Educação especial e Libras - Fundamentos da educação especial na perspectiva da educação inclusiva

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UNIVESP
Disciplina: Licenciaturas Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo Professora: Vera Ca...
Video Transcript:
[Música] olá estudante bom a primeira pergunta que eu gostaria de fazer pra você hoje é você convive com uma pessoa com deficiência no seu cotidiano na sua família como o futuro professor seria muito importante parar e refletir um pouquinho sobre esta questão porque eu pergunto isso historicamente pessoas com deficiência ao longo da humanidade elas eram excluídas muitas delas eu costumo dizer para alunos sobretudo quando é criança eram literalmente eliminada jogadas aos leões e dependendo do contexto histórico e como hoje nós temos uma vídeo aula que não dá pra ser tão demorado eu vou tentar fazer
alguns altos na nossa história na nossa linha do tempo então pessoas que a princípio podiam ser eliminadas mortas em outros momentos elas até as atuais vão né eram como bobos da corte se em determinados períodos e mais já recentemente a gente viveu por muitos e muitos anos um período da segregação esse período da segregação com o advento do cristianismo muitas pessoas com deficiência que até então eram consideradas né de mentes passaram a ser vistas como seres que tinham almas e portanto a sociedade muitas vezes até agiu com essas pessoas de forma é uma uma perspectiva
assistencialista é bem assim mesmo de cuidado de caridade passaram se os anos passaram se os séculos e esse modelo que a gente considera é de segregação ele permaneceu por muito tempo no qual pessoas com deficiência ficavam apartados da sociedade é muitas nem iam para algumas instituições que tinham essa característica de segregação ficavam segregados no próprio âmbito a família e certamente não é porque muitas famílias é tinha um maldade era por princípio mesmo de proteção de cuidar e até porque a nossa educação como todos sabemos ela não foi acessível para todos ao longo da nossa história
posteriormente nós vivemos um período que a gente chama de integração já no século 20 alunos com deficiência foram é cada vez mais já tendo a perspectiva de ir para uma escola especial em alguns sistemas municipais e estaduais eles já puderam é estudar nas classes especiais e por que isso né o avanço da ciência nós tivemos uma preocupação grande militância de pessoas da área da saúde profissionais da educação as próprios familiares defendendo os direitos dessas pessoas e vocês saberiam me dizer é um marco importante nesse período histórico sim um marco fundamental nesse período histórico foi a
declaração dos direitos humanos apenas em 1948 a gente tem como marco referencial o direito à liberdade o direito de cada um ser pertencer e independente de quaisquer características mas se vocês acham que só porque aprovamos esse documento nessa declaração todas as crianças já foram para a escola não infelizmente a exclusão de muitos alunos ainda é está presente até os dias atuais dependendo de qual contexto de qual país então em síntese se a gente pensar que ao longo da história da humanidade as pessoas com deficiência viveram nesse período da qual elas eram eliminadas excluídas depois posteriormente
posteriormente integradas em alguma instituições por exemplo aqui no brasil nós tivemos o instituto benjamin constant o instituto é início é para surdos desde o período do império mas como eu disse ainda não era uma perspectiva democrática de escola para todos por isso século 20 a gente tem sem sombra de dúvida um aumento é de crianças indo pra escolas especiais porque muitos pais que precisavam trabalhar foram procurar vaga na classe comum em escolas comuns e nem sempre conseguiram e aí a partir de organizações a gente teve a ampliação em aumento de escolas especiais mas de natureza
filantrópica ou seja as apaes e as pestalozzis a gente tem no brasil um aumento grande na década de 50 até 90 dessas instituições se a gente pensar que elas foram aquelas que acolheram e que proporcionaram quase sempre é uma perspectiva de educação e do cuidado a gente teve como meta a integração mas historicamente a gente viu que nós não conseguimos integrar muitas pessoas que foram para essas escolas e até mesmo para as classes especiais no contexto da sociedade seja ela no trabalho no lazer ou ou seguir a sua escolarização na classe comum então esse período
da integração ele é lógico que nós temos um país que tem a questão é do contexto histórico e cultural que nem sempre as coisas acontecem ao mesmo tempo em todos os lugares até porque o brasil é muito grande mas a gente tem esse período no qual muitos alunos que passam a ir pra escola especial muitos que passam a ir para as classes especiais não conseguiram fazer a migração de sistema e portanto terá integração na classe comum mas no mundo todo no mundo como um todo já a partir da década de 60 mas mais fortemente de
80 a gente tem um movimento social de inclusão de todas as pessoas em 1990 nós tivemos em diante em um evento do qual o brasil participou ea partir do qual a gente firmou o pacto da educação para todos então a partir de 90 é um referencial importante para o mundo que tinha como premissa que os sistemas de ensino de todo o mundo deveriam estar se organizando pra não deixar nenhuma criança fora da escola bom em 94 em salamanca quatro anos depois os países se reúnem novamente e o brasil fez parte e de lá eu considero
que nós tivemos o documento mais representativo de impulsionar uma mudança de educação especial é de maneira segregada para uma educação especial na perspectiva da educação inclusiva em salamanca os países se reuniram e eles é elaboraram um documento que a declaração de salamanca a partir deste documento norteador muitas políticas públicas em diferentes partes do país começam a se modificar para que a gente tenha uma perspectiva de educação especial numa perspectiva inclusiva ou seja escolas deveriam se modificar de tal forma para garantir que todos os alunos pudessem vir para ela participar na então ter o acesso ter
aprendizagem ea conclusão de seus estudos considerando que quem teria que se modificar não é o aluno para fazer parte e sim as escolas então essa premissa que a escola deve se modificar de tal forma que ela consiga acolher a todos bom vocês poderiam me perguntar e isto já acontece né hoje nem pleno século 21 a não a gente tem isso como utopia mas sem dúvida muito já se modificou por isso eu gostaria de trazer para vocês a reflexão fundamental que essa mudança de crença mudança de crença que eu não preciso mudar o outro para respeitar
para conviver e sim uma perspectiva de educação pautada na diversidade humana eu costumo tem um ditado popular que eu vou recordar com vocês filho de peixe peixinho é filho de humano não nasce humano ele só se torna humano se ele tiver oportunidade de se humanizar e portanto esta humanização na escola tem que ter como princípio o respeito às diferenças porque afinal de contas nós somos diferentes ou não sem sombra de dúvida nós somos diferentes nós temos diferentes elementos dimensões que nos aproximam como por exemplo ser é mulher é ser branca ou preta ser alta ou
baixa então tem características físicas sociais que nos aproxima e muitas vezes essas características que fazem com que consideramos na parte de um grupo como por exemplo pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência pessoas que têm condições socioeconômicas e pessoas que não têm então temos sim grupos demarcado socialmente mas temos a perspectiva da educação na diversidade que nada mais é do que ter como princípio que aquele modelo de escola que a gente poderia dizer quando eu era pequena lá na minha escola que todos iam para a escola tinha os mesmos princípios acreditavam nas mesmas coisas quase
sempre tinham as mesmas religiões e isto acabou hoje a gente tem uma educação que ela é democrática no qual ela prevê o respeito a todas as diferenças humanas de credo de cor de pele de etnia de religião se temos ou não deficiência portanto em cima desse princípio né que garante o direito de sermos diferente mas sem perder de vista que este direito garante a nossa singularidade que quer dizer isso na realidade é isso estamos juntos na diversidade humana mas cada qual ser respeitado na sua singularidade então por exemplo um aluno cego ele precisa ser respeitado
porque ele tem características para acessar o seu código é de como o braille por exemplo que é diferente de um outro aluno um aluno surdo ele tem características culturais afinal de contas libras é sua primeira língua então eu não posso perder de vista que esse é um direito é uma singularidade desse indivíduo assim como um aluno por exemplo com terra é com transtorno do espectro autista esse aluno ele tem características se por ventura ele não é um aluno que fala né ele pode usar comunicação alternativa então viver na diversidade trabalhar cultivando a perspectiva da diversidade
não significa considerar todas as pessoas iguais pelo contrário significa considerar que cada um na sua característica na sua diversidade tem direito de ser respeitado pra você se aprofundar mais eu diria não deixe de ver o vídeo que eu gravei chamado linha do tempo é uma entrevista é que até a instituição a usp fez sobre esse período histórico da pessoa com deficiência até essa perspectiva da educação inclusiva que eu diria que você pra poder aprofundar e compreender cada período histórico desse que essas pessoas viverão é que vocês vejam este vídeo complementar a nossa disciplina que lá
tem uma riqueza de detalhes em cada um dos períodos bom time e finalizando eu gostaria de contar pra vocês como nós organizamos os conteúdos que permearam esta nossa disciplina seis terão oportunidade de ter essa pequena essa primeira introdução é dos fundamentos que balizam questão é como um alicerce da educação especial na perspectiva da educação inclusiva que quer né que resgatando quais seriam esses fundamentos o respeito à diferença de cada um a singularidade de cada um numa perspectiva que ser humanos são diferentes e que essa humanidade enriquece cada vez mas quando ela valoriza a diversidade humana
também a crença que todos somos capazes capazes de aprender e portanto você futura professor precisa ter a convicção que você é capaz de ensinar pra isso você poder conhecer a né algumas características principais do público alvo da educação especial perpassará também um pouquinho do que seria o atendimento educacional especializado para essa população é quais os recursos eu possa ofertar para garantir que eles possam usufruir de toda a riqueza da sala de aula bem como a parceria entre o professor de educação especial e professor de classe comum é fundamental você futuro professor de classe comum tenha
clareza que a educação inclusiva não se faz por um só professor ela se faz com o suporte da educação especial trabalhando em conjuntos para que a gente possa planejar para que a gente possa desenvolver em cada escola pública culturas práticas e políticas mais inclusivas e aí mais pro final da disciplina você ainda terá oportunidade de aprender é características específicas da cultura surda diferentes sinais que você poderá conhecer melhor o seu aluno numa situação de sala de aula então você terá a oportunidade de experimentar fazer e praticar a libras eu considero que de modo introdutório porque
a libras é uma língua e como uma língua certamente não em uma disciplina que a gente consegue mas eu diria que desde 2005 quando a gente tem a obrigatoriedade da libras como uma disciplina nina obrigatória em todos os cursos de formação nenhum professor mais sairá do seu curso de formação inicial sem saber que ela existe da do quanto ela é importante do quanto no período de sala de aula se você tiver dúvida que você vai poder contar como o professor intérprete com o professor de educação especial é mais do que sair desta disciplina é com
hall de conteúdos que você teria decorado eu diria que o principal futuro professor seria você ter a convicção que escola inclusiva a gente é uma nossa meta ela precisa ser construída com ações planejadas a curto médio longo prazo e por isso você professor é muito importante na formação das futuras gerações porque a forma como você conduzir a sua aula pode sem sombra de dúvida contribuir para a gente ter escolas e uma sociedade mais inclusiva até breve [Música] [Música] [Música]
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