POLICIAIS prendem JUIZ NEGRO e ficam em PÂNICO ao descobrir quem ele era!

Lucas Santana Ajeita sua gravata enquanto dirige seu carro de luxo ainda imerso nos ecos da conversa no evento de gala que acabara de deixar ele é um juiz renomado respeitado no meio jurídico mas o caminho até ali fora longo e árduo as ruas de sua infância na periferia ainda o assombram Às vezes o preconceito que ele sempre enfrentou como um homem negro no Brasil nunca desapareceu completamente apesar do Sucesso enquanto dirige seu olhar passeia pelas luzes da cidade o motor ronrona suavemente oferecendo Uma tranquilidade temporária porém essa paz é interrompida quando ele se aproxima de

um semáforo e nota o farol de um carro da polícia refletindo no espelho retrovisor ele Respira fundo já acostumado com a sensação de ser observado avaliado mas naquela noite há algo diferente no ar o carro da polícia reduz a velocidade e se alinha ao do seu Lucas sente o olhar pesado dos policiais dentro da viatura ele mantém as mãos firmes no volante tentando afastar as memórias das vezes que foi abordado apenas pela cor de sua pele o semáforo fica verde mas o carro da polícia permanece ao seu lado quase forçando-o a encostar de repente uma

sirene curta ecoa Lucas fecha os olhos por um breve momento recolhendo sua paciência o policial faz um gesto brusco para que ele pare o carro sem alternativa ele sinaliza e encosta no acostamento o coração de Lucas bate mais rápido mas ele sabe que precisa manter a calma sua profissão é uma arma que ele ainda não revelou ele não quer usá-la pelo menos não agora documentos por favor diz um dos policiais se aproximando da janela com uma expressão de desdém Lucas entrega os documentos sem hesitar seus movimentos são calculados suaves tentando qualquer reação exagerada Por parte

dos oficiais o policial examina os papéis rapidamente mas sua expressão não muda Este carro é seu a pergunta sai com uma mistura de surpresa e desafio sim senhor está no meu nome como pode ver Lucas responde controlando o tom de voz há uma tensão no ar que ele conhece muito bem ele tenta não pensar nas histórias que leu nas vezes em que a cor de pele foi suficiente para transformar situações simples em tragédias e como um o policial hesita olhando de Lucas para o carro como um homem como você consegue pagar por um carro desses

Lucas sente o estômago se revirar a pergunta é direta ofensiva Memórias de sua infância Pobre das vezes que foi acusado injustamente se misturam com a Realidade Atual ele segura o volante com mais força mas mantém a postura ele poderia dizer que é um juiz que está acima desse tipo de abordagem mas algo o faz hesitar ele quer ver até onde essa situação irá Eu trabalho muito senhor responde sem desviar o olhar o segundo policial mais impaciente se aproxima da janela inclinando-se para ver melhor o interior do carro ele olha para Lucas como se estivesse procurando

algo qualquer coisa que pudesse usar como justificativa vai precisar sair do carro senhor diz o segundo oficial a voz dura e sem espaço para argumentações arqueia a sobrancelha algum motivo para isso pergunta mantendo o Tom calmo mas sua mente já está analisando as implicações legais daquele pedido vamos me Senhor apenas faça o que estamos pedindo queremos evitar complicações certo o tom do policial se torna mais ameaçador Lucas percebe que a situação está prestes a escalar ele suspira pensando nas manchetes nas histórias que já defendeu no tribunal o racismo sempre encontra uma nova Face um novo

Disfarce mesmo como juiz ele não está imune ele sai do carro cada movimento sendo observado de perto pelos dois policiais o segundo oficial dá um passo à frente parecendo mais ansioso para revistar Lucas do que para ouvir suas explicações É nesse momento que Lucas entende não importa quem ele seja não importa seu status ou conquistas aos olhos daqueles policiais ele é apenas mais um um homem negro dirigindo um carro caro demais coloque as mãos no capô ordena o oficial Enquanto o outro se afasta com os documentos em mãos murmurando algo ao rádio Lucas obedece o

coração martelando no peito ele pensa em sua esposa nos filhos no que diriam ao saber que o pai deles um juiz foi parado e humilhado dessa forma ele tenta afastar esses pensamentos mantendo o foco na situação presente seus olhos fixos no capô do carro refletem uma raiva silenciosa uma indignação que ele sabe que terá que conter por mais alguns momentos mas o que aqueles policiais ainda não sabem é que essa noite será diferente Lucas Santana não será mais uma vítima silenciosa o vento da noite bate forte contra o rosto de Lucas enquanto ele permanece com

as mãos apoiadas no capô do carro o barulho do trânsito ao redor parece distante ele está ali parado exposto enquanto as pessoas que passam diminuem a velocidade para observar a cena alguns curiosos até mexem no celular registrando o que parece ser apenas mais uma abordagem policial comum mas para Lucas é muito mais do que isso é uma ferida que se abre novamente uma realidade que ele conheceu desde criança e que mesmo com todas as conquistas não o deixa escapar os dois policiais continuam a revistá-lo suas mãos apressadas e ajeitadas como se estivessem à procura de

algo que confirmasse o preconceito que carregam o desconforto é insuportável mas Lucas mantém a calma ele Respira fundo seu olhar fixo no chão enquanto sente as mãos dos oficiais apalpando seus bolsos e suas roupas então começa um dos policiais enquanto termina de revistar Lucas vai contar pra gente como conseguiu esse carro a pergunta vem acompanhada de um sorriso cínico já disse eu trabalho responde Lucas com a voz firme mas ainda controlada ele sente a humilhação queimando em seu estômago mas não quer dar o prazer de explodir trabalho o outro policial intervém debochando eu apostaria que

esse trabalho não é muito honesto não é Ou você acha que engana a gente com essa pose toda Lucas levanta a cabeça lentamente encarando os dois policiais ar que ele lança é intenso cheio de uma raiva contida por anos de situações como Aquela mas ele se mantém calmo Eu sou um homem honesto diz ele com a voz cortante como lâmina ainda que baixa Claro claro o policial responde com ironia ele se afasta por um momento conferindo os documentos e fazendo mais perguntas pelo rádio esse carro não parece seu tipo sabe acrescenta ele voltando um carro

desses vale mais do que o policial faz uma pausa proposital o olhar cheio de desdém o do que você parece valer Lucas sente o impacto das palavras mas não permite que isso transpareça em seu rosto o segundo policial mais impaciente decide colocar fim à conversa chega de papo ele puxa as algemas de seu cinto e sem aviso agarra os pulsos de Lucas prendendo-os com força o som do tal frio se fechando em seus pulsos faz Lucas sentir uma onda de indignação passar por seu corpo Algemado como um criminoso como se sua palavra sua dignidade não

valessem nada ele levanta o olhar por um instante e vê as expressões dos motoristas que passam alguns balançando a cabeça outros apenas observando a cena como se fosse mais um episódio cotidiano Lucas sente a fúria borbulhando em seu peito o sistema Que jurou proteger o mesmo que Ele defende todos os dias no tribunal agora se volta contra ele de forma cruel e injusta a ironia é avassaladora quantas vezes ele julgou casos como aquele quantas vezes Ele olhou nos olhos de vítimas e garantiu que a justiça prevaleceria agora ele estava no lado oposto Algemado tratado como

um criminoso pela cor da sua pele pelo carro que dirige pela suspeita que carrega sem culpa o primeiro policial empurra Lucas em direção a viatura o som da porta traseira se abrindo ecoa alto na rua vazia e antes que Lucas possa dizer qualquer coisa ele é colocado bruscamente no banco de trás como se fosse um perigo público vamos levar ele para a delegacia diz um dos policiais fechando a porta com força tenho certeza que ele vai lembrar onde conseguiu esse carro quando chegar lá Lucas fecha os olhos por um momento sentado no banco de trás

da viatura tudo dentro dele grita para revelar quem ele é bastaria uma palavra uma palavra e ele estaria livre mas algo mais forte o impede não é sobre ele não naquele momento é sobre todos os outros que passaram por aquilo e não tinham a chance de lutar o motor da viatura Ronca e o veículo começa a se mover Lucas Algemado Respira fundo ele sente a injustiça pulsar em suas veias mas a sua mente já começa a traçar os próximos passos o caminho até a delegacia será longo mas a batalha que ele enfrentará depois será ainda

maior ele sabia que aquela noite seria diferente ele sabia que as consequências desse momento iriam ecoar muito além daquela rua a humilhação na calçada diante de todos era apenas o começo o caminho até a delegacia é silencioso mas o ambiente dentro da viatura é carregado de tensão Lucas permanece calado suas mãos algemadas repousando sobre o colo enquanto observa as ruas pela janela ele não reconhece aquela cidade que sempre considerou sua naquele momento sente-se um estranho como se as conquistas de sua vida não significassem nada diante da cor de sua pele o policial que dirige a

viatura parece satisfeito com a situação lançando olhares de soslaio pelo retrovisor Como se quisesse ver algum sinal de desespero ou fraqueza no rosto de Lucas o outro policial sentado ao lado dele no banco da frente resmunga algo sobre o absurdo de alguém como Lucas dirigir um carro tão caro ao chegarem a delegacia Lucas é retirado do veículo com a mesma grosseria com que foi colocado as algemas ainda apertam seus pulsos mas ele continua firme sem perder a postura o saguão da delegacia está quase vazio exceto por alguns poucos detentos em bancos esperando por seus próprios

destinos Lucas é empurrado por um dos policiais em uma pequena sala de interrogatório o ambiente é frio com paredes brancas e móveis antigos que rangem a cada movimento ele é forçado a se sentar em uma cadeira metálica e um dos policiais o observa como um Predador diante da Presa agora vamos ver começa o policial mais impaciente enquanto arrasta outra cadeira e se senta em frente a Lucas você vai falar a verdade ou quer que a gente torne isso mais difícil Lucas levanta o olhar sereno carrega uma força silenciosa a verdade já está diante de vocês

só vocês ainda não enxergaram ele responde sua voz calma mas com uma firmeza que faz o policial se mexer desconfortável Ah então você é desses não é o policial sorri com escárnio umas inocente que não fez nada de errado só está aqui porque o qu ele se inclina para frente os olhos fixos nos de Lucas que o sistema é contra você Lucas apenas o observa por um momento sem piscar se você quer respostas vai conseguir ele diz mantendo o Tom Sereno mas não da forma que imagina o policial arqueia as sobrancelhas intrigado e se afasta

levemente coçando a cabeça eu já vi caras como você antes sempre acham que estão Acima da Lei acham que podem escapar ele murmura enquanto mexem alguns papéis sobre a mes Lucas decide que aquele é o momento ele não vai esperar mais suas palavras carregam o peso de sua posição e de tudo o que enfrentou até ali me dê meu telefone ele ordena sua voz agora mais firme com uma autoridade inquestionável o policial se surpreende com a mudança no tom de Lucas mas com uma risada cínica joga o telefone sobre a mesa vai ligar para quem

Para sua mãe ele debocha Lucas não se D trabalho responder com mãos ainda trêmulas por conta das algemas ele digita o número rapidamente ao colocar o telefone no ouvido seus olhos permanecem fixos no policial à sua frente que começa a perder a confiança sem saber o que esperar a ligação é curta Lucas diz apenas algumas palavras sua expressão impenetrável do outro lado da linha a pessoa responde de imediato assim que ele desliga os minutos parecem se arrastar até que subitamente o clima na delegacia muda o primeiro sinal é o som das portas ao fundo se

abrindo com força um homem de terno escuro entra apressado seguido por outros oficiais superiores o rosto do policial que estava interrogando Lucas fica pálido ao perceber a presença de seus superiores ele se levanta de forma desajeitada tentando encontrar uma explicação para o que está acontecendo o que o que está acontecendo Ele pergunta nervoso olhando de Lucas para Os oficiais que acabaram de entrar eu é que pergunto senhor responde o homem de terno com voz Severa o senhor sabe quem é esse homem que vocês algemaram ele se aproxima da mesa sua expressão cheia de indignação Este

é o juiz Lucas Santana a sala parece congelar o policial que estava debochando de Lucas minutos antes agora fica sem palavras ele recua lentamente o rosto completamente envergonhado Ju Ju fiz ele gagueja sem acreditar sim um dos juízes mais respeitados deste país continua o superior sem esconder a irritação E vocês o trataram como um criminoso vocês cometeram um grave erro Lucas que até então havia se mantido calado se levanta lentamente os olhares de todos os presentes estão sobre ele ele Respira fundo seus olhos agora fixos nos policiais que o humilharam achavam que me conheciam pelo

que viram Lucas diz olhando diretamente para o policial que o algemou mas a verdade é que vocês não sabem nada sobre mim nem sobre o que significa justiça O silêncio que segue é ensurdecedor os policiais permanecem parados como se tivessem sido desmascarados por completo a humilhação agora se volta Contra Eles Lucas ainda firme solta as algemas que lhe foram retiradas por um dos superiores sua dignidade está em mas ele sabe que a luta que ele enfrenta vai muito além daquela sala e agora ele tem uma arma poderosa em mãos a verdade dias após o incidente

humilhante Luca e Santana está em sua sala de trabalho sentado atrás de uma imponente mesa de madeira escura o ambiente ao seu redor é Sereno mas sua mente continua a processar tudo o que aconteceu desde a abordagem brutal até a revelação chocante de sua identidade o evento marcou um divisor de águas em sua vida não apenas pessoal mas também em sua carreira e visão de mundo Ele olha para o telefone em sua mesa que parece estar em constante movimento nos últimos dias desde que o caso veio à tona jornalistas advogados e ativistas o procuraram incessantemente

sua história virou Manchete provocando um debate Nacional sobre o racismo institucionalizado dentro das forças de segurança o público em sua maioria ficou chocado ao saber que até mesmo um juiz pode ser vítima desse tipo de discriminação isso gerou indignação e Lucas soube desde o início que precisava fazer algo a respeito ele poderia ter escolhido processar os policiais diretamente exigir suas demissões ou punir aqueles que o humilharam mas Lucas sabia que essa abordagem apenas colocaria um ponto final na sua própria história sem resolver o problema em um nível mais profundo e ele não estava interessado em

resolver apenas para si mesmo ele queria uma mudança real quando bate a porta sua Assistente entra anunciando drout Lucas está tudo pronto a coletiva de imprensa começará em alguns minutos Lucas se levanta ajusta o terno com calma e faz um aceno de agradecimento para a assistente ele caminha com determinação pelos corredores do tribunal onde logo será o centro das atenções desta vez porém ele não é o juiz que dá as ordens é o homem que foi vítima de uma injustiça e que agora vai usar sua voz para trazer à tona à verdade no salão principal

jornalistas se aglomeram em frente ao púlpito as câmeras estão posicionadas e os microfones prontos para captar cada palavra de Lucas assim que ele entra no recinto o burburinho cessa e todos os olhares se voltam para ele Lucas Sempre Sereno caminha até o púlpito e Respira fundo antes de falar boa tarde ele começa sua voz firme ecoando pela sala nos últimos dias minha vida pessoal foi exposta de uma maneira que jamais imaginei eu como muitos de vocês já sabem fui vítima de uma abordagem policial que em qualquer circunstância seria considerada um abuso de autoridade mas o

que torna essa situação mais alarmante é que ela não é um caso isolado o que aconteceu comigo acontece todo todos os dias com milhares de cidadãos brasileiros que não tê o privilégio de ter uma plataforma para se defender os flashes das câmeras explodem enquanto Lucas faz uma pausa suas palavras reverberando no ar ele continua com a mesma calma não estou aqui hoje para pedir a punição dos policiais que me humilharam esse seria o caminho fácil o que proponho é algo muito maior estou entrando com uma ação judicial contra o próprio sistema um sistema que há

anos trata determinados grupos da sociedade com desconfiança discriminação e violência minha luta não é apenas por mim é por todos aqueles que já passaram por situações semelhantes sem ter a quem recorrer o salão que antes estava cheio de murmúrios agora está em silêncio absoluto todos compreendem a seriedade daquilo que Lucas está propondo ele continua mais incisivo A questão aqui não é um erro isolado de alguns mas sim um problema estrutural que permite que essas abordagens se repitam diariamente a mudança que proponho não será fácil mas ela é necessária Não podemos mais tolerar que o preconceito

e o racismo sejam Pilares ocultos dentro de nossas instituições eu me comprometo a usar minha posição para lutar por essa reforma e espero que a sociedade assim como vocês se juntem a mim nessa batalha quando Lucas termin seu discurso ainda paira no ar por alguns segundos até que é interrompido por aplausos os jornalistas que normalmente buscam escândalos e controvérsias parecem genuinamente impactados pelo que ouviram mais do que uma simples notícia Lucas plantou uma semente de mudança [Música] [Música]