a aula que você vai ver a seguir é parte de um curso da casa do Saber mais plataforma Educacional com mais de mil horas de conteúdos desenvolvidos pelos melhores professores do país quer conhecer então clique no link que está abaixo do título desse vídeo assim agora e tem acesso a outras aulas desse curso e também é um mundo de conhecimento quando ajudar a sociologia de 1949 e na verdade eu entrei na faculdade filosofia porque eu queria mudar o Brasil que o socialismo e quando eu cheguei lá na faculdade as aulas eram bastante abstratas professor de
economia era um francês chamado povo igual que nos dava aula sobre alguma coisa de teoria do valor eu não entendi muito só falava em francês isso eu entendi mas o pensamento era para mim abstrato e havia muita aula que na verdade é de Antropologia não sei porque havia uma paixão pela antropologia nessa época e o professor que mais estimulava intelectualmente era floresta Fernandes que era jovem uns 28 anos uma coisa assim e nos estimulava mas ele não entendia o que ele da aula que ele dava porque ele estava escrevendo um livro sobre a função social
da guerra de Tupinambá e dava aula sobre e a função social da Guerra nessa época o florestano estava desenvolvendo o método funcionalista de análise e esse livro é um livro importante para quem se dedica esses estudos de Antropologia quando veio o professor Antônio Cândido que dava aulas menos constantemente não sei porque razão do que o Floresta a gente entendia e nós íamos muito sobre teoria sociológica o manual não fez chamada E que nos introduzir a sociologia alemã depois de ver o livro mais está do ahon sua sociologia alemã então nós hesitavamos entre o funcionalismo para
poder entender sobre todos os autores Ingleses de Antropologia que eram muito bons uma de noves que tinha muita influência também enfim e vários e nós estamos entre isso aí entender antropologia ou Max Weber que era um autor que era tinha enorme previdência no pensamento daquele momento do Brasil eu entendi o Max Weber todo quando explicava não entendia muito quando florescente explicava mas entendi um pouco do Max Weber bem e nós tivemos como no outro lado da Sociologia o Fernando de Azevedo quero ilustre professor tinha sido reformador da educação no Brasil e que era tidocaliano positivismo
sociológico e nós íamos todos aquelas regras do método e tal fato social é interior posterior coercitivo enfim protestante que era mais acessível do que economia e sociedade e muita antropologia muita tecnologia dos Estados Unidos era alemão e dava estudo de comunidade e eu jovem que fazia literatura com Boris falsos na revista da revista dos novíssimos ficaram famosos menos eu Odessa na literatura os irmãos Campos tinha uma revista então exatamente entre a filosofia entre poesia mudar o Brasil o socialismo e vinha com essa teoria para cima de nós era meio surpreendente tinha traduzido Max a história
crítica economia política mas nessa época ele não dava não falava sobre esse tema e havia uma espécie de separação entre a nossa formação intelectual e as nossas aspirações políticos sociais difusas confusas mas eram eram assim bem quando terminamos o curso e tal 50 e poucos 52 sei lá época muito agitado no Brasil é o governo Getúlio depois o suicídio do Getúlio a universidade era muito turista muito turista né e bom nesse ambiente bastante acadêmico nós queríamos na verdade imitar as grandes escolas europeias se fosse possível nossa dedicação era totalmente aos livros e essa coisa toda
mais tarde tinha ido para Europa estudar que é especializado em leituras sistemáticas dos grandes autores e eu me lembro que uma vez eu estava no Rio de Janeiro meu pai nessa época era Deputado lá morava perto do Arpoador Eu João noite e o Darcy Ribeiro que era amigo dos meus pais era propólogo conhecido tal estava na praia tomando banho de mar coisa boa e o janotti veio com a ideia de Lemos o autor mas ler a moda francesa a moto que ele aprendeu lá sistematicamente etc então isso foi a primeira vez já formamos um grupo
para ler o Marcos e nós éramos jovens Nessa altura já era mais aluno era jovem assistente da faculdade nós estamos fazendo pesquisas sobre orientação eu trabalhei com flores bastante tinha uma outra formação ele era protestante de origem e nos fazia ele é psicanálise que era uma coisa muito duvidosa né Na época e o que ele fazia na verdade visto de hoje que ele fazia o resumo do que acontecia na cultura Mundial eles fazia ali alguns autores um pouco fora da caixinha né então geralmente propôs a leitura do mar isso que deu início ao seminário sobre
Max aqui em São Paulo e nós lemos o Marcos Nós lemos durante anos e não sei se o interesse era o Marcos era jantar depois nós sempre tive um jantar era agradável era aluno meu nessa época esse juntou ao grupo e outros mas o Michel não o Beto era também acho que assim começamos a ler Nós lemos anos a fio o capital e a história crítica mais valias enormes ilíamos compaixão erudita uns livros em alemão os italiano pedacismo porque era essa era assim a formação quando estava um negócio de filosofia quem sabe Isso foi o
que deu origem a o meu contato portanto com as obras do Max Depois eu falo da política mas com as obras do Max não foi via acadêmica Universidade foi vista esse grupo de leitura do Capital antes da moda a moda foi posterior a voz europeia livro é capital do Serra é muito depois sua moda local aqui de ver o capital claro que a gente aprende lendo meticulosidade a gente aprende razoavelmente e brigavamos muito nos meus volumes do Capital então em algum lugar por aí tem anotado ainda as brigas que nós tínhamos lá havia basicamente duas
orientações uma coisa assim que o Bento Prado discutia muito a respeito disso você qual é o papel do indivíduo na história o ego como é que você faz eu não sei o quê e o outro era leitura que o jornal tinha tido feito um custo Russo na Europa e a leitura fenomenológica do capital e nós brigarmos assim enormemente a partir dessas posições bastante abstratas naturalmente e também de entender do que se tratava e claro que você lendo anos a fio capital Você tem alguma coisa aprende do capital e na verdade não Universidade o mundo corrige
outra maneira Correia de acordo com o cano de tradicional eu me lembro de uma vez tive um encontro por floresta é que eu era assistente dele muito indignado porque o Cristina começado a ler Lucas e você achava que você não perder pensei em que sentido porque todo esforço da escola sociológica Paulista foi fazer um contraponto as teoria lá do Gilberto Frey e por outro lado havia uma tradição no Brasil Grande ensaísmo e a paixão era fazer análise de processo sociais a partir de pesquisa empiricamente fundado usaria uma linguagem assim tal e o Lucas era conceitual
e tinha a questão da consciência de classe não sei o quê as possibilidades da consciência então havia medo de que nós em vez de fazer pesquisa ficar discutindo conceitos e voltando portanto uma tradição mas ensaística que era o beabá das Ciências Sociais no Brasil e grandes ensaios nos anos 30 foram férteis falando Sérgio waack né bom e que era vermelhido o certo tinha lido ele sabia alemão bom então nós ficamos dedicando a isso a experiência política propriamente dita ela é muito restrita Que eu me lembre eu tinha tido participação anterior essa leitura foi feita na
segunda metade dos anos 50 e a invasão da Hungria foi em 1956 1956 O Manifesto contra a invasão é o subscrevi Manifesto portanto já está afastada da ortodoxia que predominava e na verdade na política brasileira do Partido Comunista não sei discutia Marques nada disso não era isso os temas eram outros dados que era marxista mas não se discutia esse grupo que se reuniu para discutir o Marx tinha pouca experiência da política o povo seja que morreu recentemente infelizmente que era uma pessoa muito boa gente e culto ele tinha sido militante sionista e foi batido socialista
eu que tinha militância comunista achava eu seria uma traição era essa a visão da época nessa época já não mas até então era isso os outros o jornal A maioria Fernando Novais era por osmose porque a sogra dele ganha o prêmio da Paz como é que eu esqueci o nome dele dela porque ela foi via guerra da Coreia ela fez um desfile botou uma faixa os soldados nossos filhos não irão para Coreia ganhou o prêmio da Paz primo que deu um trabalho enorme em 64 é o Fernando para esconder né mas enfim o Fernando não
era uma pessoa de militância Nenhum de Nós na época Nós estava dedicados eruditamente a entender o capital o mato claro que todos tinham tendência é mudar as coisas mas não tinha militância concreta prática eu não sei eventual aqui ali e tal muito bem mas havia um problema como é que a gente vai transformar a análise conceitual que provei o conhecimento do Marxismo com os medantismo de que fosse Lucas o que fosse mas como é que vamos transformar isso em alguma coisa quer dizer analise processo sociais concreto nós temos que fazer teste teste na fase de
escrever tese doutoramento e fazer pesquisa no caso de sociologia havia uma pesquisa grande que é UNESCO patrocinando em São Paulo que era sobre as Relações raciais e era o gebastião e nós fazer uma pesquisa e tal um livro sobre raça classe um folheto do livro de Souza havia sido professor da faculdade já não era e faz dinheiro certamente influência Nós lemos toda aquela literatura do estruturalismo antropológica tal coisa mas eu tinha que traduzir Aquilo em como é que usar o instrumental teórico na análise de processo por isso você escreveu um trabalho que é muito interessante
que ele sempre vivia muito e bastante complicado mas a gente fez as diretrizes de interpretação do fenômeno de interação aqui em São Paulo para preparar para a pesquisa embora não ensinasse nada a respeito de dialética demais Essa época ele era funcionalista era um homem de uma formação enorme Lia tudo eu era vizinho dele na Rua Nebraska aqui no Brooklin então eu via como é que ele trabalhava de uma maneira eu estou estudando com a mão tomando nota em fichas e Lia Lia Lia eles fazia ler também é coisa que hoje não se ler mais Gustavo
Lebon Tem que ler e fechar e não sei o quê e tal um outro que era um que levou Nele quem disse vários volumes temos que enfim mas ele não tinha ele tinha desconfiança dessa coisa de dialética e nós não sabe muito bem o que fazer com ela na verdade no meu caso as muletas para transformar o que você sabia que você sabia conceitual alguma coisa instrumental para analisar processos foi curioso porque foi o saco que escreveu um livro questão de Metallica e que dava pistas para você usar o método dialético para entender um pouco
mais o processo aí cada um de nós tentou usar aquele instrumental para poder na sua experiência como professor e acadêmico começou a deitando uma imagem de pesquisa para poder utilizar disso no nosso caso resultaram várias teses o genóti escreveu uma tese sobre o processo do trabalho e uma coisa muito complicada e Como tava o background disso era discussão com o Bento Prado deduzir a lógica das relações de concretas de trabalho como se você pudesse tirar a lógica do capital da relações de trabalho bom mas fez esforço e fez foi escreveu lá o Otávio ele escreveu
sobre o Paraná os negros do Paraná e eu escrevi sobre o Rio Grande do Sul em Santa Catarina eu junto com Otávio Santa Catarina questão de Santa Catarina nós estamos ainda engatinhando para saber o que fazer com a nossa experiência intelectual e a nossa experiência empírica prática de pesquisa a mim essas cor e mobilidade social em Florianópolis a mim foi a parte histórica eu tava partindo das relações existentes Mas pesquisa e nós estamos aprendendo fazer pesquisa que também era novidade pesquisa quantitativa fazer passar questionário depois analisar os questionários isso a mudança foi muito grande em
tudo isso nós pedimos nove quadradinhos e tinha que processar a informação e tinha um americano errado soldado americano desenvolver várias técnicas de Pesquisas limitar aqui porque estatística entendia disso nada o grande professor de estatística então era na faculdade de economia era o inglês mas ele tinha feito a previsão de Safra em Portugal e no Brasil nós tentamos empiricamente como diríamos é aplicar alguma coisa de escala de relação preconceito não sei o quê muito tosco e na verdade para processar esses dados nós vamos parar na faculdade de medicina porque é que o rapaz lá que era
uma família e disse que lá na medicina ele tinha umas máquinas processadores IBM para que para o pessoal pagamento pessoal e tal então eu no meu caso eu fui para lá fazer perfurar os cartõezinhos sim não ia e você tinha uma uma máquina que fazia e presencial a criança que faz a separação das coisas e aparecia lá você pegava um papel eu anotava sim 40 não 30 era assim não havia nenhuma sofisticação maior Porém na parte de análise Histórica de processo a coisa foi mais fácil mas fácil quer dizer a mim como estudar os negros
no Rio Grande do Sul muito bem intoxicado com boas leitura do Lucas não sei o quê e do Marx e claro nós vamos também conscienciosos obviamente literatura toda então o Rio Grande do Sul eu levantei o que tinha Foi muitas vezes no Rio Grande do Sul porém Pelotas não sei o quê arquivos e tal discutir o negócio da escravidão o contraponto era o Nordeste a gente é uma coisa concreta bom e se vocês forem leu a introdução que eu escrevi nesse livro que os capitalismo escravidão no Rio Grande do Sul eu escrevi três introduções a
primeira que é o reli agora hoje é intragável porque é pendente é difícil entender né você podia de forma mais simples tem que ter demonstrar conhecimento e tal é essa gente eu tinha que fazer uma coisa tal e que qual foi o esforço digamos de utilizar dialética marxista nessa época como é que nós vamos estudar o capitalismo e a escravidão os conceitos tem que fazer uma tem que ser uma análise totalizador tinha que fazer o jogo entre abstrato e concreto particular em geral Qual é o sentido daqui em geral ora todo mundo o concreto é
o lucro o conceito é mais valia você não entende nunca só que o escravo produz ou não mais valia é complicado não é proprietário você tem que inventar tem que concentrar e tem que ver como é que como é que se dá a formação o Fernando geral como é que você dá a formação de uma economia que está inserida no sistema internacional porque exporta no caso sua era charque faltava para cuba para não sei para onde tem escravo para comer agora ele não é Operário o capital não é variável a linguagem marxista é fixo você
compra a mão de obra e você ela tem um custo esse custo também é fixo ou seja você tem que alimentar o escravo ou bem mas tem que alimentar o tempo todo e ali tinha uma vantagem e tem um francês que tem um estudo muito bonito sobre a época chateada no Rio Grande do Sul que mostrava bem Como é que se dava o processo produtivo acontece no Uruguai na Argentina também tinha a fabricação de saque saladeiras que ele chamava só até mão de obra Livre então na concorrência a escravo perde porque porque a mão de
obra livre você não paga quando ele não trabalha e o caso da Charqueada é sazonal Você tem o escravo tem que comer tem que se vestir por menos recursos custa E você tem você vê logo a diferença bem e depois como é que eu vou usar o Lucas qual é a consciência do escravo é ele quer ser igual ao Senhor ser livre né ele não você não vai propor a escravidão com condição de vida o trabalhador vai propor que todo mundo trabalha é diferente você tem que ter Então você tem que reconstruir aquele todo fazer
analiticamente e fazer se for possível jogo dialético mas dentro você tem que saturar historicamente os seus conceitos ficou com vontade de ver o curso completo as próximas aulas estão disponíveis na casa de saber mais para você assistir onde quando e como quiser clique no link que está na descrição e no primeiro comentário desse vídeo e assim agora mesmo para ter acesso ilimitado a esse e outros cursos do catálogo