Serra Nossa, Sempre Viva: protocolos de consulta das apanhadoras de flores

E aí [Música] Ah pois é você apanhadores de flor é é uma riqueza prima eu sei [Música] garantir o sustento principalmente da família e do Brasil geral você garantir uma alimentação saudável na mesma é o seu garantia as flores aqui na enfeitando as casas É eu sei garantir um ar puro aí para respirar então assim nós somos você se você podiam aí dessa biodiversidade você pode andar você que eu tinha da semente esse Guardião da biodiversidade e E aí [Música] E aí [Música] [Aplausos] [Música] E aí [Música] [Aplausos] [Música] E aí [Música] E aí [Música]

E aí E aí [Música] o nosso modo de vida é acompanhada por lá no nosso comunidade a gente tem um sobe e desce né que a serra Aonde a serra é os cantos e a gente tem a baixada que a nossas casas aí a gente sai de lá por um tempo e vai para a apanha de frango aí a gente vai levando da água levando os animais da linha tudo que a gente tem de criação a gente faz a subida e chega lá tem as lá para a gente já tem cada morador já tem sua

Lapa marcada todo mundo respeita a suar as suas moradias lá na Chapada que aonde a gente pode a sempre-viva então ali é sim um modo de vida é muito gostoso eu gosto sabe eu faço com muito amor porque uma tradições da nossa comunidade somos de geração de geração de pai para filho de amor então assim uma coisa que eu aprendi eu tenho 40 anos eu aprendi isso eu nasci lá e desde pequeno que ajudava a minha irmã é a minha mãe ganhar flor né porque a gente era carregar no cesto de um Balaio quem a

gente lá no meio do mato e aí a gente cresceu no meio da flor então isso para mim é muito importante se apanhador de sonhos [Música] a Campo eu acho que é tão rico que ele é tão familiar que é uma coisa de ir todo mundo junto então se você convive com as pessoas você não tem outra coisa a fazer a não ser tá ali todo mundo junto então assim e isso não tem nada que atrapalhe isso não tem uma tecnologia que consegue atrapalhar esse processo você levantar a tomar café de todo mundo junto e

para Campo junto trabalhar e junto e voltar para casa junto isso pode ser no núcleo familiar como pode ser também a na comunidade então centro acesso que se faz muito colete isso eu acho o rico eu acho isso fantástico porque assim quando a gente tá nem os espaços presente na cidade se perde muito isso esse diálogo então assim as coisas que eu mais lembro da minha infância de quando comecei a a apanhar flor é muito essa questão da família toda junta E aí E aí a [Música] nossa Marco Antônio nós sentia tão feliz Capitão baratinha

mas nós chegar aí nós cantava mesmo ai ai e para cantar beira do rio passeio porque não tem nada para bater né É verdade rir o seu balão balão queira the Hill shambala on balance ou teu Staff já deu forminha um cheiro menina Femme matou veste fazedor de como eu sei fazer melhor fazia para meu bem doce de queijo relato beira de rio se abalam balance ou seus cachos já deu for menino me enganou o [Música] [Música] E aí E aí e lá na comunidade também as pessoas vivem da roça de toco né hoje um

pouco já tá voltando apanhada de flores né Tem uma fábrica de rapadura também lá na comunidade né tem acesso religiosa que a Festa do Santo Reis e a festa do Senhor Bom Jesus tem também o lá na comunidade a gente encontra um Guardião da semente né que é o senhor em mim e as benzedeiras Tem a parte lá da comunidade que fez vários partos lá né maioria lá o chamo ela de Mãe Joana né 30 - raizeiros lá em página é São pessoas que fazem realizada falar é bom para isso eu vim para aqui mas

estamos isso mesmo e hoje também tem um grupo de bordado que faz as bonecas de pano né que antes as mães fazias para dar suas crianças brincarem né que não tinha condições de estar comprando as bonecas e hoje elas são fazendo as bonecas já como pensam também Lembrando que esse uma possível fonte de renda né que ele não é mais faz Bonequinha Preta o saco essas coisas do mesmo eu não quero isso para mim eu tenho que ela já fazem fazer porque a festa não fica muito boa pois que tem que fazer tesanato para nascer

um dinheirinho amar Elsa é eu não sei é muito forte e vou apagar E aí E aí oi olha só E aí E aí vou falar de novo é quem fala é a primeira questão é que a serra do espinhaço Ela é conhecida no Brasil inteiro né é a maior parte dela tá em Minas Gerais né mas também a tenha trabalha e ela é conhecida pelo seu aspecto assim da importância que ela tem dos recursos né a água biodiversidade e beleza cênica né Ela tanto que é tombado né pela Unesco enquanto património natural e quem

não chega perto né quem não não não dá um zoom da lente parece que é isso né É É mais elevatória de água de muita sente de muitos recursos mas não percebe a população né os povos do mundo Ah tá mas é E aí quando você começa a interagir como chegar perto a gente percebe que tem muita gente vivendo nessa terra né e dessa Serra ES e na casa para a dor que me chamou muita atenção como é que eles conseguiram no ambiente que num primeiro olhar agronômico é arenoso de solos de chamada distróficos errados

né Ou seja que quem olha assim de forma desavisado acha isso aqui essa pedra não é e a forma como eles construíram né o modo de vida que viabiliza uma produção de alimentos considerado como considerável autonomia alimentar plantação de soberania né que as estratégias que eles têm para isso e ao mesmo tempo como eles construíram também a criação de animais o lugar que ocupa na cultura e na economia das famílias a coleta de flores então como é que ele se organizam para fazer também a coleta Então como é que criação de animais de pequeno e

grande porte a os cultivos com bases tradicionais de técnicas tradicionais milenares né como roça editoco e rotação e pãozinho e também a coleta e como é que eles vão manejando uma as espécies vegetais e impressionante estão seja para fim alimentar com meu caso dos frutos nativos e LED várias outras possibilidades aí que eles têm de alimentação dessa Flora mas também é eles têm também uma gama de ervas medicinais né para as práticas de cura muito Ampla e os errado e o errado nisso é impressionante e também para fibras para olhos de seja óleo para cozinhar

óleo para outros fins inclusive medicinal E além disso O que diferencia que tem a ver qual é a ocorrência de nessa Serra do espinhaço né quem são as flores então assim qual é a relação que eles foram construir no momento em que a flor se torna uma fonte de renda muito importante uma fonte de renda monetária né muito importante para essas famílias e Enfim então é uma construção né social e cultural muito rica de como eles viabilizaram a vida ao longo de séculos nessa nessa área da Serra do espinhaço em Minas e [Música] E aí

[Música] O que [Música] [Aplausos] [Música] é violência uma palavra forte e uma constante nessa região infelizmente né eles têm para falar de um dos processos mais atuais E se eles têm uma frente forte dos latifúndios do Gado né nas terras nas partes baixas então fazendeiros grandes latifúndios improdutivos inclusive na classificação oficial já listado em alguns casos Neves itens ocorrência você tem a entrada também mais recente dos Eucaliptos é grandes empresas de monocultivo de eucalipto voltada sobretudo para carvão a abastecer as cirurgias de minas né da parte principalmente região do Vale do Aço em Minas as

cirurgias o ferro então assim aí você tem uma entrada mais recente Ainda que os fazendeiros grande né que Remo dos anos 70 para cá né que foram você ficando áreas também de comunidade e tem em algumas áreas no presença também de entrada de mineração né é de pedras ou metais aí né preciosa do mesmo ferro né então se tem uma pressão em baixo vindo de fazendo de novo no cultivo a serra que tem especialmente onde estão concentradas as terras de uso comum desses comunidades ela vai então ser cada começa a ser cercado pelos parques né

de uns anos para cá né na última década sobretudo e eu mesmo nunca me ameaçar não mas meu primo já ameaçou até com arma de fogo foi ameaçado antes de chegar a gente tinha liberdade cure a flor a receita com Liberdade né quando eu chegar aí já complicou muito muita Gêmea os irmãos mesmo foi embora depois que você me deu chegou aí porque nós morava mais é na serra o café aqui na frente e pouca aí com você me deu chegou aí tem quatro irmãos que já tem que mudar a cidade porque aqui na comunidade

que pq não dava todo mundo sobreviver está chegando na casa do bandido né Eu nunca nunca tinha visto mesmo que eu sou não pensava que eles fazia isso o Tonho não tem a capacidade levar as políticas lá em casa a gente na roça ela pessoa muito sim quando chega uma pessoa a ver você não conhece você tem aquela umidade com ele manda ele entrar para dentro né e eu tava lá Deus e eu esse dia aí eu quando eu cheguei lá que eu que ele bateu na conta que eu fui lá com abrir a porta

para ele tentava e com policiamento tinha polícia amanhã eu tenho um dia na minha casa eu não sabia eu sabia que você tava com isso e eu não sabe uma dele tá fazendo nossa companhia deu mais ou guardar parte aqui aí eu não quis entrar exortou e sal para o lado de fora de um colchete negócio lá e aí eu entrei para minha cozinha o policial já tava dentro da minha cozinha caso causou nas arma aí o que que eu fiz pouco e tirou meu jeito eu sentei no aterro da minha Fornalha e falei com

ele assim muito bem porque não histórica deu lorico até que embora o número três que é só entender fez não me interessa falar com vocês para onde que ele tá não porque ele vai para um lugar de levar porque não interessa aí eu aí ia colocar mais nosso queria ver ele para passar um recado para ele porque lá não pode entrar porque não é para o bingo aqui teu pode Aí eu deixei falar depois vai ser bom é por bilhão não sei ler como você assinar nenhum não a educação eu dei eu acho que mais

errado foi esses e fechou sabendo que nós vamos lá dentro tá indo o sustento de lá e eles fechou sem consultar nada que eu comunidade eu acho mais errado foi isso porque não podia ter feito não porque só saber que não é o lugar que nosso com velho oh pai o avô viveu lá dentro e nós combina lá dentro top sentir o sustento de lá de dentro nesse tirou nossa e para tirar o que tem lá dentro falei que eu ver uma coisa boa para nós lá não tem nada bom para nós aqui não quis

o lei para extinção a nossa acha que pega a Bina para que a parte Aonde que dá mais esse povo isso mesmo é na Chapada Grande lá na pindaíba aí ele chega com aquele discurso o seguinte nós estamos aqui para preservar aí a gente pergunta o que precisava o que se a gente já preserva né ele segue com os discursos bem bem perversos de preservação para tipo assim é trabalhar o nosso modo de vida nos respeita a gente igual eu tava falando ontem conversando com as meninas né que você errado precisa da gente as flores

precisa da gente que se não tiver a gente elas não sobrevive né que quem que vai dar um manejo para as flores né quem vai dar um manejo para o cerrado que ele precisa também nela poderes preciso do contato humano né ele chega com os seus cursos deles excursão mais ambiental isso não vocês não preserva a gente que por exemplo lá embaixo mesmo teu Campo só se analisar na onde que tem o pessoal panhando fazendo manejo manualmente tem bastante Flor agora e aqui o pessoal parou de panhar parou de dar uma mesa já quase não

tem flor mais não né mas então e a outra nossa briga hoje também eu sei que eu sou articulação do INCRA né que é só da demarcação Porque hoje o parque como essa questão do pessoal não tá tão ativo assim na apanha da Sempre Viva pessoal passo aqui tá mexendo tanto né mas aí tá chegando aqui ação dos grileiros de terra ela estava assim terra de Quilombo é terra de ninguém nós pode chegar e fazer o que quiser né E a única forma da gente tirar esse pessoal a conversar com eles não esse Território que

é nosso né a gente que são donos daqui é com essa situação que essa demarcação do micro eu tive tive um momento bem complicado quando criou a coisa é certa a gente criou ela assim eu eu fui na época que a gente criou acordar certo que eu fiquei muito nervoso e tava procurando alternativa até que encontrei o pessoal que a gente criou essa comissão porque eu acho que eu foi um dos das pessoas que foi mais prejudicado porque eu eu tenho a propriedade né que que hoje eles fala que tá dentro do PAC mas não

é uma propriedade que eu não sabia há muitos anos meus meus pais meus avós criava gado e nesse local aí apareceu um dia eu cheguei lá que ele tinha meu barraco tava tudo queimado minhas sela arreio sela ferramenta é o meu barraco tá tudo e sediado aí eu fui procurar saber quem que fez aquela bagunça toda aí eu fiquei sabendo que foi o pessoal na época do órgão ambientais que que na época é fazia aquela fiscalização sabe era uma coisa que lá tinha apenas gado e carinho e cela de tomar entendeu E e ouvir também

vários outros relatos que na época eu era presidente da associação aí o pessoal da comunidade trazia até Associação que teve violência E ai se é Teve até arma de cabeça de criança sabe uma criança de 13 anos de idade isso a gente eu falo porque eu tenho isso lavado em alta da associação então e foi outras problemas dessa forma aí eu acho que não foi só eu fui muita gente região Pois é então assim diante tantas ameaças a gente foi aprendendo que a gente tinha que proteger o nosso território e esse molde vi tradicional de

alguma forma e tinha que encontrar caminho nós somos encontrando várias ferramentas aí ao longo da caminhada aí a gente é descobriu que tem aí um documento que é possível de ser construído que são os protocolos de consulta e E aí E aí E aí e foi muito gratificante né eu tive a oportunidade de acompanhar todo o processo ele foi iniciado no em novembro do ano passado e eu tive essa felicidade de participar dessa construção coletiva e do processo educativo né e construção dos protocolos e e as comunidades elas foram autoras mesmo né de de todo

o conteúdo de todo o texto eu fiquei muito impressionado com alguém algumas reuniões as pessoas diziam se reconhecer naquela naquele texto do protocolo de consulta prévia então ele foi foi uma momento muito rico porque as comunidades construíram e é sobre os direitos e como defender mesmo seu território defender sua cultura Tem uma parte muito significativa que eles falam que a serra que a serra para nós E aí a serra se confunde com a própria vida deles mas é uma uma eles fazem parte da Serra tem um texto muito bonito que ele que diz o seguinte

a gente faz parte da Serra EA Serra faz parte da gente é E aí E aí E aí E aí E aí e do ponto de vista estritamente jurídico o direito à consulta prévia livre e informada tá é uma determinação da convenção 169 da oit na convenção que foi incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro logo é um texto legal de cumprimento obrigatório pelo estado pela república brasileira e por todos por todos os entes públicos ou privados submetidos a este ordenamento tem um E aí e é importante a gente entender porque esse direito de consulta existe né

uma visão mais política sociológica é povos e comunidades tradicionais no Brasil são grupos que ao longo da história brasileira se configuraram uma forma diferente em relação a sociedade majoritária né são grupos que mantiveram uma língua própria mantiveram costumes e tradições próprios que hoje fazem parte do patrimônio cultural brasileiro o patrimônio cultural que deve ser promovido e protegido dessa tendência uniformizadora e a sociedade majoritária tem né E aí a única forma de nós efetivamente autonomia desses povos é ouvindo-o E aí se não chover meus no Brasil principalmente a partir de 2010 de outras mobilizações dos povos

indígenas uma onda de protocolo de consulta porque era necessário era o momento de avanço de grandes obras no Brasil sejam elas hidrelétricas rodovias ferrovias alcançam do territórios ainda não precisa chamados pelo avanço do capital e deixe de instrumentos a partir de empreendimentos de infraestrutura e Logística e cada povo vai construir a sua experiência mas também vai socializar as experiências de construções protocolos e é muito comum em todos os Estados da Federação Brasileira em diferentes territórios que experiências de intercâmbio de informação e assim esse conhecimento tradicional essa forma de construção políticas para comes consulta ela vai

alcançando o territórios que ainda está formulando as poses atrás de existência no plano da consulta prévia a resistência sempre existiram agora é só estão sendo implementados Os Protocolos de consulta e com experiências muito valiosos e ficar Grupo Faz do seu jeito e da sua forma isso é sempre muito característico dos Protocolos de consulta seja na forma de escrever seja na forma de produzir o protocolo e a camisa uma forma de divulgar em acionar Protocolos de consulta em todo o Brasil e Oi e esse direito de consulta ele não é simplesmente é ouvir né ele não

é fiz a consulta e depois disso é continuo tocando o meu empreendimento continue fazendo a coisa do que eu quero exatamente como eu quero esse direito de consulta ele é vinculante para o poder público é as comunidades precisam ser ouvidas e uma vez que os seus modos de vida devem ser preservados é a sua opinião os impactos relatados sobre o modo de Deus da comunidade necessariamente precisam ser considerados no momento de aprovar ou não o projeto ou mesmo na formatação que se dá para esse para Essas atividades E aí a casca a importância de se

esse protocolo é que a gente tem agora em lei né que é preciso de uma consulta é preciso começar da base não deles e 20 lá de cima e falar vocês tem que fazer isso tem que se a gente quiser que eles tem que fazer é [Aplausos] E aí e é muito emocionante a igual a gente fala a gente vai juntando ferramenta de luta né que a minha científica você pega uma inchado você pega uma foice para você fazer um preparo de uma peça tem que ter várias ferramentas que é isso que eu me considero

essas esses protocolos esse certificado é uma ferramenta de luta que com esses essas ferramentas a gente tá conseguindo barrar e sobreviver na comunidade que a comunidade já tava desistindo pensando em desfazer que você ia lhe fazer uma roça de toco mim o fazendeiro e mandava arrancar entre os mais velhos pelo meu Face não nós tem que ir embora aqui não me cabe aí surgiu uma luz no fim do túnel que foi o reconhecimento pela Fundação Cultural Palmares veio o conhecimento de apanhador de frutas que a gente foi certificado também finalmente a gente foi certificado pela

ONU né aí tipo assim são muitas ferramentas que a gente tá conseguindo barrar e manter aqui muita resistência muita luta que a gente tá aqui ó E aí E aí E aí e é hoje nós conversa tá E aí G1 E aí eu [Música] estou a gente ir nós vamos pedir às pessoas que colocam no centro da roda algumas bebidas sim board Algum objeto qualquer coisa eu posso ficar mais a luta das p [Música] [Música] Oi boa tarde senhoras e senhores em nome da cor de sexo e da comunidade a figurinha de pé de serra

iniciamos nesse momento com a cerimônia de mesa redonda da segunda edição da festa da Penha com o objetivo de ressaltar os avanços das lutas das Comunidades apanhadores de flor cor de sexo de todas as suas conquistas que tem a finalidade de estabelecer os deveres e direitos resguardados as comunidades tradicionais em cultura patrimônio e território estamos aqui após a primeira edição da festa da Penha que ocorreu no ano de 2017 na comunidade de macacos e em junho em de 2018 foi realizada em Diamantina o primeiro festival dos apanhadores e Sempre Viva Sejam todos bem vindos [Aplausos]

e esse momento ele é histórico para nós apanhador de flores que se a gente pensar de onde que a gente veio o que chegar e tá aqui hoje é e todos esses avanços que tivemos nesses anos de luta sobre qualquer coisa que chega na nossa comunidade qualquer empreendimento que chegue pode ser um parque mineradora pode ser até pesquisador que a gente precisa passar por isso aqui ó primeiro ele tem que nos conhecer e depois que ele nos coisa que fala como que não soma ele tem que seguir aqui tá claro passo a passo como que

você é feito como que se faça essa conversa as pessoas tem que aprender a conversar com a gente porque eu não posso falar não pode chegar de qualquer forma eles vão fazer parar mas qualquer forma correta aqui ó é só ler esse aqui é a forma correta e é um documento de proteção que não apenas fala como você está organismo mas também conta A linda história de vocês por isso ela espaço com emocionante porque é como se fosse um documento de identidade com muito mais detalhes com um força jurídica de proteção nos territórios e tudo

direito de vocês então é aqui mesmo Minas Gerais é o segundo protocolo comunitário foi construído primeiro foi construído foi dos povos indígenas povo indígena krenak e essa é uma história para Minas Gerais é um momento muito lindo passar perto das flores e não da terra direitos agradeço Poxa participando desse momento uma cuidadora como Construtor ao lado das Comunidades é com muita alegria que a gente vai ver na luta do Povo dando frutos a cada dia é sofrendo e chorando é lutando mas há também sorrindo é conquistando é avançando Que a cada dia com das dizem

nós somos povo nós somos coletividades e nós somos sujeitos de direitos sim jeitos e sujeitos de direito então nós temos nossas regras que devem ser respeitadas o viva para operadora de Sempre Viva o viva muito feliz por esse momento maravilhoso que está se materializando aqui na serra do espinhaço Parabéns a todos e todas as E aí [Música] o novo Sim hoje porque eu não aguento mais eu não posso descansar não aguentando a pena mas é hoje ou se apaixona ainda tem paixão hoje em dia meu Deus eu sinto alguém foi para a flor levantar chora

fica na Lapa igual ficava o senhor dormir na Lapa dormir que vai dar muito sério você põe a pessoa canta alguma coisa na sua cabeça esgoto só liguei que você lavou aquele botão lá no salão fica triste na hora que o povo vai aguentar o [Música] oi oi DU tudo parece que agora está melhorando tá Deus está aqui ó ajuda muita gente se acertou né Deus negócio lá que ele ter o campo né É é mas ainda se encontra ficar aqui Então paga um homem isso pronto tá em banho e [Música] E aí [Música] E

aí quem sabe porque eu gosto tanto de flores porque tenho certeza de que Deus também se apaixonou por elas Posso até imaginar Deus fazendo esse lindo jardim com campo de sempre-vivas e pedindo por favor pode dele para mim eu acredito que não são apenas flores deve ser o coração de Deus sem ninho de amor espalhando flores por areia uma das coisas mais bonitas que já vi é um Jardim Florido e um campo de sempre-vivas aquela florzinha Branca tão linda e sempre melhor ó [Música] E aí [Música] E aí [Música] E aí