Eu vejo que você mesmo vai criando as coisas, né? Uma linguagem digital forte. Produto que não fala não vende.
A gente tá no no mercado para construção de vareixa. Ele não é só vendedor, como ele é papa de uma igreja. Você imagina que a mídia hoje ela tem 5000 influentes?
São os nossos funcionários. Quanto custa 5000 pessoas postando vocêamente o lançamento de um produto? [Música] Nós vamos falar agora com um dos empresários mais impressionantes que eu conheço.
Ele é uma novidade, é uma nova forma de fazer com alegria, com muita alegria. E eu tenho certeza que ele será um dos brasileiros do ano esse ano e um forte candidato a persone no ano que vem. Ele acabou de fazer um dia o milionário, tá?
é um trator, um avião e uma pessoa fabulosa. Nós vamos falar com Joadib, paulistano de 53 anos, pai de cinco filhos, um super pai, eu acompanho isso, já foi piloto de automobilismo e hoje pilota um laboratório farmacêutico inaugurado pelo pai dele, que ele transformou de maneira absolutamente inusitada e criativa num dos maiores líderes do setor, com previsão de faturar 5 bilhões esse ano. tá datado depois do dia que ele fez com o o fundo soberano de Singapura.
Então, o se talk show recebe hoje o presidente da Simed, que sob sua administração saltou do 36º lugar para o terceiro lugar do Hampen e o céu é o limite. João, muito obrigado você ter vindo. Eu que agradeço pela oportunidade.
Só faltou um detalhe. Diga. Sou vedor.
Você esquece de falar que é um vendedor. Sou vendedor. Exatamente.
Aliás, eu nunca vi um vendedor desse. Ele não é só vendedor, como ele é papa de uma igreja, porque ele não montou apenas uma empresa farmacêutica. Você vai ver que é um culto religioso de vendas, tá?
João? Eu quero começar porque nós estamos falando aqui de um masterclasse sobre sua agenda. Quando eu leio sua agenda todo dia, eu fico cansado.
Então eu eu acho que o seguinte, a sua agenda retrata sua vida um pouco. Então conta um pouquinho porque eu acho que ela é muito inspiradora pros outros. É, eu eu sou um cara do dia, eu não sou um cara da noite nisso.
E a gente que trabalha hoje numa empresa de alta performance, se a gente não tiver os nossos horários pré-estabelecidos e bem agendados, a gente começa a perder as oportunidades, porque o negócio ele é muito intenso. Então, sou um cara de ritmo rotina ritual. Religiosamente eu acordo às 5:30, 5:15 da manhã, me preparo fisicamente, é o momento que a casa tá tá tranquila ainda.
Até que você falou que sou pai de cinco filhos, mais três moram comigo, mais dois pequenos moram. E quando os dois pequenos acordam, é aquela adrenalina dentro da casa que aí por volta das 6:30, 7 horas da manhã. Então começo minha parte da manhã me cuidando um pouco e depois eu entro num ritmo frenético de reuniões em cima de reuniões, aonde sempre utilizo meu horário de almoço também para complementar dentro da minha agenda.
E normalmente eu paro por volta das 19, 19:30. Aí dependendo do ritmo, gosto de treinar. Acho que o esporte ele é vida, esporte é me deixa minha minha mente funcionando.
Normalmente eu vou para casa, minha vida social, ela é bem pequena. Eu tenho a vida, eu tenho minha vida social dedicada na minha família e logo depois eu janto, dormir cedo e começar a me preparar pro dia seguinte. Então essa é a minha rotina dessa agenda aí que eu comecei a publicar e gera gera mega expectativas, né?
Não é uma maravilha. Inclusive porque eu sou testemunha do seu cuidado como pai, que para mim é um valor imenso, né? Eu vejo você viajando com seus filhos, jantando com seus filhos pequenos.
Isso é um valor, porque é uma coisa importante esse espaço de é um refill pro pro empresário. Ô João, você ajudou a transformar um negócio familiar numa empresa de bilhões de reais, né? Como é que você faz essa virada?
Inclusive de uma de um jeito completamente diferente do mercado? Acho que eu tive a oportunidade, Nisão, como você me conhece, acho que as pessoas que não me conhecem ainda, de ter nascido numa numa família de empreendedores do setor farmacêutico, as pessoas me pegaram, falam assim: "Jão, qual é a receita? " Acho que não tem uma receita.
Só que acho que deve sucesso dentro da minha família, que eu consegui replicar pros meus filhos, pros meus sobrinhos, que para você formar sucessores, você tem que dar oportunidade deles empreenderem no seu próprio negócio. E maioria dos pais, eles erram quando você fala do seu filho no teu negócio. Todos os pais querem que seja que você seja a mesma pessoa.
E cada filho, cada sobrinho tem uma característica. Como a gente trabalha numa indústria, a indústria ela tem muitas frentes de negócio. Você pode ser jurídico, você pode ser tributário, você pode ser engenheiro, você pode ser vereador, você pode ser marqueteiro.
E nossos seis hoje, três B e três da Carla, os seis já trabalham dentro da empresa e eles são complementares, cada um com dentro da sua característica. Então acho que a pírula do sucesso é esses empreenderem no seu próprio negócio e são todos com essa mentalidade de vendedor. Não, a minha empresa é uma empresa de vendas.
Deixo isso bem claro para todo mundo. Empresa de alta performance focada em vendas. Todo mundo que entra dentro da empresa, não importa qual a área que ele tem, é pró vendas.
Se eu trazer um jurídico para fazer um contrato, é pró vendas. Se eu trouxer um financeiro, é próvendas. Se eu trazer um cara de compras, é pró vendas.
Todo mundo lá trabalha no único propósito e trabalha muito, né? Quando a gente fala que a gente tem uma empresa que ela é uma indústria com um cara de varejo, que também é uma característica diferente das indústrias, né? Por quê?
Porque é o seguinte, se o varejo vai bem, eu vou bem. Eu tenho que estar ao lado do varejo. Então, se o varejo trabalha 7x7, por que que eu não posso trabalhar 7x7 se eu sou indústria?
E a gente vai fazer essa transformação dentro da nossa companhia. Tanto é que o sábado hoje é o nosso melhor dia de vendas. Ou seja, você é uma empresa asiática no Brasil.
Isso. Com os desafios do Brasil que não é o que tem lá. Esse é o nosso grande negócio.
Tempo tem uma coisa que me encanta. O fato de você quando você faz uma convenção, são os seus parceiros, os revendedores, os distribuidores, eles custeiam a vida. Sim.
A gente, a indústria farmacêutica, ela tem por característica fazer grandes convenções. Desde quando veio a pandemia, acabou isso. E aí eu falei: "Cara, eu quero transformar o meu setor.
" A gente começou o movimento de abrir, pela primeira vez da história a convenição de veras de uma indústria pro consumidor ou para concorrente ou para amigos ou para parentes que você teve a oportunidade de ir. O primeiro que foi o Ibirapuera, que foi aquele movimento. Uma loucura.
7. 000 pessoas e Bbirapuera, pós pandemia. Depois nós fizemos em 2023 o road show pelo Brasil.
que também foi legal ter característica de de regionalidade e a gente foi aprender isso aí que era o ano do nosso terceiro bi em 2023. Em 2024 nós fizemos o primeiro submit farmacêutico onde a gente reuniu 70% do mercado num evento dentro de um navio. Não, essa história do navio senhor vai, por favor, contar.
né? Foi foi maravilhoso. A ideia foi o seguinte, em concorrente não gosta de falar com concorrente e a gente como si queremos ser capitão para unir esse varejo.
A gente não tá no mercado para destruir o varejo, a gente tá no no mercado para construção de varejo. E pela primeira vez na história, a gente conseguiu reunir 70% do varejo farmacêutico brasileiro num navio três dias, aonde as pessoas puderam se conhecer e sair um pouco daquele ambiente de competição do campo e ir pro ambiente, você tá entendendo, de negócio de network. Mas foram elas que pagaram?
Não, não. No do caso do navio foi você, foram vocês. Eu fizemos os convites.
No caso dos MSAs, o meu representante autônomo, ele custeia para ir no evento. Que loucura. É uma metodologia diferente, porque dá uma pressão também, né?
Se você paga, você exige. Se você é convidado, você aceita. Tem diferenças aí, tá?
E aí, esse ano foi onde a gente realmente acho que quebrou o paradigma muito inspirado em alguns eventos que eu já tinha visto, que era o XP Expert e o Vtex. Eu falei assim, eu quero ser o capitão do setor em eventos farmacêuticos. A gente criou o maior evento farmacêutico do mundo, foi realizado agora aqui no Expo Imigrantes em São Paulo.
Passaram mais de 33. 000 pessoas em dois dias. Mas João, parece um culto, né?
É, as pessoas choram, gritam. Hã? É, a empresa ela tem que ter vida, ela tem que ter raça, ela tem que ter orgulho.
Sabe aquela coisa do sentimento, do pertencimento. E o que mais inspirou a gente nesse evento foi a cultura. Sangue amarelo.
Ex. A cultura. A cultura de você tá lá consumidor, cliente, funcionário, eu chamo de sangue amarelo.
É meu sangue amarelo. O que que é o sangue amarelo? Então é a cor da nossa empresa.
É a vontade de fazer o diferente. É a transformação do setor. É um Brasil que dá certo, é o Brasil com S, não é o Brasil com o Z.
Eu tenho orgulho de falar que eu sou brasileiro. Tenho orgulho de falar que eu tô dentro de um setor aonde a gente não depende de ninguém no mundo inteiro. A indústria farmacêutica brasileira ela maior que a multinacional no Brasil.
E isso sobe a barra. Na hora que sobe a baga lado. Isso é uma empresa de autodesempenho.
Mas você descomotizou o genérico. Na verdade, o que que a gente fez? A indústria farmacêutica, ela trabalha a marca do produto, ela não trabalha a marca dela.
E aí o que que eu quis fazer? Eu quis falar de falar de produto e começar a falar de marca. Então hoje essa média é mais conhecida do que os seus produtos.
Foi uma transformação. Aonde a gente utilizou a cor com a marca pra gente ser conhecido pelos brasileiros. E hoje 72% de todos os lares dos brasileiros tem produto seche.
Mas é uma disciplina. Vocês fizeram, fazem as coisas de um jeito tão disciplinado. Eu acho que muito do seu feeling, né, e do timaço que você tem.
Primeiro que eu eu faço por amor. Eu amo o que eu faço e eu tento como líder da companhia passar isso pros nossos funcionários. Por quê?
O primeiro cliente do seu produto são seus funcionários e a maioria das empresas esquecem disso. Então eu vou lançar um produto, quem vai saber primeiro é você, não é o consumidor final. Porque a partir do momento que ele entendeu que ele faz parte daquele lançamento, ele leva pra casa dele, ele leva pra família dele, que leva pros amigos e na hora que eu entro em campo, eu já entro para dar show com o produto.
Então existe todo esse trabalho que a gente faz muito de cultura, de pertencimento, que a maioria das empresas nacionais esquecem um pouco disso também. O que que muda no olhar e na prática de um gestor que além de CEO é dono da empresa? né?
Tem uma diferença nisso? Tem, foi uma diferença que eu fui aprendendo, né? Eu vim falou que tem hora que eu tiro o chapéu, boto o chapéu, tiro o chapéu, boto o chapéu.
Tem hora que eu falo como vereador, tem hora que eu falo como cliente, tem hora que eu falo como CEO. Então eu vou me transformando dentro da necessidade. Eu faço parte do time, entendeu?
é um time de integração, não é simplesmente porque eu tô naquela cadeira, eu sou isolado, eu só faço aquilo. Muito pelo contrário, a gente adora dentro da empresa as pessoas que participam, que sejam participativas e dependente do cargo que você tem. É uma característica muito nossa isso.
Como é que é a história da Carmed? Quer dizer, aliás, é uma sequência de coisas que surpreendem o mercado, né? Hé, os nossos amigos até perguntam, cara, não para, não para, não para.
Imparável, não parável, não para. Como é que veio isso, cara? Tudo começa numa abordagem de uma empresa que me me abordou no sentido de eu querer distribuir as balas para eles, que era bala F.
Até porque essa média ela tem uma cadeia de distribuição própria e por meio dessa cadeia a gente dá acesso a praticamente 98% de todos os PDVs do Brasil, que por sinal nós somos a única empresa na América Latina até essa cadeia de distribuição, tá? E aí, em cima dessa abordagem, eu, na verdade, a, a característica nossa é só distribuir aquilo que a gente fabrica. Surgiu a ideia de fazer uma colab.
Aí dentro dessa colabia foi pegar os principais sabores das balas dele, anexar ao hidratante labial, que o brasileiro aí do mercado de hidratante labial no Brasil era muito pequeno. A gente lançou essa tendência e, por incrível que pareça, em 18 meses já vendeu já vendeu R bilhões deais pro consumidor final. Se lautou 2 bilhões, 40 milhões de unidades.
E você conseguiu fazer com a Madonna? Sim. Quer dizer, agora quando você vem com essas coisas, porque você as pessoas não perguntam para você, João, você bebeu?
É, as pessoas fam impossível. Na hora que alguém fala para mim, impossível, você me arrumou o problema. Eu sou um cara que eu vou até o final como um bom veredor, né?
O vendedor é aquele que não não aceito não. Qual é a mentalidade diferente do vendedor, do burocrata? O vendedor é aquele que ele tem que se transformar na frente do cliente.
O burocrata ele chega lá e ele dita a regra. Ele é todo planejadinho, né? Ele é mon e o vereador ele tem que se transformar na frente do cliente.
Acho que a grande característica que eu tenho hoje é essa transformação. Eu sou o cara que eu tenho facilidade de comunicar independente da classe que eu trabalho. Eu navego em todas as classes.
Eu vi você falando para meus colegas de Harvard, eles foram a loucura, né? É porque você acha que essa sua a sua maneira de encantar, de falar, você vende seu peixe, né, pras pessoas? Exatamente.
Acho que essa é uma característica. Quando os o olho brilha, o coração fala, a pele vibra, é outra pegada. É outra pegada.
Sei. É outra pegada. É o tesão mesmo.
Sabe aquela vontade? O tesão, tô com tesão, vamos fazer. Então, vamos fazer.
Esse último evento seu. Foi inacreditável. Qual era o tamanho dele, João?
Uma coisa que eu 40. 000 40. 000 m².
40. 000 m². 16 standes de marcas.
aonde esses instantes a gente não simplesmente tava lá para mostrar o produto, a gente tava fazendo uma ter uma experiência. Só para você ter uma noção, as pessoas ficando em torno de 1 hora e meia em cada fila distante. 1 hora e meia, ou seja, é Disney, né?
Não. E a boa dig. Tanto é que do ano que vem vai chamarse Madland, até porque se tornou uma experiência os instantes.
Se você ficar feliz de uma fila 1 hora e meia é porque alguma coisa de diferente tem ali. Foram três dias de evento. Na parte da manhã, no primeiro dia, é um evento que a gente faz muito legal, que a gente chama todos os nossos fornecedores.
E essa vez a gente chamou novos fornecedores, só apareceram 100 fornecedores. Tá bom para você ou não? aonde a empresa apresenta o plano de trabalho dela de 2025.
Na parte da tarde a gente faz a convenição de veras e nos outros dois dias aberta ao público e aberta clientes. E aí onde é o a escola de samba, ela entra na passarela. Aí começa, deu mais ou menos 16 horas de conteúdo de palestra, aonde 5% nessas 16 horas ficaram vagas, o resto lotado para plenário o tempo inteiro.
Você é um caso típico daquela pessoa que o cara fala no início isso não vai dar certo e no final fala como é que ele fez, né? Eu vejo de fora assim várias vezes e muitas vezes as pessoas não sabem que a gente é muito próximo, dizendo: "Ah, o cara é doido, isso nunca foi feito". Não é assim.
Como é que você faz seu seu time passar pela essa barreira de um monte de eh como é que se diz? De de ideias dificuldades, ideias contras dificuldades. É assim, nós somos uma empresa por característica muito colaborativa.
Então, por mais que a gente fala que nós você é ansioso igual eu sou ansioso, certo? Todo, todo ansioso, ele não gosta de guardar segredo, ele gosta de tirar para fora, senão a gente entra em depressão. Concorda comigo?
Isso é uma característica nossa. Então, por incrível que pareça, o que que mudou muito na minha vida nos últimos anos? Eu vi, eu percebi rapidamente que se eu não planejar esses grandes acontecimentos, eu não vou conseguir realizar e eu vou virar um frustrado.
Então, hoje o planejamento na minha vida hoje é essencial para aquilo que realmente eu quero fazer diferente. Então, o MSA ele acaba agora, ele acabou agora, a gente fez o fechamento do projeto e a gente já começou a construção de 2026. Por quê?
Porque a régua aumentou. Toda vez que você surpreende o teu público, a expectativa é gigantesca. E aí o que que acontece?
Se a gente não tiver esse alinhamento, a gente não consegue passar por essas dificuldades. Acho que é aí onde começa toda a narrativa, né? Porque hoje vender é muito fácil.
Se você tem o produto, se você tem preço e se você dá pr qualquer um faz. Só que hoje o que mais o cliente quer são experiências, são histórias. E eu adoro construir prateleheira.
Eu não sou destruidor de prateleheira. O que que isso é? O que que significa?
Destruir prateleheira é abaixar a margem e querer vender mais e não ajudar o seu cliente vender. Construir prateleheira, que que é? é poder ter o produto certo, com o consumidor certo para poder construir a prateleira e o cara crescer o negócio dele e não perdeu o negócio dele.
É uma indústria com característica de varejo. Essa é a nossa pegada e ter o público certo pro seu produto. Porque o Brasil hoje tem muitas características diferentes.
Quais são? O segredo de uma empresa nacional hoje é ela pensar regional. Se a gente ficar aqui, aqui em São Paulo, eu tenho certeza que o hábito daqui é diferente da Bahia.
Com certeza. Você concorda? Absoluto.
Só que a maioria das empresas nacionais e as multinacionais, elas não entendem esse Brasil regional. E aí onde a Simed se destaca, que a Simed não é de um estado, a Simed é de todos os estados. A minha comunicação no Amazonas é diferente da minha comunicação no Rio Grande do Sul.
Só que talvez dependendo da região o produto é na mesma na mesma época e dependendo da região são sacionalidades diferentes. O nosso país ele é continental, tá frio aqui, calor lá. Adianta eu falar de gripe se tá um calor do lá para cima, não vai vender.
Aí o que que eu tenho que ter? Tem que ter o portfólio adaptado para aquela região e a gente consegue fazer isso. Por isso que quando a gente entra, a gente entra com a massa.
Mas o que eu acho incrível, João, que é o seguinte, você tá falando de coisas audaciosas, mas eu que conheço você de perto e já ouvi você falar várias vezes, você tem um controle muito forte da cadeia de custo. Como é que você fez isso? que é interessante falar isso.
É, eu acho que é legal isso para a gente em 1990, eu montei uma cadeia de distribuição, eu percebi que a gente sofria para aumentar o nosso mix de produto e eu vi o modelo da indústria dentro do Brasil, estou falando em 90, tá? Todo mundo acha que a história da Simédia é uma história de 10 anos, de 5 anos. História da Simédia é uma história de mais de 48 anos.
Então a gente tá falando que a gente tá falando de distribuição há mais de 30 anos no Brasil. E eu falo para todo mundo, distribuir no Brasil é 10 vezes mais difícil do que fabricar. Fabricar é a coisa mais fácil.
Você fabrica e promove, vai distribuir. Aí o jogo é outro. Por quê?
Porque são clientes diferentes, características diferentes e o Brasil hoje é formado de pequenos empreendedores. No meu setor são quase 100. 000 farmácias.
Dessas 100. 000 farmácias, 75. 000 farmácias são farmácias independentes.
Aquele cara que tem uma loja que ele abre, que ele fecha. Como é que esse cara é tratado no mercado? Nad plente, carroça, canceira.
Sabe como é que ele é tratado na CED? comer herói, porque ele, a soma dele é o meu maior cliente e eu consegui fazer isso através desse modelo de verticalização que todos os estados do Brasil hoje a gente tem uma base própria. Com isso, eu sou agente de microcrédito desse pequeno empreendedor.
Então, tudo aquilo que eu lanço, eu levo para eles. É do pequeno pro grande, não é do grande pro pequeno. Ou seja, você não fica na mão daqueles caras que te apertam.
Faz parte. O o que aperta faz parte. Você tem as redes, você tem as médias redes, você tem as contas regionais, você tem os piqueiros.
Só que eu comecei piqueiro e quem me ajudou a crescer foi o piqueiro. Por que que eu não vou do lado do piqueiro agora? Entendeu a jogada?
E essa união é muito forte. As empresas brasileiras que elas têm esse olhar pro pequeno, ela cresce. As empresas brasileiras que elas estão concentradas nos grandes, elas não aproveitam todas as oportunidades.
Mas você vai na cadeia inteira, né? na desde a parte de de PID, que é uma característica da indústria farmacêutica, aonde a gente tem hoje mais de 500 profissionais no PID, tá? 500, que isso é bem legal.
A gente tem a cadeia de verticalização da embalagem, porque dependendo do produto, a embalagem é mais cara do que o produto final. Isso é que eu acho fantástico. Aí você tem a indústria, você tem a distribuição e praticamente fechou o nosso ciclo.
Agora eu criei uma plataforma em parceria com o Safra que vai revolucionar o mercado farmacêutico. E eu adoro escolha dos seus parceiros, né? Davi também é um cara disruptivo no mercado.
Chamei ele, falei para ele qual que era o meu desafio. Ele adorou, falou: "João, quero estar dentro dessa jornada". E nós lançamos agora no MSA, a gente chama de foguete amarelo, que é a prateleira infinita.
Como assim prateleira infinita? Qual é a dor do pequeno empreendedor, qual é a dor do cara? Capital tiro.
Qual é o custo do Brasil hoje? 15%. Como é que o cara cresce?
O cara não cresce. Eu tenho um portfólio de 600 produtos. Se eu botar os 600 produtos lá, der um prazo, ele não vendeu o produto, tal, o que que vai acontecer?
Inadiplência, não é isso? Eu tenho que tá ao lado desse cara, eu tenho que fazer uma transformação. Então, o que que eu fiz?
Eu criei um programa que é onde você entra nessa nessa nessa nessa estrutura que chama foguete amarelo. Você vai fazer parte dessa estrutura. Eu boto o produto na tua prateleheira, OK?
E você só me paga na hora que você vende. Isso é incrível porque é o pensamento da abundância, né? Porque o sujeito que ele joga na retranca, ele só vê problema.
Não, eu não vejo problema, vejo solução. Aí que tá o negócio. A hora que eu comecei a perceber que esse pequeno eu não comecei a, eu não comecei a crescer mais, eu falei: "Eu tenho que ver as dores deles".
Foi quando eu comecei esse projeto que já tem 2 anos e meio, que foi testado, testado, testado, testado, testado, preparado, organizado e a gente montou uma uma nova BU dentro da estrutura. Essa onda começou com 150 farmácias. Até o final de de abril eu já tenho 1000 e a gente tem como objetivo final de 2026 a gente ter 10.
000 farmácias conectadas à plataforma do foguete. Agora você é o MasterChef do seu marketing. Isso, isso.
É, eu sou, eu dou um hospitaco. Isso vai dar conária, hein? É, eu dou uns pitaquinho aí.
Mas não é verdade. E tem um senso, né, assim, de eu eu vejo que você mesmo vai criando eh as coisas, né, uma linguagem digital forte. Isso.
Produto produto que não tem cara não vende. Produto que não tem produto que não fala não vende. E eu como vendedor a vida inteira aprender a falar.
Então por que que eu não posso fazer propaganda do produto que eu fabrico? Qual o problema de eu botar a cara? Eu como vendedor eu boto, eu credibilizo, mas eu agora não posso falar consumidor final.
Qual problema? Acho que eu quebrei um pouco essa bolha. É certo.
Acho que uma coisa era eu falar com o meu cliente que já era disruptivo. Ah, você é industrial, você não é distribuidor, sabe aquela coisinha? sou vendedor.
Então, a partir do momento f a partir do momento que eu falei com o meu cliente, eu falei: "Agora eu tenho que começar a falar com o meu consumidor". Essa foi a transformação que a empresa, porque na verdade a empresa não é do João, a empresa é nossa. E quanto mais eu replicar essa cultura, todos entram com essa pegada.
E essa, acho que essa foi a transformação que se tornou a Céd hoje, a empresa mais digital do mundo, no nosso setor. Do mundo. Porque você baseia em que dados para falar isso?
O nosso setor ele é muito old school. Ele é muito old school. Ou você tem os produtos de gerir beleza que não tem uma cara, tem uma marca, ou você tem a indústria propaganda no médico, certo?
Então, aonde eu tô? Eu tô no meio. Eu tô exatamente no meio.
Eu usei um pouco da influência do digital com agora com a força da televisão aberta, que aí a união desses dois é uma potência. Eu era o Joãozinho quando eu comecei. Depois eu era o filho do seu João.
Depois eu virei o João. Depois eu virei o João Adib. E hoje eu sou o João da Simed.
Olha que louco isso. Hoje eu tenho cinco nomes. E eu fico besto assim porque eh é uma audácia, né?
Porque isso ao mesmo tempo que é um sucesso absoluto, ele expõe tua família e tua vida. Quer dizer, há um sacrifício nisso. Ah, tem uma doação, né?
Acho que tem todos os acordos dentro de casa, né? Porque perguntam para mim qual é o sucesso do modelo digital? Desde que as pessoas elas entendem o que você faz, não o que você tem.
No primeiro momento você segue a pessoa pelo que ele tem. Só o que ele tem, ele já tem. Mas experiência, como é que ele faz para ter?
A partir de momento que você começa a mostrar, você começa a criar uma fãs e os fãs da marca se tornam consumidores do único propósito e uma coisa vai batendo na outra. Cara, isso é isso é muito forte de você imagina que a mídia hoje ela tem 5. 000 influentes são os nossos funcionários.
É quanto custa 5. 000 pessoas postando vocêamente o lançamento de um produto e com muita paixão, né? Faz para mim, vê para mim, calcula para ver.
E fala uma agência que vai trazer 5. 000 influentes para postar ao mesmo tempo, no mesmo segundo, no mesmo minuto, são os rituais. Isso vira paixão.
Você falou que é uma seita. Não, mas é uma seita no melhor sentido. É um negócio apaixonado.
Sim. De fazer a transformação, de mostrar o diferente, de cantar, de vibrar. Isso eu acho lindo.
De relacionar, de ter o seu grito de guerra. Você vai no jogo de futebol, você não grita, você não torce. Qual é o problema de você torcer pra empresa que você trabalha?
E você é um torcedor, você é um homem que ama futebol. Eu sou técnico, eu sou jogador, eu sou torcedor, eu vou fazendo qualquer coisa, eu vou entrando no jogo. Como é que é isso?
Eu tenho um pouco de pena dos seus concorrentes, porque eles são todos dentro das caixinhas. Hã, não deve ser fácil lidar com uma pessoa que tá que nem bárbaros no portão, sabe assim, aquele eh cada um joga com a sua fortaleza. Acho que a gente conseguiu criar essa fortaleza, que é o que nos trouxe até agora.
Já passei por muitas provações, você sabe disso. Sei. Muita discriminação.
É muito, muito, muito. Em que? Até porque quem faz sucesso no Brasil hoje é errado.
Opa. É ofensa pessoal, entendeu? Mas a gente tá mudando um pouco essa característica.
O brasileiro tem que se orgulhar de quem faz sucesso. Eu tenho orgulho de você. Eu também tenho orgulho de você.
Já te dei uma entrevista e falei isso para todo mundo. Por quê? Porque, pô, quero ter o sucesso, quero meu sucesso e o brasileiro tem que ter essa visão.
E por que não puxar essa bandeira? Não tenho medo nenhum de puxar essa bandeira. É porque se você não se orgulha seus amigos, você tá andando com gente errada.
Exatamente. Qual é o problema de você andar do lado de gente, de pessoas que são bem? Ah, não tem problema nenhum.
E aprender com as pessoas, problema e ter os melhores do nosso lado, né? Isso que eu falo com aquilo que eu não sei dentro desse time de alta performance, eu tenho ter os melhores. Então ten o melhor CFO, ten o melhor RH, eu tenho o melhor diretor industrial, eu quero ter o melhor do meu lado.
Para eu ser o melhor, eu tenho que ter os melhores. E aí entra um projeto de meritocracia muito grande, porque o ganho é ganha, né? A empresa sabe aquele sonho americano?
Eu quero trabalhar naquela empresa porque eu quero enriquecer naquela empresa. O brasileiro tem que ter essa visão. O funcionário tem que enriquecer e construir os sonhos da empresa que ele trabalha.
E aí você vai puxando essa onda toda. Agora, João, você tá desmontando um pouco aquele conceito tradicional da empresa familiar, né? Porque ela é familiar, mas ela tem uma levada, até porque, vamos ser justo, algumas das empresas mais famosas do mundo são familiares e continuaram.
Como é que isso começa com seu pai e o que é que ele traz eh para você? Eu vejo que você, seu pai é um grande ídolo seu. Não é meu pai.
Eu honro ele em todas as vezes onde eu me apresento, eu honro meu pai. E aquilo que eu falei, porque eles me deram a oportunidade de eu empreender e enriquecer no meu próprio negócio. E com essa possibilidade que eles me que ele me deu, eu consegui transformar isso pros meus filhos.
Tenho cinco filhos, os três mais velhos trabalham comigo e dois pequenos ainda não trabalham. João e a Chari. Um tem 10, outro tem cinco.
Desde quando os cinco nasceram, eu sempre introduzi eles dentro da empresa. Toda vez que eu chego em casa, eu chego trazendo alguma coisa na empresa e tento mostrar para eles o valor que aquele produto tem. A partir do momento que eles eles entendem que aquilo faz parte do ambiente deles, começa o quê?
Começa uma união em prol do negócio. E o que que eu consegui fazer nessa transformação? Quando eu comecei a trabalhar, a empresa era muito pequena.
Aí você faz um todo. Hoje a empresa é grande. Hoje a gente tem 6.
000 funcionários. Então você pensa da seguinte maneira: "Meu filho não me reporta direto a mim, nem minha filha. Tem pessoas em volta desde que ele se reporte.
Só que essas pessoas, principalmente quando a gente tá em cargos de alto escalão, eu falo muito para eles, aprende com eles e ensina para eles. " Entendi? Como se fosse o teu filho, sabe?
Aquela coisa corrija e faça a tua rota. E a gente conseguiu botar os seis hoje em cargos de alta performance. E em detalhe, todos são complementares.
É, isso é bacana. Isso é mais legal ainda. A externa agenda SG, a Bruna no marketing da estética, o Eduardo no no na área comercial agora com a gente, o Adib no comercial, a Juliana no estratégico, entendeu?
minha irmã na indústria, então vai se adaptando, vai se adaptando e vai crescendo. E essas coisas vem vem do seu pai e foram coisas que você foi personalizando, né? É, eu conforme a empresa foi crescendo, a gente foi se adaptando.
Óbvio que 48 anos de história, passou muita gente nisso. Por isso que eu falo que todo o reconhecimento que tem, a gente tem hoje, não é no momento que a gente tá vivendo agora, foram esses 48 anos que trouxeram a nossa reputação e que fizeram hoje a Simé ser reconhecida globalmente, né? Acho que esse foi a maior chancela que eu consegui carregar nas meus 53 anos de vida.
Ô João, qual é o profissional que não dá fit com com a Simed que você fala esse cara aqui ou essa pessoa aqui não vai? Vou te falar um negócio nos últimos três anos eu não olhava o RH como uma área muito que me pertencia. Desde quando eu comecei a entender que o RH era uma peça fundamental dentro da companhia, porque ele fala de pessoas, eu comecei a me dedicar muito no meu tempo a, principalmente eu não errar nesse fit cultural da contratação no início, né?
No início, eh, é muito fácil contratar. A gente empresário, a gente nasce para contratar, a gente não nasce para demitir. Só que teve uma demissão, teve erro dos dois lados.
E um dos principais fatores do erro é esse fit cultural, por equivo que pareça. Ah, eles são louco, eles acordam 5:30 da manhã e fazer live 6:30 da manhã todos os dias. Pô, se você não gosta, não vem trabalhar comigo.
Você tem um direito. Você concorda comigo? Não dá para ser vegetariano e churrascaria.
Exatamente. Não dá. Então você não gosta de churrascariano, então não vai.
Então, beleza. Então, acho que isso é fundamental. Então, quando você começa a entender isso hoje é tá mais fácil contratar, porque as pessoas, por incrível que pareça, vem para essa vontade, eu quero fazer parte dessa seita, dessa cultura, sabe?
Eu quero acordar 6:30 para ver uma live. Eu quero entender o negócio, eu quero fazer parte desse sucesso. Isso é top.
Isso é top. Ô, João, você é apaixonado por futebol? É, é doente.
Doente, né? Doente. Eu vi que a tua família é corintiana, mas não tem problema porque ainda não acabou, tá?
E o importante é ter saúde, né? O que vai fazer eles são eles são engraçad uma coisa que não tem nem remédio nem cura, futebol. Não, futebol.
Isso. Né? Isso.
Donata é corintiana para valer. Não tem problema. Mas deixa só te fazer uma pergunta, João.
Mas ao mesmo tempo você foi pro patrocínio da seleção brasileira e futebol é um negócio que tem as suas circunstâncias, né? Como é que você navega com os altos e com os baixos do futebol? É uma coisa é a paixão que eu tenho pelo futebol.
Palmeirense. Aham. Palmeirense é CPF e o meu CNPJ são os times que eu patrocínio.
Sim. Perfeito. Concorda comigo?
Vamos ali. Então, uma coisa minha paixão, igual tô no Cruzeiro, a torcida do Cruzeiro sabe que eu sou palmeirense e quando eu tô dentro do Cruzeiro, eles batem pau porque eu tô apoiando o time deles. Lógico.
Zero problema. Zero problema. Como agora a gente entrou no Náutico, como a gente tá em vários times, quando a gente vai paraa seleção brasileira, eu acho que você sabe que você também tá por ali por perto, sabe do desafio.
Eu acho que a seleção desconectou no povo brasileiro. O Brasil é o país de futebol, o Brasil é o país da música. Se você for ver, essas duas coisas são as coisas que mais se utilizam no Brasil hoje.
E a gente desconectou por o futebol mudou, o Brasil não evoluiu e a gente tem que resgatar essa força de novo, porque nós somos o país do futebol e o país de mais formação. Mas como é que a gente isso? Tem que ganhar, tem que ganhar, tem que ganhar, entendeu?
E no esporte tem a derrota e a vitória. É, então eu tô com a seleção, já tem 12 anos, tô indo pro terceiro ciclo. Vocês estão quantos anos lá já?
Eu tô mais, né? Há bastante tempo. Há muito.
Então pensa na seguinte maneira. O meu filho, os meus filhos não viram a seleção ser campeã. É.
Sabe quantos milhões de brasileiros não viram a seleção ser campeão até hoje? 80 milhões de brasileiros. Pois é.
É quase a metade da população brasileira não viu o Brasil ainda ser campeão. E a gente tem que unir essas forças. E como é que a gente vai unir essas forças?
Trazer a seleção para perto da gente, sabe? Vamos criticar. Vamos criticar depois que acabar o jogo.
Só que o brasileiro tem um problema muito sério que ele critica antes de começar o jogo. Você participou de várias Copas do Mundo. Hoje 50% do estádio quando tem o jogo do Brasil fora do Brasil não são brasileiros com a camisa do Brasil.
Que que é isso? Diz. Por que que o Goo torce pro Brasil o Brasil não torce pro Brasil?
Porque tá faltando cara, tá faltando força, tá faltando vagem. E eu tento puxar esse orgulho. E você foi lá e foi fui chefe de delegação da Copa América, entendia a pressão até então vivi os bastidores.
Entendia pressão. A camisa da seleção pesa. Ela pesa porque é a maior seleção do mundo.
Antes você era convocado, você era reconhecido pelo mundo antigamente quando a seleção era campeã. Lembra? Sim.
Opa. Hoje você já é estrela sem estar na seleção. Então quem vem pra seleção se doa a seleção brasileira, não se projeta na seleção brasileira.
Teve uma mudança. E o atleta de hoje, ele é diferente do atleta do passado. Por quê?
Porque hoje ele é o atleta. Ele é o atleta. Ele não bebe, ele não fuma, ele não joga.
Ele é o cara de alta performance. E o passado, como é que era? Você entendeu como a gente tá mal acostumado nisso?
Ah, então quer dizer, tem que entender um pouco desse novo futebol, tem que ter o resultado, tem que ter a cobrança, só que o fator primordial pro Brasil ter sucesso é o povo brasileiro acreditar na seleção brasileira, que essa energia transforma, tá? Agora vou falar de duas coisas. Uma coisa que você viu que não ia dar certo e essa porrada que você deu agora porque isso isso aí é uma porrada com me perdoe a expressão, que foi o projeto Je o que é que o que é que te levou a tirar o pé, né?
E depois a gente falar do fund de Singapura. Quando quando a gente entrou, quando a gente entrou nessa nessa missão do 5 B, que é o ano que a gente tá agora, quando a gente bateu três, eu projetei o 5 B. Cara, é louco.
Sai de 3 B para ir para 5 B. Eu não sou louco. Eu sei que tem potencial.
E aonde estava nossas alavancas de crescimento dessa trajetória dos dois desses dessa dobrada aí? Praticamente era a oportunidade de ser uma revolução no canal porta-porta. Ah, sim.
Por que? Eu sou um porta-porta B2B. Eu sou um porta-porta B2B.
Se eu tenho sucesso no B2B, por que que eu não posso ter sucesso no B2C? E aí teve oportunidade a gente conhecer o pessoal da da Ject, foi o Dio que infelizmente acabou não saindo, mas eu entendi um pouco desse mercado. Eu acho que esse mercado tem um potencial gigantesco, só que ele precisa de uma transformação.
Ele tá muito no passado, ele tá muito naquele modelinho. Enfim, acabou não dando certo. E dentro desse projeto nosso, a gente sabe do país que a gente tem hoje, que é o país de inflação de dois dígitos, custo dinheiro altíssimo, o país altamente polarizado, o meu setor que ele cresce do dío, que a população envelhece, nasce, tem muitas oportunidades.
Foi quando realmente eu virei para cá e falei: "Carla, a gente já tem hoje uma governança instalada. A nossa empresa hoje é uma empresa que ela já tem rente de crédito, ela já é auditada há mais de 5 anos. A gente tem conselho de administração, a gente se preparou para esse momento.
Vamos começar a falar com investidores. Foi quando eu comecei em abril do ano passado, apresentar de uma maneira diferente um potencial que o nosso modelo de negócio tinha. Por quê?
Qual foi a maior dificuldade desse de primeira vez que eu tô falando isso, tá? Até porque o foi feito agora. O investidor ele entendi o modelo do meu negócio porque eu não sou uma simples farmacêutica.
Eu tenho muitas frentes de negócio aberto. Sou muito verticalizado, que é o que você me perguntou no negócio. E qual foi o meu aprendizado?
Porque eu sabia que era o maior pedido que eu ia tirar na minha vida, né? Sim. Maior pedido, maior pedido da minha vida foi o dia que eu acabei de fazer e eu sou um bom vendedor.
Ah, não tenha dúvida. Só que ali eu tava pensando no futuro da minha família, então o peso era muito grande. Porque uma coisa é você ser sócio da tua família e você uma coisa você ser sócio de um terceiro.
Concorda comigo? E um fundo gigantesco, soberano, fundo soberano deor, soberano, que o que eles rezam, ética, complice, gestão, é um fundo de quê? Trilhão, né?
É, eles última declaração deles era de 800 bilhões de dólares, mas acho que eles devem ter passado de trilhão já. É o terceiro maior fundo soberano do mundo. É muito grande.
É um dos maiores de Dios últimos 10 anos. Dos últimos 10 anos o maior de do setor de saúde agora o maior setor no momento que todo mundo fala que não existia de né? Pois é.
Tá aí o que eu falo, né? Não existe se você não quiser botar tua cara. E o que eu fico muito feliz, se você não quiser botar as oportunidades que o Brasil tem.
E o que eu fico fico muito feliz porque você sabe que eh o que o empreendedor eh sofre são daqueles analistas de churrasco, né, e de fim de semana que fala assim, é que não é o cara que fica ali, ah, mas ele não tem compliance, ele tá esticando a corda, ele tá divididando, ele tá endividando, ele isso. Primeiro, minha empresa é auditada e eu, por ser de capital fechado, eu apresento os meus balanços abertos publicar em todo o meu site há mais de 4 anos. Você não precisa ler, você entra lá e vê.
Você não precisa rádio peão. Mas o brasileiro adora uma rádio peão. Foi o que você falou.
Só qual que é a diferença? Que o que mais eu tive orgulho é foi a reputação de tudo que eu construí. É muito forte dizão.
Tanto é que depois que o negócio começou a rodar, a gente até no final do ano a gente conversou. Falei: "Pô, se realmente o negócio não sair, a gente tem que ter orgulho de ser visto para esse tantos de fundo e ter credibilizado ali num momento aonde a economia no mundo tá destruída, você sabe disso. Ninguém compra nada, é todo mundo vendendo, é todo mundo vendendo participação para botar dinheiro lá porque tá alavancado.
Se não tá alavancado, a empresa faz caixa, a empresa cresce nos últimos anos. O dobro que o mercado cresce, por que que eles querem? Por que que eles querem ter o sócio?
Não, não quero ter o sócio. Eu tenho o sócio, eu tenho o selo. Você tá entendendo?
E da e com esse selo o que que vai acontecer? Tá abrindo a CMED pro mundo. Aí que tá o negócio.
Porque qual é o tamanho da conexão desse fundo lá fora? Hoje eu falei pro Adib, hoje mostrei na hora que eu recebi e recebi o e-mail hoje do presidente da maior farmaceutica indiana me dando parabéns por o DIC ter entrado dentro da minha empresa. Foi a melhor notícia que eu podia ter recebido hoje de um concorrente que eu super admiro.
Não. E os indianos são eh são chineses baianos, né? Eles são animados.
São animados. Olha para você que legal. Aí você pergunta assim: "Legal, João, e no Brasil alguém te mandou mensagem do teu setor?
" Ninguém dizendo. É orgulho, viu? Mas posso falar de coração, eu torço pro meu setor ir bem.
Claro, porque se o meu de for bom, o de todo mundo vai ser bom. Eu sempre falo, quem não tem concorrente tá no mercado errado, não é verdade? Desculpa, desculpa.
Tomara que se que seja bom pro nosso setor. Vamos embora. Vamos embora nessa onda.
Esse Brasil que dá certo. Olha aqui, nós falamos hoje com o Brasil que dá certo, um orgulho pro país. João, você vi hoje aqui foi um prazer enorme.
Então, em nome do meio mensagem, eu agradeço a sua presença e agradeço a vida de ter trazido você pro Brasil, porque gente, como você que faz o Brasil. Então, para encerrar, eu quero pedir esse auditório, uma grande salva de palmas para esse orgulho brasileiro. Pode.
[Música] [Música] He.