Gerente de banco ignora jovem negra por horas, mas se arrepende quando os membros do conselho chegam

era uma manhã nublada quando Camila atravessou a porta giratória do banco seu coração estava pesado ainda em luto pela morte do pai ela tentava se manter firme vestida de forma simples mas elegante ela caminhou até o balcão de atendimento seus olhos percorreram o ambiente sofisticado onde clientes bem vestidos eram atendidos com rapidez Camila se aproximou do funcionário da recepção e disse educadamente com licença eu preciso falar com o gerente o homem nem se deu ao trabalho de levantar a cabeça digitando no computador respondeu de forma indiferente ele está ocupado aguarde ela respirou fundo deu um

passo para trás e olhou ao redor na outra ponta do salão viu o gerente Eduardo um homem de terno caro conversando animadamente com um cliente Camila percebeu algo estranho outras pessoas que chegavam depois dela eram atendidas antes homens de terno senhoras bem vestidas todos passavam na frente enquanto ela continuava esperando o tempo foi passando primeiro 20 minutos depois 1 hora 2 horas e nada ela tentou se aproximar novamente Desculpe mas eu realmente preciso falar com o gerente disse mantendo a calma dessa vez o funcionário olhou para ela com impaciência já falei o gerente está ocupado

espere sua vez Camila olhou para o relógio 2 horas meia de espera seu pai jamais aceitaria esse tipo de tratamento em um banco que ele ajudou a construir mas por enquanto ela decidiu se manter em silêncio o que ela não sabia era que aquela humilhação logo viraria um grande arrependimento para o gerente Camila olhava para o relógio mais uma vez 2 horas meia de espera o tempo parecia correr diferente para os outros clientes que entravam e eram atendidos em questão de minutos ela observava tudo o senhor de terno azul que chegou depois dela e já

estava saindo satisfeito a mulher loira com um vestido de griff que mal precisou esperar para ser atendida com sorrisos mesmo um jovem bem vestido carregando uma maleta foi chamado antes dela e Camila apenas esperava os funcionários sequer olhavam para ela quando tentava se aproximar da recepção os atendentes fingiam estar ocupados digitando no computador ou reorganizando papéis ela respirou fundo tentando manter a paciência mas a cada minuto que passava sua indignação crescia a ainda assim decidiu tentar mais uma vez se levantou e caminhou até o balcão Desculpe mas eu realmente preciso falar com o gerente disse

mantendo a voz Calma o atendente ergueu os olhos e pela primeira vez a olhou de verdade ele analisou suas roupas simples seu rosto jovem sua pele negra seu olhar dizia tudo você não tem nada para fazer aqui já falei o gerente está ocup tem que esperar respondeu seco voltando a olhar para a tela do computador Camila não acreditava que estava passando por aquilo seu pai sempre dizia que aquele banco representava tradição respeito e igualdade mas naquele momento tudo o que ela sentia era desprezo vindo das pessoas ao seu redor mesmo assim tentou mais uma vez

Dessa vez foi direto ao gerente Eduardo que terminava uma conversa animada com um cliente importante ela esperou ele terminar de rir e decidiu falar com licença senr Eduardo preciso conversar com o senhor Eduardo olhou para ela com irritação o sorriso que tinha no rosto desapareceu assuntos bancários são tratados no atendimento ao cliente disse impaciente Eu já tentei mas se não tem conta aqui sugiro que volte outro dia cortou Ed nem deixando que ela terminasse a frase Camila ficou parada por um momento aquelas palavras ecoaram em sua mente Ela poderia simplesmente ter se imposto revelado quem

era mas decidiu esperar ela queria ver até onde aquilo iria Foi então que notou algo ainda pior um segurança se aproximava dela o homem parou a poucos metros cruzando os braços analisando cada um de seus movimentos Camila conhecia Aquele olhar o olhar de alguém que estava pronto para mandá-la sair dali era como se ela não pertencesse aquele lugar ela olhou para os lados ninguém parecia notar ou se notavam simplesmente fingiam não ver Camila respirou fundo e olhou para o relógio 3 horas de espera ela estava prestes a desistir quando as portas do banco se abriram

e um grupo de homens de interno entrou no salão a expressão de Eduardo mudou na hora seu rosto antes irritado e impaciente se iluminou em um sorriso profissional e bajulador o jogo estava prestes a virar assim que as portas do banco se abriram um grupo de homens de terno entrou com passos firmes eram os membros do conselho administrativo a alta cúpula que comandava o banco Eduardo que até então ignorava Camila se transformou na hora senhores Que honra recebê-los disse ele apressando-se para apertar as mãos dos executivos o grupo caminhava decidido até que um dos homens

de cabelos grisalhos e porte elegante parou abruptamente seu olhar se fixou em Camila ainda sentada no canto do salão era o Sr Almeida um dos diretores mais respeitados do banco e Amigo pessoal do Falecido pai de Camila Camila exclamou ele abrindo um sorriso Genuíno Eduardo franziu a testa Camila Como assim os outros membros do Conselho também pararam e se viraram para ela demonstrando respeito e surpresa estávamos esperando você continuou o Senor Almeida caminhando até a jovem e segurando suas mãos com gentileza meus pêsames pelo se P era um grande homem naqu instante o banco inteiro

pareceu silenciar funcionários e clientes olhavam para a cena sem entender Quem era aquela garota simples que foi ignorada por tanto tempo mas agora era recebida com tanta reverência Eduardo sentiu um calafrio subir pela espinha perdão Senor Almeida disse ele forçando um sorriso essa jovem ela está com o senhor o homem virou-se e olhou para o gerente com seriedade Eduardo você não leu comunicado interno ela é a nova maior acionista do banco a filha do Senor Roberto Vasconcelos Eduardo sentiu o chão desaparecer ele ignorou menosprezou e humilhou por horas a herdeira do homem que possuía a

maior parte das ações do banco seu rosto ficou pálido eu eu não sabia balbuciou olhando desesperado para Camila mas era tarde demais o jogo havia virado Eduardo sentia o suor escorrer pela testa seu corpo estava rígido e sua mente tentava desesperadamente encontrar uma maneira de se justificar Ele olhou para Camila que permanecia Serena mas com um olhar penetrante como se enxergasse através de todas as desculpas que ele poderia inventar tentando recuperar o controle Eduardo forçou um sorriso nervoso Camila eu eu peço desculpas eu eu não sabia quem você era se soubesse teria Camila ergueu uma

sobrancelha teria me tratado diferente o banco inteiro se calou todos os funcionários clientes e até mesmo seguranças agora observavam a cena com atenção Eduardo tentou consertar a situação não quer dizer sim digo não dessa forma ele estava completamente perdido o Senor AL cruzou os braços e encarou o gerente com decepção Então você admite que julga as pessoas pela aparência Eduardo engoliu seco o silêncio foi ensurdecedor Eduardo continuou o Sr Almeida Nosso Banco sempre pregou a inclusão e o respeito e agora diante de todos Você acaba de demonstrar exatamente o contrário Eduardo baixou a cabeça sua

reputação estava desmoronando di de seus próprios olhos Camila manteve-se calma mas agora sua voz soava firme e cortante você me ignorou por horas não porque eu não era importante mas porque na sua visão eu não parecia importante e isso diz muito mais sobre você do que sobre mim o impacto das palavras pesou no ar Eduardo queria desaparecer o Senor Almeida então respirou fundo e olhou para os outros membros do senhores creio que já temos uma decisão a postura de Eduardo vai contra os valores do nosso banco e não podemos permitir que alguém assim Continue em

um cargo de liderança Eduardo arregalou os olhos não por favor eu trabalhei tanto para chegar aqui mas a decisão já estava tomada a partir de hoje Eduardo será removido do cargo de gerente e realocado para um posto inferior anunciou o Senor Almeida o desespero tomou conta do rosto de Eduardo ele queria implorar queria argumentar Mas sabia que não tinha mais nada a dizer ele havia Cavado sua própria cova Eduardo sentia o peito apertado seu rosto estava quente e suas mãos tremiam levemente ele sabia que precisava dizer algo mas não encontrava palavras por anos ele se

orgulhou do seu cargo de gerente andava pelo banco como se fosse o próprio dono escolhia quem merecia sua atenção julgava os clientes pelo que vestiam e como falavam e agora diante de todos havia sido reduzido a nada Ele olhou para Camila mais uma vez tentando buscar um olhar de compaixão algo que aliviasse a vergonha que queimava em sua pele eu eu não sabia murmurou a voz falhando Camila que até então havia se mantido calma ergueu os olhos para ele e isso deveria fazer diferença perguntou sem alterar o tom de voz Eduardo abriu a boca mas

não conseguiu responder o banco estava em completo silêncio funcionários Pararam o que estavam fazendo clientes fingiam olhar seus celulares mas estavam atentos a cada palavra até os seguranças que antes observavam Camila com confiança agora estavam parados sem saber como reagir Camila deu um passo à frente agora falava não apenas com Eduardo mas com todos ali eu esperei 3 horas 3 horas sendo ignorada enquanto você atendia outras pessoas que na sua cabeça eram mais importantes Eduardo olhava para o chão incapaz de encará-la você me ignorou não porque eu não era uma cliente mas porque na sua

visão eu não parecia alguém importante o suficiente para merecer seu tempo um arrepio percorreu o corpo de Eduardo ela estava certa Camila respirou fundo e olhou ao redor o que me choca não é apenas o que aconteceu comigo é pensar em quantas outras pessoas já passaram por isso e não tiveram ninguém para testemunhar o impacto daquelas palavras fez alguns funcionários desviarem o olhar alguns clientes murmuraram entre si ela voltou a olhar para Eduardo sabe o que meu pai sempre dizia Eduardo engolindo em seco apenas Balançou a cabeça em negativa ele dizia que o verdadeiro caráter

de alguém não se mede pela forma como trata os superiores Mas pela maneira como trata aqueles que ele acredita serem inferiores mais uma vez um silêncio pesado tomou conta do ambiente o rosto de Ed estava pálido o Senor Almeida que assistia a tudo de braços e cruzados deu um longo suspiro e quebrou o silêncio e eu realmente esperava mais de você Eduardo disse desapontado Eduardo fechou os olhos a realidade finalmente o atingiu com força o ar dentro do banco estava pesado nenhum funcionário ousava falar nenhum cliente se movia todos apenas assistiam pelo que aconteceria a

seguir Eduardo ainda sem palavras sentia o corpo ficar cada vez mais tenso ele nunca imaginou que passaria por algo assim sendo humilhado no próprio ambiente de trabalho o Senor Almeida deu alguns passos à frente observando o gerente com olhos frios Eduardo eu trabalho neste banco há mais de 30 anos disse ele cruzando os braços vi pessoas crescerem subirem de cargo e se tornarem grandes líderes mas também Vi pessoas se perderem no próprio ego Eduardo não ousava levantar a cabeça sempre soubemos que você era exigente mas esperávamos que essa exigência viesse acompanhada de respeito e hoje

Almeida fez uma pausa olhando ao redor hoje Você demonstrou o contrário o silêncio ficou ainda mais pesado Camil permaneceu quieta precisava dizer mais nada a própria postura de Eduardo já dizia tudo foi então que Almeida soltou a sentença final a partir de hoje você está removido do cargo de gerente Eduardo finalmente levantou a cabeça o desespero estampado no rosto o quê Não isso não pode acontecer sua voz falhou e Ele olhou ao redor como se alguém fosse defendê-lo mas ninguém disse nada Ele olhou para o funcionários aqueles que antes o admiravam ou temiam mas tudo

o que viu foram rostos neutros ninguém estava ao seu lado agora você será realocado para um cargo de atendimento ao cliente continuou Almeida e ficará sob avaliação o Coração de Eduardo parecia parar de gerente para um simples atendente ele sentiu um nó na garganta agora ele teria que lhe dar diretamente com as pessoas que sempre menosprezou você pode pedir demissão se quiser Almeida acrescentou mas se decidir ficar terá que provar que pode tratar todos os clientes com o mesmo respeito Eduardo abriu a boca para argumentar mas não havia mais argumentos ele perdeu enquanto isso Camila

respirava fundo o peso do luto ainda estava em seu peito mas agora havia um novo sentimento crescendo dentro dela ela olhou para Almeida que sorriu com gentileza Camila vamos o conselho espera por você ela assentiu seu pai sempre dizia que ela deveria ocupar o próprio espaço e agora esse momento finalmente havia chegado antes de seguir para a reunião ela parou diante de Eduardo mais uma vez ele a olhou de cima abaixo esperando que ela dissesse algo cruel mas tudo o que ela disse foi Espero que aprenda alguma coisa com isso e sem olhar para trás

seguiu em frente com a postura firme elegante e poderosa Eduardo continuou parado no mesmo lugar sentindo a humilhação queimando em seu peito Eduardo permaneceu parado no meio do salão do banco as vozes começaram a voltar o burburinho dos clientes o som dos Teclados o toque dos telefones mas para ele tudo parecia an por anos ele se sentiu intocável acreditando que seu cargo lhe dava poder absoluto sobre quem merecia ou não sua atenção agora ele era apenas mais um funcionário E pior um funcionário desacreditado seus próprios colegas evitavam olhar para ele os clientes o observavam com

curiosidade alguns com desprezo outros com indiferença exatamente como ele fazia com aqueles que considerava se tem importância Ele engoliu em seco agora ele sabia exatamente como era ser tratado como invisível enquanto isso Camila caminhava pelo corredor principal do banco em direção à sala do Conselho seus passos eram firmes e seguros mas dentro dela um turbilhão de emoções ainda existia o luto ainda estava presente seu pai havia partido e agora era sua responsabilidade assumir O Legado que ele construiu com tanto esforço mas ela não sentia medo ela entrou na sala de reuniões e foi recebida com

apertos de mão firmes e respeitosos o Sr Almeida apontou para a cadeira principal da mesa de reuniões e disse Camila por favor sente-se Essa é sua nova posição ela respirou fundo olhou para a cadeira e pela primeira vez naquele dia um pequeno sorriso surgiu em seu rosto seu pai estaria orgulhoso o banco volta ao seu funcionamento normal funcionários trabalham clientes são atendidos mas agora todos sabem o que aconteceu ali naquele dia quantas vezes julgamos alguém pela aparência sem conhecer sua verdadeira história e você já passou ou já viu uma situação parecida conte nos comentários