vou tentar fazer você visualizar aqui o que que é uma terapia aba esse tema foi levantado agora porque houve uma denúncia uma falsa denúncia pro Ministério dos direitos humanos em relação à terapia aba dizendo um monte de coisa já fiz um vídeo sobre isso né Vocês podem voltar e assistir o outro se quiserem mas aí muitas pessoas que não sabiam o que que é terapia aba quiseram saber porque a comunidade inteira se manifestou dizendo que a delab biaba é uma terapia baseada em evidências para pessoas com transno do espectro autista e muita gente eu quero
saber o que que é E aí eu quis fazer esse vídeo já fiz um outro sobre isso mas eu queria fazer um outro aqui tentando mostrar mais visualmente aqui o que seria essa terapia aba fica aí pra gente conversar Olá povão meu nome é lucé Lacerda sou Doutor em educação pela PUC São Paulo fiz o pós-doutoramento no departamento de psicologia da fuscar eu estudo autismo em práticas com evidência e agora vamos tentar Esclarecer aqui quando a gente fala de evidência é claro que o que chama mais atenção da gente já ter aaba que é é
a evidência mais forte digamos assim pro pro cor e pro núcleo do autismo Então vamos lá vamos explicar assim um pouco antes um background aqui do que que é ABA tá bom aba é uma ciência certo a a ciência se chama análise do comportamento se a ciência ela tem quatro partes essa essa análise do comportamento ela tem uma parte filosófica que é o behaviorismo E aí tem algumas coisas importantes aqui no behaviorismo mas talvez a mais importante e pr pra finalidade aqui da nossa Compreensão é de que cada indivíduo é absolutamente ímpar ele é diferente
de outro indivíduos então você não pode eh pegar o indivíduo e ter simplesmente como comparação outros indivíduos é é é uma é uma filosofia que ela ela vai muito nessa singularidade por isso que o método de pesquisa principal se chama delineamento de sujeito único e que indivíduo é comparado com ele mesmo né esse é a diferenciação científica mais profunda da análise do comportamento é essa tá e entende-se algumas outras coisas importantes que o comportamento não quando a gente quando eu falo comportamento análise do comportamento Você tá entendendo o comportamento como as coisas que eu faço
com o corpo provavelmente mas para essa ciência não é isso que é comportamento Não é só isso é tudo que as pessoas fazem portanto a análise do comportamento inclui emoções e pensamento então você pode dizer ah mas vou falar só do comportamento e a cognição não é comportamento é que a maneira dessa dessa filosofia encarar esse fenômeno que tudo isso é comportamento e tudo isso é fruto da relação entre o indivíduo e o ambiente entre o que o indivíduo faz e o ambiente pois bem Então essa é a primeira área filosofia a segunda área análise
Experimental do comportamento que é a área que tá na universidade estudando os princípios básicos do comportamento as regras as leis de funcionamento do comportamento né E esse esse conhecimento é muito importante toda toda a ciência né Tem um conhecimento que a gente chama de ciência básica né então a ciência básica é muito importante pra gente poder pensar em como essa ciência é aplicada à vida das pessoas aí nós temos análise do comportamento aplicada é isso em inglês é applied behavior analysis ABA entendeu então aba é do inglês a chamou aba Mas eles usam a mesma
ass nós importamos a sigla E aí nós temos a a primeira parte aqui é quem faz esses estudos na universidade quem faz pesquisa científica estudando como esses princípios do comportamento podem ser aplicados a à vida das pessoas melhorando a sua qualidade de vida porque é muito diferente você falar de princípios do comportamento em laboratório você falar em vida real é diferente então você tem essa área que estuda Como melhorar a qualidade da vida humana com esses princípios do comportamento agora tem uma quarta área aqui que é quem oferece esse serviço baseado nessa ciência são os
prestadores de serviço eles podem ser de qualquer natureza né pode ser por exemplo clínicas que fazem intervenção baseada em aba para crianças autistas pode ser eh eh psicólogos por exemplo eh do esporte que fazem eh acompanhamento de equipes esportivas baseadas nessa ciência que é uma coisa que completamente diferente tem gente que faz lá e intervenção para para vício de jogos completamente diferente aqui eu não vou falar das outras áreas eu vou falar só das intervenções para indivíduos autistas na verdade autismo e e deficiência intelectual n essas duas condições são as condições em que a evidência
diaba é muito forte e e as estratégias são muito similares a maneira de implementar é muito similar por isso que eu tô falando já dessas duas condições seja autista portanto seja uma pessoa com deficiência intelectual ou seja uma pessoa com as duas duas condições Vamos fazer uma segunda distinção quando eu tô falando de indivíduos autistas mais velhos adolescentes adultos com quadros mais sutis muitas vezes Eles procuram uma intervenção para uma coisa muito pontual uma coisa específica E aí muitas vezes eh faz mais sentido você ter uma intervenção por exemplo para questões emocionais de TCC que
não é ABA é terapia cognitiva comportamental ou essas intervenções que a gente chama de psicoterapia né podem se basear também em aba né mas em geral a gente não chama de aba que são intervenções por exemplo que usam modelos como terapia dialético comportamental dbt que também é do inglês e act terapia de aceitação e compromisso né em geral a gente não chama isso de aba mas a Rigor é a Rigor é utilização de de dos princípios da análise do comportamento para melhoria da qualidade de vida humana mas historicamente falando a gente acabou te chamando isso
de de de Terapias de de terceira geração e tal é que são psicoterapias que é aquela modelo clássico que você é uma pessoa já tem uma clareza sobre sobre as coisas tem uma questa muito pontual você senta em frente o profissional né às vezes online E aí você por mediação verbal vai discutindo aqueles aquelas aquelas queixos e vai tentando encontrar soluções ele vai te ajudando a encontrar soluções não é desse dessa intervenção que eu tô falando da psicoterapia eu tô falando dessa intervenção o que a gente faz para indivíduos que ou tem um um comprometimento
um pouco maior ah ou são crianças pequenas ainda E e essa intervenção ela envolve muito mais do que simplesmente essa essa mediação verbal envolve um outro arranjo do ambiente muito mais complexo que envolve que pode envolver muito mais coisas que eu vou tentar mostrar aqui para vocês e e deixar para vocês visualizarem isso então tudo começa em geral com uma família procurando um profissional ou uma equipe de profissionais eles eh sentam e eles vão apresentar as queixas ou seja Quais são as questões que estão aparecendo no dia a dia dessa família dessa criança e aí
pode ser adolescente ou adulto se for maior comprometimento maior que que eh em geral exige a mediação da família ou a a o próprio indivíduo procura mas ele quer uma intervenção que seja um pouco mais eh um pouco mais Ampla né E aí ele vai apresentar essa queixa então por exemplo a pessoa vai dizer Olha essa criança ela ela tem crises eh ela ela fica agressiva em certos contextos ou ela ela fica emitindo certos comportamentos que a longo prazo trazem algum tipo de prejuízo pode machucá-la por exemplo ou ela não consegue fazer issoa não consegue
fazer aquilo etc e tal ela vai dizer ali Qual é o quadro certo o profissional ouvindo aquele relato entendendo mais ou menos o quadro às vezes observando ali em algum momento ele vai eh eh se programar para fazer uma avaliação e essa avaliação via de regra ela vai utilizar um protocolo de avaliação é é um é uma é um roteiro para avaliar um conjunto enorme de habilidades vou mostrar alguns exemplos aqui para para vocês então um exemplo que é muito utilizado no crianças pequenas esse aqui o vib map né o vib map ele ele envolve
centenas de habilidades el tem uma área que que é de habilidades uma outra área de Barreiras comportamentais Barreiras que podem dificultar o indivíduo aprender depois você tem eh eh outras o tesque Anéis enfim tem um conjunto enorme de habilidades Então esse aqui é o é o manual e tem o o o a tabela propriamente dita né eu tô mostrando em inglês porque eh a para comprar assim se só tem em inglês mas ele tem em português tá então ise é um exemplo se eu tô falando de uma criança pequena pode ser o vib map pode
ser o inventário portage operacionalizado pode ser a AES por exemplo são três exemplos aqui que se usa muito com crianças a AES são mais de 500 habilidades Digamos que seja um indivíduo um pouco maior às vezes até criança também mas criança um pouco maior eh você a gente usa por exemplo algumas vezes esse protocolo que é a esse aqui por exemplo são habilidades de convívio social por exemplo o indivíduo que é adolescente tá um pouco maior e que não consegue fazer fazer compras tem várias habilidades aqui um exemplo né eu posso fazer avaliação de uma
habilidade específica Pode posso fazer de várias né posso fazer o protocolo inteiro o um caderno inteiro por exemplo ele não sabe fazer compras então fazer compras envolve uma série de habilidades então eu vou lá e pego esse protocolo e avalio eh ou ele ele é ele não consegue fazer coisas como por exemplo lavar louça gerenciar sua roupa ele tá ficando um pouco maior precisa de mais autonomia esse caderno aqui a são são sete são sete cadernos Ao Total seis protocolos só tô mostrando alguns aqui esse aqui o de habilidades escolares o dia a dia da
escola ele não consegue fazer usar a tesoura não eh sentar fazer um opção de coisas que são importantes ali no contexto da escola Esse é um exemplo e esse aqui por exemplo para indivíduos mais velhos que querem trabalhar mas que não conseguem trabalhar Dá um monte de problema dificuldades eh sociais dificuldades operacionais de como resolver problemas norment de trabalho então isso aqui é de habilidades vocacionais São só alguns exemplos né Se o caso tiver mais relacionado a habilidades sociais por exemplo pode usar Sei lá o crafting connections se for um pouco maior eu procurei o
meu aqui não achei se onde é que tá e se for uma criança pode ser o social save por exemplo pode ser outros São só exemplos tá tem tem tr00 protocolos então nesses protocolos você tem lá a descrição das habilidades de um comportamento como você avalia E aí você cria as condições pro indivíduo se comportar e você registra se ele consegue ou não Por exemplo ele sabe imitar ou não Então você vai lá pede uma imitação para ele faz um comportamento e aí eu tô falando de cas de crianças menores né Aí você registra eh
Por exemplo quando você chama a atenção dele para uma outra coisa que é atenção compartilhada vai triangular atenção você pega Olha aqui que legal ele olha para essa coisa então eu vou anotar se Ele olhou ou não e assim por diante tenho centenas de de habilidades né então eu vou testar essas habilidades eu vou fazer uma avaliação nessa avaliação eu vou ter lá um monte de comportamentos que ele sabe ou que ele não sabe fazer e aí eu tô dando exemplos aqui de coisas mais simples mas podem ser coisas mais complexas né Por exemplo E
se o indivíduo consegue se colocar no lugar do outro por exemplo eu descrevo uma situação uma situação em que alguém ficaria com raiva e pergunto pom Ó presta atenção na situação eu conto a história e digo assim o que que essa pessoa provavelmente iria sentir né então Eh Ou seja eu tô querendo dizer que o comportamento avaliação do comportamento envolve por exemplo o pensamento envolve a emoção envolve essas outras coisas para análise do comportamento também são comportamento não é só uma coisa restrita a comportamento es bom fez avaliação e esse profissional faz uma boa avaliação
avaliação fundamental porque a intervenção ela é altamente individualizada a minha mulher ela ela Doutora Aida Brito ela trabalha 30 anos com autismo e eh há 30 anos ela atendeu S centenas milhares de crianças nunca teve um plano igual a outro porque não dá para ter porque as pessoas são altamente eh eh eh eh particulares né ímpares Então ela ela vai eh precisar fazer uma avaliação muito bem feita para conseguir atender essa individualidade tem várias outras questões que são importantes nessa nessa avaliação né Tem avaliação de preferências eu vou mostrar aqui um vídeo que eu já
fiz sobre isso que é entender o que que aquele indivíduo gosta Quais são os seus as coisas que ela que ele tem mais interesse que isso é muito importante paraa terapia primeira parte avaliação avaliação escolhida a partir desse diálogo com a família segunda parte definição dos objetivos de curto médio e longo praso onde que você quer chegar para onde você quer ir que que você quer trabalhar por exemplo aqui a pessoa dizer eu quero trabalhar em algum lugar eu quero eu ter o emprego e quero me manter tá tá bom entendi né outra pessoa disse
não eu quero outra coisa eu quero Sei lá eu quero aprender Viver a Vida autônoma e beleza é isso cada um vai ter um objetivo né então esses objetivos são importantes Quais são os objetivos que são possíveis a gente alcançar para onde a gente vai alcançar eu vou vou dar um exemplo esse exemplo eu acho sempre muito bom sempre dou esse exemplo primeira vez que nós eh fizemos avaliação no meu filho o Benício ele já era grande infelizmente infelizmente esse discurso negacionista se que vocês estão ouvindo É o que eu ouvi eu não sabia o
que era aba também eu perdi muito tempo né e e quando a gente fala de no caso de autismo o tempo é cérebro o tempo é plasticidade cerebral então quando quando a gente foi fazer intervenção meu filho já tinha 8 anos e meio Ah só existe uma pesquisa sobre a probabilidade de indivíduo falar mais tarde é uma pesquisa do picket outros 2009 eu vou colocar aqui um vídeo que eu já falei sobre autismo não verbal eh e a probabilidade de você falar depois dos 5 6 anos é de 0,11% esse esse pesquisa tem um monte
de problemas metodológico é porque só a única que tem né mas realmente é muito Improvável pode acontecer mas é altamente improvável e aí eh a profissional veio analist do comportamento e falou olha o que que vocês querem fazer a minha sugestão aqui eh é que a gente trabalhe habilidades de autocuidado habilidad de autonomia nós dissemos não nós queremos que trabalhe a fala Ela explicou que era era Improvável ela diz ó não dá para dizer que é impossível porque eh não não não dá pra gente ter certeza do Futuro mas é é realmente é improvável é
um é um custo muito grande e o ideal seria trabalhar habilidades de autonomia vocês têm certeza que vocês querem isso nós queremos Então ela fez progamas para isso paraa fala porque a família decide para onde quer ir a família ou o indivíduo quando o indivíduo consegue opinar nesse sentido né não é o caso do meu filho que é não verbal e aí nós opinamos e decidimos E aí é por ali que foi porque é assim que funciona né obviamente não não houve sucesso nisso ele avançou em algumas alguns aspectos mas eh não houve mas não
houve sucesso especificamente na fala depois numa reavaliação nós dissemos Olha a gente quer que priorize habilidades de autocuidado porque a gente viu que tava fazendo muito muita falta né A medida que foi crescendo foi ficando mais Óbvio isso e E aí foi mudado os programas para endereçar principalmente essas habilidades Então se decide né se a os profissionais apoiam a família a tomar a decisão de para onde eles querem ir beleza é isso aí se toma decisão de quais são os objetivos aí a partir dos objetivos definidos se escrevem os programas de ensino aqueles objetivos que
eu tenho que trabalhar agora tenho que ter qual a estratégia para trabalhar cada programa Então existe três principais estratégias que são utilizadas eu vou dar um exemplo de cada uma aqui tá bom uma delas chama ensino por tentativas discretas o que que é isso é um comportamento que eh discreto discreto quer dizer isolado eu tenho uma resposta Clara objetiva que eu tenho num certo momento tá essa estratégia né ela permite que você faça muitas vezes e aí permite um ritmo de aquisição de um comportamento muito grande por exemplo tá eu peguei aqui um material que
eu ganhei de uma amiga minha num evento que eu fui esses dias e chama-se quem falou Esse é um é um ensino de e e de tomada de perspectiva a pessoa tem que se colocar no lugar do outro então vamos lá vamos imaginar que eu tenha um uma criança grande né um bom repertório verbal Mas com muita dificuldade de se colocar no lugar do outro e aí Eh eu tô começando o treino vou usar esse material então eu tenho aqui situações que são assim ó eu tenho uma situação com dois personagens né e cada um
deles pode até falar uma coisa então eu tenho uma menina aqui por exemplo que tá tirando as roupas da máquina e ela tá com duas roupas na mão e eu tenho um indiví um menino que tá com uma cesta de roupas na mão tá E aí você tem duas ó preciso pôr a roupa na máquina quem a menina ou o menino juntei as roupas no sexto a menina ou o menino né um dos dois aí eu se se eu de eu me colocar no lugar dele ó juntei as roupas no cesto Ah quem que tá
com a roupa no cisto ele Ah então beleza então é ele aqui ela aqui então eu posso pegar isso aqui apresentar para essa criança autista e dizer ó quem é ou ele consegue fazer E aí eu reforço muito bem legal demais hein se o elogio não for reforçador eu vou fazer outra coisa que para ele Talvez seja reforçador né E se ele não conseguir eu vou ajudar Ó quem que tá com sexto a única pessoa que pode ter falado isso é que tá com sexto eu vou vou dando ajuda e posso dar mais ajuda se
necessário for né E se ele errar eu corrijo eu digo não não pode ser sido isso por causa disso põe de novo eu posso fazer um tem vários procedimentos de correção beleza encerrou essa tentativa discreta essa tentativa isolada aí eu passo pra próxima pra próxima que aqui já tá colocado E aí eu vou apresentar de novo para ele e e e aí a pessoa e ela vai ter outra oportunidade de responder E aí eu faço eu posso fazer de novo posso fazer de novo posso fazer mais uma vez certo então esse é o ensino por
tentativas discr isso aqui pessoal como eu disse uma amiga minha que deu Gostei muito desse material eu que escolhi tava vendo lá eu vou colocar aqui o Instagram dela tá para quem quiser ver lá esse material ela tem vários outros materiais ela me deu outros também né mas esse aqui Calu bem com essa com essa com essa minha fala e isso eu ensino PR tentativa discreta ela ele pode ser de mil formas diferentes tá pode ser eu posso ensinar TR milhões de coisas por meio do ensino por tentativa discreta mas é um exemplo de uma
coisa que eu vou eh pegar o indivíduo e a gente vai sentar e a gente vai e aprender sobre aquilo certo em que eu tenho uma estrutura muito simples em que eu apresento o estímulo discriminativo que é o estímulo antecedente E aí ela responde e eu reforço ou ela não responde e eu ajudo ou ela erra e eu corrijo E aí a gente passa pra segunda e depois paraa outra e depois paraa outra tá Durante quanto tempo Durante quanto tempo for aceitável for tranquilo né der para ela pela para ela fazer e ela fica tranquila
Depois eu vou fazer outra coisa vou variar pra gente ter um um um dia de de terapia bem dinâmica certo ensino por tentativa discreta vamos passar pro próximo exemplo aqui que é um ensino de encadeamento de resposta essa resposta ela é isolada discreta isolada mas tem respostas que são muito complexas por exemplo vou imaginar que eu tenha uma criança um adolescente que ele todo dia ele toma um Nescal ele gosta de um Nescal nescauzinho dele bom então eu vou ensiná-lo a fazer um Nescal para melhorar a sua autonomia só que o Nescal não é só
assim Fez não então eu trouxe aqui por exemplo ó eu tenho aqui uma água um ninho e um Nescau não tô recebendo Patrocínio mas e n acho que patrocina Nós também se quiser tá e bom então eu tenho que eu tenho que fazer o seguinte eu tenho que pegar o meu copo colocar água pegar o leite abrir o leite Cadê minha Peg pegar não sei quanto de leite colocar pegar de novo colocar de novo pode ser que seja mais não sei quanto que é né Colocar pegar o Nescal Abrir pegar o negócio colocar o o
o descal pegar aqui mexer Observar se tem ainda bolinha mexer mais se for necessário talvez eu precise esquentar Depende de como a pessoa goste né E aí então o Nescal vai tá pronto eu tô falando só do Nescal pode ser que eu tenha preparar uma outra coisa para comer também Digamos que é isso que eu quero ensinar percebe que tem vários Passos bom então éa uma resposta encadeada é uma cadeia de comportamentos que vai desde eu pegar o copo até no final das contas eu beber então é uma cadeia complexa então eu vou fazer essa
análise de quais são cada um dos Passos dessa cadeia o nome dessa análise chama análise de tarefas E aí eu vou ensinar esse isso então por exemplo como é que eu posso ensinar isso por exemplo eu vou avaliar que que o indivíduo sabe ou não sabe fazer disso Digamos que ele não saiba fazer eu posso fazer isso por escrito e deixar para ele né e E aí eu peço para ele faz o que tá aqui né E aí ele vai olhando se o escrito for insuficiente para ele ou se ele não souber ler eu posso
colocar as imagens e ele vai olhando e vai fazendo e quando ele não conseguir fazer algum daqueles eu introduzo uma ajuda eh Tem vários tipos de ajud fó de ajuda em geral a gente chama de Fade in flexível né ah melhor nesse encadeamento Ou seja eu eu eu dou mais ajuda ou menos ajuda em cada passo segundo a necessidade daquele passo e aí ele vai fazendo quando ele terminar Qual é o reforçador qual é a consequência tomar o Nescal porque ele gosta do n escal E aí eu vou retirando essa ajuda até que ele não
precise mais de ajuda ele consiga fazer sozinho certo bom então isso é um encade ensino por encadeamento de resposta tem várias formas de eu fazer isso eu posso fazer com fing inflexível posso fazer de trás para frente de frente para trás por exemplo eu ajudo ele a fazer todos os passos menos o último passo que é mexer aí ele mexe sozinho e depois eu retiro o último passo o penúltimo né portanto que é colocar um escal depois o o o o tampar o Nescal depois eu vou recuando até que ele faça todos os passos sozinhos
tem várias formas de fazer isso isso é outro exemplo tá agora vou dar o terceiro exemplo o ensino naturalístico essa expressão ela pode ela pode sinalizar várias coisas diferentes né E às vezes a pessoa tá falando de ensino naturalístico no sentido de dizer que é no ambiente natural ou seja a Inés do ensino acontecer na clínica ela acontece no momento real mas não tá exatamente exato quando a gente fala isso por exemplo quando eu tô falando do Nescal né quando é que você vai ensinar isso não é num horário eu vou fazer 10 Nescal agora
para você aprender não é no horário que que ele toma no escal não contea que ele vai tomar o n escal no final entendeu então é no ambiente natural também mas esse esse e ensino embora ele seja também no ambiente natural eu não vou chamar isso normalmente do ensino lío nesse sentido nesse sentido que eu tô usando aqui e eh ele tem a ver com um procedimento chamado de ensino incidental mas às vezes eles as pessoas usam eventualmente como sinônimos né O que que é o ensino incidental é quando você tem um uma coisa que
o indivíduo quer fazer e você segue a liderança dele e aí você transforma aquela aquelas coisa que ele quer fazer uma brincadeira por exemplo normalmente é uma brincadeira mas não necessariamente e uma oportunidade de aprendizagem por exemplo ó eu eu vou manip rar o ambiente vou deixar esse brinquedo aqui próximo porque eu sei que ele gosta então ele vai lá e ele pega o brinquedo eu pergunto para ele ele quer fazer ele pega o brinquedo isso aqui é é um Pula Pirata certo eu vou lá pego o piratinha ponho aqui E esse indivíduo eu ten
uma avaliação dele lembra e eu sei que na avaliação dele ele tem uma dificuldade e eu preciso trabalhar com ele que tem a ver com a queixa com coisa que eu preciso ensinar para ele de nomeação de cores e aí o que que acontece eu eu digo assim tem uma regra agora diferente na hora que a pessoa vai usar A a espadinha tem que falar o nome da cor daí ele pega vermelho tem que dizer vermelho pá verde azul eh amarelo e aí para eu continuar a atividade eu preciso falar Preciso nomear não é essa
habilidade que eu preciso nomeação Então beleza Ele pega a espadinha e ele nomeia E aí ele pode brincar qual que é o reforçador brincar é continuar com a atividade Ele que escolheu então eu sei que a atividade é reforçadora né e eu posso colocar vários alvos dentro da mesma brincadeira não precisa ser uma só pode ser por exemplo tem criança autista né que tem muita dificuldade de passar o jogar o turno agora ela faz uma coisa agora é você agora depois ela depois é você então eu posso dizer não você joga você coloca a espadinha
depois você tem que dizer agora é você depois agora sou eu então Eh para eu poder continuar você tem que dizer agora sou eu se ela não conseguir falar eu ajudo ela eu ajudo eh por exemplo eu falo para ela repetir né ou eu tô só uma dica e agora quem é uma dica menor e aí ela vai jogando o turno para mim E aí eu vou trabalhando dois alvos no ção de cor e jogo de turno por exemplo n né Então esse é um ensino incidental agora eu posso aplicar isso para qualquer coisa para
bilhão de coisa qualquer coisa que o indivíduo tenha interesse né posso diz vou eu vou vou utilizar essa oportunidade como uma brincadeira essas intervenções que eu dei exemplo esses três exemplos aqui são três exemplos que podem acontecer dentro do programa do seu filho e ou de uma outra criança que que você conheça que seja autista são três intervenções baseadas em aba o que caracteriza essas intervenções e como baseadas em aba não é tanto a intervenção porque essas intervenções que eu falei por exemplo outras pessoas que não que não usam essa ciência como referência também eventualmente
poderiam utilizar Talvez você tenha visto Ah mas conhea pessoa que fez negócio mas não era aba o que acontece é que os analistas do comportamento eles enxergam eles analisam o comportamento a partir da ideia de que você tem um antecedente uma resposta e uma consequência e quando você faz essa análise de natureza científica sobre o comportamento você utiliza essa ciência o os os os estudos os científicos que utilizam essa ciência como referência para propor a intervenção porque o mais difícil não é fazer intervenção O mais difícil é decidir qual intervenção você vai fazer você ter
uma clareza sobre Quais são os antecedentes que controlam quais comportamentos E como é que você coloca aquilo para ele responder como é que você faz para decidir qual reforçador você utiliza Em que momento que você utiliza Qual é a abordagem que você qual brincadeira você vai fazer como você vai fazer essa essa essa tomada de decisão que é difícil é que é mais difícil quando você utiliza essa ciência para interpretar o comportamento a probabilidade daquele indivíduo melhorar é maior dele desenvolver as habilidades e aprender muito mais é muito maior como é que a gente sabe
disso um monte de pesquisa científica entende agora tem vários outros aspectos importantes aqui essa intervenção ela pode acontecer em que lugares Em todos ele pode acontecer numa clínica por exemplo você vai numa clínica A pessoa fica lá algum tempo depois ela vai embora certo pode acontecer E aí nessa clínica se faz várias dessas atividades aqui que eu dei exemplo ela também pode acontecer em casa no ambiente natural então Eh no no ambiente de casa é um ambiente que mais naturalmente normalmente aconteceria por exemplo ir lá fazer um mescal para mim no horário que eu tomo
um café por exemplo E então às vezes o analista do comportamento quando analisa o caso daquele indivíduo por vários motivos ele pode dizer olha o melhor é fazer na clínica ou o melhor é fazer em casa por exemplo as às vezes é uma questão de dificuldade é muito difícil para uma criança se se eh movimentar de um lugar para uma clínica que fica em outra ela tem dificuldade tem rigidez tem dificuldade de de daquele percurso então pode ser que para ela seja melhor receber esse atendimento em casa ou eh se tem uma Às vezes você
tem uma pessoa que você faz ensina para ela uma coisa faz intervenção ela aprende quando ela muda de lugar ela não consegue responder Da mesma forma ela tem dificuldade na generalização das habilidades Então quando você faz no próprio ambiente na natural que é o ambiente que o comportamento deve acontecer a probabilidade de generalização para outros momentos é maior portanto esse caso talvez faça mais sentido né Essa é uma das coisas mais difíceis que a gente tem porque eh os planos de saúde de modo geral e e e às vezes outras instâncias eh tendem a não
reconhecer a importância dessa intervenção em casa isso tem trazido muitos problemas para as famílias né então pode ser em casa pode ser na escola pode ser no trabalho pode ser em qualquer lugar em que o comportamento de fato aconteça entende e aí pode ser necessário sim que naquele lugar haja intervenção por exemplo vamos imaginar que eu tenho um caso que tenha agressividade que aconteça na escola muito forte e ela não acontece em outros lugares Então como é que você faz para criar uma situação para ensinar ele a lidar com outras de outras formas sendo que
essa situação é específica da escola entendeu então a intervenção tem que ir até esse lugar a a intervenção ela pode estar presente também no shopping quando a família vai por isso que é importante também o treinamento de pais para eles acompanharem a intervenção na casa da avó quando eles viajam no fim de semana então tem que est em todos os momentos entendeu quanto mais tiver em mais momentos tanto melhor maior a probabilidade de individo aprender e generalizar habilidades quem faz a avaliação faz os objetivos né Escreve os objetivos e que escreve os programas de ensino
as estratégias de de ensino é um profissional chamado analista do comportamento esse analista do comportamento Ele é uma pessoa que passou por dois processos passou por uma formação muito forte a análise do comportamento e passou por uma prática supervisionada ou seja durante um certo tempo ele trabalhou em casos mas ele não tomava decisão tinha uma outra pessoa acima dele que já era aná list do comportamento que tomava a decisão e ele foi aprendendo na prática como fazer aquilo então esses dois componentes formam um analista do comportamento de modo geral né esse analista do comportamento ele
fez a ação escrever os objetivos escrever os programas mas em geral não é ele que aplica a intervenção quem aplica a intervenção é um at um acompanhante terapêutico é uma outra pessoa que eh tem uma formação diferente uma formação de aplicador uma formação mais eh eh mais rápida mais contida não é uma formação tão conceitual né e ele ele recebe a a intervenção que ele precisa fazer os programas de ensino ele é treinado para fazer aquela implementação e ele implementa a intervenção só que presta atenção quando o at implementa a intervenção ele registra o quanto
que aquele indivíduo respondeu de maneira e favorável ou não conseguiu responder e precisou de ajuda ou errou uma atividade por exemplo aqui ó eu tenho um 2 3 4 5 6 7 8 9 10 então Digamos que eu vou apresentar essas 10 aqui para ele bom dessas 10 vezes quantas ele acertou sozinho Digamos que duas quantas ele acertou com ajuda Digamos que seis Eh quantas que ele errou Digamos que outras duas então ele tem ele tem um nível de de erro igual ao nível de acerto baixo maor das vezes ele precisa de ajuda eu vou
pegar isso aqui e vou registrar e vou fazer um gráfico Então hoje Ele só conseguiu fazer duas e seis com a ajuda e aí amanhã eu vou apresentar outras 10 para ele e aí ou amanhã ou outro dia quantas que ele vai acertar eu vou registrar E aí eu vou fazendo aí eu vou fazer várias vezes se ele aprendeu se se ele conseguiu só duas hoje e se ele continua respondendo só duas ou ou 20% ele não tá aprendendo mas se ele agora ele responde 20% correto e daqui um certo tempo que que eu tô
avaliando ele tá respondendo 50% correto ele tá aprendendo mas ele não aprendeu ainda tá aprendendo nós estamos numa curva ascendente agora se ele já tá respondendo 100% correto então ele já aprendeu esse gráfico quando o at registra esse gráfico o o analista do comportamento que é o supervisor dele a pessoa que fez a avaliação e planejamento ele é o supervisor do caso ele que toma as decisões do caso Ele olha para aquele gráfico e ele toma uma decisão Ah ele não tá avançando então nós temos um problema aqui ou esse programa tá sendo mal implementado
ou esse programa não é adequado para essa pessoa tem que mudar a estratégia vamos olhar para ver se tá sendo mal implementado ou não ou ou se ele tá aprendendo mas não aprendeu ainda então continua vamos seguir vamos seguir o baile ou se ele já aprendeu disse bom ele já aprendeu isso aqui vamos passar pro próximo então eu vou criar um outro programa para ensinar uma outra coisa mais avançada para ele porque esse aqui esse aqui por exemplo é tomada de perspectiva simples tem outras tomadas de perspectiva mais complexas para você por exemplo dentro de
um relacionamento de intimidade de namorado Digamos que seja uma pessoa mais velha que já tem um namorado o que queira ter né Eh para ele para ele se colocar no lugar do outro em situações cotidianas o casal é muito mais complicado do que esse aqui e entre isso aqui e isso que eu tô falando para vocês tem vários Passos então ele vai se ele aprendeu isso aqui ele deixa isso aqui de lado e vai passar por um pouco mais complexo depois um pouco mais complexo depois um pouco mais complexo e assim por diante por isso
que o análise do comportamento precisa ter uma formação muito sólida porque ele precisa entender de todas essas fases né e ele vai tomar decisão baseada em dados por exemplo esses gráficos ele vai olhar para esses gráficos diariamente então intervenção baseada em aba tem gráficos Ok ele vai olhar todo dia esses gráficos e vai tomar a decisão à medida que esses gráficos forem se movimentando ou que eles não forem se movimentando então um at quando ele tem uma ele implementa uma intervenção 10% desse tempo tem que ser eh em torno de 10% né tem que ser
de supervisão tem caso que pode ser mais caso que pode ser menos por exemplo se ele faz 10 horas de intervenção semanal então é uma hora semanal que é de de supervisão nessa supervisão o supervisor que é o análise comportamento ele pode tá olhando os gráficos e tomando decisão ele pode tá dizendo assim ao vivo normalmente é online né Faz aí que eu quero ver eu quero ver você fazendo as intervenções para ele para ele assistir as intervenções acontecendo para ver se tá acontecendo da maneira correta ou às vezes é presencial ele tá olhando aquilo
acontecer eh ou eh tá fora da sessão ele não tá mais com com a criança mas tá o at e o e o supervisor dialogando para ver o que que tá dando certo o que tá dando errado e tudo isso né então a tomada de decisão é constante E aí você tem processos de reavaliação né então a cada se meses ou a cada um ano ente do caso você tem uma reavaliação completa com os mesmos Protocolos de avaliação Para ver o quanto que o indivíduo avançou em relação ao que em relação a ele mesmo lembra
que eu falei lá no behaviorismo que o behaviorismo entende cada organismo é único e só pode ser comparado com ele mesmo então isso faz com que dentro da análise do comportamento aplicada e é por isso que tem tanto sucesso na minha perspectiva você compara o indivíduo antes com ele depois e a gente vê o quanto que ele tá avançando então isso basicamente é a terapia aba e é por isso que ela é tão bem sucedida por isso que os resultados são tão bons né tanto para indivíduos autistas quanto para indivíduos com deficiência intelectual por exemplo
embora haja outras áreas em que se atue né E se você quer conhecer mais de análise do comportamento aplicada eu te convido a fazer a especialização em aba eu coordeno uma especialização tem aqui o link sempre e se você já tá há mais tempo já tá mais escolado da área eu convido você assinar o clube da aluna que é um clube de assinatura da aluna aba que eu vou colocar aqui o QR Code tem um link aqui embaixo para vocês também a gente tem vários cursos de Formação assinatura dentro da assinatura você pode fazer todos
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