PASSEI UNS DIAS NA CASA DOS MEUS TIOS

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Casos proibidos
PASSEI UNS DIAS NA CASA DOS MEUS TIOS
Video Transcript:
essa é uma história real enviada por um dos nossos inscritos e editada por mim para compartilhar com vocês para garantir a segurança e O Anonimato de todos os envolvidos troquei os nomes e alguns detalhes mas a essência desse relato é totalmente verdadeira eu morava em uma chácara com meus pais um lugar tranquilo cercado por árvores Campos abertos e o som constante da natureza meu pai e minha mãe já tinham uma certa idade quando me tiveram e por isso eu era a caçula da família meus irmãos eram bem mais velhos do que eu e com o
tempo acabaram seguindo suas próprias vidas se mudando para a cidade ou construindo suas famílias assim a maior parte da minha vida foi vivida apenas na companhia dos meus pais dos animais da chácara e das visitas ocasionais dos meus irmãos mas todo final de ano era diferente Nossa Chácara se tornava ponto de encontro para a família e parentes vinham passar as festas conosco sempre er era um período movimentado com mesas fartas conversas animadas e o cheiro delicioso da comida caseira que minha mãe preparava com tanto carinho esse ano em especial meu tio do interior decidiu vir
nos visitar Trazendo com ele minha prima que tinha a mesma idade que eu lembro-me da ansiedade que senti ao saber que ela viria como cresci praticamente sozinha qualquer visita de alguém da minha idade era motivo de empolgação eu imaginava as brincadeiras que faríamos As Aventuras que teríamos pelos Campos e bosques da Chácara não era sempre que eu tinha companhia para dividir meu pequeno mundo Rural quando eles chegaram minha mãe e meu pai receberam meu tio com abraços calorosos ele era um homem simples de fala tranquila E sorriso fácil com o sotaque carregado típico da região
onde morava minha prima desceu do carro um pouco tímida no começo segurando a alça da mochila como se não soubesse bem o que esperar mas bastou trocarmos um olhar para que um sorriso surgisse no rosto de ambas sabíamos que aquele final de ano seria diferente a chácara parecia ainda maior quando compartilhada com alguém a promessa de dias cheios de diversão e Segredos trocados estava no ar e eu mal podia esperar para mostrar a ela cada Cantinho do lugar onde cresci fazia tempo que eu não via minha prima a última vez que estivemos juntas fazia muito
tempo a gente corria pelo quintal da casa da minha avó inventando histórias e colecionando pequenos tesouros que encontrávamos pelo chão agora já um pouco mais velhas eu me perguntava se ainda teríamos essa conexão Tão natural na chácara minha vida era tranquila mas às vezes solitária Sem muitas distrações além dos afazeres diários e das histórias que minha mãe contava ao cair da tarde qualquer visita era bem-vinda principalmente de alguém da minha idade então quando soube que minha prima viria minha imaginação correu solta tentando planejar tudo o que poderíamos fazer juntas eu queria mostrar a ela os
onde costumava andar a cavalo com meu pai a árvore enorme perto do riacho onde eu gostava de me sentar para ler e até a casinha de madeira abandonada na beira da Mata que sempre me despertava curiosidade meu tio por sua vez era um homem reservado viúvo há muitos anos nunca se casou novamente meus pais sempre diziam que depois que perdeu a esposa ele decidiu Focar apenas na criação da filha e no trabalho duro no interior ele tinha um jeito sério mas sempre sentil e seu olhar cansado carregava um misto de saudade e experiência era um
homem de poucas palavras mas quando falava Sua voz grave parecia contar histórias de tempos passados mesmo nas frases mais simples eu me aproximei dela com curiosidade Será que ela tinha mudado muito será que ainda teríamos aquela conexão de antes mas bastou um momento de silêncio um olhar trocado e um sorriso tímido para que eu percebesse que apesar do tempo algo ainda estava ali e eu sabia que aqueles dias ao lado dela seriam especiais minha prima era bem diferente de mim enquanto eu usava roupas simples sempre confortáveis para o dia a dia na chácara ela exibia
um estilo moderno com peças despojadas e cheias de personalidade o short curto da moda destacava suas pernas longas e bem cuidadas e a blusa justa deixava Claro que ela tinha um corpo bonito com curvas acentuadas que chamavam atenção seus cabelos cacheados e loiros caíam em ondas perfeitas até a cintura balançando conforme ela se movia era impossível não notar o contraste entre nós duas ela tinha uma postura confiante uma presença marcante e logo que começamos a conversar Percebi como sua energia era envolvente enquanto eu sempre fui mais reservada acostumada com a tranquilidade da chácara e sem
muita experiência com o mundo fora dali ela parecia viver cheia de histórias e novidades para contar depois de um tempo sentadas à mesa Tomando café e ouvindo os adultos conversarem sobre a vida minha prima olhou para mim com um sorriso empolgado e disse trouxe umas coisas para você fiquei surpresa e curiosa não costumava ganhar presentes além daqueles que meus pais me davam em datas especiais ela pegou sua bolsa e puxou algumas peças de roupa dobradas com cuidado eram diferentes de tudo o que eu tinha blusas modernas shorts jeans desfiados até alguns vestidos que pareciam mais
urbanos do que qualquer coisa que eu já tivesse usado Vamos para o seu quarto quero ver como ficam em você Ela sugeriu animada concordei meio tímida mas empolgada com a ideia caminhamos juntas até meu quarto um espaço simples mas aconchegante com uma cama de madeira e uma janela grande que dava vista para o quintal assim que entramos ela espalhou as roupas sobre a cama e começou a escolher quais eu deveria provar primeiro você é tão bonita só precisa se vestir de um jeito que valorize isso ela disse me entregando uma blusa Justa e um short
curto parecido com o dela Senti meu rosto esquentar Nunca tinha usado roupas assim meu estilo sempre foi mais discreto e como passava a maior parte do tempo com meus pais e os poucos trabalhadores da Chácara nunca me preocupei muito com a aparência mas algo na forma como ela falava me fez querer experimentar fui provando peça por peça me olhando no espelho com certa estranheza no início as roupas pareciam pertencer a outra pessoa mas aos poucos fui me acostumando minha prima vibrava a cada combinação que dava certo elogiando meu corpo meu cabelo dizendo que eu deveria
me arrumar mais vezes e tem mais ela disse puxando uma pequena necesser da bolsa trouxe maquiagem também fiquei ainda mais nervosa nunca tinha passado nada além de um simples batom que minha mãe usava de vez em quando mas minha prima era cheia de segurança e insistiu para que eu deixasse ela fazer uma transformação em mim ou confia em mim você Vai Amar o resultado E ali entre risadas espelhos e tecidos espalhados pelo quarto percebi que aquela visita traria mais mudanças do que eu imaginava enquanto minha prima separava mais algumas peças de roupa para eu experimentar
sentou-se na cama e me olhou com um sorriso Travesso o jeito dela era sempre descontraído como se estivesse acostumada a falar sobre qualquer assunto sem hesitação eu por outro lado sempre fui mais reservada Principalmente quando o assunto era romance nunca tinha namorado e minhas experiências eram limitadas a olhares curiosos e algumas histórias que ouvia quando íamos à cidade Você nunca teve um namorado né ela perguntou de repente analisando meu rosto enquanto passava um brilho labial nos próprios lábios Senti meu rosto esquentar não sabia se era vergonha ou apenas o desconforto de falar sobre algo que
nunca vivi Não nunca respondi tentando parecer indiferente ela riu balançando a cabeça como se já Esperasse essa resposta isso não é problema disse cruzando as pernas e se inclinando levemente para a frente mas você não sabe o que está perdendo eu a encarei curiosa sabia que minha prima era mais experiente que sua vida na cidade era diferente da minha mas nunca imaginei que ela fosse tão aberta sobre esse tipo de coisa e você já namorou muito perguntei tentando não parecer tão ingênua ela sorriu de canto um brilho divertido nos olhos já tive alguns casos mas
sabe o que eu realmente gosto homem mais maduros fiz uma expressão de surpresa e ela percebeu Ué por quê perguntei genuinamente curiosa ela suspirou como se estivesse prestes a me contar um grande segredo porque eles têm um jeito diferente disse mexendo distraidamente em uma mecha do cabelo são mais seguros sabem o que querem não ficam jogando joguinhos como os garotos da nossa idade eles te olham de um jeito diferente falam de um jeito diferente e sabem exatamente como tratar uma mulher Fiquei em silêncio por um momento tentando absorver aquelas palavras para mim tudo aquilo era
um universo desconhecido eu nunca havia parado para pensar na diferença entre um garoto e um homem mais velho e muito menos no que minha prima descrevia com tanto Fascínio E como você conhece esses homens perguntei baixinho sentindo que estava entrando em um território totalmente novo para mim ela sorriu de novo dessa vez de um jeito misterioso ah a gente sempre dá um jeito respondeu piscando um olho para mim naquele momento percebi que minha prima era muito mais experiente do que eu imaginava e talvez com ela ali eu fosse acabar descobrindo coisas sobre mim mesma que
nunca tinha imaginado antes na manhã seguinte acordei sentindo o frescor do vento que sempre soprava pela Chácara nas primeiras horas do dia o cheiro de terra molhada e café recém passado preenchia o ar e os passarinhos faziam seu canto habitual levantei-me preguiçosamente ainda me acostumando com a presença da minha prima ali a noite anterior tinha sido cheia de conversas risadas e confissões que eu já maisis imaginaria compartilhar com alguém Depois de nos arrumarmos fomos para a varanda minha prima estava especialmente bonita naquela manhã vestia um short curto e uma blusa leve deixando os cachos Dourados
soltos brilhando ao sol enquanto eu me sentava na cadeira de madeira ao lado da porta ela subiu na mureta da varanda sentando-se de costas para o que quintal balançando levemente as pernas no ar distraída Foi então que algo me chamou a atenção o Senor Custódio o caseiro da Chácara acabava de chegar para trabalhar ele estava conosco há muitos anos praticamente desde que eu me entendia por gente era um homem simples de pele marcada pelo sol e mãos calejadas pelo trabalho duro para mim ele sempre fora como um segundo pai alguém de confiança que ajudava meu
pai em tudo mas naquela manhã algo diferente aconteceu assim que Custódio entrou pelo portão e nos avistou na varanda percebi que ele parou por um instante seus olhos se fixaram em minha prima e por um breve momento Ele pareceu desconcertado caminhou mais devagar como se estivesse assimilando o que via levantei-me e fui ao encontro dele sorrindo Bom dia seu Custódio Essa é minha prima ela veio passar uns dias com a gente minha prima virou-se levemente apoiando as mãos na mureta e encarando-o com um sorriso quase divertido ela notou o olhar dele de imediato o velho
caseiro hesitou antes de responder seus olhos escuros acostumados a enxergar além das aparências deslizaram por ela de cima a baixo não era um olhar Qualquer ele a analisava detendo-se nos detalhes as pernas bem torneadas a cintura fina o volume dos Cachos Dourados caindo sobre os ombros eu nunca tinha visto o Custódio reagir assim a alguém minha prima percebeu a atenção que despertara nele e em vez de se incomodar decidiu brincar com a situação moveu-se de leve esticando os braços acima da cabeça como quem se espreguiça inclinando o corpo para trás de maneira provocativa um gesto
Sutil mas carregado de intenção Bom dia seu Custódio ela disse a voz melosa com um brilho divertido no olhar ele pigarreou desviando o olhar por um instante parecendo incerto sobre como reag Bom dia respondeu por fim antes de apertar sua mão rapidamente e seguir para dentro da Chácara observei toda a cena em silêncio um misto de curiosidade e surpresa tomando conta de mim nunca imaginei que veria alguém mexer com o velho Custódio daquela maneira e pelo jeito minha prima sabia exatamente o que estava fazendo antes que eu pudesse comentar qualquer coisa sobre o que acabara
de acontecer a porta da frente se abriu e meu pai apareceu ajustando o chapéu de palha na cabeça Venham comigo Vou Colher umas Bananas no Bananal disse ele com aquele tom animado de quem adorava dividir as tarefas da Chácara conosco antes que eu pudesse reagir minha prima bateu Palmas empolgada Ai que legal nunca colhi banana direto do pé exclamou já se levantando da mureta fiquei um pouco surpresa com o entusiasmo dela achei que talvez achasse intediante ou cansativo mas parecia genuinamente animada com a ideia de explorar a chácara claro que o senhor Custódio iria junto
meu pai não conseguia carregar os cachos de banana sozinho e como o caseiro sempre o ajudava nessas tarefas mais pesadas era natural que ele nos acompanhasse caminhamos juntos até o Bananal que ficava um pouco afastado da casa numa parte mais densa da propriedade as folhas grandes das Bananeiras balançavam suavemente com o vento e o cheiro fresco da terra molhada tomava o ar o sol já estava mais forte iluminando tudo com um brilho Dourado eu caminhava ao lado do meu pai enquanto minha prima seguia um pouco à frente ao lado do Senhor Custódio eu notava algo
estranho no ar os olhares entre eles não era nada escandaloso ou explícito mas havia uma tensão Sutil um jogo silencioso acontecendo entre os dois minha prima aparentemente distraída mexia nos cabelos inclinava-se levemente para o lado sempre que falava com ele e seus sorrisos pareciam ter um toque diferente não apenas gentis mas calculado o Senor Custódio por outro lado mantinha a postura séria de sempre mas vez ou outra olhava para ela de soslaio como se tentasse não demonstrar interesse quando meu pai falava com ele ele desviava o olhar rápido mas quando achava que ninguém estava vendo
seus olhos pareciam ser atraídos de volta para minha prima eu observava tudo sem saber ao certo o que pensar algo estava acontecendo ali mesmo que de forma Sutil e pelo jeito minha prima sabia exatamente o efeito que causava já era noite quando finalmente estávamos de volta à casa o jantar tinha sido farto minha mãe havia feito uma galinha caipira deliciosa e todos estavam reunidos na varanda conversando sobre coisas triviais mas enquanto isso minha cabeça ainda estava presa nos acontecimentos do dia eu não conseguia esquecer os olhares trocados entre minha prima e o Senor Custódio Esperei
até que estivéssemos sozinhas no quarto ela estava sentada na minha cama penteando seus cachos dourados com os dedos enquanto eu fingia estar ocupada arrumando algumas roupas na cômoda o silêncio entre nós parecia convidativo para o que eu queria perguntar respirei fundo e tentando parecer casual perguntei você percebeu O jeito que o seu Custódio olhava para você hoje minha prima parou o que estava fazendo por um segundo Mas em vez de demonstrar surpresa ou constrangimento um sorrisinho de canto surgiu em seus lábios ela largou os cabelos e se recostou na cama apoiando-se nos cotovelos como se
estivesse esperando essa pergunta claro que percebi respondeu sem o menor pudor fiquei surpresa com a naturalidade dela eu esperava que no mínimo ela tentasse desconversar ou agir como se não fosse nada demais mas não ela parecia se divertir com aquilo você fez de propósito continuei agora me virando para encará-la ela riu baixinho um brilho malicioso nos olhos Talvez um pouquinho respondeu mordendo o lábio inferior de leve sentei-me na beira da cama sentindo um misto de curiosidade e preocupação Prima você tá brincando com fogo falei cruzando os braços ele pode levar isso a sério ela deu
de ombros ainda com aquele sorriso despreocupado e se levar rebateu arqueando uma sobrancelha minha expressão deve ter deixado Claro que eu não esperava essa resposta porque ela riu novamente ah qual é ele não é de se jogar fora tem aquele jeito bruto mas ao mesmo tempo respeitoso eu adoro testar os limites confessou virando-se de lado e me observando com atenção minha mente ficou um turbilhão eu nunca tinha conhecido alguém como ela tão segura de si tão sem medo de explorar suas vontades você fala como se realmente estivesse considerando isso falei tentando entender onde ela queria
chegar ela deu um sorrisinho misterioso e se esticou na cama olhando para o teto se rolar rolou fiquei sem palavras por um momento minha prima realmente não hav problema algum naquilo e pelo jeito ela gostava do jogo o dia amanheceu abafado e o calor logo se tornou quase insuportável o sol brilhava forte refletindo nas folhas das árvores e aquecendo o chão de terra da Chácara estávamos sentadas na varanda quando minha prima cheia de energia virou-se para mim com um sorriso animado Que tal irmos ao Riacho sugeriu eu sabia exatamente qual Riacho ela estava falando ficava
um pouco além do Pomar cercado por árvores altas e pedras lisas a água era sempre fresca vinda de uma Nascente mais acima desde cedo eu adorava passar as tardes ali mergulhando e deixando a Correnteza levar meus pensamentos boa ideia concordei sentindo o suor escorrer pela nuca pegamos algumas toalhas e seguimos pelo caminho de terra até o Riacho o som da água correndo misturava-se ao Canto dos Pássaros e ao farfalhar das Folhas assim que chegamos minha prima tirou a roupa que usava por cima do biquíni revelando suas curvas marcantes diferente de mim que usava um maiô
simples ela parecia ter escolhido o biquíni mais ousado que tinha trazido na mala entramos na água sentindo o alívio Imediato do frescor envolvendo nosso corpo rimos jogamos água uma na outra aproveitando o momento sem preocupações Foi então que ouvimos um barulho Passos quebrando as folhas secas ao redor do riacho meu coração acelerou por um instante pensei que poderia ser algum animal Talvez um cachorro ou até um um bezerro desgarrado Mas quando olhamos na direção do som vimos Quem era Senor Custódio ele se aproximou devagar a expressão séria de sempre mas algo em seu olhar parecia
diferente sua mãe tá te chamando lá na casa precisa de ajuda com o almoço ele disse olhando diretamente para mim saí da água rapidamente apertando a toalha contra o corpo e olhei para minha prima vamos perguntei esperando que ela me acompanhasse mas para minha surpresa ela apenas sorriu e Balançou a cabeça vou aproveitar mais um pouco disse inclinando a cabeça de lado fiquei um pouco desconfortável mas não insisti peguei minha roupa e comecei a voltar para casa sentindo o chão quente sob meus pés descalços ao chegar vi que minha mãe já não estava mais sozinha
a vizinha Dona Antônia havia chegado para ajudar ela costumava vir de vez em quando para dar uma mão nas tarefas mais pesadas e naquele dia já estava com a mão na massa cortando legumes na mesa da cozinha pode voltar pro riacho filha minha mãe disse sem tirar os olhos do que fazia a Dona Antônia já tá me ajudando aqui concordei sem pensar muito e dei meia volta pelo mesmo caminho Queria fazer companhia para minha prima talvez conversar um pouco mais sobre tudo o que tínhamos falado na noite anterior mas ao me aproximar do riacho algo
me fez diminuir o passo ouvi risadas abafadas meu peito se apertou com um pressentimento estranho instintivamente me escondi atrás de uma árvore grossa sem saber por Estava fazendo aquilo e então vi o Senor Custódio estava dentro da água com ela meus pés ficaram cravados no chão como se meu corpo não respondesse mais o Coração batia acelerado e o som do riacho que antes parecia relaxante agora ecoava como um pano de fundo para algo que eu nunca imaginei presenciar ali no meio da água cristalina minha prima e o Senor Custódio estavam em um momento íntimo ele
assegurava com firmeza suas mãos calejadas pousadas em sua cintura fina puxando-a contra si sua expressão não era na habitual séria e reservada havia algo diferente em seu olhar um desejo contido uma hesitação misturada com rendição minha prima por outro lado não parecia nem um pouco surpresa com a situação pelo contrário tinha um sorriso de canto um brilho Travesso nos olhos seu corpo relaxava contra o dele como se estivesse totalmente confortável naquele jogo que ela mesma havia iniciado os movimentos eram sutis mas carregados de intenção ele passava as mãos devagar pela curva das costas dela enquanto
ela deslizava os dedos pelo peito dele traçando pequenos círculos na camisa encharcada eu assistia a tudo detrás da árvore o peito subindo e descendo rapidamente não sabia o que fazer se deveria sair dali ou interromper de alguma forma mas por algum motivo fiquei imóvel incapaz de desviar o olhar a água se via suavemente ao redor deles refletindo a luz do sol que passava por entre as folhas das Árvores o mundo parecia ter parado naquele instante e eu sem querer me tornava espectadora de algo que nunca deveria ter visto quando finalmente Eles se separaram eu soube
que era a minha deixa para sair do meu esconderijo respirei fundo tentando acalmar meu coração acelerado e dei alguns passos para a frente como se estivesse apenas chegando o Senor Custódio foi o primeiro a me notar assim que que me viu endireitou a postura rapidamente e limpou a garganta como se tentasse recuperar a compostura sua expressão era neutra mas seus olhos pareciam carregar um vestígio de algo que tentava esconder Ah começou ele coçando a nuca entrei aqui para parar uns Galhos que estavam caindo na água estavam atrapalhando a Correnteza sua justificativa saiu apressada e talvez
para qualquer outra pessoa parecesse plausível Mas eu sabia o que tinha visto minha prima por outro lado mantinha um sorrisinho no rosto mas evitava me encarar diretamente era como se soubesse que eu tinha presenciado tudo mas não estivesse nem um pouco arrependida do que havia feito eu me senti estranha deslocada a água que antes parecia tão convidativa agora parecia carregar um peso que eu não sabia explicar acho que já deu para refrescar Minha prima disse de repente apertando a toalha contra o corpo e saindo da água vamos voltar concordei sem dizer nada o caminho de
volta para casa foi silencioso ela parecia tranquila sem a menor pressa como se nada tivesse acontecido eu por outro lado senti a minha mente girar aquela cena aqueles gestos os olhares tudo ficou impregnado em mim de um jeito que eu não conseguia ignorar mas Decidi não confrontá-la minha prima sempre teve uma vida muito diferente da minha cresceu na cidade conheceu coisas que eu nunca experimentei viveu experiências que para a mim pareciam distantes eu não podia julgá-la no entanto o que mais me inquietava não era o que ela havia feito e sim o que aquilo despertou
em mim uma excitação estranha uma curiosidade que antes eu não sentia era como se naquele momento algo dentro de mim tivesse se acendido me fazendo enxergar o mundo com outros olhos os dias passaram e logo chegou a hora dela e do meu tio voltarem para casa a despedida foi calorosa cheia de Promessas de nos vermos novamente em breve E então minha rotina voltou ao normal mas dentro de mim eu sabia que algo havia mudado
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