por algumas pessoas são consideradas mais importantes do que outras em que está baseado esse julgamento Essas são as perguntas básicas do trabalho de Pierre brer nascido no interior da França em 1930 filho de família humilde bourgier teve uma trajetória atípica a base de bolsas de estudo e de uma inteligência notável formou-se filósofo e chegou ao ápice da carreira acadêmica francesa enviado como soldado a Argélia mour passa a estudar a sociedade argelina em particular a primitiva sociedade cabila essa experiência marca sua mudança da filosofia para sociologia ao morrer em 2002 aos anos B era Provavelmente o
mais lido e citado sociólogo em todo o mundo na medida em que vai ter escola para todos uma escola numa sociedade de classes uma escola que pretende ter um papel democratizante por assim dizer é uma ideia de escola Liberal é uma ideia de escola que pretende ensinar a todo mundo e aí quem tem inteligência quem tem vontade de ir pra frente quem tem vontade de aproveitar essa oportunidade que o estado oferece através da escola ah essas pessoas sim vão ser bem-sucedidas daí a gente fala numa escola meritocrática uma escola que premia que coloca nos mais
altos postos as pessoas que têm e inteligência suficiente para entender os conhecimentos que são transmitidos e esforço para escer nessa carreira escolar que é tão longa é uma ideia que tá na base da da disseminação da escola no Brasil tá na base ela faz parte do pensamento por exemplo doí Teixeira que vai falar em democratização da escola brasileira e é uma ideia muito bonita né porque você dá escola para todo mundo e não importa a origem social da pessoa se ela tiver condições se ela tiver mérito tá ela vai conseguir e acender socialmente é a
promessa da escola de ascensão social essa promessa da escola ela não é falsa totalmente falsa tá tem uma outra pessoa que consegue se realizar a gente conhece o problema é se você olhar o sistema de ensino como um todo você tem uma quantidade imensa de crianças que entra e uma quantidade vamos falar em década de 60 70 no Brasil particularmente uma quantidade imensa de crianças que são excluídas da escola nos anos iniciais e você tem uma quantidade ínfima de de gente que consegue chegar ao ensino superior por exemplo e o Bud ele vai fazer para
Além disso uma análise do que que acontece dentro da escola Qual é o mecanismo que dentro da escola faz com que essa promessa de que se você tiver inteligência esforço suficiente você vai sim subir na vida você vai sim ter um diploma que vai te permitir um emprego melhor que o dos seus pais você ele vai mostrar como essa promessa acaba não se realizando por sua natureza a escola é uma instituição de reprodução social por meio dela as crianças adquirem determinados conhecimentos que a sociedade considera valiosos as análises da obra de bourdier nos permitem perguntar
por os currículos escolares são formados por esses conhecimentos e não por outros porque nem todas as crianas conseguem se apropriar deles a chave aí para entender por que tantas crianças não vão não avançam nesse nessa carreira escolar e é dada por ele pela ideia de Capital cultural ele vai falar em em capital cultural ele vai falar em capital social existe uma série de capitais que não são capital econômico tal como a gente conhece dinheiro né a fortuna que você tem porque tem efeitos sociais tem tem determinadas formas de relação social ou de construção de legitimidade
que elas não são só pela posse de dinheiro tem outras coisas que você pode ter que te dão importância te dão legitimidade não são quaisquer conhecimentos são os conhecimentos socialmente valorizado são é cultura que se você entra em contato com ela você reconhece uma importância para ela a escola vai transmitir o qu se ela pretende eh reproduzir a cultura da sociedade se ela pretende transmitir um herança cultural aquilo que é considerado mais legítimo tá não é nenhum plano maquiavélico é simplesmente ó vamos transmitir aquilo que é mais valioso o que de o que a gente
tem de mais valioso para as crianças ora então eh a gente vai transmitir o que tem de mais valioso Então a gente vai transmitir aquilo que corresponde a o cultura legítima aquilo que corresponde ao capital cultural que só determinadas pessoas na sociedade T condições de adquirir e de conviver bourgier mostra que expressões culturais consideradas legítimas correspondem curiosamente àquelas da camada dita dominante da sociedade são expressões que somente podem ser desfrutadas e compreendidas naquilo que tem de mais refinadas a partir de conhecimentos prévios e de alguma capacidade financeira essa relação com a cultura legitimada é que
vai constituir o capital cultural transmitido primeiramente pela família pessoas que leem em casa quadros nas Paredes música visitas a museus mas também jogos educativos e estímulos constantes são alguns dos aspectos que ajudam a construir esse capital de jovens e crianças essas vivências serão fundamentais na vida escolar a ausência delas também será então na medida em que você tem todo mundo frequentando escola você tem pessoas que tem esse Capital cultural já de casa né E tem pessoas que vê de ambientes onde esse Capital cultural não tá à disposição portanto elas não têm o capital cultural ou
TM muito pouco desse capital cultural e aí vão convivendo numa escola que tá todinha feita pra transmissão desse dessa cultura legítima e e que considera essa cultura legítima e as operações mentais e as disposições que são necessárias para você entender e conviver e aprender essa cultura legítima como naturais eu tenho me surpreendido às vezes eu tô dando aula e de repente tem palavras que eu considero que são básicas e um aluno levanta a mão e pergunta eh que quer dizer isso P então uma palavra que é eh parte de um vocabulário comum parte de um
vocabulário básico para mim e essa pessoa não detém Lógico eu entendo que eu tenho toda uma trajetória de estudos superiores que me permite ter esse vocabulário né e é uma pessoa que tá e o aluno é uma pessoa que acabou de entrar mas a ideia do do Capital cultural que a escola espera que o aluno tenha e eventualmente ele não tem é é bem essa é bem a pessoa entrar a criança entrar num ambiente que não é em absoluto familiar para ela se a escola e aí os professores não tão cientes dessas diferenças de que
nem tudo você traz de casa porque às vezes em casa não tem ah ah o que acontece é que os professores não compreendem essa essa dificuldade essa diferença dentro da escola e agem Como se ela não existisse porque são incapazes inclusive de perceber porque a a visão de mundo a Tão natural é tão natural você se organizar para fazer uma Li é tão óbvio que você tem que que que controlar o tempo de estudo para dar tempo de estudar tudo mas isso é tão elementar que ninguém se d o trabalho de ensinar porque a criança
que vem do ambiente que tem o capital cultural ela se sente à vontade na escola é é um ambiente no qual o que tá sendo ensinado combina com a maneira de lidar com conhecimento dos Pais e que ela vai aprendendo devagarzinho em casa para uma criança que vem sem Desprovida de Capital cultural a escola não combina tem uma lacuna aí que se ninguém ajuda essa criança ou se ela não se esforça terrivelmente as chances de fracasso são mais do que previsíveis E aí que se explica esse efeito tá denunciado na reprodução Você tem uma escola
que promete identificar eh potenciais no sentido de identificar quem é mais inteligente quem é mais esforçado quem tem mais motivação para seguir H E essa escola de fato ela tá identificando quem tem mais capital cultural porque quem responde melhor por exemplo é uma avaliação você tem quando Professor quando a escola pede a resposta a uma avaliação você tem aquele aluno que se dá super bem que então em termos você pede uma redação você tem aquele aluno que escreve super bem isso você pode atribuir a um dom né o cara ele tem o dom da escrita
el misteriosamente lida muito bem com a linguagem ele consegue escrever uma redação mais elaborada ele consegue apresentar uma ideia melhor ora esse cara que consegue apresentar a ideia melhor ele só consegue fazer isso porque ele vend um ambiente que tem um capital cultural mais elaborado Portanto o que ele traz para responder a essa demanda da escola é alguma coisa que não tá dada pela escola que tá dada por uma vivência fora dela aí você tem aquela aquele aluno que consegue responder aquilo que a escola pede aquilo que o professor pede exatamente nos temos em que
o professor pede e esse é o aluno mediocre é seu aluno que não é brilhante que não É extraordinário é o cara que bom ele consegue dar conta daquilo que foi pedido tá E isso também não costuma chamar deais atenção é o aluno mediano que não preocupa de modo geral e aí você tem o aluno que tem essa ância e entre o que ele traz e o que a escola pede e que para conseguir chegar a essa resposta mediocre é preciso um esforço enorme da parte dele n aí aí entra o papel das disposições se
você quiser porque você tem pessoas que não não dispõem do Capital Cultural de origem mas tem um um um investimento familiar tá na escolarização o investimento familiar em nessa aquisição desse conhecimento legítimo que a escola vai proporcionar e que portanto eles conseguem a base de um esforço enorme chegar naquela resposta mínima né aquele aluno que não se destaca mas que eh precisa trabalhar muito para chegar aquilo e aí nesse sentido você tem a disparidade né entre a a ideia da escola o que ela tá prometendo né e o que de fato ela tá fazendo e
se se a escola tá premiando um conhecimento e habilidades e capacidades que não vem daquilo que ela ensina daquilo que ela propõe se ela tá avaliando isso então não é muito ã verdadeiro não é muito apropriado dizer que a escola premia quem é mais inteligente que a escola permite que aqueles que se esforçam mais avancem mais porque se o cara que se esforçou um monte para virar um aluno Medíocre por conta de uma disposição que traz de casa com relação ao estudo ele não vai ser eh eh premiado tá da mesma forma que aquele que
se dá muito bem porque tem essa relação natural com a linguagem mas sofisticada por exemplo A análise até aí ela teve um impacto terrível sobre os professores porque a pergunta é essa Poxa eu tô na escola e eu tô fazendo parte desse sistema que reproduz desigualdades desse sistema que não permite de fato um crescimento uma educação um aprimoramento humano e sim eu tô simplesmente ratificando via escola uma origem social então aquele que tem origem social melhor o que ele consegue os melhores resultados na escola então passa pela escola para ter aquilo que já tinha antes
então a escola ela neutraliza esse efeito social a escola transforma ela diz não Fulano ocupa outros cargos porque tem porque estudou muito tá porque se deu bem na escola porque alguém o cara é inteligente por isso ele se deu bem na vida tá a escola faz esse essa identificação das pessoas e nesse nesse sentido ela vai fazer a tal da reprodução das desigualdades sociais porque ela transforma classificações sociais ela ela permite que essas classificações sociais se transformem em classificações justas aceitáveis que vão que vê dos méritos individuais das pessoas quem é Professor trabalha tem um
objetivo a hora que vai trabalhar a hora que você entra em sala de aula tem um ob com relação ao conhecimento com relação à mudança que esse conhecimento vai fazer pros alunos é é uma profissão de transformação humana nesse sentido você tá ali para fazer algum efeito na vida dos alunos e de repente você lê a reprodução e você descobre que o efeito que você tá fazendo não é bem ISS não é bem esse né que que o efeito que você faz é mínimo tá o pior que você contribui para manter as relações de dominação
social e aí é importante olhar pro terceiro ponto da análise uma terceira Face da análise do b a respeito do que acontece dentro da escola por os professores não conseguem mudar essa realidade segundo B O professor é alguém que passou com sucesso pelo sistema escolar por mais acidentada que possa ter sido sua trajetória como aluno é alguém que consegiu adequar a lógica do ambiente escolar que considera natural o modo como a escola funciona não não é que os professores eh colaboram com a reprodução os professores eles estão ali fazendo aquilo que eles consideram que é
o adequado tá eh frequentemente não conseguem enxergar uma outra possibilidade por quê volto a dizer trajetória escolar longa a escola e os valores da escola e o modo de funcionamento da escola e esse tipo de relação com o capital cultural tá eh internalizado tá faz parte da maneira como eles enxergam a aprendizagem e a escola é por isso que esse efeito eh social da reprodução é possível porque os professores não percebem os pais também não percebem pros pais o veredito que o professor dá vem de uma escola justa que vai identificar o mérito do aluno
e na medida em que essa avaliação da escola ela pretende ser neutra como é que você vai questionar a escola que vai descobrir se o seu filho dá ou não dá pro estudo diz que ele não dá pô eles devem saber do que eles estão falando né para bourdier o sucesso escolar está associado a uma disposição para o conhecimento para alguns jovens uma carreira escolar completa é algo obrigatório natural é uma crença que se ajusta à imagem que a própria escola permite que esse jovem forme de si e até mesmo a imagem que os pais
façam de seus filhos você tem essa denúncia com relação a ao que a escola faz e e a compreensão na obra dele a compreensão de Que hã de que os mecanismos sociais eles têm um funcionamento muito mais Sutil muito mais eh difícil de perceber porque eh esse essa forma de funcionamento social ela constrói a nossa forma de perceber o mundo ah o tipo de trajetória doss professores constrói a forma como eles percebem a escola e nesse sentido é que esses mecanismos perversos eles ficam invisíveis porque é natural que funcion assim você não consegue pensar em
outra forma de funcionamento porque é a única que se que te foi apresentada sempre uma primeira leitura desses textos costuma deixar os professores muito deprimidos no sentido de que é é como que é como se não houvesse saída como se não fosse possível entender um jeito de resolver isso porque é muito maior do que uma ação individual pode modificar e é muito mais Sutil n eh seria necessário uma percepção de si do seu lugar social o tempo todo a hora que você tá em aula porque não é simplesmente Ah o aluno tem uma cultura diferente
da minha eu vou respeitar a cultura do aluno é é mais complexo ainda porque tem a ver com como é que você aproxima essa cultura legítima e como é que você proporciona um repertório de de operações mentais um repertório de vocabulário um repertório de percepções para pessoas que não dispõem disso n eh uma solução que o BD vai indicar é a ele vai falar na necessidade de uma pedagogia mais racional e a nesse nível dá para perceber muito claramente o que que é esse fenômeno dos excluídos do interior na qual o BD vai eh se
referir vai dizer bom você dá e você abre o sistema para todo mundo mas de fato você mantém dentro do sistema eh diferenças entre as pessoas que sim são detentores de Privilégio as pessoas que eh tão fora disso e vão permanecer fora disso apesar do fato de terem o diploma para se entender o conceito de excluídos do interior elaborado por bourdier podemos pensar nos cursos do ensino superior Há faculdades de maior Prestígio que exigem dedicação cultural e sucesso em processos de seleção nelas é maciça a presença de alunos com maior capital cultural Diferentemente do que
acontece em cursos de universidades menos reconhecidas com mais vagas do que candidatos que pouco acrescentarão ao capital Cultural de seus alunos você chega a situações que eu eu escuto alguns professores com os quais eu trabalho dizerem eu tenho aluno um aluno na oitava série que não sabe ler e escrever ora quer mais excluído no interior que isso a menina tá na escola tá matriculado Tá frequentando e de fato uma uma coisa que é muito básica que a lei escrever não foi aprendido que que é a ta violência simbólica é a ideia de que é arbitrário
aquilo que tá sendo valorizado num determinado momento histórico num determinado contexto social é arbitrário por ser arbitrário é que se diz que é violento não é só esse efeito aqueles que são portadores dos outros conhecimentos dos outros conteúdos eh eles também se vêm diminuídos Então se conteúdo determinada música ou determinada literatura né é reconhecida como o determinada pintura tá a determinada expressão em artes visuais é reconhecida como melhor como mais importante como mais merecedora de Bienal tá ou disposições do que outras isso não é dado Porque existe alguma coisa de essencialmente melhor nesse quadro nessa
expressão artística e sim porque o acordo social entre as pessoas que lidam com Arte é de que bom é isso O que é relevante neste momento histórico então na medida em que é só é relevante num determinado contexto histórico num determinado contexto social porque eh determinadas pessoas escolhem valorizar isso e às vezes não são as pessoas é uma herança que você traz também não dá para reduzir tudo a um voluntarismo de maneira nenhuma Ah pode ser de outro jeito na escola a gente pode falar isso com relação à linguagem eh tem uma linguagem que é
a adequada que é a que se ensina na escola o português padrão né E tem os as eh as formas do português que se fala nas diferentes regiões do país e nas diferentes meios sociais Ah quem eh vai se sentir mais legítimo em termos sociais tá os caras que falam o português padrão que compreendem ess portugueses que conseguem usá-lo ou os que usam as outras formas né a ideia de violência se simbólica é um pouco isso não tá ninguém tá sendo agredido ali mas por que que a pessoa que não fala o português padrão eh
precisa se sentir mal ou precisa ser desvalorizado ou aquilo que diz não ser tão levado em consideração ao estudar a sociedade cabila bourdier percebe que a forma de agir e de responder a determinados problemas cotidianos não tinha um princípio racional as pessoas simplesmente agiam de uma determinada forma a partir da aí bour escreve sobre a razão prática que é um conjunto de comportamentos providos de uma lógica social mas que não partem de um raciocínio explícito de um cálculo daí surge a noção de hábitos numa compreensão que tá muito interiorizada que é quase como uma segunda
natureza que é a cultural tá é é uma segunda natureza que a gente tem que é Cultural São S valores são formas de perceber o mundo são formas de organizar o ambiente são formas de se mexer porque tá inclusive eh no corpo que eh São culturalmente herdadas portanto são comuns a todo um grupo mas ao mesmo tempo que são comuns a todo um grupo tem uma expressão absolutamente individual que é dada por cada um ao enfrentar os desafios do dia a dia porque o dia a dia ele é imprevisível então não dá para você ter
uma resposta para eh todas as situações as situações fechadas porque é é imprevisível qualquer um que dá aula sabe disso você prepara uma aula x certo e de repente um aluno te propõe uma questão Y ou tem um dia que você não tá bem ou os alunos não estão bem eu sei lá bota uma bomba na escola é imprevisível E aí você tem que reagir a isso só que você não reage a isso aleatoriamente essas essas decisões que a gente toma e num nível pré-reflexivo Ou seja que frequentemente você não tem tempo para pensar sobre
aquilo você faz tá E isso é da Ordem do hábitos iso é da ordem dessa razão prática da aula é muito uma coisa assim você não tem tempo de parar não a hora que você tá dando aula você tem que dar conta de explicar determinadas coisas tem que dar conta de que os alunos tenham mínimo de disciplin tem que dar conta de uma série de coisas né e os alunos às vezes irrompem de jeitos que você nunca quia imaginar mas você tem que dar alguma resposta para aquilo não dá tempo para sair refletir estudar um
método não você tem que ir lá e resolver em as categorias do juízo professoral bourdier fala do hábitos na escola no texto são analisadas avaliações de professores sobre alunos do ensino médio ele percebe que as notas atribuídas e os adjetivos usados T estreita relação com a origem social e com o capital cultural dos Estudantes a o interessante aí é que os adjetivos que são usados para classificar os trabalhos eles remetem em alguma medida a figura dos alunos Porque não são adjetivos que possam ser usados tranquilamente para um trabalho escrito são adjetivos que falam de características
pessoais e aí na verdade professores estão a a a avaliação dos trabalhos pelos professores está profundamente contaminada por aquilo que eles percebem da origem social dos alunos não que eles tenham uma ficha tal Fulano aqui tem capital cultural vou dar uma nota boa ele é maravilhoso não é uma percepção intuitiva da eh daquilo que os alunos transmitem na presença deles eh e que remete ao capital cultural que eles tem é o capital social de que eles são portadores e quando BD vai dizer dos efeitos possíveis da da obra dele dos efeitos possíveis das denúncias que
ele faz ele enfatiza o fato de que na medida em que você entende como funciona o mecanismo na medida em que você percebe essas essas eh na medida que você percebe como o social se constrói se articula é que você tem condições de pensar estratégias de ação k