas se dá devido à parada do ciclo de Krebs e a inibe a degradação aeróbica de glicose desse modo ativando a rota de degradação anaeróbica de glicose com baixa produção de ATP ou seja de energia e com a produção de ácido lático que é capaz de promover a redução do PH sanguíneo dificultando a respiração pulmonar sobrecarregando os rins para a excreção do excesso de ácido lático promovendo a hipercalímia seria o aumento de potássio no
sangue o que pode proporcionar parada cardíaca casos graves de acidose metabólica pode levar o animal e a morte E além disso que foi discutido as altas concentrações de amônia no sangue alcançam o sistema nervoso central afetando a produção de energia e de neurotransmissores isso se dá devido às altas concentrações de amônia no sangue habilitada pela redução da capacidade hepática de eliminar a ureia a amônia consegue passar a barreira emabre encefálica no cérebro e chegar as células nervosas ou seja nos neurônios em resumo a principal implicação está no aumento da produção de Glutamina onde a amônia
reage com glutamato e vira Glutamina reação catalisada pela enzima Glutamina sem ter paz e com gasto de ATP esse processo irá gastar energia disponível para o funcionamento normal dos neurônios e também irá causar escassez do glutamato para fins de esclarecimento ou glutamato é um importante neurotransmissor excitatório dos neurônios auxiliando na comunicação neuronal na sinapse Além do mais está ligado a síntese de gaba outro neurotransmissor importante para o sistema nervoso central sendo esse responsável relaxamento do sistema nervoso esse mecanismo ajuda a explicar os sintomas nervosos de animais intoxicados pela ureia por fim a redução do glutamato
e o excesso de Glutamina tem vários problemas para a integridade do sistema nervoso central pois irá promover desordes a nível de neurotransmissores aumento da osmolaridade dos artrócitos ou seja aumentando a entrada de água nas células nervosa os artrópodes são células que estabelecem a ligação entre neurônios e capilares sanguíneo consequentemente evoluindo para o inchaço e vasodilatação cerebral a somatória disso tudo será depressão do sistema nervoso central levando o animal a óbito e os sintomas mais frequentes é a salivação abundante tremores e espasmos musculares também pode ocorrer inquietação surdez tremores da pele Mix São constantes respiração ofegante
falta de coordenação motora enrijecimento das pernas e colapso respiratório seguido de morte Geralmente os primeiros sintomas iniciam entre 20 a 30 minutos após a ingestão da ureia ou tendo em alguns animais este período ser prolongado em até uma hora e o tratamento a nível de fazenda pode-se fazer pelo fornecimento de quatro a seis litros de solução de ácido acético ou vinagre a 5% para bovinos e 0,5 a um litro para o vinho de caprinos dependendo da sintomatologia esse procedimento deve ser repetido 6 horas após a primeira administração em situações que esses produtos não estejam disponíveis
deve-se fornecer de 20 a 30 litros de água fria ou gelada para dificultar a absorção ruminal de amônia pois essa água estaria reduzindo a atividade das enzimas por neolíticas Quais são os cuidados Gerais para o uso da ureia fornecer apenas para animais com rumo em funcional bovinos com idade superior a seis meses bovinos e caprinos animais acima de 90 100 dias deve ser feito uma adaptação para os microrganismos ruminais e do metabolismo animal ao uso da ureia e altas quantidades a ser fornecido de ureia deve ser parceladas ao longo do dia a segurar na dieta
fonte de carboidratos fermentados no rumen ou um visto anteriormente porque os carboidratos ajuda na assimilação da ureia pelo fato de liberação de energia e uso de esqueleto carbono para formar aminoácidos para gerar proteína microbiana assegurar Fontes seguras de enxofre na dieta a relação de nitrogênio e enxofre deve estar entre 10 a 15 de nitrogênio para um de enxofre e aliás isso será comentado no próximo vídeo não fornecer a animais Famintos pois o PH rumenal dos animais pode estar variando de 7,3 a 7,8 o qual aumentaria a atividade das enzimas ureolíticas consequentemente maior conversão de ureia
em amônia pode gerar quadros de intoxicação como vimos anteriormente o coxo de preferência deve ser coberto para evitar molhar e acumular água pois o animal pode vir ao coxo lamber ou beber essa água consumindo um excesso de ureia pode levar a quase intoxicação interessante fazer furos na parte inferior do coxo para escoamento da água e também auxiliando ainda nessa parte de escoamento o roxo pode ser feito com declive para evitar o acúmulo de água e por último irritar o fornecimento de ureia para 40 g de ureia para cada 100 kg de peso vivo E aí
curtiu o conteúdo que foi o trabalho nesse vídeo comenta aí se ficou alguma dúvida na segunda parte do vídeo da ureia falaremos sobre os métodos de fornecimento e as formas de adaptação e para você que não é inscrito no canal já se inscreve aí para ficar por dentro dos conteúdos que serão postados por aqui compartilhe esse vídeo para que possamos ajudar mais pessoas a obter conhecimento e informação sobre a pecuária de ruminantes Obrigado por me acompanhar e nos vemos no próximo vídeo forte abraço