olá vamos seguir falando um pouco mais sobre a clínica psicanalítica eu hoje vou privilegiar alguns elementos comparativos em relação à estratégia histérica e a estratégia do obsessivo o lacan ele vai nos dizer claramente que a causa das identificações é exatamente o fato de que na origem da posição desejante do sujeito não há objeto há uma falta de objeto e é essa falta de objeto que é sobre determinante ou é o elemento fundamental para que se pense duas coisas para que se pense porque a essa falta de objeto adequado né ao sujeito é a castração se
apresenta aí não é uma coisa é real é uma coisa simbólica a estação é simbólica a operação enquanto tal é uma operação simbólica justamente porque a essa falta real do objeto né o sujeito imaginar isa um objeto pra cima mas a essa falta real do objeto toda a questão do objeto gira em torno desse problema da castração essa operação que ia é fundante para todo e qualquer sujeito nesse sentido se a histérica é aquela que tem como estratégia se esquivar como objeto para suscitar no seu outro desejo obsessivo é aquele que tem o outro no
horizonte ele precisa manter esse outro no horizonte para ele se manter na relação que lhe é própria que é essa relação mestre e escravo em tão obsessivo é aquele que faz tudo para o outro desde que o outro não lhe peça sua falta né ou seja aquilo que ele não tem ele dá tudo que ele tem né no obsessivo essa impossível assunção é da sua própria divisão como sujeito em função da da perda do objeto na entrada é desse sujeito no campo da família linguagem por isso ele vai tomar como falta falta de algo né
é isso se deve ao fato de que ele toma como impossível desaparecer com o sujeito enquanto que a histérica é aquela que se esquiva como sujeito para se oferecer ao outro como objeto um objeto é que é na verdade é causa da sua própria insatisfação ela precisa né dessa posição dia de ser aquela que tem o seu desejo e permanecer com seu desejo como insatisfeito mas a estratégia do obsessivo olá cana vai nos mostrar que é que a estrutura do obsessivo ela é de alguma maneira ela tem um efeito de simetria em relação à estrutura
da estética é a ao mesmo tempo a estrutura o melhor da estratégia é obsessivo é o inverso da estratégia da estética ea gente vai poder entender um pouco melhor isso na verdade não existe o discurso do bc fez este discurso estéreo o discurso do obsessivo não mas é como se uma neurose é engendrar se a outra por isso eu disse que havia uma certa simetria no sentido de que todas as duas é partem da falta de objeto mas lidam com essa falta de maneira distinta e esse lidar com um com a falta de maneira distinta
vai implicar o chamei de inversão um é um é o avesso da outra não será sentido por isso a gente diz que o casal perfeito a histérica com um obsessivo mais a aaa na verdade a questão do obsessivo se coloca sobre a divisão de pensamento quer dizer o que daí vai resultar fenomenologicamente será uma alternância subjetiva de pensamento né porque ele pensa num dado momento uma coisa daqui a pouco ele desfaz ele pensa uma outra coisa né é que de certo modo on o contradiz o anula o que havia dito então como ele não consegue
preencher e por isso eu disse que a questão deles se coloca como esse sujeito que não desaparece nunca não desaparecem que sentido porque como ele não consegue preencher esse vazio entre o significante que é sua causa e o significante que o representa o s1 e s2 significante da sua verdade e o significante é saber né que é exatamente aquilo que ele interroga o outro fica impossível para o obsessivo o seu emagrecimento como sujeito então se o sujeito é representado de um significante para outro pra que ele possa se apresentar com um sujeito nesse movimento nesse
deslocamento o obsessivo e aquele que está sempre o tempo todo querendo preencher esse espaço entre um significante outro e isso vai causar justamente se a histérica é aquela que guarda uma insatisfação em relação ao seu desejo à obsessivo o desejo fica impossível né isso vai causar a impossibilidade ou ao obsessivo de se identificar ao seu desejo é justo por conta dessa desse dessa alternância dos dois significante no sentido de que ele não está é ele não aceita nele não ele não suporta o fato de que haja perda né e entre um significante outro então é
como seria possível articular isso quer dizer esta verdadeira cisão é que se apresenta à cisão pela presença da perda né a fantasia que o obsessivo constrói como articular seu outro né que na sua fantasia tem valor de mestre ao objeto mais de gozar que é na verdade perda e que seria essa perda possibilidade de lhe poder justamente a ceder uma posição subjetiva mais que o representasse efetivamente né essa e se esse objeto mais de usar é exatamente aquilo ao qual ele se a devota mas se devota como escravo desse gozo que para ele na verdade
é obsceno ele sem vergonha do gozo por isso tudo do obsessivo precisa ser escondido e por isso seu pensamento é hiper erotizado e ele não age porque lá no pensamento eles se satisfaz no que concerne ao outro do obsessivo ele interroga esse outro como saber na posição de mestre exatamente no ponto do defeito do significante né que manifesta sua incompletude essa é uma questão interessante que significa dizer isso significa que ele interroga o outro mas ele se apresenta diante desse outro como aniquilado então nada do que esse outro diga né é efetivamente satisfatório porque ele
está sempre nessa posição de aniquilamento então ele já parte do princípio de que nada de que o outro diga vai recorrer na falta que é a sua então nesse sentido obsessivo também apresenta uma em insatisfação que essa insatisfação própria a todo e qualquer meu lote kuê foi o que eu comecei a falar quando eu falei da simetria de uma neurose com a u a assimetria é essa é que todo neurótico é por definição em insatisfeito só que a histérica tratam-se o desejo a partir do desejo enquanto insatisfeito e o obsessivo trata o seu desejo como
uma impossibilidade até a praça