e Como trabalhar os povos indígenas com as crianças Olá o som na frase abaixo se cola de Elite missa e contadora de histórias na última segunda-feira dia Dezenove de Abril a gente teve o dia dos povos indígenas ou como eu conheci na minha infância o dia do índio e me lembro já faz tempo né que a gente pintavam os desenhos de indiozinhos fazer os gestos ver caricaturais mas desde lá algumas coisas mudaram mas mudaram um pouco ainda hoje a gente tem gente falando dia do índio não compreendendo de fato o que que é esse Índio
De onde vem esse termo povos são esses e Que riqueza a gente tem o nosso país então eu já vejo que nenhum desses educadores reconhecem refletem reconhece a importância de fazer algo diferente mas às vezes a gente não sabe como nem o que fazer e nem como fazer nesse vídeo de hoje eu vou relatar uma experiência que eu ti o cigano na escola onde eu trabalho como uma espécie de coordenadora pedagógica trabalho com as professoras é uma escola que eu preciso salientar aqui para vocês entenderem que eu vou relatar né mas pode educação infantil A
gente trabalha com crianças de 2 a 6 anos gente os passarinhos acho que sabe que eu tô falando de povos indígenas então rodeando aqui acaso vocês vão vir muitos passarinhos Enfim então na escola de educação infantil nós desde o início da pandemia e não podemos abrir em nenhum momento a escola para atividades presenciais Então a gente tem enviado materiais né para as famílias orientado muito as famílias numa parceria mais próxima para que elas consigam aplicar atividades em casa então vai desde o material em PDF com tudo explicadinho até às vezes materiais físicos um potinho uma
tinta alguma coisa mais concreta né salientando que no nosso olhar sobre desenvolvimento em Oi gente não oferece aula virtual para criança pequena a gente não acredita nessa relação da criança pequena com a tela então é de humano para humano então a gente Oriente as famílias e elas fazem em casa e um terceiro aspecto é que aqui na região da escola no nosso entorno e nós não temos em uma comunidade indígena preservada em uma aldeia não é nada mais verdadeiro preço em torno infelizmente né então se a gente tivesse uma comunidade próximo a gente já teria
ido a gente já teria feito contato Não tô dizendo uma pandemia né mas quando a gente foi abrir a escola umas pesquisamos com historiadores para reconhecer né a cultura local em todas as suas nuances e nós não identificamos nenhuma comunidade indígena Com certeza se a gente tivesse a gente estaria Essa realidade mais próxima do entorno da criança para dentro da escola então a gente estava partindo dessa experiência a gente tem que enviar algum material se eu tinha que procurar algo para falar sobre e que Quais povos indígenas O que que a gente vai falar sobre
povos indígenas já que a gente não tem nada próximo então essa foi a primeira grande Pergunta que talvez muitos de vocês tenho também como ele começa a falar vou falar de mim Ju mas vou falar o que Vou falar de um costume e me perguntar você vai escrever uma história mas que hábitos tem aí eu vou mencionar um animal que talvez não tenha numa comunidade com esses hábitos vai ficar tudo desconexo vai virar uma miscelânea tão por onde eu começo e aí então vem uma outra questão tudo bem vou escolher uma etnia tá para não
falar genericamente de forma descuidada sem um rádio fato Esses povos eu vou escolher uma etnia tá mas aí vou começar a pesquisar então e que que eu faço aí a gente percebe que como brasileiro Oi gente tá muito mal ainda em 2021 a gente não sabe nada nessa ou alguns de vocês tá bom pouco mas é sempre muito pouco para potência desses povos e eu olho para mim e biografia para mim só e falo Poxa você já pesquisou Você já estudou moro perto da FUNAI em Brasília ia lá participou de luta pela manutenção de terra
de povos indígenas o seu trabalho com danças folclóricas Já pesquisou muitas danças tradicionais os nossos povos indígenas e ainda assim tá muito longe do que poderia ser tá muito aquém então acho que nós brasileiros como todo exceto quem trabalha diretamente com Esses povos né a gente tem cima alta responsabilidade de fazer a nossa parte nessa aproximação mais uma aproximação com coração aberto amoroso é para as maravilhas que a gente vai encontrar bom então agora eu vou tentar descrever um pouquinho os passos que eu fiz com as professoras aqui na escola para vocês entenderem um caminho
possível eu não tô querendo dizer que é o melhor caminho eu tô querendo dizer que é um caminho possível e que foi o melhor que a gente fez dentro desta realidade que eu contei para vocês tendo crianças pequenas não podendo abrir o presencial um ainda assim tentando fazer o melhor com muita consciência para um rádio e fato Esses povos Embora esteja aqui relatando uma experiência que aconteceu dentro de uma escola isso foi levado para casa das pessoas Então essa é uma reflexão ficou quer educador seja ele é um professor atuante em sala de aula ou
não essa reflexão serve para todos nós e não serve só no que diz respeito aos povos indígenas mas a ou como a gente lida com outros povos e como a gente pode planejar outras épocas outros assuntos que a gente vai levar para as nossas crianças vocês vão ver e aqui que vão ajudá-los em diversas maneiras então conversando com as professoras antes da gente se preocupar qual seria a história qual seria a brincadeira qual seria a atividade a gente tinha que ter uma meta para Essa época e a meta que a gente definiu foi para um
hard fato Esses povos indígenas que somos nós a gente pode aprender com eles uma nova relação com a terra com a mãe terra e com todos os reinos dessa Mãe Terra com as pedras com os minerais Os Vegetais com os animais e com os humanos a gente tem muito a aprender com eles essa relação como é que ele se colocam diante dessa mãe natureza a gente tinha também outros objetivos mas foi essa grande meta que permeou as nossas escolhas né então primeira coisa foi fazer algumas leituras de um livro que eu adoro eu conheço já
faz um tempo mas ele me acompanha sempre E aí eu falo que beleza né Terra dos Mil povos do cacau era a e nos faz olhar para Esses povos indígenas de outra maneira ele consegue ter uma linguagem que aquece o coração então é uma indicação ver mente que eu faço para os educadores que conheçam esse livro que Leiam nem que se debrucem sobre ele e quando eu digo pesquisar se informar acabamos de ter um dia Dezenove de Abril a gente vai esperar para se informar na véspera do próximos em Nove de Abril para ver o
que vai pôr no planejamento não a gente tem um ano olha que maravilha a gente tem um ano para se preparar para a próxima época dos povos indígenas que maravilha que oportunidade que a gente tem como educadores de a cada ano retomar um assunto e dá um passo a mais e subir mais um degrau que a gente pode melhorar um pouquinho por ano isso vai fazer uma grande diferença na gerações que a gente tá educando em na nossa própria trajetória como seres humanos o meu pedido enfático é por favor Aproveite esse tempo que você tem
Se surgir um vídeo lá para você assista sobre os povos indígenas comece a pesquisar Vou deixar na descrição do vídeo em alguns links importantes vai lá força já começa a ser um terminar muita coisa vai mudar a nossa postura como educador não só em relação aos povos indígenas mas há outros temas que você vai trazer para as crianças então a gente lê um pouquinho alguns trechos desse livro porque não daria para as professoras lerem o livro todo antes de preparar usava a época né insônia essas leituras algumas professoras já falaram Nossa identifiquei como é que
era minha visão como é que eu nunca vi esse tipo de coisa como é que com tanto tempo de vida eu não tinha olhado e sistemas por esse ponto de vista então ali eu já falei Opá tá acontecendo algo diferente entre nós a gente precisa sair tem um mesmo olhar até essa mesma devoção para Essa época umas crianças tem que sentir isso de todos não então depois de definirmos a nossa grande meta de Fazemos uma leitura para harmonizar os nossos olhares sobre a temática a gente foi pesquisar E aí pesquisar em livros eu tô com
uma pilha que ao lado mas em algumas sugestões na descrição também do vídeo em sites Eu Vou sugerir aqui dois na verdade de três sites muito bons muito confiáveis para a gente poder pesquisar o primeiro eu mirim.org que é um site ótimo para a gente querida com criança pequena tem dica de brincadeira de costumes e tem uma linguagem muito leve que já nos leva essa atmosfera da Infância e é um site do Instituto socioambiental e o Instituto socioambiental ele fomenta algum site algumas ramificações por temas Então tem um mirim tem os povos indígenas do Brasil
esse eu usei muito para pesquisar terras indígenas do Brasil e unidades de conservação do Brasil tão legal a gente forçar se atualizar se informar e depois buscar de fato aquilo que a gente seleciona a partir desse site a gente foi achando ramificações para termos que nos interessavam ah e também fizemos um curso com os educadores só sobre grafismos indígenas como estudiosos do tema isso também abriu nosso olhar a nossa interesse e depois de toda essa pesquisa a gente já tava numa outra atmosfera na escola a gente já tava no pique de criar algo muito bacana
para crianças e para as famílias né Então tudo isso todos esses Passos definir a meta né vou fazer esse trabalho interior Leia algo em comum entre todos os educadores pesquisar e fuçar nessas Fontes fazer um curso todo mundo junto tudo isso já deu um preparo uma boa base que vai ficar para o ano para anos não só como ficou só para 2021 estão usando os que viram então você pode pensar mas eu não tenho tempo para pesquisar tudo isso a gente não gastou muito tempo foram coisas muito pontuais é com dinâmicas com reuniões semanais escola
e cada um e agora ao longo desse ano o seu próprio caminho com as suas pesquisas é a grande pesquisa que eu acabei fazendo pessoalmente foi necessário dos povos indígenas do Brasil porque ali você clica no nome é direcionado aquele povo daí a partir de tantos povos eu falei pera aí Mas qual que a gente vai escolher e intuitivamente eu acabei caindo o povo tikuna e descobri que era o povo mais numeroso da região Amazônica falei pronto algo bem arquetípico bem bacana representando uma quantidade boa né de si as nossas povos originarios vão pesquisar tipo
não até porque a gente tem muita informação para eles serem numerosos E aí a gente focou então nos ticuna e a partir dos costumes que os homens fazem na comunidade que as mulheres fazem a isto é uma roça cada um tem a sua Rocinha qual é o papel da floresta para ele o que que ele existe a floresta que animais têm ali que árvores tem ali quais são os alimentos quais são as brincadeiras das Crianças achei até material que falava sobre as constelações para os ticuna como é que é o céu para eles quais são
os grafismos as artes o que que as mulheres fazem o que que os homens fazem em termos né artísticos das manualidades Então tudo isso já tava ali pincelado para gente de forma muito clara e aí segundo passo foi que atividades então disso tudo o que que a gente vai levar para as crianças o que que ela conseguem fazer em casa orientadas pelos seus pais né E aí depois dessa outra peneirada a gente falou bom e agora que nós vamos fazer para isso virar uma unidade para criança eu me descuido então a criar uma história que
acontecendo uma aldeia e a relatar esses costumes de forma bem delicada para as crianças pequenas e aí Essas atividades que a gente pedagógicas que a gente oferecer para as crianças apareceriam na história então por exemplo uma das brincadeiras era pular com um pé só né que os ticuna e outras outras etnias fazem competindo mas a gente ia propor que as crianças pularem levando frutas não é de um canto para o outro da casa nasceu cestos e bacias Então como é que a gente colocar isso dentro da história um alimento como o aipim mandioca ou a
banana da terra ou o milho que são consumidos como é que a gente traria é para perto das nossas crianças que tipo de receitinha a gente podia e faz uma banana assada por exemplo algo que seja saudável mas também Que honra Esses povos né esse povo no caso os ticuna enfim a gente foi trazendo elementos e essa história costurou tudo dando uma unidade então que a criança ouvia narrativa depois ela ia vivenciar em casa e Os relatos de Muitos pais foi que isso foi Fantástico para as crianças só para vocês terem uma ideia o nosso
plano Inicial era ter uma época de duas semanas né para trabalhar com as crianças e a gente acabou aumentando para três porque a gente queria fazer muita coisa né e para vocês terem uma ideia a gente acaba mandando para casas uns potinhos de cerâmica com colherzinha de pau pequenininha para crianças poderem brincar né a cerâmica que são feitas pelas mulheres ticuna eu fui a uma lojinha um armário e procurar sementes naturais para fazer um colar da coragem e consegui achar sementes de açaí sementes que eles usam nos seus artesanatos Então tudo foi confluindo para uma
harmonia e pressa unidade conseguimos uma professora assim influenciando não conseguiu o Urucum a gente mandou para as casas das Crianças a semente pelas poderem abrir e pintar a partir da semente e também já mandamos umas tintas diluídas mas aquarelados para as crianças poderem pintar com a tinta pronta e depois na semana passada eu consegui organizar umas visitas a uma praça é uma cultiva aqui de uma terra para as crianças ver em toda a planta do Urucum nelas conseguiram ver a planta as sementinhas lá dentro e agora elas iam ver todo aquele pé não é para
ter essa vivência de fato no ambiente aberto e como é que aquela tinta mágica vende uma planta e você consegue ver né Toda essa beleza fez Uber ansa natureza Então foi uma época que rendeu o que alimentou o coração dos Funcionários das professoras das famílias das crianças e é isso que eu quero deixar como o relato para vocês eu depois do relato de alguns passos que a gente trilhou esse ano aqui na escola eu queria só deixar mais uma reflexão muitas vezes a gente tá preparando uma época um tema e a gente se preocupa com
o que que a gente vai levar até a criança as informações a cantiga brincadeira atividade a história isso é importante assim Mas se a gente se preocupa excessivamente só com as informações a gente está criando consumidores e não seres humanos consumidores que querem mais informações cada vez mais histórias cada vez mais cantigas e a gente e aumenta a quantidade e não a qualidade quando a gente olha para o Como como que eu vou levar isso para criança com que qualidade aí a gente sai da quantidade e vai para a qualidade e começa a Tati a
uma educação verdadeiramente humanizadora então sim nós temos que nos preocupar com a qualidade das informações com o que que levam para dentro da minha casa ou da escola mas o como ele tem ficado esquecido Então esse caminho que o relato para vocês hoje Ele traz esse Como como que a gente se trabalha como educador como a gente vai criando uma base interna um escopo a gente vai se informando a gente vai trazendo mais consciência e com isso podendo mudar as nossas crenças a nossa fala as nossas atitudes e o que a gente leva para as
crianças e como a gente leva até as crianças hoje muitos professores não estão em sala de aula eles estão ainda com a tela estão no virtual mas a gente tá e parando por uma volta um presenciar um dia esse qualidade isso vai ter como que pela relação com a criança a gente traz algo diferente que é o único porque Educação de fato acontece de humano para humano a criança kafta nuances ela aprende pela aquilo que a gente é de fato então muita gente se preocupa com a história de um povo indígena Mas lá dentro a
nossa crença de que a Índia índia é preguiçoso E aquela história vai chegar até a criança com essa atmosfera e quando a gente vai lendo se informando se transformando quando mesmo que a gente tenha crianças que não sejam tão positivas a gente vai levar aquilo para criança com outro atmosfera com mais responsabilidade Então queria deixar essa reflexão para vocês para a gente sempre pensar no o quê e no como na quantidade e na qualidade a transformar não só que a gente leva sobre os povos indígenas mas outros povos sobre a natureza sobre tantos temas que
a gente leva para sala de aula e para as nossas sim tem fases que é mais fácil a gente se debruçar pesquisar tem outras fadas da vida que a gente tá com ritmo mais conturbado Mas tudo bem como professores pais educadores a gente pode cada vez né subir mais um degrau e sistemas voltam a cada ano as estações do ano as festividades as datas comemorativas e a gente pode dar um passinho por vezes e quando a gente dá um passe em um tema o outro também o próximo já ganha qualidade eu já estou empolgado agora
para a próxima época que vai falar sobre outros povos desse mundo a gente começou com os povos indígenas como um preâmbulo e agora a gente vai trabalhar outras culturas com as crianças como fazer isso com que entusiasmo que a gente eu espero que o meu relação tenha trazido muitas reflexões para você que ele tenha despertado muitas perguntas em que estações mais do que respostas duras e e certeiros mas que a gente possa então continuar trocando impressões e experiências sobre esse tema quem puder deixar nos comentários o que tem feito que pensa eu vou adorar saber
a gente tem que falar mais sobre as nossas experiências que a gente quer me fazer diferente a gente pode sonhar com um mundo diferente mas a gente começa a fazendo agora então pra gente plantar boas sementes e ver gerações que no futuro se relacione de forma diferente mas amorosa e respeitosa com os nossos povos indígenas a gente vai começar a fazer algo diferente agora é Nossa responsabilidade de cada um não só dos educadores Mas a nossa é um pouquinho diferente né então vamos plantar boas sementes aprender isso com os povos Bom dia espero que você
tenha sido tocado no fundo do seu coração para se relacionar com esse tema de uma maneira nova única que a sua maneira a gente segue contando histórias a gente segue conversando e trocando e 10 e Espero te ver então no próximo vídeo