Como construir uma MARCA FORTE e SEXY | Tay Dantas

1.43k views14378 WordsCopy TextShare
Como Você Fez Isso?
Como seria sua vida se sua empresa fosse sexy e desejada pelos clientes? 🟣 Siga o Caio no Instagr...
Video Transcript:
Como construir uma marca sexy? Para criar uma marca sexy rica, além do que é tradicional, você precisa de outros elementos. Ela mora numa fazenda, é surfista, formada em marketing e artes cênicas, fez mestrado em Administração pela INS Pedu e MBA com ênfase em marketing pela UC. Foi sócia e diretora do G4 Educação, CEO da Boca Rosa, CMO da UVV e é fundadora e CEO da Vince Society, que tem como missão construir as marcas mais sexy dessa geração. A convidada de hoje é Thai Dantas. Muda muito as estratégias da marca institucional, para chamar assim, pra
marca pessoal. Muda muito os conceitos ou muda muito a estratégia. Galera, antes de começar mais um incrível episódio, um recado rápido da patrocinadora deste episódio, que é a turnê da Trinca. A Trinca, composta por mim, Flávio Augusto da Silva e Joel J, onde rodamos pelo Brasil e transformamos as principais casas de shows em sala de aula, usando entretenimento, educação e música para levar um conteúdo de qualidade. E uma última apresentação inédita no dia 19 de novembro. Então, se você não conseguiu ingresso em alguma das cidades que rodamos, sua última oportunidade, e para você que já
foi em algum show da Trinca, em alguma apresentação da nossa turnê, você também tem uma grande oportunidade, porque teremos conteúdo novo, uma apresentação inédita e lá vai ser lançado o livro exclusivo da Trinca, e todos os participantes vão receber uma cópia autografada. Então, para você adquirir o ingresso, o link tá na descrição. Vai acontecer dia 19 de novembro em São Paulo. Então, o recado tá dado e vamos ao nosso episódio. Muito bem-vindos, senhoras e senhores, a mais um episódio do "Como Você Fez Isso". Eu, obviamente, estou muito feliz em mais um episódio. Vocês sabem o
quanto eu me divirto, o quanto eu gosto e quanto aprendo. Eu uso muito o podcast também para trocar, para aprender, para extrair o melhor. Eu tenho uma função de te representar aqui, fazendo entrevistas para te trazer o "como", essa que é a palavra mais buscada no YouTube, é "como". E hoje, vocês já viram a bilhete. Nossa convidada é poderosíssima de um assunto super quente que eu adoro. Ela é hiper especialista. Então, senhoras e senhores, como vocês já viram, recebo aqui a queridíssima Tai Dantas. Palmas, senhoras e senhores, para Tai! Muito obrigada! Feliz de estar aqui,
feliz demais de estar aqui com você. Bom demais! Já é meu vizinho, ele aqui! Moramos pertinho! Nos encontramos lá na fazenda... encontramos na fazenda. Ele mora na fazenda também, mas ele vai falar também. No fim de semana, é um fazendeiro! Tá, primeiro eu tô feliz de estar aqui, batendo esse papo com você e trazendo um... Eu acho que o "como" de hoje, porque você viu que é sugestivo aqui o episódio, né? Ele parte a partir de um "como" de alguém. Uhum! E o teu "como" eu te acompanho nas redes sociais, principalmente no Instagram. Você sempre
foi o teu core aí. Ultimamente, você tá gerando mais e mais conteúdo. Sempre gerou muito conteúdo, mas agora tá mais, né? Você tá numa pegada maior, gerando muito valor pra galera que te acompanha muito em relação à marca. Uhum! E, obviamente, se eu fizesse uma pergunta para qualquer pessoa que tá nos assistindo: você queria ter uma marca incrível, uma marca sexy, uma marca irresistível? Mesmo se a pessoa nem sabe do que ela ia falar, sim, aham! Mesmo se ela já tem uma marca ou tem a pretensão de ter uma marca, mas eu acho que a
resposta é sim. Aham! E o meu "como" é como construir uma marca sexy. Primeira definição: o que é uma marca sexy? Aquela a marca que atrai, dá vontade de comprar, sem a pessoa precisar vender. Para mim, quais são os fundamentos de uma marca sexy? Como saber se estou construindo uma marca sexy? Essa marca que é irresistível. Porque, obviamente, eu sou da do lema que produto bom não se vende sozinho, mas não significa que você, tendo um produto de uma marca excepcional, não te ajuda a vender. Mas muito mais, total! Mas muito mais, total! Então vamos
começar nessa seara. Joguei a bomba aqui, e por onde a gente começa? Cara, então acho que eu vou começar pelo ponto de que você falou, né? Que se você perguntar se você quer ter uma marca incrível, sexy, super desejada, todo mundo queria! Tem uma pesquisa que foi feita, se eu não me engano, pela Maquin, que pergunta pros CEOs se eles se importam com marca. Eles falam que é uma das coisas mais importantes para eles. Só que, embora para os CEOs e pros donos de empresa marca seja uma das coisas mais importantes, normalmente eles nem sabem
o que é marca. Você acha que na cabeça deles vem a palavra reputação? Eu acho que vem reputação. Eu acho que vem reputação! Ou seja, eu preciso ser bem falado ou minimamente não ser falado mal. Eu acho que tem a ver... Eu acho que eles ligam pra reputação, pra ser conhecido eventualmente, mas não têm uma clareza, né? Isso é um erro muito grande. Nós, profissionais de marca, porque a gente é muito bom em falar de consistência para marcas, só que a gente teve dificuldade de criar uma consistência pro conceito do que é uma marca. Então,
acho que o primeiro ponto aqui é a gente definir esse conceito. Então, marca é a soma de todas as expressões de uma entidade: uma pessoa, um produto, um serviço ou uma empresa, que é um conjunto de produtos e serviços ou uma empresa de mono produto, né? Então, a soma de tudo isso. O que quero dizer com tudo isso? A marca não é construída pelos anúncios só ou pelo evento em si. Logo ou pelo logotipo, né? Ou pelas cores, isso também constrói. Mas a marca, ela é construída por todas as ações. Igual eu cheguei aqui, eu
tô aqui no Caio, o escritório lindíssimo Office. Achei muito bom o nome, inclusive. E ele tem vários símbolos aqui. Uhum. E isso, por exemplo, é uma coisa que eu não vi em você. Uhum. Esses símbolos que eu vi hoje aqui no escritório, leg. Então, mudou a minha percepção um pouco sobre a sua marca. Esse escritório aqui, tudo que você faz, todos os pontos de contato, eles constroem a marca, seja pra direção que você estrategicamente definiu ou para uma outra direção. Então, mesmo que você não faça nenhum esforço, você está construindo marca. Agora, curioso, o que
que mudou, dona Th? Nossa, muito! Porque eu te achava um cara mais focado em venda, sim, um cara que gostava de conversar, um cara inteligente. Mas eu te achava mais, assim, Mauricinho certinho, camisa polo. Até a conversa que a gente estava tendo antes, que ele falou que tá misturando arte com business, tem tudo a ver com o que eu acredito também. Mas, pô, cheguei aqui, tem um monte de grafite. Tem uma parte ali fora super bonita, super descolada. Olha isso aqui, essa mesa aqui, totalmente descolada. Então, é uma coisa que eu não via em você,
essa pegada de criatividade. Talvez isso eu não vi em você como uma pessoa criativa. Eu vi em você uma pessoa que sabe falar bem, que sabe vender, mas eu via mais você como um vendedor do que como um criador, mais um executor do que um criador. Exato, animal! Então, isso já mudou um pouco da minha percepção da tua marca. Se vocês forem ali no camarim, tem uma arte de Michelangelo misturada com grafite. Eu nunca pensei que o Caio teria no camarim dele algo como isso, tá? Então, tudo, a marca, ela é construída por todos os
seus pontos de contato, não só pelo anúncio. Não é só pelo vendedor. Então, ela é maior do que marketing. Só que existe uma disciplina que constrói a estratégia da marca, que é a centralidade de uma marca sexy. Está na estratégia dela. E essa estratégia tem vários componentes. O que a gente visualiza é a identidade. A identidade é o corpo. Como ser humano, tem um corpo com pele, com músculo, né? Uhum. E o cérebro é a estratégia. A gente não vê o cérebro, mas é ele que determina como nosso corpo se coloca no mundo. Uhum. Então,
o primeiro ponto essencial é você ter uma estratégia clara. Só que aí é que tá. Como construir uma marca sexy? Você pode fazer do jeito tradicional, que foi o jeito cunhado pelas pessoas que, muito inteligentemente, desenvolveram essa disciplina e que são estudadas até hoje, que são super valiosas, como Ecker, que é um dos maiores estudiosos disso. Mas a maior parte deles já morreu. Então, as respostas e a forma que eles ofereceram respondem a um tempo que não é o nosso. Respondendo essa - eu quis responder a essa pergunta que você me fez, uhum - na
minha vida, como eu construir uma marca muito desejada, muito sexy, que deixa uma herança pros produtos, mesmo antes deles nascerem? Eles já têm aquela herança, e que isso faça com que as pessoas vendam muito mais. Mas se eu colocar qualquer massagem, transferir aquele logo para qualquer coisa, você já bate o olho: isso aqui é tecnológico, disruptivo, inovador, é cool. Eu gosto de fazer esse exercício, né? Vou falar para você que a Apple vai lançar um carro. Você consegue imaginar mais ou menos como é que seria esse carro? Eu penso: alguma coisa futurista, mais minimalista, com
aquelas linhas. Mas ou é branco ou vai ser prata ou vai ser preto, vai ser alguma coisa nessa órbita. Já dá desejo! Eu teria um carro da Apple. Deve ser maneiro! Então, assim, esse produto não existe, mas ele é um herdeiro. É como se fosse um filho herdeiro. Ele é filho de um pai rico. Então, essa herança já tá na mão dele. É óbvio que ele pode torrar essa herança e acabar com o nome da família. Boa, porque se ele for um produto ruim, ele não vai entregar o que a marca promete, né? Então, o
produto precisa entregar o que a marca promete. Mas ele já nasce com uma vantagem competitiva muito grande, que é ser um herdeiro. Nasceu herdeiro. Aí o ponto é: eu fiz essa pergunta por muito tempo: como construir uma marca muito sexy, muito irresistível? Só que se a gente olha pras marcas mais sexis e irresistíveis do mundo, elas são antigas. Elas demoraram muito tempo para se construir, né? Será que tempo é um fator? Tem que existir 80 anos, né? A Coca-Cola da vida, pois exato, 30, 20 anos. Aí eu falei: pô, mas será que dá para fazer
isso em dois anos? Será que dá para fazer isso em três, em um? Será que dá? Essa era a minha, meu questionamento, né? Então, primeiro eu fui estudar. Eu sou mon nerd. Então, eu fui primeiro estudar quem? Os grandes autores. Porque, fazendo uma analogia para voltar aqui, eu acho que existem três tipos de pessoas no mundo. Quais existem? As pessoas que são muito inteligentes, dedicadas. Elas estudam tudo que existe, estudam o máximo de profundidade os temas que interessam a elas, e elas são muito boas em aplicar o melhor do conhecimento humano. Uhum. Existe um segundo
grupo de pessoas, que são as pessoas que se acham. Então, elas não são estudiosas, elas não estudam praticamente nada, elas não se aprofundam nas coisas, mas elas se acham muito inteligentes e elas reinventam a roda várias vezes sem saber que a roda já existe há... 3000 Anos Antes de Cristo. Então, existe esse tipo de pessoa que acha que sabe muito, que é inovador, mas não sabe de nada. E existe um terceiro tipo de pessoa, que é muito rara: são os grandes homens da história da humanidade. Essas são as pessoas que estudam com profundidade o que
já existe, entendem aquilo, entendem o por que as coisas funcionam como funcionam. Mas elas são capazes de olhar para o que existe, questionar se elas não poderiam fazer algo diferente e criar algo que ainda não existe. Você sabia que as malas de rodinha que temos hoje foram criadas depois que o homem pisou na Lua? Primeiro, o homem pisou na Lua e criou um foguete; depois, ele inventou uma mala de rodinha. Quando o homem pisou na Lua, ele ainda carregava a mala na mão, aquele peso. Por quê? Porque ninguém foi capaz de olhar para uma coisa
que existia e questionar se ela não poderia ser melhor. Então, não daria para o cara inventar uma mala de rodinha se ele não soubesse que é possível ter uma mala. Primeiro, ele precisava saber que existe uma mala; aí, ele poderia melhorar aquela mala ou criar uma mala completamente diferente. O que eu acho que faz sentido na minha vida? Eu estudei o que já existe sobre marca e marketing com profundidade. Fiz MBA na CL, fiz mestrado em administração, mas me dediquei muito a isso. Fiz marketing, enfim, estudei bastante. Mas eu vi que tinham várias perguntas que
eram feitas na minha execução que os livros não me ofereciam respostas, e eu ia precisar criar essas respostas. Aí, eu comecei a analisar. Quando fui para os Estados Unidos, principalmente, eu já aplicava isso na UVV. Quando eu tinha a UVV, foi meu primeiro case; eu era bem novinha. Mas, quando fui para os Estados Unidos, comecei a observar marcas que estavam tendo resultados muito grandes em pouco tempo e perceber o que elas tinham de diferente do que eu via nos livros. E aí, eu identifiquei algumas coisas. Se você pega os grandes pensadores de branding que existem
no Brasil, a maior parte deles está replicando aquilo que os livros diziam: "Você vai fazer uma estratégia, você vai ter o arquétipo com sua personalidade, seu posicionamento claro, e tem um público-alvo claro, uma identidade consistentemente aplicada." Basicamente, vai ser isso, né? Eu já trabalhei com algumas, já contratei algumas e já trabalhei também em grandes agências. Não é isso que essas marcas estão fazendo. A Samsung é uma boa marca, e a Apple também, lá atrás; o que diferenciou as duas é que todas elas fizeram exatamente esse padrão, mas teve algumas outras coisas que a Apple fez.
Mas a Apple é um caso difícil, porque ela já é muito grande. Se você olhar, por exemplo, a marca da Kim Kardashian, a Skims, é uma marca que tem 5 anos de vida e um valuation de 4 a 5 bilhões de dólares, que é mais ou menos 20 bilhões de reais. Uma marca de 4 a 5 anos, uma marca que é um fenômeno. Você olha outras marcas nos Estados Unidos acontecendo; a Feast do próprio Mr. Beast é uma, mas a gente não precisa falar só delas. O Olingo, acho que é um case mais famoso, mas
que não tem isso, mas tem comportamentos parecidos. Então, o que eu entendi é que, para criar uma marca sexy e rica, além do que é tradicional em uma marca, você precisava de outros elementos: uma história. E aí, quando eu falo história, não é tipo a história da sua marca, a história do fundador; não! Você vai pegar o seu cliente, vai transformar ele em um herói e vai dar para ele uma história mais legal do que a da vida dele hoje. Calma aí que tem ouro no que você falou agora, né? Você falou que... Então, não
é porque, geralmente, qual é a história da marca? Todo mundo diz: "Tudo começou quando meu avô conheceu a minha avó." Ninguém está interessado nisso, exato! Ninguém quer saber disso; eu não estou nem aí, não conheço seu avô, não conheço sua avó, não tem nada a ver com eles. As pessoas estão interessadas nelas mesmas. O mundo é feito de pessoas; a gente está interessado na gente, aqui para viver a nossa vida. Então, você tem que pegar o seu personagem principal, que é o seu cliente, o seu público-alvo, transformar ele no protagonista de uma história e dar
para ele uma jornada, uma história melhor do que a que ele está vivendo hoje. Isso foi uma sacada que eu tive, porque antes de eu fazer marketing, eu era roteirista, né? E eu escrevia roteiro de filmes. Eu cheguei a ser atriz na época, paguei minha faculdade porque tive um problema em casa, perdi meu pai e parei de receber dinheiro; tive que virar atriz. Aí, fui trabalhar. Trabalhei na Globo, trabalhei no Multishow. Caramba, que legal! E aí, eu pensei: "Cara, tem a jornada do herói, tem uma estrutura narrativa dos romances e dos filmes que fazem com
que o filme seja um blockbuster ou que ele seja um filme cult." As marcas querem ser blockbusters, né? Você quer que sua marca venda o máximo possível. Você não quer ter uma marca cult que vai ganhar prêmios e ser elogiada pelo meio publicitário por ser uma marca muito maneirinha, mas que não vende. Existe um eixo narrativo que você faz: você transforma o seu cliente no herói. O seu cliente tem um desejo de um final feliz, certo? Uhum. E aí ele tem os desafios que enfrenta para chegar nesse final feliz; ele tem os inimigos e a
jornada. A sua marca tem que ajudar o seu cliente, tem que fazer o seu cliente sair do ponto A até o final feliz, vencer o inimigo, vencer os desafios e ter uma jornada melhor. Por exemplo, G4 Educação, né? Que eu fui sócio e diretora de marca e marketing lá, dou um beijo para os meninos! Sim, lá a gente pensou muito nisso. Sim, quem é o nosso herói? O empresário, certo? O empresário e o executivo. Esses são os nossos heróis. OK, aí quando você olha para o seu herói, a sua tendência é achar que o desafio
dele é que ele quer crescer mais. Beleza, isso é um desafio que o produto resolve. Mas e o desafio que o produto não resolve? Qual que é? Aí você tem que... isso, isso é o que constrói marca: é o desafio que o produto não resolve. O produto, ele vai resolver uma parte da dor; a marca resolve outra. Então, o produto vai dar o que? Crescimento para esse empresário; vai fazer ele crescer mais do que ele está crescendo hoje. Então, isso o produto resolve. O que a marca resolve? A marca vai fazer com que esse empresário,
que hoje no Brasil é visto como um explorador, como um cara que quer se dar bem, como um cara indigno, seja visto como alguém que é herói, que está fazendo a diferença, que está gerando emprego, que está gerando riqueza, que está mudando o Brasil, que está levando o país para frente. E que ele está fazendo isso brigando, além de brigar com essa cultura que vê ele mal, brigando também com um governo que entrega um ambiente muito complexo para ele prosperar. Então, esses desafios aqui o meu produto não resolve, mas a minha marca pode ajudar a
resolver. E ao fazer parte do G4, ele não está só entrando para ter uma empresa mais rica e ficar mais rico; ele está entrando para um movimento de fazer do Brasil um país mais próspero e ser reconhecido por isso. Então, aí a gente define uma métrica mensurável: caso G4 BG, lá 1 milhão de novos empregos até 2030, gerados pelos alunos. A gente fazia isso todo ano lá na NASDAQ, aqui em Nova York, mostrando quantos empregos tinham sido gerados. Então, assim, a história, ela é responsável por fazer com que esse cara, que tinha uma vida ali
simples, mas ganhando, trabalhando duro, virou um personagem de filme, cara, herói! Está mudando o Brasil, está gerando emprego, está gerando inovação, está brigando contra o Estado. É muito mais legal ser esse cara do que ser aquele que está todo dia ali no emprego, batendo cartão. E se você pegar essa ótica, em todas as marcas tem essa mesma narrativa. Você pega, por exemplo, a Boca Rosa, que você estava lá. Todas as marcas que eu construí, as que eu acredito que estão dando certo hoje, todas têm... você pivota para uma marca de produtos de beleza, Boca Rosa.
A Boca Rosa, a Boca Rosa, mulheres ambiciosas, nosso público-alvo: mulheres que querem crescer profissionalmente. A mulher, a Boca Rosa, inclusive, surgiu muito dessa análise cultural das coisas. Então, isso é uma coisa que a pessoa que quer construir uma marca sexy tem que ter: uma boa análise cultural. Então, por exemplo, hoje a maior parte das mulheres trabalha, certo? Maior parte, né? Eu sei que tem uma tendência da energia feminina, da mulher ficar em casa, mas a maior parte das mulheres trabalha. Grande parte das mulheres tem desejo de ter a sua própria riqueza, de construir riqueza. E
aí você pensa assim: pô, a mulher trabalha mais que o homem, quer dizer que a mulher estuda mais que o homem. Isso é um fato, é um dado. Uhum, dado. Ela faz... tem mais mulheres na graduação, tem mais mulheres na pós-graduação. Ela estuda mais que o homem. Beleza, a mulher, além de estudar mais do que o homem, ela tem as atividades de casa; a maior parte das mulheres ainda trabalha mais em casa do que os homens. Além de trabalhar mais em casa do que os homens, ela ainda tem mais gasto de tempo cuidando da aparência
do que os homens. A gente faz maquiagem, a mulher faz sobrancelha, faz unha, depilação. Tudo isso toma tempo. E aí, isso, ela mais preocupada com o corpo; aí isso faz com que a mulher tenha menos tempo e menos energia no trabalho. Se ela quer enriquecer, ela precisa ter mais tempo e mais energia. Como é que eu posso ajudar ela? Através do produto e através da marca. Por que a mulher usa maquiagem? Todas as empresas de beleza vão colocar lá que é para ficar mais bonita. Quando a gente olha para arquétipo, o arquétipo do amante, da
sedução e tal... Aí eu falei, cara, eu estava na Europa, eu fui comprar uma bolsa. E aí, a questão cultural... Fui comprar uma bolsa de trabalho, inclusive, tá ali. E eu queria comprar uma bolsa de marca ou bonita, chique, para eu trabalhar, porque a maior parte do meu tempo eu passo trabalhando. Aí eu fui na Gucci, na Louis Vuitton, na Prada, na Dior, e na Europa essas marcas são separadas entre mulheres e homens. E eu fui, lógico, nas mulheres procurar uma bolsa que eu pudesse levar meu notebook e tal, e não tinha. Não tinha bolsa
para levar notebook nessas marcas. Eu falei: pô, eu acho que essas marcas, muito ricas, muito chiques, de luxo, não fazem bolsas de trabalho; só fazem mais... Para sair à noite e tal, eu vou olhar na de homem porque vai que tem alguma bolsa maior que eu posso adaptar e servir eventualmente. E tal, todas tinham bolsa de trabalho, hum, de homem. Todas, nenhuma de mulher. Eu falei: “Pô, de aumentar o contrário, se não tiver laptop.” Falei: “Quem, quem que inventou essa bolsa aqui?” É exato, exato. Aí eu falei: “Pô, as marcas estão com um conceito antigo
da mulher, desatualizado.” Beleza, quando eu fui... isso foi antes de eu trabalhar na Boca Rosa. Quando eu fui pra Boca Rosa, eu reparei a mesma coisa em maquiagem. Eu hoje vim para cá fazer esse podcast com você e, enquanto eu parava no sinal, eu me maquiei porque eu não tive tempo de me maquiar antes. Aí a maquiagem precisa ser o quê para eu conseguir fazer isso? Se as mulheres se maquiam, você vai ver direto mulher maquiando no banheiro. Tem várias mulheres aqui, espelho do carro, ali, carro, no ônibus, no Uber, em qualquer cantinho. Tem que
ser prática, tem que ser exato, tem que ser prática, tem que ser uma coisa que não vai me sujar. Só que aí eu olhei pras maquiagens e a gente tinha o quê? Base líquida é mais difícil de passar. Se você esquecer o pincel, você não passa. Eu já esqueci, já aconteceu isso comigo. Tava indo pro trabalho pra maquiar, tava com a base, mas tava sem pincel. E aí como é que eu passo? Não dá pra passar com a mão, ficou horrível. Beleza. E pó solto? Você vai passar no carro, você suja o seu blazer todo.
Você usa seu blazer preto, você vai chegar e parece que tá com caspa, você vai ficar toda suja. Todas as mulheres se sujaram com pó solto, não tem uma que nunca sujou. Aí eu falei: “Pô, que doideira, né? Por que a gente não tem uma maquiagem bem simples, aquelas que eu vi na gringa, de tipo assim, passar o stick, passa com a mão aqui igual eu passo o meu protetor solar quando eu vou surfar e é 5 minutos? Por que a gente não tem isso?” A Bianca queria fazer stick, já era um desejo dela. Aí
eu falei: “Cara, tem uma coisa muito legal aqui! Deixa eu ver quem são os donos das empresas de maquiagem. Quem são os CEOs das empresas de maquiagem? Vamos ver quem são essas mulheres que estão fazendo essas maquiagens difíceis.” Não eram mulheres, eram todos homens. Uhum, ou tem um inimigo. Claro, aqui a beleza da mulher brasileira tá na mão do homem. Eu posso resolver! Vou fundar uma... ela já tinha, né? Ela fundou uma empresa com duas mulheres. Ela e a mãe dela, majoritariamente uma equipe feminina, pensou numa maquiagem que é extremamente prática, que você consegue se
sentir bonita, mais poderosa, porque a maquiagem dá poder. Eu tava vindo para cá, eu falei pro Lucas: “Nossa, eu acho que eu esqueci minha maquiagem. Se eu esqueci minha maquiagem, ferrou! Não tem como eu gravar sem maquiagem, eu não consigo! Eu sou dependente!” Então, tipo assim, pra mim faz parte da minha segurança de eu me sentir segura. Então você pode se sentir segura de uma forma muito ágil, que não vai prejudicar seu tempo e que vai te deixar pronta pro seu dia a dia. Então a gente desenhou o produto dessa forma e a marca é
isso: ela ajuda mulheres a alcançarem os seus sonhos mais ousados. Então, a primeira coisa que a gente pode pegar, né? A primeira que eu tinha pra você: o que é uma marca sex? Irresistível! Dá pra eu dizer que é aquela marca onde a pessoa tem o desejo de viver a jornada daquele herói? Exato! Então, quando existe aquele desejo de “Eu quero isso”, fica irresistível porque aquela história que é contada, eu quero que seja a minha história. Exato! Então aí a gente crava pra descer no nível de consciência mais simples de entender: o que é uma
marca sex? Você quer viver a história que aquela marca promete. Muito! Meu sonho é viver aquela história. Uhum, aquela marca vai ser irresistível. Exato! Aí tem um outro elemento além da história, né? E não descartando os antigos, você precisa ter clareza do público-alvo. Tudo parte do público. Eu falei: “O presário é o herói, a mulher é o herói!” Então, público claro, um posicionamento claro e a promessa... a gente pode falar disso que é mais simples. Qualquer coisa no Google a pessoa acha. Mas além da história, tem uma outra coisa que é a personalidade. Quando a
gente fala de personalidade, vocês vão dizer arquétipo, jeitão da marca, né? Que é o que é, o que as pessoas falam. Mas as mais maneiras não é sobre isso! É sobre o quê? Vou falar um enable, mas traduzindo em português, ela tipo... Ela te dá um atributo que você quer ter. Então, por exemplo, eu quero ser vista como uma mulher bem-sucedida. A Prada me ajuda a fazer isso. Eu quero ser vista como uma mulher elegante. Nossa, muito bom! Isso fala de novo, é dar um elemento, dar um elemento de personalidade pra mim que eu gostaria
de ter. As melhores marcas vão ajudar você a dizer pro mundo quem você quer, quem você é. Elas vão ajudar você a dizer pro mundo quem você é ou a você parecer pro mundo quem você quer parecer, mesmo que você não seja ainda, mesmo que você não seja. Exato! Por isso que as marcas de luxo começaram a bombar tanto com os logos. Por quê? Porque elas não estavam sendo compradas pelos produtos, elas estavam sendo compradas pelo fato de que as pessoas queriam parecer ricas, ainda que elas não fossem. Porque às vezes compra no camelô: eu
quero parecer rico, eu quero dizer pro... Mundo em que eu sou rico. Então, essa marca me ajuda a fazer isso. Por exemplo, foi uma marca que, inclusive, eles fizeram um trabalho de rebranding agora, por causa disso, mas que foi muito utilizada para as pessoas dizerem que são ricas, pelo fato de o logo ser muito claro. Então, as melhores marcas são aquelas que ajudam você a dizer para o mundo quem você é ou como você quer ser visto. Então, Chanel é elegância, Prada é sucesso, e Jipe é aventura. Você é um aventureiro, tem um jipe? Eu
sou um aventureiro! Você vê as cidades cheias de jipes. Sim, tem necessidade de carros, meio que rebelde talvez. Rebelde, sou um rebelde. Sou um cara que tem coragem de enfrentar o status quo. Então, assim, a marca te dá um atributo de personalidade que você quer ter. Tem uma coisa, um case muito legal mostrando isso, que é do Spotify e como fazer. Por que as redes sociais são o principal canal hoje? Então, toda marca que quer ser bem-sucedida precisa usar bem as redes sociais. Então, por que as redes sociais hoje são tão importantes? Elas são tão
grandiosas, consomem tanto o tempo de todo mundo, e por que está todo mundo produzindo conteúdo ali? Qual é a sua visão sobre isso? Por que ela consome tanto tempo e as pessoas produzem conteúdo e querem estar nas redes sociais? Na verdade, todo mundo quer atenção, né? Uhum, eu acho que é um jogo da atenção, exato. E aí, obviamente, essa atenção, você começa a desmembrar um pouco mais. Todo mundo tem a necessidade de ser reconhecido, exato, de ser importante, exato. Então, tem esse lance mais total, não é? Exato. Eu concordo 100%. Se você olha do ponto
de vista sociológico da coisa, quando a criança passa pelo processo de individuação, se você reparar quando você tem filhos, né? Quando a pessoa começa a fazer isso, aos 10, 11, 12, 13 anos, ela começa meio que se revoltar um pouco com os pais. Sim, isso faz parte da nossa psicologia humana. Por quê? Porque a gente precisa se individualizar, se constituir como indivíduo. Então, a gente precisa mostrar que somos únicos. Eu não sou uma extensão de você, pai e mãe. Não mais. Eu sou uma pessoa, então preciso ser diferente de vocês. Aqui, existe o tema da
individualidade, e na escola isso fica gritante, né? Existem três grupos na escola: existe o grupo de quem sofre bullying, existe o grupo dos populares, e existe o grupo dos indiferentes, dos que não são nada. Todo mundo quer estar no grupo dos populares. E até hoje, estamos na quinta série, queremos estar no grupo dos populares ali no Instagram. Por isso que as pessoas ligam muito mais para o número de seguidores do que, às vezes, para o que deveriam ligar, que seriam as vendas que elas estão gerando ali, exato. Aí você vê: esse ponto é uma vantagem
enorme para as marcas que sabem usar isso. As pessoas querem, o tempo inteiro, se autoafirmar. Elas querem ser reconhecidas como únicas, elas querem ser entendidas, elas querem que as personalidades que elas têm ou que almejam ter fiquem claras. Se você usa isso a seu favor, você vai ganhar muito dinheiro. Então, o Spotify, por exemplo, fez uma campanha genial, que no início ele não apostou tanto, ele não tinha gastado nenhum real, mas que era... Você lembra quando você tinha... Você tem quantos anos? Não sei, posso perguntar. 38? 38, sim. Então, você lembra disso: camisa de banda.
Sim, lembro da camisa de banda. Oh, clássico! Clássico! Tinha as camisas de banda e a gente usava aquilo meio para dizer quem éramos. Tinha até competições: ah, as meninas que gostam da Spice Girls, as meninas que gostam do Backstreet Boys, do NSYNC, enfim! A gente dizia quem éramos através da música. Música é um elemento importante da sua personalidade. E aí o Spotify faz aquele review, né, dizendo quais foram as músicas que você escutou no ano, e aquilo ajuda você a dizer para o mundo quem você é. E aí ele coloca um botãozinho ali: "compartilhe no
seu Story do Instagram", e aquilo viraliza e traz o maior resultado da história do Spotify em downloads. Por quê? Porque ele ajudou as pessoas a dizerem quem elas são. Então, essa é uma vantagem nesse mundo. Hoje, está todo mundo querendo construir marca pessoal. Então, a sua marca precisa ajudar a marca do seu público a ser construída para ela ser irresistível. Acho que esse é um outro ponto. E um outro ponto muito relevante: falar só de três aqui é você personalizar a marca. E personalizar a marca pode ser através do fundador. Então, vocês, por exemplo, aqui
têm marcas muito pessoais, né? Ou através da marca se portar como uma pessoa. Você pode ter a cara do fundador ou dos colaboradores ou escolher uma pessoa para ser a cara da sua marca. Você tem alguma preferência? Você acha que é melhor? Não sei. A cara do fundador? Eu acho que é melhor das duas. As duas coisas! Eu acho que ter os founders... E eu gosto sempre quando é mais de um, porque quando é um só é mais delicado e fica muito vinculado, mas funciona bastante, inclusive. E agora, se você tem um founder ali produzindo
conteúdo, contando histórias, isso é uma alavanca de crescimento para o início da marca, muito poderosa. E se você, ao mesmo tempo, tem uma marca que se comporta como uma pessoa, essa junção é explosiva. Então, você tem de um lado, por exemplo, a do Olingo, que é uma... A marca pessoal do Linga é uma marca de aprender um idioma, sim, sim, sim. Eles são gigantes. Aí, eles têm lá a Corujinha, que eles personalizam. Mas, por exemplo, a Carmed, que é um produto, né? Uma marca de produto, ela é uma marca Creator, ela é uma marca pessoal.
Você vai ver lá reuniões entre os produtos Carmed conversando com Genérico. Você vai ver o produto se deixar ser utilizado por várias pessoas de formas diferentes. Você tem muito menos burocracia para aprovação de conteúdo. Não é uma marca que fica se vendendo o tempo inteiro; fala de emoção, traz história. Então, ela é uma pessoa, parece uma pessoa, o Carmed. Uhum, isso é muito importante. E aí, você tem também os fundadores, ali, principalmente a Carla, né, construindo o lado founder do produto, contando a história do produto e vivendo a história do produto. O ideal é quando
o founder consegue tangibilizar um sonho daquela pessoa, daquele herói. Então, por exemplo, aqui em Kardashian, a Skin, o produto dela que mais viralizou foi um que era um sutiã com um bico do peito duro. Nossa, eu vi isso! Você viu? Eu vi! Fim, inacreditável! Exato, porque geralmente parecia que a mulher não queria que acontecesse isso. Exato, sutiã foi criado, isso é um contrassenso. O sutiã foi criado para que o nosso bico do peito não ficasse marcado. Sim, eu, tá marcado porque eu quis. É, né? Então, não. Aquela tá marcado porque eu quis, não foi. Aí,
ela criou um sutiã que o bico do peito fica marcado, fica durinho para cima. E a marca dela é uma marca que podia ser super boring, que é de cinta de coisas que não aparecem direito, e é super sexy. Mas ela tangibiliza seu peito, fica durinho e o bico marcado. Então, aquilo viralizou muito porque ela consegue ser a pessoa que a mulher, que compra, ela quer ser. A mesma coisa para a Bianca. A Bianca é uma Boss, ela é a cara de uma mulher super bem-sucedida. Ela é a cara de uma mulher que, mesmo sendo
super bem-sucedida, é bonita, é sensual, ela é mãe. Ela tem vários traços que o público dela deseja ter. Ela veio do zero, construiu a história dela. A mesma coisa no G4, os três fundadores representam, cada um deles, nas suas diferenças, o que um empresário médio do Brasil gostaria de ser. Uhum. Então, quando o founder consegue fazer isso, aí é animal. Mas não necessariamente precisa ser assim. Por exemplo, a Carla não tem nada a ver, ela como pessoa, com as pessoas que consomem o Carmed. Carmed é majoritariamente consumido por crianças. Uhum. Só que ela é a
mãe que as crianças gostariam de ter. Entendi, aí é do [ __ ]. Uhum. Então, ela faz a figura de ser a mãe que toda criança gostaria de ter. Então, a criança consome o Carmed, se diverte com a Carla e queria que a mãe dela fosse um pouco parecida com aquela moça ali. E, ao mesmo lado, as mulheres mais velhas, que também consomem Carmed, hoje em dia, olham para a Carla como uma inspiração de uma mulher que eu gostaria de ser. Então, assim, se o founder consegue fazer isso, é animal. Isso ajuda muito, mas, de
toda forma, a empresa precisa ser pessoal. O case que eu fiz lá atrás, bem novinho, na época do Facebook, quando você fala que a empresa precisa ser pessoal, a empresa precisa ter identidade própria, a empresa precisa agir como um influenciador. Sim, a empresa precisa ser um influenciador. Se você olhar a Netflix, ela fala em primeira pessoa. Então, lá em 2013, eu comecei a trabalhar numa universidade tradicional do Espírito Santo chamada VV. E aí eu tive um desafio muito grande em 2012, por aí. Era o Facebook, que tava na época, que tinha uma força na época,
e eu tinha um problema, que era uma instituição muito tradicional. E eles não estavam muito, assim, na época, pensando em crescer. Hoje em dia estão crescendo muito, mas não estavam muito pensando em crescer, deixavam ali o mesmo número, mais ou menos, de inscritos nos vestibulares todos os anos. As pessoas que pensavam a comunicação e tomavam as decisões eram pessoas muito mais velhas do que o público que consumia. Então, as minhas ideias, que na época tinham 20 anos, eram muito diferentes das ideias dos donos do negócio. Uhum. Só que naquela época eram doidas. Aí, o que
eu fiz? Como eu era doida, eu falei: “Nossa, eu preciso fazer um negócio aqui, eu preciso mostrar para esses caras que dá para fazer um negócio que esse negócio que eles estão fazendo, essa universidade, está chata desse jeito, velho, não tem nada a ver. Gente, quem que de 18 anos quer saber umas coisas dessas? Parece um governo falando, não tem nada a ver com o cliente”. Aí eu falei: “Cara, tem um negócio legal. Eles não estão no Facebook, os donos da empresa”. E aí eu vou fazer uma coisa maluca aqui, eu vou fazer no jornal
que ninguém de 18 anos lê hoje em dia. O que eles querem? Eles queriam usar aquele negócio, jornal, e onde está o público deles? Eu vou fazer um negócio totalmente diferente. Isso é errado, que é contra marca, né? Você não pode ter duas comunicações diferentes, mas, na época, era o jeito que eu tinha. Aí eu fiz totalmente diferente. No jornal era ali: “Ah, isso que você quer, tá satisfeito? Ah, então tá bom…” Queria ver no Facebook. Eu botei para quebrar, botei a universidade para falar em primeira pessoa, então parecia que ela era uma mulher falando
ali e ela entrava em vários assuntos super sexys do momento, ela falava de temas que eram curiosos. Para aquelas pessoas, só que naquela época não tinha ninguém fazendo isso ainda, e aquilo virou uma loucura. Com uma loucura, você não tem ideia da loucura que foi! A gente tinha a página do Facebook mais seguida de todas as instituições de ensino da época, mais que a Estácio, que tipo era gigante. A gente não investia nada em anúncio. Tipo, viralizou muito a página. Cara, a gente saiu investindo 50% menos em mídia; 50% em mídia a menos e a
gente triplicou o número de inscritos de um jeito que eles não entenderam nada! Fez uma fila tão grande que quase que destruiu ali. Foi uma loucura assim de pessoas querendo entrar. Fez uma fila gigantesca, gigantesca, gigantesca! E aí, quando eles viram aquilo, fez sentido. Então, essas loucuras... E aí, vamos aceitar, mas foi basicamente pensando na marca e depois tornando o universo dela irresistível. Então isso também é muito bacana. Você olha pra PR Lauren, por exemplo, a marca que tá... cara, a marca tem 57 anos de vida e é a marca mais viral na geração Z.
Como é? Explica. Coisas que é uma marca sexy, que a pessoa deseja viver aquela história que a marca propõe. Se uma pessoa tá ali e tem gente que já tem uma marca... tá vendo, cara, será que a minha é sexy? Ele tá ali em casa. Será que eu tô no caminho certo? Tem alguns elementos. Se fosse fazer um diagnóstico, ele vai passar numa consulta. Doutora, como você acha que eu tô? O que você mandaria a pessoa olhar? Assim, de bate-pronto, tem alguma coisa que você pode olhar? Fica com atenção aos pontos aqui, os elementos que
compõem uma marca irresistível. Tem alguns elementos, tipo: se você tem uma comunidade forte, tipo, tem comunidade. Opa! Você tem comunidade engajada, já é um sinal legal, já é muito um sinal legal e é raríssimo, né? Você tem uma comunidade forte, você tem uma personalidade definida da sua marca. Boa! Se você tem uma identidade e uma estratégia claras também, você já tem isso. Você precisa saber se você tem e você tem que olhar o número de pessoas que falam sobre a sua marca. O número de pessoas que falam sobre a sua marca isso meio que identifica
os promotores, exato. Identifica quem realmente se importa com você. Acho que esses são os principais pontos: você ter comunidade, você ter estratégia, identidade, personalidade bem definida e você ter um número alto de pessoas que falam da sua marca. Agora, o principal mesmo é se você tá vendendo mais do que você esperava. Esse é o principal. No final das contas, toda essa estratégia é para vender mais, melhor, mais vezes e mais caro. Exatamente! Exatamente! Se você consegue cobrar um pouco mais dos seus concorrentes, ou você tá tendo sempre que fazer promoção, você tá sempre tendo que
cortar preço nos seus anúncios, significa que a sua marca não é tão valiosa assim. As pessoas estão optando por preço e não pela sua marca. Se você tá tendo que fazer investimento cada vez maior, cada vez mais caro, em anúncio de conversão, né? Porque tem uma coisa que é diferente de anúncio de awareness e de consideração, para anúncio de conversão. Para anúncio de conversão também significa que você tem uma marca mais fraca. Se o seu vendedor tá tendo muita dificuldade de vender para justificar a sua marca, também significa sua marca. Como que você avalia? Isso
é um tema bom, é um pouco mais técnico, mas eu acho que é legal. Como que você avalia fazer anúncio de awareness até quando? Qual que é o ponto ótimo? Como que se mede um resultado fazendo anúncio de awareness? Qual que é a sua visão para isso? Porque, obviamente, todo mundo, ah, quando você tem... as pessoas buscam muito por performance, né? Mas o anúncio de awareness é aquele que você constrói na cabeça do cliente a decisão de compra lá na frente. Eu tô colocando um tijolinho mais na sua cabeça para, um dia, quando você pensar,
você vai lembrar de mim. Uhum! Mas como você sempre avaliou? Vamos fazer essa estratégia de awareness tira um pouco a mão de vender. Agora, como que você avalia retorno quando você tá fazendo uma campanha de awareness? Eu nunca fiz uma campanha de awareness. Eu não acredito numa campanha de awareness. Sabe por quê? Ah, porque você não vai conseguir medir! Você vai conseguir medir o awareness, mas o que que eu avalio? O quanto a campanha de awareness trouxe de receita. Legal! Existe uma diferença entre você fazer uma campanha com objetivo de awareness e existe a diferença
entre você fazer uma campanha com objetivo de venda. Toda campanha tem que ter objetivo de venda. Quando fala awareness pra galera, é para as pessoas ganhar consciência do público sobre nós, as pessoas saberem que a gente existe ou marcar um posicionamento claro. Exato! Exato! Mas eu já fiz muita campanha sem CTA, sem chamada para ação, sem um "compre", sem um produto. Isso não significa uma campanha de awareness. O meu objetivo não era apenas fazer as pessoas me conhecerem. O objetivo, pra mim, de toda campanha tem que ser vender. Em quanto tempo? Aí depende. Agora, o
que que você pode mensurar em... Porque assim, eu nunca trabalhei... É muito louco, assim, se a gente pensar em uma empresa muito grande que já tá pronta, né? Eu trabalhei na Azul. Quando eu cheguei lá, já tava mais ou menos pronta. O que que eu fiz para melhorar a Azul? Eu diminui o tanto que eles investiam, tendo resultado um pouquinho melhor. Foi isso! Então, eles meam R$ 300.000, por exemplo, para fazer um filme publicitário. Juro pra você! Eu fiz eles gastarem num filme que a gente ia pagar R$ 300.000 numa... Produtora R$ 5.000, e a
gente teve um resultado melhor do que os filmes normais das produtoras. Então, isso aqui gerou um resultado, mas como é que você vai numa empresa grande, enorme, igual a Azul, que não é o caso da maioria que está aqui? Você vai fazer melhoria incremental. Agora, numa empresa que é pequena ou média, você vai construir. E, para você construir, se você é líder de marketing, você vai precisar provar resultado, senão o empresário não vai investir. E mesmo que você seja dono da empresa, se você não está conseguindo mensurar, você não vai ficar gastando dinheiro com o
que você não está medindo. Exato, exato. Então, assim, o que que você mede? Quando você vai olhar numa campanha que você fez, é sempre a venda que ela trouxe. A venda em quanto tempo? Por exemplo, no G4, a gente fez várias campanhas sem CTA de venda, mas aí eu tinha um curso gratuito, eu tinha um aumento na busca orgânica e da venda através do orgânico da marca, mais seguidores. Mais seguidores, só que sempre com muito cuidado. Eu tenho uma visão, uma antítese da visão da questão dos seguidores. Uhum. Mas, então assim, eu nunca faria uma
campanha de awareness. Isso não significa que eu nunca faria investimentos para me tornar mais conhecida; é que o objetivo, para mim, está errado, sabe? Eu gosto disso. Eu gosto quando você tem o lance final, que no final é vender, porque você não perde a referência do objetivo de qualquer profissional: a geração de receita, a expansão, a geração de receita com qualidade, com diminuição de custo. Qual que é o objetivo? Acho que sempre da figura da liderança, seja você o empreendedor, seja você o dono do seu negócio, é você vender melhor, uhum, sem você aumentar sua
receita, diminuir custo e prezar pela qualidade, e aumentar a qualidade. Então, no final das contas, eu gosto de não perder de vista. E aí, dando um cavalinho de pau, ah, cada vez mais o mundo grita para as pessoas que você tem que se enxergar como uma marca. Todas as redes escancararam isso, né? Você é uma marca. Uhum. E como trabalhar dentro dessa construção de uma marca pessoal? Porque não tem coisa melhor do que você falou, é quando um founder chega, né? Quando uma pessoa que já tem uma marca pessoal forte decide construir, sabe, um negócio,
escolhe o produto. Cara, você já tem boa parte do caminho. Existe uma transferência do seu poder para aquela sua marca. E quais são as estratégias? Muda muito. As estratégias da marca institucional, vou chamar assim, para a marca pessoal, mudam muito os conceitos ou mudam muito a estratégia. Muda muito. Cara, você sabe que eu era muito contra essa ideia até 4 anos atrás de construir marca pessoal. Por quê? Porque era antiquado, era anti-fal. Quando eu sempre, como sempre, tinha uma marca pessoal forte, quando fundei o V, mais ou menos, três anos atrás, as pessoas falavam: "Ah,
é antiquado", porque quanto mais forte você... Entre aspas, menos vendável fica a empresa. Aí as pessoas foram se dando conta desse caminho, né? Exato. Viram que marcas com CEOs fortes, elas são melhor vistas, melhor percebidas, né? Mas o mercado veio se reeducando, né? Veio se reeducando. E um ponto é que você... O problema é quando você é marca e o produto, né? Isso aí eu acho que já é mais delicado. Mas o ponto que eu tinha com a marca pessoal é porque marca tem um fator muito importante para a construção de marca empresarial, que chama
consistência. E marca pessoal é impossível você... Você não é consistente. Você, como ser humano, não é consistente. A característica da saúde mental de um ser humano é a capacidade de mudança. Se você é fixo e rígido, você está adoecido mentalmente. E uma marca, quanto mais fixa e rígida ela é em termos de um conceito, isso está mudando um pouco, mas, em tese, mais valiosa ela é. E aí esse era um grande dilema que eu tinha. Só que aí eu criei uma outra visão de construção de marca pessoal, que aí eu inventei mesmo. Então, né, não
sei se estou testando, cada vez mais acho que está viciando, exato, que está funcionando. Usei com algumas pessoas e tem funcionado. Então, se marca empresarial de sucesso é você ter clareza do seu público-alvo, do seu posicionamento, da promessa, e você dar para o teu público, que é o herói, uma jornada incrível para ele viver, a marca pessoal é sobre você dar às pessoas a oportunidade de olharem a jornada que você está vivendo, de viverem a sua jornada com você. Então, marca empresarial é sobre o cliente; marca pessoal é sobre você. As pessoas que têm as
marcas pessoais mais legais do mundo, elas têm três características em comum: primeira característica, elas são autoconfiantes; uhum; segunda característica, elas são autoconscientes; terceira característica, elas são vulneráveis. [Música] Então, as marcas mais incríveis que a gente conhece não são de pessoas 100% perfeitas e que nunca erraram e que não têm problemas. A mocinha da novela das seis é o personagem mais chato da televisão brasileira. Ninguém é fã da mocinha da novela das seis. Ela é muito perfeita; ela é insuportável. É o horário, né? Não dá para errar, não dá para errar feio ali; ela é insuportável,
ela é muito certinha. Ninguém gosta de gente assim. E tem um ponto em marca pessoal que eu gosto muito de brincar, que é começar fazendo essa pergunta. Vou fazer um jogo aqui com você. Pode? Pode! Deixa eu me arrumar. Manda ver! Quem é você? Sou o Caio. Não, quem é você? Eu sou esposo da Fabi, pai da Bela, do T e da Mia. Errei! Tô indo bem? Não, não! Quem é você? Pô, me ajuda, tá? [ __ ] Eu tô tentando entender qual caminho você quer que eu vá. Não, eu quero que você vá no
caminho que você quiser. É, é você. Ah, eu sou, ah, eu sou um cara curioso. Eu sou esse cara energético, esse cara do bem, esse cara feliz. Sou uma pessoa contente que gosta de fazer diferença. Uhum, acredito muito que vendas são um instrumento de realização de sonhos. Uhum, ah, gosto de fazer bem para as pessoas, uhum, gosto de servir, de deixar impacto por onde eu passo. Uhum, ah, falou várias coisas aqui muito boas. Eu melhorei no final, melhorou muito, não falou? Você falou várias coisas aqui muito boas. Quanto que eu tirei, professora, que você falou
de quem você é, né? Agora, e aquilo que ninguém sabe? Existe uma coisa em você. Você me falou muita coisa aqui, todas elas são boas. Todas! Você é curioso, energético, contente, quer fazer o bem, quer gerar impacto, acredita em vendas. Falou várias coisas boas, mas existem coisas em você que, se eu chamasse aqui uma pessoa com quem você já brigou na sua vida, um hater seu, alguém que não gosta de você, tua mãe, ela... ah, não sei, tem mãe que é crítica, sabe? Minhas sombras, né? Ela vai falar que você também é outra coisa, sim.
E o que é mais doido, Caio, é que essa coisa que você não falou aqui, todo mundo sabe qual é, quem convive com você. Verdade, eu sei também! Só que, provavelmente, a maior parte das pessoas não vai falar para você que você é isso, e nem você vai falar para as pessoas. Então, por exemplo, a gente tem aquelas pessoas que são fofoqueiras. Tem alguém que trabalha, aquele cara é fofoqueiro, entrigueiro e tal. O cara acha que ninguém sabe disso, uhum, só que todo mundo sabe. E aí, qual que é o problema? Ao ele achar que
ninguém sabe, ele quer esconder. E tudo que a gente esconde na gente fica grande. É verdade! Você vai ter uma marca fraca. Se você não consegue lidar bem com a sua sombra, você terá uma marca fraca. Vou dar um exemplo aqui de um cara que ele pode até não ter feito isso de maneira proposital, mas que expõe bem as sombras dele, é o Papo Marçal. Uhum, é nítido a sombra do cara. A marca dele fica forte. A Bianca, por exemplo, ela tem uma vulnerabilidade, ela é sensível, ela chora na frente de todo mundo, ela fala
que ela errou, ela é chorona, ela chora, e ela bota aquilo ali. Então, ela expõe a vulnerabilidade dela. Se você olha as grandes figuras da humanidade, expuseram as suas vulnerabilidades. Que a gente mais gosta! Então, o ponto que eu gosto muito para marca pessoal é da gente transformar a nossa sombra em luz. Então, vou falar da minha para você. A minha família não achava que eu ia dar certo, embora o meu pai não ligasse tanto na época porque eu era mulher e tal, mas a minha mãe, que sempre quis que eu trabalhasse e fosse bem-sucedida,
ela achava que eu ia dar muito errado. Por quê? Porque eu era uma pessoa sem foco, sem disciplina, preguiçosa. Eu sou sem foco, sou muito sem foco. Tanto é que eu fiz artes cênicas, depois eu estudei marketing, trabalhei como roteirista, eu quase fui candidata a prefeito, aí eu fui estudar marketing com profundidade, fiz MBA, fiz mestrado e tal. Eu sou uma pessoa sem foco. Só que isso, uma vez, eu vi escutando pela porta minha mãe falar: "Nossa, Taiana, ela não consegue focar nas coisas, ela não consegue levar as coisas a sério". E tal, tal, tal,
me doeu muito. Eu fiquei muito tempo escondendo aquilo. Então, até pouco tempo atrás, nas minhas palestras, ou quando eu ia falar com alguém, eu morria de medo de alguém saber que eu tinha atuado na televisão. Morri de medo! Isso ia me descredibilizar. Aí eu comecei a pensar: [ __ ] Será que no mundo não teve alguém que, assim como eu, sem foco, que é muito curiosa, como você. Talvez você seja sem foco, não sei, mas que é muito curiosa como eu. Fez coisas muito grandiosas? Será que não existe no mundo? Aí eu fui ver que
tinha! E uma das pessoas que eu mais me inspiro, por exemplo, é Leonardo da Vinci. Uhum, sem foco, artista, engenheiro, médico... Ele é genial! Sim, ele é genial, mas ser genial, para mim, é subjetivo. Steve Jobs, sem foco, estudou design, andava calço, tinha experiências em grupos... Era um mega artista! Putz, misturou com tecnologia, misturou com negócio, fez um negócio genial. Então eu falei: cara, isso aí de ser sem foco, que hoje eu falo que eu sou uma polímata, no fundo, basicamente, é um sem foco dedicado, um sem foco profissional, né? Um sem foco profissional! Cara,
isso é o que pode ser a minha grande coisa. Porque, se eu olhar para trás, todas as coisas que eu fiz mais maneiras da minha vida foram por eu ter sido sem foco. Foi por eu ter querido ter desejado aprender coisas múltiplas, misturar elas, foi por eu estar lendo um livro que, quando eu achava chato, eu não queria continuar e eu pegava outro. Sabe? Isso me definiu muito! E aí eu ficava olhando que se eu não fosse sem foco, se eu não falasse abertamente que eu tenho TDAH, que eu sou sem foco, que eu tenho
dificuldade de me concentrar por muito tempo em uma coisa, eu seria mais uma pessoa comum! Então, teria a conexão verdadeira, né? Exato! Nem com as pessoas, nem comigo. É porque, impressionante, quando você começa a falar virtudes suas, parece que não tem aquela cola emocional da outra pessoa, né? Por exemplo, vou falar durante 10 segundos: eu sou um cara muito incrível, sou tal... Pessoa, tá agora? Quando você divide uma parte entre aspas feia sua com alguém, uhum, mostra essa. Por exemplo, eu tenho clareza das minhas sombras, uhum, mas você talvez não se sinta confortável. Não, não
foi debaixo, pronto. Quando você perguntou quem eu sou, acho que quem eu sou para mim vem mais a... e é meio contraintuitivo, né? É, mas, por exemplo, eu sou um cara extremamente distraído. Eu sou aquele cara que... eu sou tão... eu sou ao contrário, sou tão focado nas minhas coisas que, às vezes, eu machuco as pessoas que eu amo, uhum, me tornando até, às vezes, egoísta, porque às vezes as minhas prioridades estão sempre em primeiro plano, uhum, e eu não coloco as prioridades de alguém que eu amo também em primeiro plano. Uhum, então tem que
tá muito ligado nisso. Uhum, então sou aquele cara que, por exemplo, com certeza te ajudou a chegar onde você tá hoje também. Exato, esse defeito, mas é uma coisa que eu não me orgulho, uhum, né? Então, esse lance de às vezes alguém tá falando comigo e eu não tô prestando atenção, uhum, que eu tô já pensando em uma outra coisa, isso às vezes até soa como uma falta de respeito, mas eu tenho que me policiar. Caio, fica aqui. Caio, às vezes eu entro no mundo da lua, uhum, e eu acho isso ruim, porque eu acho
que presença é sinal de importância. Se eu não tô presente, significa que a pessoa não importa. Uhum, mas eu consigo falar das minhas sombras porque eu aceitei elas e eu sei que eu tô enfrentando, uhum. Então, eu consigo falar das minhas sombras, entendeu? Uhum, só por causa disso, não significa que nem sei quanto que eu já melhorei e prás pessoas que estão próximas de mim eu nem sei se eu tô melhorando ou tô piorando, mas eu reconheço e vou embora e eu vou fazer o melhor para que, sei lá... [ __ ], mas isso é
do [ __ ], porque todo mundo tem isso. E no fundo, se os inimigos de uma marca são externos, os inimigos, né, de um herói, de uma marca, são o governo, a cultura... os nossos inimigos no nosso íntimo, como marca pessoal, são os nossos problemas, né? Os nossos pactos, as nossas dificuldades. Então, você falou que você tem esses pontos. Eu falei [ __ ], eu tinha muita dificuldade de me focar, de terminar as coisas. Então, por exemplo, eu conheci um cara chamado... você deve conhecer, Naval Ravikant, uhum. Todo mundo na internet fala de trabalho duro,
trabalhar muitas horas, e eu sou uma pessoa que rapidamente escorrego. P. Isso aí, no G4, eu trabalhei 14, 16 horas; a Boca Rosa também 12, 13 horas, mas no fundo não é o que eu quero. E o Naval, ele me libertou. O que ele falou? Ele falou assim: eu sou um preguiçoso, eu gosto de acordar às 10 da manhã e eu otimizei a minha vida para isso. Eu não quero liderar ninguém. Eu quero que tenha na minha empresa pessoas que eu trate como pares, que sejam tão inteligentes quanto eu ou que sejam mais inteligentes que
eu em determinados temas, que eu possa tratá-las como pares, e eu vou otimizar a minha vida para eu ganhar muito dinheiro, mas de uma forma que eu tenha liberdade. Sucesso pra mim é dinheiro e liberdade. Não sou hard worker, não vou trabalhar 14 horas, eu quero estar... ele falou isso: eu quero estar no meio de uma floresta e fazer uma call se eu tiver afim, e essa é a vida que eu quero levar. Então, olha que loucura. Ele poderia passar a vida dele na merda, porque o cara é inteligentíssimo, ele é genial. Ele falou: cara,
eu poderia ter ganhado muito mais dinheiro se eu fosse um hard worker, mas eu seria um infeliz, eu seria doido, eu estaria triste... não teria tempo com a minha esposa. O cara quer meditar, ele tem uma vibe meio budista. Então, assim, ele se autoconheceu e por se autoconhecer, ele tomou decisões na vida dele que levaram ele pro sucesso dele. Então, isso é um ponto importante. Se você tá construindo uma marca pessoal, você precisa ter, claro, as suas qualidades, aquilo que você acha que ninguém sabe e todo mundo sabe, ou que você teria vergonha, não queria
que ninguém soubesse que eu sou assim. Você precisa saber o que é trabalhar nisso e assumir isso. Porque, se o fofoqueiro fala pra você: eu sou fofoqueiro, já vira engraçado. É verdade, né? Aham! Agora, se ele não fala, é escroto. Desculpa, não sei, é uma pessoa não legal, tenho medo desse cara. Aí, malandro, não sei o que tem por trás dele. Se ele assume, é engraçado, sim. Então, a gente assumiu que a gente tem problemas, e o terceiro ponto é a gente ter clareza do que a gente quer construir. A gente tem mania de olhar
pra vida como se ela fosse um supermercado e ali tem nas prateleiras o que tem, pronto. E aí a gente vai escolher: ah, eu quero essa carne. E se você criar um negócio que nem tem na prateleira? Pode ser o melhor da vida pra você. Por exemplo, pra mim, a melhor vida exige que eu consiga surfar com alguma frequência. Eu me mudei pra uma fazenda que é perto de São Paulo, me permite continuar trabalhando duro, mas eu preciso surfar de manhã. Eu otimizei a minha vida pra isso. Então, se você tem clareza do que é
valioso pra você e coloca as pessoas pra acompanharem essa jornada, a sua marca pessoal vai ser muito mais interessante. Jornada interessante, uhum. E, obviamente, aí as pessoas pensam: cara, entendi! E como fazer isso? Principalmente a grande ferramenta de documentação: essas redes sociais hoje, né? Total! Você... Vê ferramentas tão poderosas como rede social para a criação de marca pessoal ou você vê outros elementos? Vejo. Eu acho que a rede social é maior, é que na minha cabeça vem só rede social. Não, eu acho rede social a maior, mas tem um negócio que está cada vez mais
forte que é isso aqui: como os encontros humanos ficaram escassos, eles são muito eficazes. Boa! Então, tá todo mundo olhando para a rede social. Legal! Mas o tempo que você passa com as pessoas que você quer encantar, se conectar, se vender é muito valioso. Quando a gente pensa... Inclusive, eu vou falar isso hoje. A gente vai ter um encontro, que eu vou ter um encontro com meus Close Friends, com parte do meu grupo. Eu fiz um grupo fora do Instagram porque, fazendo o Instagram de Close Friends, tem 4.000, 5.000 pessoas nesse grupo. Legal, bem legal,
a gente troca ali e tal. E aí, além disso, eu fiz um encontro restrito para 50 pessoas, 55 pessoas, que a gente vai fazer hoje desses que estão lá. E qual o objetivo? A gente se conhecer, trocar conhecimento. Pô, isso aqui é ter isso aqui, exato, com muita gente. Exato! Isso aqui é poderosíssimo. Desde que você pega, desde a Grécia Antiga, as pessoas se reuniam em roda. Desde o tempo pré-histórico, se reunir em roda de conversa, desde que criaram o fogo, né? Desde que criaram fogo. E, se você pensar, uma dica aqui muito valiosa para
quem quer construir marca pessoal, que eu intuí no G4 e confirmei com a Bianca, é que todo mundo olha para a marca, principalmente quando a gente fala de rede social, como uma ampulheta que começa aberta e vem fechando. Como assim? Então a gente olha primeiro para alcance, visualização, né? Aí depois seguidores, depois engajamento, depois venda, e depois comunidade. Uhum, né? Normalmente, é assim. Todos os lugares no G4, o principal canal de aquisição era social orgânico. A gente faturava, a maior parte da receita vinha de social orgânico e, desse social orgânico, 70% vinha do perfil do
G4 e não do Tales ou do Alfredo, do Nardon, como todo mundo diz. É 2 G4. E o que eu percebi é que a gente continuou indo bem de gerar lead qualificado e boa receita, mas pô, dessa galera que a gente gerou de lead, muita gente não comprou. E aí a gente tem a comunidade do G4, né? Tinha lá as comunidades, mas essas comunidades que a gente tinha eram só para pessoas que já compraram. E se eu fizesse coisas para essas pessoas que não me compraram, mas que têm interesse em me comprar, será que a
taxa de conversão aumentaria? Desse canal aumentou muito. A gente começou a fazer coisas presenciais. E aí eu intuía isso, né? Quando eu fui pra Bianca, eu entendi uma outra coisa: vamos lá, os maiores influenciadores do Brasil, Bianca, Winderson, Virgínia... Maa... O que que esses quatro têm em comum? O que esses quatro têm em comum? Cara, veja! Eles são muito autênticos, espontâneos, uma capacidade de conexão absurda. Sim! É um elemento que eles têm em comum que é superfície de contato. Bianca, Virgínia e Winderson usavam o YouTube. Sim, foi dali que eles nasceram. Maisa, a televisão, quantas
horas a Maisa atingiu as pessoas que seguem ela hoje? Muitas! A Bianca, o Winderson, a Virgínia... Muitas! As pessoas passavam muito tempo com essas pessoas. As Kardashians têm um show que tem 13 anos, é verdade, de reality. Keeping Up with the Kardashians. E se você olha a rede social delas, elas postam um pouco, mas é muito engajado. As pessoas passam muitas horas com elas através do show. Então, o ponto é: essas pessoas inverteram a ampulheta. E aí, quando eu fui pra Bianca, eu entendi que ela gastava mais tempo cuidando da base dela do que pensando
em aumentá-la. Então, ela tinha lá evento com as seguidoras mais engajadas, festa exclusiva para não sei quem. Então começa a comunidade, vendas, é tudo o contrário. Exato! Se você consegue uma comunidade de 50 pessoas, imagina lá! Você tem 50 pessoas e essas 50 são muito engajadas com você. O que que elas vão fazer? Vão fazer você alcançar mais gente porque o algoritmo vai entender que você é relevante. E não é só que você vai alcançar mais gente aleatória, você vai alcançar mais gente parecida com aquelas 50 pessoas, o que é ótimo, porque esse é o
seu público ideal. Eles gostam de você, gostam do seu produto ou ainda não compraram, né? Mas eles já gostam de você. Então, são pessoas que têm o teu perfil ideal. É óbvio que você tem que mirar nessas 50, se é alguém que pode comprar o teu produto. Então, você tem lá 50 pessoas, 50 pessoas compraram o teu produto e são super engajadas com você. Aí você vai ter mais 50, mais 100, mais 200, mais 300, que essas pessoas que o algoritmo vai entender que parece com essas pessoas e vai trazer para você. Você vai atrair
a audiência certa. Então, aí você vai ter começando pela comunidade: mais compra, mais alcance, mais engajamento e mais seguidores. Quantas pessoas no Brasil hoje fazem isso? Pouquíssimas! A maior parte das pessoas tá olhando para as métricas de alcance, engajamento e seguidor. Se inverter o negócio, dá muito bom. É, a gente viu isso na prática com a trinca porque 100% dos ingressos foi vendido tudo no orgânico! Olha só! E assim, no orgânico, no Instagram e dentro do Instagram, nos Stories. Então, foi porque a gente tem uma comunidade. Parece que a gente tem uma equipe, né? Porque
você tem uma tribo. Exato! E, na verdade, essa primeira turnê foi reunindo a nossa tribo. A gente foi ver os nossos melhores amigos, os melhores amigos de Manaus. Fui encontrar. Os melhores amigos de Belém, os melhores amigos de Fortaleza... então, na trinca, viu a força da nossa comunidade. O Flávio Joel viu exatamente; teve exatamente, e você falando agora... muito louco o dia que a gente lançou a nossa comunicação: "Eu quero sentir o teu cheiro, eu quero pisar onde você pisa, legal! Quero que o meu coração bata onde o seu bate." Então, a gente cai até
você! Então, é aquela coisa da conexão, né? E foi tudo ao contrário, mas foi uma coisa inconsciente. Legal você trazer isso aberto, porque pra galera prestar atenção nisso, né? Uhum, tá todo mundo querendo aumentar a comunidade, mas não nutre o que já tem... uhum, não cuida do que já tem. Exato, gostei: ampulheta, inverter ampulheta. E… ah, você acha que a comunidade é a maior métrica para avaliar a conexão? Acho, acho. Posso fazer uma... posso fazer... Ô produção, bate-bola com ela? Posso? Bate-bola, a gente bate um papo nas tops aqui. Tem um jogo, tá? Ah, entre
um e outro você tem que escolher um. Tá pronta? Agora minha vingança do Caio, tá? Bora! Bora minha vingança. Tá: marca pessoal ou marca corporativa? Corporativa. Não, marca pessoal. Ah, tá! Corporação com marca pessoal. Tá. Storytelling ou dados, que você escolhe? História. T... criatividade ou estratégia? Estratégia. Prefere ter empatia ou autoridade? Qual? Empatia ou autoridade? Autoridade. Ah, por que estratégia é melhor do que criatividade, na sua opinião? Toda estratégia contém criatividade, nem toda criatividade contém estratégia. Uma estratégia sem criatividade não é uma estratégia. É verdade! Uma criatividade sem estratégia não tem valor ou tem um
valor de artístico pura simplesmente? Talvez você morra pobre, e aí não é tão valioso pro nosso tempo. Agora, quem tá criando uma marca pessoal que você fala assim: tira o chapéu? Essa pessoa tá fazendo... Perfeito, perfeito! É que digo perfeito, é obviamente... Mas você fala assim: essa pessoa tá construindo uma boa marca pessoal? Tá fazendo os elementos. Marc Zuckerberg, acho legal a gente trazer esse tema, que ele mudou a comunicação dele totalmente. Até no momento que estamos gravando aqui, ontem ele postou aquela foto dele fazendo uma minivan, pegou um Porsche K e fez minivan. E
ele tá, tá lutando agora, tá estilando diferente, tá usando umas correntes. Era um cara da camiseta cinza... uhum. O que que tá rolando? Como você enxerga isso? Você, primeiro. Eu acredito que tudo nele tem intencionalidade total. Não, quer dizer... ah, ele tá numa fase de vida? Não, não. Vamos entender, vamos entender. É legal, é bom, é importante na vida ter intencionalidade. Sim, o cara tá amadurecendo tanto quanto você. Ele inventou o Facebook, ele tinha, sei lá, 17 anos. Hoje ele já é um homem de 30 e lá vai fumaça. Quantos anos tem o Zuckerberg? Depois
pega. Eu acho que ele é da minha idade. Acho que ele tá 30 e muitos, assim... ele tem 30 e muitos também. O que que tá acontecendo? Qual que é a sua avaliação? O 38! Olha, exato! Quando que ele faz aniversário? Eita! Pessoal, você são da... sei que a única coisa que não é igual é a conta bancária. Ainda. He, que dia que ele faz aniversário? Mas o que que está rolando na sua visão, especialista em marca? Com o fundador do Facebook... ah, ele entendeu que se ele tivesse uma marca forte, ele poderia ter muito
mais coisas do que só dinheiro, né? Ele já tem dinheiro. Então, ele não tá olhando pra isso, né? E só que, por exemplo, ao ele ser uma pessoa amada, ele consegue mover a opinião pública. E o pessoal queria tirar ele de… né? Então, recentemente as pessoas queriam que ele deixasse de ser o CEO da Meta. Os acionistas criticavam muito ele, ele tava... ele sofreu uma CPI em que ele era claramente uma ovelhinha ali e a galera engolindo ele assim. Você viu a cara dele, todo acuado? E ele começou agora até a bater no governo. Então,
ele entendeu que se ele se tornasse uma pessoa que as pessoas gostam, que as pessoas se conectam, que as pessoas acreditam, que é basicamente o que a empresa dele serve pros outros, ele poderia ter benefícios que o dinheiro não compra. Então, ele poderia, por exemplo, influenciar uma decisão do governo que eventualmente prejudica a empresa dele. Ele falou que ele tava sofrendo censura. Então, isso daí gerou... ninguém esperava isso do Mark. Ele era todo acuado, falar que ele tava sofrendo censura e ele bater de frente, porque aquilo atrapalha o algoritmo, atrapalha a empresa dele. Então, ele
está sendo querido pela maioria das pessoas. Como é que vão tirar ele da empresa se ele tá fazendo bem PR? Se as ações... se ele... se tiram ele, as ações caem. Então, opa, não vamos mexer com o cara. O mundo gosta do cara! Hoje em dia o cara é maneiro, é gente boa. Ele não é aquele nerdzão. Ele impôs o respeito! Ele saiu de uma figura de um cara que era frio, nerd, frágil, para um homem mais jovem do que quando ele era jovem. Um homem mais jovem, mais conectado com a audiência dele, que tem
uma vida legal, que é gente boa e que é corajoso e não vai aceitar apanhar. Não, ele vai pra cima, né? Tanto que ele e o Elon Musk quase fizeram um duelo de cair na porrada. Os dois! Já... o Elon Musk, ele já faz muito bem esse outro lado, né? Faz muito bem! Faz muito bem! Ele já cria essa identidade, ele já tem uma base de fãs muito maior. A galera que veste a camisa, porque ele divide as fortalezas e as sombras dele. Total! Ele deixa claro isso, né? Totalmente! Ele deixa muito claro, né? E
acho que até demais às vezes. Não porque aí ele começa a trazer muito risco, né? Muito risco, inclusive. Você já leu a biografia dele? Ex? Não, nunca li. Tem uma coisa que, quando eu li a biografia dele e eu tinha lido a do Steve Jobs, percebi nos dois que eles têm uma história parecida. Não tem nada a ver com o que a gente tá falando, mas é legal para as pessoas refletirem. É que o Steve Jobs e o Elon Musk se moveram muito pela dor na vida. Então, o Elon Musk apanhou muito, sofreu bullying; o
pai dele é um cara péssimo, humilhava ele, dizia que ele nunca ia ser ninguém, fazia chantagem com dinheiro, enfim, fez muita coisa ruim. Ele quis muito provar para o pai dele que ele ia ser maior do que o pai. E o Steve Jobs, também... Ele foi o filho adotivo, né? Foi rejeitado, e ele também tinha isso de querer se provar. E aí, quando a gente olha, o Steve Jobs mudou muito, né? No fim da vida. Meu tio trabalha na Apple há muito tempo. Foi um dos caras que ajudou a construir a Siri, um cara que
tá lá há muito, muito tempo, e conheceu muito o Steve Jobs. Mudou muito perto da morte, mas ele claramente não era feliz antes. Quando ele foi morrendo, ele ficou mais feliz; ele se conectou com ele mesmo. Então, cai na reflexão: só da gente pensar que o ego, que são ações movidas por ego, né, para se provar, pode levar você a lugares grandiosos demais. Ele motiva muito, mas tem um lugar que ele não leva à felicidade. Se você olha todas as entrevistas do Elon Musk, ele é triste, ele não é feliz. Tem uma em que ele
se emociona até, em um podcast. E ele fala: "Cara, as pessoas não sabem como é estar na minha cabeça, como é a minha vida." E pergunta: "Você é um cara que se sente?" Ele responde: "Não, eu sou muito sozinho." Tipo assim, o cara é infeliz. Olha, o cara mais rico do mundo. Eu acho que traz uma mensagem importante às pessoas: ter uma real definição do que é sucesso, né? Uhum. Do que é sucesso. Tá, para parte final, 40 anos. Ele tem, quando? 40 anos? 14 de maio de 84. 14 de maio, tá. Tá com quarentão.
Então o Zuck, ele tá mais jovem, cabelinho ali bronzeado. Ele tá sempre trazendo mais da aparência, mais também. Então, esse cara de família, adorei a sua visão. Essa visão de ganhar mais a confiança, ter um posicionamento melhor com o público. Ele entendeu que, tendo dinheiro como ele tem e tendo uma marca pessoal forte, ele pode ganhar de todo mundo, inclusive do governo dos Estados Unidos. Não achei, achei ótima a avaliação que você fez. Indo mais para o final aqui, me veio essa pergunta: a gente falou muito do que fazer em relação à marca pessoal e
do que não fazer. Tem aquele playbook: "Não faça isso" ou "não existe". Cada um é só... É importante você entender o preço que você tá pagando. Uhum. Por exemplo, o Elon levanta muito a bandeira política. Ele entra muito nessa seara. Obviamente, ele é um cara inteligente; ele sabe o preço que ele paga. Uhum, creio eu que, obviamente, ele é um cara muito inteligente. Ele sabe que ele paga um preço por conta disso. Uhum. Tem, às vezes, um playbook da marca pessoal do que não fazer. Eu acho que tem alguns pontos. Isso que você falou é
muito bom, assim. Eu acho que ele sabe o preço que ele paga, só que ele não é capaz de não pagar esse preço, entendeu? Então, eu não acho que ele faça por interesse, tá? O Elon, em si, tipo: "Ah, porque ele faz esse movimento político com a intencionalidade de ganhar mais dinheiro." Eu não acho, é porque eu acho que ele acredita mesmo. Sim, sim. Tipo, acho que é a convicção. E ele sabe que isso prejudica ele, mas é uma coisa tão visceral dentro dele que ele fala: "Cara, eu sei que a minha empresa vai sofrer
retaliação, vou vender menos, mas isso é tão forte dentro de mim que eu preciso colocar isso para fora." Aí, beleza, você tá de acordo com o cara. Ele sabe o preço que ele paga. Acho importante saber qual o preço emocional que ele vai pagar. Uhum. Que tem gente, por exemplo, eu não entro em alguns embates, porque sabe? Não, eu não... Primeiro, eu acho que não precisa. Não, tá tudo bem. Eu prefiro assim. Eu prefiro primeiro estar em paz. Minha paz tem um preço muito grande. Sim. Então, eu não preciso ter opinião para tudo. Uhum. Então,
sabe, existe algum playbook da marca pessoal. É isso, assim, eu acho que você tem que ser quem você é, não ser outra pessoa. Esse é o melhor playbook que tem. O melhor playbook que tem para marca pessoal é: não seja outra pessoa. Não faça por dinheiro aquilo que vai destruir você como ser humano, né? Não faça por fama aquilo que vai fazer com que você depois não queira continuar vivo. E não faça aquilo que não é você. Então, acho que, se o Elon Musk tivesse encenando um jogo político para ter um ganho, eu acho que
a gente sacaria. Sabe? Isso seria ruim para ele como pessoa e seria ruim para ele como imagem. Então, assim, tenha clareza do preço que as suas opiniões... Isso é muito importante, porque às vezes a pessoa pode achar que vai ter um efeito e não calcular bem o risco. Isso acontece. Então, tenha clareza ao você ter... Uma marca pessoal forte afetará o teu negócio, seja para o bem ou para o mal. Então, você precisa ter isso claro, e aí você precisa escolher as partes de você que quer mostrar. Eu acredito que todo ser humano é uma
multidão; uma pessoa é uma multidão. E, dessa multidão, você pode escolher quais são as partes que você vai dar mais luz. Nossa, que forte essa frase sua, hein? Todo ser humano é uma multidão. Muito boa essa! Mas eu realmente acho isso, cada ser humano é uma multidão. E você vai escolher quais pessoas dentro de você vai dar mais luz. Em cada local na tua casa, você pode ser inteiro; na internet, você também pode. Mas você tem que ter clareza do preço que vai pagar por ser inteiro. Faz sentido? Vale a pena? Aí você define: às
vezes vale, às vezes não vale. Então, quero preservar mais esse e vou deixar. Exato, o maior erro é você não calcular o risco e não saber o que vai pagar. E eu vejo muita gente inteligente errando nisso. Saiba que, se você tem uma marca pessoal e um negócio, a sua marca pessoal sempre vai impactar o seu negócio, ainda que você não tenha uma marca pessoal. Se você é coo de uma empresa forte, o que você faz vai afetar o teu negócio. Não existe essa separação: CPF e CNPJ. Então, acho que é isso: tem que ter
risco calculado, clareza de quem você é, e uma escolha clara do que você quer mostrar em cada canal dessa multidão que você é. Por fim, não faça aquilo que não é você. Você tem uma multidão aí; por que escolher uma coisa que não tem a ver com você? Animal, animal! Senhoras e senhores, palmas para... tá aí! Inteligentíssima essa mulher! Eu sei que você está fazendo uma... Obviamente, no dia em que estamos gravando, você está fazendo uma masterclass hoje, aberta para a galera. Não é? É, a gente está fazendo uma masterclass agora, no dia 15 de
outubro, às 19 horas, sim, aberta para as pessoas. E a gente vai explicar a tese do marketing Renan, de como construir marcas ricas e sexies, agora, sem precisar esperar 30 anos. Explicar um pouco desse conceito de empresa Creator e mostrar para as pessoas como essa junção de coisas estranhas, quando você é curioso, gera muito resultado. Entre arte, business e tecnologia, que é a nossa tese, faz com que as marcas consigam ter um resultado muito mais rápido, mensurável e grandioso. E para quem quer te acompanhar mais, porque você gera muito conteúdo, como estão suas redes sociais?
Para a galera, pode me acompanhar no @tay.lantas, que é o meu Instagram, e também no YouTube da Vince School, que não é da Vince, não é Vince School. E um ponto interessante: o nome da minha escola... na verdade, é um negócio maior... Mas, enfim, também temos uma escola porque se chama Vince por ser uma homenagem a Leonardo da Vinci. Mas eu sempre tive dificuldade de falar "Leonardo da Vinci"; embora eu tenha estudado na escola Leonardo da Vinci, eu sempre falava errado "Vince". Por alguma razão, porque se fala "Vince", né, no Brasil. Então eu escolhi... Aí
você trouxe dentro dessa multidão... Esse que falava "Vince" ficou isso, "Vince", porque é uma empresa que junta coisas estranhas para formar uma coisa só, que é "Empresas Creators" e fundar, e transformar "Creators" em fundadores. Ah, se você fosse produzir, sei lá, se você fosse fazer um Stories, esse Stories chegaria em todo mundo. Qual seria? Você tem um Stories? Stories vai para todo mundo que você... Ah, eu gostaria que fosse isso aqui. Eu sempre tive muita angústia para entender por que a gente está aqui. Qual é o sentido da vida? Sabe? Essas perguntas minas existencialistas... Eu
sempre tive isso. Quando eu era nova, eu tinha muito; até que eu achei um negócio que meio que me explicou isso. Olha que louca e pretensiosa, né? Explicar o sentido da vida! Mas para mim fez muito sentido. E, se eu pudesse ter uma história que chegasse no mundo, eu gostaria que fosse esse: o sentido da vida está em encontrar o seu talento e o propósito é você usá-lo. Uau! Seria esse! Palmas, senhoras e senhores, muito bom! T, obrigado! Você foi demais! Temos que vir mais, hein? Fazer parte do "par do goi"! Muito, muito bom estar
aqui contigo. Tenho certeza que você, em casa, gostou também. E, obviamente, você que está vendo pelo canal, se inscreva já! Agora, se inscreva e dê a sua curtida para você não perder um só episódio. E a todos que estão ouvindo, também, em qualquer plataforma de streaming, deixe a sua avaliação positiva, que você espalha mais esse episódio, ajudando muito mais gente. E foi um prazer ter você com a gente! Até semana que vem e tchau!
Related Videos
A MENTALIDADE para VENDER MAIS com Flávio Augusto | Como Você Fez Isso?
1:10:50
A MENTALIDADE para VENDER MAIS com Flávio ...
Como Você Fez Isso?
41,897 views
Tay Dantas conta as estratégias por trás do sucesso da G4 Educação - Papo Social Media
1:14:31
Tay Dantas conta as estratégias por trás d...
mLabs
7,591 views
Jornal Nacional 09/10/2024 Quarta Feira Completo
41:44
Jornal Nacional 09/10/2024 Quarta Feira Co...
Almeida News
7,179 views
BRANDING | Como GERAR VALOR com branding da sua marca? | O Conselho 17
1:21:03
BRANDING | Como GERAR VALOR com branding d...
O Conselho | Flávio Augusto
208,712 views
Como FAZER marketing SEM PARECER marketing (JOÃO BRANCO) | CAFÉ COM CICI PODCAST #04
1:19:19
Como FAZER marketing SEM PARECER marketing...
Café com Cici Podcast
256 views
Do ZERO ao BILHÃO com FLÁVIO AUGUSTO: Como Ter Sucesso nos Negócios | Isabela Matte Podcast #100
1:18:58
Do ZERO ao BILHÃO com FLÁVIO AUGUSTO: Como...
Isabela Matte
188,727 views
Hurricane Helene survivors speak after devastation: 'It turned ugly quick'
10:43
Hurricane Helene survivors speak after dev...
Fox News
462,780 views
AULA 02 | A RAIZ DE TODOS OS PROBLEMAS EMOCIONAIS | MINICURSO TERAPEUTA DE RESULTADOS
1:08:40
AULA 02 | A RAIZ DE TODOS OS PROBLEMAS EMO...
Jair Soares
17,589 views
SUA IMAGEM é uma MARCA! Aprenda como criar o seu BRANDING PESSOAL
19:24
SUA IMAGEM é uma MARCA! Aprenda como criar...
Isabela Matte
255,697 views
Aula 01 | Compreendendo o Autismo - Sintomas e Sinais | Jornada da Criança Autista
1:29:01
Aula 01 | Compreendendo o Autismo - Sintom...
Dr. Thiago Castro
112,444 views
31. Alma de vendedor - Com Caio Carneiro
1:06:18
31. Alma de vendedor - Com Caio Carneiro
Papo Íntimo Podcast
1,812 views
CAIO CARNEIRO E FLÁVIO AUGUSTO | MUDE SUA REALIDADE  | BrunetCast
40:06
CAIO CARNEIRO E FLÁVIO AUGUSTO | MUDE SUA ...
BrunetCast
52,735 views
Como abrir um PEQUENO negócio que não vai FALIR e que te torne financeiramente livre
33:00
Como abrir um PEQUENO negócio que não vai ...
UM POUCO MELHOR
423,225 views
Gov. DeSantis fires back at Kamala Harris: 'It's not about you'
11:22
Gov. DeSantis fires back at Kamala Harris:...
Fox News
1,516,339 views
Kamala Harris is ‘paying the price’: Kevin O’Leary
8:01
Kamala Harris is ‘paying the price’: Kevin...
Fox Business
513,123 views
Tay Dantas conta as estratégias por trás do pré-lançamento de Boca Rosa | Podcast Fallaí #25
1:06:49
Tay Dantas conta as estratégias por trás d...
Aceleraí
20,828 views
Estratégia de posicionamento para profissionais liberais | Branding e imagem pessoal
12:03
Estratégia de posicionamento para profissi...
Isabela Matte
15,960 views
O QUE É BRANDING E PRA QUE SERVE? (APRENDA A UTILIZAR CORRETAMENTE) | O Conselho
10:52
O QUE É BRANDING E PRA QUE SERVE? (APRENDA...
O Conselho | Flávio Augusto
335,221 views
Simon Sinek । 30 Minutes for the NEXT 30 Years of Your LIFE
30:04
Simon Sinek । 30 Minutes for the NEXT 30 Y...
Motivation Ark
497,104 views
APRENDIZADOS de NEGÓCIOS (Joel Jota, Caio Carneiro e Flávio Augusto)
44:45
APRENDIZADOS de NEGÓCIOS (Joel Jota, Caio ...
Joel Jota
16,494 views
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com