Olá boa tarde a todas e a todos né agradeço a presença de vocês mais uma vez aqui com a gente né nesse nesse evento né ciclo de debates do pibid e FMG docência em Foco formação identidade e valorização que é um evento proposto né Eh pela coordenação institucional né junto com os coordenadores de área para a gente conversar um pouco né sobre alguns temas tão importantes aí eh dentro do nosso projeto né do pbit eh e hoje né Nós vamos falar um pouquinho sobre eh a reformulação do ensino médio o neotecnica e a praxe docente
no contexto neoliberal eh esqueci de me apresentar né eu sou eh a eh professora Elisângela Silva Pinto Sou coordenadora de gestão de projetos do pibi e Sou professora né de física do IFMG Campus Ouro Preto né pra gente eh começar a nossa conversa hoje eh nós convidamos né o professor Evaldo Oliveira para vir falar um pouquinho pra gente né e eu vou convidar eh o professor José Fernandes que é o coordenador institucional eh do programa pibid para apresentar né o professor Evaldo Rosa que vai falar pra gente hoje hoje boa noite José Fernandes Boa noite
Elisângela Boa noite a todos e todas é uma satisfação estar aqui mais uma vez para esse encontro de formação e hoje né com uma temática como você mesmo já mencionou de extrema relevância né Para nós professores professoras pros futuros professores que é a reforma do ensino médio É Fato né que todos nós estamos né nas escolas e vivenciando nessas mudanças curriculares que são contínuas e a gente precisa entender o contexto dessas mudanças Então gostaria né de dar as boas-vindas a todos né que estão aqui presentes professores formadores futuros professores supervisores do pibid gestores comunidade escolar
de uma forma geral que estão está aqui participando é uma satisfação muito grande desde né a nossa primeira conversa nós temos comentado que eh não basta eh termos um dos melhores projetos do pibid do país aprovado a gente precisa desenvolvê-lo com muita qualidade né o andamento do pibid a renovação a ampliação ou eventual redução vai eh ser muito em cima a Caps vai considerar muito daquilo que nós eh da qualidade do nosso trabalho então é importante que nós pensemos sempre na nossa formação pra gente desenvolver a da melhor forma as ações nesse sentido hoje nós
temos a honra de receber o professor Evaldo Rosa de Oliveira ele é doutorando em educação pela Universidade Federal de Ouro Preto mestre em educação profissional e tecnológica pelo Instituto Federal de Minas Gerais especialista em ciências da religião pós-graduado na escola do Rio Doce bacharel em filosofia licenciado em filosofia licenciado em Ciências Sociais é integrante do grupo de estudos e pesquisas em educação profissional e tecnológica gepet participa de projetos eh relacionados a currículo a eh no âmbito da fundação do Amparo a pesquisa do Estado de Minas Gerais é docente eh na rede estadual na prefeitura de
Ouro Preto no colégio arqu Diocesano tem uma vasta experiência na Educação Básica tem um lugar de fala extremamente importante para nós e nesse sentido Professor Evaldo é uma alegria e uma honra recebê-lo aqui para que você possa conversar com os atores né do pibid no sentido de pensar as práticas educativas né em época de tanta mudança curricular seja bem-vindo E mais uma vez muito obrigado a palavra está com você Boa tarde professor Professor Jé Fernandes Boa Tarde Professora Lisângela Boa tarde a todos os colegas também que participam desse momento aqui de partilha de discussão de
crescimento eh foi muito interessante quando eu recebi esse convite porque a eh foi muito um pouco daquilo que eu percebi também na minha pesquisa que eu vou ter oportunidade de compartilhar com vocês nesse momento então a temática reformulação do ensino médio e a gente Traz esse neologismo o neotecnica e a Praxis docente no contexto neoliberal que é o que P aí sobre as nossas políticas educacionais tanto no âmbito Estadual quanto no âmbito eh nacional e aí eu contextualizo essa minha fala a partir de uma perspectiva Tríade que é uma perspectiva profissional então eu atuo na
educação básica eh tanto na nos anos do ensino fundamental quanto do ensino médio portanto aqui na nesse momento de discussão A gente vai ter aí também pessoas que estão atuando tanto na no em todo o processo educativo da Educação Básica seja nos anos na educação infantil ou no próprio Ensino Fundamental seja aí nos anos iniciais ou finais e no ensino médio então eu integro também essa equipe de trabalhar adores de professores da educação básica então eu compartilho do meu espaço de fala enquanto pesquisador mas também enquanto eh trabalhador da Educação Básica e a proposta também
dessa pesquisa ela está alinhada principalmente aos objetivos de desenvolvimento sustentável a agenda da ONU no fomento a ods4 que propõe ali a redução das desigualdades educacionais e obviamente essa proposta também ela teve como uma intencionalidade dar continuidade a essa formação num viés unilateral e politécnico que é tão caro pro Instituto Federal e para compartilhar um pouco sobre essa minha pesquisa que foi desenvolvida no âmbito do mestrado trata-se de uma pesquisa do tipo aplicada Isso significa que depois de perceber os elementos da minha pesquisa Eu também pude contribuir socialmente por meio de um produto Educacional que
no final aí também vou ter a oportunidade de compartilhar com vocês trata-se também de uma abordagem eh qualitativa que se apropriou dos procedimentos técnicos de uma análise tanto documental quanto da pesquisa bibliográfica E para isso eu utilizei inclusive as os instrumentos eh entrevistas seram estruturadas com a equipe gestora E a equipe eh e dois professores que atuavam aí em uma escola que foi pioneira no estado de Minas Gerais e que é mencionada inclusive no currículo referência de Minas Gerais para a reformulação curricular do ensino médio uma pesquisa também que foi aí aprovada pelo CEP com
o número que tá posto aí e os pseudônimos que foram mencionados durante a pesquisa e para início da nossa conversa eu queria gostaria de propor que a gente pudesse aí interagir o currículo ele é um conceito muito complexo eh é um lugar de de muita eh possibilidade E aí para se estabelecer esse diálogo nesse momento eu gostaria de sugerir que fosse eh que cada um que tá participando na medida do possível pudesse em uma única palavra registrar qual que seria a Sua percepção de currículo O que que você entende por currículo Então vai ser disponibilizado
aí nos comentários um link de uma nuvem de palavras eu gostaria que aqueles que pudessem eh assim eu fizesse o registro de uma única palavra do que que entende por currículo alguns estão colocando aqui já algumas palavras personalidade projeto pedagógico livro didático poder a tela tá sendo compartilhada e a medida em que cada um vai contribuindo ela vai aí ampliando então aqui aparece várias possibilidades aí agradeço a quem pode interagir trazer também a a sua contribuição a gente tem aqui algumas palavras interessantes para pensar caminho eh identidade livro didático tem a ideia de uma construção
de poder de disputa então para esse início de conversa já a gente já tem aqui inclusive um ambiente que proporciona Inclusive a possibilidade de percebermos aí alguns elementos do que que a gente pode definir como currículo e aí na sequência eu quis trazer aqui que também a definição etimológica do que que a gente pode compreender como currículo então uma expressão do latim e o currículo ele é ess scere E aí a ideia de um correr de uma corrida de uma pista de corrida e é importante perceber que essa etimologia ela inclusive foi apropriada para o
campo pro campo Educacional E aí a gente tem algumas questões algumas provocações para pensar também essa esse currículo escolar Então quem que constrói se o currículo ele é compreendido como esse correr Essa corrida essa pista de corrida quem que seria aí os atores envolvidos quem que constrói essa pista Quem seria aí que define o percurso a ser eh eh caminhado durante esse itinerário quem que percorre essa pista o que que no final desse percurso a quem essa pista no contexto que a gente tá vivendo aí hoje 2025 a quem que essa pista tem favorecido eh
todos e todas percorrem a pista da mesma forma então algumas provocações pra gente conseguir pensar essa reformulação curricular do Ensino Médio Mas eu não diria apenas do Ensino Médio Mas toda todo o processo da educação básica e a quem que ele tem aí inclusive eh favor sido e quem se todos percorrem essa pista da mesma forma e aí a gente tem também uma percepção aqui Principalmente de uma teoria crítica de currículo que existem interesses por trás desse currículo existe inclusive um projeto de sociedade um projeto de escola eh como que os estudantes participam desse processo
de construção dessa pista como que os próprios estudantes participam desse processo ou Seria algo unilateral construído apenas por instâncias superiores onde a gente tem aí no topo o Ministério da Educação as secretarias estaduais municipais E a equipe gestora E cabe a nós professores apenas a função de sermos meros reprodutores dessas normativas que são construídas aí no dentro desse processo curricular e aí quando a gente Para para pensar e refletir sobre o ensino médio eu me agora eu amplio também o meu debate não só para a questão do Ensino Médio Mas da própria base Nacional comum
curricular houve uma racionalidade n neoliberal que se instalou dentro do nosso país com a retirada da presidente Eleita democraticamente por voto quando Dilma Foi retirada do Poder a gente teve várias pautas neoliberais que fizeram parte desse cenário político teve a gente teve aí a flexibilização trabalhista teve toda essa esse essa tentativa de desmonte e chegou na educação Então a gente tem aqui alguns Marcos legais a gente tem a Constituição de 88 o próprio Plano Nacional da Educação e tínhamos também projeto de lei de autoria do de um dos deputados aqui de Minas Gerais o Lopes
e que culminou aí com a medida provisória que foi editada no governo temer e que culminou na conhecida popularmente como reforma do ensino médio na sequência a gente teve aí a base Nacional comum curricular para a etapa do ensino médio considerando que a base Nacional comum curricular para a educação infantil e para o ensino fundamental ela já estava homologada em 2017 Então a gente tem a culminância dessa barbaridade construída dentro desse âmbito do neoliberalismo e na sequência a gente veio as diretrizes curriculares nacionais do ensino médio os referenciais para elaboração do itinerário formativo e no
campo de Minas Gerais a gente teve uma reprodução de toda essa lógica neoliberal construída no cenário nacional que foi reproduzida por meio do currículo referência de Minas Gerais Então a gente tem um processo eh neoliberalista em que há uma mercantilização do processo educativo houve um ensino neotecnica pautado principalmente em uma concepção individualista e meritocrática E aí a gente pode pegar aqui inclusive eh no caso de Minas Gerais eh dentro dessa reformulação curricular houve um quinto itinerário formativo que tinha como finalidade enfatizar na questão da educação profissional e técnica e a aquilo que tá inerente à
base nacional com um curricular desde a educação infantil até o ensino médio que é a ideia de habilidade e competência muito voltada numa perspectiva de currículo que é o quê tecnicista tradicional onde a gente tem como foco principal dentro da formação do Estudante a preocupação B basicamente reduzida a avaliação de larga escala essa questão que é inclusive corroborada no caso de Minas Gerais por premiações onde a gente tem aí é quase que escola disputando espaço com outra escola onde tem ali um viés neoliberal empresarial em que você tem como é colocado metas em que o
a escola o professor ele é obrigado a ceder a um a um processo educativo que tá pautado nessa perspectiva de habilidade e competência com uma das justificativas de culpabilizar tanto a escola pública quanto o estudante e os docentes pela má qualidade de educação então foi nesse contexto de eh de racionalidade neoliberal que surgiu o novo ensino médio e aqui eu enfatizo inclusive novo porque entre aspas porque a gente nem pode hoje dizer que seria algo novo porque é uma forma de repetir tudo aquilo que houve de ruim no passado e houve outros debates então aqui
para gente entender existia um projeto de lei em tramitação em 2013 que previa opções formativas e opção também formativa apenas no último ano do ensino médio no entanto quando a gente tem a consolidação decim mal que está aí posto e que trouxe inclusive prejuízo para uma geração considerando que por exemplo 2024 eh concluiu o período em que os alunos do primeiro segundo e terceiro ano eles passaram por essa barbaridade que tava posto por meio da Lei 13.415 e apenas agora em 2025 há uma reformulação a reforma da reforma houve então Eh aqui em 2016 a
instalação de itiner ários formativos que era a parte flexível a escolha por itinerários formativos Ela poderia acontecer em todos os anos do ensino médio a ideia do profissional de notório saber para todas as áreas do conhecimento e a a quando alguns componentes curriculares deixaram inclusive de ser obrigatórios então isso foi a forma com que foi esboçado por meio da Medida Provisória que se tornou lei por meio dessa lei 13415 então a gente percebe que aquilo que estava posto pelo projeto de lei como opção formativa ele passa tanto na medida provisória quanto na lei a gente
tem aqui Um descarte da Opção formativa apenas no último ano do ensino médio e tem aqui a escolha pelo itinerário formativo pode ocorrer em todos os anos do ensino médio então passou-se a boiada a gente viu aqui que não teve nenhuma alteração a ideia do profissional con notório saber aí no caso ela se delimita no caso da Lei conforme foi posta e homologada apenas a formação técnico profissional e a ideia de alguns componentes curriculares não serem mais no formato de disciplinas componentes curriculares mas serem de forma interdisciplinar então foi esse o contexto que inclusive acarretou
na precarização do trabalho docente o professor ele teve aí que se desmembrar para assumir e como ainda hoje acontece embora na reforma da reforma cabe ao ao professor que é de uma área do conhecimento as eh de uma área de formação de base assumir para ele a responsabilidade de lecionar um conteúdo que talvez na graduação ele nem teve acesso então por isso Inclusive a proposta de falar nessa temática da precarização do trabalho eh nenhum servidor nenhum professor ele não tem capacidade para tal muito pelo contrário no entanto a gente tem aqui um tempo que exige
pesquisa e Nas condições inclusiv salariais que o professor da rede pública Estadual de Minas Gerais que é meu local de fala ganha aí seu salário que mal dá ele condições de ter uma vida com dignidade ele dificilmente conseguirá aí ter um tempo para ter uma dedicação exclusiva a um cargo de 24 horas que é o que a rede estadual estabelece dentro aí da cargo horário do Trabalhador do professor então há uma sobrecarga e consequentemente vai haver aí uma exaustão uma precarização do trabalho e consequentemente do ensino e corroborando a ideia anterior de culpabilizar o professor
e a escola e o aluno pelo fracasso no processo de ensino aprendizagem a gente tem também uma outra perspectiva importante ser pensada sobre essa implentação no caso de Minas Gerais nós temos esses essas escolas piloto se referem a três instituições que foram pioneiras na implementação do novo ensino médio no interstício de 2020 a 2023 essas instituições inclusive são citadas no próprio currículo embora pouquíssimas vezes ou em nenhuma elas foram diretamente ouvidas pela Secretaria de Estado de Educação na tentativa de fazer os reparos necessários no entanto é preciso também a gente entender que existem níveis curriculares
existe um currículo que é formal que é prescrito que é o currículo referência de Minas Gerais ou o currículo referência de São Paulo do Rio de Janeiro que coube a cada Unidade da Federação construir além desse nível curricular formal a gente tem também o currículo real que aquele do dia a dia da escola que acontece ali no no no cotidiano da escola e há uma outra dimensão que é o currículo oculto que seria aquele em que há uma possibilidade da pessoa construir valores crenças e ritos dentro ali de uma sala de aula além desses níveis
curriculares a gente precisa entender que existem também teorias E no caso da base Nacional comum curricular ela está muito alinhada a um retrocesso de uma perspectiva pautada principalmente numa perspectiva tradicional de currículo que prevê ali competências e habilidades pensando basicamente em eficiência de aluno numa perspectiva quantitativa de avaliação de larga escala no entanto a gente tem outras perspectivas de currículo que são a teoria crítica e pós-crítica e nesse contexto é que é preciso a gente tomar consciência da nossa possibilidade de agir sobre aquele currículo e aí há inclusive um risco da nossa parte com todas
as sobrecargas do do mundo do trabalho que nos é imposta por causa da nossa eh situação funcional de reproduzirmos por exemplo aqueles mapas que são eh construídos pela Secretaria Municipal de Educação através por exemplo se liga na educação e de deixarmos inclusive de sermos eh autores da nossa própria aula de sermos apenas reprodutores daquilo que um sistema de ensino por exemplo contrata uma empresa que representa todo esse sistema neoliberal e quer aqui fazer um aparelhamento da escola pública gratuita de qualidade a um sistema neoliberal então a gente precisa entender o currículo que foi um pouco
daquilo que a gente pôde interagir no meio da no início da nossa apresentação o currículo como um discurso o currículo como um documento mas o currículo também enquanto uma identidade conforme o Tomás sadu vai defender e existe também um outro princípio de que o currículo ele é um artefato social e cultural e sendo social e cultural ele é construído e reconstruído ao longo de todo esse processo educativo e o Michael Apple por exemplo ele chega Inclusive a fazer uma analogia na obra ideologia e currículo do futebol com uma do currículo como uma bola de futebol
política e aí no nosso caso o Miguel arroi ele vai chamar Inclusive a atenção para uma perspectiva eh em que o currículo e ele enfatiza não só o currículo Nacional mas o currículo internacional ele ser há uma tendência em querer unificá-los únicos que são construídos aí eh por meio de avaliações principalmente de larga escala E aí o girou ele vai trazer algumas questões pra gente refletir o que que conta como conhecimento curricular como que tal conhecimento é produzido como tal conhecimento é transmitido em sala de aula quem tem acesso às formas legítimas de conhecimento aos
interesses de quem esse conhecimento está a serviço então é preciso que a gente tenha esse Cuidado para entender que o currículo que tá posto é nossa obrigação assegurar Mas a forma com que esse esse conteúdo também vai ser ministrado a gente também pode agir por sobre ele embora o Freire por exemplo não seja um curricula ele contribuiu muito para pensar a ideia de um currículo numa perspectiva principalmente di lógica humanizadora por meio desse potencial crítico transformador E aí inclusive o frigotto que tem a grande contribuição dentro do Instituto Federal ele vai trabalhar a ideia de
uma contrarreforma o que a gente viu no cenário Educacional ele não pode numa perspectiva marxista numa perspectiva eh unilateral integral ele não pode ser entendido como uma reforma Porque não houve debate construído com a sociedade civil organizada com os pesquisadores com os próprios estudantes com os professores e aí ele traz essa ideia de que o novo ele esconde seu caráter anacrônico regressivo que anula o que se buscou no processo de redemocratização do país onde mais de 80% dos jovens que frequentavam o ensino médio fundamental no Brasil o fazem em escolas públicas pois bem é para
estes que se aprovou logo após o golpe de estado em 2016 a contra reforma do ensino médio e as novas bases curriculares comuns nacionais e a política de apaga a memória histórica do livro didática oficial haja Vista que por exemplo nas nossas escolas houve uma tentativa e diria que até uma eh potencial consolidação de destruição do conhecimento sistematizado por meio do livro didático que agora eh se coloca aí também dentro dessa possibilidade mas houve um examento do acesso do direito do estudante de acesso ao conhecimento sistematizado por meio do livro didático e aí outro aspecto
a professora marlu Paraíso da UFMG Ela traz um um um conceito que às vezes a gente entende o que que é isso mas existem também pesquisadores que trouxeram essas referências esses conceitos que nos ajudam a pensar muito o como que certas temáticas principalmente aquelas vindas de uma perspectiva crítica pós-críticas são apagadas e silenciadas dentro do nosso espaço educativo em detrimento de uma formalização que vem de uma Instância superior e cabe a nós apenas sermos mero reprodutores E aí a gente tem uma série de questões e ela começa problematizando a história indígena a história africana a
história afro-brasileira os conhecimentos e saberes relacionados aos mundos das mulheres as culturas das pessoas do campo quilombolas ribeirinhas são alguns dos temas que durante muito tempo se constituíram em Campos de silêncio no currículo então houve historicamente ente um silenciamento dessas camadas populares dos povos originários que constituem a identidade do nosso povo brasileiro e por que que houve esse eh esse silenciamento e hoje por exemplo quando pessoas tentam trazer essa temática eh para dentro da sala de aula há inclusive dos de alguns segmentos da sociedade a tentativa inclusive de calá-lo como se tivesse cometendo algum ilícito
ao invés de garantir ao estudante acesso àquilo que é Direito Constitucional E aí ela continua ainda na atualidade Quando essas temáticas aparecem na escola são abordadas na forma de currículo turístico é o que a gente sabe mas que ela se apropria de um conceito para poder explicar ou seja fazendo Breves passeios pelo currículo da escola Afinal currículo turístico é constituído por elementos das culturas que não exercem poder e por temas que embora não sejam completamente silenciados são trabalhados em apenas unidades didáticas isoladas ou em dias específicos na escola então é um mural é uma atividade
aqui a colá uma é uma intervenção que é feita aqui mas que não passa de uma de um turismo de um passeio pelo currículo da escola não há uma conscientização e ela ainda enfatiza que além disso muitas vezes quando as culturas que não exercem poder são discutidas as minorias E aí a gente pode falar de várias perspectivas cada um a seu modo gênero xenofobia eh homofobia transfobia eh povos ribeirinhos enfim todas essas minorias que devem ser contempladas em um currículo quando as culturas que não exercem poder Essas minorias são discutidas fazendo Breves passeios por exemplo
nos famosos Diad da escola por exemplo são ensinados aspectos banais e sem importância daquelas culturas de forma caricaturada e às vezes estereotipada então ela dá aqui uma boa pista pra gente refletir um pouco sobre essas temáticas que às vezes aparecem ali mas muito num viés inclusive neoliberal para cumprir ali algo que tá sendo posto e enfatizado eu selecionei inclusive algumas manchetes que problematiza justamente isso o currículo escolar tem manchetes tem lacunas de 508 anos sobre a real história indígena então para falar dessa perspectiva dos povos originários esse silenciamento essa ideia desse currículo eh desse turismo
currículo do currículo turístico que só aparece por exemplo em uma data bem pontual outra perspectiva a educação afro-brasileira passa a fazer parte do currículo escolar no Espírito Santo então aquilo que deveria fazer parte diária ela vai entrando aí talvez aqui a colar por meio desse enfrentamento conforme foi colocado aí eh por essa perspectiva aí no Espírito Santo e aí como pensar então em um currículo para 2023 naquele contexto mas compensar um currículo para 2025 que considere os desafios atuais E aí esse esses desafios ele vai depender inclusive do nosso local de fala do nosso território
e aí algumas reflexões pra gente já caminhar para esse encerramento os limites e as possibilidades Então a quem essa base Nacional comum curricular construída sobre essa lógica neoliberal a quem ela tem favorecido a gente tem aqui por exemplo uma criança uma outra montada em um animal e a outra já em um automóvel disputando aquele discurso meritocrático de chegar por exemplo à universidade Então a quem essa base tem servido considerando principalmente no âmbito do ensino médio 2024 encerrou um ciclo em que os estudantes da escola pública eles não tiveram escola pública principalmente Estadual eles não tiveram
acesso ao conhecimento sistematizado ofertado a outros estudantes e no final desse processo Eles foram avaliados pela mesma prova o o Exame Nacional do Ensino Médio todos então eles percorrem a pista da mesma forma e aí fica Então essa nossa reflexão com aquilo que o savian trouxe de contribuição o homem Ele não nasce homem ele se forma homem ele não nasce sabendo produzir-se como homem ele necessita aprender a ser homem precisa aprender a produzir sua própria existência portanto a produção do homem é ao mesmo tempo a formação do homem isto é um processo educativo a origem
da educação coincide então com a origem do homem e aí para esse nosso momento eh eu queria compartilhar com vocês no âmbito da minha pesquisa tratando-se de um de uma pesquisa qualitativa eh de uma pesquisa aplicada eu tive também que produzir um elaborar um produto Educacional e que foi compartilhado e está inclusive no repositório da Caps E aí eu vou compartilhar aqui com vocês o meu produto Educacional o novo ensino médio e o mundo do trabalho o novo ensino médio é dividido em duas partes a primeira parte é nomeada como formação geral básica a segunda
é intitulada como itinerários formativos Tais itinerários trouxeram a intenção de se ofertar a educação profissional e tecnológica Isso significa que haverá uma formação voltada para o mundo do trabalho no entanto Qual a diferença entre mundo do trabalho e mercado de trabalho primeiro é preciso entender que o trabalho além de nos manter vivos é um fator social que nos humaniza ao interagir com a natureza o homem cria e transforma entos materiais e imateriais o ser humano não apenas atende as suas necessidades de sobrevivência Mas também se relaciona com a sociedade e a cultura é através do
trabalho que se desenvolvem habilidades e criam-se valores por exemplo uma Maranha executa operações semelhantes às de um tecelão a aber envergonha mais de um arquiteto humano com a construção dos favos de suas colmeias porém o que distingue o pior arquiteto da melhor abelha é que o arquiteto projeta o favo em sua cabeça antes de construir em ca ou seja antes de concretizar suas ideias no mundo real o ser humano as planeja mentalmente ao longo da história a exploração do trabalho intensificou não apenas a divisão por classes sociais ocorreu também a transformação do Trabalho em propriedade
privada muitas vezes o trabalho foi caracterizado por condições precárias e di aração pelas classes privilegiadas isso resultou em situações que não atendem as necessidades B humanas Nesse contexto da sociedade capitalista orientada pelo lucro os trabalhadores e seu trabalho são tratados como mercadorias assim surgem os empregos Resumindo o mundo do trabalho representa a realidade construída pelo ser humano o mercado de trabalho é uma dimensão desse mundo no mercado de trabalho a oferta e demanda de trabalhadores são organizadas e negociadas pelo capitalismo o trabalho é fundamental na formação integral do ser humano os itinerários formativos precisam oferecer
as condições necessárias para o enfrentamento da realidade do mundo do trabalho O trabalho é uma realização humana histórica e ontológica [Música] Então o que eu tinha para trazer nessa Perspectiva da contribuição com relação à minha pesquisa é um pouco essa perspectiva de um currículo principalmente crítico e pós-crítico e numa perspectiva principalmente de um instituto federal que tem como base principalmente eh teórica o Marxismo a gente não pode se silenciar diante de tantas questões que vão surgindo dentro da sociedade sem incorporar também ao currículo as nossas crenças eh aquilo que a gente acredita enquanto educação dialógica
enquanto educação libertadora eh não é fácil isso é um fato a gente não pode ser utópico pensar que nessa perspectiva de uma educação que precariza o trabalho docente em que o professor não tem tempo para eh para estudar não tem estímulo para uma pesquisa e que na pesquisa que no estudo está Inclusive a diferença para uma uma aula mais prazerosa um aprendizado eh que seja aí integral que valorize o ser humano na sua integralidade eh cabe a nós aí refletirmos também numa perspectiva freiriana de uma educação eh numa perspectiva de esperança mas esperança sentido de
ficar esperar mas uma esperança no sentido de uma transformação da iedade a partir daquilo que a gente acredita Independente de qual seja aí a área do conhecimento a área de atuação então eu espero ter contribuído me coloco aí à disposição também para um eventual debate alguma questão que venha a ser posta Obrigada Evaldo pela sua fala eh esse debate ele é extremamente relevante todas as áreas do conhecimento aqui do pibid né da pedagogia a física a matemática geografia todas as outras biologia todas essas áreas né elas precisam passar por esse debate porque o desenvolvimento do
currículo ele passa pelas mãos dos professores né e neste caso aqui especialmente pelos futuros professores então nós precisamos ter sempre eh esse cuidado e você eh dito que sensibilizou para isso que nós precisamos pensar no desenvolvimento do currículo na nossa área do conhecimento que a gente possa romper com determinadas questões que estão postas como por exemplo a precarização do trabalho né hoje nós temos professores trabalhando por plataformas como se fosse Uber né e eu gostaria de de de perguntar para você de fazer uma pergunta eh quais estratégias assim você considera eh razoáveis para os futuros
professores que aqui estão participando dessa formação para fazer esse enfrentamento eu eu não digo mudar assim da água pro vinho porque isso é um processo histórico né mas fazer esse enfrentamento ter essa consciência O que que você sugere a esses futuros professores para para viver esse esse essa realidade eh fazer um enfrentamento com uma consciência crítica O que que você sugere a eles b bom professor eh eu tenho uma trajetória de educação e essa trajetória ela perpassa conforme eu falei tanto uma perspectiva pública quanto privada ela perpassa eh os anos iniciais ela perpassa os anos
finais ela perpassa o ensino médio em diferentes territórios e a gente não a gente é humano eh não tem como encontrar uma fórmula então isso vai depender também do contexto em que o estudante o o professor está inserido mas existem algumas possibilidades do que que a gente pode fazer hoje eu vejo que uma das coisas que a sala de aula pelo menos dá até vergonha quando eu faço uma um espelho olho para trás o professor que eu fui e o professor que eu sou hoje eu vejo isso como um aspecto positivo que é sinal de
que eu também amadureci que o Instituto Federal inclusive ele proporcionou por meio da formação que eu recebi no âmbito do mestrado para esse amadurecimento Mas eu vejo que a gente precisa criar condições para que os meninos falem para que os meninos se expressem não é aquela aula lá no gis no é necessário o o conceito ele é necessário para que o estudante ele consiga dialogar com as teorias mas é preciso que essa teoria ela faça sentido na Praxis do Estudante então às vezes o menos mais a gente talvez tem que falar menos tempo na sala
de aula e possibilitar que o estudante ele se posiciona ele interage ele tem um repertório ele tem um capital cultural seja ele de uma periferia seja ele do campo seja ele da de um centro Urbano esse menino ele tem algo a trazer ele tem algo a dialogar e às vezes nós na condição de professores a gente cerceia esse direito de diálogo aquilo que o Freire traz como uma relação de lógica então eu vejo que o fundamental é deixar os meninos falarem os meninos se expressarem é criar por exemplo oportunidad de aprendizado em espaço inclusive não
formal é se apropriar de uma de um movimento social é se apropriar de uma temática que tá em vogga a no no no contexto em que aquele menino está inserido é se apropriar disso que não é novo para ninguém mas que tá ali e se apropriar numa perspectiva inclusive científica porque não é com base em achismo não é com base em suposição Mas a partir disso que o menino traz a gente trazer um trazer não mas estabelecer um ambiente saudável um ambiente prazeroso inclusive para nós porque hoje o que nos tem faltado é uma satisfação
profissional em muitas vezes nos ambientes que a gente passa fazermos o que o estado As instituições têm estabelecido tem fazido de nós uma pessoa alienada que tem se preocupado com as férias com o recesso com o final de semana na rede estadual eu nem digo mais porque há um esvaziamento e é uma pauta inclusive do C que é de qu o professor tem o direito do sábado que tem sido inclusive retirado de nós que isso não sirva de desmotivação para nenhum dos pibidianos que aqui estão Mas que sirva inclusive para resistir aquilo que é feito
a duras penas por um governo autoritário que pensa que eh a educação pública gratuita e de qualidade ela é construída como se fosse e em uma base eh Empresarial e aqui não é pública é gratuita e ela tem que ser de qualidade e os nossos meninos eles precisam e eles têm isso o nosso meio seria esse Na minha percepção uma estratégia que eu percebo a professora sirleia deixou aqui uma pergunta eval até projetei ela te agradece pelas reflexões e gostaria que você comentasse sobre a autonomia do trabalho docente frente ao currículo imposto pela bncc e
consequentemente pelo currículo da secretaria do estado Educação de Minas Gerais Obrigado sirle pela sua pergunta sirle te agradeço pela pela pergunta e a gente tem que conhecer o que a gente tá fazendo a gente não pode ser covarde a gente a uma perspectiva hegeliana a história repete acontece nos Estados Unidos acontece na Alemanha e pode acontecer aqui é direito é direito do menino ter acesso as religiões de matrizes Africana e quando você por exemplo é questionado a verdade por exemplo ela tem um valor moral e um valor financeiro Então por exemplo quando um pai imagine
a gente uma situação lá do Afeganistão para não falar que foi algo que eu vivi Então você tá ali cumprindo que o currículo te exige que é trabalhar por exemplo as religiões de matriz africana e você tem por exemplo alguém que não concorda aquilo que a professora marlu Paraíso colocou eh alguém que não concorda e quando essa minoria que é silenciada é ouvida ela é retalhada por um poder dominante seja ele político religioso ou de qualquer segmento social e o que eu tô fazendo é garantir ao menino o direito à aprendizagem então o primeiro passo
é saber é ter uma consciência legal do que eu tô fazendo o currículo ele nos possibilita várias coisas sem nenhum ilícito e quando esse ilícito acontece e por azar de alguns ele acontece da forma que não deveria acontecer que às vezes é em can em canais de comunicação em massa e aí a gente vai procurar as outras instâncias Porque existe uma Instância administrativa mas existe também as instâncias judiciais que é onde a gente deve reivindicar os nossos eh os nossos direitos então nessa perspectiva eu vejo que a gente tem que ter coragem tem que conhecer
epistemologicamente legalmente O que é direito desse estudante saber e ir pro enfrentamento para evitar que o que acontece lá e e a colá se reproduza em 2026 no nosso território Mineiro e brasileiro Então a nossa sala de aula Ela é uma maravilhosa ela possibilita muito e talvez por isso a educação é tão temida porque olha só dentro de uma sala de aula quantas quantas vozes são quantas quantas representatividades estão ali quanto poder quanta a disputa porque não é uma doutrinação aquilo é um espaço dialógico inclusive da contradição alguém que pensa diferente vai trazer a sua
contribuição e aí é uma reconstrução então é um pouco do que eu percebo o currículo ele potencializa há muitas brechas Há muitas possibilidades mas para isso a gente não pode se acovardar não pode ter esse medo que nos torna inerte e deixarmos de fazermos garantir e assegurar o direito o acesso ao conhecimento sistematizado que é um direito constitucional dos nossos alunos seja ir em qual segmento esteja então não sei se conseguir também trazer algumas questões aí eh muito obrigada aí pela sua fala né Eh Professor Evaldo né Eu acho eu vejo isso muitos alunos principalmente
nossos ex-alunos também que vem contar um pouco das realidades né E eles realmente reclamam muito isso né da falta de de conseguir às vezes né mudar ali e uma proposta que já vem né engessada aí né da do currículo né eh e aí eh coloquei aqui uma outra pergunta né Eh do Ó aqui não sei se desculpa se não for assim né que pronunci ess nome eh gostaria que a professor Evaldo falasse um pouco a respeito da interdisciplinaridade que é a proposta o equilíbrio em relacionar conhecimentos e aprofundar nos conteúdos específicos é Desafio hein eh
a ética dos afetos vou usar uma expressão do de um filósofo aí ele vai falar isso aqui os bons encontros eles acabam nos impulsionando a fazer atividade eh coletiva trocar ideia mas nem sempre isso é possível até porque nem todo quando você tá falando de um ser social ele é muito difícil então o professor tem uma dinâmica um estilo eh então assim é é é é um Um Desafio pra escola eu percebo isso em toda essa trajetória é dizer que vai ser algo interdisciplinar envolver o maior número possível é algo difícil de acontecer mas eu
vejo que isso também não é um problema no sentido de se não dá para fazer com todos porque a gente tem vários fatores a questão por exemplo da formação continuada de professores o que às vezes a gente vê são agora por exemplo na rede estadual a gente teve ali uma semana de atividades que eram necessários Mas será que essa uma semana o conteúdo que foi discutido Será que ele tava realmente a serviço desse processo de ensino aprendizado é obviamente que cada realidade vai ter uma forma de perceber e interagir com esse conteúdo mas o caso
da interdisciplinaridade no contexto Educacional principalmente da rede pública a gente percebe essa dificuldade por várias questões tempo o tempo que é uma questão filosófica é uma questão eh pros nossos dias e hoje extremamente complexa então às vezes você não o tempo de um não é o tempo do outro Mas isso não impede por exemplo que a gente tenha as nossas afinidades e nessas nossas afinidades a gente crie Inclusive essa representatividade inclusive enquanto corpo docente para poder um ajudar o outro ali a desenvolver essa esse esse projeto e essa construção desse processo de escolarização da forma
mais eh saudável possível então assim dizer que isso é possível eu vejo como uma Utopia no contexto em que nós vivemos em que um professor com 24 horas na Rede Pública Estadual ele tem que quase triplicar o seu trabalho por ele sai da escola ele vai para casa mas ele se é que ele vai em casa porque às vezes ele nem vai em casa de um trabalho ele já vai pro outro esses módulos dois essas horas extracurriculares quase parece mais do que a própria sala de aula então assim é difícil no contexto em que a
gente vive precisaria inclusive investir na valorização financeira da da remuneração do do do do professor obada Evaldo pelas suas reflexões eh temos aqui alguns comentários tem uma pergunta aqui que é muito importante da Bruna morbe você acha Evaldo que o próprio governo sabota o contexto Educacional tirando todas as possibilidades de crescimento e olhar crítico das pessoas se sim como lutaremos Contra esse sistema obrigado Bruna pela sua pergunta pode deixar ela aí Zé porque é muito foram muitas questões que ela trouxe então o que que eu quis dizer é disputa currículo é disputa do Ministério da
secretaria do Instituto Federal onde onde há ser humano há disputa e às vezes quem vence é quem tá lá na no quem tem mais é os detentores inclusive do Capital que vão investir por exemplo em publicidade em vários elementos que não dá condições de igualdade para disputar Então quando você pergunta aí o governo sabota eh eu diria que o governo ele representa interesses de determinados segmentos da sociedade e que às vezes esse segmentos eles criam mecanismos se apropriando inclusive eh da mídia que presta um desserviço à educação que vai ali confundindo haja Vista o novo
ensino médio se apropria de um conceito maravilhoso joga a bomba e a ideia ela é comprada e depois a gente vê o fracasso veja o futuro repetir o passado que reforma da reforma letra do Cazuza então isso aqui só perpetuou a desigualdade Educacional em nada me diga aí por exemplo eh alguma estatística a a aned por exemplo ela trouxe eh no contexto da discussão lá o que as pesquisas dizem sobre a o novo ensino médio foi só fracasso então assim é disputa e é disputa inclusive na sala de aula você é professor você é autônomo
da sua aula Cadê o livro didático eh houve um esvaziamento Então quando você pergunta sabotar Por que que o livro didático foi eh esvaziado é um acesso ao conhecimento sistematizado que diga-se de passagem foi conquistada a duras penas pelas classes trabalhadoras e agora vem um governo numa perspectiva neoliberal que quer preparar mão de obra barata pouca qualificada para atender aos interesses do sistema neoliberal Aí talvez por isso quando a gente conclui uma pesquisa a gente não é nem convidado para falar em determinados segmentos da sociedade dentro do ambiente educacional por vamos falar Talvez o que
não querem ouvir então é um pouco do que eu percebo e esse essa possibilidade é atuação é é fazer essas rodas de conversa é levar o é ouvir o menino é deixar ele ser quem ele realmente quer ser e as nossas armas não são as mesmas armas deles eu diria por aí Obrigado Evaldo nós temos algumas outras perguntas mas o tempo nos impede de continuar né 18:40 é o limite muitas pessoas indo pra sala de aula reuniões eh eu gostaria de agradecer muito e e ressaltar aqui que tem parece que algumas perguntas tem algumas perguntas
aind por gentileza encaminhe pro e-mail da Coordenação que eu encam com o professor Evaldo e a gente se compromete né a fazer esse retorno para vocês tá bom Evaldo mais uma vez muito obrigado pela sua presença aqui esse ciclo formativo né eu diria que são pílulas né de debate E aí a ideia é semear né o interesse por leituras eh nós temos aqui sobre projetos que fizeram leituras né dos seus trabalhos isso é muito importante e fomentar nesse processo de reflexão nesse momento né de de eh mudanças curriculares ele é fundamental agradeço mesmo a sua
presença aqui Elisângela você gostaria de fazer algum comentário fica à vontade sim também agradeço a sua participação eh como o José Fernandes colocou né esses momentos são importantes realmente porque às vezes eu sinto que alguns alunos ficam quando eles começam a ir pra sala de aula quando eles começam a ter essa vivência eles ficam meio desesperados né com a realidade que eles encontram e e é bom né ouvir ver essa sua fala né de de coragem né de expor realmente os problemas mas de de dar uma luz pra gente pensar em caminhos né então eh
acho que foi um momento muito importante eu agradeço aí mais uma vez pela sua disponibilidade pela sua participação aqui com a gente Agradeço também né a todos que né participaram aí né nesse momento reforço que quem fez ão receber um e-mail agora à tarde né Eh agora no horário da da Live com a confirmação de presença Que Se vocês fizerem confirmação Lagro e a mesa já recebem o certificado Mas quem teve algum problema depois encaminha pro coordenador de área que eles encaminham pra gente tá mais uma vez aí obrigada Evaldo Evaldo você gostaria de deixar
uma palavra final eu penso que agradecer o Instituto Federal sou egresso então o Instituto Federal ele potencializou a um filho de camada popular ter acesso a isso então que eu tô falando vem daí então é devolver Muito obrigado eval obrigado Elisângela Obrigado a todos eh Bom trabalho para quem tem aula boas reuniões sei que a pedagogia tinha reunião hoje um grande abraço e vamos conversando e refletindo sobre o nosso processo formativo até mais boa noite Vamos noos falando tchau tchau B