[Música] Olá, terraquos, como é que vocês estão? Eu sou Rogério Vila, tá começando mais um Inteligência Limitado, o programa onde a limitação da inteligência acontece somente por parte do apresentador que vos fala. Sempre trago pessoas mais inteligentes, mais interessantes e com a vida muito mais artística do que a mim, do que a sua. Muito mais artística. Você faz arte também, cara. Você é um cara artes que não deveria, né? É. Não deixa de ser arte. Não deixa de ser arte, cara. Se o final de semana você faz muita arte, né? É verdade. Ô, ô, Léo,
como vai ser a participação do pessoal nessa live maravilhosa? A participação vai ser muito importante porque o chat já tá comentando. Além de comentar, vocês vão deixar o like aqui. Isso. Agora deixa o like agora no começo. Duvido que até o final do programa você vai tirar esse like. Eu duvido. Então deixa o like e se no final do programa for ruim aí você tira. Eu duvido que vai tirar. Exatamente. Até porque até mais porque o pessoal ficar com preguiça depois de tirar também. É verdade. Como brasileiro. E você vai se inscrever porque a gente
vai bater o quê? Os 6 milhões. Exato. Ajuda a gente a bater 6 milhões. Se inscreva no canal e vem fazer parte do clube de membros. Por quê? Lá você sabe com antecedência quem vai estar aqui, tem prioridade nas perguntas e também tem sorteio de livros lá dentro da nossa comunidade. Fechou? Fechou. Fechou. É isso. Então, podemos começar. Temos aqui três pessoas que nunca vieram aqui. Elas não sabem daquele meu defeito. Uhum. Além de se apresentar, vou pedir para cada uma dar um oi pra câmera. Mas ele é muito interesseiro. Exato. Eu sempre peço, eu
só fiz esse cenário aqui com bugiganga da galera. Tudo no começo só tinha uma mesa, né? Só tinha uma mesa. O microfone e um som. Microfone também, se se duvidar é é doado por alguém, né? Eu achei um ótimo jeito de pedir presente pros outros, sabia? Convida pro podcast, ganha presente. Tem que trazer. Mas a câmera também te deram? Não, infelizmente deram. Só uma ilusão você achar que a gente vai dar presente. Bom, câmera, mas é BHS. Não adiantava nada. Se a gente quiser puxar o saco do apresentador, a gente fala que é sustent, é
um programa sustentável, entendeu? Exato. Reciclável. Coitada da mulher que limpa aqui, né? Imagina. É. É. E às vezes é bom para você também desovar umas coisas de casa, não sabe para onde onde reciclar. Cara, trouxe uma panela de pressão que não funcionava mais. Um trambolho desse jogar fora. Não cabe no cenário. Não é ele deve ter cara a sogra, né? Traz. Ó, minha sogra aqui, ó. Fica com a velha aí. Ai, gente, Prio, então tua câmera aquela direita se apresenta pro povo e eu quero o meu presente. Oi, gente. Muito obrigada por estar aqui. Tava
demorando, né? contra mim já, mas é só uma falta de seguidor mesmo minha. Então se puder me segue. Eu sou a Pritelo com dois Ls. É, eu sou humorista, comediante, atriz, apresentadora and e o sei lá, né? O que pedir para fazer, dependendo, pagando bem. É, cuidado. Only fans. Cuidado, cara. Adoraria ter um fans. Adoraria. Adoraria. Adoraria. Mas sabe por quê? Muita gente adoraria também, Prila. Ah, você jura? teria muita saída. Deixa eu te falar, eu adoraria ter um Ol infância, isso aqui é muito trabalho, cara. Eu já não consigo fazer meus vídeos stand up
que estão pronto, é só editar. Ah, que o On Fan você tem que ficar alimentando, é outra rede social, tipo, é todo dia tá fazendo conteúdo novo, mas com algumas áreas que você normalmente não posta nas outras redes sociais. achava que era um negócio que você botava lá e era e era fixo. Não, Andre Shurque inclusive Andr Suraque inclusive emprega os parentes. O filho o filho dela filma ela fazendo sexo violento. É, já não é mais agora. Não é violento, é evangelho. Não é não é mais o filho. Ih, tá que nem o ovo que
é bom, tem que é ruim. Ela veio aqui, vai abrir uma igreja. Ela falou: "É, vai, vai abrir uma igreja." Bacana. Cada um no seu caminho. Mas isso, mas esse é o caminho normalmente. Cada um cor igreja. É Big Brother. Tô brincando. Mentira. Brincadeira. É Only Fans e depois a igreja. Tem muito isso. Tem. Claro que tem. A vai ser cancelada no primeiro 5 minuto. Se apresentando. Cancelada. E o presente Pri não é? Vai ter que esperar. É porque o nosso presente é ligado a todos. Mas eu tenho eu tenho dois presentes. Belza. Ah, então
tá. Por causa disso, conheço ele há muito tempo e ele nunca me chamou para vir. Então, rapidamente, segue na chamei, a gente chamou e não deu certo aquela vez. Não deu certo porque a outra pessoa cancelou ele. Ah, então caiu para você também. Se uma delas cancelar, a gente ia cancelar também. Falar legal as três juntas. Eu tô, eu vim. Você viu? Ela queria vir sozinha. Ela até falou pra gente. A Fabi falou: "Não dá para eu ir sozinha". A gente falou: "Pá, vocês querem que a gente saiba pr vocês conversarem essa amizade?" Mau caráter.
Exatamente. Só criando. Mentira. Mentiraça, eu sei o meu tamanho, gente. É, ó, eu vou falar para você o que que eu tenho. Você quer deixar o presente para depois? Eu quero deixar o meu agora e depois o nosso. Pode ser? Pode ser. Por quê? Porque eu eu tenho viajado bastante. Eu tô vendo você só viaj. Isso aqui não é algo que eu ia me desfazer. Só que eu falei, acho que vai ser legal porque eu acho que temha tudo a ver, tal, o negócio. Eu tenho viajado bastante e eu sempre que viajo eu trago. Tem
gente traz em uma geladeira que agora eu também tô trazend. alguma coisa. É o copinho. Eu tenho a coleção de copinho. Eu já vi que tem também gente que trouxe copinho, que não é uma coisa tão genial, não, uma coisa meio óbvia, mas esse fazia parte da minha coleção e ele é daqui do Brasil. Então eu falei: "Ah, vou trazer" porque ele é de plástico também, então eu poderia eu esperando que era especial, gente. Mas ele é legal, é guamana, eu achei legal. Entendi. Ela preparou muito bem presente em cima. Muito legal. Cabr troue a
primeira máquina de escrever dele, mas não. O melhor foi o da Pric. Aí por isso que ele não me convida. Papinho, ó, ó. Nem quebra. Não quebra. Não quebrou. Tá lá ainda, ó. Barulho de quebrou. Não, deixa eu ver. Tomara que tenha quebrado. Ela traz outra aqui, ó. E ele não quebrou. É bom. É bom mesmo. Júlia, agora eu trouxe meu iPhone para você. Ó, iPhone 2n pi que o iPhone mudou tanto, né, que vai ver aqueles a gente acha que não mudou, não mudou muito, mas já viu aqueles anticão? Mudou. É, nossa. Aliás, eu
podia ter trazido um desse para você que eu tenho lá. Nossa, todo mundo tem critério. Blackberry, né? Eu tive o Blackberry. Blackberry era o mais moderno do aqui embaixo do lado do laranja. Trouxe fax. Sou daquele fax. Eu não lembro. Não foi você? Não foi você que se p Mas não tá tem que ter uma etiquetinha de quem? De de quem? É, a gente já esquece. Agora mas fax era a coisa mais moderna na época. Nossa, quando eu comprei um fax, o cara mandava uma coisa e aparecia magicamente aqui. Mágico. Não é mágico isso? É
mesmo. Olha, bons tempos. É para eu falar de mim. É para eu falar de mim. Olha, depois de uma apresentação maravilhosa como essa, eu não sei nem como me apresenta. Eu sou sempre meio tímida para me apresentar. Mas eu sou Júlia Rabelo, sou atriz e que mais que eu posso falar de mim? Uma pessoa legal, decente, limpinha, com esse entusiasmo. Não sei. Muito legal. Não, meio chato. A gente tá trabalhando meio chato. Eu já admiti. Amo ela. Mas aí fica chato para você falando mal de mim logo na entrada. Ela tem muitos mais seguidores do
que a gente. Eles vêm aí, ó. Cas, preciso postar até pros meus sete virem. Mas prazer tá aqui enorme. Assisto. Já vi vários, inclusive, olha, fez uma conexão aqui. Antigamente o Jo Soares falava para ir pra cama com ele, né? Que a gente dormia assistindo. Não v pra cama. sem ele, né? Já fui várias vezes dormir ouvindo o programa. Muita gente fala isso que ouve minha voz e dorme. Não, não era sido problema. É, tem sido problema. Eu vou transar às vezes e a mulher tava dormindo. Vez, mas o bom, mas o bom é que
a pessoa liga, deixa rolando até o final. É, aí o YouTube que YouTube entende. O importante é deixar rolando. Engamento. É atenção pra palavra rolando. Rolando. Então, de nada. Eu sou essa pessoa que vai até o final. Não sei até que horas eu tô acordada, mas eu vou até o final. Pois. E aqui é um programa que um dia tá o freigio, no outro dia tá no Andreá. Aqui é de máximo. A gente gosta, é a diversidade que o Brasil gosta, certo? Exato. Exato. É, é você agora. Agora sou eu. Qual é a minha cara?
O presente é o mesmo. Então, o presente é o mesmo. Vai vir aí. Eu trouxe a Maria Clara de presente. Gente, você tá tá do seu agrado. Onde eu passo? Tem que alimentar ela. Qualquer canto. Tem que alimentar. Ela fala muita besteira. É, ela sou eu, né? Eh, bom. Eu sou Maria Clara Guiro, sou atriz, sou comediante, sou mãe, sou mulher, sou idosa. Daqui a três dias eu vou fazer 60 anos, gente. Então vocês estão no meu pré no meu pré antes de eu passar com com certeza. antes eu pass na fila preferencial podendo. Hoje
eu passei, mas falei: "Ó, segunda-feira eu passo". Já tá aproveitando antes do tempo. É. E é. Oi. Opa. Não, que ela ia falar mais, eu achei que ela tinha encerrado, eu ia falar. Então, tá aqui o presente. Aí eu ia, mas ela ia falar. É, não, não, só prazer, prazerzão tá aqui. Nossa, é uma, é uma honra participar do seu é de verdade, brincadeiras a parte que a gente só fala merda entre nós, mas ele a gente tem que respeitar, né? Com certeza. Com certeza. Maior prazer. Maior prazer. Obrigada. Respeitar meus cabelos brancos. Não, você
tá você tá arrasando. A gente a gente pegou o Uber para vir para cá e a gente tava conversando, não sei, a gente tava quase falando em código assim, não dava para entender o que a gente tava falando. Que eu falei: "Ah, fazer a maquiagem pro podcast, não sei o quê". Aí o moço falou: "Licença, vocês vão em podcast?" A gente falou: "Vai". Falou: "É uma inteligência". Eu falei: "É". Falou: "Assisto". Mas é mesmo, eu a gente só Mas vamos já aproveitar que ele vai falou que vai assistir, manda um beijo para ele, então. Eh,
putz. Oi, moço. Oi, moço do do Vectu nome. A gente não lembra o seu nome, mas foi, pô, manda um beijo para ele. Você também cara do Nissan, seu Citroë. Citroen. É, ele, ele era, ele era prata. Prata prata. Nota 4.8. Nossa, era o por qual o presente agora eu fiquei curioso de você. Esse é um presente que esse com certeza você não tem aqui. Se tiver, você vai ter que pegar. Tá, isso aqui, na verdade, é muito significativo. Vocês podem falar também, porque a gente tá fazendo a peça junta e a gente não para
de falar um segundo. Eu lembro até que o primeiro dia que a gente começou a fazer a peça, a Júlia falou assim: "Eh, gente, antes de entrar em cena, me dá uns minutinhos que eu preciso me concentrar, que eu preciso". Não, a gente estava conversando como era os nossos, como são os nossos processos. Eu não virei para vocês. Falou, falei, dá licença. Não, gente, ela é super legal. Tendo essa premissa. A gente vai ser mais breve. Mas a gente estava conversando como é que a gente como é que a gente costuma funcionar. É, uma precisa
se concentrar, a outra precisa entrar com o pé esquerdo, enfim, a gente contando essas coisas numa conversa tranquila, legal, tal. E aí falou: "Ai, gente, eu antes preciso me concentrar um pouco, então se se vocês me verem mais quieta, é porque eu tô me concentrando, tal". Mentira, no segundo final de semana a gente antes de entrar em cena, a gente tá fofocos. Segundos antes de entrar. Segundos antes. A gente para fofoca no meio. Às vezes começa a peça, tem que buscar. Mas eu eu fiquei nos primeiros dias eu fiquei, não, deixa eu me concentrar. Até
porque lá no início a gente tinha uma cena que era uma cena que a gente tinha muitas sequências de número para decorar, muitas. A brincadeira da cena era que a gente falava uma sequência de números tipo CPF, celular, não sei o quê, mas era um atrás do outro. E aí a gente tava começando a temporada, eu não, eu tinha muito medo de e no ensaio geral a gente esqueceu. A gente esqueceu, uma crise de riso maravilhosa. Eu ficava passando esses números e aí eu pensava, gente, eu preciso me concentrar para lembrar que números são esses.
Mas não, a gente falava, falava, ou seja, a gente fala muito. Agora, a gente fala tanto que a gente sai até do assunto. A gente, voltando aqui pro assunto de presente, o que acontece? Todo dia antes da gente entrar em cena, cada uma pega e tem uma pr você. Uma balinha que é marca dan Valda aqui, ó. Tem uma. Elas não patrocina a gente não, tá? Ah, nem a gente patrocinar, né? Podiam. E a gente sempre e é uma coisa de nós três. Criança existe? Essa é a embalagem nova. Ela é mais E aí assim
cada uma não tem coisinhas aqui não, né? Essa não, não, não, não. Acho que me deram uma dessa e eu fiquei loucão, hein. Fazendo programa. Então tem um pouco. Tô brincando. Final de semana. Um boa noite, Vilela. Talvez eu já, talvez eu já sabia que tinha. Talvez você tenha gostado. Não sei. E talvez eu não, não. Talvez eu achei que era mais fraco do que do que era na verdade. Vamos ver agora como é fazendo o programa. Nossa, cara, teve gente já perdeu o podcast por causa disso já. Olha aí. Nossa. E aí a gente
sempre come uma e assim, acabou a latinha, cada uma compra. Então, por exemplo, acabou. Eu comprei agora inclusive aí a Júlia tinha comprado. Eu comprei a próx Maria Clara. Sim, sim. É, dá uma bom. Se d um alho tiozinho gostoso também. E virou uma uma marquinha. Nossa. É antes de eu antes de entrar em cena e quando sai também, porque sai com a calor, gastou tudo, né? Aí dá uma refrescadinha. Agora vocês vocês fazem a bala desaparecer muito mais a a pastilha desaparecer muito mais rápido que eu e a gente bota na mesma hora, elas
entram em cena antes de mim. Eu entro em cena depois que aquele negócio aqui. Eu não quero jogar fora. Comigo é na grosseria. Já falo também. Eu à vezes ponho duas mord às vezes ponho duas. Fazendo ela dissolver. Eu sou tão delicada. Eu carimbo e engulo. Desenggole inteira. Carimbo e vai. Bravo. Mentira. Eu fico mastigando. Mas é chato quando ela fica presa aqui. Porque Valda quando prende aqui Paquito, ele é filho do Humberto Gessinger, ó. Olha, ol. E aí? Não, não, não. Poderia, poderia ser. É, é clone. É a filha. No caso, eu não precisaria,
eu não precisaria. Tá, tá trabalhando aqui se eu fosse filho dele, né? Isso é verdade. Verdade. Que isso? Mereceu. Eu queria trabalhar aqui. Eu senti eu senti um clima pesado. Mas ele pode ser axel Rose também ali, ó. Aquele é o faro, você sabe, né? Mentira. É o Faro. Jack Rose, você consegue pegar? Pega aí o o Rodrigo Faro. Eu com muito medo de não derrubar tudo. Cuidado. É, tem um monte de coisa. Tem uma pedra, tem um o Rodrigo Rose. O Rodrigo Rose. Eita. Mas desculpa, Júlia, você tava falando, a gente tá falando da
bala, depois tá falando que fica presa aqui. É chatão, né? Que você tem que ficar o dedo assim, ó. Já fez isso? Nossa, já. Eu tento fazer por fora, mas não funciona. Mas foi do pessoal do ratinho, da equipe dele. Mas não foi o ratinho, ele não veio aqui ainda. Esse aqui, ó. Ó, é o Rodrigo, eu tô mostrando era o amor da Não, Rodrigo Faro, o Axel Rose era o amor da minha vida. E é engraçado, eu era muito apaixonada pelo Exor Rose, muito. E aí, você viu como ele tá agora? Então, aí, mas
assim, anos, calma aí, anos 80, anos 90, não é? Era apaixonada. Só fui ver Axel Rose agora nesse último Rocken R que ele veio igual Nelson Rubens. Ele tá igual o Nelson Rubel. Gente, mas imagina a vida desse cara que era um rock and roll da dos anos sexo drogas rock and roll que era ano o quê lá anos 90 e alguma coisa eu acho. Não, até antes. Eu acho que foi mais de 90. Vem pr nós. Mas imagina a vida dele. O rock and roll naquela época. Gente, esse cara deve ter feito. Ele tá
enchado vivo. Não, você pegou uma foto boa. Pegou uma foto boa. Léo. Não tá igual Nelson Rubens. Tá tá tá muito engraçado. É igual Nelson Rubens. Falta uma hidratação. Meio Mickey Hurk, né? É. Deu um negócio aí. Deu o negócio. Ele tá pagando a conta. Não dá. É um negócio que dá em todo mundo, que é um envelhecimento. A gente vai transformando. Não, mas por exemplo, tem uns que passa melhor. Não, o Paulo Ricardo veio aqui, [ __ ] É incrível, né? Com certeza. O Dinho do capitão inicial é ridículo como ele tá. Tá bem
demais. São de 85. De 85. Você vê o jeito que ele fala. Isso dá para entrar. Eu vou botar ridículo do jeito que ele tá. Sabe por quê? Porque eu ganhei uma rifa no colégio e aí o presente era o disco do Guns e era o primeiro. Então foi assim que eu conheci Guns. Ah, Gans ela é Ga eu Gava também. Eu tava na sétima série. Eu sei porque tinha um amigo meu. Ela conhece o Gan? Conheço. Gan Gan não é o Gs, é um só. Desculpa, mas a peça é boa. A nossa maravilhosa. Sobre
o que que é? Sempre são. Tá com tempo. É o tempo. Eu quo o que mais você não conhece. Conhece o programa, né? Essa aqui tem problema. Sim. Ela Mas na verdade só pega você falando começou. Olá Terráque. Olá Terráque. Ai que gostosinho. Coloca o a o cartaz da peça, por favor, Léo. Nossa peça são skets, né? Sobre vários assuntos. Então a gente pega, na verdade, personalidades, identificação de pessoas e a gente brinca até o extremo, até o absurdo com situações. Então, vou te dar um exemplo, uma conversa com a mãe e com a filha
sobre sexo de uma mãe que acha que, pô, preciso começar essa conversa agora e quando ela vai ver a filha tá sabendo muito mais do que ela imagina. A gente tem uma situação daquela, sabe aquela otimismo tóxico daquela pessoa muito feliz, muito otimista. Odei, cara, eu odeio. Já tinha uma namorada assim, tudo tava bom, cara. Tudo tava bom tudo. Você vai adorar a peça então? Porque a gente vai num Você vai adorar essa cena. Vocês me convidaram, eu vou. Hoje eu vou na do da Dani Frag e do Tony R. Sabe por el convidar? Exato.
Amanhã você vai na nossa. Claro que eu vou. Amanhã você vai na nossa. Vou mesmo. Ó lá. Posso te falar? Agora que são elas. Eu vou. Você é convidado especial. Você me diz qual que é a sessão que a gente vai colocar. Tem sábado às 6 e às 8 que são duas sessões. Abrimos sessão extra. Olha 6. E domingo às 6 também, só por enquanto. Sábado e domingo. Sábado e domingo. É onde? No Chá das Artes, no Shopping Eudorado. Ah, tô ligado. Você vai adorar. Você vai dar muita ridada. São novets assim, né? A gente
adora fazer. Pessoal deve perguntar, é, é peça pra mulher, homem para entender vai o casal, vai. É, o título o título às vezes leva para um uma falta de de entendimento que parece agora que são elas que tem uma pegada de um revanchismo da Não, não é s agora que são elas, somos três mulheres fazendo personagens, homens, mulheres, crianças, eh, indistintamente. E falando da vida com o humor do Fábio, que é genial, situações normais do cotidiano levadas a um extremo absurdo. E isso o que é a graça da peça. Todo mundo se identifica porque são
situações que todo mundo passa, mas e o extremo da coisa é o que é o que poderia acontecer com qualquer um. É. E e como que foi? Você sabe a história do da do texto, sabe? Pri sei. Sei super. Na verdade, eu vou até passar pra Júlia. Eu vou só fazer a introdução que é o seguinte. A gente tá namorando e nessa conversa de pô a gente quem? Você a Júlia do jeito que eu adoraria falar isso. Ficou claramente vocês duas passar pra Júlia porque a gente tá namorando. Eu tô namorando. Você não rola não
rola. Vamos assumir. Que que vocês acham? Que ela deveria aceitar. Eu sou monogâmica. Eu já tô namorando. Ai termina direito. A cabecinha da Priscila. Eu já entendi, eu já sei o que que passa da cabeça dela e o que que ela pulou, a informação que ela viu. Vou passar pra Júlia que eu tô namorando, né? A gente tá namorando é assim, são duas informações. Duas informações. Eu sei, fui do teatro, você sabe disso, né? O Roger: "Você parou de de fazer standup?" Cara, não parei, mas o que acontece? Como a pesta tá realmente um sucesso
muito grande, a minha agenda tá um pouco limitada. A gente fez até um piloto de um programa que era numa área negócio de de festa, salão de festa de um prédio, lembra? Lembro, cara. Cara, a gente o o ele me viu começar no stand up. Você viu meus primeiros showzitos assimade é muito significativo porque ele sempre foi um dos caras que, tipo, era muito parei também. Parei por causa daqu deu uma parada soltar, pô. Parou por um bom motivo, por um ótimo motivo. Veio a pandemia, caíram shows, comecei aqui, aí depois não deu para voltar,
né? Verdade. Eu na pandemia fiz muito show online. Fiz não. Online carro. Você não fez? Não fiz. Graças a Deus. Diz que foi um horror, né? Pessoal fazendo show, a galera no carro buzinando, tipo no estacionamento. Como não podia ter contato, então você ia no teu carro, a galera ficava no palco. E para rir eles buzinavam. Eu não sei se no Rio teve isso. A intenção era boa. Buzinar. Era era era rir. Não vai estragar. Mas imagina que deve ter tido. Com certeza. Hoje tem as pessoas que falam no meio do texto, o cara fica
buzinando. Imagina o que não gostou, cara. E buzina não é uma um som que te traz uma coisa boa. Buzina é uma coisa que te traz um lugar aí vai. Podia ser só ligar o o limpador de parabéns. Podia acontecer. É, podia não acontecer. Verdade. Ué, mas acho que mas aplaudir não dá covid. Eles podiam aplaudir, né? É aqui, ó. Para fora. Ei, aplaudir não dá COVID. seu humano. Imagina chovendo humorista com hora da chuva chovendo a galera no carro aí. Nossa, entrando todas. Imagina o Bolsonaro aplaudir não dá Covid, tá OK? Cara, minha imitação
é horrível, né? Eu gostei. Mas eu prefiro você imitando o Bento. O Bento Ribeira é ótimo. É meio é meio, é uma Marília Gabriela mais lenta um pouco, né? Porque não, você vai no timbre certinho. É assim que ele fala. Até porque ele teve aqui faz duas semanas assim, né? Nossa, lembro bem assim. E ele fala assim meio quanto que a gente tá falando? Ah, é da do texto. E aí eu estou namorando Fábio, que é o autor da E você só viajam também, hein? Bastante, viu? Eu acompanho as viagens bastante. Por isso que eu
também não tô conseguindo fazer standup. Exato, né? Quando não tá fazendo peça, tá viajando. Tô viajando. Mas eu amo standup. Eu não vou largar nunca. Eu tenho o meu solo chamado Tô Quase Lá. Essa conversa é maravilhosa, que é tanto aba que vai abrindo que até eu ol tomou a balinha. Não, mas vai resumir rapidamente. E a gente queria fazer teatro porque eu sou do teatro. Ali é do teatro e a gente com saudade de fazer teatro. Vamos fazer teatro. Ele pegou e me mostrou uns sketes. E aí eu falei: "Caramba, é muito um texto".
Ele tem uma pasta infinita. A Júlia fala assim e a Maria Clara também, mas é verdade. Usou o texto já. Tex textos prontos. Texos, textos prontos. E aí esse texto prontos e ele falou: "Lê e vê que que você acha?" E eu comecei a ler e falei: "Meu Deus, isso é muito engraçado. Que que é isso? Você escreveu agora? Que que é isso, né? Da onde você tirou isso?" E aí ele falou: "Não, eu tenho esses textos escritos há 20 anos atrás, quando eu tava na CAL e eu escrevi esses textos e fiz essa peça
com Paulo Gustavo. E agora eu passo a palavra pra Júlia porque olha a coincidência. A doideira é, esses 20 anos atrás eu tava lá e aí eu eles eram eu a a CA é a Casa de artes Laranjeiras e é um é uma das escolas ali do Rio que os atores se formam, enfim. Então muita gente de lá. Eu tava, eu já tinha me formado aquela época e o Fábio e o Paulo, eles estavam assim, sei lá, na primeira metade. E aí eu já eu comecei a virar produtora, que você sabe que ator quando se
forma ele fica desempregado, né? Pois é. E aí eu tava ali, no meio da carreira também, né? andam juntos o tempo inteiro. Aí estava lá classicamente desempregada, resolvi virar produtora para poder construir os meus trabalhos também, um clássico para todo ator. E aí a gente eh comecei a produzir uma peça que deu super certo lá no Rio e eu contratei para essa peça a Samanta Shimutes. A Samanta Shimuts era a melhor amiga do Paulo Gustavo. Sim, ela estará aqui semana que vem. Ai, manda um beijo para ela. Ela vem com quem, hein? E aí? Nossa,
ela ela levou você não viu? Tá, tá dando ainda aquela lá atrás aqui. Desmarcou porque uma das das meninas desmarcou. Ela ela não superou isso. Não supera não. Gente, muta o microfone dela, por favor. Júlia. Mas aí a o a Samanta era a melhor amiga do Paulo Gustavo e o Paulo Gustavo vivia na ctia dessa peça que a gente fazia. E aí a gente ficou super amigo e o Paulo falou: "Quero te quero te apresentar uma peça para você produzir e quero te marcar um dia com amigo meu". E aí só que ele tinha assim,
sei lá, cara, 19 anos, não sei, era todo mundo muito jovem. Você também, né? Eu também era muito jovem. Que legal isso. E aí, e eu acho que o Paulo era até mais velho do que eu e mas todo mundo com cara de criança, começando a vida. E aí a gente marcou um dia e chegou o Paulo Gustavo com o Porchá. E assim, dois caras de moleque, eu falei, gente, são duas crianças que ainda estão na primeira metade da do colégio de teatro. E aí eles começaram a falar o a ler o texto e quando
eu olhei, eu falei: "Gente, isso é muito bom e esses meninos são muito engraçados, isso é muito legal". Só que não deu para produzir porque aquela época eu já tava com esse espetáculo que era grande, enfim, também era atriz. Então, se eu produzisse a peça deles acabar dando furo, não dá para fazer muita coisa. E aí eles seguiram, a gente até viu outra leitura e eles seguiram. Eu fiquei amigo do material não era esse, era outro material. Então eles foi a primeira peça profissional deles, se chamava Infraturas, que na época que eles me apresentavam se
chamava ovo, só que aí depois virou Infraturas. E aí eu fui assistir e foi a peça que as pessoas começaram a conhecer eles. Então assim, eu vi era o porchá e o Gustav, só os dois. E aí que acontece? faz uns skets, ele fazia esses skets. E aí 20 anos depois o Fábio liga depois que eles tiveram essa ideia de começar a fazer a peça, me liga chamando para fazer a peça. Eu falei: "Que loucura?" Porque 20 anos atrás você me chamou para produzir e agora você tá produzindo e eu tô como atriz. Eu falei:
"Que doid e no meio disso, obviamente, né, assim, eu trabalhei o com no Porta dos Fundos, no início do Porta dos Fundos". Então, toda essa história com o Fábio, Fábio é uma pessoa que tá sempre aqui, a gente é meio parceiro de estrada, né? Porque volta e meia a gente tá junto. Quero saber desse começo também, porque já vieram várias várias pessoas do do Porto. Quero saber a tua versão também de como foi esse começo. Ah, boa. E a tua história, então vamos lá. Aí em relação à peça, né? peça. Depois quero saber também o
o começo de vocês. É, não. Aí em relação à peça, primeiro, eh, estava eu em casa e o Fábio liga, liga mesmo o telefone, né? Assim, que hoje em dia a gente manda mensagem primeiro, liga assim, Clara, tô com uma, tô com uma pé, tô querendo montar uma peça, tô querendo voltar a fazer teatro, não sei quê. E você, eu tenho, tô resgatando uns textos, você toparia? Eu falei: "Aonde que eu assino?" Juro, até brinquei assim porque eu eu topei sem nem saber o que era. Imagina, eu amo o humor do Fábio, eu e o
Brasil, né? É. E aí eu topei sem nem saber, feliz da vida. Ele foi foi ver, diz ele que foi ver para fazer um convite, não foi? Sim, porque daí ele virou para mim e falou assim, a gente começou a pensar quem que seria, né? Porque eu fiquei o o Fábio tem uma coisa que é, mas ele era eram ser três mulheres. Então, a princípio, o Fábio ele é muito rápido. Então, do dia que a gente fez a leitura, ele já arrumou um produtor de produção. Ah, tá. Não queremos detalhes aqui, mas você sabe que
eu eu sou uma pessoa que não gosto de fazer propaganda, né? Lá veio. Não gosto de fazer propaganda. Sempre que eu tive algum namoradinho, alguma coisa, alguém perguntar para mim: "Ai, como é que é?" Eu Porque se você falar: "Ai, que delícia, ai que bom, nossa, um pau gigante, não sei o quê". Todo mundo quer ver. Exato. Então tem que chochar para sair a concorrência. Mas aí agora ficou chato que você fala mal dele vai todo mundo achar que é bom. E se você falar bem vai todo mundo achar que é ruim. É por isso
que eu não falo sobre isso. Judite. Eu quero dizer o que eu quero dizer é que quando ele vai se propor a fazer um trabalho, o Fábio ele faz. Então se ele vai fazer um filme, ele faz o filme acontecer. Aquela, ele não é aquela pessoa que fala: "Ah, legal daqui um ano a gente vai ter esse projeto". Não, ele falou para mim que ia fazer, pegou os textos, já chamou um produtor, fizemos uma leitura com produtor parada. Aham. produtor falou, "Vamos nessa junto". Ele faz acontecer. Então, foi sei lá, mes, faz acontecer tipo a
partir do dia seguinte, ele já tá organizando as coisas. Eu sempre com projetos, demorando, né, no meu teatro e tal, eu eu fiquei com uma coisa assim, mas não é só a questão de ter a possibilidade de fazer, é você ir lá fazer, enfim. E aí a gente vendo quem que ia fazer a peça, na hora ele já sabia quem ele queria na cabeça dele. Ele sugeriu quando ele falou assim: "Eu pensei em chamar a Maria Clara Guiros, eu falei: "Meu Deus do céu, Júlia Rabelo, tal". Eu: "Meu Deus do céu". E eu só tava
achando tudo máximo assim, né, fazendo acontecer o negócio muito rápido. E aí a gente, ele falou: "Então vamos falar com a Maria Clara Gueriros." A gente foi assistir uma mamia que ela tava em Cartaz na época e aí a gente foi assistir uma mamia e no final ele falou: "Vamos jantar depois". E aí a gente foi lá bonitinho, sentamos na mesa o mais louco é que ele achava que ele precisava fazer essa corte e eu tava quase assim: "Amor, pelo amor de Deus, deixa eu, deixa eu agradecer". Imagina trabalhar com ele. E que foi diferente
com a Júlia? Não, comigo porque a gente ligou pr Jú, vou falar nossa versão. A gente ligou pra Júlia e aí ele falou, ele desligou com a Julia e falou: "Não sei se ela gostou. Ué, tô na dúvida". Pois é. Aí eu falei: "Ai, será?" Só que eu tenho uma amiga em comum ela, que é a Aline, que é uma amiga nossa. E aí eu falei: "Aline, pergunta para ela se ela não gostou. Que que é ela? Ela não quer fazer, tal". A Júlia é esquisita. Júlia, falei: "A Júlia, a Júlia, vamos fazer, é que
assim, vamos fazer, a gente se fala, então vamos falando." Não, não vai. E aí eu falei ela, aí a Aline falou: "Piscila, ela amou a ideia, mas ela tá numa situação difícil". E aí depois ela contou. Não, porque primeiro assim, o Fábio, ele várias, ele ele me ligou e ele me ligou essa coisa do Fábio, ele produzindo, aí ele falou assim: "Oi, Júlia, tudo bem?" Assim, oi, e aí, tudo bem? Eh, você tá com plano de teatro? Aí eu, por acaso, eu estava com plano de teatro. Eu falei: "Tô, mas assim, era uma coisa que
eu tava produzindo. Não sou o Fábio, que amanhã eu já tava produzindo, organizando, tava negociando direitos". Eu falei: "Eu tô". Aí ele falou: "Não, porque eu tô com uma peça aqui". Aí tava pensando em levantar ela, fazer uma leitura. Você anima? Eu falei: "Animo". Aí ele falou: "Ah, então bacana". Eu falei: "Bacana". Mas o problema não era nem esse. O problema é que ele ele falou tudo isso. Só que o cenário de fundo da minha casa é eu eu tinha estourado um cano da minha casa e tinha caído o teto. Olha caiu o teto não
só meu, como caiu do vizinho, do outro vizinho e a a o pessoal do prédio, só que eu tava viajando e aí o pessoal do prédio falou e ela era cobertura ainda, né? Que eu era cobertura. E é uma coisa engraçada porque assim, o pessoal, o burguês, você tirou a água quente dele, eles viram, voltam pras cavernas em 3 segundos. Eu tava vivendo esse processo. Aquele condomínio resolveu me odiar porque eles ficaram eh dois banhos sem água quente. E assim, não era culpa minha, foi um cano do prédio. Então eu tava vivendo um caos e
eles estavam querendo que eu pagasse a conta dos prédios do da coluna inteira, mano. E aí aquilo me deu, eu tava num sufoco naquele instante e não, não suficiente. a dona do apartamento que eu morava já uns 7 anos, ela resolveu se mudar, mas ela não achou onde morar e ela me pediu o apartamento, eu tive que sair em 30 dias. Então era essa a minha vida quando Fábio me ligou e aí desligou o telefone. Foi o máximo de animação que ela podia dar. É, não sei se ela deslig aquela cena de filme, desliga o
telefone, cai o teto, vizinho, é não sei o quê. minha vida. Aí eu eu lembro que eu falei assim pra C, eu querendo resolver tudo, super solícita, eu falei: "Me coloca no grupo do prédio para eu falar com as pessoas porque eu não sab, eu não sabia nem que tinha grupo." Ela falou assim, ela falou: "Vou colocar". Aí ela voltou, depois falou assim: "Melhor não, Júlia, é, espera um pouquinho." Ou seja, que estavam falando de você, né? Ela foi lá conferir para ver se dava para te introduzir. E aí no Essa era a minha vida.
Mas aí pessoal do chat aqui tem um pessoal do do condomínio dela aqui, né? Um beijo para todo mundo. Brincadeira, brincadeira, brincadeira. Pessoal da água quente é pessoal da água quente tá aqui, ó. Olha, mas teve uma galera história não foi bem assim como guela. É, teve uma galera que ficou chateada ali mesmo. Mas é chato, né? É, cara. Mas aí foi isso. Aí ele chamou e aí depois que eu entendi assim que realmente, mas é porque eu não parei para pensar, né? O Fábio é um cara realmente de de muitas. Aí depois a gente
falou de novo, a ele me falou nessa época que eram infraturas e não sei quê. Aí na sequência a gente marcou de de se encontrar e de ler. E aí foi uma delícia eh relembrar, né? Porque algumas cenas me vinham na cabeça. Poxa, você lembrava ainda do texto um pouco? É. V. E aí ele mostrou depois pra gente o vídeo dele fazendo com Paulo. E aí não é bizarro assim? Porque pensa é 20 anos atrás. Ah, chama ele. Mando. Dá chamar ele. Fala para ele vir aí. Tá me enrolando. Ele tá no Japão nesse momento,
né? Eu juro. Fazendo. E ontem em Londres. Por quê? Ah, é a pergunta certa. Por eu sempre vejo Egito, aí ele tá na Tailândia, depois tá em Osasco, depois tá no Japão. É. Nossa, a primeira vez que ele foi pro Japão foi com o Luiz Fran. Aí acho que agora ele quer voltar normal, né? Ele foi fazer show em Londres e aí a mãe dele vai fazer 65 anos e ela queria uma viagem especial e aí ele foi com ela, com o padraço e com a irmã pro Japão. Pro Japão. Olha que doido. De de
ferinhas mesmo. Nada a ver. Minha mãe também vai esse ano pro Japão. Eu tô dando de presente para ela porque é o sonho dela. Não vou não, porque não dá para ir, mas eu gostaria de Eu posso ir com ela. Mas ninguém pode tirar. Não te dão férias aqui? Que isso, gente? Isso é exploração dele, gente. Ah, os caras não deixa aqui, não deixa. É muito dinheiro rolando, né? Não dá para abrir mão assim. E a sua mãe vai com quem? Vai sozinha? Não, vai em excursão. Vai com as velas lá, né? Elas juntam lá
e vai todo mundo junto. Ela adora. Ela adora. Vai na Foi na Tunísia. Ó, minha minha mãe. Vamos pra Tunísia. Eu falei: "Tá, mãe, pô". Tá certo. Nunca tinha pensado em ir pra Tuníia. Ela pesquisa as parad Tunisia é isso. Não sei o que foi. Isso é bom, sabia? Meu pai não consegue acompanhar mais porque meu pai tá com com parson, fica caindo por aí. Sei, eu não vou levar seu pai porque ele fica caído. E aí o seguro lá fora o pessoal ficar puto porque atrasa a expulsão. Ah, é nem por causa do c.
Aí o pessoal fica falando mal dela. Não, mas galera já tá no ônibus. Esse moço tá caído aqui, ó. Esse moço tá caído aqui, ó. Me ajuda aqui. Ela, ô amor, mas se machuca lá fora é um trabalho. Nossa. Aí meu pai fica comigo, aí ela vai. Ah, tá bom. Pelo menos ela vai. Que bom. Que bom que ela não para de fazer as coisas. Pois. Mas você Ah, você tá falando isso porque o por tá viajando. É. Daí eu te falei do você falou chama ele. Aí eu falei agora no Japão para mostrar o
negócio do Paulo Gustavo de deles fazendo a cena. Isso maravilhoso. Não foi não. Uma delícia. Vimos aí a gente começou a ensaiar a peça e ele falou: "Eu tenho vídeo da peça". Aí a gente meu Deus. Aí falou assim: "Não vou mostrar antes. A gente vai construir a peça, senão vocês vão ficar". Como mulher ou era mudou para homem? O personaget tanto a gente faz, tanto a gente faz homem quanto eles deram mulher. Tem tudo, tem homem, cena de homem, de mulher, de tudo, até de seres sobrenaturais. Viu o anjos? É, a gente viu o
que nós duas fazemos. Eles dois fazemos superosiciosas e eles faziam duas mulheres e elas fazem duas mulheres, mas no otimista, por exemplo, as duas fazem dois homens. Dois homens, é, né? Eu não tô em nenhuma cena, aquelas coas elas fazend. aqui porque sua amiga. É exatamente. Eu gostei, eu precisava me encaixar em algum elenco para est aqui. Aí a gente fez um banner um Photoshop. Ela nem tá lá as duas na minha casa. Foi tudo para vir aqui. Ela é legal. Ela, ela é legal. Ela é legal. Ela é legal. Ela não me avisa do
IOF. Legal. Não avisa porque Júlia dorme cedo. Júlia namora um holandês. É porque ela queria procurar. Mas se eu namoro um holandês, eu que tenho que saber do IOF. Verdade. Mas era 11 da noite, já tava dormindo. Fúo daqui para lá. São 5 horas. Então lá em 5 horas mais 5 horas mais ele dorme primeiro. Ele acorda primeiro. Puxa. É, mas do jeito que ela dorme cedo, ela meio que quase dorme perdade Roningan. Roningan. Conheces? Não. Coloque, coloca a foto. Su sua mãe deve conhecer, viu? Minha mãe já foi norte da Holanda. É quase Alemanha.
É. É. Pô, a Alemanha eu conheço tudo lá. Rodei de carro agora falta falta aí. É mesmo. Legal, né? Viajar de carro, pô. Legal para caramba. Alemanha é comida boa. Nossa, tem umas umas aquelas floresta negra lá em lá embaixo. Aquele salsichão temperado. Nossa, com aquela mostarda. Sabe que lá o o hot dog deles é o é maior que o pão, né? A a linguiça fica para fora. Ai, eu gosto. Sabia? Eu ia fazer piada, mas vou fazer. É maior mesmo. É maior. Ai, vamos então voltar ao passado. Vou começar pela Júlia. Então, como que
ser criança, qual que tua tua lembrança mais antiga de querer fazer o que você tá fazendo? Ah, que coisa boa. Eu sou de uma família de artista. Ah, então já tinha, eu já vim inserida. Muito bons artistas. É, não, eu venho. É, é um caldo ali assim. Então eu acho que já é ambiente natural, isso é uma coisa normal, mas mas de coxia, de filmagem. Então minha avó, a a história é a seguinte, minha avó teve nove filhos. Caramba. E o meu meu bisavô, o pai dela, ele era um maestro, só que ele, como a
filha teve nove filhos, ele teve que se dedicar. Ele montou uma orquestra. Não, então não. Sim. O quê? Sim. Não. Então só que ele trabalhava no Banco do Brasil e aí para ele também eh não deixar de dar vazão à coisa musical dele, ele fez um coral com os netos. Poxa, então todos tiveram uma iniciação musical e aí essa família que cantava, tinha tudo isso, alguns foram seguas bailarinas, tem pianista aí meus primos, muito músico. E aí eu já tava ali inserida nesse ambiente, pô. reunião de final de ano. Então não, lá em casa, porque
assim, lá em casa tinha, eu eu peguei uma cena maravilhosa uma vez de um Natal que era o seguinte, era amigo culto e aí eh é uma galera da da do choro do da música popular brasileira. Então assim, a minha eh Luciana Rabelo, ela é musicista e ela tem um trabalho lindo com choro. E eh a outra pessoa que tava lá era o Cristóão Bastos, que é um grande compositor, pianista. E eu lembro que o presente de aniversário foi uma música composta assim, olha isso daqui. É l E aí lá na casa meu pai conta,
eu era muito pequena, mas meu pai conta que tinham rodas de sama na casa dos meus avós, porque o meu tio, que era violonista, o Rafael Rabelo, ele é um grande violonista, ele morreu cedo, só que ele tocou com todo mundo, assim, ele tocou com Nei Mato Grosso, com Cuza, com Caetano, Maria Betânia. E aí meu meu avô era muito amigo do Tom Jobim, então meu avô, meu meu pai me contava que tinham rodas assim que tava um dia tava o grande hotelo, aí outro dia tava outro. É, eu não, imagina o amigo oculto era
assim, vou fazer um lar, você descobre quem é, hein? Ah, já sei. Mas enfim, eu não peguei exatamente esses momentos, mas eu escutava histórias. Eu eu tinha uma tia que faleceu recentemente, que era minha musa. Eu amava ela, Ângela Rabelo, e ela é atriz. E eu lembro e ela trabalhava porque aí a minha tia Luciana casada com Paulo César Pinheiro e eles papel Paulo César Pinheiro, ele foi casado com a Clara Nunes. Oxe. E ele eh era dono do teatro Clara Nunes. E aí a minha tia Angela trabalhava no Teatro Clara Nunes no Rio de
Janeiro. Então e ela trabalhava com a parte dos teatros infantis. Então eu sempre tinha teatros infantis. Chegou uma hora que eu comecei a assistir os teatros infantis e aí a primeira peça que eu assisti foi eh Cinderela, que inclusive Maria Clara fez depois. Fiz depois. Eh, e acho que a primeira vez que eu falei: "Quero ser atriz" foi quando eu lembro que assim, a primeira figura que eu vi na minha vida, que eu fiquei apaixonada foi o Zé Vilker. É, minha tia, eu amo tanto. Ai, ela era demais. Amo, amo, amo, amo. E ela que
me inspirou assim, ela morreu recentemente. E aí eu assisti uma das pessoas mais engraçadas já conheci aí. Eh, eu lembro que eu entrei no no Aqui eu me emociono que ainda é recente. Aí eu entrei e eu vi o Zé Wilker. Eu fiquei apaixonada pelo Zé Wilker. E aí era uma peça que ele tinha escrito Cinderela, mas ele que escreveu. E eu fiquei completamente encantada. Eu falei: "Gente, eu quero não tá tudo certo". É que eu não esperava ver a fotinho. Aí eu fiquei encantada. Eu falei: "Quero ser atriz". Só que aí eu esqueci. Não,
fiquei encantada. Esqueci. Aí eh, eu fui, depois eu fiz, virei uma criança muito tímida e eu tava dando um trabalho de tão tímida que eu era. Então, minha mãe queria me levar para ir na rua, eu cravava a unha nela, eu não, eu não aguentava. E aí ela começou a achar que aquilo era um problema, porque eu sou introvertida, eu só também sei ser sou, é, eu sou, eu tenho um, um mundo interno enorme. E aí ela me levou para fazer aula de teatro, porque ela achava que eu precisava desenvolver socialmente. E aí eu fiquei
apaixonada. E aí no primeiro dia de aula eu falei assim: "É isso que eu quero pra minha vida". Eu tinha anos e desde aquele dia eu lembro, eu lembro quando eu comecei, porque minha mãe já tinha tentado me colocar em piano, violão, tentou o caminho musical, que o meu irmão ele é pianista erudito. Aí quando ela fez o primeiro lá, aí todo mundo riu, ela falou: "Você comediante?" Não, pior que nem foi, né? Levei anos para entrar na A comédia veio depois do difícil também, não é? Não sei, talvez. Eu não sou de família de
artista, mas não tem também. Ou você acha que não tem nada a ver isso de tá todo mundo ser artista cobrança, mas é todo mundo artista meio que você me tem que ser artista, não sei. Eu acho que eu não também não peguei o caminho da música porque eu acho que realmente ali na área musical é a área mais parruda. Eu fui pro caminho do teatro, mas eu me apaixonei completamente. E aí, e a partir desse momento eu comecei a a eu chegava no colégio, eu falava: "Eu sou atriz e aí tô aqui até hoje."
Várias vezes me arrependi que falei: "Ai, podia ter virado." [ __ ] profissão difícil, né? Sem contar, sem contar rejeição, né? De você fazer teste no passar, né? Mas a profissão te escolheu. Isso, isso é muito legal. A profissão que é legal quando você escolhe uma profissão e a profissão te abraça. Mas como que é a profissão de escolher? O que o que que faz eh vocês pensarem isso? É a profissão, porque eu eu sinto isso também. Eu queria saber de vocês, quando você acha que a profissão te acolhe, o que que é, quando você
sente isso? Não, primeiro que a profissão não te acolhe o tempo inteiro, né? Assim, eu, por exemplo, eu quando eu terminei, chegou um momento que você para você se inserir no mercado, para você construir o seu trabalho, porque leva um tempo para você construir eh quem é você artisticamente, eh, entrar no mercado não é tão fácil assim, a não ser que você também já tenha nascido conhecendo as pessoas, até as pessoas entenderem quem é você, você tem que, enfim, fazer teat, você tem que mostrar que você existe, ter alguma relevância, isso não é fácil. Então,
eu tive um momento, eu tive alguns momentos que a carreira falou: "Volta aqui". Eh, eu lembro que eu teve uma hora que eu falei: "Cara, cansei disso, é difícil, não sou herdeira, preciso trabalhar para pagar as contas, então vou tentar tomar um outro plan." Porque a galera não entende como é difícil ganhar dinheiro nessa porque é muito instável. É muito instável. Então assim, ao mesmo tempo que você pode estar bombando, você tem que, você acha, você leva uma vida de cigarra, mas na verdade você tem que ter por trás dos panos a vida da formiguinha.
É. Então você tem que ter planejamento. As pessoas falam assim: "Dá um conselho para quem tá começando, terapia, planejamento financeiro e estabilidade, assim, você tem que saber lidar num chão que saculeja o tempo inteiro." Mas aí teve um momento que eu resolvi desistir. Aí fui estudar para concurso público. Ih, não sabia. Aí estudei duas semanas para concurso público. Falei: "Ai, deixa você atriz fracassada mesmo, foda-se". E aí é engraçado porque quando porque foi uma fase que foi muito difícil e eu falei: "Cara, eu preciso arrumar uma outra história". Aí quando eu vi que a outra
história, eu não não me eu ia ficar cinza. Ia ser uma vida para mim cinza. Acho que é isso sobre a profissão escolher também, né? É. Aí engraçado quando eu falei assim, eu vou abraçar a profissão até na coisa que é difícil. E aí é engraçado que assim dois meses depois apareceu o Jo Soares e o Porta dos Fundos na sequência que era para te mostrar foi quando a vida deu uma O Antônio Fagundes tem uma coisa, não. Fernanda Montenegro fala, Fernanda Montenegro fala que quando você quer ser ator, se for ela também do jeito
tá falando, a gente vai acreditar. É a nossa clar do teatro, Fernanda Montinegra. Mas foi Fernanda Montenegro. Foi ela mesmo. Eu vi a segurança que você tá de falar. Não, mas eu sei qual é. Foi a Fernanda. Foi a Fernanda. É, é porque eu eu lancei o Antônio Fagud, mas tem alguma coisa a ver com acho que o Antônio falou a mesma coisa. Ele é amiga dele, parece. É, conhece. Acho que é isso. Eles são [ __ ] né? Então, aí ela falou o seguinte, que quando você quer ser ator, você começa a fazer teatro,
aí você para, fica um pouco sem fazer, vai fazer outra coisa, vai estudar outra coisa e aí se você voltar é porque você tem que ser ator mesmo. É isso, não é? É que ela fala assim: "Eh, se você puder fazer qualquer outra coisa, faça. Se você não puder, você já tá fazendo, né? Você, você, a ideia é essa." E foi isso, não deu para fazer outra coisa. É. E aí foi assim que eu senti que a profissão de vez em quando fala: "Amor, é relacionamento abusivo, volta, vem para cá". E a tua história, Maria
Clara, de criança? É. Ih, que ela começa a chorar. Muito obrigada. Já chorei, amor. Não, mas eu era, eu era uma criança muito tímida, muito. Quem me conhecia, muito ator fala isso. Ariz, quem me conhecia do colégio não acredita que eu virei comediante, porque eu era muito tímida, eu introvertida, sem autoconfiança. Não, não. Eu eu só observava, observava. Tinha, tinha um, tinha quatro irmãos muito, mais velhos do que eu, muito engraçados, muito falantes. E eu não tinha espaço na minha casa, eu era tipo quieta, o monstro tava guardado. É. E eu fiquei, me deu a
impressão olhando para trás que eu fiquei observando muito, eu fiquei muito despectadora. E num certo momento eu comecei a botar em prática, comecei a descobrir que eu podia ser engraçada quando eu fui pra faculdade, enfim. E aí, eh, fiz uma fiz uma faculdade porque fui criada para ser eh ter uma profissão civil, sabe? E psicóloga. Eu sou psicóloga, tenho mestrado em psicanálise. Então eu eu tava indo por esse caminho. E seus pais? OK, para eles era isso que eles esperavam? Eles esperavam que eu fosse uma coisa mais certinha, mais que eu fosse trabalhar com carteira
assinada, com, né, tudo conforme o o família, uma família certinha do dos anos 80, no caso, né? É, tavam certo, de certa maneira, só que eu eu fazia aula de balé e adorava. Tinha um lado artístico meu que que me puxava, que me puxava e e não, mas a minha carreira é vai ser a psicologia, a psicanálise e não sei quê. Aí teve um momento que as coisas estavam correndo paralelas e eu pensava, pô, não vou pegar um estágio porque vai atrapalhar minha o espetáculo de dança que eu vou fazer. Não, não vou não vou.
Teve uma hora que eu falei assim, gente, se vai atrapalhar porque tem a coisa artística tá falando muito mais alto. E eu já tava meio no mercado da da das artes, já tava virando atriz. Eu comecei como bailarina. Péssima bailarina péssima. Nem parece que você tem maior postura de bailarina. Quem olha fala para ela: "Nossa, ela devia ser uma super bailarina." Sou boa. Eu sou boa sapateadora. Eu sou ótima sapateadora. Mas dança mesmo é toda sapateado vai ficar chateado que você falou que sapateado não dança. Não, não, porque sapateado eu sou boa, mas dança falando
da coisa da dança do eixo do do eu não sapateado é muito mais ouvido e e a musculatura do sapateado é outra. E aí eu eu comecei a ver que o o mundo foi nesse sentido que eu falo, o o mundo artístico tava me chamando mais naturalmente do que o mundo da psicologia, entendeu? E aí quando eu fui, foi muito natural, foi muito legal. que a psicologia era porque você era doida mesmo. Mas você sabe que eu acho que a psicologia tem tudo a ver, né, com a tral. Você faz comportamento humano, você entendeu um
pouco mais. É porque tudo tudo dessa área do humano me interessa, sabe? Eu eu sou eu acho que são carreiras inclusive vizinhas, eu acho. Mas que hora que mudou? O que que foi a chave que virou? Eu acho que eu eu me formei na faculdade, fui fazer mestrado e terminei o mestrado e eu tava, eu adoro estudar psicanálise e eu tava assim, nossa, que legal, que que eh estudante profissional que eu sou, tava pegando mal, eu já tava casada, já tava tendo meu primeiro filho. Eu falei: "Tá, tá ridículo isso, porque onde eu trabalho mesmo
é nas artes que me dá uma mariola, né? Dá um trocado micha". Mas é onde eu tô na roda. Eu já tava na roda, mas estava insistindo numa profissão certinha e que eu não me aventuraria a trabalhar como psicóloga numa empresa ou não queria ter um consultório. Eu queria ser e eu eu ia pro doutorado e até quando eu ia conseguir arrastar essa essa estudante profissional. E aí, por isso que eu digo, eu acho que a profissão me me chamou e foi naturalmente. Eu não tenho essa, a minha família não tem artistas assim. Eh, tem
as pessoas tem gente com com veias artísticas. Minha mãe tocava piano, sabe? meu irmão desenhava, mas eh não ninguém das artes do palco. E eu fui fui escolhendo um caminho, fui trilhando o meu caminho muito pelas beiradas, totalmente sem nunca fui aquela criança que a ela vai ser atriz, ela vai ser não. Eu fui meio que olha que legal, tá funcionando, fui descobrindo e aí cheguei na carreira. E você que foi ontem tua Isso. Acordei ontem, falei: "Ai, tu aprendi a falar mentira". Como que eu, pelo contrário, eu era criança parecida, metida, eu era, queria
ganhar nas competições. Natal, me chamava, vem ver ela, vai fazer, vem ver ela. E eu era engraçada e eu até mostrei para elas umas fotos minhas crianças, eu era engraçada. Então eu tirar foto, eu fazia pose, sabe? Eu sentia um comentário para fazer. Então, por exemplo, eu falava alguma coisa errada, minha mãe me corrigia, aí ela ou falava uma coisinha errada, sei lá, fala. Minha mãe falava: "Como?" Eu ficava [ __ ] eu quero falar certo, não faz. Eu era assim, acredita? E então eu sempre fui essa criança assim meio aparecidinha. Então a minha irmã
começou a fazer balé, eu tenho uma minha irmã mais velha, ela tinha 4 anos, eu tinha dois, eu queria fazer o balé e aí a professora no cansaço me deixava fazer o balé. Aí ia ter aquela apresentação, sabe? Naquela academia que tem piscina, balé, não sei o quê, ia fazer a apresentação. Aí eu falava pra professora: "Aqui atrás ninguém vai me ver". Porque eu era menorzinha, né? Mas eu era só tipo, deixa ela fazer, não era tipo ela tá na na escola porque eu queria ficar. era assim, ninguém vai me ver tudo bem, fica aí.
É, fica aí. E mas ninguém vai me ver aqui, porque eu era muito pequena. Eu tenho foto disso. É bem engraçado, porque as meninas com 4 anos aprendam a dançar e eu lá o encosto da professora, porque eu chorava para ir embora, então eu queria participar, eu queria fazer e era assim. E aí, eh, eu fui no circo. Minha mãe me levou no circo para ver um circo e eu fiquei encantada com o palhaço. E eu tenho hoje um caderno de alfabetização. E eu tenho ele hoje com 6 anos de idade e tal, que a
gente tá aprendendo a escrever aquela letra tal. E tinha uma pergunta que é que a professora fazia: "Que que te deixa triste, feliz? Que que você quer ser quando você for grande?" E eu coloquei que eu quero ser apresentador de circo para fazer os outros as pessoas rirem. Ah, que bonitinho. Eu achei isso muito legal, porque isso era uma coisa, você não lembra nunca disso. Então, eu mexendo nessa coisa de mudança de casa e arrumando foto, arrumando as coisas, eu vi isso. Então, eu vou te dizer que foi aí que acho que a minha cabeça
mudou quando eu assisti um circo e fiquei encantada com o circo. Até o Márcio Balas viu, que eu até postei esses dias no story falando: "Cara, olha o que que eu achei". E aí até o Márcio Balas que é um palhaço, né? Ele é ator, é improvisador, mas ele é um palhaço de formação. E ele falou: "Nossa, que legal isso". De fato, achei muito legal. Falei: "Como é bom guardar algumas coisas, né? Porque você é descobre algumas coisas sobre você que você nem sabia. E aí eu te diria que foi aí que eu falei que
eu queria ser atriz e primeiro que ser atriz, não tenho nenhuma história triste para contar. Minha mãe pagava os cursos, eu não tive que fugir de casa, eu não tive que falar: "O quê? Eu quero ser atriz. Ninguém me entende não, minha mãe. Pelo contrário, eu fiz direito. Eu tenho OAB, eu sou advogada. O quê? Eu tenho OAB, eu tenho duas pós-graduações. Eu tenho pós-graduação de processo civil e de direito ambiental empresarial, que é não é o que e olhando assim, né? Você vê assim e chegando de Taiana na reunião já joga a pasta em
cima da mesa. Eu fui a oradora da minha turma da faculdade, mas eu visualizo consegue visualizar completamente. Eu sou meio na discussão. Não, a gente, eu tava brincando, mas a Priscila tem uma, a Priscila tem uma retórica maravilhosa. Ela, ela se inflama, ela consegue convencer o o as pessoas do ponto de vista, gente. Apaixonadas, tá? A gente nem se ama. Mas é mesmo, você é danada. É, eu tenho um jeito enérgico assim, falar, mas você sabe que outro dia o, eu fui no prédio da minha amiga ajudar ela com problema, eu fui de advogada. Eu
não, não atuo, mas eu fui fazer o papel de advogada, né, que tinha tido um problema com o vizinho. Ah, se água quente, né? Eu fui fazer coisa do tipo, apagar, amiga, sou eu. Pelo contrário, o cara chegou do rapidamente essa história, a minha amiga chegou na casa dela, o pedreiro tava lá com a cara cinza olhando para ela, falando: "O vizinho vem aqui". Meu, o pedreiro tá estão trabalhando aqui, você sabe tem gente trabalhando aqui em cima. Tem um pedreiro aqui em cima. Quando a gente tá aqui, o pessoal tá quebrando. Como é que
contrata ele, gente? Que não dá para ver. Ele é ator, sabia? Não. Ele esses dias ele quebrou quarta parede e veio falar comigo. Era só para levantar essa bola. Desculpa. Segue, segue aí, segue. Nossa, nem tem pedreiro. Olha, eu vou te falar construção dessa piada, ó. Ninguém viu ela vindo. Ninguém. Ninguém. Como você quis ser comediante? Como começou? Olha, bacana. É porque eu contab assim standup ninguém entendia. Então agora crise dá para contar essa piada. Não é uma piada refinadíssima. Muito muito nichada, né? Muito muito nichada. Go tá bom por esse ponto. Foi. E ela
veio sendo construída que ela quer emplacar a piada mea. Não consegui na hora que ela falou, né? Do do da da água quente, esperei você retomar ver. Olha aí. Mas que tava falando da carreira, você por que que você falou de pedreirem? Porque eu tava dizendo que eu fui na casa da minha amiga fazer um papel de advogada que é o vizinho foi lá, ficou puto com o barulho da obra, chutou a porta, quebrou o enfeite dela e queou isso da Mônica. Menino não tá sabendo. Chutou a porta dela pedindo pro Pedreira fazer silêncio. Chutou
a porta dela. O enfeite que ela tinha caiu no chão que era um olho grego. Inclusive essa mulher tá muito [ __ ] Que isso? E aí caiu o olho grego dela, saiu não sei o quê. E aí o condomínio tava fazendo uma coisa meio: "Não, não vamos brigar, não vamos brigar". Eu falei: "O quê?" A advogada aqui dentro falou: "Vamos brigar, vamos brigar". Não, mas se precisar a gente faz. Mas eu tento não. Mas aí eu acompanhei ela e falei: "Olha, eu sou advogada dela e acho que a gente tem que resolver isso. Eu
acho que a gente deveria fazer um boletim de ocorrência. A gente gostaria do vídeo da câmera. Estou avisando o condomínio, porque nós vamos tomar essa medida. Por mais que é uma coisa de isso não pode acontecer, porque depois vocês querem passar um pano quente em dizer não faz um boletim de ocorrência. Ela tava sendo um pouco agida ali e eu falei aí depois acontece uma besteceira. Vamos dizer por que que não fez um boletim de ocorrência? Então hoje em dia tem que ser feito o boletim de ocorrência cabeça de advogado. Mas é verdade. O que
o que mais escuta é: "Mas você não foi na polícia por quê? Mas você não fez boletinho de corrência por quê?" Aí você tem que explicar não, porque eu achei que era meu vizinho, então eu tinha que ponderar porque às vezes a notícia mesmo andar andar de cima desceu porque o pediro tá fazendo barulho, ficou puto, foi lá. Aí cheguei o condomínio ficou, não concordo, não sei o que nan. O pedreiro foi junto, que eu levei ele junto para falar o que que aconteceu. Aí ele falou lá pro condomínio, aí o condomínio, o síndico que
tava meio panos quentes falou: "Não, vai fazer um boletim de ocorrência". Aí eu falei: "Então vocês estão acompanhando que o síndico pediu para fazer um boletim de ocorrência para depois não dizer que é ela que tá fazendo boletim de ocorrência. E aí no final ela fez boletim de ocorrência e aí o delegado pediu os vídeos de segurança e aí a gente pediu lá os vídeos de segurança. Dava para ver o cara arrebentando a porta. Dá para ver o cara arrebentando a porta. Aí o cara não me desculpa aí. O cara pedir desculpa, não sei o
quê. Depois ele foi lá pedir desculpa. Eu falei: "Não, boletim de ocorrência, faça e cobre dele o valor". Porque as pessoas às vezes só tomam consciência quando dói no bolso. Então se ele não tiver uma indenização, nem que seja porque de fato teve teve um prejuízo, ele tem que pagar, porque daí ele vai aí limites, não se sai chegando, chutando a porta da pessoa. E assim, e um dia se acontecer algum problema, ele vai fazer o quê? Vai bater em alguém, vai bater no pedreiro. Olha o grego. Isso dá um azar doeta. Ainda tema, tem
esse agravante ela. Para ela que o olho é dela. Não, na verdade o olho protegeu. É um primeiro parede. Se pega coisa ruim, quebra antes de chegar em você. Então, então você viu a propósito. Ah, você viu a propósito. Mas agora ela tá desprotegida. Te deu olho grego. Não, agora ela tá desprotegida. Aqui não tem olho grego. Ninguém trouxe. Ó, trouxer. Tem, tem sim. Em algum lugar tem certeza. E tem que comprar um outro porque a pessoa não pode comprar o pró. ganhar um. E é, tem que dar de presente porque a pessoa não pode
comprar o próprio não adianta você comprar um pra tua casa, tem que ser ganhado. Você deu um olho grego para ela? Não, ainda não, que eu não encontrei, mas já comprei. Não, mas já, mas já deu todo esse auxílio. Não. Aí que, por que que eu falei tudo isso? Porque o pedreiro chegou pra Mônica e falou, gente, por que que a gente tá colocando a Eu vou contar agora. A gente tá usando essa espaço. Pera, eu vou contar. E aí, tudo isso para dizer? que o que o aí é o sketch do do da peça,
mas a Maria Clarin que falou mentira. Aí eu falei, vou ter que contar a história. Toquei que a gente não tá na sala de casa. Posso falar uma coisa? A nossa vida, nosso camarim. É isso. Por exemplo, se eu tenho um problema na minha vida, tipo um amigo meu tá com um problema, não sei o que, eu chego no camarinha, eu divido com elas, elas começam a viver o meu problema. Como é que ele tá? Ele tá menos deprimido. Ele melhorou. Não, realmente. Realmente falar para ele. Mas agora a gente leva a 15ª potência. Isso.
Mas ó, eu vou eu vou fechar agora para vocês verem. Proteção dela. Não tenho culpa. Eu não. E agora para fechar isso, o que que eu falei? Aí o pedreiro perguntou pra Mônica: "Estou precisando de uma advogada. Você pode chamar aquela sua amiga?" Quem entra agora na live não tá entendendo nada. Tô falando sobre construção. E aí o pior é que não tem um produtor de elenco que fala, vamos chamar ela para fazer novela da série. Não, eu ia falar isso que eu pensei ela vai sair com mais contrato de advogada do que dia agora.
Lerói Merlin ligando na casa dela assim, falou: "Ó, gente que maravilha!" Dá para você fazer público pr quem? Para lerói. Chutando uma porta. Chutando uma porta e falando não, não, não, não. Ela é a pessoa que não deixa a porta quebrar. Ela é a fortona quebrada. Lerói precisando de umas prateleira em casa. Gente, é maravilhosa essa história. Não é, falei que eu ia fechar bem ela. Maravilhosa. Revisei, eu falei, tem um porquê. Calma. Mas não atua mais não. Tá, tá. Advogada não. A única coisa que eu faço é assino divórcio. Se alguém precisar, porque da
não preciso perguntar nada, eu falo: "Você quer? Você quer?" Eu assino só porque precisa de uma assinatura de advogado. Vale, eu engajo. Engajo, gente. O carimbo dela é um carimbinho que não vale nada. Mas você pode fazer não inspira o o Você tá aqui na aquela mulher bananaus lá que que passava receita lá e não era médica, gente. Infelizmente, por uma questão familiar, que a minha mãe também é advogada e tal, e é um orgulho, foi meu plano B. Eu comecei a fazer teatro, aí tive um malestar lá com Mas quem vai se divorciar agora
na sua família? Não, o que eu quero te dizer é se é válido. Aí o que aconteceu? Eu fiz a Eu sei, eu eu tenho vocês tem que entender meu raciocínio. Não, que tu pegou lá na foi lá. É, é porque assim, eu fiz, eu já, eu já, eu já faço esse caminho fácil. Fala que eu entendo. Fala que eu discuto. Eu que aconteceu. Eu fiz direito porque eu tive uma desilusão no teatro. Lembro que eu falei desde pequenininho eu queria fazer teatro, fazia teatro, minha mãe pagou curso, aí tive uma desilusão com diretor babaca.
Aí laguei o teatro, fiz direito. E aí eu peguei minha carteira da OAB. E isso foi um orgulho pra família, porque meu avô era mestre e doutor em direito do consumidor, minha mãe era professora de direito. Então eu fui meio que no caminho da família e aí minha mãe falou: "Você não vai cancelar tua OAB, você vai continuar fazendo a sua OAB ser válida. Então eu pago todo ano. É válida. Eu pago, eu tenho uma OAB válida. Mas então com a OAB pode fazer divórcio? Pode, porque com AB você é advogado. Ah, pode fazer tudo.
Eu posso fazer tudo. Ah, então bom saber. Agora eu não me contrataria. Eu posso assinar qualquer coisa. Agora dizendo que eu sei o que eu estou assinando, aí é outra coisa. Chat GPT. Ué, vai no chat GPT, gente. Olha, eu sou válida. Tô devendo. Eu sou válida. Tô devendo talvez uns meses, mas agora eles vão me procurar. É, amor. Aí vai ter que arrumar advogado para você. É porque não pode atuar em causa própria. Olha aí o advogado que tem que que eh como que é isso. Pera aí, eu tô impressionada. A gente veio que
era legal a gente falar da peça. A gente já falou de OAB, de Mônica. Tô vendendo, eu tô vendendo meu serviço de advocacia. er não. E ela sair daqui, ela vai desesperar comprar o tal do olho grego porque agora você forçou. Agora ela falou que vai chatíssimo. Deixa entrar na Chen. Pode ser da Ch. Fal vai F vai mandar mensagem falando como é que foi a entrevista. Ah, foi produtiva. Tá cheia de trabalho. Não vendemos um ingresso. Mas Mônica, ó, já resolveu a vida dela. A DM agora tá enchendo de de pessoas agora querendo te
contratar. Deu uma guinada na vida da Mônica que a sei lá. Às vezes eu acho que eu teria mais dinheiro, sabia? Ah, com certeza. Você advogar, né? Com certeza. Tem tudo que a gente falou que dá mais dinheiro é o Infance. É mesmo? And me mostrou aqui o rendimento dela só do Não, mas não é todo mundo que é André Surque. Ah, sei, mas vamos colocar tipo André Suraque 1.H200 em uma das plataformas no mês. Ela o cortou a língua dela no meio. Ela me mostrou aqui, amiga. Ela cortou a língua no meio. Ela também
se propõe a isso. Tem a ver. Não, mas o que que tem a ver? Eu não consigo fazer um vídeo para fazer story. Eu tô, eu tô entendendo o raciocínio dela. Ela faz, ela faz de tudo. Ela fazia qualquer coisa. Gente, eu vou fazer um stories. Eu tô sofrendo que eu tenho que fazer um vídeo que eu tenho que postar uma maquiagem na cara pr as pessoas não se assustarem. Imagina fazer vídeo pela Não é que você hidrata o cor, você hidrata pereca na cara aqui que ainda fazer um vídeo com cadeirante. Então ela tem
o os objetivos dela. Ela não tem limite não. Ela tem uma linguagem, ela tem ela tem uma linguagem artística ampla. É sim. Não é sem limites. Agora agora mais. Não, mas você não tem noção. Mas não é todo mundo. É, quanto é para cortar a língua? É, mas a gente tem que descobrir todo. Cortar a língua. É, mas para ganhar 1 milhão, tal. Foca aqui, foca aqui. Não é todo mundo que entra que faz. Porque o que você tá, você tá falando do futebol não que nem, mas que nem Instagram. A Andrea Suraque. Quem é
grandão no Instagram? Ela é ótimo. Quem é grandão? Winderson Nunes. Então, Andrea Sorca é o Winderson Nunes do One. É mesmo. Ela ela especial tá uma das maiores. O chatão é você entrar no Onã e ter a mesma quantidade de fazendo tudo. Será que alguém ia querer me ver no Holly Fans? Com certeza. A você advogando no Holly Fans? Ah, podia ser eu. Me traz seu caso. É o fete. Traz seu caso. É o fetiche de Ai, eu quero ver ela dando ordem. processa, me processa até sair. Porque tem isso, né? Lá no Unif tem
o tem o conteúdo normal e tem os caras que paga tanto para fazer o fetiche dele. Cara, se eu faria um de pé pé é o que mais meu Deus. Não pode falar, né? Senão eles cancelam a gente. Não pode, né? Uma vez eu postei no meus stories alguma coisa do pack de pezinho. Pack de pé. Pack de pezinho. Eu postei tipo, "Ih, vocês querem pack de pezinho? Me can, me bloquearam. Pessoal quer tarado por". E não precisava ser pé bonito não. Meu pé parece do de Robt e o pessoal tá me pé. Eu tinha,
eu tinha um cara que por anos ficava pedindo foto de pé. É, você mandava. Claro que não. Por que não, gente? A gente manda foto da pepeca. Eles querem, eles querem foto do pé pisando em coisas gente. Mas eu não encá falou que ele bate as fotos para mim. Você tá brincando. Fábio gosta de fazer dinheiro. O cara, o cara me ofereceu um valor para eu mandar foto do pé. Alto, cara, o cara me ofereceu, eu achei alto meu foto do meu pé, meu pé agora se mostrar tá descascando que eu coloquei um saquinho. É
verdade. Coloquei aquele saquinho da que você é um peeling. É um peeling. É um peeling. Você põe o pé dentro do saquinho, deixa lá duas horas, ele apodrece. Ele aí quando eu cair depois nasce outro. Veio um saquinho pelo cedex. Nasce nasce outro num lugar maravilhoso. Nasce um perborn. Perreinho. Perborno é maravilhoso. Eu tô nesse processo do descascar agora. Tá bem legal. 5000 10 pezinhos mando fácil. Então falou eu tiro foto do seu pé. É óbvio. Tira. Demorou. É mais uma propaganda do Itaú. Gente, mas calma aí gente, isso tudo pro Instagram. Não, isso tudo
por R$ 5000. Ela tá que não ué, gente, eu quero, eu preciso entender como as coisas funcionam. Gente, tem mulher que vende calcinha usada. É até melhor que você não tem nenhum trabalho de gastar o dinheiro para limpar, para lavar. Écológico, ecológico. É reuso. É reú. E eles pagam em dólar. Eu sei porque eu vi uma mulher no TikTok fazendo a embalagem. Vendi por $ minha calcinha usada dois dias. Aí ela põe no no pacotinho. Não pode pôr perfume nada. Tem que ser cochido da pepeca. Aí fechou a Eu estou boba. Tem um pessoalzinho, pouca
gente, que fica me falando de de pé. Ah, mostra seu pé. fala: "Ai gente que bizarrice é." E gosta de pé sujo às vezes, pessoal pediu teu pé já pede pé. Claro que não, gente. Porque claro que de pé, a gente anda de sandália. Amor, mas começa com pé, né? Não, mas você sabe a intenção da pessoa com ah não, não, não, não, não, não. Nunca chuparam seu dedão? Não, também não. Não, não. Calma aí. Por que que esse assunto chegou aqui? A conversa caminhos água quente. Priscila. É a Priscila que tá abrindo o Fantástico
Mundo do Não sei por tá abrindo. Tá abrindo. Me perdoa, gente. A peça é ótima. Posso falar? Tem uma sket. Não, mas é, você sabe que a gente entrou outro dia num debate se era a sket ou o sket. Vixe, eu falo a sket. Então você e muita gente. Mas a nossa não, mas parece que é tanto faz. Eu perguntei, você falou que é a sket, mas a gente pesquisou. É, mas sketch é uma palavra que vem de outra língua. Não, pois é. Tem tem duas vertentes aqui. Saiu do dedão pr pra gramática. que vem,
a que vem do inglês é masculina e a que vem do francês é feminina. Então, qual é a sua escola? É os Estados Unidos. Mas aí no chat o teatre, eu tô do teatre no chatt. É do croação. Do croaçã do croça. O chat aptume também, como todo mundo fala, a sket também é isso, entendeu? Se tá todo mundo falando negócio, ah, então vira isso mesmo. Mas eu acho que é mais outra conversa sem pele nem cabeça, mas enfim. V o francês pegou a palavra e inglesa e se apropriou e botou um e botou um
lá o a dele lá sketch, mas eu continuo achando que é o sketch é uma uma guerra entre França e Inglaterra. Não, aí já não iria a esse ponto que eu não conheço essa gente. Tem que ver Priscila tem que ver se uma guerra. Meu pai é italiano. É mais quete mais. É tia, eles são mais multigêneros. Só balançar a mão. Gente, eu já me perdi de onde? Mas eu queria falar que a gente tem um arquet que é muito engraçado e você já deve ter vivido isso, que é do fã quando chega para você
e fala assim: "Nossa, você é muito mais bonito pessoalmente". É, o meu fala você é mais baixo do que do que eu aparece na na TV. Não, a história da minha vida é: "Nossa, você é mais bonita pessoalmente." E já tive gente que falou: "Você é bonita pessoalmente". Eu pensei: "Oi". Olha quanta camada tem nessa frase. Olha quanta camada. Você escutam isso mesmo? Eu eu só escuto isso porque também você mais pessoalmente a gente fica se achando horrível na TV. Eu falo, então eu fotografo mal. Se você tá me achando feia, pessoalmente eu sou bem
melhor. Ela tá aqui pessoalmente, gente, ó. Ah, é verdade. Gente, eu conto uma história na peça que aconteceu comigo de verdade. Eu eu fazendo abdominal da manhã na academia, obviamente, sem maquiagem, sem nada, com cara de sono. Eh, e tava lá no chão e tinha um funcionário varrendo o chão da academia em volta de mim e ele olhava, olhava, varria o chão. Uma hora ele tomou coragem, eu, eu deitada, ele veio, ui, ele veio aqui por cima. Tu é aquela moça da televisão, toda alegria? Eu falei: "Sou". Aí ele falou assim: "Tu é mais bonita
na TV". Ai cara, aí essa é maravu me apontando o dedo. Tu é mais bonita na TV. Nossa, né? Meu Deus do céu. Será que ele trocou? Ele quis dizer isso? Ele quis dizer isso. Tem tem uma sketch sobre isso. A gente tem um sket que a gente faz um encontro da fã com a influencer. Sei. E aí são esses momentos que a gente vive muito de verdade e acontece isso porque a pessoa não fala isso com uma maldade do tipo, eu quero te derrubar. Quando ela cheg fala assim, nossa, você é mais bonita pessoalmente,
ela quer dizer que ela tá te achando linda, né? Na verdade, sempre foi isso. Para mim sempre foi uma questão que todas as vezes eu ouço muito isso. E eu sempre parei para pensar tipo, tá? Então se eu sou mais bonita aqui é porque eu fotografo mal e se eu fotografo mal eu sou atriz. Então tá chato para mim, porque o legal é que eu apareça bem lá. aqui, ó. Tanto faz. E aí eu sempre fiquei, então isso não é legal. Isso não é um elogio. Elogio seria pô você na TV arrasa você, ó, bonita.
E agora, Danis? Ah, não sei. Não sei. Nenhuma das opções é boa. Você é lindo em todo lugar, né? É, as pessoas falam isso com carinho. É uma forma de elogiar, mas se você for destrinchar, não é elogio, né? É. É meio que quase um fã ou hater, né? Quase que haer. Não dá para entender. É. E aí a gente tem um sket que a gente brinca com isso, vai assim no limite do Achei que você era mais alto também. Não, eu gosto quando é assim, é, eu meu eh sempre assisto o seu podcast, né?
Fala, né? E aí você vê que a pessoa não sabe seu nome ou não, ela tá tentando assim, fal e aí qual que você já viu? Ah, eu vejo todos lá. Deus aquele lá que o cara alguém que falou aquele cara é famoso e tá tirando fotos. A gente viu isso essa semana no com a Susana Vieira. A gente pega todo domingo, eu e a Júlia, a gente volta pro pro Rio de avião logo depois da peça e a Susana Vieira também volta porque ela faz teatro aqui em São Paulo e volta. E aí já
aproveita, já faz merchã pr pra amiga. Exatamente. Que a peça é val? A gente vai sábado e domingo no Teatro das Artes. Eh, sábado e domingo no Teatro das Artes. Agora Vieira que você vai ver que ela tá lá e ela tá ela, a gente saltou do avião e veio uma mulher assim toda feliz assim, ai minha filha desse tamanho, a filha minha filha pode tirar uma foto com você? Aí a Susana Vieira falou, virou para, ela não sabe quem eu sou, gente. Já tirando a foto sabe nem quem eu sou. Ela não sabe quem
eu sou. E a criança lá vendida, cara. Minha mãe assim, cara. Minha mãe, tô saindo com a minha mãe, o pessoal fica me olhando, quer tirar foto? Eu falei: "Mãe, vai chegar um momento que a pessoa fala: "Não". E aconteceu isso na Eu sou fã do seu programa, não sei o que fal quer tirar foto com ele? Falou: "Não, não, tô, tô de boa." Falei: "Tá vendo mãe? Olha que constrangimento. Isso acontece comigo". Constrangimento. Minha mãe tira foto, tira foto. Às vezes a pessoa não quer tirar foto. Mas é que às vezes também ao mesmo
tempo a pessoa pode estar tímida. Sei, mas deixa a pessoa pedir minha mãe. Olha que Mas eu acho que por educação a pessoa tem que tirar também. Mas quem fica tímido é ele no final da escola. Porque então mas a pessoa para evitar o consumimento, constrangimento, contei aqui o pessoal aqui, o cara que instalou o carpete aqui no camarim, ele instalou o carpete, falei, me chamou, falou o senor Vilela, não sei o quê, carpete, gostou, gostei, não sei o quê. Aí eu falou assim: "Ah, e olhando para mim assim, desculpa perguntar, mas posso tirar foto?"
Eu falei: "Claro, fui abraçando" e falando assim: "Não, para mandar pro meu meu chefe lá a foto". Aí você tá aqui assim, ó. Você já tava aqui falando carpeta, tirando do carpete maravilhoso. Instalação melhor que aquela que você já vai abraçando aqui. Não, vamos tirar foto já preparando aqui. Não sabe uma boa você vai lembrar, eu acho. A gente no aeroporto de Congonhas, Júlia foi fazer xixi e a gente tava na filinha para fazer o xixi. E aí tinha uma menina, tentava a Júlia, eu, aí a menina chegou e a Maria Clara, né? É. E
aí ela virou e falou: "O quê? Como que é?" É, chegou para mim e falou assim: "É Leté, essa menina aqui apontando para ela, eu já eu tinha entrado para fazer xixi". É, essa menina aqui é é atriz, né? Júlia Ribeiro. Não, ela primeira falou a Letícia, não é? A Letícia, eu tô contando contando tudo errado. Ela primeiro virou, falou assim: "É a Clarice, não é? Não é a Clarice." Aí a Maria Clara falou assim: "Não, é Júlia". Aí ela é verdade, é do Porta também. É do [ __ ] também. Aí não, aí saiu
a Júlia, não foi? Aí na hora de cumprimentar você, ela falou: "Júlia Ribeiro". Ou não? Ela falou: "A não, para mim não, para mim ela só me abraçou e eu fiz". Oi? É. Aí ela é verdade. A Júlia Ribeiro. Aí ela: "Rabelo, aí ela: "Nossa, eu nem mereço mais essa foto, lembra? Meu Deus". Ela falei: "Eu nem mereço mais essa foto". Aí a Júlia saiu do banheiro, que acho que a Júlia deve ter ficado assim esperando. Eu não vi nada disso. E comigo aconteceu no aeroporto de Brasília. É, isso foi um sonho, porque essa cena
tem exatamente na skete. Não, na sketch não, na peça. A gente passou a a mala no raio X, né? Você passa pel aquele portal e vai pegar a mala e a mulher assim para mim animadíssima, feliz, toda alegrinha. E eu: "Tudo bom?" Ela falou: "Nossa, adoro seu trabalho, mas você não tá mais trabalhando, né?" E ela trabalha faz tempo. E ela e ela faz essa cena na peça. A Priscila e a Priscila tava comigo. Eu falei: "Olha o que acabou de acontecer." E eu conseguia eu não aguentava. Porque daí você fala: "O quê? Não, aí
você fica querendo provar pra pessoa que você tá trabalhando. Mas foi o que aconteceu?" Porque se você não tá na TV aberta, muita gente não acompanha a tua carreira. Eu falei, mas eu tô aqui no aeroporto de Brasília porque eu estou trabalhando em Brasília e tô voltando. Tipo, me lemb, você vai se humilhando. Não, fiz cinema não, mas tô na internet. Você vai se humilhando, vai vendendo tudo. É, se você quiser eu faço uma cena para você agora. Gosta de poesia? Muito. É, a gente passa por muita coisa. A gente passa, gente. A gente só
finge que é chique. A gente não é. Você sabe que o Faustão, uma vez eu fui no Faustão, ele falou: "E com vocês, Julia Ribeiro?" Aí como é que você entra cenando depois? Você já muda no dia seguinte muda o nome? Não, eu entrei, eu entrei chorando de rir. Entrei chorando de rir. Ah, porque a gente tinha debochado. Aí eu jogando beijo e é hora que é isso, né? Tem horas que você tem que aceitar. A gente passa muito, já ouvi de gente assim assim, ah, eu adoro você, não tenho ideia do seu nome, mas
adoro. Aí você fica, pô, que legal. Não, Rodrigo Vilela é o que mais comum é Rodrigo Vilela. De Rogério Vilela. Ah, não é Rodrigo, é o Rogério Capela. E o Rodrigo Vilelaade Rogério Capela, cara. E eu, por exemplo, acontece muito comigo que é do tipo assim, te conheço, aí eu fico, ah, pode ser aí fica você. Aí eu falei, faço standup. Não. Aí eu não, já fez novela não. Você não morava lá em Itaim? Quase a Wizard, sabe? Você não tava defendendo uma pessoa? Você tava lá no condomínio, tava fazendo barraco no condomínio, cara. E
sempre eu pareço com alguém. Então, hoje em dia a pessoa fala assim: "Eu te conheço". Falo assim: "Ah, eu devo ser sua prima". Não sei. É, eu falo isso. Eu falo a gente estudou junto. É, tem isso. Porque é, teve uma pessoa, um taxista uma vez que falou assim: "Eu já já levei a sua mãe, já já dirigi pra sua mãe. Ele achou que eu era Fernanda Torres. Ah, e a e a mãe era e e a mãe da Maria Claud já era falecida. Imagina ela falando: "Meu Deus, né?" Olha que memória boa. Ou então
é descob assim, mas como? Porque eu eu adoro uma conversa, sabe? Eu adoro uma Não, não. Ela tava, na época, ela tava viva e eu e eu falei: "Mas pera aí, você tava em Copacabana?" Não, não foi aí aos poucos eu falei: "Não, você tá achando que você não fazia os normais?" Eu: "Não, já entendi a sua confusão." Era eu. Mas gostei, achei bom. Eu também achei bom. Eu ganhei um de ouro numa dessas de ouro. Sabe o cabelo que ela tá usando e vamos assumir isso aí, n? Mas Júlia Ribeiro, você falou, você falou
duas coisas que mudou que mudaram sua carreira. que que foi o o Jo Soares e e o que que foi no Jo Soares? Você foi lá para divulgar? Então, aí foi aí voltei do concurso público e aí e eu resolvi fazer uma, eu não fazia humor, não fazia humor. Eu achava que o humor era só para quem nascia com, eu não achava que eu que era uma coisa que é, eu achava que era dessas pessoas que sempre foram engraçadas. Se bem que eu sempre tive senso de humor, mas eu achava que para fazer humor você
tinha que ter uma técnica super apura, sei lá. Eu tinha essa trava e aí eu eh resolvi fazer uma peça pela primeira vez eu resolvi fazer humor. Eu trabalhava com teatro musical, com drama, com teatro contemporâneo. E aí eu era casada com Marcos Veras e a gente resolveu fazer uma peça juntos e ele já, desde que ele começou a ser ator, ele já trabalha com humor. É. E aí a gente resolveu fazer essa peça de drama, porque de drama, ó, de humor, porque um amigo nosso escreveu uma peça pra gente e aí era uma dramédia,
então foi a primeira vez que eu resolvi minha era, não olhe para baixo, você vai querer pular, tá? Você vê que o título é Mas era então era um era um era super engraçado, a gente eles pulavam, se matavam, a gente morria, então era uma dramédia, era uma coisa mais eh os atores iam mudando que e aí a gente a gente começou a fazer essa peça, mas mas tem um livro que é assim que as pessoas estão no no na virada do ano em cima de um prédio se encontram que foi depois, a peça é
muito parecida com isso, foi depois esse filme a gente fez a peça antes, eles pulam em galera começam conversar sobre a vida porque eles foram lá para pular e tipo acho pessoas que se encontraram que criam porque a história dessa peça era uma secretária e um office boy que tão tipo sobrecarregados e eles resolvem pular, só que um atrapalha o outro porque eles chegaram na mesma hora. E aí como é que faz para pular? Porque aí se você pula primeiro já puxou o foco de mim, entendeu? E aí pula junto, poxa, não quero dividir esse
protagonismo. Enfim, tinha era esse caminho. Aí a gente fez a peça, só que a gente fez a peça, era horário alternativo, não sei quê. E a gente aí terminou a peça, quando a gente saía da peça ali, a gente fazia no teatro Leblom e todo mundo ia para um barzinho que era o diagonal ali perto. E aí nessa brincadeira a gente encontrava Porchá, o Antônio Tabet e a galera sempre ia para lá assim. E aí a gente foi ficando mais próximo, Gregório. Aí a gente começou a fazer jogatina um na casa do outro e no
meio disso já tava o Ian. Você quer saber como começou porta para mim, né? É. É esse ambiente ali acontecendo, essas pessoas eh que trabalhavam eh na nessa cena aí de de comédia, tinha muita coisa do standup do comédia em pé. Quem produzia essa peça minha e do Marcos era a Lina Lira, que também produzia o comédia em pé. Então era uma galera, né? Aí a gente paralelo a isso, estava começando um movimento do Antônio Tabet. se juntar com o Ian, porque o Ian tinha um anões em chamas. Lembro, lembro bem. E aí, e o
Antônio tinha o kib louco. É. E aí eles estavam começando, nessa época e eu quando eu comecei a chegar foi quando eles estavam fazendo CSI Nova Iguaçu, se lembra? E aí do CSI Nov Iguaçu foi quando eu conheci eles e eles falaram: "A gente tá querendo fazer um projeto, eu e o Ian, eh, que vá nesse caminho do CSI em Nova Iguaçu." Mas já tinha essa galera, já tinha produtora do Ian. O Ian já era tipo parceiraço do Porchá, o Gregório era amigo, eh, enfim, tá, era ali da galera. João Vicente tava nessa época. O
João Vicente e era amigo dos minos, mas foi um pouco mais lá na frente que eu conheci o que o João chegou e nesse movimento já não chama, você entra já já começa no processo do É, não tinha nem nome o negócio, era queremos fazer esse projeto, estamos juntando, estamos pensando com essa ideia e aí eles começaram a se organizar eh e me mandaram, começaram a gravar algumas sketches. E aí falando, pô, você topa para fazer. É, a gente estava pensando em chamar você, Clarice. A Letícia era ex-mulher do Ian, do Ian. E ela já
fazia o anões. A Clarice tava com o Gregório, então era essa galera ali. E aí vamos junto. É, porque vi essa coisa meio trup assim, sabe? Coletivo. E aí eles falaram: "Ah, vamos gravar então". Tava, eles foram assistir a peça, me conheceram como atriz. falou: "Como que você gostou de fazer comédia?" Você falou: "É, então para mim eu tava começando, mas eu eu achava ainda era novo para mim, mas todo mundo todo mundo sempre falou que eu tinha que fazer comédia. É, mas eu tinha essa trava. Entendi. E aí, eh, fomos gravar skete de humor
e eu gostava de todo mundo. A gente já se divertia fazendo as jogatinas. E aí eles me mandaram dois textos para começar, porque eles estavam começando. Aí os dois primeiros textos era o primeiro eh negócio do porta foi um programa, era um programa completo, um programa completo. Exatamente. E eu fiz um comercial. Eh, mas a gente já era uma trup, entendeu? Porque tem tinha abertura dos personagens. E aí eu fiz um comercial que era Janaína usa cocaína e era Janaína, uma dona de casa. que ótimo que acordava, fazia as coisas, mas ao longo do dia
ela ia usando aquela cocaína, mas ela subia no morro para comprar cocaína. Então aí depois ela ela fazia de tudo e era uma coisa que eu ia ficando barra pesada, no final escorria um sangue no era uma loucura. Eu aí eu li esse primeiro e eu ali atriz de teatro já sei lá, tinha 14, 15 anos de carreira e fazia teatro. É isso aí. E aí, eh, fiz o, o vídeo e o outro que chegou era o sobre a mesa. Caramba. E assim, eu recebi, a gente começou a fazer isso, os primeiros então que eu
gravei, a gente gravou isso antes de lançar, uns ito meses antes, tá, cara? Como o tablet tá diferente. Ele teve aqui faz um mês, ele tá muito diferente. Isso é minha casa. Você vê como era um coletivo, isso era minha casa, era onde eu morava, cara. E aí a gente uma câmera só, você lembra? Era uma. Era uma. E aí a gente chuta pr car só que o lance é o seguinte, eles me mandaram esse texto e eles tinham até falado que eles tinham mandado pra Clarissa, mas a Clarissa não tinha gostado. Se eu topava,
eu li aquilo, eu falei: "Nossa, mas os meninos pegam pesado, né?" Aí o atriz de teatro pensei: "Ah, mas é gravar lá com os meninos, tá tudo certo, grava, não tem problema". Gravei, mas gravei na ideia. E não tinha ideia que uma Ah, o pessoal é na internet, vai o pessoal assistir. Tinha nem noção. A internet aquela época não era nem asfaltada. É, é verdade. Sabe? Aí gravei o que eu quero. Mariberto. É, gravei isso aí. Falei transar. Fui, fui resolver minha vida, esqueci. Aí depois a gente foi gravando outras coisas. Aí a coisa foi
tomando o corpo, os meninos eh tavam foram organizando, eles sempre falaram: "Vai ser legal, porta vai ser legal". Mas a gente não esperava que você o lance que foi. Mas eu tô vendo lá, você é mais bonito ao vivo mesmo. Olha aí, olha aí, olha aíade, né? Olha quantos anos isso aí? O que acontece? Quantos anos? Que que é que ano é isso? Isso aí tem 13, 14 anos. E parou bem no [ __ ] ali. É. Aí que acontece. 2012 2012. Caramba. Aí viu uma febre, né? Aí todo mundo queria estar no porta. Aí
oito meses depois, quase um ano depois, lançaram o porta. Que tudo isso é tanto que se você reparar o vídeo, eu falo: "O que que eu quero?" Mário Alberto, quando você vai pro crédito, eu chamo ele de Carlos Alberto ou Carlos, não sei o quê, porque o crédito foi uma ideia que só entrou depois do po. Então eu lembro que o Ian foi gravar lá em casa de novo, sei quantos meses depois a gente nem lembrava qual era o nome, se era Mário Alberto, se era José Alberto. Aí gravou qualquer coisa, tanto que você vê
que um é descompensado com o outro. Que maravilha. E aí eu lembro que eu gravei isso daí, aí passou e aí estreou porta, teve lá o não sei o quê e teve, sei lá, o primeiro mês, eu acho que só lançou no na virada pro segundo. Quando eu abri para ver esse vídeo, eu falei: "Ai, ai, meu Deus, acabei." O porta tava indo tão bem, acabei com porta, justo a minha esquete vai acabar com porta. Você achava isso? Achava porque se chama maluquí da cabecinha e segura. Não chama porque foi disruptivo. Foi muito disruptivo isso.
Era tão diferente mesmo. Não era já assim um porta. Esse foi não nesse nível porque porque é porque na verdade no primeiro eu não me lembro tanto assim. É, eu me lembro sempre deles serem disruptivos. O porta já veio com uma linguagem disruptiva, já era muito legal. Mas não é só isso, é uma skete que você tem que pensar que a gente também viveu toda uma virada, uma transformação social. Naquele momento, uma mulher sentar e falar isso tudo era uma coisa que fazia, entendeu? E aí, mas aí é o caso ser uma mulher falando isso,
não o linguajar, porque eles falavam isso, entendeu? É isso que eu quero dizer. É, mas a circunstância maneira foi uma coisa que mexeu tanto que teve um monte de gente falando, não foi maravilhoso? Repercussão logo de cara. Logo de cara, a primeira coisa que aconteceu foi eu abri, eu lembro que eu tava chegando, aí eu fiz a peça do Jô Soares, mas aí eu já volto para contar antes do Jô. Aí eu cheguei no Rio de Janeiro, aí fui abrir o celular e vi que tinha lançado sobre a mesa. Quando eu abri, eu vi o
sobre a mesa e eu eu quando eu tinha gravado, eu não tinha entendido assim, enfim, atriz de teatro não tava ainda muito acostumado com câmera. Grava aqui, amor. Era era muito fechadinho. Então era, quanto mais fechado você filma, mais intensidade você dá ao que você tá falando. Então é aquilo tudo que eu tô falando aqui no closão. Então eu falo que eu quero não sei o quê com cara que entra, eu quero acordar com não sei com que nem um boneco de de cera e e tudo muito calmo. Que que eu quero, Mario Alberto? E
aí e aí ó, viu? E vai escalonando. Eu quero que o porteiro não sei o que e só vai então e muito pertinho. Mas é verdade. Se eles lançassem, não tivessem esse sket e lançasse hoje, não ia ter repercussão que que é porque a gente a gente a longe pr caramba. Porta filme já foi longe, mas foi longe pelo porta, né? Inspirou o resto vir. A gente foi asfaltando, né? Exato. E aí eu lembro que eu vi isso e eu falei: "Ih, meu Deus, agora vai dar problema porque o pessoal vai achar muito grosseiro." Ah,
e aí e a o primeiro comentário que eu vi foi alguém falando assim: "Essa Júlia Rabelo nunca tinha visto ninguém falar do meu nome dessa maneira. Até de teatro não era conhecida. Essa Júlia Rabelo é uma [ __ ] porque E eu falei: "Meu Deus do céu, tão confundindo tudo claramente são atores, né?" E não, eu fiquei um tempo assim porque também foi a primeira vez que eu o primeiro vídeo que eu fiz não tinha comentário, então foi o primeiro, era o o primeiro programa do Porta, por acaso não tinha comentário o da Janaína Cocaína.
Ah, esse foi pro primeiro e esse fo tecnicamente deveria ser muito pior, né? Esse foi o primeiro com comentário. Isso tranquilo. Não, esse foi o que é porque não tinha para comentário não. Não dava para comentar no primeiro vídeo do que o YouTube não permitia. Dava. Não sei se tava liberado. Não tinha comentário. Será que eles fecharam o comentário no primeiro? Não lembro. Eu sei que esse Mas esse comentaram para caramba e aí foi meu primeiro contato. Mas eles não recortavam depois disso e jogava só o sket separado. Ou nessa época não faziam isso? Era
só o programa inteiro. O primeiro programa foi só ai não lembro mais. Era o programa, era o programa inteiro no Kib Louco. Ele postava no blog de 15 minutos. Aí esse aí não recortavam eram 15 minutos. É. É inteiro. Então, mas eu eu lembro do sket esse sket dela. Só o skete dela. Em algum momento colocaram só o sket dela. Aí o sobre a mesa foi um separado. Ah, tá. Falando. Acho que era uma vez. Acho que o Janaína que era dentro do, né? lembro, enfim, é, tinha um programa e tinha uns skates separados e
essa foi a primeira vez que eu vi os comentários e de número também explodiu logo de cara ou não assim de views. Então tem que pensar que a gente nem pensava, quer dizer, eles pens, eu não pensava em números, eu não tinha essa, o mundo era outro, o Instagram era quando você postava foto paraos seus amigos verem, era outra coisa. E aí a coisa foi tomando uma proporção que quando eu vi eu tinha virado musa do feminismo e não sei o quê. E eu pensava: "Meu Deus, é isso mesmo, ela fala mesmo. É, não." E
assim, eu decorei aquele texto, gente, não. E é maravilhoso porque eu fui aprendendo muita coisa por causa disso, né? Mas assim, era para mim foi um E o Porta também foi junto com Porta virando. Eu lembro que a gente foi na Bienal, eu me senti Beatles porque era todo mundo virou um fenômeno. E foi maravilhoso, gente. Foi um momento incrível de viver porque era aquela galera tomando aquele shope, fazendo jogatina. O nome Porta dos Fundos veio numa jogatina na minha casa. E como lembra? Foi o Ian. Ele tirou uma carta e aí ele viu lá
o nome e ele começou a fazer a mímica. E aí a mímica que ele fazia, ele apontava pro pra bunda dele. E ele só fez isso por um minuto. E ele foi ficando com raiva. E a galera falando o quê? Falando qualquer coisa. Falando bunda, nádaggas, é virilha, é não sei. Aí acabou ele, porta dos fundos, [ __ ] E a gente chorava. A gente chorava de falava, não tem nada a ver uma coisa com a outra. E aí virou piada. E aí eu lembro que um tempo depois a gente quando a coisa começou a
andar, a gente foi fazer uma reunião. Tem até essa foto que eu mandei pro Fábio outro dia, a gente foi fazer uma reunião com o elenco até aquele momento e era assim pouquíssima gente. Eh, e aí a gente foi votar qual seria o nome do trabalho. Então, era, tinha na roda eh marmota porque era uma skete do Gregório, tinha flocos eh sorvete de flocos que para nome do canal, é. Sorvete de flocos era flocosa. É, sabe por quê? Porque o o Antônio Tab sempre pedia sorvete flocos no diagonal. Ah, tá. E aí tinha diagonal, que
era esse bar, e tinha porta dos fundos. E aí a gente eh falou: "Pô, porta dos fundos é maneiro, porque inclusive tem uma outra ideia aí que é a gente aqui trabalhando, a gente que já é do mercado, mas que tá querendo encontrar um espaço no mercado, que era isso aquela porta dos fundos, não?" E é e que todo mundo ali já tinha uma estrada, todo mundo já era profissional, mas o mercado, isso que eu tô falando, que a vida do artista, não sei quê, era difícil se inserir no mercado. E aí foi uma linguagem
nova, porque a o YouTube já existia, mas foi um momento em que todo mundo começou, ah, que eu tô brincando, que asfaltar, mas foi quando a coisa começou a ganhar um corpo também, o próprio YouTube começou a investir mais. Foi o primeiro canal grande, lembra que você tinha oerson, sei lá, tinha o Felipe Neto que era muito grande, mas o primeiro canal de uma de uma produção mesa filmava em casa com a câer sempre um era o canal do Felipe Neto, não era um canal de uma produtora. Eu lembro muito de vlogs, né? Sim, eram
vlogs. Aí veio o efeito Porta dos Fundos, um monte de canal de sketch começou a aparecer e cara foi a Kéfera também tinha um canal grandinha. É, então todo mundo era vlog PC. Kéfera, Cauoura, Felipe Neto, entendeu? Uma galera Mundo Canibal. A gente é dessa época do Mundo Canibal começou nessa época pré pré-por dos fundos. É, é, mas daí era animação. Eu amava. Era por dos, era Mundo Canibal, galo frito. Era do Mundo Canimal. Eu esqueci. Era, cara, eu amava. Mas uma loucura, cara. assim, muito legal, porque eu também sempre fui fã de TV Pirata,
[ __ ] Planeta, quando eu vi que tava vivendo ali uma trup, isso tudo acontecendo, eu falei: "Cara, que máximo! Foi muito legal". É, foi uma uma coisa parecida com que eu que eu senti também que teve pirata apareceu na televisão, foi o Paros. É mesmo disruptivo que isso de a mãe minha mãe fala que não tô entendendo. Tinha uma coisa que eles zoavam as marcas, então por exemplo amava podia falar. Você chegava do Espoleto e foi um que estourou. E o Espoleto foi tão genial. Espol, foi o Espoleto que deu essa. Porque o Espoleto
ele levou na brincadeira, ele usou isso a favor dele. Por exemplo, eu eu lembro, eu posso est falando bobagem, mas pelo que eu lembro a Tim, por exemplo, quando teve no lance da Judite, não gostou muito. Ah, teve o o da Judite. É, mas isso era ainda anos anos em chama, né? Judite, foi a transi foi a transição. Eles fizeram já tava com esse ali. Eu eu não posso te falar de como foi a estrutura ali do do Antônio Tabet, do Ian, do Fábio. Eu tava no dia que o Gregório virou sócio, mas eu não
sei como foi a organização ali deles para construir por dentro, mas o Judit, o que eu lembro era que eles queriam testar esse sket para ver se o que eles estavam pensando ia rolar. E aí foi um sucesso pré não existia não, não foi a abertura do porta, mas depois eu acho que ele se juntou, já eram porta, mas ele não oficialmente eles estavam testando, eu acho. Eu lembro que eu fiz um show no no no numa casa de comédia com o o Porchá, ele tinha tinha acabado de lançar no anun chamas aquele do do
do zumbi lá, sabe? É, a não lembro do anões chamas, por isso que eu você não lembra? Po, tinha umas coisas muito legais superheróis, uns cat superheróis. Tinha, tinha tinha uma cara já um pouco muito nova. O Greg fazia, o Gregório fazia Nões, o Rafael Infante, o Magela, então tinha isso, a Letícia, eu não lembro se a Clarice chegou a fazer, então era um pouco uma fusão. E aí a galera do do Antônio do Kib Louco, do Antônio Tabet e aí eu fui chegando. Então é por isso que assim da onde eu era imenso, era
imenso. lembro do Kib louco e ele veio aqui, ele falou que ele entrou com essa e expertise dele de saber qual horário melhor para publicar, como fazer, que ele falou para ele tem que ter um horário certo e e um dia certo, que isso foi uma grande diferença também. O YouTube não era assim, você tinha vídeo, lançava. Sim, quando tá pronto e quando eu vi, pô, os caras tem dois dias certinho e não fura. Isso foi, isso foi muito diferente. Eles profissionalizaram também a o Ian também, né, que já tinha o canal. Então eu acho
que a junção deles ali, aí eu brinco que o Fábio, desde que eu conheço o Fábio daquela época do da peça do Paulo Gustavo, eu falo que ele tem uma gaveta infinita porque já naquela época eu já fiz essa piada que ele falou assim: "Eu tenho umas sketes". A gente ah, quando a gente sentou para fazer reunião de falar do canal, era tipo, o Fábio tem umas esquetes e o Gregório tem umas também. E aí eu lembro que a gente foi nesse diábio ler, ah, eu quero achar a foto. A gente foi na casa do
Fábio ler algumas sketes e sempre tinha uma nova, uma nova. Eu falei, gente, essa gaveta mão, impresso, tudo impresso. Faz tempo, mas já tinha computador. Ah, não era escrito a pena, né? Não sei lá, cara. Sim. Olha, se já tinha YouTube, já tinha computador. Ah, é verdade. Pensei que era caderninho, ideias, n? Mas eu escrev em car. Deixa eu achar a foto do do Fábio que eu mandei para ele. Mas podem ir falando aí. É, você não falou o negócio do J Soares que falou que ia falar. Então, aí o negócio do do Jô foi
o seguinte, foi antes disso da foi junto. Foi tudo por conta essa peça que eu fiz, ela me abriu essas duas coisas. Foi o ó que bonitinho. Deixa eu mostro mostro. Tem uma câmera aqui em cima. Aqui ó. Isso. Saiu aqui. Aí foi. Lá. Lá. Júlio. Olha lá. Ó lá, ó. Tá lá. É Rafael Infante. Fábio. Tá vendo? Fábio muito pequeno. Eu ali no colo, nas pernas do Fábio, Clarice, Gregório e Tabet. Mas ela eu não, ele não sei se ele tava ou se ele viajou esse dia, mas ele tava no grupo também. E Totouro
que tava no grupo. Totouro também. É, enfim, Letícia não tá aqui, mas ela tava. É, o Jô foi o seguinte, aí a gente estava fazendo essa peça só, só que essa peça ela terminou no a temporada no teatro Leblon. E aí a Marcos Vera, você falou com Mar? É que eu fazia com o Marcos. E aí a gente, o a gente tava tentando, o Marcos tinha ido no Jô Soares e o Jô tinha adorado Marcos. O Marcos tinha uma um standup. Aí, eh, a gente tentou fazer, tentou ir no jogo, eu e ele, para divulgar
a peça, só que acontece, a peça já tinha saído de cartaz quando pintou uma pauta e o Marcos voltou lá. E aí eu voltei com ele, mas eu não sei nem se a gente conseg eh, enfim, se eles tinham aprovado a pauta de eu ir com ele, mas eu sei que eu voltei acompanhando ele, tá? Não, não no sofá. Fui assistir o programa e tinha até pensado em não ir porque eu falei: "Ah, é sua peça, não vai você". E aí fui e eh eu acho que a gente já tinha casado e eu lembro que
o Marcos convidou o pessoal, a gente convidou o Vil, a gente convidou o Jô, claro que eles não foram, mas eles foram super gentis, mandaram presente para de casamento, não sei quê. Quando acabou a a entrevista do Marcos no Jô, eh, o Jô até fez uma brincadeira de plateia comigo, não sei aquela coisa que ele fazia. Sim, mas enfim, era J Soares e eu era aquela atriz tem ideia do que que sei lá, um ano antes estava fazendo concurso público. E aí eu quando acabou a entrevista, a gente tava indo embora e aí chegou o
Fabinho do, lembra o assistente do Jô? Sim, sim. Do braço direito do Jô. Fabinho, um beijo para Fabinho. Amo Fabinho. Fabinho falou assim: "O Jô quer falar com vocês". Eu entendi o vocês, o Marcos, porque eu não conhecia o Jô. E aí descemos, o Marcos entrou no camarinho do Jô e eu falei: "Vou ficar aqui porque deve deve querer dar um alô". E aí eu só vejo o Vilem fazendo: "Entra". E eu falei: "Ih, meu". Porque eu sempre fui tímida, eu sou tímida. E aí eu entrei, eu falei: "Ai, meu Deus, vou entrar, vou ficar
aqui no cantinho". Porque eu queria, eu tinha que agradecer o presente que o Vilan tinha mandado. E aí o Jô falou: "Tô sabendo que vocês estão com uma". Aí falou comigo: "Tô sabendo que vocês estão com uma peça". Eu falei: "Ih, gente, ele sabe quem eu sou". Eu falei: "A gente tá com uma peça". Ele falou: "Que legal, que que vocês estão fazendo?" Aí ator sempre tem que vender o projeto. Ele falou: "A gente tá viajando, a gente vai começar, a gente terminou a temporada agora, a gente vai viajar". Aí ele falou: "Ai, que pena,
queria chamar vocês para serem protagonistas da minha peça". Aí eu parei, eu falei: "É uma viagem, Ju, é Duque de Caxias, é um dia". Aí ele, ué, mas não eram viagens, não, uma só. Aí ele, então, a gente tava adorando essa pílula. Ele falou: "Então, queria então convidar vocês para para lerem a peça se vocês gostarem. Eu queria que vocês fizessem. Aí a gente falou: "A gente topa fazer". Eu falou: "Não, mas vocês t que ler esse para ver se vocês gostam". Aí a gente falou: "Gosta, eu falei: "Você é J Soares?" E engraçado que
ele passou a vida inteira falando: "Eu queria te agradecer tanto que você topou sem ler". Eu falava: "Você J Soares". Aí eu saí lá da do camarim dele, eu falei: "Ai, que constrangimento, ele me confundiu com alguém, ele me convidou pra peça, não era eu." Você você achou isso? Claro, porque como quando que o Jô Soares, o cara assim na maior posição do entretenimento brasileiro, ia saber quem era aquela atriz de teatro ali, não tinha porta, não tinha nada, era eu fazendo uma peça ali. E era você mesmo, ele não confundiu com ninguém, não. Aí
depois eu fiz chegar isso, vê se ele não me vê se ele não acha que é Isabela Garcia. Eu falei, vê se não acha que é Isabela Garcia fui pegando alguma loura rabelo, não é ribeiro. Aí ele virou depois ele, a gente se encontrou quando eu fui fazer a leitura, ele falou assim: "Você acha que eu ia convidar alguém sem saber tudo da vida dessa pessoa? Eu sei que você foi produtor, eu sei quanta". Aí foi, foi falando todas as peças que eu tinha feito como atriz. Olha que legal. Aí, olha que lindo. Que eu
falo que na vida eu eu dei algumas sortes, mas elas foram localizadas. Eu não sou pessoa de sortezinha, sortezinha, são localizados. O Jô teve uma ideia que foi o seguinte, ele sonhou que ele queria para protagonistas dessa peça um casal que fosse casado na vida real de pessoas que fizessem comédia. Era minha primeira peça de comédia. E aí dali eu virei protagonista da peça do Jô, que aí fizemos a peça e aí aconteceu junto o Jô Soares e o Porta dos Fundos. Só que o Jô Soares, eu ensaiei dois meses na casa do Jô, então
eu que não fazia comédia, de repente, é, de repente eu estava fazendo uma faculdade, mestrado, doutorado com Jô Soares, me dirigindo numa peça que ele não escreveu, foi o Maurício, mas ele tava ali junto levantando. Era e ele era uma delícia assim, era assim um universo maravilhoso. E ao mesmo tempo eu tava começando a gravar o Porta que com essa trupa, uma galera que até hoje tá todo mundo aí, né, assim, genial. Então, para mim foi intensivão. Eu que falava, não sei, comédia, será que dá para eu fazer? E de repente eu tava lá, aconteceu
sobre a mesa, aconteceu J Soares, aconteceu tudo, uma conjunção astral, foi um portal que abriu. E aí eu tenho maior orgulho da dessa história. Poxa, é legal, né? Legal para caramba. Nossa, são e e não e não dá para planejar um negócio desse, né? Ah, eu vou planejar, vou fazer minha carreira, de repente eu quero que quero ir. A gente sonhava ir no Jô, eu fui no Jô também. Era era tipo, era uma meta de todo mundo que mudava a vida das pessoas. O pessoal não tem essa noção do que que era o Jô, né?
E aí você fala: "Não, eu vou fazer tudo para ir no Jô e aí eu vou conseguir fazer tal coisa e a partir de Mas junto com o Jô". Aconteceu parte dos fundos tudo junto, né? E aí é muito doido porque assim, a gente fala essa coisa da carreira do do ator, do artista, ela é muito isso, assim, às vezes você vê, antes eu tinha tava pensando em migrar para uma carreira que fosse mais estável, então fui tentar pensar em fazer concurso público, não sei quê, mas de e tava numa fase muito difícil de achar
de se me inserir no mercado, porque as produtoras não entendiam eh onde eu entrar, porque tem isso assim, você tem que começar a fazer, ter um relacionamento com as pessoas que escolhem pro trabalho. E aí de repente eu resolvi des na gira e de repente eu falei: "Cara, não tô conseguindo". E do nada a vida virou. Pois é, a nossa vida ela e pode virar também pro outro lado a qualquer momento, né? A nossa vida é feita disso. Então, por isso que dizem que é uma carreira muito doida, porque ela é muito instável. Às vezes
vem uma onda boa, mas vem mais onda difícil. É, Maria Clara, e o e eu queria saber teu caminho até a televisão. Como que foi? Caminho até a televisão. Tava você sonhava com isso? Eu tava aliado, eu tava ouvindo, eu tava ouvindo a a Júlia falando e, e a frase que me vinha a cabeça era: "As coisas têm que acontecer na hora que tem que acontecer essa cois". Às vezes você quer muito que aconteça e não acontece depois você enton naquela época. E eu tava numa fase, eu tinha 17 anos de carreira já e fazendo
teatro sem parar, todos os produtos, todo ganhando nada. Fazia bolo para para complementar a renda. Ela faz um bolo maravilhoso. Nossa, meus bolos são maravilhosos. E eu tava ali, tinha a sorte de meu meu ex-marido, pai dos meus filhos, era um era uma pessoa que, nossa, postou muito em mim. Ele falava: "Pode, eu banco tudo, eu banco a casa e corre atrás". E ele era diretor de teatro também, ator e e eu pude me dar esse luxo de fazer. Mas tem uma hora que eu eu já sabia que a que eu tava numa profissão que
a profissão me abraçava também, que você via que as pessoas gostavam, que eu gostava de estar no palco. E 17 anos ali fazendo teatro infantil sem parar, fazendo teatro adulto um pouco menos, mas numa ralação, não tinha fim de semana, não tinha feriado nem nada. E aí todo mundo, pô, você é boa, você é ótima. E e os testes começaram a aparecer e eu ficava sempre no no quase no quase no quase comercial, teste de comercial, teste pr pra série na TV Globo. E eu e teve uma série na TV Globo, comercial pior, né? Porque
você viu um monte de gente parecida com você na fila, né? É muita gente igual assim, mesmo perfil. E eu sabia que eu eu eu podia estar nos lugares que eu fazia teste, eu podia entrar. É. E aí tinha cada uma de nós, né, tem na na nossa fase de começar a fazer teste, tinha sempre uma atriz que era a nossa concorrente, a minha concorrente que é, nossa, é um luxo dizer, era Graziela Moreto que é uma super atriz, tava sempre entre você e ela, tava sempre e ela pegava tudo, ela tava fazendo os normais
na época, ela fazia uma prima da Vania que era hilária. E aí eu peg, aí teve uma série na Globo que foi escrita para mim, o, eu conheci os autores, o, o diretor e a e a série foi escrita para mim, eu sei, porque tinha uma historinha na personagem que era baseada numa numa história minha. E aí, eh, o o que se o que se falava não foi dito abertamente, a gente vai fazer um teste pró forma porque é você, é você. Não foi, eu não peguei. E aí, nesse não conseguiu interpretar você mesmo. Nossa
senhora. Não, não entrou uma pessoa. É porque é uma história. Mas não tinha muito a ver com você. Tinha tudo a ver, mas porque eu não quero falar nomes, né? tinha uma uma pessoa que foi trazido assim pelo pela janela entrou entrou no meu lugar e eu fiquei muito sentida assim porque eu sabia que era, eu eu sabia que era para mim e era uma e era a tua chance. Era muito a minha chance e eu comédia comédia. E aí eu falei pro pro para pro para um dos autores que era super meu amigo, eu
falei: "Ai, cara, realmente eu já tava com 39 anos de de de idade, 17 de carreira. Eu falava: "Cara, de repente televisão não é para mim, não é, não tem uma coisa bonita para vídeo, até hoje eu não não me acho fotogênica, não sei o quê". Eu falei: "Cara, eu vou eu vou conseguir, vou vou deixar a carreira ali, fazer as cores que pintem, mas eu vou precisar trabalhar numa coisa que me dê um um dinheiro, né?" E aí esse meu amigo falou assim: "Cara, você tá batendo na trave, você tá batendo na trave, um
dia a bola entra". Eu nunca esquecia isso e eu falava: "Cara, não tá entrando, não tá entrando". E aí um dia, mas é verdade, isso é verdade. Todos os produtores começa a chegar muito perto de alguma coisa, é porque tá tá é o nome o nome do meu solo standup, né? Tô quase lá. Pois é, mas esse o toquas lá é muito animador, mas é muito frustrante. É muito frustrante. Parte do tempo é frustrante, né? É muito frustrante. E porque o quase, você não quer o quase, você quer fazer, né? Eu assim, eu tava assim
com 39 anos vendo as pessoas todas na época que eh hoje em dia tem a internet, mas na minha época, é, tem que falar também que as coisas mudaram também, né? Mas quem fazia televisão era eh estourava fazendo mocinha ou então no nos mocinha já não era, já não tinha esse physique de rol de de mocinha. E na comédia eu tava ali, tipo, todos os produtores de elenco que é porque e você ir pra televisão era uma garantia de do que você fizesse no teatro ia ia vender. Exatamente. E aí eu eu o o Maurício
Sherman, que eu conhecia da vida inteira, ele era amigo da minha família, amigo dos meus primos mais velhos e tal, o Sherman foi assistir uma peça minha que eu fazia, Sherman que era do Zor, diretor geral do Zorra. diretor geral foi assistir e me chamou para fazer um teste pro Ele foi te assistir o quê? Qual numa numa peça que eu fazia que eu não me lembro, foi em foi em 2000 e ah uma peça que eu fazia com Evandro Mesquita e Adriana Garamboni uma peça muito legal. Foi um, foi um momento de virada na
minha carreira. Foi, foi. E aí ele me chamou para fazer um, não, não foi o teste pro Zorra ainda, foi para fazer uma uma amostragem pra TV Globo de comediantes. E eu fiquei super, eu fiquei super animada, mas ao mesmo tempo falei: "Ah, gente, você acha que agora vai rolar alguma coisa?" Ah, aí desmarquei três vezes o teste no desmarquei. No último dia, a produtora do do Sherman falou assim: "É o último dia, a gente tá testando comediante do Brasil inteiro". E aí eu eu era no dia seguinte, aí eu liguei pra Loía Pericer, minha
amigona, e falei: "Lolô, posso fazer um?" Eu não queria nem fazer esse teste, não vai dar em nada, mas posso fazer um texto teu, que era uma uma apresentadora infantil que odiava crianças. E ela, lógico, e tal, fui lá, decorei mal. Porque como que é um um um como que era um teste pro Zorra? Você você levava um personagem, você leva um como que funcionava esse teste? Ainda não era pro Zorra, era um para um e o Sherman era uma uma pessoa super poderosa na TV Globo e ele tava de olho nos talentos que tavam.
Ah, era um teste para alguma coisa. Para é uma para uma amostragem. Eram eram 700 pessoas pelo Brasil, ficaram 30. Nossa. E dos 30 ficaram 10 que eu tava uma presseletiva, né? Que eu tava nesses 10. E o Sherman era bem ligado, né? Ele em peça de todo mundo. Ele foi em algumas peças que eu fiz. Super. Ele era, ele era frequentador de teatro. É, isso é muito legal. E aí quando afunilou e eu fiquei despretenciosamente, porque eu já tava tão desacreditada que eu fiz o teste super leve, sem, ah, eu preciso passar, fui sem
sem expectativa nenhuma. E aí rolou um um bucho na TV Globo. Olha, olha, o teste dela foi ótimo. Entre as outras pessoas, os 10 também que foram super bem. Aí o Sherman me chamou para fazer um teste e era uma cena, as coisas comigo são sempre toscas, né? Era uma, era uma mesa assim e tava o Sherman e os autores, alguns atores era, acho que era eu e mais dois. E ele falava, Maria Clara, lê essa cena aqui, que era uma personagem que que era uma uma mulher, uma uma golpista que ela ficava numa academia
de ginástica e ela ficava, enquanto as mulheres estavam tavam treinando, ficando bonitas e tal, ela ia no vestiário, pegava as roupas e apertava as roupas para pras mulher pras mulheres eh ficarem ficarem se sentindo piores. Era um negócio mal escrito. Como assim? Como assim? Apertava as roupas para ela poder, para ela poder vender as roupas dela, que ela vendia roupa de ginástica. Passando. Teve isso na TV bastante teve. Para ela vender as roupas dela de ginástica. Eu, em minha defesa, eu eu digo, a cena era uma merda. A a premissa era uma merda. Aí quando
acabou, mas é o quê? Numa mesa e numa mesa assim de trabalho, tipo o Sherman. olhando assim, olhando para testar você, né? E aí quando o Sherman era muito curto e grosso, quando acabou a cena, ele falou assim: "Maria Clara, você não tava representando não, né? Olha que delicadeza". Aí eu falei: "Tava Chama, meu". Era o que eu, era o que eu entendia da cena no colégio falar no colégio. Eu muito muito eu nunca fui uma pessoa tirada de dizer, pô, mas eu tenho uma ideia, não sei quê. Eu, o, a, a conversa continuou, eu
saí do foco, eu falei pro meu amigo que era um dos redatores do Zorra, falei: "Pô, Cláudio, Cláudio Torres Gonzaga, beijo." Ah, Cláudio Torres Gonzaga, beijo. Comédia em pé. Nossa, queridíssimo. Eu falei, Cláudio, tem um negócio que eu achei sonoro. Uma mulher que fazia eh era uma das peruas que tava malhando e quando voltava a a roupa tava apertada e a outra empurrava as roupas novas para ela comprar. Ela falava: "Não, porque eu tô achando que você a a a golpista falava: "Tô achando que você tá, essa roupa tá muito apertada, não tá te favorecendo,
você engordou um boação com gordofobia na época. E ela ia deton a golpista ia detonando essa mulher até uns um ponto em que ela falava: "Vem cá, eu te conheço". Ah, e eu já tinha isso no texto ou tinha uma uma participação de duas falas? Não era para, não era para, para não. O, o foco principal, a protagonista era outra que era ruim, era sem graça a cena. E aí eu falei em off assim pro Cláudio, falei: "Cláudio, eu achei isso aqui engraçado, sabia? Mas tipo, vou achar e vou botar minha viola no saco e
embora para continuar". É, nunca passei para continuar passando nos testes. Ele falou: "Pô, fala isso para ele". Eu falei: "Ele não vai ouvir, eu não tenho coragem. Já eu já tava tão escaldado que eu falava: "Ai, não vai rolar nunca para mim". E aí o o Cláudio falou assim: "Cherma, ela achou isso aqui". Aí eu quase falei: "Porra, eu falei para você o coisa e e o Sherma falou: "Você gostou?" Eu falei: "Pois é, aí ele passou a bola para mim, eu fiquei mais confiante, porque eu também tava tão [ __ ] que era tipo,
ah, assim, é, vou falar, não tenho nada, já tinha perdido tudo, né, várias vezes." E aí eu falei: "Eu Gemma, eu achei sonoro isso. Eu tenho eu tenho uma, uma coisa musical que eu gosto. Eu achei que isso aqui daria uma boa cena. Eh, será que a gente podia desenvolver uma cena que justificasse essa mulher falar em algum momento? Vem cá, eu te conheço. E a gente foi criando isso, não naquele dia, mas virou um Mas ele gostou da cara, ele ele gostou. É, ele falou: "Fala esse bordão". É, é tudo muito atoscamente, né? Fala
esse bordão assim seco, a pessoa esperando aí, mas foi isso. E eu falei assim: "Vem cá, eu te conheço". E o e ele falou: "Você vai fazer bem e tal". E aí ficou um dever de casa que eu até fiquei meio animadinha, mas falei: "Não vai dar em nada essa merda". E isso foi e começou. A gente fez uma ceninha, fez uma ceninha para para fazer ser bem pequenininha no Zorra e a técnica já gostou e quando foi ao ar fez um certo barulho e não sei que e foi foi ali que eu não estourou.
Vem cá, te conheço. Exatamente. Esse daí, Léo. Ó lá, olha ela, ó. Sou eu. Ai, neném. Já foi quando eu comecei a a a aparecer, mas é tão engraçado que as pessoas falam assim: "Nossa, eu acompanho você desde o começo. Eu ten um gostinho legal, mas eu já tinha 17 anos de creme." Sei bem. Não, mas é sempre assim, a pessoa fal só, lembra da última coisa que você faz. Você tinha 40 anos. Tinha, tinha 39. Nossa, mas você parece ter 22. 39 anos de pele mesmo bem abençoada, né? Mas a personagem não tinha essa
idade, a ou não era para ela parecer mais nova ou não? É, era, cara, era uma personagem, pela estrutura do texto, era uma personagem que se prestava a ser detonada. Então eu, a leitura que eu tinha disso era tipo, era uma mulher que tá até até chegando numa certa idade que a pessoa tá caída, né? Teu cabelo já, cabelo tá uma palha aí. a estrutura da personagem, que isso eu que dei, eh, ela fica tão insegura e eu sou muito assim, eu sou muito essa personagem que eu abro a guarda para as pessoas falarem: "Olha,
teu teu cabelo já foi mais legal". É mesmo? É, tá tá tá bem tá ruim, tá ressecado. Aí as pessoas em geral se se criam e vão crescendo e vão detonando cada vez mais. Ela vai ficando fendida no final. Vem que eu te conheço. Eu não perguntei nada. Ótimo. Porque no fundo a gente quer, a gente quer que a pessoa fala nada, você tá ótima. E o mundo não é assim. O mundo vem. E aí isso f é é uma é uma construção muito maluca de de personagem e que e assim uma coisa que eu
sempre acho importante falar é que esse bordão, essa cena, uma das escritoras era a Rediana Antonini, que é uma autora de teatro das antigas assim, e esse bordão é dela. Então eu sempre dei esse crédito porque é um bordão que é sonoro, né? Que eu te conheço total. É claro que eu dei uma forma para ele, mas é muito é muito engraçado, muito inteligente. E aí então surgiu o bordão e uma e uma cena e um personagem para justificar esse bordão existir. Mas e aí quando você passou nesse teste, vai pro Zorra na tua cabeça,
tipo, agora vai, finalmente. Não, não te juro por Deus. Eu eu sempre fui tão eh desarmado assim, mas não de sabotar. Não, não, eu não tenho, eu não sou aquela pessoa que vai, pô, eu vou lá, eu vou entrar na frente de todo mundo, eu falo, se tiver duas pessoas para entrar numa mesma porta, eu sempre falo: "Ih, pode ir, porque eu sei que eu vou, eu vou pisar no pé da pessoa, vou machucar, eu não vou conseguir, eu vou perder. Então, eu não sou nada competitiva. E é uma coisa assim, eu acho que isso
é uma qualidade, porque você vai com com menos preparação, menos armadura e e mostra o seu seu eu normal, sabe? É tranquilo, sem sem tá ali, ai, vou botar tudo, n? Eu falo, pô, o que eu sei fazer, tanto que eu falei pro Cher, o que eu sei fazer é isso. Não gostou, pega a minha malinha e vai embora. É. Eu não tenho muito mistério, porque se você promete muito, você tem que cumprir. Se você promete pouco, mas pensa bem, mas é como cada um lida, né? O lance é o seguinte, ali é a arena,
você vai pisar na arena e a tua vez de mostrar como é que você faz. Cada um tem um mecanismo para lidar com isso. Meu mecanismo é totalmente me desamar. É, cara, vena. Mas essa arena é de boaça. Foço o que eu acredito, o que eu sei. Mas tem gente que vai pra arena falando: "Eu vou dar tudo eu ando a cavalo". Eu falo inglês, francês, italiano, certo, mas o lance é uma arena e o que que você faz com isso? E aí você vai descobrir como você é performa melhor, como é que você fica
mais à vontade ali diante daquele desafio. Mas tem muita gente que consegue assim também, né, chegando lá, mostrando tudo. Ah, sim, sim. Mas tem que ter uma personalidade que que sustente isso. Eu sou cagada. Eu do no minuto seguinte a pessoa ia falar: "Mas pera aí, você não falou que era boa? Você não falou que aí eu vou falar: "É, desculpa, vai embora". Então, eu prefiro prometer pouco e tudo que eu propuser é é lucro. É, mas então aí aí você não achava que aí fui indo e foi e e foi fazendo um sucessinho. Aí
você vai você vai sucessinho não, esse personagem, tô falando agora das minhas memórias, foi um sucessaço. Foi, foi lógico. O Zorra aí, vou falar o que que era o Zorra, né? O Zorra naquele momento era o Não era o lança, era que dava quanto de dava tudo programa era praça, né? Era época que lançava os grandes talentos do Brasil. celeiro de de comediante. E a gente tava naquela época que eh a novela das ve ela não tinha comercial depois da da que acabava a novela, ela entrava e audiência ia direto da novela. A gente pegava
aquela audiência de novela e o meu quadro era o primeiro. Mas isso não, o primeiro, meu primeiro quadro já era Márcia, que era Márcia, Leozinho, que eu fazia com Nelson Freitas, que era uma mulher que traía o Marinho primeiro quadro, mas você tava ali porque tinha uma, tinha uma coisa de uma festa, né? Tinha, não começava o Zoran, o festão do Zoran. Então, aí tinha uma coisa que todos as pessoas estavam naquele ambiente. Exatamente. E aí depois que você foi ter quadro, né? Depois que eu fui ter a depois que eu fui ter a Laura,
vem cá, eu te conheço. E aí com o sucesso dela começou, mas que foi um sucesso é essa daqui que eu lembro dela. Olha, o nome é Laura, que para mim sempre eu vem cá te conheço, né? Era o bordão tão forte que Exatamente. O nome dela é Laura. Ela tem aí depois eu fiz a Márcia, Márcia Leozinho, que o Fábio Porchá era um dos roteiristas. É, ele escreveu. Você sabia, né? Pro Zorra. Então não lembrava em algum momento eu sou, mas ele entrou acho que como Mas acho que ele entrou como roteirista, né? Como
roteirista, mas depois ele atuou. Ele atuou também. Atuou. Ele tinha um quadro que era o chato. O chato é maravilhoso. Maravilhoso. E depois ele foi assistente. Eu lembro. Você lembra? Foi assistente da Catiúcia que depois o Caik fez. Carambus. Mas é não é que ele foi não foi assistente não, né? Eu acho que foi, não mas o o esse personagem, a a Vem cá, eu te conheço, construiu uma base boa, sólida. Eu fiquei conhecida e eu surfei, eu acho, nesse personagem que era uma delícia de fazer. É. E como foi de repente sair na rua
e o pessoal te reconhecer? Muito louco. Muito louco. Muito louco. E numa fase que ainda não tinha tanta celebridade como agora, né? Porque agora tem um monte de celebridade que você não faz ideia de quem é. Tem 20 milhões, você não sabe quem é. Naquela época, se a pessoa era famosa, todo mundo conhecia aquela pessoa, era famosa. Tanto que minha mãe fala que precisa ser famoso, o o famosa é exatamente todo mundo, hoje em todo mundo faz uma frase não era assim, tem tá na Globo para ser famoso, não tem, mas é, mas hoje em
dia não se constrói porque a audiência era toda num lugar, agora é nicho. Não, e agora você tem que e quando acontece isso, você tem que se reestruturar todo o teu comportamento. Se tem alguém, se tem alguém anônimo andando na rua e outra pessoa sorri para ela, tem 1000 porquês para para você sorrir? Se é um comediante, eu falo: "Ih, me reconheceu. Ih, não, será que eu sou famosa o suficiente pra pessoa tá querendo? Será que ela quer uma foto?" Já passei muito por isso. Quer uma foto e a pessoa: "Não, não, não, obrigada." É
igual sua mãe. É, sabe? Então você você tem você tem que adquirir novos comportamentos de de pegar gente que pega em você. Ai eu adoro ela. Você tá com garfo aqui para engolir. Eu quero uma foto. Aconteceu isso numa numa numa viagem que eu tava fazendo de ônibus. O Marcelo Adiner não era nem conhecido. Ele fazia uma peça comigo, um papel mínimo. E a gente tava numa rodoviária, numa parada daquelas de de rodoviária. E eu tava comprando um um uma espirra, sei lá o que que era num balcão. Aí começou a juntar uma galera e
o e o Adnê tava assim, eles estão querendo fazer foto com você, eles estão gostando de você. Eu falei: "Ah, legal". Só que essa galera, ela tá, o pessoal tava muito longe. Aí o pessoal falou assim pro pro Adnê, pro Adnê falar para mim: "Manda ela vir aqui depois que era tipo, sei lá, andar para caramba. Eh, manda ela vir depois para tirar uma foto." Eu falei: "Pô, manda, vem, vem aqui, gente." Aí a pessoa falou assim: "Não vou andar até aí, vou trazer não, eu não tô tão afim assim de tirar essa fot". Aí,
aí eu já recalculei a minha rota, falei: "Tá, tá, tá bom. Já achei estranho". Falei: "Mas eu vou". Aí cheguei lá, no caminho, eu dei uma mordida na esfirra, né? Quando eu cheguei lá, a pessoa, o líder da família falou assim: "Você não vai fazer a foto com com essa esfirra na mão?" Ah, não, mas é, tem muita ideia. E o Adnê falava assim: "Calma, calma, pera aí". Não, eu falei: "Não, eu não vou nem tratar mal, imagina". Mas eu disse absurdo, gente. Então você tem que lidar com esse tipo de você não vai fazer
uma foto com essa espirra na mão. Eu passei por uma que foi, eu tava no tava no aeroporto e eu tava com uma crise muito forte de hérneia na cervical. Então eu tava com aquele colar, mas eu tava num sofrimento, eu andava assim, ó, a cara tava que eu não conseguia mexer. Aí a moça veio, tira uma foto comigo eu falei, eu tava chorando de dor, realmente. Aí eu limpei as lágrimas, falei: "Claro, claro." Aí ela se posicionou, ela falou assim: "Não, mas tira isso". Ah, não. Eu tirei. Ai, eu falei: "Claro, se deu dali
eu fui pro hospital". Mano, você vê que loucura. É que coisa e ali coisa porque é mentira, não tem problema. Que as pessoas fica ali se relaciona porque é oportunidade de tirar aquela foto de não sei o que, mas as pessoas às vezes esquecem, né? Que que é gente normal, total é que você tá e se você vai explicar, às vezes a pessoa não escuta, às vezes a pessoa não dá mínima, sabe? A gente tá vendo aqui o os horários que daqui a pouco tem que ir. É, é, tem horário. É, tem. Eu eu tenho
horário, né? Que que você tem que fazer? Eu tô pegar um carro. Hã? Vou pegar um carro. Não, achei que você ia advogar aí em algum lugar aí. Tem tem uma Não, só porque aqui é longe. Aqui é Morumbi, é trânsito pra caramba. Vocês vão pr onde? Não, eu vou, né? Eu vou lá pr Ah, eu vou pra pro Itaim. Itaim. Perto lá da JK. É. É isso. Agenda pessoal aqui. A gente é é perto. Será? É, então tu parte não não a parte dela agora é hora de falar dela. Vamos falar falar rápido. É,
deixa eu por último. É que a história é mais curta mesmo. Mas é, então eu lembro de você fazendo standup com a gente. De repente você tava na no Multishow fazendo aquele é um tipo de um reality. Não era que que era Multishow. Fez multishow? Não, não é o do Porta. Será? Não, não. Deixa el desenvolver. Deixa el desenvolver. O que que é? Rogeram descobrir novos comediantes que você participou no Rio. Você reclamava para mim? Foi do porta. Foi do porta. E você não reclamava tanto também, né? Reclamei. Reclamou. É, então agora eu tô tentando
consertar. Era do porta. Achei que era do M. Não, na verdade não. Mas esse não é um assunto não, tá? Que o que o quê? Não. Oi. O que que ela falou? Deixa eu te falar. É Patrícia. Não, esse não é. Mas ela não reclamou tanto assim, não. Não é assim. Na verdade eu fazia teatro e aí olha isso, a história é boa. Um amigo meu que trabalhava na produção do Gentile falou para mim: "Pri, a gente tá tentando matriz para fazer um sket aqui com Murilo Couto e ninguém topou. Você não pode me ajudar
porque eu preciso pra gravação para amanhã e ninguém quer fazer". Aí eu falei, deve ter alguma coisa esquisita. E aí eu peguei o roteiro, não era igual da Júlia, mas era um roteiro também que tinha umas coisas um pouco, mas era para fazer bizar uma [ __ ] É, era uma [ __ ] E aí eu li e falei: "Topo". Tá, vamos lá. Eu achei hilário, mas, por exemplo, no texto tava escrito assim, aí ela entra em cena com [ __ ] escorrendo da boca, sabe assim? E aí ninguém queria fazer. Só que eu olhei
e falei: "Óbvio que não vai ter [ __ ] escorrendo na boca e acho que a gente consegue". E eles estão precisando de alguém. Então, se eu chegar e falar assim: "Eu não vou usar nada escorrendo na boca, eles vão topar porque ninguém quer fazer". Olha que inteligência. E aí cheguei lá, assinei um termo, coloquei lá: "Não fico nua, não ponho um monte de coisa do tipo, eu combinei com ele antes porque eu sabia, mas pensa Murilo com Sacamoto, com a Ju, eu esperaria qualquer coisa." Tá, posso estar equivocada, mas na época meu primeiro trabalho
na televisão, nunca tinha feito. Beleza. A brincadeira era Murilo Couto era um professor de teatro e eu, a Ju Oliveira e o Sacamoto e a dona Terezinha, que é uma senhorinha, éramos os alunos dele, do Murilo Couto. E aí, cara, o Murilo para mim é uma das pessoas mais engraçadas que a gente tem. Ele, o ele é Hilário e o Igor Guimarães. Igor Guimarães, tal. Mas o Murilo ainda tem humor mais acessível, né, do que o do que o Igor. O Igor você tem que entrar na vibe dele. Às vezes você olha e fala: "What?"
Minâncora. Minâncora bala de goma. Você não trabalha, você não vende avão na minha rua? Você tem que comprar ele. Tanto que a gente não. No começo a gente faz de achou com ele, tinha gente que não ria de nada e tinha achou que ele arrebentava. Porque assim, o pessoal fala que issa menininha tá aí na frente. Ei, eu vou matar essa menina. É tipo isso aí, faz um índio cantando. É um negócio que você fica, que que é isso? O Murilo ainda tem, né, uns textos. É, ele tem um humor mais acessivo, tal. Só que
ele era tão engraçado que ele, a gente tá fazendo o teatro, ele colava umas fotos do Tony Fagundes, do Tony Ramos e aí ele antes de começar a aula, ele ele, como que era o nome daquele teatro que a gente fazia? É aquele que era Santo Agostinho, não aquele outro que era que, Ai meu Deus, como é um que a gente fazia também que era um teatro antigaço. Mas a gente quem? Eu, você, todo mundo fazia. O aquele Marcelo Morais fazia muito que tinha um teatro embaixo, tinha enfim. Vou lembrar, vou lembrar. É, você vai
lembrar que ele era bem característica de quem faz standup. E o o IP na Rede acho que fez bastante lá, fez, fez lá. Tô tentando lembrar. E aí a gente gravava, uma pequena, uma média, e o, e o Tat tava meio também caído, tal. E aí ele colocava essas fotos, ele ainda fazia assim: "Dionísio, meu mestre". E aí tinha uma foto do Fiuk no meio, sabe? Era muito engraçado. E a piada era que ele dava aula pra gente e eu me apaixonava e era meio depoimento também. Então no final da aula a gente dava uns
depoimentos. Então era muito divertido. Era para ser três gravações, virou quro meses. E teve a [ __ ] na boca ou não? Não teve [ __ ] na boca nenhuma. Mas teve uma coisa que é eu dei um selinho na dona Terezinha, né? É porque daí eu ia faz, eu fazia aquela amiga que secava assim, eu faço teatro na Ilha Abela Sim. E eu faço várias coisas assim, tipo vários personagens. Timburton, aí parecia uma foto eu de bruxa sexy, sabe? Era divertido, era bem esculachado assim. Só que, por exemplo, foi aí que o Fábio me
viu e me chamou para fazer uma participação no programa dele. É, é porque o foi porque que aconteceu, a gente fez bastante esse programa e era muito divertido, o Murilo, é muito divertido. Eu tinha um romance com a dona Terezinha que era uma traficante de drogas. Eles alugaram uma limousine. A dona Terezinha saía da limousine cheio de dinheiro saindo. Era uma coisa assim, chama Murilo Acting Class. É muito fácil de achar. Murilo acting. Esse é esse é o Fábio no chato do Zorra. Só para não perder essa imagem. He, tá bem diferente ele, hein? Novinho
aí. E aí, resumindo, o que que aconteceu? Nessa, eu comecei a fazer standup, fiz esse esse programa legal, foi ótimo para mim, achei o máximo. Aí comecei a fazer standup, fazer porque é o seguinte, eu não moro no Rio, nunca chegou test com com com luta, canal foi. Ah, tá. Vou chegar aí também. Eu nunca cheguei teste de novela para mim. Eu nunca fiquei sabendo de teste, não conhecia ninguém. Eu morando em São Paulo. Eu nunca fiquei sabendo. Ai, tá rolando uma seta, tá rolando teste pros outros, tá rolando teste pra novela. Nunca chegou em
mim. Aí falava, você tem que fazer o curso, você tem que falar com não sei quem, você tem que pegar um um empresário, não tem empresário que queira você se você não é famoso, entendeu? Então era muito difícil esse acesso. Não tinha acesso, não tinha ninguém conhecido, não tinha amigo, minha família era de advogado, era outro universo. Minha mãe pagava curte teatro para mim, aí eu ia nas agências, levava meu materialzinho lá e nada acontecia. E eu comecei a fazer meu standup. Comecei a fazer meu standup. Paralelamente me chamaram para produzir uma peça como assistente
de produção. Que que fazia? Eu fazia café. Lava o teatro, varria, colocava. Eu fala biliteria vista, tá? Tá tudo era, eu fazia tudo. Eu abria a sala teatro 6 da manhã, fechava a sala da noite, morando no Morumbi e fazendo Escobar. O Rut Escobar. É, lembrei. Rut Escobar. Isso mesmo. Sabia que você E aí, enfim, era um, para mim sempre foi difícil essa parte. E aí eu fazia essa coisa de produção teatral. E aí, ao mesmo tempo, paralelamente, eu entendia tudo de MMA, porque eu namorei um lutador, vivia nesse mundo de luta, morei na Tailândia.
Que aleatório isso. Pois é. E aí um dia eu falei: "Cara, eu quero um programa no Canal Combate". Quer saber? Eu entendo tudo de luta. Não tem mulher. As mulheres que tinham lá, eu achava que não tinha humor para fazer, era muito técnico. Eu falei: "A gente tem que trazer humor para isso." Comecei a fazer um canal no YouTube. E aí, como eu não conhecia ninguém, eu ficava pegando o meu canal e mandando pro chefe do canal Combate e todo dia eu mandava um vídeo para ele. Eu: "Olha meu material, olha material". Aí chegou um
dia, ele virou e falou assim: "Meu Deus, que garota chata, vem logo fazer uma entrevista aqui". E para de mandar vídeo. E para de mandar vídeo. Aí eu fui pro Rio e aí ele falou: "Que projeto que você tem?" E aí eu nessa de ter que aí eu isso daí tu e era assim, tosco assim. Ai é muito bom. E era uma série, né? Tinha essa série, tinha série da escola de de para tirar carta lá também. Tem tinha, mas esses eu não fiz, eu fiz só esse. E aí o que aconteceu foi aí o
cara me chamou e aí ele achando que eu ia chegar des preparada, eu tive que mostrar tudo que eu tinha Sim, para ele. E eu cheguei com três projetos do tipo: "Me contrata, eu sei fazer". Eu morei na Tailândia. Eu morei na Tailândia, eu entendo de luta, vamos fazer, luto. E aí? também não lutava não, mas eu eu treinava bem assim, treinava muit bem por muito tempo. E aí o que é porque eu vivia na academia, né? Vivia numa academia. Então eu ficava, tanto que eu até hoje eu sinto cheiro de salompas, me lembra vestiário
de luta. Ah, totalmente. Eu uso muito me lembra totalmente lembra muito. Nossa, é me lembra aquele universo de luta. Eu fui no Show Fight que Oscar Maroni eh Oscar Maroni que ele fazia, pegava as garutas do Barramas para fazer o evento, mas era maravilhoso porque era um evento de luta que normalmente um evento de luta às vezes se não é um UFC com baita patrocínio, é um evento tosco que os lutadores se ferram para caramba. O o vchar ficar todo mundo no chão. É uma loucura. No show fight ele entrava de moto no ring com
as Maroni. Ele entrava Oscar Maron entrava com uma com uma moto, com as [ __ ] assim, toda pendurada. Era um show. Era um show. Era maravilhoso. Como show era maravilhoso. Sem a gente entrar no mérito se era prostituta ou não. O que que era aquilo, era um show, entendeu? Era uma coisa magnífica. Tá ali elas pra festa do Diri, cara. Era tipo isso aí. E para mim da passada pra festa do Diri. Meu Deus do céu. Eu tô eu tô com confusão moral aqui. Mas é, mas era outro tempo, faz mais de 10 anos
isso. E era uma coisa que você saía de um evento num ginásio de escola e você ia para um lugar de luzes, de torcida, o cara com a moto falando isso. Tudo é maneira da pessoa ver coisa. E você olhando aquela coisa e os e os lutadores entravam com uma música e tinha luzes e eles entravam de um jeito muito hoje o UFC é um exemplo disso, tinha assim que girls maravilhosas melhores assim, né? Do tipo e fazia era um show aquilo e eu novinha vendo aquilo, eu falei: "Nossa, que coisa legal". Então era um
mãe da luta, eu em todos os eventos eu filmava tudo, eu sabia tudo sobre os lutadores. Ó os camaroni, gente do céu, olha o show fight como era o negócio. Era o UFC da época, né? E aí eu lembro que daí eu o cara me aí eu cheguei com três projetos e ele comprou um projeto para ser repórter para eu fazer o meu canal de humor lá. Só que daí eu me ferrei um pouco. Por quê? Porque eu tava num canal onde só tinha gente falando sério de luta, muito sobre técnica. E eu era uma
mulher que naquela época, imagina a mulher que vai falar de luta, não entende nada de luta. E eu e o que ele queria de proposta era que eu ensin que eu trouxesse um novo público. Então pessoas que não entendem de luta tivesse uma iniciação. Então pensa um canal que só assiste gente que entende muito de luta, eu teno que explicar tecnicamente de um jeito coloquial com humor. E aí eu falei, eram pílulas na internet, mas daí foi pra televisão as pílulas na televisão. Então foi um momento muito engraçado, porque vários lutadores amavam o que eu
tava fazendo e vários caras que assistiam. odiava. Odiav. Por que que essa menina tá falando como é um um mataleão finalização de uma maneira bem didática, mas era proposta, né? Era proposta. Então, e tudo que você falava era pertinente, tecnicamente, totalmente. Eu fazia uma, eu que fazia o roteiro, mas tinha uma pessoa que me ajudava no roteiro final com técnica, tal. Mas é muito engraçado porque todo o meu ambiente é masculino, né? O standup masculino, a luta masculina. Então essa essa coisa do homem, do hater, não sei o quê, sempre teve presente para mim. E
aí depois disso eu fui no Ronivon que marcou a minha vida. Isso é maravilhoso. Eu não lembrava. Lembra a pergunta se fosse o auge da sua vida. Qual que seria a merda? Ai o Ron teve aqui. Eu esqueci de perguntar isso para ele. Isso é maravilhoso. Ele foi na estreia aqui em São Paulo. Você e o Porchá tem histórias com o jacaré Banguela falava que eu era o Pochá mulher. Exato. É isso aí, né, Ron? Que é do porchá. Do pochá. E o meu é seguramente a pior fase da história da minha vida, querendo urmar
com ele e ele te Essa história é muito bom bom, gente. Acho que dá vai sei lá mais agora. Bom, vê, vamos ver quanto tempo dá até o JK Shop que E aí o que acontece é assim, minha mãe falou: "Piscila, você vai no programa do Ron?" Ele foi nosso vizinho. A gente morou no prédio de Ron. Você lembra? No Itaim. Aí mãe, não lembro. Eu tinha 5 anos de idade, ela a gente não foi vizinho. Fala para ele que você foi vizinho. Fala isso para ele. E eu fiquei com isso na cabeça. E aí
passou uma entrevista inteira, eu e o Sacamoto comendo lá e tal, não comia. E aí eu ainda fazia umas piadas assim do tipo, claro que não tem jantar, olha o tamanho do sacamoto, é um horror, ia dar prejuízo pra produção. Já começou errada da portaria, né? Só que assim, isso era uma brincadeira que eu tinha que sacamota entre a gente. Uma brincadeira. Só que, cara, naquela época, pensa, tem 8 anos, 10 anos, a gente não tinha tanto esse preocupação como hoje. Lá ela. E aí o Sacamoto me zoava também, tanto que depois o Bruno Romano
fez um um negócio que ele fazia de de contar a história lá, de você contar um fato seu constrangedor. E aí ele faz uma análise, né? Ele faz uma análise técnica da entrevista inteira e aí ele fala: "Você e o Sacamoto estão se sacaneando o tempo todo". Então era o Sacamoto falando que eu era me encalhada, feia e eu falando que ele era um gordo, sabe assim? Um negócio bem bizarro. E aí no final da tinha razão, né? Sim. A gente Mas era assim, a era uma coisa saudável entre a gente, mas a gente não
falava muito com uma responsabilidade sobre isso. Enfim, sei lá, na hora de você reagindo, seguramente a pior fase da minha vida e você. E aí acabou a entrevista, acabou a entrevista, foi tudo ótimo. O Ron é muito cordial, tá? E ele era, ele tava íntimo comigo, tanto que chega uma hora, ele fala: "Vou dividir com você". eu falo para ele, vamos dividir. Então, e ele tava muito simpático comigo e ele, você é linda, você não sei o quê, mas ao mesmo tempo ele não dava muito atenção para quando fazer uma piada, porque ele já tinha
que fazer a próxima pergunta, tal, mas muito querido comigo, muito mesmo. E aí no final quando ele falou, bom, então encerrou, vocês querem falar mais alguma coisa? Aí você lembrou e aí eu em vez de falar não obrigada, certo? Fala obrigado, foi muito bom ter aqui a a Aí eu lembrei, mamãe falou que eu tinha que falar que a gente, o universo tava te dizendo vai embora, vai embora, vai embora. Eu falei assim: "Ah, tem graças a Deus ela não foi." Graças a Deus ela não foi. Quero falar sim, quero falar. E aí nessa hora
ele parou. Em vez dele fazer como ele tava meio tocando as coisas, ele fez: "Ah, fala aí, conta." E aí eu então aí primeiro para mim a parte mais constrangedora é um zoom para e para tu. E para mim a parte mais constrangedora não é nem o que vocês estão esperando. Ó a não era nem o que eu t não é nem a parte que vocês estão esperando. Para mim a parte mais constrangedora é um pouco antes que eu falo assim porque eu olho pra câmera e falo assim: "Eu tenho um eu tenho Instagram, se
quiser me seguir, eu faço vários vídeos lá, converso com todo mundo, tipo dando tudo de mim". Quando você fala isso, eu tentando de qualquer jeito, tipo, então me segue lá, faço vídeos, faço tudo. Para mim essa é a pior parte, tá? E aí depois vem a parte que é pior, que é pior para todo mundo, que para mim nem foi tanto na hora. Eu só descobri depois que tinha sido um constrangimento. Na hora na hora eu não percebi. Juro para você, parece, mas tá, vamos, vamos, vamos falar então, pessoal. Aí ele chegou e falou assim:
"Tá, me conta". Aí ele falou: "Me conta". Vi ele e falei assim: "Então, Roni, a gente foi vizinho". Aí ele aonde que ele podia legal, é que legal, pô. A gente aonde? Aí eu falei no Itaim lá na Tabapuan, a gente foi vizinho, pensando na minha mãe, tipo, nossa, realizando um sonho da minha mãe, porque ele era o príncipe da época, ele era tinha um cabelo, ele cantava, ele era o príncipe. E aí minha, aí ele vira para mim, olha assim, ele tava olhando para mim, ele para e faz assim: "Seguramente a pior fase da
história da minha vida". Olha, olha. Aí eu entrou assim, aí eu fiz assim: "Ah, ele falou: "Isso é uma ótima cena pós crédito do Porto dos Fundos, né? Maravilh!" Não, e o pior é o que vem depois que daí ele virou e falou: "Porque eu fiquei paralítico, eu tava doente, eu não podia andar, a obra do jardins não pronta sua cara". Aí eu, mas a gente já saiu de lá, né? Ron hoje estamos melhor. Ah, a vida andou. Mas aí para mim, como eu tava muito acostumado com a minha avó, com o meu vô, isso
para mim foi um OK. Eu não achei que na hora foi um, foi um ai velho, ai já passou, já passou. Para mim foi assim, só que no dia seguinte foi pro Busfe Feed, anos 90. Aí, brother, aí o na época o Oscar filho tava no, como que é o nome? Sei qucer. Sei. E ele postou no Instagram, no Twitter. Ah, e aí aquilo tomou uma proporção meme e as pessoas me procurando. E aí eu tinha acabado de fazer um teste para fazer a novela que eu fiz uma novela na Globo e eu tinha acabado
de fazer o teste. Eu falei: "Meu Deus, minha vida acabou, eles não vão mais me querer". Ué, aquele do deu salva o rei. Ah, foi nessa época. O Deu sal. Foi isso. Foi em 2016 ou 17, bem recente. É super recente. É recente, tem 8 anos. Não, mas é porque eu achei que era vida. Eu me formei como atriz em 2015. Não faz sentido. Faz sentido, tá? Que a gente tem mais tempo na estrada da vida. Gente recente anos. Tanto que para mim essa mudança da internet foi eu, a escola de teatro que eu fiz
foi faz teatro, faz teste, faz TV. Aham. Agora no meio do caminho quando eu tava faz teatro, faz teste e mudou. Agora a internet. E aí já chegou uma galera super pronta na internet e eu não cheguei lá, por isso que o nome do meu s tô quase lá, porque eu nem cheguei lá para eu poder já mudar o caminho. Então tudo que eu aprendi era um caminho, eu tive que dar a volta. Então é, mas conta rapidamente então do do porta aí do não, do que aconteceu na verdade foi aí depois disso eu fiz
a novela na Globo. E também tem uma cena que também da de você servindo lá negócio da bandeja. Não, eu eu lembro que Ah, Dana Maria Braga. É, Dana Maria Braga também. É, então a minha carreira já é um pouco mais Então tem essas coisas maravilhosas. Dois skets, do porta do fundo sem ser do porta do fundo. Purando, pulando essa do do coiso que eu fiquei super preocupada. Chamei uma assessoria de imprensa para ver se eu ia me ferrar. Eu fiquei segunde, chamei uma amiga minha que era assessora de imprensa. Falei: "Amiga, acabou minha carreira
do olho grego. Agora eu sou do olho do olho grego. V lembrar de mim. Corta pr ela ajuda aqui. Vão lembrar de mim agora como um meme. O que que eu faço?" Ela falou: "Faz um vídeo respondendo." Respondendo o quê? Você virou seguramente a pior fase da minha vida, cara. E eu fiquei super assim, meu Deus, fiquei encanada. Aí depois de uma semana passou e aí todo ano o Facebook lembrava daquilo. Então aí no no outro ano não sei quem postava. Aí o Éélder postou. Gente, o Alexandre Nero postou e aí eu comentava, ele me
respondia, ah tô achando bom. Alexandre Nero tá falando comigo, tô achando bom. Enfim, aí passou essa fase, aí eu entrei na novela. Eu fui, na verdade, eu fiz uma participação no Multishow com aquele Suburbano, fiz uma participação e aí foi quando o diretor virou para mim e falou assim: "São Paulo não vai rolar nada, minha filha, fica aqui no Rio de Janeiro. Se você quer tentar fazer uma televisão, fica no Rio de Janeiro." E aí eu falei: "Mão, que vou fazer o que aqui no Rio de Janeiro, gente? Eu não tenho dinheiro, eu não tô
com trabalho, nada." E aí? E aí ele falou: "Então, lê esse texto aqui". Aí eu li o texto. Aí ele falou: "Vai fazer uma participação aqui no Suburbanos". Aí eu fiz a participação e ele falou: "Tá vendo como no Rio de Janeiro as coisas acontecem?" Aí eu assim, é. Aí que aconteceu uma amiga minha aí foi da sorte que ele era diretor da novela Deus sobe o rei e chamou uma amiga minha para fazer elenco de apoio. Só que essa amiga falou: "Não vou fazer porque eu já fiz 1000 elencos de apoio, não me chamam
para fazer uma personagem, eu vou negar". Mas tem uma menina que tá aí dando tudo de si, tentando de qualquer jeito, tentando sair da pior fase da vida, tentando do ron. É, da vida dela. E aí o que aconteceu foi essa mulher me ligou, falou: "Quer fazer elenco de apoio?" Aí eu virei e falei: "Quero". Ela: "Não, você sabe o que é leno de apoio? É uma figuração de luxo. Aí falei: "Não, tem fala que tem fala". Eu falei: "Não, eu quero, eu quero fazer". Aí ela me deu teste para fazer. Eu fui a única
ali de apoio que tive que fazer teste. Minha vida é muito desgraçada, né? Às vezes era melhor ter fugido de casa, ter uma mãe que não apoia. Aí eu escrevi um texto porque daí eu já tinha standup, eu já tava escrevendo em outros lugares, já era roteirista. E aí escrevi meu texto, meu monólogo, fiz e aí eu passei e a mulher ainda falou assim: "Achei que ela ia virar aquele teste ótimo." Ela virou, falou: "Esse texto é muito bom". Ai, ai, tudo bem. Aí eu fiz, passei, fiz. Ai, graças a Deus, a minha personagem teve
um upgrade, então eu virei personagem, não era mais elenco de apoio, tanto que eu tive beijo na boca, fui pivô da Marina Mosk com Vin Red. Isso. Beijou quem na boca? Eu beijei o Giovan Lourenzi, que era o parrogico da Marina. Olha, fez triângulo com Marina. É. E ela com ciúme de mim, Marina Mosque. Foi uma vó de Marina Mosque. É uma maravilhosa. E ia eu fazendo ciúme para ela. É. E ela com ciúme de ver me beijando. Eu tive um sogro e uma sogra. [ __ ] Marcelário. Teve uma taberna, uma taverna, sei lá,
com cabra de verdade, tinha frango. Eu falei: "Não, é, mas pessoa quando tem cenário é outro patamar, né?" É, tinha um cenário que era a taverna e a cozinha, né? Que eu era cozinheira. E foi foi super legal. E aí o que aconteceu? A Globo mudou o contrato de todo mundo. Aí todos os diretores que eram da minha novela, saíram da Rede Globo. Aí eu falei: "Cara, nem na minha vez que um diretor podia me chamar, ele tá foi demitido". P. Aí eu dei um azar pra caramba e aí no final das contas eu fiz
o aí nessa de humor, humor, humor, humor, fazer standup. Aí deu a pandemia. Você é a Marina. Marina. Nossa, por que que você se assustou tanto assim? Porque não parece você, por isso que eu falei. Mas ela ela é ela é de do tava com de mim beijando, moço. Ela é demais, cara. Marina deu salve o rei. E aí o que aconteceu foi que daí teve uma febre depois, lembra que o porta depois da pandemia são no meio da pandemia ele soltou que ele ia fazer um reality para escolher o novo integrante do porta. Falou:
"É minha chance, a minha chance. Eu e toda a galera de São Não, aí eu já tava em São Paulo, fiz a novela, voltei, né? Não deu outra novela, voltei até na pandemia eu fiz uma outra novela, mas participação tal e não foi Mas Ana Maria Braga foi por causa da novela aí. A Ana Maria Braga foi na novela. É verdade. É que na Ana Maria Braga o que acontece? Eu era da taverna. E aí o Fabrício Mambete, que é um diretor queridíssimo, ele falou: "É, Priscila, a Ana Maria vai vir conhecer o cenário?" Essa
eu contei para vocês? Não, não. Ana Maria vai vir conhecer o cenário. Eu queria você, como você é a chefe aqui da taverna, eu e a Cristiana Pompeu. Era funcionária da Cristiana Pompeu, mas a Cristiane Pompeu era atriz, não ia chamar para apresentar o cenário para Ana Maria, entendeu? Você sabe que era eu que ia fazer a a gente ia fazer junto. Ia fazer, ela ia ser minha chefia. E a Cristi Pop foi maravilhosa comigo, foi generosa. Então eu não tinha muita cena, ela me integra, eu devo muito ao meu elenco junto eu ter conseguido
um espaço na novela, porque não tinha eu na cena e eles fazziam: "Chama Teodora, vou pedir pra Teodora". E isso foi maravilhoso assim, porque daí a minha personagem foi existindo, foi crescendo. Então falei: "Quem tinha que levar uma cobra, Cristiana falava: "Fala pra Teodora trazer a cobra". E aí eu vinha com a caixa e a cobra, sabe? E aí o que aconteceu foi Ana Maria vai vir conhecer porque era um cenário que eles tinham feito que a Globo gastou milhões e aí ia entrar na taverna Ana Maria vestida de rainha. Não tem isso também. Vê
se acha ela. Falou. Ah, essa eu não sei. Tô. Essa para mim foi pior. Essa foi pior do que do Ronivon. Muito pior que essa. Eu senti vontade de morrer na hora. O do Ronivo. É porque você já tinha experiência do Ronivon. Aí você falou: "Agora eu tô entendendo o que eu tô passando". É, eu já tava assim, não posso dar mico agora, menina. Aí começa eu na taverna e eu tenho essa coisa ser animada, tanto que a minha personagem não sabe em cima da mesa que ela era da taverna. Então o Fabrício falou: "Eu
quero essa animação". Então a banda com os músicos tocando e eu uh da taverna dançando. Isso era legal. Queda e a queda vai sendo maior. E aí o Fabrício falou assim: "Tava os autor da novela Daniel Adjafre, o o diretor geral da novela que era Fabrício Mambert e a Ana Maria vestida de princesa. E aí ele assim, Priscila vai começar, vai começar: Ana Maria tá chegando aqui na taverna, ela vai entrar e aí o o Fabrício falou para mim: "Eu vou te pedir água e você traz a bandeja com as águas da Ana Maria para
mim, pro coiso". Falei: "Ina tranquilaço". Só que daí chegou a tinha uns copos assim, a arte fez assim, não vamos trocar e me pôs umas taças de madeira, uma taça. Aí eu falei: "Mas essa taça não vai dar?" Ela: "Ana Maria vai entrar, vamos. Boa sorte". Ela falou: "Boa sorte". E aí eu falei: "Fodeu". Fodeu. Que vai cair, vai cair. E aí o elenco inteiro de apoio já tava vendo que ia dar merda. E aí ficou todo mundo assim: "Ai, não." E aí eu, ai não, e eu assim, meu Deus do céu. E aí eu,
ei, Ana Maria entrou. E Ana Maria dança e vira. Vamos. E eu era a da taverna, né? E todo mundo seu personagem aqui com a Não, a Ah, tu chegou, jogou energia lá pro alto, e voltou para fechar o show. E aí eu esperando a hora que eles falassem, então a gente aqui parada, né, no personagem, teatro ainda, né? Aí o o Fabrício fez assim para mim do tipo, era o sinal de traz a água agora. Aí eu, claro, mas foi assim, ó. Eu virei para pegar a bandeja. Mas eu não consegui desvirar. Caiu um
Não, ao vivo, Ana Maria ao vivo apresentando aí ela, e aí o louro e essa vai ser vai pra guilhotina. E aí eu nessa de em vez de fazer, ih, que merda, eu dançou. E não, eu fiz pior. E eu falei não vou, eu tenho que sair dessa. Não posso estar na Rede Globo mostrando que eu derrubei a bandeja e falar: "Ai gente, desculpa, não posso sair." Aí eu virei, falei: "Ana, foi tudo combinado isso". Ai, aí a Ana que tava assim falando ela, ah, é, aí, por que que ela deu atenção para mim? Para
quê? Meu Deus. E aí o Fabrício, aí o Fabrício faz assim: "Pega sua garrafa como se você fosse me dar o microfone." Aí o Fabrício faz assim, aí eu vou pegar o microfone, só que tira de mim. Aí ele aí faz assim, ó. Aí ele, aí eu falo sem a mão, entendeu? Vi pegar ai, olha, depois pessoas fala: "Ai, sei lá, ela é forçada". Eu falo: "Gente, eu queria fazer essa força, meu Deus". Eu fui pegar o microfone, ele puxou o microfone de mim. Então o Fabrício, o Fabrício, mas não foi de propósito. Aham. Não
sei. Acho que foi Fabrício, mas não foi de não foi de maldade. Não tava querendo entender se era Ana. Eu tô tentando montar a cena na minha cabeça. Olha agora. Eu não. Tá meio Eu acho que foi Fabrício. Eu morri um pouco por dentro. morrer agora. Daí eu virei, não. E daí eu virei e falei, sabe por que, Ana, que foi combinado, oh? Aí ela falou: "Por quê?" É. Aí, ó, porque não são esses copos que a gente usa na taverna, a gente usa esses outros. Aí eu lembro da meus amigos já queriam me ajudar,
aí um já pegou a caneca e falou. Aí eu falei, tá vendo? São esses copos que a gente usa na taverna. Esses copos eles foram colocados aqui. E aí ela, tá bom. Então, o programa continuando. Eu falando com a mão, não parava de falar. desesperada. Não, isso não aconteceu. E aí a cena continuava lá e eu lá parada. Só que dessa vez eu sabia que eu tinha acabado com a minha carreira. Às vezes é isso que eu não fiz mais novela, né? E aí eu fiquei no canto assim do tipo, cara, queria morreró, só queria
morrer, só queria morrer. E acredita que teve gente que a falou assim: "Ai, ela fez isso para aparecer". E eu pensando, não, cara, eu queria morrer, eu queria fazer qualquer coisa, menos isso. E aí a brincadeira na novela inteira foiila, vai pro RH que estão te chamando, o RH tá te chamando. Mas graças a Deus deu certo, porque esse foi na primeiro mês, né, de apresentação de cenário, depois minha personagem virou, tal. Meu Deus. É, mas foi minha novela. Aí conversei aqui com Priscila Castelo Branco, já quebrei umas três coisas aqui. Meu Deus do céu.
É legal, mas é bacana. Vamos para perguntas do pessoal aí. Por isso você precisa sair antes, pode sair, tá? Tá bom. Embora ele já me convida. Falando assim a gente, né? Vocês continuam. Lógico, lógico, lógico. Vamos lá. Aqui é 6 horas de podcast. A Tatiana Ribeiro pergunta aqui, ó, se pudessem dar um conselho. Olha, eu eu achei é prima da Júlia cruelmente honesta. Ela colocou assim, ó. Se pudesse dar um conselho cruelmente honesto para uma mulher que está começando na comédia agora, o que vocês fariam? O que vocês diriam para ela? cruelmente honesto vai fazer
concurso público. Ai, eh, eh, desiste. Não, não, não, tá obrigado. Não desiste. Cruelmente honesto não, não desiste. Não, mas isso não é cruelmente honesto é que eu não consigo. Eh, que seja engraçada. Ai, acho não, amor. Meu meu conselho segue sendo faça terapia e aprenda a fazer planejamento financeiro. E tem um plano B. Pode ser. B não se leva tão a sério. Como diante se leva muito sério. Já tá tudo errado. É, já não dá certo. Mas eu acho que é isso porque a vida é instável. Então você tem que pelo menos, se você é
herdeira, segue aí, vai no flow. Mas se você não é, então, resumindo, tenha eh faça terapia, faça planejamento financeiro, não desista e e enfim. Boa sorte. Faça vídeos. Vamos lá. A o @ansiosa me6ia pergunta aqui, ó. Você é, você acha que mulher engraçada assusta mais do que mulher bonita? E mulher engraçada e bonita como vocês botam muito medo? Que isso? Que linda. Ah, um beijo. Eu eu fala de mim também. Ah, você não é mulher, eu não sou bonito. Eu te quer falar isso. Não é mulher, não é? Pro homem. Acho que assusta sim. Assusta
o quê? Os homens eu acho que é, né? Acredito que sim. Homem assusta fácil também, né? Aquele é acho que mais mulher intelig. Eu tive, eu tive um ex-namorado que uma vez falou pra mim: "Ai, namorar, mulher inteligente, dá trabalho". Eu falei: "Ah, bom". Gente, eu já tive um namorado que ele ele me usava para animar a a roda de amigos dele, porque ele era um mala e me usava. Aí eu teve um um jantar que a gente foi, não sei o que, eu tava ali sendo eu, na volta do jantar, na volta para casa,
ele falou assim: "Hoje você não tava tão engraçada. Olha que legal. Olha que legal. Você não tava tão engraçada. Quer dizer, é uma é uma maneira de mostrar que que incomoda, tipo, eu vou usar um talento dela para para me beneficiar, né? Hoje você nem me serviu, gente. É, dizem dizem que o homem tem muito medo de que riam dele, né? Que ele seja alvo de deboche, né? E especialmente se uma mulher é engraçada, ela provavelmente vai fazer uma piada que pode fazer com que o homem fique inseguro nesse grande medo dele. Então eu acho
que nesse sentido, eh, ainda mais se o homem acha a mulher bonita, dá muita confusão mental, né? É bonita, é inteligente, é não. Bonita, inteligente, engraçada. Tem que eles vão mandar sacrificar aí tem que levar pro abate pro na idade média não não sobrevivi por isso que eu sou feia para inteligente engraçado. Eu acho que eu sou. Ô Léo, eu pedi desculpa pessoal, acho que não dá mais tempo de para pergunta porque a gente tem pro final para 3 minutos finais. Podemos ir. Vamos. Mas tem mais pergunta ou não tem mais pergunta? Não tem mais
pergunta, mas eu tô preocupado com horário de vocês. 10 minutos. Vai. É, eu tenho, senão elas ficam também. Vai só conversar com a gente. Vamos lá. A Camila Torres pergunta aqui, ó. Em um cenário ainda dominado por homens, o que mais incomoda vocês em mesas de roteiro, bastidores de programas ou palcos de comédia? Ai, como é que é? Em um cenário dominado por homens, né? O que mais incomoda vocês? Vocês acham que mudou alguma coisa? Eu acho que tem uma coisa que é o seguinte, não, com certeza a gente teve vários avanços, mas ainda tem
muita luta. Eu brinco que a diferença é pro homem o vento a favor, pra mulher o vento é o contrário. Então a gente tem que tá sempre aí fazendo resistência. Só que eu acho que tem uma coisa que é o seguinte, os homens eles tem muito esse esquema dos parceirões, eles riem entre eles, sabe? junta grupos de amigo e eles brincam, acha tudo, qualquer coisa que faça engraçado, pode ser sem graça. E eles falam: "Meu amigo, homem tem, ele não tem isso com mulher, é como se mulher não fizesse parte disso, entendeu? Então você sente
que tem uma resistência do do homem de de aceitar uma menina pra patota, sabe? Mas acho que não é só do homem não, porque tem muita e comediante que tem roteiristas homens. Eu acho que se respondendo ela, eu acho, na minha opinião, que falta mulher em mesa de roteiro. E acho que até para mulheres, para mulheres no palco. Sim, mas ela tá falando como mulher, qual quais são as difer Não, qual que que acha que que é pior ver o palco só com mulher? Vê se é isso. Palco com homens pelos homens. Dominado pelos homens.
O que mais incomoda vocês nesses ambientes? Na mesa de roteiro, bastidor. É, ela tá partindo da do pressuposto que a mesa já tá dominada por homens. É, quais são as dificuldades que nós sentimos nesse ambiente de trabalho para fazer um Exato. Eu acho que falta mulheres na mesa de roteiro. Acho que só tem homens na mesa de roteiro, até mais do que no palco, entendeu? Sim, sim. Porque até às vezes para algumas mulheres, as mulheres é o jeito que os homens eh vem as mulheres fazendo comédia. Exato. É que é uma pergunta ampla, né? Dá
para é como cada um sente também, né? É, a gente tem que fazer um um esforço, talvez um hoje em dia um pouco menor, mas mesmo assim maior para se igualar. Os salários não são iguais. Isso é, mas você vê uma mesa de roteiro, normalmente tem, sei lá, seis homens, sete homens, 10 homens e duas mulheres, uma tá dentro da brincadeirinha do dia. Deixa eu chamar meus amigos para ficar porque só vejo graça nos homens. É como se os homens escrevess. Me a me marre falou uma coisa aqui que você deve concordar e de standup.
Foi a Mel, acho que foi a Melmar, era uma cris. Mas a Mel falou assim, eh, antigamente era muito, era muito difícil encontrar com as minhas amigas nos nos shows, porque era a mulher do dia da da noite, montava um elenco, falava: "Put, tem que colocar uma mulher." Nunca assim tem três mulheres ou duas mulheres. É, tem um grupo fez a cota. Fez a cota. Exatamente. A cota de uma mulher na noite. Mulher, não, vou colocar duas. Já tem uma, né? Tipo, e era a gente escutava isso. Não, mas como tem duas mulheres? Já tem
uma. É. É. Não podia ter três mulheres e um homem. É, já preenchemos o o pré-requisito, né? Ela falou que é isso. Então, ela não encontrava muitas amigas eh comediantes nos comos porque ela era a mulher da noite, entendeu? É, mas eu ainda acho que tem um pouco isso. Por exemplo, se a mulher faz standup, ela escreve o próprio texto dela, né? Deveria a maioria, não sei quando você é muito famoso e você precisa de muita demanda de show, você precisa de uma equipe, senão sua cabeça não, você precisa trocar ideia com alguém, né? Para
ter e tal, mas a maioria das mesas de roteiro são formadas por homens. Mas é eh isso é o ambiente do do standup. Eu eu conheço um pouco menos, mas tem uma coisa que eu acho o seguinte, quando são mulheres fazendo vira o humor feminino, entendeu? Que tem uma assim, quando é homem é humor, quando é mulher é humor feminino. Verdade. É mesmo que o assunto não seja menstruação, mesmo se presta a isso, né? E então vocês estão falando de homens e tal. Não. Então entende que tem isso assim, quando vai pra mulher tem uma
uma tarja categorizando. A mulher a mulher ela leva o nicho. Então, por exemplo, se você fala assim, ó, um comediante é ruim, esse cara é um merda, ele é ruim. Se uma mulher é ruim, é, as mulheres são ruins. É. A mulher não leva do tipo, nossa, a mulher fazendo humor é uma merda, entendeu? Não é, por exemplo, essa comediante é ruim, é mulher não sabe fazer humor e quando tem uma que assim e consegue entrar nesse nesse lugar, ela ainda tem assim e é mulher, cara, tá lá e ah, essa mulher é engraçadíssima. Mas
são são consequências de um machismo que tá em todas as áreas. Você tá dirigindo? Quem não viu alguém falar, ó, tinha que ser mulher no volante só. E sabe qual que é um elogio que as pessoas acham que é tipo muito assim também, por ex, eu faço standup, né, mas já ouvi muito assim, nossa, você é a é melhor do que fulana, nossa, porque você é bem melhor que fulana. E aí você fica, nossa, mas eu não tô competindo com ela e e talvez ela seja muito boa também. Que bom, né, que ela é boa.
Mas mas então é isso que eu falo que é o vento contra a favor, entendeu? Você se você consegue alguma coisa, você tá ainda numa categoria, não tá ali. Que saco. É, mas tem isso também, humor negro, né? Também humor quando é junta, sei lá, quatro e ou comediantes ou também tem cota de com Não sei se mudou. Faz tempo que eu não faço standup, mas também a Ah, tem que colocar um negro, tem que colocar uma mulher. Acho que mudou por causa dessa pressão mesmo. Acho que o cara que vai fazer um show hoje
ainda tem, provavelmente, porque também é é incontestável que a quantidade de homem também é muito mais. Hoje parece que tem muita mulher fazendo. Tem muita mulher fazendo. É. Não, a gente, mas eu acho que hoje tem uma preocupação que eu não sei nem se isso é bom ou não, porque devia ser natural, mas acho que para ter a mudança precisa ser uma preocupação. Tem que ser um exagero para normalizar. Mas hoje acho que as pessoas têm a preocupação de ter essa diversidade, né? Então tem que ter uma Não, e não, mas eu fico feliz de
ter muita mulher com vontade de fazer, porque quando eu comecei eram poucas mulheres fazendo. Aí de repente um monte de mulher, pô, vou fazer fazer. Hoje cara, não dá para antigamente dá para contar nos dedos quantas mulheres. Marcela Leal, a Marcela, coitada da Marcela. Marcela foi lá no comecinho, né? Coitada da Marcela. Deve ter passado. Só ela. Mas é assim, a gente conquistou coisas, mas ainda tem essa dinâmica de foram essas. Foram essas. Só deixa eu registrar uma coisa. Você falou no começo que foi fazer um piloto junto com ela num condomínio. Foi na minha
casa. Mentira. Que que era essa piloto? A Cris era era mãe. Era junto com Banguela. Era o aniversário da mãe da minhas filhas na na minha época esposa. E vocês apareceram para fazer um standup lá no [Música] aniversário. É do com Banguela. É o Banguela. Bangela tá envolvido em todas as histórias. É, putz, ele tá em todas. Banguela, tá em todas mesmo. Tinha, a gente tem até um momento banguela aí que a gente se comportou bem na sua casa? Sim, foi assim, foi no aniversário, só que como era aniversário, era aniversário da minha esposa, mãe
das minhas filhas, não podia fazer piada com ela. Então falava o Banguela, posso fazer com você? Falei: "Pode." Foi faz um fritada comigo. Aham. Eu tava. Acho que sim. Sim. Claro que tava. O Vilela e a Cris era assim, era alguém que tava começando, então era você, era alguém que já tava fazendo eh comédia e tinha mais uma pessoa tava. A CR, a Cris tava junto e a Cris também. É. Car, você representava obrigada. Muita gente acreditou em mim. Olha, é, tinha muita gente que falava assim, o Luca Mendes sempre falou, sempre vai se qu
Ah, mas daí quando começou a internet fazer parte disso, cara, aí me deu um que não era só você escrever teu texto lá, fazer um show, aí você tinha que ter uma edição de vídeo, tinha que postar, parece uma senhora reclamando, né? Mas é um pouco também, né? Esse negócio de internet aí. Ah, não vai dar. Ah, isso aqui é a casa dele. Agora vocês não tm uma ideia. Eu tava de pijama antes de serceu por um elevador e a casa é impressionante. Isso aqui é melhor do que cenário da Rede Globo. Pois é. Legal.
Estrutura maravilhosa. Maravilhoso. Meninas, obrigado demais aí pelo papo. A gente adorou. Obrigada, gente. Cuidado. Lembra do Ron? Quando tiver encerrando assim, encerra. Não vai lembrar de uma história que é, poxa, eu tinha mais uma. Lembra aquela vez que a gente saiu do show e o teu problema tá no crédito quando acabar por aquela piada final que é final, mas é um personagem ótimo. É um personagem ótimo. Nossa, ser muito legal. Sempre no final assim, eu tenho que falar tal coisa. Não, eu eu eu vou fal. E ela tá indo super bem. Ela consegue destruir a
vida. Eu eu tive esse dia outro dia. Que que Ah, conta essa rápida. A a Júlia vai dar eu de mim. Mas a gente a gente a gente vai vai olha o que que ela vai fazer agora. Vai Não tem o pior dia da sua vida. Tem. Então já vai nessa. Então vamos. Vamos. Então eu sempre termino com três perguntas aí. Agradecer demais a audiência que teve com a gente. O like que pediu no começo. Não tem como tirar, né? Então já que você não cara de televisão também dá para dar like televisão e eu
sempre faço três perguntas. A primeira é o pior momento da vida de vocês? O momento mais difícil ou aquele ponto baixo? Qual que vocês queriam? Ou da carreira ou da vida, né? Seguramente a pior fase da história da minha vida. É, mas você coloca da Ana Maria Braga ou do Ronivon? Da Ana Maria Braga. Cara, eu acho que do Ronivon ele teve uma dimensão maior, mas no meu coraçãozinho é o Dana Maria Braga, porque eu tava trabalhando. Se você vê o vídeo, qual que você se sente pior? Ah, Dana Maria, porque daí eu lembro que
eu queria falecer, mas o do Ronivon, do Ronivon é virou uma coisa boa da minha vida. É, virou fofo. Não, o meu foi um um um momento em que eu achei que ia ser bom e eu eu realmente derrapei. Eu a gente tava a gente fez uma temporada muito legal no Rio de Janeiro. A gente estava num Ai, que maravilhosa, num dia legal. Então assim, acabou a temporada, a gente, a dona do teatro recebeu a gente super bem, foi uma temporada bonita, então ela ofereceu um vinho. E sabe quando você tá inspirado? Eu cheguei, já
estava na salinha comemorando. Eu só piada que entrava, eu tava luminosa, tava rolando tudo, as portas até aquele vento no cabelo, vinho caríssimo que ela é eu aqui, eu falava, tudo ótimo. Nossa, perfeito. E aí a gente estava coroando o momento lindo para deixar aquelas portas abertas para voltar quando a gente quisesse. Aí no final a gente estava dando, aí tinham mais algumas pessoas assim com a gente. Eu fui dando beijo em todo mundo lá era a porta. Fui andando até a porta tava a dona do teatro e o marido da dona do teatro. Dei
um beijo. Querida, muito obrigada. Aí quando eu fui falar com ele, eu falei: "Ah, eles, desculpa, não, pera aí, deixa só fazer um parênteses. Nessa hora tava eu, a dona do teatro e o marido a dona do teatro na porta. Era o último tchau que ela tinha que dar." E a gente tava aqui só na conversinha de, só faltava ele para dar tchau. Só era, era só uma conversinha de neném comprida. Vou embora. Ja, ainda assim. Pera, pera antes de eu falar qualquer coisa. Calma aí, calma aí. Eu tô horas olhando para isso. Deixa eu
tirar esse cabelo daqui. Eu te peguei, o cabelo veio até aqui e aqui parou. Era um pelo enorme no peito dele. Ela achou que era um cabelo dela loiro assim. Ah, não. E aí quando eu senti que Quando eu senti que eu puxei, ele veio um pouquinho. Ele veio um pouquinho assim. A pele faz assim, ó. É, deu um beijinho. A pele fez a pele fez um beijo. A pele fez um beijinho. Eu puxei, veio até aqui e daqui não veio. A gente olhou, uma lágrima escorreu. Aqui, ó. Não. Aí eu fiz assim. Ea. Aí
a mulher dele tentando descar. Arranca boba, arranca. Arranca mesmo. Dá sorte. Não, mas todo mundo des sabe quando o tempo para? O tempo parou. Eu falei: "Eita, tempo parou, silêncio." Ela: "Aranca, arranca". A Júlia só fazia assim, ó. Ai, meu Deus. Não deixa. Aí a Ah, a Pris foi: "Ah, meu Deus! Nossa! Isso pra Maria Clara Jama. Um dia comum uma terça. É isso para mim. Eu eu faço tanto disso que eu não tenho nem na memória, mas tenho tenho uma tem uma que que eu me lembrei agora que é eu tava fazendo uma peça
infantil no Tablado, no teatro Tablado e a gente foi eh divulgar a peça no programa da Xuxa e nossa, eu tava, eu era muito, eu sou muito sem noção, desavisada. Aí eu tava, eu fazia madrasta e um do pesso, uma das pessoas do que era o Leandro Rassum, que adorava me pegar, fazer pegadinha comigo, ele falou assim: "Ó, fica ligada, porque a Xuxa não gosta que saia do personagem". A gente fazia uma cena, a gente fazia uma ceninha da peça, eu de madrasta e as duas filhas, o princesa, o príncipe não sei o quê. Aí
eu lá e eu e na leitura da Maria Clara Machado, a madrasta é a protagonista da peça e tal. Fui de cada prêmio. Tô tentando menorar o furo que eu dei. Aí eu eu cheguei lá, a gente fez o numerozinho musical, não sei quê, e a Xuxa já tinha já sabia que ela ia se encaminhar para essa pobre criatura para dar o serviço, falar qualquer merda. E eu assim, é, tô achando esse programa fraco, uma coisa assim num personagem e fazendo mal o meu meu personagem e a e assim e a Xuxa com a cara
de Ai meu Deus, a Xuxa recalculando a rotinha, a rotinha dela, claro, né? uma imbecil falando malmorada. O rassum chorando por era era eu do lado do pelo. Falei porque as minhas filhas são muito mais bonitas do que essa gata borralheira aqui, não sei quê. E a gente tá no E a Xuxa foi fazendo isso, eu fui entendendo e eu fui murchando. Aí virou uma uma coisa, uma coisa merda. Amorfa. A morte e amorfa. E eu fui falando, então a gente tá no Teatro Tablado fazendo, mostrando o serviço da peça super desanimada, porque já, já
comecei errado. Tá no teatro tablado sábados, domingos às 17 horas e obrigada. A gente assim, quem é essa pessoa? Quem é essa mulher? O que que ela quer com isso? O que que ela quer aparecer? Deus me livre, gente, que pesadelo. Quem acreditaria nesse comando do Leandro Rassum? É, é só eu não sai do personagem. Não sai do personagem. Aí, segunda pergunta é o seguinte: "Iremos morrer um dia? Desculpa se eu tô dando essa notícia para vocês." Ai, para. É o famoso lápide. É as últimas palavras, o epitf de vocês para quem tá assistindo 200
anos no futuro. Mandem esse recado aí. Eh, não entendi nada. Tem que ser uma frase bonita. A Patrick Maia colocou, eu não, eu não avisei que eu tava doente. Colocar na lápide. Então, a minha, eu sempre falo isso, falo isso pros meus filhos e eles, e eles sabem que é a frase, enfim, da minha lápide, é tudo é o jeito que a pessoa fala, sabe? Você pode falar qualquer coisa, tipo, esse é o que tava na sua lápide lá no programa do Fábio. É do Fábio. Eu fui no Fábio e falei assim, porque eu é
uma coisa que eu genuinamente acredito. Você pode falar as coisas mais desagradáveis e absurdas de um jeitinho, pô, Júlia, sei lá, tem um feijãozinho no teu dente, sabe? Uma coisa assim. E e sabe, e nem tem feijão. Mas eu não comi feijão, não. E eu e é uma coisa que eu acho tão importante, né? Tudo é o jeito que a pessoa fala: "Ai, desculpa, não gosto. Ai, não, não fui eu, minha meu eh sei lá. Ai, como é que dia aconteceu isso, eu perdi meus pais já tem uns aninhos, mas como é que tá sua
mãe?" Eu falo: "Ih, não, ela ela morreu." Mas tipo, eu consolando a pessoa, tem gente que não faz esse serviço fala: "Morreu". E deixa pra pessoa ficar com aquela carga. Você fala: "Não, imagina, ela morreu." Já sei o meu. Ahã. Seguramente a pior fase da história da minha vida. Perfeito. Seguramente, seguramente. Seguramente boa. É boa. Não, não tenho nada criativo. Só um pelinho. Ah, só um pelo. Só um Eu puxei um pelo, veio mais coisa. Nunca puxe um pelo sem saber a fonte. Pelo sim, pelo não. Nossa, maravilhoso. Pelo menos veio com uma frase no
final. [Aplausos] É, ou eu colocaria, tava exausta, porque a vida cansa cana, o pessoal não sabe. E a terceira é a dúvida. Eu queria saber qual é a dúvida atual de vocês no que que vocês pegam pensando de dormir, dar aquela pensadinha. Qual é a dúvida que vocês tm hoje em dia? Eita, filosófico. Qual a dúvida que eu tenho? E enquanto vocês pensam, quantas horas tem 24? O Léo é isso aí. É isso aí. É, é o que eu vou pedir, que você, mesmo se você não for um burguês sem água quente, deixe seu like
aí pra gente, né? Eh, passa, se inscreve no canal, vem fazer parte do clube de membros. E que que o pessoal escreve nos comentários para provar que chegou até o final desse podcast? Para você provar, você vai comentar aí no chat. Pé reborne. Pé reborne. Ai, que maravilha. Pois é, lá do coloca nos comentários Perry Bonny que o pessoal vai ter que assistir a live inteira. Muita saída. Tá, isso é ótimo. Me conta depois que você ganhar esses 5.000 aí que aí eu de repente vou entrar nesse negócio também. Ó, quem oferecer mais. É, tem
packzinho. Eu também, hein. De cinco para cima eu faço uma foto legal. Vamos. Eu eu tô no joelho. Alguém quer joelho? Ué, joelho não. Joelho acho que não tem muita oferta. Tem. Eu tenho que pensar um um cotovelo. Cotovelo. Mas não pode oferecer o pé. Pode. Mas tem muito pé. Mas eles tá saturado o mercado de pedra. Ai, não tá. As pessoas são insaciáveis. Ah, tá saturado, mas sempre quer mais. Quem quem quem gosta de pé tem os montes, tem os montes. Cada pezinho bonito, né? Eu não sei. Eu não gosto de pé. É porque
o meu pé é tudo to tudo todo. Ah, meu pé não é ruim não. Se quiser, desculpa aí. Qualquer coisa ai dúvida não tem nada. Uma dúvida, né? Tu tem dúvida? Eu tenho dúvida de por tanto ódio na é por que tanto ódio na internet. Ah, isso eu também tenho. Por quê? Por a pessoa que tá com a vida boa não tem esse ódio, né? A pessoa não para. Vou comentar na nesse post aqui, falar uma bestida boa. Olha legal, sabe? Não. Por que tanta raiva? Porque tanta gente querendo detonar os outros? É uma Baixei
o astral no final da live. Ah, mas esse é um porquê bem válido, assim. Bem válido, cara. São tantos, né? Muitos. O meu porquê, a minha dúvida é por meu metabolismo é tão merda. Eu penso bastante. Eu não vou te falar que tem uma injeção aí que eu penso muito, sabe? Eu também. Às vezes eu penso, por que que eu não lotei esse show de standup? Por que que as pessoas não foram? Sabe, também tem um lugar muito ruim. É isso aí. É isso. Você vê. É isso aí, Rony. Então é isso, Rony. Então é
isso, Rony. Valeu demais demais demais. Maravilhoso. Você sabe quanto tempo a gente tá conversando? Você tem ideia ou não menino? Já eu já tinha até esquecido que tem um cronômetro 3 horas horas a gente falando. Passamos de Perry Bone. Fom pra menina Ana Maria Braga Pedreiro. Pedreiro. Olho grego. Olha eu vou entrar é olho grego. Vou ver se vai ter comentário perborne aí porque realmente se você ficou vai ped só escreve BB. Aí o pessoal por que que eles estão falando BRB? Hora de vocês venderem o peixe de vocês, redes sociais, peça, fica à vontade.
Boa. Ah, vamos lá. Eu faço vídeo. Tô brincando. Para atender, tem que assistir. Nossa, isso é uma vergonha, né? Não, gente, a gente tá com a nossa peça agora que são elas no Teatro das Artes, no Shopping essa é minha câmera, né? É no Shopping El Dourado. Sábados e domingo. Sábados às 6 e às 8 porque tem sessão extra e vão pra gente continuar tendo. E domingo 6 horas a gente compra no Eventim que dá para você comprar pela internet. Tem um link aí na na vende também na bilheteria ou também manda um direct para
mim que eu vendo para você barato no seu ar que é que é pritelo com 2 L. Eu faço um mercado de cambista, então você quiser mais barato. Ah, vai lá é divertido. Irei e comentarei. É gostoso. Começar a semana bem revigorada. Veio o Edu veio aqui, fui no musical dele. Fui com o meu filho. Meu filho adorou. falou uma coisa boa que ele virou e falou assim: "Eu respeito, mas odeio a nossa sociedade". Você viu isso que ele falou no Bal, cara? Ele é muito inteligente, né? E aí ele veio muito nessa. Eu pensei
nisso, pode só que você tá começando um novo papo e pode acontecer, mas chamou o meu Uber. Deixa eu vender dois peixinhos. A hora que pode dar merda. Quero vendedor peixinho. Eu tenho um podcast chamado incomodada ficava a sua avó. Então tá lá em todos os tocadores. Tem tem vídeo também. Eu e Tata Lopes. E aí, eh, tem o LOL que acabou de lançar na Amazon Prime, temporada Porta dos Fundos. Tô apresentando com Tom Cavalcante, tá muito divertido. E redes sociais @a Júliaabelo. Rabelo com 2 L. Segue lá. Não é Júlia, Júlia R, não é?
Não é a Júlia Rabelo. E o meu é @mcueiros. É mcegueirinhos. Tô brincando. Megueiros. Tô MC de rapper, né? MC. MC e tô fazendo a peça agora que são elas no Shopping Odourado, no teatro das artes, sábados e domingos aqui em São Paulo. Nossa, um um uma vocês vão se divertir. Texto direção do Fábio Porchá. Você está convidadíssimo pra gente. Quero ver, quero ver a Pri. Faz tempo que eu não não vejo nada dela. Vamos ver. Obrigada. Uma delícia. Parabéns mais uma vez pelo programa. Ah, parabéns pelo sucesso. Valeu. Valeu. Amei. Finalmente. Achei que você
falar, eu lembro daquela vez lá, não sei o que e tal, né? Pior fase da minha vida. Ele ficou, menino. Vou pegar essa jujuba toda. Fica à vontade. O pessoal acha que é cenográfico, menino. Valeu, gente. Fiquem com Deus aí. Beijo no contro ele. Tchau. Que bom que vocês vieram. Valeu. E que que é para escrever mesmo? Perry Borner. Perryborner. As opiniões e declarações feitas pelos entrevistados do Inteligência Limitada são de exclusiva responsabilidade deles e não refletem necessariamente a posição do apresentador, da produção ou do canal. O conteúdo aqui exibido tem caráter informativo e opinativo,
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