A palavra "abundância", antes de ser tratada em qualquer outro tipo de livro, ela foi tratada primeiro na Bíblia. E a pergunta que eu te faço é: como será o dia de amanhã? Como será o amanhã?
Será que os problemas serão os mesmos? Ou será que os problemas precisam acabar? Ou será que eu preciso de uma vida de problemas, de desafios?
E é isso que eu quero mostrar para vocês, usando a Bíblia. Então, muitos livros de autoajuda vão falar de abundância, mas antes de qualquer livro falar de abundância, o primeiro a falar foi a Bíblia. João, capítulo 10, versículo de 1 a 10 diz assim: "Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta do curral, no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz; e chama pelo nome as suas ovelhas e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas; e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.
Mas de modo nenhum seguirão o estranho; antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos. " Jesus disse-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que era que lhes dizia. Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: "Em verdade, vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
Todos quantos vierem antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará e sairá, e achará pastagens. O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.
" A palavra "abundância" está nesse contexto, dizendo que Ele veio para que você tenha vida, mas uma vida além do normal. Ele quer que você tenha uma vida em abundância; é uma garantia. Mas o que vem a ser uma vida em abundância?
A Bíblia também diz que, sobretudo, que você possa guardar, guarda o seu coração. Só que esse texto foi escrito em um contexto científico onde as pessoas acreditavam que pensamentos, emoções e sentimentos eram gerados no coração. Então, "sobretudo que você possa guardar, guarda a fonte dos seus pensamentos, emoções e sentimentos.
" Da década de 50 para cá, descobriram que a fonte dos pensamentos, emoções e sentimentos é a mente, e não o coração. Então, se você ler esse versículo em uma Bíblia, em um contexto, numa linguagem atual, já vai estar escrito assim: "Sobre tudo que você possa guardar, guarda a sua mente, porque é dela, a mente, que procede toda fonte de vida e também de morte. " Significa que eu preciso cuidar da minha mente, mas a minha percepção a respeito de abundância define o que será abundância para mim.
O que é a percepção? Em Filipenses 1:9 diz assim: "Esta é a minha oração: que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção. " Percepção ali quer dizer discernimento, significa que, diante do mesmo evento, pessoas fazem análises diferentes.
Você quer ver? Quem é casado aqui? Diante de um mesmo evento no casamento, diante de uma mesma situação que gerou uma discussão, talvez o marido tenha uma percepção, a esposa tenha outra percepção.
Qual dos dois tem a verdade? Os dois, porque a sua percepção é verdadeira até que você conheça a verdade. Aquilo que você enxerga é a lente que você decidiu usar para enxergar.
A sua percepção é criada a partir da sua história, daquilo que você viveu e daquilo que você projeta viver. Tem algumas pessoas que estão no trânsito; lá em Brasília, tem muito trânsito. Tem gente que se incomoda no trânsito e tem gente que não se incomoda no trânsito, mas o trânsito é o mesmo evento.
É o mesmo evento para todo mundo. A pista que me leva lá do centro da cidade para casa é a mesma para milhares de pessoas. Mas por que cada um analisa esse trânsito de um jeito diferente?
Diante de um mesmo evento, nós temos percepções diferentes, e essa percepção é verdadeira até que você conheça a verdade. Aos 7 anos, o que era talvez o seu maior desafio? Quando você tinha 7 anos, o que era talvez a coisa mais difícil que você tinha que fazer?
Só reflita, só pense. Talvez, aos 7 anos, o seu maior desafio era arrumar a cama. E aí você disse: "Tudo bem, arrumar a cama.
" Talvez não se tornou, ao longo da vida, algo agradável, mas não é tão difícil como era lá quando você tinha 7 anos. Quando você tinha 7 anos, talvez arrumar a cama era o seu maior desafio. Aí você fez 16, 17, agora você tem que passar no vestibular e você disse assim: "Nossa, como arrumar a cama ficou fácil!
Difícil é passar no vestibular. " Arrumar a cama continua sendo a mesma coisa; o que mudou foi a sua percepção. É a mesma coisa: lençol, coxa, manta, o que for.
Você passou no vestibular e disse assim: "Nossa, como é fácil arrumar a cama! Como é fácil passar no vestibular; difícil é terminar a faculdade. " Passar no vestibular continua sendo o mesmo desafio, mas a sua percepção mudou.
E agora, difícil é o quê? Terminar a faculdade. Aí você terminou a faculdade e disse assim: "Como é fácil arrumar a cama!
Como é fácil passar no vestibular! Como é fácil terminar a faculdade! Difícil é encontrar o primeiro emprego!
" Difícil é começar a trabalhar. Aí você arrumou o emprego e disse: "Como é fácil arrumar a cama! Como é fácil passar no vestibular!
Como é fácil terminar a faculdade! Como é fácil arrumar emprego! Difícil é encontrar alguém para casar.
" Ri sozinho, que senão se expõe, tá? Quando for rir, ri na coletividade. Você encontrou alguém para casar, aí você disse assim: "Como é fácil arrumar a cama, como é fácil passar no vestibular, como é fácil terminar a faculdade, como é fácil arrumar o emprego, como é fácil encontrar alguém para casar.
" Difícil é permanecer do lado dessa pessoa o resto da vida. É difícil, sim, é difícil, porque é desafio. Mas, para mim, é fácil demais.
Tem alguém mentindo nessa relação. Tem como que duas pessoas criadas em ambientes diferentes, agora colocadas debaixo do mesmo teto, vão da mesma forma? Impossível!
Aí você aprendeu a viver casado, casada, e você disse assim: "Como é fácil arrumar a cama, como é fácil passar no vestibular, como é fácil terminar a faculdade, como é fácil arrumar o emprego, como é fácil encontrar alguém, como é fácil casar, como é fácil permanecer casado. " Difícil é educar os meninos. Isso é difícil!
Tem filhos? Aqui, a sua percepção tá mudando. Você educou os meninos, eles cresceram, foram embora, e você disse assim: "Como é fácil arrumar a cama, como é fácil passar no vestibular, como foi fácil casar, permanecer casado, terminar a faculdade, como foi fácil educar os meninos.
" Difícil é viver sem eles, porque eles vão embora. Só que eles voltam, cheios de menino também! Tá, eu não sei se você percebeu, mas em cada fase da sua vida um novo desafio é proposto, e você só vai ter abundância se esse novo desafio for necessariamente maior do que o desafio da fase anterior.
Só que você só muda de fase quando você é capaz de encarar arrumar a cama vendo esse desafio já na fase seguinte. Porque, quando você tá lá na fase de passar no vestibular, você olha pra cama e diz assim: "Nossa, como é fácil! " Você só vai ter abundância quando você olhar pro desafio da fase atual como se você estivesse na fase seguinte.
Porque um novo desafio sempre será proposto para que você alcance abundância, mas esse desafio tem que ser necessariamente maior, mais desafiador do que o desafio proposto na fase anterior. Agora, presta atenção: você já viu jovens que se sentem velhos? Você já viu velhos que se sentem jovens?
Isso é cognitivo ou isso é emocional? Percepção! Isso é percepção.
Por que um jovem se sente velho? Porque ele deveria estar passando no vestibular, mas o desafio dele ainda é o quê? Arrumar a cama.
Não mudou de fase. É aquele homem de 40 preguiçoso. Só que ele não se vê como preguiçoso.
Ele não se vê. Se ele se enxergasse como preguiçoso, ele mudava. Um pai superprotetor, ele se vê como um pai superprotetor?
Não! Ele se enxerga como um pai cuidadoso. Um pai autoritário, ele se vê como um pai autoritário?
Não! Ele se vê como um pai educador. Sabe o que é isso?
A frase dele é: "Filho, meu, apanha em casa para não apanhar na rua. " Um pai ausente, ele se enxerga como ausente? Não!
Ele se enxerga como trabalhador. O que ele diz? "Alguém tem que trabalhar, trabalhei o dia inteiro, tô cansado.
" Quando eu digo pai, entenda mãe também. Um pai perfeccionista que ama mais as coisas do que pessoas, ele vê como perfeccionista? Não!
Ele se vê como organizado. Sabe o que é isso? ouse casar com um homem perfeccionista e tente apertar o tubo do creme dental no meio para você ver o que acontece.
Por quê? Porque ele é extremamente organizado. Mas "organizado" é a percepção que ele tem de um comportamento que nós não enxergamos assim.
Peraí, não é a mesma pessoa, não? São percepções diferentes. A percepção dele é verdadeira até que ele conheça a verdade.
Mas por que nós somos assim? Porque o nosso cérebro sempre vai encontrar um comportamento, um sentimento, um pensamento positivo para justificar a nossa permanência em um comportamento negativo. Perfeccionista se sente organizado, autoritário se sente educador, superprotetor se sente cuidadoso, trabalha demais, ausente se sente trabalhador.
E aquela pessoa que compra o que não precisa, com dinheiro que não tem, ela diz o quê? "Amiga, foi um achado! " O que ela tá querendo dizer?
"Oportunidade! Eu não podia perder a oportunidade, era uma peça, tava num preço legal. " Mas você não precisa.
Desgraça! Você nem dinheiro tem, comprou compulsivamente. Por quê?
Porque encontrou na mente algo para justificar aquela permanência em um comportamento negativo. Quando é que eu mudo isso? Quando eu busco ajuda para anular o pensamento positivo.
Olha só, gente: não é anular o negativo, porque eu não me enxergo como superprotetor, eu me enxergo como cuidadoso. Quando eu busco ajuda para confrontar o positivo dentro de mim, que me mantém em um comportamento negativo, aí sim eu mudo. Agora, em sã consciência, quem é que vai procurar ajuda para mudar esse pensamento positivo?
É difícil! É por isso que a Bíblia pediu para que você aumentasse a sua percepção, melhorasse o seu discernimento, porque a respeito daquilo que você está fazendo, você tem uma percepção que talvez não é a verdade. Educar filhos é difícil.
Eu não sei se acontece na sua casa, mas lá em casa. . .
Olha só, vou dar um exemplo: Davi tem 11 anos, a Sofia tem 5. Eu chego pro Davi: "Davi, tá na hora de ir à escola. " Ele fala: "Papai, obrigado por me avisar.
É um prazer incomensurável me preparar para ir pra escola. " É assim, gente! Só que não, né?
Mas não é mesmo? Davi vai tomar banho? "Claro, papai!
Sempre bom ser alertado por você. Uma delícia obedecê-lo! " É assim, gente!
O que o menino fala quando a gente diz: "Vai tomar banho! " O que ele fala lá na sua casa? "Eu já vou.
" Nossa, fui antes de você falar. Davi tava lá em casa esses dias, sem pentear o cabelo, todo torto. Eu falei: "Davi, você tem que pentear o cabelo.
" Papai, mas eu não saí. Falei, mas não interessa, tem que pentear o cabelo quando acorda. Ele falou: "Por a parede vai me olhar e vai falar: Davi, você tá feio!
Escovar o dente? Mas pra que escovar o dente? Davi, vai tomar banho!
" Eu nem suei. Ele tá dizendo, em outras palavras, o quê? Não!
Toda vez que você pede algo pro seu filho, a tendência é que ele diga o quê? Não. Mas ele fala não do jeito dele: "Já vou.
Não vou agora. Depois eu vou. " Pra que ele tá falando não?
O que você, como pai, faz? Você levanta a voz e fala de novo: "Vai tomar banho agora! " Não é assim.
Aí ele fala o quê? "Não vou. " Não é assim.
Aí você, pela terceira vez, levanta a voz e faz uma. . .
faz assim: "Se você não for agora, eu vou te encher de carinhos! " É assim. Santidade é coisa linda!
Claro que não! Você faz uma ameaça, você diz para ele que se ele não for você vai tirar dele aquilo que ele mais gosta. Pode ser o iPad, pode dormir na casa do coleguinha.
Por que você fez isso? É a sua percepção. Eu não quero mudar o seu cognitivo.
Depois, atendendo mais quatro pessoas, eu descobri que abundância e sucesso dependem mais de habilidades emocionais do que de habilidades cognitivas. Na minha percepção, na minha experiência, no meu conhecimento científico e empírico, eu posso te dizer o seguinte: 80% do que vai te colocar, te projetar numa vida de abundância e de sucesso são suas habilidades emocionais. Por isso que a Bíblia alertou que você deveria guardar o quê?
A sua mente, que é a fonte das suas habilidades emocionais. É ali que você foi ferido desde quando nasceu. É ali que as pessoas tentaram te ferir sem saber que estavam ferindo e destruindo suas habilidades emocionais.
Por que quando um filho diz não para um pai, ele levanta a voz e faz uma ameaça? Porque ele se sente ferido em seu amor-próprio. E quando você se sente ferido em seu amor-próprio, você devolve, falando: "Se não for, eu vou tirar tal coisa.
" Não quero mudar o seu cognitivo, a sua inteligência. Quero mudar suas habilidades emocionais. Quero falar para você por que seu filho diz não para você.
Seu filho diz não para você porque ele tem tanta certeza do seu amor incondicional por ele que ele é capaz de dizer não para você, tendo a certeza de que não vai perder o amor que você sente por ele. Seu filho diz não porque ele se sente o cara. Daqui pra frente, quando você falar: "Filho, vai tomar banho," e ele falar: "Não," você fala: "Você é o cara, hein?
Mas vai mesmo assim. " Mas não precisa mais fazer uma ameaça. Você não foi capaz de dizer não para os seus pais, porque era diferente.
Seu pai talvez não te deu autonomia para fazer escolhas. Agora você quer ser para o seu filho o pai que você teve. Você quer ser para o seu filho a mãe que você teve.
Claro que não! São momentos diferentes, são abordagens diferentes, são contextos diferentes. A educação, os princípios, os valores são os mesmos, mas a abordagem pode ser diferente.
E se seu filho diz não para você, é porque ele tem convicção. Tem muitos adultos que têm dificuldade em dizer não porque morrem de medo de perder o amor das pessoas. E uma das habilidades emocionais mais preciosas é saber dizer não.
Por que um filho de pai autoritário, filho de pais superprotetores, tem 70% de chance de aceitar drogas? Isso é científico: filhos de pais autoritários e superprotetores têm 90% de chance de aceitar drogas. Aí eu tô com o meu cliente, ô Márcio, eu tô destruído.
O que que foi? Eu tô usando drogas, viciado. Eu não vou perguntar sobre ele.
Eu olho para ele e falo assim: "Me conta sobre os seus pais. " Sabe o que eu vejo? Pais superprotetores e pais autoritários que não deram ao filho a autonomia de dizer não.
Aí um jovem, um amigo oferece droga e ele fica com medo de dizer o quê? Não. E a droga sinaliza na mente dele que é o momento dele ter liberdade, que ele nunca teve.
Não é liberdade de escolher qualquer coisa, porque menino não escolhe se vai pra escola ou não, tem que ir. Mas a liberdade de saber que pode dizer não é liberdade de ser preparado emocionalmente para, se necessário for, eu posso dizer não sem medo de perder o amor das pessoas. O que eu acabei de falar não muda o seu coeficiente de inteligência, mas tem que mudar suas habilidades emocionais.
Mas o que que é a abundância? Se é abundância, eu preciso mudar a minha percepção de abundância, assim como eu mudei a minha percepção da cama, assim como eu mudei a minha percepção do vestibular, assim como eu mudei a minha percepção do emprego, assim como eu mudei a percepção ao longo da vida. Se eu não mudar a minha percepção, eu vou ficar sempre na mesma fase.
Minha cliente, com mais ou menos 20 e poucos anos, chega para mim e diz assim: "Olha, eu estudo para passar em concurso, mas eu perco a concentração com muita frequência porque eu me sinto velha. " E toda hora eu tô perdendo a concentração nos estudos porque eu me sinto velha. Só que eu olho para ela e falo assim: "Sabe, menina, não tem mais de 30.
" Aí pergunto: "Quantos anos você tem? " Ela diz: "25. " A pessoa com 25 anos é velha, sim ou não?
Mas ela tá se sentindo, e a percepção dela é verdadeira até que ela conheça a verdade. O que alguns vão falar? "Deixa de ser boba!
Você não é velha! " Muda a vida dela, muda a percepção dela. Não, eu perguntei para ela: "O que você mais quer fazer?
" Que você mais deseja? Ela passar em concurso. Há quanto tempo você está estudando?
Ela, desde os 18. Dos 18 aos 25, são 7 anos na mesma fase, sem um resultado qualquer. Arrumar a cama continua sendo difícil; já deveria ser passar no vestibular.
Ela está há muito tempo na mesma fase. Pessoas que estão há muito tempo na mesma fase, independente da idade, vão se sentir velhas. Você pode ser um senhor de 80 e se sentir um garoto.
Pode, é percepção. Mas você precisa mudar de fase. Porém, para mudar de fase, você precisa mudar também a sua percepção a respeito do desafio que você tem naquela fase.
E Jesus te garantiu que ele veio para que você tenha vida e vida em abundância. Mas o que é abundância? Aí fui fazer uma palestra lá em Brasília, na CAESB, que cuida da água aqui.
Então, fui fazer uma palestra para mais de 1000 pessoas e eu falei assim: “Vem cá, existe água suficiente aqui em Brasília para que todos vivam um padrão de consumo lá do Lago Sul, que é um bairro chique da cidade? Existe água suficiente se todos nós de Brasília vivêssemos no mesmo padrão de consumo de água do Lago Sul, ou seja, todo mundo com uma piscina em casa? ” Será que existiria água suficiente para abastecer todas essas piscinas, sim ou não?
Não. Será que tem água suficiente aqui em Dourados para que todo mundo tenha uma piscina cheia? Não significa que eu não posso colocar um conceito que é de Deus: abundância, e dizer que abundância é um conceito que me leva a uma vida de luxo, porque luxo depende de recursos que são escassos.
E Deus não é o Deus da escassez; ele não é o Deus do limitado. Ele garantiu abundância; ele disse que a todos significa não pode depender de recursos naturais que são escassos. Mas muitas pessoas consideram que têm uma vida de abundância porque pegam alguém que tem um padrão financeiro abaixo do seu e dizem assim: “Eu tenho uma vida abundante; fulano nem tem o que eu tenho.
” Abundância não é ter uma vida de luxo; abundância não é ter uma vida próspera financeiramente. Abundância é ter uma vida de possibilidades. Porque se o conceito é de Deus, ele não pode ter limitações.
Deus não veio para abandonar. Deus não fez algo para você e deixou de fazer para o outro; ele está aqui para todos nós. O conceito dele deveria abraçar e alcançar todos nós.
Mas por que não alcança? Porque nós nem conhecemos o conceito de abundância. Abundância não é viver uma vida de luxo; abundância é viver uma vida de possibilidades.
Pense em alguém agora que já comprou uma casa de praia. Não olhe para essa pessoa se ela está aqui. Aí comprou uma casa de praia e disse para a família: “A propósito, para comprar uma casa de praia, tem que ter dinheiro ou crédito.
Comprou à vista ou financiou, qual é o melhor? Não interessa, mas tem a casa de praia. ” Aí ele chega para a família e diz assim: “Família, daqui pra frente, todos os anos nós vamos sair de férias e vamos sempre pra mesma praia.
” Quem comprou uma casa de praia tem dinheiro ou tem crédito, sim ou não? Esse exemplo tem abundância? Não, porque deu à família quantas possibilidades de férias.
Abundância não é viver uma vida de luxo. Ter casa de praia é viver uma vida de possibilidades. Você pode ter uma casa de praia, o que você não pode é não ter possibilidades.
Agora, desde quando você nasceu, as suas possibilidades foram aumentando ou diminuindo? Quando você tinha 6 anos, 7 anos, talvez você acreditasse que poderia ser o quê, profissionalmente falando? Bailarina, lixeiro, professor, médico?
Você acreditava em tantas coisas que agora não acredita mais. As possibilidades, desde quando você nasceu até aqui, foram diminuindo, mas não no mundo e sim onde? Na sua mente, que era onde você deveria guardar.
Era tudo que você deveria guardar: eram as possibilidades. Minha primeira viagem, meu pai está aqui, ele sabe disso. A minha primeira viagem foi aos 2 meses de idade.
Nós viajamos em um caminhão de uma cidade do Paraná pro Mato Grosso do Sul. Eu tenho 40 anos e, aos 2 meses, meu pai, com poucos recursos, ele pagou o motorista do caminhão para a mudança, mas não tinha dinheiro para pagar a passagem. Nós viemos no caminhão.
Cenário financeiramente falando: favorável ou desfavorável? Desfavorável. Abundância, não sei.
Abundância não é luxo; abundância não é riqueza; abundância é possibilidades. Isso não significa nada. Eu quero saber quais são as possibilidades.
Dois meses, primeira viagem; uma viagem que não é a melhor. Posso contar a última viagem para você? Tem coração para ouvir?
A última viagem eu fui aos Estados Unidos, abri a minha empresa lá, fui de avião na classe executiva. O que é classe executiva? Um lugar onde você paga um pouco mais para ir deitar e dormir.
Levei um colega junto comigo, que é um brasileiro que tem cidadania americana, para me ajudar nos procedimentos nos Estados Unidos. E aí ele foi de classe executiva junto comigo. Nós sentamos, esperamos todo mundo entrar.
De repente, tem um assento na classe executiva vazio. Do lado esquerdo, uma criança vem com o pai, estão indo pra classe econômica, têm que passar pela classe executiva. Esse menino, de aproximadamente 4, 5 anos, olha assim para aquele assento vazio, enorme, bonito, diferente, e fala: “Papai, acho que encontrei nosso lugar.
” O pai falou assim: “Claro que não, nosso lugar é lá atrás. ” O cachorro doido? Papai anulou uma possibilidade.
Se fosse você, o que poderia ter feito? Depois, disse: “Papai, esse é o nosso lugar? ” “Ainda não, mas já que não tem ninguém, filho, senta, respira, sente o lugar e cria a partir desse evento uma possibilidade.
” Porque abundância, filho. Não é ter dinheiro para andar na classe executiva; é considerar que a classe executiva é uma possibilidade. Quem tem máquina de lavar louça aqui em casa levanta a mão, assim, bem alto.
Aproveita para provocar a pobreza! Levanta, levanta que os pobres ficam pobres de quê, gente? Não de espírito, não!
Pobres de possibilidade. Não tem pobre de espírito; o que tem é pobre de possibilidades. E eu disse assim: "Eu comprei uma máquina de lavar louça para minha casa.
" Mas, para comprar uma máquina de lavar louça, não precisa ter dinheiro. Aí, levanta e fica irritado; dá para ver na expressão. Só que no que ele levanta, dá para ver que ele tem um maço de cigarro no bolso.
Aí eu falei: "Já que você levantou, queria fazer uma pergunta: você fuma? " Porque coach não tem respostas; coach tem perguntas. "Ele fumo quanto?
Que custa o cigarro? " Ele falou: "Uns R$ 8. " Eu falei: "Vamos arredondar para cinco.
Tabuada do cinco é mais fácil de fazer. Quantos maços você fuma? " Ele: "Um por dia.
" 5 x 30 = 150; 150 x 12 = 1. 800. Já fiz essa conta antes, tá?
Vezes 2 = 3. 600. Se você parar de fumar hoje, daqui a 2 anos você tem dinheiro para comprar uma máquina de lavar louça; sobra dinheiro!
Você demoraria menos de 2 anos para comprar uma máquina que eu demorei 30. Comprar máquina de lavar louça não tem que ter dinheiro; a máquina de lavar louça tem que ser uma possibilidade. Viajar na classe executiva não tem que ter dinheiro; tem que ser uma possibilidade.
Casar e ser feliz no casamento tem que ser uma possibilidade. Mas, desde quando você nasceu, tudo que você. .
. tudo que você. .
. você. .
. possibilidades. Eu quero te dizer que o diabo vem para roubar, matar e destruir as suas possibilidades.
Aí vem o mundo científico e diz assim: "Síndrome do impostor. " O que é síndrome do impostor? Quando você está prestes a fazer algo importante para apresentar para alguém, vem aquela vozinha na sua mente: "Você vai falar!
Todo mundo já sabe isso que você vai fazer; é muito simples! Ó, ninguém precisa ouvir isso. " Essa vozinha tá fazendo de tudo para que você anule essa possibilidade: de quê?
De falar, de fazer, de executar aquilo que Deus colocou dentro do seu coração. E essa vozinha, no mercado, no mundo, nas palestras que existem por aí, eles chamam de "a voz do impostor". Eu quero te dizer que esse quem é?
É aquele que vem para roubar, matar e destruir. E ele vai aparecer sempre. Mas é você que tem que confrontar; é você que tem que dizer: "Essa é uma possibilidade!
" Este ano, nós vamos fazer lá em casa. Eu faço, desde muito pequeno, uma coisa que eu chamo de mural de sonhos. Eu ensino os meus clientes a fazerem mural de sonhos.
Que tal você virar o ano de 2017 recortando imagens daquilo que você quer considerar como possibilidades? Nós vamos fazer lá em casa com as crianças, este ano, a cápsula do tempo. Nós vamos colocar todos os sonhos que nós temos em idades dentro de uma cápsula e vamos abrir ano que vem para mostrar para a criança, para os filhos, ensinar que eles podem acreditar em uma possibilidade.
E Deus vai ajudar; Deus vai contribuir! Minha filha recebe uma mesada e ela acredita tanto nessas coisas que ela chegou e falou: "Papai, eu quero dar minha mesada de oferta. " Eu falei: "Quanto você quer dar?
" Ela falou: "Quero dar tudo. " Falei: "Pode dar. " E ela virou para mim e falou: "Papai, Deus vai ficar feliz comigo?
" Eu falei: "Demais! Demais! Por quê?
" "Porque você fez o que ele pediu para fazer. " Você acreditou que você tem tantas possibilidades que você deu o dinheiro que você tinha! Quem não dá dízimo e oferta é porque não acredita em possibilidade nenhuma, a não ser naquela única que é o quê?
Aquilo dali! Quando você entrega dízimo e oferta na igreja, você tá dizendo: "Deus, eu acredito em tantas possibilidades que eu nem consigo imaginar que eu tô entregando o que eu tenho. " Eu andei 20 meses de ônibus e metrô em Brasília porque eu dei meu carro na igreja.
Não tô falando que você tem que dar um carro na igreja; não, eu tô contando uma história, tá? Não fica chateado: "Ah, tá fazendo a gente dar carro, tô mandando dar carro. " Não, eu tô dizendo que eu dei porque eu senti de dar.
Dois meses de ônibus e metrô; não tinha dinheiro para comprar outro carro. Dois meses depois, eu já tinha dinheiro para comprar outro carro. Eu me lembro que eu cheguei em casa e foi um dia que choveu de manhã.
Eu molhei o tênis de manhã, passei o dia inteiro com o tênis molhado, trabalhando. Cheguei em casa e eu falei: "Cara, dei um carro na igreja. " Cheguei em casa destruído, molhado; deitei no sofá, liguei a TV e falei: "Cara, que idiota que eu sou de ter dado um carro; tô andando a pé.
" E aí eu liguei a TV; tava passando um programa, um programa da Discovery, e eles estavam falando de um monumento antigo, desses povos antigos. E aí, no final do programa, um drone sobe filmando e uma voz tá falando assim: "Esse memorial foi construído na Terra, mas a sua beleza só pode ser vista do céu. " E eu disse assim: "Eu dei meu carro, eu construí um memorial na Terra que eu não tô conseguindo enxergar, mas esse memorial só pode ser visto do céu.
" Decidi andar mais 18 meses de ônibus e metrô. E nesses 20 meses, andando de ônibus e metrô, foi o período que eu mais aprendi sobre pessoas; foi o período que eu mais entendi sobre emoções de pessoas. Eu me lembro que eu saía do metrô, subia uma escada, virava à esquerda para ir para uma plataforma onde.
. . Tinha que pegar um outro ônibus, que onde eu trabalhava tinha que pegar o metrô e o ônibus lotado, às vezes de manhã, frio, calor, chuva, sol, seca.
Em Brasília, às vezes fica cinco meses sem chover; na época da seca de inverno, é cinco meses sem chover. Então, no asfalto, a poeira, o tênis chega todo sujo. Passei por tudo isso e, nesse período, eu sempre fazia a mesma rota.
Eu me lembro que chegava de manhã em frente a uma lanchonete na rodoviária e entregava o dinheiro do pão de queijo do café: pão de queijo, café, pão de queijo, café. Pegava, ia para o ônibus, pegava, ia para o ônibus e percebi que, durante 20 meses, uma vez no mês, a lixeira onde as pessoas colocavam os copos plásticos de café transbordava. Uma vez por mês, de tanto copo plástico de café.
Nos outros 29 dias do mês, a lixeira ficava tipo 10% cheia. O que eu descobri? Que muitas pessoas vivem com poucas possibilidades.
Aquele que diz que hoje é dia de tomar um café, ele é pobre de possibilidades, não é dinheiro. Aquele que diz que hoje é dia de comprar uma roupa nova, ele é pobre de possibilidades. Eu não estou dizendo que você tem que ter dinheiro para tomar café todos os dias ou comprar uma roupa todos os dias, mas você não pode ter apenas um dia para aquela possibilidade; pode ser qualquer dia, pode ser qualquer momento, ser algo sobrenatural para você criar possibilidades.
Mas vem o diabo para roubar, matar e destruir, usando a sua mente para tirar dela as possibilidades que foram criadas dentro de você antes mesmo de você nascer. E quando você perde as suas possibilidades, você perde a sua essência. Aí vem a teoria do existencialismo, que diz que a existência precede a essência.
Eu quero te dizer que, antes de você nascer, alguém sonhou com você; antes de você nascer, alguém criou algo para você. Só que talvez o que Deus criou para você foi anulado por você quando você aceitou que não teria essa possibilidade. Passei no primeiro concurso que fiz: servidor federal, estabilizado, vindo de uma origem muito pobre financeiramente, pobre.
Passei no concurso, agora estou recebendo um bom salário e descubro que aquilo não era o que Deus queria para mim; era o que eu queria para mim. E eu tive que anular a possibilidade de Deus ou acreditar nela, e eu acreditei na possibilidade que Deus tinha para mim. E a minha vida foi diferente, meus maiores sonhos começaram a ser realizados no dia que eu comecei a trabalhar para realizar os sonhos de outras pessoas.
Meus maiores sonhos foram realizados quando eu ensinei as pessoas a descobrirem a essência delas. Meus maiores sonhos foram realizados quando eu conduzi pessoas, sem que elas percebessem, para Deus, para uma vida de muitas possibilidades. Eu não sei, definitivamente, quais são as possibilidades que você está considerando para 2017.
Não sei, não estou lendo a sua mente, mas o que eu posso te dizer é que ela é bem menor do que as possibilidades que você tinha há 10 anos. Eu acreditei na possibilidade de casar com uma mulher linda; fiz uma listinha de tudo que eu queria em uma mulher. Tudo que eu coloquei naquela lista, encontrei aonde?
Na Ana Paula. Eu fiz a lista, casei com ela. Ela não fez, casou comigo.
Faz a lista! Ela não considerou a possibilidade; não teve jeito, mas estou casado. Acabou, já era.
Quais são as possibilidades que você espera de 2017? Como será o amanhã? Esse amanhã depende de você.
Deus já fez; Deus já te deu. Zaqueu encontra Jesus. Jesus está passando, ele quer subir, ele quer ver Jesus.
Ele encontra dificuldade, sim ou não? Encontra. Baixinho, muita gente.
O que ele faz? O que ele faz? Ele faz o simples: ele considerou subir na árvore uma possibilidade.
Será que tinha uma árvore escrito "Zaqueu, sobe aqui"? Era assim? Não, aquela árvore estava lá para todo mundo.
Quantas pessoas não viram Jesus naquele dia e saíram de lá falando: "Essa multidão também, Jesus vem fazer show aqui no ginásio"? Por que não vai na minha igreja que tem menos gente? Quantas pessoas ficaram reclamando?
Zaqueu fez o quê? Nem era cristão, hein? Zaqueu fez o quê?
Subiu na árvore. A mulher do fluxo de sangue, 12 anos menstruada, não é menstruada um dia, não é 12 anos. O que ela fez?
Ela veio por trás de Jesus e tocou o quê? As vestes. Como é que ela tocou?
Ela tocou com intenção, ela tocou com vontade. Muitas pessoas tocaram, mas ela tocou de um jeito diferente; ela considerou uma possibilidade diferente. Muitos iam falar o quê?
"Eu não posso, sou suja há 12 anos, assim como é que eu vou ser recebida naquele lugar? " Ela considerou que poderia tocar. Ela só queria tocar.
Ela não ia falar nada, nada, nada. Ela saiu dali e Jesus é que falou: "Vem cá, aconteceu alguma coisa aqui. Alguém tocou em mim de um jeito diferente; alguém considerou uma possibilidade diferente.
" Deus está esperando você aumentar o seu nível de possibilidades para que ele entre na sua vida e realize os seus sonhos. Deus não quer essa: "Eu só quero pagar as contas, eu só quero sobreviver. " Isso é um comportamento ancestral, gente!
Essa é uma mente dos nossos ancestrais. Exemplo: pessoas atuais, vivendo com sentidos ancestrais. Chegou a hora de você parar hoje, quando chegar em casa, e fazer uma lista de tudo o que você considera como possibilidades, porque o seu futuro depende de você, porque a parte de Deus já foi feita.
Mas você precisa fazer! A ação não elimina a ação; você precisa entrar em ação. Uma ação sem oração é uma oração descoordenada.
Sabe o que é isso? Eu entrei em ação sem buscar Deus: descoordenada! Uma oração sem ação é ingenuidade.
Você precisa deixar de. . .
Ser ingênuo precisa orar, colocar nas mãos de Deus as suas possibilidades e precisa, hoje mesmo, entrar em ação. Por quê? Porque o tempo não é linear, que tem início e fim; ele é circular.
O que é um tempo circular? Todo dia pode ser um novo recomeço. Todo dia pode ser o dia de você iniciar aquilo que você não fez.
Começar hoje pode ser o primeiro dia do resto das suas vidas, mas esse resto vai depender daquilo que você considera como possibilidades. Amém! Amém!
Que Deus abençoe as suas possibilidades, que Deus abençoe os seus planos, porque é sobre eles que Deus vai fazer. Não reclame do quanto Deus fez; reclame do quanto você acreditou que seria possível.