Luta antimanicomial - contexto histórico da reforma psiquiátrica
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Telessaúde Maranhão
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união organização tecnologia vanguarda e revolução núcleo de telessaúde no hospital universitário da universidade federal do maranhão boa tarde a todos obrigada pelo convite sempre falar de histórico da reforma psiquiátrica nesse parâmetro é uma honra para nós que começamos a pensar no processo de saúde doença nem mental numa perspectiva muito maior então pra gente está falando desse breve histórico a gente vai falar da loucura com um processo de segregação e exclusão nephu kohl em 1985 ele vem falar de uma forma muito maravilhosa sobre a loucura ele canta loucura numa perspectiva de reconhecer que esse sujeito tem sim a imagem daquela época em meados do século 17 ele tem esse lado que pode ser muito bem aproveitado trabalhar e dentro dessa linha de tempo que a gente vai falar da reforma psiquiátrica em especial da psiquiatria a evolução intelectual ela nos ajuda a fazer esse desenho porque é ela que vai tratar das ciências naturais ela que começa a discutir nesse processo que a loucura ela tem seu olhar diferenciado um olhar especial um olhar que pode ser durante muitos anos estudado e reconhecido com essa linha de trabalho que a psiquiatria vem desenvolvendo a gente entra na influência do iluminismo esse processo é um movimento de profundo pensamento e desenvolvimento de nossas ações a história da psiquiatria ela é contada de uma forma salutar e muito importante mudanças políticas e ideológicas de impacto dentro da expansão do poder de governo vão começar a de marcar esse processo político na metade do século 17 algumas instituições elas começam a se tornar é importante e aí criam-se os asilos espaços reservados que vão segregar esse sujeito ou melhor atender esse sujeito que passa a ser trabalho exclusivamente da medicina nessa trajetória a gente está contando com o espaço onde esse louco ou qualquer outro sujeito que não se adequava à uma sociedade ele estava ali para ser tratado e aí a gente vem né pensando durante esse processo tenha todo nos trabalhos de pinel pinel pra nós profissionais da saúde mental dentro da história da psiquiatria ele começa a discutir e ele inaugura a psiquiatria como especialidade médica e reconhece principalmente à loucura como alienação então quando a gente começa a discutir o processo de reforma psiquiátrica na onu olhar de pneu ele começa a desenhar para nós um olhar o um olhar diferenciado e principalmente discutindo do processo de diagnóstico da saúde tá e com essa questão ele conceitua loucura com um comprometimento ou uma lesão intelecto e da vontade então o pneu em desenhar para nós é um momento onde os sinais e sintomas o comportamento desse sujeito ele passa a ser observado pela equipe multidisciplinar e em surge com essa observação os critérios de classificação diagnóstico porque ele vai pegar cada sujeito ali e vai identificar em cima de sinais e sintomas e classificar as doenças com fome as suas as suas verdades né as suas observações então entramos num processo dentro dessa linha de tempo na visão moralista da loucura focou como eu falei anteriormente ele vem cantar à loucura no processo muito harmonioso ele faz um elogio à loucura porque muitas das vezes a gente percebe que esse sujeito com algum tipo de transtorno ele acaba sendo segregado e muita das vezes calado e pelo trabalho de pinel que é chamado de tratamento moral a gente cria um espaço específico para loucura é ali naquele espaço que a gente pode estar observando e se surgir e principalmente trabalhando o desenvolvimento da psiquiatria e aí a gente dentro dessa linha a gente começa a falar da psiquiatria no brasil né uma psiquiatria que começa no período colonial com a vinda da família real para o brasil em 1808 e ela começa a desenvolver esse processo de observar as pessoas que naquele naquele momento naquele século não se adaptavam às rotinas da sociedade durante esse período criou se novos hospitais que nós temos dois como referência que foi a colônia do engenho de dentro e o da ilha do governador e posteriormente o juiz juliano morena esses dois episódios pra nós da reforma psiquiátrica eles vão ser um marco nesse desenho de evolução da loucura e principalmente no discurso da do processo de tratamento durante todo esse período a reforma psiquiátrica ela é impulsionada a gente percebe que a partir de 1980 muitas das coisas que anteriormente à loucura era trabalhada passou a ter um olhar diferenciado a reforma da reforma ela cabe a nós profissionais um olhar diferenciado olhar um dia a gente vai atualizar as nossas críticas e principalmente proporcionar reformas naquela instituição asilar que eu acabei de mencionar franco baságlia ele tem uma participação fundamental no que se tange esse movimento de reforma da reforma né o azar do traz pra gente uma organização mais é uma assistência mais humanizada e em função de várias denúncias na baixa qualidade de atendimento dos custos elevados e das condições de trabalho o movimento através dos trabalhadores de saúde mental começam a ganham uma força nesse processo e aí nós contamos com o projeto do deputado paulo delgado que vencer o mar culpa para a reforma psiquiátrica esse desenho de projeto ele consta com a extinção progressiva dos manicômios do brasil né ele começa a repensar de que forma esse sujeito acometido por um tipo de transtorno ele precisa se cuidar ele precisa ser avaliado e aí sim a gente pensa num tratamento mais humano um tratamento mais digno um olhar mais diferenciado para esse sujeito e principalmente discutindo esse processo de reinserção sócio familiar com esse momento né da lei paulo delgado do projeto dele a gente entra como a lei orgânica nem a lei orgânica de 1990 que a lei 8. 080 ea lei 8080 e 8142 elas são as leis que vão justamente trabalhar com o sistema de saúde público e universal a lei 8. 080 ela se referem faz referência ao sistema único de saúde ea 8142 ela faz referência ao controle social essas duas leis orgânicas elas vêem nos dá um certo respaldo pra que o tratamento desse sujeito que lá no início se pensava em excluir a alienar ele passa assim a ter seus direitos garantidos na assistência à saúde ele passa a ser visto com um sujeito com onde tem os seus direitos garantidos que ele possa caminhar no sistema de saúde no sistema de controle social de forma adequada e aí junto desse processo com esse movimento de evolução da reforma psiquiátrica nós vamos contar com a lei federal número 10.
216 que é justamente a lei que trabalha a proteção dos direitos das pessoas com transtorno mental essa lei ela vai fazer uma grande diferença ela é considerada por nós da saúde mental sendo um marco da reforma psiquiátrica é através dessa lei que vários movimentos de estudos vários olhares várias portas são abertas para um tratamento com mais dignidade e com mais respeito à pessoa que tinha um tipo de transtorno com esse processo nós temos o decreto 7. 508 de 2011 que ele reitera a lei federal 12 a a lei federal 2000 10. 216 e vem dar alguns critérios a mais para que esse sujeito possa ser tratado de uma forma igualitária e aí através desse decreto através da lei 10.