bom Como diria o arquiteto e urbanista dinamarquês Piel arquitetura a boa arquitetura ela é a interação entre a forma e a vida e como eu sempre digo aqui baseado em diferentes autores arquitetura e urbanismo eles existem para responder a questões sociais questões econômicas culturais questões estas que são históricas também e que enfim é uma lista que continua e olhando para um cenário de crescimento urbano onde a todo momento surgem novas tecnologias novos modais de Transportes e uma estrutura que muitas vezes é delimitada pelo capitalismo nós podemos com certeza nos perguntar mas a que questões são
essas que nós respondemos hoje como que as cidades Então impactam as nossas vidas e para quem hoje nós projetamos as cidades cidade para pessoas é um livro que com certeza pode nos ajudar a responder a muitas questões mesmo que seja um livro que tenha sido eh lançado há décadas atrás ele com certeza nos traz para um Panorama muito atual e fazer com que a gente e faz com que a gente Perceba o Quão distante nós estamos dessa cidade para pessoas em muitos momentos em muitas localidades principalmente em dados países e com próximos nós poderíamos estar
se algumas medidas não necessariamente tão complexas fossem tomadas e hoje eu vou falar com vocês sobre algumas lições que esse livro ele pode nos auxiliar de uma forma ilustrada como sempre Então a gente vai criar uma colagem com todos esses preceitos E essas lições que o livro nos traz que eu vou trazer aqui de uma forma bem sucinta e bem simples mas que eu super te convido e te indico a ler esse livro que é muito bom se você é arquiteto urbanista estudante ou interessado no tema Afinal nós vivemos as cidades então por não conhecê-las
e é isso E aí vamos juntos bom então número um a dimensão humana é sempre foi e será muito necessária pro planejamento urbano quando nós paramos para pensar em quem são os agentes das cidades fica bem claro que os principais usuários e ocupantes desse espaço são as pessoas logo se torna direcional e bem e coerente que nós nos façamos diversas perguntas tais como Qual deveria ser a abordagem de arquitetos urbanistas construtores do desse espaço público diante da realidade que se forma das mudanças que acontecem sejam elas internas ou externas para que as pessoas elas sejam
favorecidas nesse espaço o livro ele traz toda essa dimensão de focar no pedestre que é algo essencial e que a gente vê que é muitas vezes e de forma crescente buscado por diferentes cidades principalmente diante do contexto que nós temos hoje de alterações climáticas e similares com vistas a promoção de uma cidade que seja mais sustentável uma cidade que seja mais saudável que seja mais humana mais humanizada mais segura e enfim que seja uma cidade mais Atrativa PR as pessoas Então nesse contexto pensar no caráter público das edificações no caráter público dos espaços e como
que a gente deve ter atenção para para essa função social da cidade para que a gente possa criar cidades que de fato elas sejam eh favoráveis e colaboradoras dessa criação que vai gerar todos esses elementos que Eu mencionei assim a gente já consegue partir pro pra segunda lição que eu posso trazer aqui para vocês É claro que tem muitas outras como eu falei mas eu espero que essas possam contribuir paraos seus projetos porque acho que a gente deve sempre buscar elementos que façam sentido para Realidade Atual e esses Com certeza fazem eh busquem adaptar de
acordo com o que vocês acharem E aí a gente parte pra segunda lição que é pensar numa cidade que seja cheia de vida isso quer dizer que a gente deve buscar uma cidade que seja ocupada que favoreça caminhadas por exemplo ou ciclismo ou corridas ou enfim que favoreça a permanência nos Espaços urbanos e assim indiretamente ela vai favorecer a vida então quando a gente pensa na cidade a cidade ela ela é um constructo né nós sempre estamos eh nós sempre nós estamos sempre construindo esse espaço não é algo que se finda As coisas elas vão
sendo alteradas e a cidade ela vai acompanhando essa alteração então nós somos capazes de construir a cidade de vivenciar essa cidade a partir disso de criar vínculos com esses espaços públicos com as pessoas encontrar novas possibilidades e diferentes atividades quando elas acontecerem atividades que são sociais atividades de lazer enfim eventos e para que tudo isso aconteça eh existem diferentes coisas que a gente pode fazer nos nossos projetos e que são mencionadas eh no livro assim como coisas que a gente pode ir construindo aqui juntos eh como por exemplo a gente pode propor projetos que sejam
mais inclusivos com mobiliários urbanos que sejam mais atrativos e acessíveis el acho que conversa bastante com o conceito de desenho Universal que eu já trouxe aqui que eu vou deixar linkado para que vocês possam ver isso considerando as diferentes escalas eh das pessoas que vivenciam a cidades e os públicos né no caso que são frequentadores desses espaços eh assim a gente pode melhorar o espaço fazer com que ele seja mais utilizado e mais vivo além de outras medidas que a gente pode adotar como o favorecimento eh e a exploração de terros ativos de fachadas bem
ativas que são elementos que eu já falei aqui com vocês principalmente em relação ao Terra ativo eh eu já trouxe diversos vídeos em relação ao meu projeto de de graduação e também algumas questões em relação à própria arquitetura eh do modernismo que é bastante contrário Em alguns momentos do que é trazido nesse livro mas que em relação ao terre livre pode trazer eh alguns pontos interessantes para que vocês possam analisar isso favorece a permanência das pessoas nos terrenos das cidades e faz com que as cidades elas possam ser mais vivas com isso a gente pode
vi desencadeando todas as outras lições que vão aparecendo como por exemplo a terceira lição que é pensar numa cidade que seja mais segura e aqui eu também agreguei uma cidade que seja como um espaço de local de encontros e aí assim eh é bem bacana como esse livro ele vai se desencadeando e trazendo exemplos e fazendo com que a gente realmente eh compreenda O que está sendo passado esse conceito de segurança ele vem muito atrelado ao que é dito pela Jane Jacobs que eu já falei também em algum momento aqui com certeza onde um pensamento
muito interessante e que favorece essa segurança são os olhos pra rua ou seja tem uma cidade que seja mais viva uma cidade que tem que tem uma fachada ativa favorece com que as pessoas elas sejam essa própria de segurança então quando a gente for projetar Por que não considerar tudo isso para que a gente indiretamente vá né construindo essa cidades que sejam mais dinâmicas que sejam mais coerentes com as pessoas que são os agentes da cidade Enfim nem sempre Isso é pensado por mais óbvio que muitas vezes possa aparecer não é feito em alguns casos
muitos casos Enfim então esse ponto como eu falei ele se liga essa ideia da Jacobs onde as cidades ocupadas onde a gente tem maior permanência a gente tem mais pessoas circulando indiretamente a gente gera uma certa segurança né uma segurança de que por exemplo eu vou passar nesse espaço porque existem mais pessoas vivenciando né a gente a gente sente isso no dia a dia se você passa por uma rua Dependendo de qual corpo você é de onde você tá localizado na sociedade do seu lugar de Fala você com certeza já já se deparou com uma
questão de entender ou de ou de se questionar se eu devo ou não passar nesse espaço Por isso por esse Ou aquele motivo e o movimento nesse espaço muitas vezes é um do das uma das condicionantes que fazem com que você escolha ou não aquele caminho então quanto mais atividades acontecem nas cidades são realizadas pelos indivíduos que ocupam esses espaços urbanos maior tende a ser essa sensação de segurança Então desse modo a vida Acontece as pessoas mantêm os olhos nas ruas criam os laços que são coisas interessantes Nesse contexto interagem com as atividades que são
formadas e são convidadas também eh a vivenciar esses fluxos que acontecem onde quer que elas estejam né seja na própria casa onde de fato a gente tá ali né observando o que acontece no entorno ou em algum Edifício comercial institucional na própria na própria configuração do espaço público praças enfim eh a gente consegue criar essa percepção Além disso quando nós favorecemos a segurança para os pedestres e ciclistas por exemplo nós melhoramos muitos índices em relação à cidade e criamos um planejamento Urbano que é mais chamativo a esse público que tem um uso facilitado e mais
simples a gente consegue entender para onde ir para onde não ir eh os trajetos entender o que que aquele contexto ele nos diz e a gente se sente com certeza mais seguro e aí a gente já puxa o quarto gancho a quarta lição que eu acho bem bacana que é a ideia e proposição de criar cidades que sejam mais sustentáveis sustentabilidade eu acho que nunca deixa de ser um assunto em voga principalmente num contexto onde as questões e as alterações climáticas são tão preponderantes e fazem assim realmente com que nós tenhamos que pensar em soluções
pro agora para que as gerações futuras elas possam vivenciar isso aqui da melhor forma possível nesse esse contexto nós podemos incentivar uma mobilidade urbana que seja mais limpa mais verde e a gente pode fazer isso com deslocamentos mais simples com cidades que que sejam que tenham usos mais mistos né que a gente possa caminhar e chegar onde a gente precisa sem ter que ter grandes deslocamentos que vai gerar eh poluição e afins ou então Eh favorecer modais alternativos transportes públicos mais coerentes eh como por exemplo incentivar a bicicleta uso os vlts brts e afins eh
fazer com que o espaço ele possa ser caminhável também acho que a gente pode pensar por esse por esse ponto assim eh nós temos ganhos para muitos elos e eu acho que cabe falar porque muitas vezes existe um um um certo que né quando a gente fala de sustentabilidade mas a sustentabilidade ela tá embasada em um tripé e um tripé que leva em consideração também a economia e a gente tem ganhos econômicos a gente tem ganhos pra saúde humana a gente tem ganhos pro meio ambiente e aí a gente tem um ganho geral eu acho
que assim o bacana é a gente entender como esse livro ele foi pensado lá Décadas atrás e como ele hoje é tão relevante PR Nossa pra nossa sociedade e aí diante dessas diferenças dessas alterações que vão acontecendo ao longo dos anos eh surgem muitas questões e assim pensar numa cidade que seja mais caminhável que seja mais favorável a Transportes alternativos deve ser um ponto para arquitetos urbanistas para gestores públicos e para todos os agentes eh que constroem esses espaços porque o impacto que você gera aqui ele volta para você e isso é impossível de ser
de ser negado não tem como enfim com a sustentabilidade a gente favorece o planeta e de tabela a gente se favorece né E aí a a quinta lição quase falei quarta é a ideia de pensar tá numa cidade mais saudável que assim é é super casada com as com as lições anteriores mas principalmente com a das cidad sustentável porque quando a gente favorece a caminhada eh o transporte por bicicleta e afins a gente favorece eh as pessoas é isso acho que eu falei tantas pessoas aqui que vai ficar bem claro do que a gente tá
falando nesse livro e do quão relevante ele é pra sua formação seja ela Profissional ou pessoal bons espaços urbanos eles são fatores que e contribuem pra saúde uma cidade que que favorece a pedalada que é pensada pro pedestre favorece deslocamentos que sejam mais simples feitos através desses modais alternativos isso faz com que as pessoas que muitas vezes hoje em dia são sedentárias deixem de ser e impacta completamente na saúde dessas pessoas em diferentes aspectos que já são estudados eh por diferentes profissionais de diferentes áreas Por conseguinte eh isso também a gente pode pensar em cidades
que favoreçam a realização de atividades físicas eh com academias ao ar livre por exemplo é uma alternativa interessante se você tiver projetando Talvez pensar nisso e trazer esse conceito pro seu projeto e enfim isso vai contribuir com melhorias nos quadros de saúde das pessoas dos usuários ao passo que também faz com que a cidade ela se torne tudo que a gente mencionou anteriormente e mais do que tudo se torne uma cidade feita para as pessoas o sexto gancho que eu vou puxar aqui a sexta lição que eu acho bem bacana de se falar é que
uma cidade versátil ela vai sempre depender de convites E aí enfim a gente tem que considerar também a realidade na qual a gente vive e quando a gente pensa eh em países em desenvolvimento ou abaixo ou acima a gente com certeza vai observar que as as diferenças muitas vezes são gritantes então às vezes é necessário ter esse choque de realidade mas entender que isso não é o limitador para que a gente nos nossos projetos deixe de pensar aí na na nossa pequena escala trabalhar né são pequenas ações que vão desencadeando grandes eh mudanças Enfim então
o tempo todo nós somos condicionados pelos mais diferentes aspectos sejam cores sejam ambientes enfim a gente é condicionado o nosso cérebro ele ele responde ao que a gente vê o que a gente vive o que a gente sente Então são os espaços e circunstâncias que fazem com que a gente eh tome essa ou aquela ação logo se nós temos um espaço urbano que seja por exemplo mais arejado arborizado e que seja mobiliado nós somos muito mais convidados a viver esse espaço e permanecer nele do que se nós tivéssemos um uma área urbana que fosse sem
arborização que fosse uma área eh mais sujeita ao tempo em um dia muito quente quem vai querer ficar sentado em um banco sob o sol sem ter nenhuma arborização ou sombra enfim é isso pensar que no seu projeto a forma como você tá pensando o urbanismo por exemplo esses espaços públicos pode contribuir com o sucesso ou não da sua ideia e qual é a sua ideia final acho que é esse o pensamento também e aproveitar entender que as condicionantes elas vão favorecer ou não o que você está pensando em propor nós somos atraídos ou repelidos
pelas condições eh que se apresentam o ambiente ele ele tem esse contraste com o clima e ele vai favorecer né seja calor frio chuva vai levar realização ou não de atividades eh em locais internos ou ao ar livre por exemplo bom Por fim eu vou puxar aqui o sétimo gancho a sétima lição que talvez Contemple muito eh e sintetize as demais né escalas pequenas cidades antes intensas e calorosas a escala correta pra cidade ela é essencial pra Construção de cidades melhores eu acho que se vocês forem pesquisar ou ver vídeos de muitos arquitetos e urbanistas
a gente tem muito exemplo de Brasília que é uma cidade muito interessante vista do alto mas que recebe diferentes questionamentos e críticas né quando vista da da visão humana na escala dos olhos então é entender e pensar Qual é a cidade que nós queremos Criar e entender que a percepção humana ela vai ou não eh trazer o sucesso pra nossa criação eu acho que isso é bem legal de se compreender que o campo da percepção humana criar boas distâncias entre os prédios e as atividades que que vão acontecer respeitando essa escala humana pode descrever o
sucesso ou o fracasso de bons projetos urbanos eh e bons projetos que não sejam urbanos também projetos arquitetônicos assim a gente deve pensar em construir considerando esse nível dos olhos considerando a escala humana e considerando essa escala humana nas diferentes estratificações que ela tem a o ponto de visão de uma criança é totalmente do meu ponto de visão assim como é diferente do ponto de visão de uma pessoa com deficiência e a gente tem que entender e e criar em meio a tudo isso e assim enfim eu gosto muito dessa ideia eu eu é fascinante
para mim pensar em como a gente pode criar soluções a gente pode é claro que a gente não precisa de coisas não precisa de coisas de outro mundo até porque realidades Brasil enfim a gente pode criar independente da realidade que a gente esteja a gente pode pensar em soluções né como diria outros arquitetos que eu gosto que eu vou falar em outros vídeos para não quemar essa etapa bom São muitos os ensinamentos desse livro e do urbanismo que é proposto por yangel e que no fim eles podem ser sintetizados no título desse livro né cidade
para pessoas onde a escala humana é sempre o ponto de partida mais relevante pro desenvolvimento de um bom e de um coerente projeto de planejamento Urbano pensando em como a arquitetura e urbanismo eles se fazem nos dias atuais conhecer os autores e os profissionais que que tenham pensamentos similares a esse pode nos auxiliar muito a projetar de forma mais limpa de forma mais coerente de forma mais humanista considerando muito além da forma que é bem o que ele fala né mas também extrapolando para essa questão de como a vida ela é impactada com tudo isso
os usuários no caso as pessoas os usuários finais dos espaços que nós projetamos Afinal nós projetamos majoritariamente para pessoas Então por que não pensar a cidade pras pessoas por não buscar mesmo que passinho por passinho inverter essa lógica onde o veículo é o principal ator dos espaços urbanos questões pra gente pensar e se você ficou aqui até agora seja muito bem-vindo eu sou a Michele fundadora aqui do canal E como sempre se você tá aqui não deixa de curtir de comentar de se inscrever e de compartilhar olar com pessoas que possam se interessar enfim espero
que esse vídeo tenha te ajudado e que você possa buscar essa leitura para que possa construir projetos Mais embasados acho que a gente sempre precisa de referências a gente sempre aprende com grandes autores grandes arquitetos e urbanistas e a gente precisa sempre realmente ter esse embasamento construir sobre porque é isso foram muitas as pessoas que surgiram que construíram para que hoje a gente chegasse aos conhecimentos que nós temos e porque não aprender com eles como sempre vamos juntos vamos longe Espero que tenha sido útil até a próxima e tchau tchau pessoal