Teoria do Conhecimento (Marco Ruffino) - Aula 2: As condições do conhecimento

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UFBA Philosophy Lectures
Segunda aula do curso de Teoria do Conhecimento oferecido pelo Prof. Marco Ruffino (UNICAMP). Marc...
Transcrição do Vídeo:
e aí ou então apenas complementando o que a gente minha falando no vídeo anterior é a essa a uma ideia na filosofia alguma algumas alguns epistemólogos adotam chamado o contextualismo epistêmico né contextualista como não me diz que diz que é a coisa relativa a distintos contextos certo mas não há contexto eu tô na sala ou na cozinha eu tô no banheiro não é isso não é contexto diz respeito à com textos contextos epistêmicos então um contexto é o contexto da da ciência ou da academia da departamento de matemática o departamento de física outro contexto o
contexto da vida comum quando você tá calculando as suas contas etc outro contexto ao contexto da academia agora academia de ginástica na academia de da universidade né eu vou dar um exemplo é engraçado mas quando eu comecei a estudar na universidade eu comecei o curso de engenharia e foi meu primeiro curso né e todo mundo que entra no posto enviaria toma um choque brutal quando vai estudar cálculo né não sei se vocês já viram cálculo mas é você acha que entrou no local em que as pessoas são mais parece uma mistura de extremamente ser uma
mente estúpidos e gênios ao mesmo tempo só estudos porque você tem que provar coisas que parecem estúpidas para você então por exemplo na minha primeira semana do curso de cálculo eu tive que provar o seguinte teorema quiseram + 0 = 0 isso mesmo zero + 0 = 0 mas como uma como que alguém precisa provar uma coisa dessa é porque eu fiquei chocada porque eu tava morrendo de um contexto que eu just ficava é o juci ficava oi desculpa just ficava justificar vá algo na seguinte maneira se eu tomei se eu for em um bar
tomei 10 cervejas e como miséria salgadinhos então eu consumo total foi 00 sobre eles mas é possível e zero né esse é o meu contexto usual aqui é o justifique como eu gente ficava a a lei de 0 + 0 = 0 mas eu te amo eu eu passei por um outro contexto quero um contexto em que os matemáticos o contexto do conhecimento com penso que tinha um critério de justificativa que o critério matemático estão na prova de cálculo não adianta você escrever né tipo vila sésamo zero tartaruguinhas mais zero passarinhos é zero animaizinhos não
adianta você escrever isso na prova de cálculo você vai ficar o que você tem que fazer na prova de cálculo ou aquilo que aceitável na prova de cálculo é usar os axiomas ou postulados dos é nóis na para derivar ou para provar fizeram mas era igual a zero ou se eles são dois contextos diferentes o que contam dois tipos de justificativas diferentes só que não exemplo são exemplos da noção de contextualidade ou contextualista da episteme ou da de como alguns filósofos acham que aquilo que conta como a justificação é relativa ao contexto e nunca o
texto por exemplo nós vamos ver isso mais agenda aí tu não vai estudar o contextualismo nesse curso tá não adianta não precisas quem não gosta de contextualista não precisa ser favorável quem gosta de uma pessoa eles não precisa ficar que não pode ficar felizinho é nós vamos dar o contextualismo isso é lá para frente ou para curso de pós graduação porque tem o contextualismo tem uma elaboração muito mais refinada do que as que eu tô dando aqui sair apenas a ideia básica a e nós vamos estudar aconteceu mesmo nós vamos estudar as o digamos assim
a epistemologia dentro de um contexto mais clássico né ou tem justificativa ou não tem tá certo você não será que não tem um grande com um textão que é o contexto contexto mais rigoroso possível que aconteça da ciência né e é nesse contexto que nós estamos falando de justificativa ou não agora mesmo dentro desse contexto da ciência vocês vão ver mais adiante que há divisões a digamos assim a aquilo que aceitável como justificativa para um físico ou para o engenheiro não é aceitável como justificativa para um matemático isso mas isso tem a ver com a
natureza das teorias matemáticas por oposição às teorias da física pois é uma das coisas que quando você entra na universidade você tá fazendo vestibular você tem esse rótulo ciências exatas o nosso ciências humanas versus ciências biológicas vocês vão ver que se voltam é muito artificial tá ele só serve mesmo para organizar as provas do vestibular ou só serve assim para dizer apareceu o número de símbolo então é ciência exata apareceu só conceitos palavras histórico as coisas assim então esses humanos aparecer o símbolo zinho então é sensibilizados de tudo cascata tudo não é assim que a
coisa funciona na perspectiva da teoria filosófica do conhecimento vocês vão ver que a alguma assim algumas chamadas ciências exatas como a matemática ela tem muito mais afinidade com alguma ciências humanas como a filosofia tão na filosofia tá muito mais próxima da matemática do que é do que a matemática está próxima da física ou do que a filosofia está próxima por exemplo da ciência política né a isso mais adiante a gente vai vai discutir diferentes diferenciação entre as ciências e diferenciação no que diz respeito a justificativa a isso tem a ver com algum daqueles binômios famosos
a filosofia que a gente vai tá estudando aqui também de ciências a priori versus ciências a posteriori as ciências empíricas versus ciências que dizem respeito a verdades necessárias a contingente necessário ou a priori a posteriori na sintético analítico em uma série de binômio sair famosos na história da filosofia que nós vamos estudar aqui tentar aplicar bom é é e antes de prosseguir a gente deveria acrescentar umas umas aqui quis a mão uma uma coisa que você teve uma concepção uma teoria que esteve implícita em boa parte do trabalho dos grandes filósofos da do conhecimento na
canto de kart carna no século 20 quais o próprio quem está em e os chamados empiristas né britânicos rio miloca e barco embora barco e fosse ele desse a e outros muitos outros aí nessa lista muitas outras pessoas muitos outros grandes filósofos se preocuparam com a nossa no conhecimento de uma maneira de outra essa ideia da concepção tripartite esteve implícita tá então havia umas essa busca pela justificativa busca pela noção de justificativa racional né mas antes é um dos itens da justificativa racional um dos vidros da concepção ter hepatite é esse item de verdadeiro né
de alguma maneira a noção de conhecimento e a noção de verdade andaram juntas né então não é não dá para falar que você conhece algo ou sabe algo esse algo é falso se algo é falso imediatamente não se cabe falar de conhecimento né por mais que você tem uma crença por mais que fazer a posição perigosa tem uma crença e que ela seja muito bem justificado tá a carga é um pouco difícil imaginar isso mas é a casos assim né suponha que a e eu todos os dias da minha vida de manhã o sol nasceu
a então eu conto com a presença do sol em todos os dias da minha vida essa noção de dia derivada dos movimentos do sol e amanhã eu tenho uma firme crença de que amanhã o sol vai nascer essa crença tão firme que eu tô planejando toda a minha vida pensando contando com esse fato né que amanhã o sol vai nascer essa crença é muito firme e essa crença incrivelmente bem justificada por que de todos os dias da minha existência até agora todos os dias a história da humanidade foram dias em que o sol surgiu o
sol surgiu no horizonte fez um movimento de 12 horas até se por né e passou 12 horas escondido então sequência muito injustificada que o sol vai nascer amanhã mas esse por um acidente brutal do universo entre já que nós somos essa época de catástrofe sempre eu ponho aqui de hoje para amanhã vai ter sem que eu saiba sem que ninguém saiba vai haver um colapso das leis do universo é o sol vai explodir o sistema solar vai deixar de existir entre hoje e amanhã então hoje a minha crença firme tão firme quanto pode ser de
que o sol vai nascer amanhã é uma crença extremamente bem justificada só que é falso que o sol vai nascer amanhã suponho que seja falsa que o sol vai nascer amanhã tá dá para dizer nesse caso que eu sei que o sol vai nascer amanhã não o que eu tenho nesse caso é uma criança que é bem justificada mas não tem conhecimento aí a não tem conhecimento porque eu tô querendo uma coisa falsa então vejam que o que vínculo estreito tem a noção de conhecimento com a noção de verdade quando você tenta separar essas duas
coisas fica no ckm absurdos né tenta fazer um teste zinho que você tá falando um absurdo eu quero falar uma coisa do seguinte tipo eu sei que algo e este algo é falso eu não sou a para adopção eu sei que o sol vai nascer amanhã e é falso que o sol vai nascer amanhã ou eu sei que o sei lá a pandemia vai vai acabar daqui a uma semana mas é falso que ela vai acabar daqui uma semana é a uma certa contradição aí a uma certa repulsa né e falar em saber ou conhecer
e dizer que algo é falso porque a noção aquilo que nós temos aqui o conceito de conhecimento tá muito intimamente ligado ao conceito de verdade um um conceito de conhecimento puxa o conceito de verdade a verdade não puxa conhecimento que alguém pode ser verdadeiro sem sem ser conhecido também tem isso a um pode ser verdadeiro sem ser conhecer agora algo ser conhecido sem ser verdadeiro não dá não é muito difícil tá só só menos você tem uma você deve estar pensando em algum outro conceito que não eu consigo de conhecimento tá pensando o conselho tutelar
de prática para o forró a crença certo mas não é o conceito de conhecimento é outro conceito né mas o conceito de conhecimento estrito e puxa vai irremediavelmente ligado ao conceito de verdade então uma um exercício para eliminar vamos esquecer conhecimento perder lugar e vamos pensar em que tipo de coisa nós dizemos que o que que é isso então o que pode ser verdadeiro ou falso que são as coisas são conhecidas não-ficção as coisas são verdadeiras ou falsas e tal é um objeto então quê que tipo não vamos pensar agora uma coisa muito geral uma
coisa muito geral fazer uma reflexão muito geral quase que tipo de coisas são as coisas que são verdadeiras ou falsas i a ser aqui um é um objeto é verdadeiro ou falso essa essa caneta é verdadeira ou falsa que sentido faz dizer que a caneta é verdadeiro ou falso eu tenho um objeto na frente a caneta o objeto em si tá existindo aqui ele não é nem verdadeira nem falsa né o que é verdadeiro ou falso são as opiniões que eu tenho são enfim as impressões que eu tenho a diferença objeto eu posso apresentar isso
aqui como uma caneta e não na verdade não ser caneta eu posso pensar que sobre a caneta mas na vida na caneta mas o objeto em si ele é simplesmente objeto é uma massa de átomos e não faz sentido dizer que essa massa essa massa de água é verdadeira ou falsa né as vezes a gente diz armas o whisky que eu comprei o whisky paraguaio era falso tá para não é o whisky que você comprou que era falso que eu esqui é simplesmente uma substância química é um as moléculas de álcool no caso do whisky
paraguaio moléculas de álcool com anilina e aromatizante não da mesma forma que o whisky escocês são moléculas de álcool com moléculas de malte eu não sei o quê mas cada um esse é uma substância química não faz sentido dizer que uma substância química você não faz sentido dizer que o whisky escocês enquanto com líquido composto de álcool em moléculas de um certo tipo é mais verdadeiro que o whisky paraguaio que é composto também de álcool e de moléculas de um outro tipo também não faz sentido dizer que o querosene é mais verdadeiro mais falso que
qualquer uma dessas coisas porque porque enquanto e enquanto o corpo material quanto líquidos e não faz sentir não não é nem verdadeiro não falso ele simplesmente é é o que ele é o que é verdadeiro ou falso são as suposições que eu faço a respeito daquela substância então não é o isso que para agora que é falso é a minha crença de que aquele whisky foi produzido na escócia público aquilo lá é o risco então não é não é a coisa um objeto em si mesmo não é nem verdadeira nem falsa tá a então no
plano das coisas a verdade ou falsidade não está no plano das coisas no plano dos objetos mesma coisa no plano dos conceitos conceito de vermelho é verdadeiro ou falso não faz sentido o conceito de brasileiro verdadeiro ou falso também não faz sentido então não faz sentido continua no vídeo anterior não faz sentido não é que não é que seja não é que o whisky seja aqui é falso ou uma caneta falsa ou mesmo quadro esse é um picasso falso a gente diz isso esse é falso mas o quadro em si mesmo ele é simplesmente matéria
tela coberta de tinta isso não lembrava dele é falso então nem o picasso falso em si mesmo enquanto matéria enquanto objeto ele na nem verdadeira nem falsa e nem o picasso verdadeiro tampouco é verdadeiro ou falso os dois são tela coberta de tinta à seu deram uma tela para mim não bebezinho ele joga tinta naquele lá é tão verdadeiro ou falso quanto picasso com aplicação verdadeira quando ficar sou falsa simplesmente matéria coberta de matéria matéria não é nem verdadeira nem falsa conceitos ou propriedades tampouco são verdadeiras ou falsas porque o plano das coisas no plano
dos objetos não estão das propriedades nós não temos em verdade nem falsidade é bom então parece que verdadeiro ou falso tem a ver com aquilo que é dito sobre esses objetos né não é essa caneta só que ó não essa caneta que é verdadeiro ou falso mas é aquilo que eu digo sobre a caneta e isso é uma caneta ou isso foi comprado eu só que eu ganhei de brinde numa conferência a isso é verdadeiro ou falso aquilo que eu disse sobre a caneta é verdadeiro ou falso eu ganhei uma conferência verdadeiro tá eu comprei
paguei 15.000 rreais falsa isso aqui é uma momblan falso isso aqui é uma caneta barata distribuída em congresso verdadeiro o que é verdadeiro ou falso são as coisas que eu digo sobre a caneta mas não a caneta em si mesmo tá a então nós estamos passando por um outro plano mas vamos procurar a noção de verdade ou falsidade num outro plano é um é outra categoria de coisas que nós fizemos são verdadeiras ou falsas não são as coisas o celular em si mesmo na nem verdadeira nem falsa o que é verdadeira ou falsa é o
que eu o celular também ah então tá no plano da linguagem ficou com as coisas que são verdadeiras ou falsas são aquelas coisas que estão no plano linguístico mas mesmo dentro do plano linguístico não é qualquer coisa que nós fizemos são verdadeiros ou falsos vou dar um exemplo é o nome napoleão é o nome napoleão a expressão napoleão é verdadeira ou falsa e não faz sentido pergunta ali assim não é que não faça sentido daquilo pergunta até faz sentido o que não é que ela não tem resposta o nome da poleão é um animal tá
dormin falso o nome em si mesmo lembra do dentro de um falso tá então ele da mesma maneira napoleão marco rufino o nome em si mesmo só esse nome sozinho mas nem ele nem falso então expressões como nomes não são navegadores se você perguntar o nome paris é verdadeiro ou falso a pergunta não tem resposta amo muitas muitas perguntas na filosofia não tem resposta é porque muitas vezes a ficou as perguntas na filosofia são formuladas exatamente para mostrar que você chega no limite de coisas que não tem mais sentido então alguma coisa tá errada né
quando a pergunta não tem resposta porque alguma coisa errada na sua pergunta para e o que tá errado nessa pergunta a palavra paris é verdadeiro ou falso que tá errado nessa pergunta que está perguntando de uma palavra e não tem a propriedade de ser verdadeiro ou falso se ela é verdadeira ou falsa o pão nomes próprios expressões nos próprios não são verdadeiros nem falsos da mesma maneira substantivos e maneira geral não são nem verdadeiros nem falsos mas eu perguntar a palavra mesa tá substantivo é verdadeira ou falsa e não tem resposta é diferente de perguntar
se a palavra mesa é uma para si mesma é uma palavra do português por oposição a faca tanto quanto eu saiba não é uma palavra do português mas aí o que eu tô perguntando assim eu tô perguntando se uma palavra está incluída no vocabulário da língua portuguesa e não mas a pergunta era essa palavra mesma falava mesa é verdadeira ou falsa da mesma maneira palavra anti também na língua da dependem falso então substantivos não são verdadeiros nem falsos a mesma forma que nomes próprios não são verdadeiros nem falsos mas a mesma coisa se diz se
aplica a adjetivos azul verdadeiro ou falso o brasileiro verdadeiro falso por extensão também se aplica a predicados né um predicado predicado aquilo que sobra da sentença quando você tira o sujeito tá então por exemplo marcou é professor do minecraft na mato vira é a professor da unicamp verdadeiro ou falso sem nenhum sujeito só expressão verdadeiro só expressão é professor do metallica o verdadeiro só vou ter resposta é professor de isso é uma palavra que indica uma relação é uma expressão que indica uma uma relação né x ser professor de y então tira o sujeito tira
o objeto é professor dele verdadeiro fácil não tem resposta então nome sozinhos não são verdadeiros nem falsos adjetivos saia substantivos não são verdadeiros nem falsos tô falando dos nomes típicos substantivos típicos e etc tá tem claro tem alguém vai aparecer com exceção claro sempre tem exceções mas a classe normal dos substantivos no sonegadores em falso da mesma forma predicados não são nem verdadeiras nem falsas da mesma forma outras expressões o advérbio né por exemplo mais em o verdadeiro ou falso e não é não tem resposta né comumente é um advérbio de moto né comumente verdadeiro
ou falso no aniver da delícia apelo a gente pode é um exercício interessante que você pode perguntando de várias palavras será são verdadeiros vários tipos de expressão são verdadeiros ou falsos você paty nisso que não tem resposta conjunção lembro de conjunção que tem uma condução mais com tudo no entanto todavia para lá pergunta de todas elas relações verdadeiras ou falsas se o e é verdadeiro ou falso conjunção e verdadeiro-falso não tem resposta mas beleza eu não posso não ter resposta eu poder a gente poderia estender o exercício aqui por uma classe muito ampla de palavras
são uma classe muito obras e palavras o que nós estamos tentando em qual a conclusão que nós estamos chegando é que ser verdadeiro ou falso é uma propriedade muito exclusiva de um certo tipo de expressão da linguagem que expressão é essa né a maioria enorme maioria das operações a linguagem adjetivos substantivos vera advérbios advérbios etc enorme maioria delas não tem a propriedade de ser verdadeiro ou falso a única expressão da linguagem que tem a propriedade de ser verdade não falsa a expressão do tipo muito especial mas muito familiar de todo mundo que são as chamadas
sentenças completas uma sentença de que uma sentença e você pensa é uma sequência de expressões gramaticais uma expressões de uma linguagem que é construída de acordo ou obedecendo a regras gramaticais regra sintática a bom então está fazendo sol hoje isso é uma sentença isso sim é verdadeira ou falsa eu marco o vimo está sentado na varanda do seu edifício isso sim é verdadeiro ou falso tira qualquer uma dessas partes já não é mais verdadeira nem falsa está sentado na sua varanda hoje a expressão não é verdadeira nem falsa mas o filme uma liberdade não é
falso está sentado não é nem verdadeira nem falsa facilitador falsa tem que ser essa composição essa composição de expressões e essa composição tem que estar de acordo com as normas gramaticais do português porque se eu trocar de tal forma a gerar uma expressão que não segue a gramática do português e não deixou de ser verdadeiro ou falso também não tem mais a propriedade não é como é que fica falsa é que ela deixa de ter a propriedade de ser verdadeira ou falsa de poder ser verdadeira ou falsa o aquilo que os filósofos zoológicos chamam de
ser veritativo uma expressão vegetativa uma expressão vegetativa véritas na do latim verdade absorção gradativa aquela que pode ser verdadeiro ou falso então quais são as expressões vir e tentativas que tenha a propriedade de ser verdadeira ou falsa não é qualquer coisa é apenas e tão-somente as expressões que são sentenças gramaticais completas o que eu falei aqui de sentença gramatical completa de uma certa maneira um pleonasmo porque não existe sentença incompleta a gente só fala de sentença em completa para dar aula de lógica para dar aula de filosofia que qualquer sentença do português tem que ser
uma sentença completa tem que ser uma composição completa é de expressões segundo normas gramaticais né a cada as cada linguagem tem as suas normas gramaticais peculiares mas existem super regras gramaticais que pegam todas as linguagens que estão implícitas em todas as linguagens é por exemplo tem regras engraçadas se alguém já estudou alemão sabe que no alemão a o verbo tem que ser na segunda posição da sentença então se você quer começar a sentença com o verbo se for a primeira palavras foram verbo não é uma sentença do alemão alemão e não vai reconhecer claro que
ele ele vai reconhecer que você é um estrangeiro tentando falar mal mas você não tá falando é o alemão mudas hortas das sky em multa.na é isso não é uma bom alemão né é porque o a regra que machucou do alemão disse que o verbo tem que estar na segunda posição tá então eu estou na sua casa é uma frase do alemão faz corresponder uma levar um vinho bem invadido sua causa agora eu na sua casa estou não ama se até sua animal tá a são coisas curiosos assim e o português já mais flexível que
o alemão claro box lá que alguma coisa mais flexível com alemão é um pleonasmo da mas as regras mudam mas por exemplo no inglês né uma uma pergunta começa com o verbo auxiliar did o gol blá blá blá né do you now e essa é uma norma gramatical peculiar do inglês para perguntas né e não portuguesa a gente também não tem nada não português você pode fazer uma pergunta com a mesma sequência de palavras primeiro sujeito depois no verbo pode trocar né ah foi você a casa de pedro ou você foi à casa de pedro
é por você a casa de pedro foi as três formas funciona no português no inglês não são regras específicas do português do inglês regras mas todas as línguas existem algumas super regras algumas regras lá muito fundamentais e as regras muito fundamentais é que toda a sentença de todas as línguas em todas as línguas conhecidas isso é uma investigação empírica tá muito bem comprovada que todas as línguas as sentenças estão são uma combinação de um elemento nominal em nome de uma tribo de corresponde a um certo sujeito ou um certo objeto composto com a o predicativa
todas as línguas vai ter os elementos são sujeitos o elemento que vai ter sujeito ao candidato ao sujeito da oração e o elemento que é o predicado da oração sabe então é dessa composição tô pensando na naquilo que deu da peça na mão uma perspectiva agora multilinguística né ou universalista com relação a linguagem é 10 essas são essas estruturas que são verdadeiras ou falsas tão só é estrutura tão qual a lição até agora até agora porque vocês vão ver no próximo vídeo tá errado só que eu tô falando tá mas em filosofia muitas vezes a
gente faz isso primeiro apresenta a versão errada porque parece clara e óbvia para todo mundo depois você começa a ver o distingue alguns problemas e volta para trás isso aquela versão óbvia e efetiva não é correta vamos refinar a nossa versão então até agora nossa conclusão é o seguinte que só é verdadeiro ou falso só tem a propriedade de ser verdadeiro ou falso portanto os itens que candidato aí tendo conhecimento são as sentenças mas olha só são sentenças por que só sentenças tem a propriedade de ser verdade a puma uma um complemento aqui sentença no
português ela pode ser declarativa ou pode ser interrogativa ou pode ser interativa agora uma sentença interrogativa ou não é verdadeira nem falsa se eu chegar de fora e perguntar você vai sair e perguntar isso é verdadeiro ou falso não isso não é nem verdadeira nem falsa se você pensa em interrogativo né da mesma forma que uma sentença imperativa saia daqui agora ou desligue o seu computador agora isso não lembrava dele nem falsos corresponde a um desejo do de quem tá falando agora você está assistindo esse vídeo agora isso é uma sentença declarativa não é nenhuma
pergunta nenhuma ordem na isso é verdadeiro ou falso né vai chover amanhã em são uma certeza declarativa 2 + 2 = 4 né formulei numa língua great médico nossa expectativa é verdadeira ou falsa agora existe um múltiplo de 2 entre três e quatro interrogação a é uma situação não é uma sentença declarativa então ele é uma sentença interrogativo portanto não é verdadeira nem falsa moral da história nesse vídeo os itens que podem ser verdadeiros ou falsos portanto são os candidatos a serem conhecidos serem e conhecimento segundo a concepção tripartite são apenas e tão somente aquelas
expressões linguísticas que nós chamamos de sentenças declarativas isso que eu falei e tem erros e a gente vai ver falar sobre isso no próximo vídeo até lá
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