Ah tá esse seu livro sobre o Hélio Oiticica a gente lendo ele dá assim impressão que o disse que eram um artista que pensava as suas obras antes de executá-las mas não só né como é que era esse artista tão importante para o Brasil por favor olha a importância do Oiticica é enorme e se torna cada vez mais notável tanto aqui no Brasil como no exterior é o que eu procuro mostrar nesse livro exatamente perseguindo a sua produção desde o início em meados dos anos 50 até sua morte 1980 mas também com o que a
gente ficou conhecido Depois da sua morte que foram seus notebooks os seus diários cheios de reflexões e de projetos para novos trabalhos é que como ele mesmo dizia tudo o que ele fazia entrava num programa eu que lhe chamar de programa in Progress O que quer dizer o que você chamou de pensar antes tem e não tem sentido é o fato é que Oiticica é um caso raro no Brasil e um caso também muito específico internacionalmente de um artista que enquanto faz o seu trabalho está pensando sua trabalho e tá pensando não só o seu
trabalho internamente em seu próprio desenvolvimento mas pensando nas relações que mantém com as com a tradição em que ele se insere não digo não digo particulamente a tradução brasileira da arte brasileira do século 20 mas a tradição da arte moderna no mundo desde os meus desenvolvimentos é cubistas e como futuristas do início do século 20 até os desenvolvimentos da própria arte da arte conceitual etc então é um artista que o tempo todo fazia proposições essas proposições surgiu ao mesmo tempo em que ele efetivava essas Produções então alguma coisa que você pode chamar de ano né
e ele tem um texto chamado bases fundamentais para o parangolé nós essas bases fundamentais Parangolé aparece texto aparece exatamente quando ele faz as suas Primeiras Experiências o Parangolé e 63 64 8 64 65 é porque ele pública inclusive essas coisas desde cedo né desde o início desde o 1050 quando ele começa a trabalhar no junto aos artistas do grupo frente já com 18 anos de idade o Ivan sério para mim já Claro que ele já pap setra ele já começa a notar as suas reflexões sobre arte e aquilo que ele está fazendo no horizonte da
chamada arte concreta daquele momento do que se fazer no Rio de Janeiro como em São Paulo mas particularmente que se fazia no grupo frente de tinha o Ivan Serpa como seu mentor principal já era alguma coisa pensada e os desenvolvimentos construtivistas desenvolvidos do século 20 e aqui pronto esse desenvolvimento dos construtivistas tinham chegado naquele momento com a chamada arte concreta isso já vem com as outras onde ele retoma começa a pensar no de vidros na relação do indivíduo no combustível litros de digamos fazia aquele acúmulo de materiais que ele que eu tava na rua ele
pensa sobre o kandinsky como a relação que havia no Khan diz que a gente digamos imagem e som entre pintura e música por exemplo desde então ele manifesta o interesse pela dança de limpeza do Clay eu e pensa especificamente Mondrian como Mondrian tinha sido um momento fundamental na maneira de entender não mais a arte a pintura como uma arte do uma arte de Gamas a profundidade mais uma arte da superfície toda ela baseada em estruturas geométricas e como na verdade muitos outros artistas Brasil na época ele pensa muito como Mondrian é exatamente uma vai ser
para ele uma referência fundamental para dizer que toda a arte do século 20 na sua digamos direção construtivista tem em Mondrian um dos seus vértices fundamentais juntamente com com aquilo que tinha feito o malhete na União Soviética por volta por volta 1915 com o seu quadrado Preto sobre o caderno Preto sobre fundo branco entendeu quer dizer a questão do construtivismo passa a ser tão fundamental para Oiticica já que ele aparece dentro dessa linhagem lá que o Google frente que ele vai dizer que exatamente no Brasil essa direção construtivista é fundamental para se entender ao mesmo
tempo a nossa arte e ao mesmo tempo a nossa formação a nossa construção histórico-social e ele vai buscar isso aí ele vai lá no Morro da Mangueira ele ele convive com aí para buscar isso aí normal Oiticica a imediatamente 250 ele ele começa a fazer a a crítica do quadro e vai dizer que o quadro é alguma coisa que está morta e ele disse que não passar agora não a arte que está muito viva só que a arte não está necessariamente mais no suporte seja o suporte do quadro seja o suporte do que era escultura
o qual a arte a pintura se solta a relaxar que é o fundamento da pintura que a cor ela se solta no espaço e ele vai começar a pesquisar essa soltura da cor tanto assim que já no final dos anos 50 ele não deixa ele deixa de fazer os cartões Ramos Aqueles né tem isso quero ouvir quero ver sobre cartões e e Há muitas possibilidades daquele explorando a relação entre forma e fundo estourando já relações perceptiva os Fundos ele quer e como ter tira do papelão essas essas esses fragmentos geométricos que são do metro esquemas
e os lançam no espaço e através de objetos de objeto que ele chama de bilaterais relevos espaciais são nada mais nada menos que podem mais acção é como se arrancar a pele dos meta esquemas e eles ficarem colados em placas as placas de madeira e construindo digamos construindo objeto que tem um interno e um externo e eles são de uma cor única de 1 a cor simples por exemplo lado uma era um amarelo vermelho e tal forma que dê a percepção da gente é que a cor entra e sai desses objetos os Sakura abandonar superfície
como ela tinha sido desde sempre na pintura e a cor se alça ao espaço e vibra no espaço daí para chegar do Parangolé foi é só um passa a fazer ao invés de colocar pessoa no invés de colocar essas digamos as películas no Espace presa em madeira ele coloca ele usa tecidos e outras e outros tipos de materiais de natureza diversa cores diversas no envoltório no quinto de que está no corpo como capas da por exemplo que na dança a dança da do Samba por exemplo que vai me atendeu na na vivência da Mangueira aquelas
cores se soltam no espaço ficou aladas e com isso ele passa exatamente da pintura da superfície para pintura do espaço Mas antes da do Parangolé e coloca as pessoas dentro da obra dele é isso então antes do Parangolé até estruturas espaço errado é isso penetrado electrob nessas estruturas espaciais que ele começa a fazer já no final dos anos 50 começo dos 60 não ao nível do das novas proposições que o Ferreira Gullar teorizou e que chamou de neoconcretismo ele sair ele vai tentar a integrar aquelas formas abstratas ou concretas aquilo que ele chama o Goulart
chama na na no neoconcretismo e Oiticica usa o tempo todo que chama de vivência dizer olha as estruturas que ele vai construir e dirigidas do espaço implicam a seguinte experiência para o expectador que ele se torne participantes Isto é que ele ele entre pelo meio das obras Se for possível dos labirintos que ele queria desses penetráveis são labirintos na ou esse ou ele passe em volta desses objetos pendurados e são os relevos espaciais e ele tem uma experiência da obra e da cor que esplende no espaço uma experiência que ele não poderia ter o a
simples composição com a simples percepção que você tinha às vezes da obra na superfície Ou seja a esperança contemplativa a experiência contemplativa transe o nome comportamento vivencial vivenciarte vivenciasse a cor vivenciasse a obra agora isso ocorre exatamente na passagem dos 50 por 60 com esses seus relevos espaciais e com os seus labirintos aquele constrói e digamos e prende um reparado que fica do teto e as pessoas podem circular por entre esses labirintos Olha esses labirintos e depois com a experiência do Parangolé se o leva a fazer uma grande experiência digamos sintetizadora das suas novas proposições
dos anos 60 já em 1967 ele instala no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro na exposição nova objetividade brasileira alguma coisa que ele chamou de Tropicália Tropicália É são dois são duas cabines são dois labirinto e esse labirinto são ao mesmo tempo que eu posso são extremamente rigorosos e devo decomposição digamos Eles são mondrya de sucos e só uma composição bem estruturada como as de Mondrian só no espaço São cabines mas ao mesmo tempo Aí o espectador ao penetrar nessas cabines ele tem contato com materiais dos mais diversos desde brita terra até bons
água ouvir música Vem inscrições nas paredes que são ou de madeira apanhada em construções ou então tecidos ou então aniagem sacos da viagem e penetrando nesse labirinto ele vai tendo através dessa relação de imagens de palavras escritas as paredes de músicas que estão trocando de natalidade que sente pisando em brita em água e areia etc ele vai ter de uma referência ele vai ter uma experiência de uma referência a brasileira totalizante em ti os produtos digamos mais avançados em teve tecnológico o maior na ocasião a televisão por exemplo de nada no fundo do labirinto até
as coisas mais naturais e comuns da experiência seja da favela seja da experiência da Rural seja da experiência de qualquer lugar que se vive né z a a Tropicália é o mesmo tempo figura ao mesmo tempo mais espécie de construção das das favelas a penetração nesse labirinto é semelhante ajudar pelas quebradas das favelas em casinhas exatamente que são construídas de madeira madeira e madeira de resto de material de fusão de plástico de vidro psiquiatra mas ao mesmo tempo são são são construídas com cômodos tem um está em continuidade com o outro Uma intercepta o outro
com o defeito da construção por exemplo dos apartamentos o das casas tradicionais que tem as suas partes e as suas funções divididas Então isso é isso simula um pouco a vivência e o tipo tipo de construção de viver essa das favelas onde o e disse que tinha muitos amigos onde ele frente ele onde ele sempre estava frequentava onde ela aprendeu um samba que o levou Inclusive a dançar na Avenida foi passista da mangueira né Agora ele foi Além disso né Professor A lei foi dessa experiência lá do Museu de Arte Moderna ele ele foi para
o exterior é aquele levou para o seguinte quiser aquela experiência a Tropicália Como eu disse foi uma experiência limite naqueles dos desenvolvimentos que ele fazia desde os anos 50 reduza ele passa no quadro dos metros e 12 metros esquemas ou dos quadros de uma cor só chamado só mais monocromáticos estão primeiro constrói faz Quadros o digamos da das teorias concretistas depois ele passa a fazer esses Bento esquemas que onde se dá a impressão de que como ejacular para isso E na verdade a curta as ainda é como se você puxasse uma pelinha e as partes
do quadro sai ao mesmo tempo de ser e parte para o espaço ele ele retorna alguns desenvolvimento que tinham sido feitos na década de 20 na União Soviética pelos como futuristas Russos tackling Tevez de de uma tentativa de já de fazer o que eles chamam de contra relevo então com os contra relevo que seus labirintos o Hélio Oiticica ele rompe com o quadro romper com A escultura E propõe uma outra coisa que logo ele vai chamar de ambiente ou de arte ambiental em seguida introduza vivência Popular com a sua experiência da Mangueira e com o
Parangolé e seguida ele chega a Tropicália e sintetiza tudo isso nessa macro imagem chamado Tropykália e ativa de entender a sincronia do país a convivência do mais avançado por mais atrasado Isso é do arcaico com o moderno de modo que nenhum nenhum devorar ia o outro mas ele se entre devoram e permanece ângulos ativos alguma coisa que naquela ocasião você vai encontrar no Terra em transe do Glauber Rocha você vai encontrar no livro do Jegue trio de Paula panamérica que você vai encontrar depois na música Tropicália do Caetano Veloso cujo nome não Tropykália Não foi
dado pelo Caetano Veloso a priori ou seja conhecendo obter antes fica mas a posteriori quando Luiz Carlos Barreto diz assim olha a ouvir a música do que assim carteira nessa música aparece um tropical exuberante ciclo Regiane Você já viu não vi a hora que o Oiticica dizer sim eu posso vai trocar a minha música porque ambos funcionam do mesmo jeito ou seja é como se faz um percurso pelo Brasil pelo ar cai o Banco do Brasil mostrando como ele se interceptam e permanecem ativos sem se dissolver e esse é o arcaico eo moderno não não
não passa pela pelo esquema da superação Isto é do moderno superando arcaico no Brasil não tá vendo superação está vendo alguma coisa indissolúvel e essa coisa indissolúvel que aparece na música do Caetano que aparece no na instalação do aro 15 e aparece no filme do Glauber Rocha dizer que o orvalho caiu e as modernizações estão não não apenas em combate estão numa relação de indissolubilidade e não se não se aponta nenhuma solução para isso e ele pensava isso é isso que ele pensava escrever escrever um texto na ocasião chamado Brasil diarreia onde ele pensa isso
ele pensa do que ele chamou o décimo minha parte usando uma expressão na revista invenção do começo dos anos 60 e dizendo que ele e na Geleia Geral brasileira a Geleia Geral brasileira 85 vai dizer que essa Geleia Geral brasileira é o que ele chamou de Brasil diarreia no Brasil sempre diarreica que os ele tá sempre excretando a porção de coisas antigas e modernas e isso não se resolve como uma doença a doença do conservadorismo o que se mistura aos elementos modernizadores e avançados Mas isso não soluciona a situação entendeu o Gilberto Gil e o
Torquato Neto na mesma época produzia música Geleia Geral aproveitando mesma coisa se a gente ouvir a música do autor clássico Gil chamado Geleia Geral de percebe que está narrado um Brasil que ao mesmo tempo avançado ao mesmo tempo e arcaico e não e essa solução não se separam não se separa ele não tem solução é esse quase que História Quase que imobilizada que está descrito tanto está descrito Bezerra que é apresentado tanto na no ambiente tropical do e como na música as músicas do tropicalista se especialmente gera geral e Tropykália como está no no final
do final da matico do filme de Glauber Rocha terra em transe quando se percebe que que aquilo termina sem solução na verdade agora Oiticica em seguida a isto em seguida essa essa ambiente Tropicália ele ele leva adiante essas experiências de vivenciar de transformar a arte não mais em alguma coisa contemplativa mas tomar uma coisa participativa de modo que a arte e deixa de ser algo da contemplação mais alto da participação da vivência ou seja ele integra os comportamentos do artista e dos participantes numa único Force num único movimento e ele passa exatamente e a fazer
uma série de proposições que todas pensadas porque a mãe dele que ele faz sobre o tempo ele escreve e isto não em greve e ele vai por falta de condições do Brasil devido à repressão do regime militar e com o perigo que ele tava sentido de ser preso porque estava se achando que o que ele estava fazendo 15 as manifestações ambientais públicas que ele tava fazendo que ele fez no Rio de Janeiro o véu 68 chamado apocalipopótese fazer alguma coisa Não Seja marginal seja herói a mente ou então nessa Bandeira dele chamado Martin Seja marginal
seja herói exeque ele estava ele estava sendo visado pelo aparato militar repressivo ele seria preso tanto com como Caetano e Gil foram presos naquele momento o fim de 68 85 neste momento ele recebe um convite para ir a Londres e ele vai a Londres e em 2068 depois desse aqui no começo 69 ele faz uma grande intervenção numa galeria chamado White Apple Girl e onde apresenta toda a sua produção principalmente o final a partir da Tropicália ele ele desenvolve aquela aquela ambientação que ele quer começar com Tropykália com ou seja ele desenvolve a sua Inicial
ideia de Parangolé que deveriam dar origem atenda às capas estandartes comando Seja marginal seja herói ele desenvolve e cria um grande Campo experimental que chegou de Eddie onde tinha diversas digamos tendas cabanas passagem e por água por terra por vários materiais lugares nos as pessoas poderiam descansar se adicionar se amar a vontade Então esse Grande campo experimental fez com que lhe possibilitou com que ele tivesse possibilidade de fazer aquilo que não era possível do Brasil de jeito nenhum isso é grupo de madeira livre absolutamente livre absorvente sem pressões e inclusive com o uso das drogas
não é a drogas com a não só alusão a permissão da sexualidade aberta assim por dia que ele que lhe permitisse levar às últimas consequências aquilo que ele vinha aterrorizando desde o começo dos 60 desde a sua primeira teoria Sul Parangolé Isto é transformar a arte em sensações de vida a relação entre Arte e Vida se consuma nessa sua experiência de WhatsApp ou a partir daí ele ainda nos nova ainda em Londres ele faz uma eles tênis experiência na universidade de Brighton não lembro bem mais sucesso em sussex eles têm dessa experiência construindo espécies de
quartos com minha minha linha e bichos aqui gente vai tirar de mim e usa vou saindo de Londres vocês então ali passando rapidamente para o Deus pelo pelo rio ele vai ele vai a nova é convidado pelo Moma para ter que é participar de uma de uma grande exposição de arte contemporânea no nome ele participa pelos seus ninhos que tem que alcançou uma grande crise tem grande visibilidade até um certo escândalo porque não certo momento encontrar um casal tá usando dentro de um dos rios e fingir resolve ele percebe que fica em Nova York é
melhor para ele onde ele teria liberdade de criar e desenvolver suas proposições de maneira mais livre E lá e permanece de de 70 a 78 inicialmente com uma bolsa da Google em hum depois e ao mesmo tempo ele trabalhava à noite nas madrugadas como tradutor no empresas que de integrar as coisas lá vamos telegrafista que ele foi se virando e entrando em contato pelo aquela vibração que te em Nova Iorque naquele tempo e naquele momento ele faz menos coisas objetivas que ele ainda apresenta e ele mas ele não faz de deu nenhuma intenção de arte
nenhuma exposição nem lá nem do Brasil porque ele é contra exatamente circuito de arte o Mercado de Arte e o que ele vai fazer muito é pensando muito porque está fazendo pensando muito nos desdobramentos da sua arte em relação a tudo que tá se fazendo naquele momento de Nova York era um lugar certo ela isso que tudo estava acontecendo Nova York e ele vai escrevendo isso e eu que ele escreve desse chamados Notebooks são programas e projetos para serem realizados para ser realizado e ele disse para serem realizados no Brasil basicamente serão desenvolvimentos do que
ele tinha feito como nos labirintos que já tinha feito de diversas maneiras como aquele que tinha dado na Tropykália mas que agora em que eu preciso desenvolver deverão ser desenvolvidos e espaços públicos para exatamente servir a comportamentos para as pessoas no seu dia a dia pô a fluir seja descansando seja se amando seja conversando seja fazer duas refeições etc não ocasião quando ele volta ao Brasil e 88 está em digamos e em conversa aqui em São Paulo na reurbanização do Parque Ecológico do Tietê com projeto do Ruy Ohtake e o Ruy Ohtake encomenda para ir
alguma dessas projetos que ele tá montando exatamente tá instalar no Parque Ecológico do Tietê acaba não oito fica morre 80 aquela proposta Inicial Não é levado aí o valor de duração 78 que ele volta ele volta Desculpe eu errei ele volta ele vai 60 e vai em 74 78 foi nessa casa ele morre 80.000 também ou não e ele vai 80 e ele deixa jovem forma de jovem com 40 e polvilhado de 37 43 e 46 anos e ele deixa aí e aqueles montes de projetos que ele tinha pensado em Nova York como desenvolvimento do
que ele vinha pensando desde sempre é o mesmo programa em desenvolvimento o mesmo programa entre o Agreste que começa a cor Parangolé ele vai se desenvolvendo e chegou exatamente essas proposições desses projetos que ele deixa alguns de maquetes e alguns têm sido inclusive depois da morte dele tem que ser instalados construídos porque o que ele deixou o notebook é extremamente precioso detalhado de tal forma que você pode construir tem o material o modo de construir as dimensões tudo pode ser construídos tem um costume no Rio de Janeiro tem o Inhotim já nas Exposições feitas de
São Paulo na Europa Estados Unidos foram construídos também não só a Tropicália mas tanto dos outros projetos nenhum artista Letícia multifacetário onde digamos como voltando ao início da sua pergunta a relação entre o pensamento escrito no pensamento dele e ativado seja nos objetos seja no SUS nas manifestações ambientais não se distinguem e não se separam fazer caso raro de artista que faz e pensa simultaneamente e também a professora Então tá aqui o seu livro a invenção de Hélio Oiticica é uma sigo uma reimpressão do seu livro que tava esgotada e aí sempre foi feito ele
começou a ser feito logo depois da morte do e psíquica quando Oiticica morre eu tinha acabado de fazer um livro sobre o tropicalismo na música popular brasileira e tinha uma passagem para o pela pelas questões de arte de política nos anos 60 e lá Oiticica já estava presente e ela é esse no final dos anos 70 foi apresentado com uma dissertação de mestrado no departamento de filosofia da USP depois disso pensando um doutorado e eu pensei em aprofundar mais essa aquela somente arte política nos anos 60 na no Brasil enquanto estudava a isso escrevia sobre
isso veio à tona 85 com o personagem absolutamente fundamental então Poucos Anos depois da morte do doce caseiro em 84 85 eu já estava pesquisando o trabalho dele lendo os textos dele à disposição que era um pouco naquele tempo para domingo sido digitalizados estava no arquivo fechado do Rio de Janeiro impossível de ser consultado mas enfim consultando que tinha à disposição e conhecendo Como já conhecia muito da obra deles mas conhecendo o que eu não conhecia eu comecei a escrever esse trabalho que ficou pronto e87 e88 para executado como tese de doutoramento em Filosofia na
USP e vai só foi publicado Esse foi 87 88 foi publicado 92 pela edusp Olha é o primeiro livro sobre o disse que sai é o primeiro não quiseram primeira vez que alguém fez um livro que totalizavam a experiência dele Aliás o que eu tinha feito também com o tropicalismo que foi o primeiro livro que totalizavam a experiência nova agora tá aqui numa rede são pessoa muito obrigado para te agradeço Kelly não ficou ficou uma aqui lendo Oi e aprendendo mais sobre ele já saiu um autor que tem que ser conhecido para quem não conhece
obrigado E aí E aí