em 65 anos muita coisa aconteceu vi professores advogados Engenheiros médicos e tantos outros profissionais construírem suas carreiras e usarem seus conhecimentos para transformar a sociedade nós celebramos você a sua história e a de todos que construíram esta Universidade sua universidade a Universidade dos seus avós dos seus pais dos seus filhos e netos a reverencia o passado vivencia o presente e prepara o futuro é ensino razão e esperança é conhecimento a serviço da vida PUC Goiás há 65 anos dando razão a esperança a PUC Goiás conta com uma completa infraestrutura física e acadêmica são quatro Campos
distribuídos em vários setores de Goiânia que abrigam as cinco escolas da instituição O maior deles em número de escolas e cursos é o campus um no Setor Universitário nele estão instaladas as escolas de Ciências Médicas e da vida de Ciências Sociais e da SA Politécnica e de artes e de formação de professores e [Música] humanidades do outro lado da cidade no Jardim marilisa localiza-se o campus do onde funcionam cursos e parte da estrutura das escolas de Ciências Médicas e da vida e de formação de professores e humanidades lá no Jardim Goiás está o campo escola
de direito negócios e comunicação todas as escolas São equipadas com estrutura administrativa própria unidades do programa de orientação ao aluno Laboratórios e salas de metodologias ativas são mais de 430 ambientes laboratoriais e clínicas escola espalhados por todos os campos que qualificam o ensino dos cursos de graduação de pós--graduação e a pesquisa na de Goiás a universidade conta com complexo poliesportivo um moderno centro de convenções e com o Memorial do serrado ambiente de estudos pesquisas e extensão aberto à comunidade localizados no Campus do o sistema de bibliotecas possui três unidades distribuídas nos campos e outros três
pontos de [Música] atendimento além disso a PUC Goiás possui uma importante rede de projetos e programas de extensão que fazem a ponte entre o conhecimento produzido e a sociedade a PUC Goiás é tudo isso e muito mais é conhecimento a serviço da vida [Música] [Música] boa noite bom encontrá-los e encontar as novamente a gente está se vendo aí em muitos momentos né comemorativos tivemos agora lá a o lançamento das futuras instalações do nosso centro de genética e genômica foi muito importante para nós né um lançamento aí de um futuro centro aí que vai marcar o
nosso Estado de Goiás o Brasil ten certeza disso E Agora Nós estamos em outro momento também importante que começamos lá atrás acho que que tem um ano Lorena tem um ano já né Guilherme nós nos encontramos assim casualmente né E aí fizemos uma parceria aí pque Goiás e fio Cruz que eu tenho certeza que também será muito frutífero já Temos conversado aí com algumas iniciativas e eu agradeço muito a presença do Guilherme da Lorena e de toda a equipe e o pessoal da Fiocruz que tá nos assistindo de lá né estão participando com a gente
eh lá da Fiocruz do Rio de Janeiro então muito obrigada a todos vocês a nossa ideia aqui hoje é fazer dois momentos o Guilherme vai conduzir para nós esse momento mas a ideia é fazer mais um bate-papo Então nós vamos contar com a participação de todos e todas vocês tá nós vamos pedir para aqueles que forem participar e falar para que venham aqui para utilizar o microfone para que fique legal a transmissão Nossa lá para Fiocruz e para todos os nossos participantes que estão nos assistindo Então nesse primeiro momento nós vamos começar com o tema
mudança do clima e saúde desafios para as políticas públicas aí o Guilherme vai moderar aqui pra gente e nós todos contribuirmos com ele Guilherme seja bem-vindo mais uma vez muito obrigada pela presença e vem aqui para falar pra gente Muito obrigado pril não eh eu pergunto se eu vou fazer a minha apresentação é isso tá bom ok passo aqui tá bom eh Boa noite a todos é um prazer enorme est aqui novamente na na casa da Goiás e uma alegria também muito grande né porque nós tivemos essas conversas preliminares eh no começo do ano e
a o desenvolvimento foi tão bom que nós já inclusive fomos para o o sítio arqueológico lá em Serranópolis e fizemos tantas outras coisas na na na construção dessa cooperação com a p Goiás sempre num ambiente assim muito empático muito eh fácil de de lar o que eh ajuda muito né porque esse campo nosso da da construção do do pensamento da ciência junto com as atividades acadêmicas e tal muitas vezes eles levam a gente para um campo de racionalidade muito grande o que às vezes acaba nos ajudando tanto né é bom também a gente cultivar esse
lado lúdico nosso esse lado eh de alegria de um pouco de eh de contração pra gente poder fazer com que a nossa humanidade se expresse né No que a gente faz então eh no dia de hoje eh de acordo com o que nós conversamos com a professora Priscila nós vamos trazer uma um Panorama certamente muitos de vocês já têm contato com esse material mas ele tá sistematizado de forma que possa fazer uma interface entre a questão da mudança do clima com a saúde né e eu começaria dizendo para vocês de que a a a preocupação
com a as questões climáticas não é nada novo na saúde né Nós temos eh inclusive e Campos de conhecimento da Saúde como a Medicina Tropical e várias outras apresentações que são eh resultado da interpretação de como que se dá o comportamento de problemas de saúde a partir da influência dos climas né o próprio Hipócrates que é o considerado o pai da Medicina um dos grandes livros que ele fez né produziu aquela época de um pensamento muito avançado que ele tinha é um um livro que chama eh sobre o ar Ares e lugares na relação com
a saúde né então Eh esse esse pensamento e essa produção eh científica acadêmica e tal ela é alguma coisa que é muito consolidada principalmente no campo da saúde pública mas nós nós temos aí uma realidade nova que a gente tá enfrentando né Não não é de agora já tem algum tempo mas a gente vai tratar dessa temática aqui então eu vou tomar liberdade de algumas vezes me tirar não não tem precisa não tudo bem vou só virar aqui bom esse aqui o é o meu perfil mas eu não vou falar Dudo não tá vai ficar
na apresentação depois vocês olham eu sou médico sou especializado em saúde pública e particularmente na relação com saúde ambiente então nós temos aí essa constatação o o trabalho de organização de um pensamento internacional relacionado aos impactos eh da mudança do clima começaram em 1992 se expressaram em 1992 quando nós tivemos a conferência da da questão ambiental global no Rio de Janeiro e que eh as percepções e a documentação e as Produções que existiam já a época trazia uma constatação inequívoca de que havia uma alteração importante então se criou a convenção eh da mudança do clima
no âmbito das Nações Unidas e um instrumento técnico científico chama ipcc que é um painel funciona até hoje que reúne todos os cientistas que vem trabalhando hoje são mais de 500 envolvidos que fazem relatórios sistemáticos voltados por isso e o painel que eles têm o o o que eles têm is aqui né então nós temos de 1900 a 2020 um aumento progressivo né da temperatura Especialmente quando você eh tem a a profunda implementação do modelo Industrial ao nível eh internacional a nível Global juntamente com a revolução verde né a chamada revolução agrícola moderna em que
servia ali 1940 o período da Guerra de lá para cá a coisa começou a ficar mais intensa e nós chegamos eh em 2020 né particularmente em 2015 na convenção eh de Paris No acordo de Paris em que se estabelecia de que era fundamental nós mantermos em até 1.5 G Acima da Média Geral do processo de de entrada da industrialização para poder ter algum equilíbrio n no funcionamento do planeta e infelizmente o cenário já mesmo o o muito baixo já apresenta um campo de preocupação muito grande já vez de 2020 a 2100 você tem ali cinco
possibilidades colocadas o o último e de baixo é o muito baixo o baixo intermediário alto e muito alto todos eles são possíveis depende dos acordos e do que que a gente vai fazer eh nas nossas construções nos acordos que forem feitos ao nível Internacional e aqui figurativamente mostra como é que é o impacto na vida das pessoas com a graduação da cor quanto mais escuro mais quente né como é que se comporta vamos comparar aqui no 2020 a pessoa ali eh uma mulher era relativamente jovem já tá com o corpo quase todo tomado com a
altas temperaturas eh próximo a 2030 eh 40 uma ah 2050 uma pessoa de 70 anos como é que é o o marcador para ela e lá na frente em 2000 próx a 2090 vocês veem que a situação é muito crítica e isso é de fundamental importância para relação da saúde com a mudança de clima eho esse cenário aqui tá usando o ser humano como marcador Mas aí tem os ecossistemas todos tem todo a a biodiversidade e toda a vida no planeta que é afetada especialmente o ciclo da água né Nós temos esse elemento enquanto uma
questão fundamental Esse é o cenário Mundial né Então as emissões de gases e de efeito estupa sendo o CO2 o mais importante mas não é só o CO2 né em que vocês veem ali que a tendência tá sendo sempre de crescimento A aquele quadro de baixo não tá muito focado mas mostra o azul escuro é a contribuição do gás carbônico do CO2 e os outros são dos demais gases que implicam também uma mudança muito grande na alteração do do do sistema eh da natureza e consequentemente o aquecimento global Esse é o que eu tava falando
então o CO2 passa a ser o mais importante você vem que de 1900 paraa frente a tendência especialmente pela utilização de combustíveis forças né mas no caso do Brasil não é só isso não então a gente tem aí esse esse essa tendência né eh mostrando como é que se dá eh a relação entre o óxido nitroso o metano e o gás carbônico Isso é uma informação mais técnica mais química que não nos interessa muito aqui mas enfim é é a constatação que esse painel eh o ipcc vem trazendo né e o aumento dos gases na
atmosfera né Eh chegando a mías extremamente preocupantes Como é o o gás carbônico né mas os outros também tem uma contribuição muito grande isso é a base da informação para justificar eh o porquê da da do aumento da temperatura na terra né então vocês veem aí que eh o o a o aumento da temperatura na terra subiu de 2011 a 2020 1.1 GC quando comparado com o período de 18 1850 então inquestionavelmente há um aumento eh dessa temperatura nós estamos sentindo isso aqui né aqui eh é um é um uma informação interessante que mostra como
que [Música] eh se comporta né o o o o os eventos eh com características singulares então eventos que ocorrem a cada 10 anos é o que tá aí laranja ali eventos que ocorreem a cada 50 anos são mais espaço né então Eh ali no num num uma alteração de temperatura até 1 gra você continua tendo esse padrão uma vez a cada 10 anos e uma vez a cada 50 anos vejam como é que isso pras previsões vai se alterando Aonde tá aqui agora acontecendo no Piauí essa semana passada 4 gra gra e me e aqui
também em Goiânia chegou a isso também olha ali eventos que ocorriam uma vez a cada 50 anos olha ali a A modelagem como é que apresenta Então o que acontece nós vamos ter eventos extremos cada vez mais frequentes e cada vez mais intensos né com uma eh redução do do quer dizer o uma intensificação do seu comportamento que não aí entra intensidade também que é a gente tá observando esse fenômeno do Rio Grande do Sul jamais a gente viu não tem registro isso na história da Defesa Civil Brasileira de ter tido um fenômeno como esse
do Rio Grande do Sul nem o que tá acontecendo no Brasil em relação aos incêndios podais nós ultrapassamos todas as estatísticas existentes eh na na métrica que existe mesmo os de 10 anos você vejam chega na no 4.4 a a 5 graus de nove vezes eso tá acontecendo a cada 10 anos ou seja tem todo ano né É isso que tá dizendo aqui obviamente Isso é uma modelagem matemática mas baseada numa informação bastante robusta Esse é o artigo 2 da convenção de Paris né do acordo de Paris que diz que oos país tem que se
comprometer a fazer com que a temperatura Nossa ficasse em até 1.5 já perdemos 2023 2024 ultrapassaram esse valor então nós já estamos caminhando por 2 graus de acordo com Carlos Nobre um dos maiores climatologistas que a gente tem ele estima que para 2050 o Brasil vai est numa média de 3,5 gra 3,5 gra acima da temperatura aqui não aqui é mais né no centrooeste Então a gente tem que entender como é que a gente vai trabalhar com tipo não eu eu não sei qual é o bom eh Então tá aí constatado o cenário mundial o
acordo de Paris é um esforço extraordinário mas que não foi implementado e não é à toa que a cop 30 do Brasil aqui do ano que vem eh tá s A grande esperança de que esse acordo de fato eh venha a ser implementado e no ano passado como eu falei a gente atingiu esse 1.5 gra com tudo que vocês estão vivendo aí no no no mundo como um todo de eventos extremos né Eh esse daqui é [Música] o olha aqui já é Brasil ISO número de ondas de calor no país aumentou mais que qu vezes
nos últimos 30 anos a minha especialidade é a saúde ambiente e particularmente eu trabalhei muito com o desastre eh tanto naturais quanto tecnológico no Brasil e de 2000 para cá realmente é impressionante nós não tivemos um ano que não tivesse um grande episódio e grande des né e a tem uma série histórica imensa de situações bastante dramáticas que nós fomos registrando e sempre entrando cada vez mais o que aconteceu esse ano não tem eh equivalente no Brasil Rio Grande do Sul e agora isso que a gente tá vivendo com a onda de calor a a
seca que a gente tá você vê aí as fotografias estão sendo projetadas aí nas redes sociais da Amazônia do centro oeste isso é impressionante né você ser quase que eh perturbador mental nosso né Eh o o que importante aqui no registro Nós somos o sétimo a emissor e o nosso Nossa contribuição não é Industrial ela é primeiramente de Queimadas segundo da produção água pecuária e terceiro menor forma menor eh a a produção energética a contribuição Industrial do Brasil é muito baixa por iní que pareça de uma Indústria robusta mas as medidas ambientais que foram tomadas
permitiram controle bem razoável disso mas por outro lado esse cenário nosso do campo é bastante preocupante E aí se a gente faz uma mediação dessa informação por tamanho de população Nós somos o quarto maior produtor de G de grav de efeito do mundo então a gente tem uma responsabilidade aí não adianta apontar pro pros países industrializados porque a gente tem uma responsabilidade a ser trabalhada né então 4 8% das emissões são devido a mudança de uso da Terra e da foresta e 27 da água pecuária Isso é uma constatação já estabelecida ao nível da realidade
brasileira né Então aqui tem eh a informação do Map idiomas que é uma uma extraordinária aqui uma contribuição de Goiás da Universidade Federal de Goiás para o entendimento do que se passa no nosso país e no mundo né E aqui mostra como é que isso tem uma importância muito grande por biomas nossos né então a Amazônia tem obviamente a maior contribuição né mas o cerrado cada vez já já ultrapassou isso com as últimas até 2022 já esses últimos do anos já aumentou bastante essa contribuição do do serrado e os demais biomas como Mata Atlântica Catinga
etc olha aqui vocês vem que um pouco das explicação disso né no caso eh do serrado nós temos já uma divisão pela metade né metade do Cerrado ele tá eh completamente eh antrópico né não tem mais a existência do serrado não existe né E metade dele com níveis variados de preservação né então isso é um um elemento aí de fundamental importância para ser debatido conhecido né e eh produção de mais conhecimento e orientação para as políticas públicas porque afinal de contas nós estamos aqui lidando com a vida como um todo né a Nosa e de
todo o sistema os ecossistemas aqui do do do serrado olha aí como é que vai e e já esses dois anos esse ano então tá uma loucura agora essa é a curva tempo de atensão né Eh da área queimada com lada né E esse é o o quadro aqui do Cerrado que é que é muito impactante isso né coisa muito difícil de ser absorvida Então esse aqui já entrando na no campo da Saúde o que que importa para nós né Eh é o o o o o cálculo né estimativo de dias por ano onde a
combinação entre temperatura e condições de humidade representa o risco de uma mortalidade então aqui no cenário de poucos dias o Brasil tá numa situação eu diia já de evidência mas não muito eh em alerta mas olhem lá se a gente vai pro que a gente tá começando já a experimentar eh passando por 2.4 3.1 mas 4.2 5.4 eh o a coloração Mais Escura possível tá presente em quase metade do nosso país né e isso é muito preocupante existe um uma condição Clínica chamado hipertermia Isso significa que a um dado a uma dada temperatura nós eh
eh deixamos de fazer trocas com o ambiente dos nossos humores dos nossos líquidos e tal Todos nós temos transposição de líquido o tempo todo para poder fazer a vida funcionar quando você ter uma hipertemia e isso é essa situação que a gente tem aqui e isso simplesmente para de funcionar Então as pessoas não conseguem se manter viva por causa dessa condição as ondas de calor são um um elemento eu diria do eventos sistemos absolutamente Central num um cenário brasileiro que a gente vai ter que saber lidar melhor com isso eh o o o a a
o a mudança do clima e a questão do do aumento da Literatura e tal afeta todos os grandes grupos de problemas de todo o nosso sistema corpóreo né Vocês têm aqui a representação dos vários planos que pode acontecer mas não só de processos internos nossos né com agravamento de condições que eventualmente uma pessoa possa ter ou não seja tard seja eh pulmonar seja renal etc tudo isso tem consequências de agravamento como também eh toda a Nossa com o meio ambiente né Aí nós temos alteração eh da relação com as doenças que são transmissíveis por vetores
por exemplo e aqui no Brasil infelizmente é uma grande realidade né nós tivemos esse ano a maior epidemia registrada de denges né no nosso país até então que é uma loucura porqueos tantas epidemias tão relevantes mas aqui inclusive boiar contribui muito para essa estatística né eh como todos o o os problemas de saúde que tem relação com alterações metabólicas alterações bíblicos etc né E um grande componente Deia de saúde mental e toda toda essa situação cria rupturas no sistemas de funcionamento das pessoas que vão muit para Muito Além da questão eu diria individual né são
famílias são comunidades que são afetadas e obviamente traz uma alteração muito grande de todo o funcionamento eh do sistema de saúde de cada um de nós e da coletividade então tem aí uma enormidade de situações que tem que ser eh cuidadas para que a gente possa eh tá observando como é que o o sistema de saúde vai poder lidar com isso e obviamente com o foco naquilo que é mais próximo da onde os eventos estão acontecendo né ess S Queimados aí Traz um afetamento muito grande principalmente para crianças vi idosas eido na população Geral agora
os trabalhadores os brigadistas tem um impacto absurdo nisso e a gente não tá ainda preparado para esseos que fos Eh vamos dizer assim massivamente né essa demanda apresentada e isso é um elemento que para tendo que ser eh tratado então volto a dizer todos os grandes grupos de problemas de saúde que a gente que tem na na classificação internacional dos doentes e tal são eh intensificados pela mudança do Então tá aqui o grupo doenças cardiovasculares como análise renais quanto maior temperatura maior risco de morte por doenças cardiovasculares e respiratórias aumento de 1º c a temperatura
média aumenta em 1 1% o risco de internação por doença renal Isso é apenas um uma uma informação airos né doenças transmitidas por vetores dengu zic chicungunha etc doenças infecciosas causadas bactérias fungos e vírus leptospirose muito fortemente em caso de encheres polimit menig tipia Enfim uma enormidade de coisas e também doenças parasitárias como formosos Pisos em função da alteração do cículo hídrico né no entre nós aí eu vou falar um pouco aqui do que a o Cruz tem feito né para deixar um registro do nosso trabalho eh o para quem não sabe F Cruz é
vinculada no Ministério da Saúde é um ó de Ciência Tecnologia e inovação completa o ano que vem 125 anos e é dedicada para melhoria das condições de vida da população brasileira é o que sempre aqui CR fez e cada vez mais tem uma importância muito grande em função das inovações tecnológicas da necessidade de renovação eh do do dos Campos de conhecimento etc então a gente tá sempre atuando nessas dimensões né dentro do do nosso campo de saúde ambiente e particularmente na questão de mudança de clima nós temos uma série de dispositivos institucionais que são programas
centros de estudo ambulatórios e Laboratórios departamentos observatórios plataformas câmaras técnicas que se dedicam para fazer com que nós possamos compreender melhor e agir melhor sobre essa temática no âmbito do sistema de saúde brasileiro temos a previsto para o ano que vem realizar o quinto seminário de saúde ambiente e sustentabilidade voltado para deixar uma contribuição da fuz para a cop 30 então a ideia da gente explorar toda a dimensão da relação mudança do clima com a saúde e fazer um aporte documental um documental ação científica etc que possa contribuir para a compreensão da ação da Saúde
relacionada à mudança do clima né estamos trabalhando no sentido de ter um grande centro de síntese de mudança do clima biodiversidade e polução relacionado à saúde que vai ter repercussões inclusive muito interessantes ao nível Regional e ao nível local no Brasil nas conversas que a gente tem feito aqui com o laig da UFG e outras eh conversas inclusive pú nós estamos L Lembrando que esse centro de Cívico se integra com uma série de iniciativas que podem fazer com que o plano do conhecimento principalmente a tomada de decisão possam ser feitas no melhor eh cenário possível
para fazer com que a gente tenha eh uma ação consequente E adequada né estamos trabalhando eh junto ao Ministério da Saúde na colaboração para o plano do clima setorial de saúde mas também para para o o Federal organiz coordenado pelo Ministério do meio ambiente né Eh temos um plano de ação de ação e constitução da própria Fi Cruz voltado para a questão climática inclusive trabalhando a dimensão interna da fio Cruz não só de conhecimento científico teológico mas de eh produção de formação de pessoas mas também todo o parque da F Cruz que é uma questão
antiga então precisa ser renovado e trabalhado e há muita coisa ali pode ser trabalhado no sentido de redução eh da pegada de carbono eh eh nós tivemos iniciativas com a a c Goiás e também com outras eh instituições eh aqui do do de Goiás e do serrado que estão aqui registradas então fizemos no futro fol internacional do cinema ambiental um painel muito interessante que a professora Priscila apresentou essa temática dos Desafios e oportunidades em tecnologia e inovação das mudanças climáticas de saúde com uma contribuição muito valiosa para debate muito muito rica né Eh fizemos a
comemoração de 15 anos de um daquele dispositivos que cham Observatório do clima e realizamos a coisa de um mês e pouco atrás com a o camb da UFG a área de ciências ambientais um simpósio eh sobre mudança climática e saúde eh nós até com eh convidamos vocês né mas enfim eh tem um documento tá aí proposto a gente quer poder est conversando com vocês sobre como que a gente pode atuar sobre isso inclusive hoje conversando com eh o o diretor da o o presidente da PEG o Marcos né eu comentei isso com ele que eu
gostaria de fazer uma conversa junto vocês e e a UFG paraa gente poder ver como é que a gente pode ter fomento a pesquisa relacionado a essa questão de saúde e clima particularmente aqui no serrado então gente eh o panorama é esse não quero cansar muito vocês mas muito obrigado Mais uma vez pela oportunidade e estamos aí para eh contribuir com o debate obrigado obrigado Guilherme alguém quer dar sua contribuição vai você nunca fica sem falar não é possível que hoje você vai ficar fica aí sabia guiler prazer imenso em revê-lo Muito obrigado de novo
por estar aqui com a gente e e para debater um tema assim tão tão importante né eu tenho a impressão que se ele era importante ontem ou anteontem Hoje ele é substancialmente importante porque eu não sei o como vocês estão se sentindo mas eu ainda estou sobre o efeito dessa onda de calor eu nunca vi eu sou goian eu nunca vi Goiás tão quente na minha eu não tenho memória desse tipo de enfrentamento e não tenho nem eu não ten eu peix outro não tinha estratégias para enfrentar esse tipo de de de calor eu até
agradeci pelo meu trabalho porque eu disse bom pelo menos lá tem ar condicionado entendeu então eu ia todos os dias felizes trabalhar para reduzir a temperatura mas então esse assunto é muito importante mas o que eu queria abordar com você Guilherme e talvez pedi uma uma interlocução sua junto ao CNPQ e os órgãos de fomento e eu te falo da minha experiência pessoal eu sou pq um do CNPQ na área de ciências ambientais eu acho que você lembra que a gente falou do sésio né e tal Só que eu acho e é uma área difícil
de fazer interlocução E todas as vezes que eu faço a interlocução com as ciências ambientais a sensação que eu tenho é que e o argumento que eles contrapõe comigo é que eu faço genética humana e não ciências ambientais aí hoje você estava lá com a gente na na situação da da do centro né do do Novo Centro dentro que tem uma amplitude de serviços e propostas bem grande e a gente precisa entender que respostas respostas de saúde vamos ficar nessa área saúde humana por exemplo elas não podem mais ser percebidas na Perspectiva do que aconteceu
do ponto de vista da fisiologia ou da anatomia é um rim que deixou de funcionar é um é um alteração na glicose ou marcador hepático e tal mas por trás disso existe um conjunto enorme de respostas que são ambientais que a gente pode na genética medir quantificar e que permitem fazer grandes enfrentamentos mas essa mudança essa concepção ela é atitudinal Ela precisa ser incorporada pela academia e a gente a gente precisa de parar de fazer os as nossas discussões as nossas conversas em nichos especializados como se existissem os quadrados que não se comunicam e eu
percebo o ambiente a mudança da temperatura no mundo eu percebo as arboviroses que vieram por causa do desmatamento tal mas eu não faço uma interrelação e nem uma conexão direta com todos esses eventos aí quando você tava falando a sua fala sempre muito clara e muito interessante eu comecei a pensar até quanto que a professora Lisa e falei olha a gente precisa A genética precisa começar a dar respostas para esse enfrentamento né Por exemplo e eu vou te dar esse exemplo eh que eu cichi com a Lisa se a gente pega os brigadistas que tão
na frente do fogo ou ou ou tá ali na na onda de calor não simplesmente da onda planetária de calor mas na onda de calor provocada pelo incêndio eles vão ter uma resposta fisiológica que a gente pode mensurar e ao fazer a mensuração dessa resposta fisiológica Pela expressão dos rnas a gente vai entender em linhas Gerais duas demandas do organismo uma o enfrentamento da onda do calor o que Que Nós criamos que proteínas nós produzimos a paraa gente poder proteger contra essa onda de calor e o outro é o rebote que que nós produzimos para
lidar com esse efeito como foi que nós conseguimos fazer isso Por quê eu acho que no futuro num país não tão num lugar tão não tão distante e nem muito longe a gente vai começar a selecionar e a e a treinar as pessoas em função dessas respostas alguém vai est mais adaptado por exemplo para fazer um tipo de resposta Mas você tá mais adaptado por exemplo para o enfrentamento de cara a cara com o fogo isso vai reduzir agravos à saúde humana sobre maneira e nós vamos proteger e vamos reduzir as prevalências das comorbidades que
aparecem em função dessa dessa situação mas aí meu amigo essa sala é insuficiente pra gente assim a gente deveria tá falando com agentes públicos atores importantes para que eles pudessem compreender que hoje o cuidado que a gente precisa ter para qualquer situação é multidisciplinar e portanto essas decisões definidas por homens com o pressuposto de que ele ou ela que daquele momento define o Saber caracteriza o que pode o que não se e o que não pode ser aplicado porque foge a eles o endimento daquilo que tá sendo proposto e é muito mais fácil delegar isso
para função do outro do que encarar Frente a Frente naquela situação de enfrentamento no caso das ciências ambientais então eu tô te falando isso porque eu conheço você eu sei do seu impacto como pesquisador eu sei do seu compromisso mais importante eu sei do tanto que você é cuidadoso para ver toda essa transversalidade então eu estou aqui te falando isso para te fazer um pedido se você tem mais espaços como ag gente interlocutor nessas esferas em que não chega a pró-reitoria não chega a instituição isoladamente mas que existisse de alguma forma uma estratégia de conversa
com esses agentes que fazem essas gestões de recurso essas gestões de estratégicas de investigação ou esses pensamentos transversais E aí eu a gente conversou na lá no replicon e a gente convidou você para ser parte integrante das nossas ideias eu quero falar disso com você hoje eu vamos vamos começar usar o centro e a Fiocruz uma parceria colaborativa ambiental pra gente discutir genética ambiental na perspectiva de Quais os elementos que a gente pode usar para poder sanar algumas dúvidas e eu já proponho a gente começar com o perfil de RNA dos dos brigadistas E se
a gente consegue fazer esse perfil traçar esse perfil a gente consegue achar as vias metabólicas que são interessantes pra gente proteger acionar E aí a farmacêutica entra gerando instrumentos ou medicamentos né que possam estimular ET Porque no final das contas existe interlocução e a gente consegue fazer essa essa colaboração pra gente mostrar mostrar para as pessoas que todas as respostas no organismo elas são mediadas pelas proteínas que são essencialmente os produtos dos gêmeos e a gente tá tentando olhar só um aspecto né mas quando você nos provoca na sua fala dizer a gente precisa cuidar
da saúde da das pessoas nesse momento de enfrentamento de ondas de calor de incêndios etc eu quero convidá-lo a ir comigo um pouquinho mais além que falar lá eu vou com você mas você vai comigo vamos tentar entender isso numa perspectiva de como a genética pode encontrar a solução a partir do momento que a gente identifica essas proteínas que estão dando essas respostas para proteger ou agredir o organismo daquela pessoa naquele ponto específico do tempo e me defenda que A genética é sim uma ferramenta útil e muito útil a a a ciências ambientais é tão
útil tão útil que eu sou formado primariamente em ciências ambientais eu estudei num centro chamado Center for environmental Health por causa exatamente do componente da genética aplicado à exposição a radiação imiz de goi mas é não era uma pergunta era só uma um pedido de de de colaboração e de entendimento eh de que se você quiser continuar discutir essas possibilidades eu teria um prazer imenso de sentar e comer pão de queijo e tomar café com você de novo tá bom obrigado Professor Júlio vem de cá para para aí bem um som bem bom boa noite
a todos boa noite a todas meu diretor preferido Isso é uma troca de gentilezas desde que o pexoto era diretor lá da biologia e eu do igta Então Guilherme Parabéns pela apresentação queria dizer que eu lamento muito não ter tido a oportunidade de fazer o campo contigo vocês chegavam em campo eu tava saindo daí naqueles dias Infernais e ninguém mais aguentava de calor pó carrapato e outras coisas inclusive da aquelas quatro grupos de doenças que você colocou você não tô na primeira nas outras eu já tô em todas ali né primeiro assim pessoal primeiro eu
quero dizer que eu não sou Profeta do Apocalipse Tá mas eu queria chamar a atenção para uma outra perspectiva do que tava sendo comentado que a a história geológica mostra que ao longo do tempo desde aos 4.5 bilhões de anos nós tivemos várias extinções porque questões climáticas pode ser em várias escalas mas eu peguei as as principais que começam mais ou menos uns 440 milhões de anos e todas elas foram tão bém eh registradas e todas elas ocorreram por conta de processos naturais vulcanismos muitos vulcões ao mesmo tempo CO2 eu tô chamando a atenção do
CO2 porque eu vou voltar voltar nele da daqui um pouquinho ah de separação do dos dos continentes ah infelizmente ou felizmente a África foi embora e como a África foi embora tem um montão de processos também surgiu o litoral brasileiro mas aí depois surge a cordeira dos os e monta Aquele monte de vulcões lá também provocando uma série de alterações climáticas aqui na na na plataforma brasileira algumas delas bem registradas aqui em Goiânia no meu doutorado lá a gente mostra desde 43.000 anos algumas alterações climáticas aqui na nossa região aqui no no no Água Branca
aqui no Palmital aqui na vila bajá no no Meia Ponte vários depósitos turfa a gente tem mostrou que o próprio Meia Ponte não era o rio que nem ele é hoje o pró Meia Ponte era completamente diferente do que ele é hoje e em função de de de mudanças de mudanças climáticas mas Aí surge uma um um diferencial nisso tudo todas essas outras extinções Eu gosto muito de fazer a relação extinções e mudanças climáticas por quê as outras todas foram por um processos naturais essa agora não a causa e a consequência estão estão juntas se
no passado eu posso dizer assim não quando o popoc catep entrou em erupção lá no México lançou tantas toneladas de o CO2 ah na Indonésia isso aquilo aqui no cinturão de fogo a na na Cordilheira dos Andes lançou tanto mas somos nós Ah o trabalho do Carlos Nobre o cientista renomado ele ele faz uma estimativa que a gente já lançou talvez dois 3 trilhões de CO2 na atmosfera e que cada molécula de CO2 ela fica em exposição por aí 150 anos 150 anos o metano não metando de 9 a 12 anos mas aí eu sempre
me pergunto como é que a gente não consegue chegar na grande maioria das pessoas no agronegócio porque eu faço escavação arqueológica e eu vou na sequência depois eu vou mostrar numa área que é do agronegócio e sério eles não me deram nenhum tiro até hoje porque a legislação não permite não tinha tinha levado um tiro já você você você teve na área não sei se você tem coisa que eu não posso falar tá passando né ó esqueçam certas coisas assim que eu que eu que eu que eu comentei Mas então como por que que a
gente não consegue explicar para as pessoas a a nossa importância como agente geológico Qual que é o problema será que as pessoas não querem ouvir ou ser é porque a realidade é tão dura e vai requerer uma mudança de comportamento de todo mundo por quê Esses dias eu tava no aeroporto esperando tinha um cidadão Sentado lá ele era do á o negócio do Mato Grosso cara o cara só faltou dizer que tinha que derrubar todas as florestas e não disse que tinha que pavimentar porque ele não ia pod explorar mas que é tudo balela isso
tudo é coisa de comunista que não sei o de professor universitário Ele pergunta o que que você fal Professor universid então assim eu eu me pergunto por que a gente não consegue mas não é só no nosso país esse ano eu já tive fazendo pesquisa no México na Colômbia no Pantanal na Ilha de Marajó em alta er do chão e agora em em Serranópolis como sempre né E a realidade é em todas elas todas elas as as mudanças climáticas impactando na vida das pessoas saí de Bogotá saí da Cidade do México com racionamento d'água Bogotá
racionamento d'água eu vivi eu passei eu vivenciei no Pantanal durante 10 dias andando de barco fazendo uma escavação a mais baixa vazão que já tinha naquele período depois piorou ainda mais do Rio Paraguai o Rio Verde em Serranópolis na mais baixa vazão o estudo mostra que no semiárido uma precipitação pluviométrica de 800 MM ao ano se reduzir para 500 não vai mais ter o semiárido vai ser o árido o árido vem trazendo com ele o problema HD a desertificação e o ajuste o ajuste climático das das pessoas se pensarmos que no Brasil 1.5 GC variou
na última década acho que deu 2000 2010 2020 1,5 3 graus em alguns lugares a gente pode imaginar a alteração que que nós estamos que nós estamos Pass e eu sempre me pergunto nas aulas da graduação e da pós--graduação em outros lugares que eu tenha possibilidade de dizer qual que é a nossa dificuldade em tratar com as pessoas sobre mudanças climáticas nós passamos agora por um processo de eleições municipais e para vereadores e para tudo as palavras que se que a gente marca lá eu eu não vou repeti-las para não não criar nenhum problema para
mim eu tô cheio de problemas mas era isso era isso era aquilo e era aquilo ninguém falava em questão ambiental ninguém quis tocar em questão ambiental eu tava vendo agora nos Estados Unidos nós temos um louco que talvez ganhe A a eleição retorne à presidência e uma outra candidata que não tá querendo falar em mudanças climáticas porque um dos estados que é produtor de petróleo pode ser o diferencial na eleição dela então abre a nisso e é um país extremamente conservador a respeito disso então por que que a gente não consegue nem mesmo à vezes
nos Bancos universitários a gente não consegue fazer trazer um discurso forte coerente mudar posições eu convivo diariamente com isso e me sinto impotente para tratar de questões climáticas vai ter o ano que vem em Belém né vai ter o cop em Belém né tive em Belém H pouco 3 meses atrás passei 15 dias andando por lá na ilha na alter em próprio Belém aliás eu gosto muito de Belém cidade cheia de problema cheia de problemas ambientais socioambientais assim tremendos aonde você eu eu vi um esfaqueamento na frente do hotel que eu tava eu tava entrando
no táxi o cara esfaqueando uma pessoa às 11 da noite tudo abandonado uma sujeira e a gente não consegue alterar isso mas por que que a gente não consegue alterar isso se os dados mostram isso tudo se a geologia mostra que gente desde 400 440 milhões de anos vem acontecendo isso Por causa disso por causa disso por causa disso por causa disso Será que o tempo profundo não nos mostra se o tempo profundo está escarrado na nossa frente e tá mostrando na última partezinha do tempo profundo que começa 4.5 e termina aqui em cima onde
é o holoceno hoje não é antropoceno ainda o antropoceno não foi aprovado o dia que augs aprovar o antropoceno acho que aí a gente pode utilizar eu não utilizo ainda por conta disso mas ele vai vir somos nós que estamos aqui e a gente não consegue mudar isso Alguém já se perguntou você você abastece o carro com gasolina ou com álcool etanol ah a a relação que tem aqui é o preço é o preço quando não devia de ser isso a relação seria eu não vou pôr gasolina porque a gasolina emite muito mais CO2 isso
tudo do que o etanol a relação não podia ser essa mas o governo e a quem interessa nos diz que a gente tem que fazer essa relação a relação do custo Não não é o custo do preço é o custo de tudo eu custo do todo volta o ág o negócio nós todos vamos pagar um preço altíssimo pela questão do agronegócio não Só o todo do agronegócio O agronegócio irresponsável nós todos vamos pagar pelo desmatamento pela crise hídrica pela perda de solos porque esses solos estão erodindo indo pro fundo dos rios dos Vales essa coisa
toda tá ficando cada vez cada vez mais complicado isso o que se tá usando de pivô central retirando água do lençol freático Alguém já se perguntou da onde é que onde é que fica onde é que ficou a água armazenada esse tempo todo que não choveu 160 dias lá onde eu pesquiso por exemplo em Serra Nova onde é que veio essa água um ser do outro planeta desceu lá vou trazer água para todos vocês uma nave espacial chegou lá um livro de autoajuda de desses Picaretas que tem por aí compre um livro de alta ajuda
e pensa em positivo que vai chover ou vai aparecer água não a água tava no lençol freático armazenada esperando para ser utilizada Mas de onde é que veio essa água veio da precipitação pluviométrica mas se essas mudanças climáticas elas continuarem do jeito que elas estão ou a retirada da água do lençol fático pivô central acho legal ver verdinho lá mas quando eu vim de Campo D três semanas para atrás não chovia 150 dias e tava cheio de pivô central e as cidades em volta estavam fazendo racionamento da água então qual é o cálculo como é
que eu devo pensar nisso eu tenho que pensar no lado das pessoas na nossa preservação na nossa saúde você apresentou os problemas aqui e parece que isso passa não é o Agro que tem que fazer assim sim tem o Agro que é responsável uma pequena parte tem o o Agro que é sem sem precedentes nisso eu disse que eu não sou o profeta do Apocalipse mas eu não consigo pensar em nada extremamente positivo me desculpem eu estudo Eu leio eu estudo e escrevo todos os dias acho que dos meus últimos 30 anos o dia que
eu não escrevo fico de mau humor a minha esposa já sabe não escreveu hoje né então pega aqui escreve alguma coisinha aí pronto é bem assim mesmo escreve aí escreve qualquer coisa um bilhete para mim é desabafo Tom pega aí já Você tem na mão ah é é impressionante essa essa dificuldade que que a gente tem de de mostrar essa relação e não há nenhuma nenhum cont contrassenso a história geológica tá nos mostrando isso eu só espero que a gente não repita porque vai ser a única espécie que vai vai ser causa e consequência e
bom tem um um certo Playboy norte--americano que eu tenho certa ojeriza é uma das é eh é começa com e e depois tem m o nome do carro é lá eh nave espacial para não sei o quê a nave espacial para Poxa vida não tem plano B o plano é o nosso é o nosso planeta e a gente tem e a gente tem muita dificuldade para isso era isso era mais um desabafo de quem vê nas questões ambientais um perigo imenso imenso imenso imenso vocês não sabem como eu fico preocupada com isso tudo e como
eu pesquiso arqueologia e e palinologia também eu vejo vocês vão ver depois eu vejo registro dessas coisas então como é eu não posso pensar n outra coisa aliás eu faço tanta escavação que tava contando paraci ontem já tive que fazer infiltração eh e aqui infiltração ali que para poder caminhar em linha reta porque fazer escavação durante 30 35 anos destrói a gente né Você pode evidenciar bem então porque que é 50 m qu 1 m quase 2 m de profundidade sobe desce enfim mas é isso acho que acima de tudo ser feliz no que faz
né então muito obrigado e foi mais um desabafo aí de quem se sente impotente em em tratar as questões climáticas dois desabafos eu vi que seu foi também [Música] a gente não consegue conversar a gente não consegue apontar eh soluções porque a gente sempre conversa a partir do meu interesse pessoal e não da minha vontade do bem comum do bem coletivo da casa comum tá então assim é muito É mesmo muito difícil e eu entendo exatamente a sua frustração Mas por outro lado a gente tem que ficar aguerrido no sentido de que as as as
dificuldades e desafios apontados pelo Guilherme precisam ser atacadas e elas precisam ser atacadas mesmo que a gente tem que doar a coluna para isso entendeu isso é é é é fato mas a o grande diferencial que a gente tem nessa nessa nesse momento histórico que a gente vive é a incapacidade que nós temos de conversar e não é conversar longe não é aqui se a gente for conversar nessa sala a gente vai chegar no momento em que o diálogo em muito pouco tempo o diálogo entre nós vai ficar impossível porque existem nes fatores afetando a
forma como a humanidade está dialogando são fatores econômicos políticos sociais eh antropológicos eh religiosos então a gente tá vivendo uma situação absolutamente caótica na humanidade uma uma desconstrução realmente do nosso processo civilizatório e a gente não tá discutindo a sociedade que a gente tá querendo a gente não fala mais da socied a gente se permitiu normatizar banalizar aquilo que em pouco tempo atrás era um grande Sacrilégio era um grande Sacrilégio Então eu acho que momentos como esse são muito importantes para gente aprimorar o nosso desconforto porque a gente ou a gente vai apanhar muito e
correr da polícia que não é uma possibilidade tão distante assim ou a gente vai encontrar no nosso no nosso no nosso adoecimento eh humanitário né a gente vai encontrar alguma algum caminho alguma solução mas eu acho que eh Quando o Guilherme fala e ele aponto os problemas eu queria achar caminho eu queria ver solução eu queria procurar eh para tentar solucionar porque a gente não tem o tempo que a gente pretende ter a gente acha que a gente tem o tempo como dis Guilherme a gente não tem mais esse tempo o que tem me ajudado
muito nos últimos anos e a a maior intensificação da convivência com povos originários né isso isso para mim tem sido tem sido Espetacular nesse sentido né um aluno nosso da arqueologia que n ural lá da Parque Nacional do Xingu um outro orientado aqui no mestrado de ciências ambientais e saúde também eh fez um trabalho Espetacular esse essa essa visão assim ela é Ela extremamente importante eu acho que o Ailton Ken quando dá transmite as informações dele também o conhecimento dele é muito importante pode não concordar com tudo mas é mas é muito importante também e
e quando a gente faz a pesquisa arqueológica que eu que a gente encontra Caçadores coletores depois agricultores ceramistas e a gente vai estabelecendo padrões de comportamento e técnicas culturais essa coisa toda elas nos ampliam muito o campo de visão sobre o que que é humanidade que queer ser ser preocupado com o todo se é muito é é muito importante isso né acho que isso é muito foi foi fundamental pro amadurecimento eh para essa observação do planeta do mundo e do todo né e do que que a gente pode fazer e do que que a gente
qual é o papel da gente né Falei que é o nosso papel como professor universitário como pesquisador bolsa de produtividade do CPT né Eh é algo que nos ajuda muito a difundir a a ajuda para para alunos para quem não pode ir para Campo essa coisa toda sempre repito eu tenho bolsa há 12 anos eu nunca usei um centavo para mim é tudo pros meus pros meus alunos né dinheiro público dinheiro público a gente tem que usar o bem público o bem público são as pessoas e pensar nas pessoas é pensar no todo no ambiente
na saúde n cois to então não tem como pensar do outro jeito né só fico triste de que na última eleição aí para Goiânia principalmente os temas principais passaram lotados né era mais era mais lugar para botar motocicleta era para quem é que fez o chamado para alguém Oi é pois é verticalizar a cidade verticalizar a cidade tudo isso né eu me senti afastado de qualquer coisa nesse processo eleitoral bom obrigado Guilherme pelo espaço de fala e discutir um assunto tão importante aqui dentro do nosso colegiado eh eu compartilho Júlio grande parte da sua angústia
só não digo totalmente porque eu também não sou tão calejado assim sou um pesquisador jovem tentando me serir aqui dentro de um grupo de pesquisa importante aqui na instituição que acaba de ter contemplado através de um centro de referência em geniro na minha atuação aproveitando a fala do professor Júlio também fico abismado como numa situação de governo E aí independe de quem entra e quem sai se permite atrelar o valor do álcool ao valor da gasolina para que ao ser mais barato de ser produzir o o público em geral daria prioridade ao consumo de álcool
e deixaria a gasolina de segundo plano e para proteger interesses que não estão sendo discutidos no ano na hemisfera ambiental decide sim por valores econômicos outro aspecto importante é onde a sua fala ela é determinante nesse meu raciocínio você mostra a agressão Ambiental no Brasil como um todo mas as mazelas Aonde se desenvolve a agricultura e pecuária predominam o impacto ambiental e o Impacto coletivo na sociedade como um todo na sociedade brasileira e na sociedade internacional é importante Se discutir também o modelo de se fazer pesquisa no Brasil ao distribuir as verbas de pesquisa a
70% para as regiões Sul e Sudeste e 30% para centro-oeste norte nordeste aonde essa distribuição pode estar limitando o alcance de Pesquisas porque na região centro-oeste norte nordeste nós nos degladiando a concorrer em Edit Tais que muitas vezes não são capazes de custear a pergunta científica que foi realizada E aí nesse aspecto eu agradeço novamente a sua presença e fazer com que as com que haja uma ação de redução de assimetria Regional trazendo essa possibilidade de discutir as nossas pesquisas no cenário aonde eu me encontro zootecnia Eu percebo que nós temos que agora fazer um
enfrentamento do tempo talvez a corda já esteja no pescoço apertando e nós estamos usando os últimos requistos de ar no pulmão para poder falar esse assunto pode ser que muitos duvidem ainda da emergência que nós estamos passando Mas um cenário que eu gostaria de construir principalmente na hemisfério da Saúde única uma pesquisa que nós podemos usar o centro de referência para desenvolver em parte aqui e outra parte colaborativa se dá na observação dos animais sentinelas Como Cães e Gatos num contexto de saúde único por quê ao se olhar o impacto ambiental o impacto do aquecimento
global e outras hemisférios de impacto na saúde desses animais nós temos em um período de mais ou menos 10 anos um animal que compartilha grande parte do nosso ambiente e que todo aquele Impacto sobre a saúde também se faz em igualdade naquele animal só que em 10 anos ele nasce cresce reproduz envelhece e morre e a observação desse Impacto e o modelo animal Como Cães e Gatos passa a ser muito importante para que a gente possa depois pensar nesse impacto em curto e Médio longo prazo em pesquisas pro SUS a eu também tenho gostaria de
fazer uma construção grande em relação ao meu lamento sobre o que nós vivemos mas eu gostaria só de aproveitar o momento para completar o que o Júlio falou que é a agricultura não tá lá a pecuária não tá ali olha a pecuária passando nós somos agricultura nós somos pecuária porque no final de toda a cadeia e todo o sistema de produção existe o consumidor e nós somos consumidores nós fazemos parte disso e nós temos que ampliar a conscientização porque nós fazemos parte da degradação ambiental tá eu digo isso sempre na oportunidade de conscientizar os meus
alunos dentro dos cursos de veterinária agronomia e biologia onde eu estou fortemente seria tá obrigado pelo espaço bom não sei se o Guilherme Quer fazer alguma amarração aí eu acho que nós já temos duas propostas concretas aqui né de projetos em comum do professor Peixoto né professor é do grupo e do professor Alex Então já temos duas propostas concretas né Guilherme de trabalho conjunto não sei se você quer fechar ou se a gente já passa pra próxima podemos então passar direto pra gente já já estamos 20 minutos atrasados a gente passa direto paraa próxima e
depois fazemos uma amarração final pode ser você muda para nós nós vamos ter que mudar o link aqui da da Apresentação mas é é rapidinho Ah tá funcionando não mas eu acho que é melhor vir aqui da câmera né a h mal i