Oi gente então hoje eu queria falar com vocês sobre estratigrafia Então a gente vai falar sobre unidades litoestratigráficas al estratigráficas Bio estratigráficas e cronoestratigráficas falando sobre os conceitos nomenclatura e relações Então vamos lá então a gente tá falando de estratigrafia isso difere um pouquinho da sedimentologia porque na sedimentologia a gente tá preocupado com as propriedades físicas das rochas com os processos e ambientes deposicionais também mas com mas com as propriedades físicas então assim por exemplo nessa nesse nessa figura aqui nessa foto que eu tô mostrando que que a gente estaria preocupado em descrever Quais são
as características físicas Então aqui tem os grãos e mais eh até aqui tem um conglomerado né porque são esses clastos maiores e daí aqui em cima a gente já tem um arenito então a gente estaria vendo Quais que são as estruturas das rochas e as características físicas dos sedimentos que compõe já na estratigrafia a gente tá preocupado com as relações verticais e laterais entre essas unidades e sedimentares em larga escala tá então a gente tá falando de uma escala muito maior do que somente um afloramento então aqui o que que a gente tá olhando a
gente tá olhando para litologias ouac físicas a gente tá preocupado também com a paleontologia ou seja com o conteúdo fóssil né Quais são os fósseis que tem naquelas rochas também vamos olhar pras características geofísicas e a gente quer entender Quais são as relações de idade né entre rochas que estão geograficamente distantes e a gente tá também olhando a posição e distribuição geográfica dessas roas sedimentares então assim existem quatro principais ramos da estratigrafia a gente vai falar sobre eles em mais detalhe hoje mas aqui eu tô tendo uma botando uma definição geral só pra gente ter
um Panorama então primeiro a gente tem a litoestratigrafia então na no ramo da litoestratigrafia a gente tá preocupado em organizar as rochas em unidades com base em características da olia né então assim se vamos organizar Esse pacote aqui como um arenito que tá se relacionando com aquele outro arenito ali do outro lado né então é é baseado na litologia essa organização aí na bioestratigrafia a gente tá organizando as rochas em unidades com base nos fósseis que elas contém Então olha só essa figurinha aqui ela é uma ilustração que eu acho muito legal que tá mostrando
como que ao longo do tempo geológico né então assim com as rochas mais velhas abaixo as mais novas acima a gente teve organismos que viveram em cada uma dessas épocas né nas quais os essas rochas estavam sendo eh formadas e isso ficou registrado né então a gente tá preocupado quais são esse Qual que é o conteúdo fóssil dessas camadas aí na cronoestratigrafia a gente quer organizar as rochas em unidades com base nas suas relações de idade então a gente tá e querendo saber se uma rocha que a gente sabe que tem uma determinada idade em
um lugar ela tá relacionada com outra Rocha de outro lugar se ela é mais nova ou mais velha que aquele aquele outro pacote de rocha que está geograficamente distante e na alo estratigrafia a gente tá mais preocupado com o tempo de deposição então a gente organiza as rochas em unidades com base nas suas sequências deposicionais ou nos períodos de acumulação então isso tem a ver com o tempo de acumulação Então a gente vai falar sobre cada um desses Ramos em mais detalhe e vamos começar então pela litoestratigrafia então na litoestratigrafia como eu estava falando a
gente organiza as rochas em unidades com base em características de litologia onde litologia significa características físicas das rochas como a cor a composição mineralógica o tamanho de grãos etc porque isso tem muito a ver com a sedimentologia né na verdade que quando a gente tá descrevendo todas as características físicas né Então essas características de litologia elas definem o tipo de rocha vou até pegar uma canetinha aqui pode ser vermelha então elas definem o tipo de rocha então a gente pode ter os arenitos carbonatos pelitos conglomerados etc como a gente tá mostrando aqui nessa figura olha
aqui nessa parte a gente tem pelitos aí na aqui na base olha desses pelitos a gente tem conglomerados né que são aquelas rochas com aqueles clastos maiores numa matriz e a gente tem os arenitos né formados de areia e que estão aqui abaixo do dos conglomerados Então você muito da litost grafia se baseia nessa definição litológica e o que que a gente quer na verdade a gente quer organizar a gente quer saber quais são as unidades que a gente pode distinguir ali então a gente tem as unidades litosa gráficas que são corpos de rocha que
se distinguem umas das outras em termos da litologia então isso gente segue a lei da superposição uma lei muito importante na Geologia que fala que em qualquer sucessão de estratos que não foram perturbados ou invertidos ou seja não teve um processo tectônico que eh fez com que aquilo tudo lá ficasse diferente do período eh em que eles foram depositados Então nesse caso as rochas mais novas estarão sobrepostas a rochas mais antigas então aqui é o que tá mostrando aqui essa figura olha supondo que nada disso tenha sido modificado depois né por um processo tectônico a
gente vai ter a rochas mais velhas embaixo e as rochas mais novas vão estar em cima e um termo importante que a gente usa na litografia é o termo litossolos que tem uma litologia e uniforme então assim é nada mais nada mais é do que um um corpo 3D que você pode identificar em um afloramento e que é característico de uma litologia então você pode ter um litossolos somo arenítica olha essa parte aqui tem um arenito né esse pacote todo aqui tridimensional você pode ter um litossolos soma carb ático dependendo da litologia então assim a
gente define esses litossolos porque eles são importantes pra gente realmente identificar as unidades litoestratigráficas porque quando você tem um litossolos de litossolos somas que são muito característicos de uma região ou distintivo Você pode você ver ele em todo lugar você fala olha aquilo ali é a mesma coisa que eu vi ali atrás então e quando eles são muito característico eles formam unidades litoestratigráficas que se distinguem das das dos pacotes de rocha das unidades de rocha que estão acima ou abaixo tá E daí na litost satig grafia a gente tem uma unidade que a gente chama
de fundamental que é a formação então o que que é a formação Qual que é a característica da formação ela é distinta de outras unidades ela pode ser mapeada na superfície ou rastreável na subsuperfície né quando você tem a geofísica envolvida ali e aí gente francamente a definição de uma formação às vezes é muito subjetiva Às vezes você tem uma formação que é uma formação porque a primeira pessoa que foi ali ou os primeiros eh geólogos que foram até lá eles acharam que aquilo era uma unidade que era fundamental ali naquela região que era uma
muito única e que você podia encontrar em vários lugares e que aquilo ia te ajudar a entender qu Quais foram os processos geológicos ali daquela área tá E daí com a formação sabendo qual que é a formação você pode também ter e e ir numa hierarquia para cima e para baixo tá então vamos ver aqui qual que Quais que são essas hierarquias Você pode ter um conjunto de formações e daí esse conjunto de formações você vai chamar de grupo por sua vez você pode ter conjuntos de grupos também e esses conjuntos de grupos eles vão
formar o quê um supergrupo Então olha só aqui você tem uma forma três formações formando um grupo E daí um grupo que tá junto com outros grupos formando um super grupo então isso é um super grupo Mas você também pode ter né A Hierarquia para baixo que é quando você tem essas unidades dentro da formação então aqui olha você tem uma formação aqui nossa sair al do quadradinho então tem essa formação aqui toda e dentro dessa formação essa formação é composta por membros Então nesse exemplo aqui olha a gente tem quatro membros dentro dessa formação
Tá e por sua vez os membros eles TM podem ser assim subdivididos também eles T camadas então aqui por exemplo olha essas quatro camadas aqui olha ão formando esse membro que é parte dessa formação e daí esse conjunto de membros Olha tô chamando aqui de Mb ele vai formar a formação e é isso as hierarquias aqui levando em consideração que a formação é a nossa unidade fundamental da litoestratigrafia então aqui olha eu tô mostrando uma figurinha para ilustrar isso isso aqui é uma foto do Grand Canyon que fica nos Estados Unidos e aqui eu tô
mostrando Olha só qu qu Qual que é a sucessão dessas formações desses grupos né então por exemplo aqui eu tenho o grupo supai Olha a formação hermit tem o coconino sandstone tem essa formação aqui que é torou isso é um nome indígena provavelmente que eu não estou sabendo pronunciar e aqui em cima tem a formação kaibab e e daí aqui olha tem um perfilzinho que mostra qual que é qual que é essa sucessão dessas dessas formações né o GR canion é super bem estudado tem vários desenhos super legais vocês quiserem procurar na internet mas aqui
olha só onde é que tá o grupo supai aqui olha vamos tentar achar olha aqui o grupo supai tá vendo e daí você tem a formação hermit que é que eles estão chamando de hermit aí o coconino sandstone t formation formação e aqui o kaibab que é que eles chamam de formação e eles chamam de calcário de calcário desculpa e o granion também é legal porque é ele tem vários diferentes tipos de contatos Então os contatos são superfícies planas ou irregulares entre diferentes de roa então é muito didático os contatos que tem no granen Então
vamos falar um pouquinho mais sobre eles então para você classificar um contato essa classificação vai depender da continuidade de deposição tá então vai depender de se ó deixa eu voltar aqui gente Então os contatos eles vão eh a classificação de um contato vai depender da continuidade de deposição ou seja e se uma determinada eh rocha sedimentar e determinados diferentes rochas sedimentares foram depositados de uma forma constante ao longo do tempo ou se teve alguma interrupção nessa deposição Então olha só aqui eu tô mostrando e de novo uma outra ilustração do Gan kenion Então olha só
essa aqui é uma fotinho do granion e daí a gente tem esse perfilzinho aqui ó que tá mostrado aqui nessa linha branca e aqui tem uma ilustração dele ó mostrando Quais que são as rochas que a gente tem aqui na sequência e essa aqui olha é uma coluna estratigráfica que mostra essas rochas né mostra o nome delas aqui n nesse lado e mostra eh as idades delas aqui nessa Coluninha tá então a gente tem eh dois tipos principais de contatos assim em grupo dois grupos grandes de contatos O primeiro é o contato deposicional concordante onde
gente a superfície entre camadas Então esse contato é uma superfície entre camadas depositadas em ordem paralela sem interrupção de deposição então aquilo ali tá acontecendo constantemente ao longo do tempo geológico e a gente também pode ter um contato discordante no qual esse contato é uma superfície de erosão ou não deposição né então já não é uma coisa assim constante nessa deposição ao longo do tempo geológico Então essa superfície de erosão ou não deposição separa camadas mais novas de mais velhas e essa superfície representa o que a gente chama de iato deposicional Então vou pegar a
canetinha aqui olha ele representa Esse ato aqui deposicional que é uma interrupção vou mudar interrupção no registro sedimentar que representa a não deposição ou erosão Então vamos ver mais com calma aí do que que a gente tá falando Primeiro vamos focar no contato da posicional concordante tá que é a superfície entre camadas depositadas em ordem paralela sem interrupção de deposição então o que que a gente tem gente que esses contatos eles podem ser primeiro abruptos então o exemplo aqui embaixo mostra isso olha só aqui embaixo a gente tem um arenito né que é sandstone e
daí abruptamente a gente começa a ver na vertical um calcário que é o limestone E logo depois você tem de novo o arenito então é um contato vertical abrupto só que a gente também pode ter e contatos eh gradacion Então a gente tem olha os contatos progressivos graduais ó verticais nesse caso aqui é um contato progressivo gradual vertical né porque você tá vendo essa diferença na vertical Então olha só a gente vai ter um arenito aqui e daí aos poucos você vai vendo os a granulometria diminuir Então vai ver um o os grãozinhos dos pelitos
né e isso vai se tornar um pelito um arenito pelín isso pode se tornar na verdade um pelito olha que nem tá mostrando aqui então isso é um contato progressivo gradual não tem nada abrupto nisso e a gente também pode ter um contato gradacion intercalado né a gente fala que é que é gradacion mas na verdade são contatos abruptos que rapidamente mudam então aqui a gente tem olha um a gente tinha um pelito de repente tem arenito pelito arenito pelito arenito pelito e daí em cima tem um contato abrupto onde tem eh um arenito Grosso
então esses são os contatos deposicionais concordantes porque entre eles não tem e uma erosão ou não deposição só que não tem só os verticais Você pode ter também contatos e laterais que são concordantes também então aqui por exemplo olha você tem uma gradação que a gente chama de gradação lateral onde você tem aqui Um arenito só que à medida que você olha pro lado isso vai se tornando muito mais pelítica um momento que você tem um pelito só né desse lado esses contatos também podem ser interdit né que a gente chama de interdigitações Então olha
só como é que essa esse calcário aqui olha ele se interdigitações tem um outro tipo de rocha Então é isso que tá acontecendo aqui com essa com esse arenito ao lado do pelito Então vamos agora pros nossos contatos deposicionais discordantes tá então como a gente tava falando antes esse contato é uma superfície de erosão ou não deposição que separa camadas mais novas de mais velhas Então ela representa realmente o iato deposicional que é quando não tem não tem deposição ou a erosão então existem quatro tipos principais desses contatos deposicionais discordantes o primeiro dele é uma
discordância angular então o que que é isso é uma superfície que representa camadas de rochas sedimentares horizontais que são depositadas sobre a superfície erodida de rochas que tem a camada inclinada Então olha só aqui olha há uma discordância angular nesse lugar aqui olha nossa errei ali mas Vocês entenderam essa é uma discordância angular marcada por essa linha vermelha aqui então olha aqui o que que pode ter acontecido aqui porque as rochas sedimentares elas são depositadas assim e relativamente na horizontal então você tem rochas sendo depositada rochas sedimentos sendo depositados litificados tudo mais formando essas rochas
Então o que acontece numa discordância angular é que Provavelmente algum processo tectônico fez com que essas rochas se inclinasse ao longo do tempo geológico e daí o que aconteceu a parte de cima delas Olha foi erodida então acima dessa camada erodida voltou a ver deposição de rocha sedimentar na horizontal então é esse que tá mostrando aqui inclusive Olha ele tem até as idades dessas rochas Então olha essa Rocha aqui que tá mais abaixo aqui do contato ela tem 100 milhões de anos e da essa Rocha acima tem 50 milhões de anos então essa S tem
idades diferentes aí então vamos falar então da desconformidade então na desconformidade a gente vê uma superfície de erosão é visível e essa superfície de erosão é irregular só que elas ela separa rochas de dades diferentes só que as rochas T eh camadas essencialmente paralelas Então olha aqui essas aqui essa aqui é a nossa nosso contato olha assim como no exemplo aima olha essas rochas de cima tem 50 milhões de anos e as de baixo tem 100 milhões de anos então o que que pode ter acontecido aqui Aliás o que pode não ter acontecido né provavelmente
nesse caso eh as rochas foram depositadas mas não houve nenhum processo tectônico que inclinou elas então elas ficaram ali na mesma posição só que estavam sendo erodidas né pode ter sido um rio que tava passando ali e erodiu essa parte de cima e daí depois de milhões de anos voltou a ter deposição ali também na horizontal então é por isso que a gente chama de desconformidade essas camadas estão essencialmente paralelas a gente tem a danadinha da para conformidade que é uma coisa que é difícil de você identificar no campo porque essa superfície ela determina um
iato entre camadas paralelas mas geralmente ela não apresenta indícios de erosão Então olha só como é que ela é Ela parece simplesmente um contato concordante abrupto só que não tem muito como identificar isso no campo porque não tem como sair lá fazer uma adapatação né em cito Ali no lugar então assim geralmente você tem que que se fiar em outras informações ou então fazer a datação dessas rochas ou então uma outra possibilidade é você identificar isso pelo registro fóssil né porque por exemplo nesse exemplo aqui as rochas de baixo tem 100 milhões de anos as
de cima tem 50 milhões de anos então provavelmente elas vão ter vai est faltando um uma quantidade de fósseis ali no meio daquele período né e não vai est ali Então essa é a parac conformidade e por fim gente a gente tem a não conformidade então a não conformidade ela é uma superfície que representa deposição de rochas sedimentares sobre rochas ígneas ou metam tá Ou seja a gente não tem e nas hes sedimentares aqui embaixo Então olha só essa aqui que é superfície esse aqui que é o contato Então essas SAS de baixo tem 100
milhões de anos e as de cima tem 50 milhões de anos só que aqui embaixo a gente tem Rocha igne metamórfica e daí em cima a gente tem as soas sedimentárias depositadas ali na horizontal e essas foram Esses foram os contatos deposicionais discordantes e um outro conceito muito importante na litosa digrafia é o conceito de fácies então Faces é uma parte de uma unidade estratigráfica com características específicas no que se refere a processos de transporte deposição ou diagênese que são próprios de determinado ambiente ou bacia geológica então a gente tá preocupado aqui com como que
que essas aqueles sedimentos chegaram ali qual que foi o o processo por trás daquilo né a gente quer que que uma fa ela reflita um processo ou um ambiente específico Então olha aqui tem um exemplo aqui tem uma figurinha né que tá ilustrando um afloramento que você possa ter visto então aqui como é que foi subdividido isso você tem nessa uma Faces que é arenito com cruzada Então olha a gente tem aqui Um arenito com estratificação cruzada essa é uma estratificação cruzada acanalada nessa parte de cima e aqui embaixo você tem um arenito com estratificação
cruzada também mas ela é uma estratificação cruzada planar então assim você pode subdividir essa Face em subf porque elas representam então Eh assim de forma mínima Dependendo do que você tá querendo de do de onde você tá querendo chegar elas representam coisas um pouco diferentes né quando você tem eh uma estratificação cruzada canal ada você tem ambas ambas as subfases representam essa migração de dunas Só que quando você tem um arenito com estratificação cruzada canal Geralmente as cristas dessas Dunas elas são eh onduladas né Elas não são retas então elas essa estratificação fica um pouco
diferente já quando você tem a estratificação cruzada planar essa tá ocorrendo também essa migração de Dunas né mas geralmente são Dunas que tem uma escala muito maior e Geralmente as cristas elas são retas então por isso que fica mais retinho que que a estratificação fica cruzada planar então você pode dividir essa sua Faces ambas ambas as subfases são arenito com estratificação cruzada Mas você pode fazer essa divisão em subfases de acordo com essas características delas e daí eh outro outra definição importante dentro dessa história de faces é a lei de Walter de sucessão de faces
então o que que é a lei de Walter ela fala que Faces observadas em sucessões verticais concordantes representam ambientes deposicion lateralmente adjacentes Então significa que o que você tá vendo em uma sucessão vertical representa ambientes que estavam adjacentes um do lado do outro tá E daí ele fala que a sucessão vertical ocorre porque ambientes de deposição migram lateralmente né então a coisa não fica parada no tempo ali um ambiente de deposição fica para sempre ali naquele local então isso faz com que uma determinada Face se sobreponha a outra então eu tenho aqui um desenhinho que
ilustra isso esse desenho gente é ele ilustra a progradação que ocorre com o avanço de um delta em direção ao Oceano Então olha só a gente tem aqui e um perfil do que tá acontecendo né nessa parte de baixo a gente tem os tempos né que é o tempo um aqui é o tempo dois tempo TR tempo qu e a gente tem aqui uma visão aérea do que tá acontecendo tá bom então ó essa aqui ó é a linha de costa shoreline tá Então olha só a gente tá olhando aqui para essa importante falar que
a gente tá olhando aqui olha para essa sucessão olha Então olha na parte de baixo o que que a gente vai ter a gente vai ter litos de prod Delta e aqui na na parte de cima a gente vai ter arenitos do Fronte do Delta Então olha aqui olha se a gente fizer um vamos dizer que a gente tá olhando somente ao longo do tempo para esse para esse Marco aqui esse Marco A tá então no tempo um que que a gente vai ter nesse Marco a a gente vai ter somente os pelitos os litos
de PR Delta né nessa parte só que o tempo passa e você tá tendo a progradação Então olha vem uma uma outra camada aqui olha por cima né porque você tá tendo você tá indo em direção aqui a linha de costa Olha só como é que isso aqui aumentou pra frente também olha Então você vai ter os arenitos sendo depositados aqui mais pra frente e aí você ainda vai ter os lamito de prodelta Então quando você olhar aqui o seu perfilzinho Olha você vai ter esses lamit também né porque você tá olhando o Marco a
e daí no Tempo Três com a continuidade aqui olha dessa progradação para além da linha de costa Quando você olhar no seu Marco de novo você já vai ter aqui por cima os arenitos do Fronte do Delta né E isso aqui vai est representado olha aqui na sua Coluninha e daí finalmente olha no tempo quatro quando você tem essa continuidade aqui olha né você já tem essa linha de costa bem mais pra frente você vai ter no seu Marco também os arenitos sendo sendo marcados ali naquele local né porque tá tudo indo e prograd ali
e daí o seu perfilzinho aqui olha ele vai ser formado por pelos litos aqui embaixo n os lamit de prodelta e em cima você tem os arenitos do fronte do Delta e isso na verdade na verdade os os litos e arenitos eles estão lado a lado né eles são estão sendo ali depositados ao mesmo tempo só que como você muda o lugar de deposição ao longo do tempo você vai acabar vendo que os arenitos vão ficar ali acima dos lamit Então essa é uma representação da Lady Walter e ela é importante para a Lito para
alo estratigrafia então Então vamos pular aqui pra alo estratigrafia porque a alo estratigrafia ela tá preocupada com o tempo de deposição né ela ela quer mapear as unidades ela quer organizar as unidades Com base no tempo de acumulação tá então ela é definida com base nas superfícies de descontinuidade estratigráfica as superfície documentam o iato tá e a gente tá vendo tá preocupado com o que a gente tá vendo nessas unidades são empacotamentos de rochas com bases nas suas descontinuidades dentro desse contexto de tempo de deposição e a al estratigrafia gente baseada nesse tempo de deposição
ela é a base pra estratigrafia de sequências que eu não vou entrar nessa estratigrafia de sequências aqui só o que o o que eu quero deixar claro é que na al estatigrafia você não tá preocupado com necessariamente com as litologias tá Então olha só aqui por exemplo tem essa figurinha Olha que ilustra eh sete superfícies de erosão e transgressão que são essas e t superfícies ET né então assim dentro de cada uma cada um desses pacotes Você pode ter litologias tintas porque o que você tá preocupado é com o tempo de deposição desses sedimentos e
não necessariamente com litologia das rochas Então olha só vamos falar um pouco sobre essas diferenças olha da lit estatigrafia e al estatigrafia e vou sempre quando você tá falando de estatigrafia você tá preocupado com com a correlação né estratigráfica quando você quer demonstrar equivalência entre unidades estratigráficas isso vai depender do seu objetivo final quando você faz uma correlação litoestratigráfica você faz uma correlação baseada somente nas litologias tá então aqui por exemplo a gente tem essa figura Olha que mostra que a gente tem e esses gravel que é tipo um conglomerado né um uma rocha com
clastos grandes uma rocha não é o gravel é em si são emos clastos você tem areia e você tem argila então uma correlação litoestratigráfica você estaria preocupado em organizar ali o que que é o que que é argila relacionado com a argila que é areia com areia o que que é esses clastos com outros clastos n está ali preocupado com isso na al estatigrafia você faz uma correlação baseada nos tempos de deposição e nessa de descontinuidade então aqui olha você tem a unidade um A statig gráfica que tá aqui embaixo que ela inclui esses clastos
junto com argila tem a superfície dois que também inclui tem a superfície TR Olha que também inclui inclui também areia e tem a superfície 4 Então assim tá baseado ali no tempo que aquele pacote de rocha foi depositado e para al estatigrafia é isso vamos pular então paraa bioestratigrafia então o que que é a biosta digrafia a gente tá querendo organizar as rochas os pacotes de rochas as unidades de rochas de acordo com o seu conteúdo fóssil tá então os fósil são os registros que a gente tem dos organismos que viveram no planeta em um
determinado período de tempo então assim durante aquele período tinha Rocha sendo depositada aquele resquício de de vida né Às vezes pode ser uma carapuça Às vezes pode ser olha só tem até folhas que podem ser preservadas né ao longo do tempo geológico dependendo de como que elas são depositadas então a gente tá querendo saber eh fazer essa correlação com base em qual qual que era a Biologia do lugar eh durante o período no qual as rochas foram depositadas E com isso a gente pode a gente pode fazer uma correlação e em um em uma geografia
e muito assim de uma forma de larga larga área em uma em uma área gigantesca a gente pode fazer essa correlação de acordo com o tempo que tá registrado nas rochas pelos pelos fósseis que ela contém tá então é esse que tá marcando aqui mais ou menos tô mostrando aqui diferentes eh afloramentos que mostram a suão de de fauna né E daí como que em diferentes lugares você vai ter os mesmos fósseis então aquilo você pode e inferir que foi depositada mais ou menos ao mesmo tempo então olha é importante diferenciar os diferentes Ramos né
porque olha só as assembleias de fósseis singulares podem ou não coincidir com os limites das unidades lit statig gráficas então assim o conteúdo fóssil ele não vai necessariamente estar ligado com as formações que você determinou ali entendeu subjetivamente nem com os membros então você pode ter por exemplo um tipo de fóssil dessa dessa planta aqui e estando presente aqui nesses membros de duas formações distintas e ao mesmo tempo você pode ter esse outro tipo de fóssil aqui depositado somente presente somente em uma formação então assim o que a gente quer é justamente subdividir unidades em
zonas de menor escala e que possam ser datados e correlacionadas por grandes áreas geográficas né então assim você quer justamente o que você quer é marcar intervalo de tempo ali que você possa usar como referência para outros lugares Então essa aqui é uma figurinha Olha que ela ilustra mais ou menos eh o que que eu tô falando is é de um artigo Então olha só aqui a gente tem uma coluna estratigráfica tá esse aqui pelo jeito é de uma é de uma de um afloramento no Irã do oligom eoc seno tá então a gente tem
aqui olha o nosso a nossa coluna estratigráfica tá E aqui olha eles estão descrevendo todos os fósseis que tem nesse lugar e daí eles fazem olha essas linhas para marcar eh de acordo com a litostatica onde que tão determinados eh fceis ao longo do tempo então Olha tem uns que estão presentes em quase tudo olha por exemplo esse aqui que é o pigo espes não sei o que é isso porém ela parece ser bem resistente que ela tá ali desde o oligoceno até o mioceno ali sobrevivendo E aí eh as unidades também que que tem
a biosta digrafia são as unidades são as biozon a gente chama de biozona Então olha só essa aqui é uma biozona um essa aqui é a biozona do e essa aqui é biozona 3 que é caracterizada por um determinado conteúdo fó por um conjunto de fósseis característicos então gente o Esse é importante a gente falar sobre o princípio da sucessão de faunas quando a gente fala sobre a Bi estatigrafia Esse princípio da sucessão de faunas ele foi na verdade eh descoberto foi derivado da descoberta e descrição de de fósseis Por steno que é considerado um
dos primeiros geólogos Mas ele foi eh formulado e desenvolvido por esse cara aqui que cham William Smith Então eu acho que foi em 1800 não 1793 ele era um agrimensor que ele tava eh trabalhando no na construção de um canal que chama summerset canal que tem aqui uma uma uma foto do Desse Canal hoje olha e daí ele tava trabalhando lá ele começou a ver começou a identificar fósseis porque eles estavam abrindo o canal e e ficou tudo exposto e ele começou a perceber que aquela sequência de rochas era previsível que ele tava vendo aquela
sequência em todos os lugares e ele começou a coletar os fósseis que tavam naquela sequência daí ele começou a ver Nossa olha só esse Fossil ele tá sempre embaixo daquele outro ali então ele começou a perceber isso no fim das contas não sei se ele ficou obsecado que ele foi por toda a Inglaterra e conseguiu fazer uma correlação entre essas rochas em toda a Inglaterra e ele foi a primeira pessoa que fez um mapa geológico de um país por isso que ele é considerado o pai da geologia inglesa achei interessante essa história e aqui alguns
exemplos olha dos fósseis que ele achou e depois ele desenhou né ele fez uma coleção e tudo mais Pois é deixa eu ajeitar minhas coisas aqui e daí como eu tava falando como eu falei antes naquele artigo lá das Rochas do Irã eh na bio estatigrafia você também tem unidades né Então as unidades biesta gráficas são as zonas ou biozon e essa unidade fundamental que representa intervalos de extratos definidos com base nas características e do conteúdo fóssil aqui tá errado conteúdo fóssil tá então e aqui eu não vou entrar muito nessas definições mas a gente
tem digamos diferentes tipos de biozon né de acordo com os fósseis de acordo com o conjunto com a combinação deles tá e uma definição importante que na verdade é um uma um fato importante que a gente usa na Bi estatigrafia é que existem fósseis que são muito marcantes então a gente chama eles de fósseis índex eles têm eh muita utilidade na bio estatigrafia porque eles são aqueles fósseis mais importantes que eles realmente representam um período de tempo e se você achar eles pode ter certeza que vai ser aquele período de tempo determinado tá então assim
eles têm que ter determinadas características para isso Então olha eles têm que ser Independentes do seu ambiente Eles são de rápida evolução né porque assim você determina um um um fóssil índex e ele tem aquelas características então assim se ele muda e daí já fica uma coisa muito abrangente entendeu então tem que ser assim uma coisa que você sabe que aquilo ali era daquela época eles geralmente são geograficamente espalhados né porque Justamente a sua intenção é é poder correlacionar ele em vários em vários lugares então assim é bom quando ele no passado conseguia viver em
em larga distribuição geográfica eles tê que ser abundantes também eles têm que ser prontamente preservados ou seja porque nem sempre é muito fácil de se preservar um fóssil né então ele tem que ter alguma característica física que faça ele resistente né a a decomposição e ao desaparecimento e eles têm que ser facilmente reconhecíveis então aqui olha tem uma figurinha que mostra alguns desses eh fósseis índex ao longo do tempo então aqui ó alguns dos importantes grupos de macrofósseis de organismos marinhos invertebrados em preto são os períodos Nos quais eles são importantes f se index Então
olha só por exemplo a gente tem aqui olha um que é clássico que é o trilobita tá ele é esse bichinho aqui que parece uma barata do mar e ele é mesmo depois eu não coloquei uma fotinho dele aqui devia ter colocado Mas você encontra facilmente no Google Então olha aqui e nessa parte em preto aqui ele é um um um importante fóssil index ele vai vai do cambriano até aqui mais ou menos o começo do devoniano então se você acha um trilobita em um afloramento você pode saber que é dessa época que essa Rocha
tem a cidade entendeu e assim vai com esses outros tipos de fósseis aqui também então assim o a bioestratigrafia ela é importante porque dá para fazer muitas correlações com ela dependendo do seu conhecimento sobre fósseis né Eh e a gente faz essas correlações com base em dades relativas então você pode saber se uma rocha de um determinado lugar é mais velha ou mais antiga que uma outra que está em outro lugar mas às vezes não necessariamente você vai saber a idade absoluta daquela Rocha né Se ela não for um fóssil índex até se ela for
um fóssil índex não tem como você falar olha tem um aqui que um um trilobit então ela vai ser do siluriano não ela pode ser também do cambriano então assim você não vai fazer uma adapatação absoluta né mas vai fazer uma adaptação e relativa porque por exemplo você encontra um trilobita e depois você encontra esse Belem noidea você sabe que o trilobit é mais é mais viveu num tempo geológico mais antigo Então aquela Rocha onde você achou ele vai ser mais antiga e daí então vamos passar para cronoestratigrafia gente a cronoestratigrafia Ela utiliza a idade
absoluta de unidades estratigráficas no tempo geológico então assim essas unidades do tempo geológico a gente chama de unidades isócronas são unidades formadas durante o mesmo intervalo de tempo que são limitadas por superfícies de mesma idade então assim dentro dessas unidades a gente tem unidades cronoestratigráficas e unidades geocronológicas e a diferença entre elas é que as unidades cronoestratigráficas são unidades de roxa tá de roxa enquanto a geocronológica São unidades de tempo então a gente pode pensar nisso eh fazendo uma analogia com uma ampola tá onde tem a Areinha que vai e passando para baixo ao longo
do tempo e com isso você pode marcar um tempo então assim é como se as unidades cronoestratigráficas fossem a areia dentro da ampulheta enquanto que a unidade geocronológica é a hora é uma hora is é uma ampulheta de uma hora Então essa é uma analogia que a gente faz com essa diferença entre essas unidades de rocha e unidades de tempo então assim essas unidades con estratigráficas elas foram elas vêm na verdade de uma tentativa muito antiga né da gente datar as rochas então elas são baseadas em rochas de localidades tipo então por exemplo olha o
sistema quaternário ela tem uma localidade do tipo que fica na França e daí eh foi proposto por esse cientista aqui nessa data e aí ele definiu aquela unidade ali que é uma ela é uma unidade de uma localidade tipo que representa o sistema quaternário e assim vai entendeu tem o sistema terciário que tem uma localidade t na Itália e que ela é definida por determinados critérios então assim isso tudo vem de uma tentativa da gente conseguir fazer localidade tipo e depois fazer com que todas as outras ras que a gente esteja descrevendo possam ser correlacionados
com aquela unidade ali que é localidade tipo daquele tempo então assim a gente usa cronoestratigrafia mas o que a gente tá sado mesmo hoje em dia ainda mais com essa Esse aumento de de da possibilidade de você fazer dotação de rochas Você tá muito preocupado com a geocronologia né então você tem unidades aqui na cron estatigrafia que são o é um tema o er temo Sistema série andar só que essas unidades elas podem ser Elas têm correspondência também com a geocronologia a geocronologia é aquela escala que tá relacionada à escala do tempo geológico que a
gente usa né que ela subdividida em éon era período época e idade e essa é a escala do tempo geológico que a gente usa eh essa aqui é da sociedade americana de Geologia então aqui a gente tem nas divisões entre eh os os os zons olha as eras os períodos pré-cambriano É difícil fazer subdivisão mas quando você vai chegando mais aqui pro cenozóico Olha aí você já tem as épocas E você tem as idades então a escala do tempo geológico ela é derivada da escala cronoestratigráfica eh só que ela usa as unidades geocronológicas no lugar
das cron tatig gráficas Então ela usa essas esses limites de tempo né limite de tempo que é feito por eh calibração absoluta Então aquela é uma idade absoluta acima daquilo é mais novo acima daquilo abaixo é mais velho então ess todas essas subdivisões elas são baseadas em idades absolutas então gente a cronoestratigrafia ela é baseada na determinação de idades absolutas e isso é feito por datação radiométrica né então assim de uma forma bem ida a datação radiométrica ela é baseada no princípio de que alguns átomos a gente também chama de nuclídeos eh em minerais Eles
são radiogênesis um nuclídeo pai e daí ele vai decair ele vai emitir raios e vai se transformar em um outro tipo de nuclídeo e a gente sabe qual que é eh o tempo de meia vida desse decaimento então a gente sabe qual que é o tempo que leva pra Metade dos nuclídeos de um determinado eh em um determinado sistema Qual que é o tempo que eles levam para Qual que é o tempo que leva metade deles decaírem para o os nuclídeos filho então se você consegue fazer a medição eh desses nuclídeos Pai e nuclídeo Filho
em um determinado mineral você consegue eh calcular Qual que é o tempo que se passou né desde que aquele sistema foi formado porque você vai ter muito mais agora filhos ali e você vai saber quanto tempo se passou pela quantidade de filhos em relação à quantidade de pais então esse é um resumão tá e a gente consegue fazer essa medição né só para falar como usando o espectrômetro de massa que agora hoje em dia vários Laboratórios T então assim paraa determinação de idades absolutas eh na verdade é muito difícil fazer em rochos sedimentares né porque
geralmente você tá a gente tá falando de cristais que tão se formando ali ou então sendo modificados também então geralmente o que a gente tem é dat são em rochas e ígneas e metamórficas só que às vezes você consegue fazer uma adapatação em um uma rocha sedimentar com tanto que no meio da rocha sedimentar você tenha por exemplo uma camada vulcânica que é o que acontece muito Às vezes você tem uma uma camada de Cinza vulcânica entre rochas sedimentares e aquilo ali vai te servir de base né para você saber qual que é a idade
daquela rocha sedimentar ali que tá em cima e emai baixo aqui eu coloquei uma tabelinha que mostra e os principais métodos de determinação por por por essa determinação por datação radiogênesis para a calibração da escala do tempo geológico né então como eu tava falando rochas vulcânicas rochas plutônicas eh rochas metamórficas também às vezes são boas e as rochas sedimentares são assim menos menos utilizadas digamos né mas apesar disso às vezes você pode fazer por exemplo datação em em em pedaços de de madeira de né que material matéria orgânica você pode fazer datação por carbono 14
geralmente e com certeza esses pedaços de madeira vão estar dentro dessas rochas sedimentares né porque não poderiam estar em rochas metamórficas ou ou plutônicas E aí é isso nosso Nossa nosso resumão aqui sobre unidades lit estatigrafia al estratigráficas bioestratigrafia sido útil para vocês e é isso gente a gente se vê então numa próxima oportunidade muito obrigada