Tomada de decisão: o que influencia as escolhas financeiras? | EP 06

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Olá seja muito bem-vindo seja muito bem-vinda ao sexto episódio do podcast mais que Finanças podcasting que a gente fala muito mais do que números a gente fala sobre comportamento financeiro o tema de hoje é tomada de decisão que a gente vai falar e por que que eu trouxe esse tema né A primeira coisa que eu quero destacar é que eu trouxe esse tema Porque como é final do ano eu quero falar três episódios que eles têm uma sequência né então hoje a gente vai falar sobre tomar injeção próximo episódio eu vou falar sobre planejamento e
o último né dessa Tríade eu vou falar sobre gestão financeira porque esses são os pilares né para condução de decisões mais assertivas então eu quero contribuir aí para o seu 2023 para que você consiga se organizar financeiramente para que você consiga entender a importância do comportamento atrelado à gestão financeira e para que você consiga ter uma gestão efetiva que direcione para os teus sonhos então eu compus três episódios para que a gente consiga fazer toda essa construção juntos né E que a gente tenha um 2023 que a gente não termine o ano e diga assim
nossa eu passei o ano inteiro e parece que eu não saí do lugar então o objetivo aqui é que com esses três episódios tu não tem não chegue né no final de 2023 com essa sensação vó parece que eu não saí do lugar então o objetivo é realmente a gente construir todo um arcabouço né que tu consiga ter subsídio para que as tuas decisões sejam melhores a tua organização seja melhor a tua consciência de consumo seja melhor as tuas prioridades estejam muito Claras E aí tu consiga fazer melhores escolhas e aí para começar essa discussão
toda não poderia deixar de falar sobre tomada de decisão no episódio de hoje então o assunto tomada de decisão vai partir de um aspecto muito mais macro assim né antes de entrar no assunto em si só para explicar eu sempre faço e trago os Episódios um artigos em que eu vou olhar experimentos e tudo tinha aqueles experimentos nesse ler um pouco diferente porque quando a gente fala de tomada de decisão Tem vários tipos de tomada de decisão né então por exemplo Ah tem um motivo pelo qual a gente antecipa prazer ao invés de esperar pelo
pelo uma recompensa no longo prazo o motivo pelo qual a gente não aceita corre risco ou aceita correr muito risco o motivo pelo qual a gente acaba fazendo escolhas que não são tão Racionais né como a eu compro uma água no sinal assim r$ 5 mas eu fico andando andando andando andando e economizo 10 centavos na hora de abastecer meu carro Isso se chama contabilidade mental Então tudo isso é tomada de decisão só que ao invés de especificar um ponto da tomada de decisão que eu vou fazer hoje é fazer uma visão mais Geral do
assunto para que a gente consiga entender de forma geral o assunto e aí depois no decorrer do ano que vem a gente vai pegar por exemplo um episódio só sobre escolha entretemporal que é esse adiantamento de prazer outro só de contabilidade mental então o objetivo aqui é mais entender a tomada de decisão de uma forma geral sabe sem essas especificidades assim em relação a cada aspecto da tomada de decisão por isso que a nossa base não será artigos pontuais uns teorias então eu vou partir e discutir né algumas coisas da teoria da utilidades Depois eu
explico tudo Tá calma não foge que tá tudo certo vamos falar sobre teoria do prospecto é a base da teoria de Finanças comportamentais vou falar sobre neuroeconomia né que mistura psicologia com economia e com neurociência então eu vou falar sobre as teorias né que envolvem a camada de decisão nesse âmbito mais financeiro obviamente tem várias outras teorias relacionadas à tomada de decisão e o meu objetivo aqui não é não é abrange todas elas meu objetivo é bem específico mais direcionado para a tomada de decisão e as teorias que compõem isso por isso que eu tô
olhando para esse para essa linha de teorias né então eu vou falar muito mais de um aspecto macro do que micro tá então eu vou falar de teorias E aí alguns livros por exemplo que eu uso né como base para entendimento de tudo isso é rápido devagar do que animal já fica aí de sugestão para você você gosta e quer se aprofundar nesses assuntos é um livro excepcional o comporte do sapos que é neurociência só que uma forma assim muito legal sabe vai lendo livro e ele vai fazendo uma interlocução engraçada e que não fica
um livro pensativo e tá falando de neurociência e comportamento então é bem legal também um outro nível mesmo do Richard então assim é realmente assim eu peguei tudo que né eu envolvo ao longo desses anos e tô trazendo aqui de uma forma mais macro para que a gente entenda a tomada de decisão Eu Quis fazer esse adendo né Inicial porque vai ser um pouco diferente a dinâmica desse Episódio para os demais episódios que já existiram e para os próximos porque realmente vai ter esse olhar mais geralzão assim então só para fazer esse adendo específico sem
mais delongas né ainda não me apresentei se você está chegando agora aqui no canal né e é o primeiro episódio que você está escutando Meu nome é Jéssica Câmara sou Doutor em Finanças comportamentais e o objetivo do podcast mais que Finanças é que a gente possa trazer né todos esses Ensinamentos da academia né das pesquisas científicas simplificar e fazer com que a gente consiga realmente incorporar elas nas nossas vidas então meu objetivo aqui é realmente trazer né de uma forma muito leve muito simples mas profunda né Eu tenho esse compromisso de realmente trazer ciência de
verdade para que a gente consiga melhorar nossa tomada de decisão então se você tem acompanhado ou se é a primeira vez que você está aqui meu convite que você curta que você compartilhe esse vídeo com mais pessoas para que a gente possa ir expandindo esse assunto né fazendo com que mais e mais pessoas percebam a importância do comportamento na hora de gerir as suas Finanças né de ter esse olhar um pouco mais comportamental que faz toda a diferença que a base de tudo não adianta eu querer investir sem antes saber quem eu sou sem saber
o meu comportamento sem saber tudo que eu vou discutir aqui hoje então se você tem gostado se tem contribuído com a sua vida compartilha com outras pessoas que também pode ajudar além de me ajudar é claro né eu vou fazer aí no episódio sobre Recompensas né e eu vou falar um pouco sobre ele sobre recompensa aqui eu já falei em outros episódios vou falar um pouco mais no próximo mas nós seres humanos nossos comportamento ele é movido por recompensa né então eu entendendo que esse conteúdo tá contribuindo também fico feliz e isso me estimula me
motiva a que eu continue e trazendo mais e mais conteúdos então se você tem acompanhado se você tem curtido se você tem achado que tem impactado na sua vida compartilhe com mais pessoas sem mais delongas né vamos entender esse negócio de tomada de decisão E como eu disse isso será um episódio um pouco mais diferente e não só diferente na estrutura do conteúdo que eu vou abarcar essas teorias mas também diferente porque eu vou contar um pouco sobre mim sobre as minhas decisões e a partir disso né O que que a gente tem que entender
no processo de tomada de decisão então eu vou falar sobre a minha história e vou falar sobre a história da Joana que já virou a nossa personagem a minha história na vinda para Floripa né lá em 2016 quando eu decidi sair de Santa Maria e vir para Florianópolis e mudar a estrutura de vida financeira e tudo e a Joana que para se tu não conhece a Joana tá lá no nosso Episódio eu acho que sobre compras compulsivas que eu falei sobre ela né E aí tá lá falando sobre sobre como que a Joana é como
a Joana Toma decisões e o quanto ela acaba antecipando Prazeres que ela não tem por vezes condições de pagar então eu vou demonstrar a partir da minha história e da Joana que existem perfis de tomadas de decisões diferentes claro que existem vários outros perfis né Eu tô só simplificando aqui para que a gente como eu disse tem essa visão macro do processo de tomada de decisão mas tem vários outros perfis que a gente poderia ir desencadeando a partir desses dois né mas hoje eu vou focar nesses dois para que a gente não também não torna
esse episódio tipo 24 horas de Episódio né E isso eu quero começar contar um pouco da minha história e eu acho que aqui é um lugar em que a gente tem essa liberdade né E se aproximando e realmente tornar isso aqui um negócio muito legal no sentido de que a gente possa fazendo essas trocas então meu objetivo contando essa história para que você também se aproxime né de mim e da essa história entenda quem é a Jéssica por trás de todos esses estudos né em 2016 quando eu entrei na faculdade né antes de 2016 vão
voltar um pouquinho eu entrei na faculdade e eu já sabia que eu queria fazer mestrado doutorado seguir a área acadêmica Então já comecei né desenvolver e entrar em grupo de pesquisa desenvolver artigo científico porque eu já sabia o que eu precisava para alcançar o que eu queria Então eu meio que mapeei bom eu tô entrando na faculdade agora para que eu entre numa estrada eu preciso ter publicação então eu vou começar a entrar num grupo de pesquisa vou estudar vou aprender a fazer artigo científico vou publicar Vou passar no mestrado consequentemente Vou passar no doutorado
e vou passar no concurso público que naquela época era meu objetivo né era meu sonho de vida digamos assim e aí em 2016 eu fui fazer a seletiva né para entrar no doutorado eu fiz a graduação em Santa Maria minha cidade natal fiz o mestrado também lá participava desde a graduação um grupo de pesquisa lá muito bom que eu aprendi muito né E quando eu fui fazer doutorado me surgiu uma inquietação Será que eu vou fazer mais doutorado na mesma instituição no mesmo grupo de pesquisa Será que eu não vou ficar meio míope assim né
aquele que ele tipo cavalo que anda com aquelas coisas assim no olho sabe eu fiquei assim talvez não seja o que vá me desenvolver da forma que eu gostaria Talvez esteja na hora de eu buscar outros horizontes nisso também o Guilherme meu esposo tinha uma empresa a qual não era paixão da vida dele e aí a gente decidiu vamos testar em outro lugar né E aí eu fiz a seletiva em Santa Maria para o doutorado e fiz essa seletiva em Florianópolis né e passei nos dois e tinha que tomar uma decisão para onde eu ia
E aí eu tinha um contexto ali né eu tinha um contexto em que em Santa Maria eu tinha um lugar para morar que eu tinha a gente tinha um apartamento lá então não pagava aluguel o Guilherme querendo ou não tinha empresa não era o que Ele amava na vida mas estava estável então assim nós tínhamos uma condição de vida que na teoria já tava encaminhada né vir para Florianópolis significaria vender a empresa entregarem a empresa significava a gente regredir em termos de receita né então a gente veio para cá o Guilherme sem emprego e eu
com a bolsa do doutorado então a gente teria que tomar uma decisão que realmente impactar muito no nosso orçamento de uma forma assim muito grande mudar realmente estilo de vida e a gente tinha que tomar uma decisão né e por isso que eu comecei a falar sobre a importância das tomadas decisão para nossa vida e o porquê que eu tô trazendo esse assunto no início de Dezembro né porque a gente chega Nessa época a gente já começa a pensar o que que eu vou fazer para o próximo ano Quais são os meus objetivos Quais são
as minhas metas e talvez tu esteja neste momento passando porque eu pelo que eu passei lá em 2016 um momento em que é uma decisão que realmente muda a direção da tua vida né e foi o que aconteceu comigo naquele momento eu optei por vir para Florianópolis a gente veio para cá realmente a gente teve que mudar muito a nossa estrutura de vida né aqui como eu disse o Gui ainda não tinha um emprego e eu tinha bolsa de doutorado a gente tinha que pagar aluguel o condomínio água luz internet tinha que sobreviver tinha que
comer então realmente assim mudou a nossa estrutura de vida a gente teve que se adequar O que é muito difícil né estudos mostram que quando a gente ganha um aumento salarial a gente se adapta muito rápido é aquela velha editada né Eu já falei aqui no episódio sobre satisfação de vida né esse dinheiro traz felicidade que quando a gente ganha um aumento salarial a gente se adapta muito rápido aquela coisa em que a gente se acostuma com que é bom rápido agora quando a gente está num patamar em que a gente tem que regredir né
que a gente diminui a renda que tem que readequar o estilo de vida isso é muito mais doloroso e adaptação ela não acontece da mesma forma na realidade às vezes não acontece né é muito doloroso esse processo e naquele momento a gente decidiu fazer isso né a gente decidiu fazer essa mudança diminuir realmente nosso padrão de vida para mudar a nossa vida dali para frente foi o que a gente fez hoje em dia eu olho para trás e penso que foi a melhor escolha que a gente fez só que sem dúvida nenhuma é uma grande
decisão né é uma decisão de vida é uma decisão financeira é uma decisão impacta saúde emocional porque quando a gente decide diminuir renda como eu tava dizendo impacta à saúde emocional é tu ir para uma cidade que tu não conhece ninguém que tu não tem rede de apoio que tu não tem família eu era realmente nós dois e uma amiga que veio também né fazer um mestrado e era essa estrutura que a gente tinha aqui então foi uma decisão de vida e eu acho importante compartilhar isso para mostrar que isso foi em 2016 a gente
tá em 2022 né então assim foram seis anos de lá para cá e a nossa vida mudou completamente talvez se não tivesse sido esta decisão né de arriscar porque foi realmente arriscar talvez eu não tivesse aqui hoje talvez eu tivesse feito o meu doutorado talvez eu tivesse entrado e seguido a carreira acadêmica né e estar aqui em Floripa e viver outros ambientes e o Guilherme também com uma cabeça muito empreendedora fez com que eu olhasse para o que eu lá atrás estabelecido na minha vida como prioridade e dito assim eu amo estudar eu amo compartilhar
conhecimento mas talvez estar dentro da academia de forma formal não é o que vai me realizar e aí eu optei tomei uma outra decisão Em 2020 te pedir demissão dezembro de 2020 pedir demissão da instituição em que eu trabalhava vencendo superior para seguir a carreira empreendedora né então a vinda ela é feita de grandes decisões né E por vezes a gente se esquiva dessas decisões porque essas decisões elas realmente impactam na nossa vida na nossa saúde mental e tudo que a gente faz e tudo que a gente escolhe tem consequências e também tem subsídios tem
repertório comportamental né que direcionam para fazer aquela escolha então a minha vida foi sempre muito que se desafiar se desafiar e até hoje é assim sabe por exemplo montar o podcast né um grande desafio então eu sempre Meio fui movida a grandes desafios muito estimuladas ao meu pai ele sempre estimulou a eu dar o meu máximo dá o meu máximo dá o meu máximo dá o meu máximo e a minha mãe também assim muito tem que estudar tu tem que se desenvolver tu tem que ser muito bem intelectual assim eu tive isso de berço né
Eu até comentei sobre isso no meu Instagram Então esse esse processo né eu tinha um arcabouço né comportamental eu tinha um repertório comportamental que me direcionou para tomar uma decisão que naquele momento era extremamente arriscada mas hoje me direcionou porque eu estou vivendo aqui e por que que eu tô dizendo tudo isso e contando toda essa história primeiro porque eu acho que realmente tu pode estar passando por um momento que nem o que eu passei lá atrás e por vezes esse desesperando não sabendo para que lado ir e Lembrando que a vida acabou que nada
vai dar certo e o que eu tenho que dizer é que assim a gente passa por grandes aprendizados e quando a gente passa por esses extressores E aí que a gente se desenvolve tem uma frase que eu gosto muito que diz assim tu não precisa fugir dos Desafios né das conversas difíceis ela diz no livro Manso precisa normalizar o desconforto e foi isso que eu fiz e faço na minha vida né eu normalizo desconforto quando eu me acho muito confortável eu digo assim não tá bom vamos inventar algum outro projeto porque eu tô estagnada isso
faz com que a gente desenvolva assim né e cresça né tanto profissionalmente como intelectualmente como autoconhecimento então acho que é muito importante a gente olhar para esses aspectos e pensar bom será que eu na minha vida tô tomando decisões que são extremamente confortáveis ou eu estou aprendendo e instigando ao desconforto E aí eu te convido a experimentar o desconforto porque isso vai fazer com que realmente tu cresça e aí dito isso né e trazendo toda essa introdução que eu trouxe é para mostrar que decisões na vida elas existem em todas as áreas umas com mais
complexidade outras com menos complexidade mas o que a gente tem que entender de forma macro né é aquilo que faz sentido para a vida da gente e a partir daí a gente direcionando e isso eu vou discutir a partir de agora né como é que a gente sabe o que que é importante para a gente o que que não é como que essas decisões o porquê eu escolhi fazer isso né Eu já comentei um pouco desse incentivo que eu tive na vida de sempre me desafiar e isso já é um aprendizado que me condicionou a
esse padrão de comportamento e quando eu tive um gatilho né quando eu tive um estímulo ó um doutorado lá em Florianópolis eu vim então direcionou meu comportamento eu tive um aprendizagem um aprendizado prévio que me direcionou para essa atitude então sempre isso existe e é sobre isso que eu quero comentar agora Então como que as decisões elas são construídas como que eu decidi vir para fone para né de forma um pouco mais técnica agora explicando e a partir disso Qual é a base né que faz com que a gente tome essas decisões Então a partir
disso eu espero que tu consiga pegar o meu exemplo e pegar essas discussões que eu vou fazer que a partir de agora vão ficar um pouco mais técnicas e incorporar na tua vida para entender as tuas escolhas e o direcionamento que tu tem que dar para tua vida né entendendo também se tu tá no conforto ali ou se tu tá tem desafiando a ponto de que realmente tu consiga te desenvolver e crescer a partir do arquivo então é mais ou menos esse direcionamento que a gente vai ter a partir de agora dito isso vamos voltar
a falar sobre a Joana né O que que tem a Joana no meio dessa conversa toda lembra que a Joana é o nosso personagem A Joana é aquela que ganha um salário razoavelmente bem mas que ela tem esse ímpeto de sempre tá gastando de sempre tá consumindo de sempre querer de a partir do consumo fazer uma regulação emocional se tu não conhece a Joana vá no episódio sobre compras compulsiva que eu apresento Joana E aí a partir dali eu vou eu introduzir a Joana em todos os episódios E aí a Joana dentro dessa questão de
tomada de decisão ela sempre tá tomando essas escolhas né as decisões da Joana são diferentes das minhas decisões por exemplo eu decidi me desafiar eu decidi reduzir minha qualidade de vida eu reduzir o custo de vida eu fui para um ambiente completamente diferente conhecido eu me desafiei a ponto de realmente entrar na zona de desconforto para crescimento A Joana faz o contrário a Joana ela busca o conforto né então por exemplo assim ela vai passar o cartão de novo ela ela vai no final do ano no natal querendo apresente para todo mundo porque porque para
Joana essas questões de gasto consumo inconsciente em consequente já é um padrão na vida dela diferente do meu que comparando comigo né Vou estabelecer a Joana e a Jéssica como personagem né porque eu criei a Joana e porque eu não poderia me descrever com a irmã Joana porque eu tenho um perfil diferente e eu acho que é interessante a gente olhar né Eu sou mais parecida com a Jéssica eu sou mais parecida com a Joana A Joana é aquela que por vezes gasta muito mais do que pode que antecipa Prazeres é aquela que decide pelo
caminho mais fácil e a Jéssica é aquela que vai se desafiar que vai procurar o caminho mais difícil que porque ela acha que com aquilo ela vai crescer é aquela que vai ponderar os gastos é aquela que vai fazer análise é aquela que nunca vai ir no shopping e comprar alguma coisa assim antes de ter pensado que queria comprar aquilo então são dois perfis bem diferentes e que conduzem a escolhas tomada de decisão também diferente E aí isso é muito interessante primeiro ponto da tomada de decisão para que tu entenda quem é tu no meio
desse negócio é para que tu olha e diga assim eu sou mais Joana eu sou mais Jéssica claro que existem vários outros perfis mas assim é interessante a gente Identificar qual é o nosso perfil né O que que é importante para mim para daí sim a gente começar a entender o que que nos direciona os nossos comportamentos porque porque tu entendendo quem tu é tu entende a tua decisão porque por exemplo a Joana ela quando vai passar o cartão de novo ela gera tanta justificativas na cabeça dela que parece que aquela decisão é racional mas
não é que aquela decisão seja racional É porque ela se autocon venceu do que aquilo ali seria o melhor caminho e aí aquilo direcionou ela a tomar aquela decisão de passar mais uma vez o cartão de crédito Então a gente tem que ter um cuidado né em relação a nossa personalidade porque temos perfis diferentes e a gente tem que entender Quais são esses nossos perfis para entender o nosso comportamento dito isso a gente tem que olhar para Tá eu já entendi que cada pessoa tem uma tomada de decisão diferente mas como é que a gente
faz escolhas como é que a gente toma a decisão E aí eu entro num outro nível de conversa que é para a gente entender as teorias bases de tomada de decisão dentro da teoria Econômica a teoria econômica comportamental e neurociência E aí para falar sobre essas teorias É engraçado porque eu vou começar sobre a teoria da utilidade esperada eu acabei de dizer que nós somos seres que temos comportamentos diferentes e que tomamos decisões que a partir das justificativas que a gente faz parecem Racionais mas na realidade não são e acabam comprometendo o nosso orçamento uma
situação financeira E o alcance dos nossos sonhos o alcance dos nossos objetivos eu acabei de dizer isso né só que a base da teoria Econômica não prega isso né quando a gente vai falar sobre economia tradicional a gente tem a base da tomada de decisão uma teoria que se chama a teoria da utilidade esperada a teoria da utilidade esperada ela diz assim que nós somos seres completamente Racionais que a Joana jamais vai passar o cartão de crédito sem poder pagar que a Jéssica jamais vai tomar uma decisão de ir para Florianópolis assim sem ter uma
estrutura financeira sem ter uma reserva financeira naquela época eu não tinha uma reserva a reserva que a gente tinha aconteceu um problema na empresa que o Guilherme tinha a gente acabou tendo que pagar e ficou sem dinheiro a gente ficou sem reserva naquele momento a teoria da utilidade esperada e olhar e dizer assim não nem a Joana vai passar o cartão de crédito e nem a Jéssica vai fazer uma decisão tão equivocada dessas de tomar uma decisão de ir para uma outra cidade sem rede de apoio e reserva financeira tá louca ela disse que não
somos racionais Essa é a base da teoria que iniciou a discussão dentro da economia sobre como que a gente faz escolhas e aí A partir dessa racionalidade eles dizem que a gente sempre vai buscar maximizar a utilidade Isso significa que eu vou avaliar as alternativas vou ver a probabilidade de ocorrência e vou ver o quanto a cada uma delas vai me trazer de benefício vou multiplicar probabilidade de ocorrência vezes o que vai me trazer de benefício o que der o maior resultado é o que eu vou escolher então digamos assim tô fazendo uma loteria Ah
se eu tenho uma probabilidade de 50% de ganhar r$ 100 ou eu tenho uma probabilidade de 100% de ganhar 100 reais é óbvio que eu vou escolher a 100 vezes sem que a probabilidade de ocorrência vezes o que eu vou ganhar é maior né E aí eles expandem isso para tudo como se tudo a gente fosse fazer esse cálculo e a gente fosse ser seres extremamente Racionais só que não somos né Eu acabei de falar da minha história da história da Joana e dessas inconsistências Racionais então se nós não temos nesta racionalidade pela qual eles
falam como que nós decidimos se nós não somos se a nossa decisão não é racional aí entra em 1979 né um artigo seminal do Daniel kennemann que é a teoria da perspectiva né A Teoria da perspectiva é a base da teoria de Finanças comportamentais e o que que ela diz diferente do que a teoria da utilidade esperada disso que somos racionais que analisamos todas as probabilidades que tomamos a decisão maximizando a utilidade daquilo ali nós não fazemos isso porque porque tem aspectos que influenciam na nossa tomada de decisão e o primeiro deles é o ponto
de referência portanto 10 reais para mim é diferente de 10 reais para tia de diferente de 10 reais para Joana para algumas pessoas 100 mil um milhão de reais pode ser muito dinheiro para outras pessoas pode ser pouco dinheiro Então tudo depende do nosso ponto de partida Então nós não somos racionais porque se nós fossemos Racionais 10 mil 100 mil um milhão seria o valor absoluto independente da pessoa que estivesse olhando e isso não acontece outra coisa que demonstra que nós não somos racionais a partir da teoria da perspectiva é que nós temos uma predisposição
a preferir certezas quem que eu quero dizer com isso se a gente está entre uma escolha a escolha com 80% de chance de ganhar 100 ou 100% de chance de ganhar 80 as pessoas preferem 100% de chance de ganhar 80 Então as pessoas preferem a certeza do que a incerteza Além das pessoas preferirem a certeza do que é incerteza e partirem de pontos de referência a percepção de perda e ganho ela é diferente então assim tu vai sofrer muito mais com uma perda do que ficar feliz com um ganho Ele eles dizem né dentro da
teoria da perspectiva que isso é mais ou menos em duas vezes assim que a variação acontece né a curvinha que eles mostram assim uma curvinha bem acentuada então É bem interessante assim né de olhar e entender que a gente em situações por exemplo Ai eu tô perdendo aí eu vou olhar e dizer assim em risco né eu vou olhar e disse assim eu já tô perdendo correr um risquinho a mais tá bom agora se eu já tô ganhando eu o que prefiro a certeza eu não vou correr risco e aí eu sempre opto pela certeza
Além disso né além dessa dessa probabilidade da gente que sempre buscar a certeza a gente também tem uma dor maior na perda do que pelo ganho então eles dizem que aí é mais ou menos uns dois umas duas vezes maior a dor da perda do que a felicidade do ganho E aí isso foi assim um estopim dentro da academia para dizer assim ó pera a tomada de decisão não é da forma que a teoria da utilidade esperada apregoa na realidade nós temos racionalidade limitada e nós cometemos erros e esses erros muitas vezes são em decorrências
das nossas emoções E aí tem vários estudos dentro da teoria de comportamento né de Finanças comportamentais discutindo esses vários erros só que eu não vou me deter nesses aspectos na época daí tem heurísticas e Viagens né que são erros de julgamento que desencadeiam decisões que nem sempre são Racionais Mas esse não é o objetivo do podcast de hoje né podcast hoje a gente tem como objetivo entender que cometemos erros tá E esses erros muitas vezes são emocionais isso significa então que a gente teria que matar nossa emoção e ser só racional na tomada de decisão
é aí que entra o estudo da neurociência o estudo do cérebro e entendimento de como que funciona essa relação entre emoção e razão né e eu gosto muito dessa desse avanço que foi acontecendo sabe quando surgiu a teoria da utilidade esperarada a gente não tinha essas percepções a gente não tinha por exemplo a capacidade de fazer avaliação que a gente tem hoje de fazer em relação ao que acontece dentro do nosso cérebro Hoje em dia a gente tem ressonância magnética que a gente consegue ver em tempo real o que que tá acontecendo no cérebro sabe
isso naquela época não existia então a ciência ela também vai avançando conforme a gente vai tendo ferramentas que subsidiam esse tipo de avaliação né então a gente não pode nem julgar né as pessoas terem incorporado isso porque era o que tinha para aquela época né mas a gente tem que entender que hoje em dia a gente tem outras ferramentas a gente consegue ter outras evidências de que aquilo não era realmente mais correto e aí a partir daquilo né como eu disse veio a teoria da perspectiva e a neuroeconomia que é uma junção entre economia psicologia
e neurociências eu acho sensacional isso porque voltando a teoria da perspectiva e a construção da teoria do Daniel kennemann o Daniel Kenyon ele fez essa teoria da perspectiva dizendo que a gente sempre parte de pontos de referência que nós sempre vamos tomar decisões priorizando a certeza que a dor da perda é maior do que a felicidade do ganho que perder não gera mais tristeza do que a felicidade do ganho então Ele nos trouxe tudo isso E além disso com o decorrer do tempo ele foi discutindo também mais o processo do álcool que que é isso
para quem não conhece ler o livro fica dedicação claro né o livro rápido devagar duas formas de pensar que que ele traz dentro desse livro ele fala sobre os sistemas do ais que que são os sistemas doais o sistema 1 e o sistema 2 e o sistema 1 e o sistema 2 são os nossos grandes direcionadores de tomada de decisão Em que a gente pode dizer que o nosso sistema um é automático muito mais emocional intuitivo e o sistema 2 é aquele mais racional mais reflexivo mais analítico mais lógico mais planejador que vai estabelecer orçamento
futuro projeções futuras Então a nossa tomada de decisão segundo a teoria do processo de aula Ela sempre vai estar mais ou menos nesse direcionadora assim né E aí a gente avança um pouquinho entrando na neuroeconomia E aí isso que eu acho muito bacana assim né quando eu estudava só fina comportamentais o meu conhecimento parava aí bom a nossa tomada de decisão ela não é racional ela segue esses erros que a teoria da perspectiva trouxe e ela segue o sistema 1 ao sistema 2 então ou eu sou intuitivo rápido e eu vou tomar uma decisão rápida
ou eu sou mais analítico ou vai haver uma interlocução entre isso de forma que por exemplo atividade de jogar xadrez que inicialmente pode ser uma coisa que tenha um esforço cognitivo muito forte vá sendo repetida repetida repetida daqui a pouco vai para o sistema não se torna automático mesma coisa que dirigir por exemplo né então assim parava aí só que quando a gente incorpora neuroeconomia no meio do negócio que é incorporar os estudos de neurociência para tomada de decisão fica muito mais interessante eu confesso que assim para mim foi um grande divisor de águas Porque
daí a gente sai dessa coisa só um sistema 2 que parece que o cérebro dividido em duas grandes áreas e elas né tá ali cada uma de um seu lado e a gente avança um pouco e aí a gente avança para o entendimento de como que as informações são realmente processadas no nosso cérebro e como a partir dessas formulações Nós tomamos decisões e nós fazemos escolhas então eu fiquei apaixonada realmente né Por neurociência porque ela torna o entendimento das nossas escolhas muito mais palpável porque daí tu consegue ver numa ressonância magnética o que está acontecendo
no teu cérebro e aí aquela explicação ela se torna muito mais palpável sabe eu como sou muito lógica muito racional né já contém ali no início é um pouco da minha tomada de decisão que teve uma parte racional de a gente tá sem reserva menos que foi também ponderada né também tinham uma estrutura que nos permitia correr um certo risco então não foi tão loucura assim mas talvez se fosse hoje eu não faria Porque quanto mais o conhecimento a gente vai adquirindo mais conservador a gente vai sendo né mas a vez foi um risco a
gente vai sendo Mas o que eu quero dizer com tudo isso é que antes né eu ficava só olhando para esses dois lados bom sistema um sistema dois como se o cérebro fosse repartido quando eu comecei a introduzir a neurociência dentro do entendimento da tomada de decisão a gente entende o que acontece dentro do cérebro e isso é muito bacana é muito sensacional não sei se é eu que sou apaixonada né e meio assim furada em estudar e tal mas eu acho incrível entender comportamento humano a partir do entendimento de como nosso cérebro funciona e
quais são as áreas que eles adicionam e tal acho que isso fica muito mais claro assim inclusive para que a gente melhore E aí eu fui mergulhando na tomada de decisão relacionada a neuroeconomia né que é uma junção entre economia psicologia e neurociência E aí se a gente pega o sistema 1 e o sistema 2 que é a teoria do processo do Uau que essas decisões mais automáticas e mais Racionais e traz para neurociência a gente pode ir diluindo elas em outras teorias por exemplo tem uma teoria dentro da neurociência que não é uma teoria
que representa de forma mecânica o cérebro de forma fisiológica assim o formato efetivo do cérebro mas que dá didaticamente ela é ótima que é o cérebro Tríade né que é o cérebro que a gente entende lá que tem uma parte reptiliana que é a parte mais primitiva no nosso cérebro que tem uma área do sistema límbico que é mais relacionado com o nosso emocional e que tem o nosso né o corte que é mais relaciona com o nosso racional digamos assim né com essa parte mais deliberativa analítica e aí se a gente encaixa as duas
teorias a gente entende que o sistema 1 ele está muito vinculado com esse sistemas primitivos reptilianos e limbico sistema emocional que tem um livro que se chama a mente acima do dinheiro são dois americanos pai e filho né que fazem uma pesquisa muito interessante nos Estados Unidos sobre Finanças e todas as relações assim da tomada de decisão muito mais emocional e aí nesse livro eles se relacionam né E eles codificam essas áreas como o primitivo é o crocodilo e o sistema límbico é um macaco e o não córtex né que a gente pode expandir um
pouquinho chamar de córtex para frontal no processo de tomada de decisão porque as outras partes do córtex elas não estão tão ligadas no processo de raciocínio né tem outras partes do córtex que tem outras funções função visual função auditiva enfim e não estão relacionadas com uma função de tomada de decisão efetivamente então a gente poderia olhar mais para o córtex pré frontal que a área que efetivamente numa decisão E aí esse seria o nosso cientista então é como se o nosso cérebro aí eu espero que eu espero que eu não tenha ido muito longe assim
esteja conseguindo entender Às vezes eu fico pensando meu Deus será que eu tô conseguindo ser claro mas enfim espero que sim e se não coloca aí nos comentários então a gente pega a teoria dos sistemas do mal né e a gente traz para neuroeconomia entendendo que o nosso sistema 1 esse rápido automático que é o dizer assim dois mais dois quanto é não precisou pensar que isso tá relacionado com o nosso sistema primitivo que é o nosso sistema reptiliano que aquele de sobrevivência e o nosso sistema que é o nosso crocodilo e o nosso sistema
límbico que é o nosso macaco e o nosso córtex pré-frontal que eu vou mais Me direcionar para ele é o nosso cientista é o nosso sistema 2 dito isso a gente começa a entender como que é a estrutura do nosso cérebro né então eu tenho um macaco Eu tenho um crocodilo significa que eu tenho quase um zoológico aqui dentro meu Deus Jéssica calma o que eu quero dizer então a gente tem esse lado que é mais automático misturando emoção com essas reações inatas né Assim que são extremamente automáticas é essa parte mais racional mais reflexiva
mais analítica essas duas áreas Então vamos sintetizar como emoção e razão tá eu tô simplificando para a gente não deixar isso aqui uma aula né Muito complexa tô tentando simplificar então depois vem os biólogos quero falar tudo errado é uma simplificação para ficar didático então Digamos que a gente tem um emocional e aí tu pode estar pensando assim bom Jéssica Então significa diante disso que se o emocional macaco crocodilo eles são aqueles que vão lá e de forma intuitiva rápida automática sem pensar na tomada de decisão eu tenho que meio que abafar eles e tenho
que só potencializar o meu cientista no processo de tomada de decisão E eu digo que não essa coisa de que a emoção é ruim a razão é boa a gente tem que ir desprendendo-se um pouco disso a razão e a emoção elas são coisas que elas andam juntas que elas coexistem e que elas têm uma coesão que uma não funciona sem a outra vou dar um exemplo muito claro disso eu e meu irmão razão e emoção é como dois irmãos como que dois irmãos vivem hoje em dia não mais né Somos adultos mas quando a
gente era criança a gente seguia exatamente essa questão de obrigar um cooperar E é isso que a emoção e a razão fazem ou elas brigam ou elas cooperam aí era muito louco né porque emocionalmente no processo de cooperação a gente cooperava mesmo assim tipo a humano fazia algumas coisas para mim eu fazia outras coisas para ele e a gente era muito amigo e muito próximo e a gente cooperava agora em outras coisas a gente brigava por exemplo quem é que vai se achar no sofá o sofá é meu não o sofá é teu não mas
tudo então aqui ontem não mas eu não sei quê E aí a gente passava que nem um gato e rato então emoção e razão é meio que eu e meu irmão por horas estamos cooperando mas por hora estamos brigando E isso acontece no nosso processo de tomada de decisão por hora a nossa emoção ela tá brigando na nossa razão por outras horas elas estão cooperando só que se nós desligarmos a emoção na hora de tomar decisão a gente perde o nosso senso visceral Sabe Sabe aquela sensação visceral na hora de tomar a decisão é aquela
coisa que tu não sabe explicar só faz tem vários estudos que mostram por exemplo assim imagens aversivas por milissegundos e a pessoa já consegue detectar aquilo a insula né que é onde detecta perigo ela já detecta aquilo perigo e aí ela já se aciona e já faz com que tu tome uma decisão rápida mas ela acionou antes que tu conseguisse cognitivamente perceber aquele perigo então assim por vezes né a emoção é o que nos protege é que não é o que nos dá é esse senso né instintivo mesmo assim é o que nos dá isso
visceral né então por vezes isso vai tomar uma decisão e tu não sabe explicar porque mas tu vai fazer uma sociedade e na hora gato diz que não tu não sabe explicar o porquê né é visceral outra coisa que é engraçado que agora eu vou explicar quando eu explicar duas áreas do cérebros importantes mas antecipando por causa desse exemplo de emoção e razão quer ver o porquê que a gente não pode desligar a emoção né na vida daí consequentemente no processo de tomar de decisão quem é só racional e desligou emocional e tem muitas pesquisas
que mostram isso né que desligam dentro do nosso córtex pré frontal e aí eu já vou entrar nessa nessa questão a gente tem duas áreas que são muito ligadas com o processo de tomada de decisão dentro então só sintetizando né a gente tem o crocodilo e o macaco sistema reptiliano e sistema límbico sistema límbico emocional e a gente tem o nosso neocortex dentro do nosso né um corte que a gente tem um Cortex pré frontal que é essa área daqui da frente do nosso cérebro essa área aqui ela tem duas áreas muito importantes para o
processo são tomadas de decisão que se chama córtex pré-frontal dentro Medial Eu já falei neles aqui e o córtex para frontal dorso lateral falei na aula no podcast de autocontrole o primeiro podcast Então essas duas áreas elas são duas áreas muito envolvidas no processo de tomar de decisão obviamente a outras áreas e eu não poderia me deter em todas elas aqui que eu já falei um monte né E já deu quase uma hora então você não poderia me abranger em todas as áreas do cérebro que são ativadas no processo de tomada de decisão mas essas
duas áreas elas são bem importantes para o processo de tomada de decisão a área que é a ventro Medial é aquela que está diretamente relacionado com o nosso macaco nosso sistema límbico então é quem o livro né comporte dos Apóstolos que ele disse que o córtex para frontal dentro Medial ele é um membro honorário do sistema límbico porque ele tem essa relação direta Principalmente para o nosso sistema de recompensa e já o córtex para frontal dorso lateral é uma área extremamente racional aí eles mostram pesquisas desligando o córtex ventro Medial né o córtex para frontal
e deixando só o córtex para frontal dorso lateral ou seja área extremamente racional aí acontece assim né a pessoa chega e olha para outra e diz assim quanto tempo que eu não te vejo né engordou engordou mesmo não tá bonita envelheceu tem umas rugas né é o tempo às vezes não faz bem aí tem um marido chega para gente dizer assim que falta de respeito como é que tu disse uma coisa dessas aí a outra aí ela olha para o marido assim só falei a verdade ora não falei nada demais isso é desligar o vento
Medial e deixar só o dorso lateral ligado Tu perde o senso sabe o bom senso perde até às vezes a capacidade de se relacionar assim sabe tem uns estudos bem interessantes relacionados a isso então o que a gente tem que entender é que emoção e razão dentro do processo de tomada de decisão eles andam juntos dito isso como que a gente efetivamente escolhe como é que a gente efetivamente escolhe entre A e B é um cálculo o nosso cérebro principalmente essas duas áreas o ventre Medial e o córtex pré-frontal dorso lateral Eles são muito envolvidos
nesse cálculo que é como se fosse um cálculo de custo-benefício a gente chama de valor subjetivo né porque valor subjetivo porque mais uma vez lembra lá na teoria da perspectiva que 100 reais para mim não é o mesmo r$ 100 para ti então Depende do ponto de referência a mesma coisa acontece quando a gente vai discutir valor subjetivo na hora de tomar de decisão O que é valoroso para mim pode não ser uso para ti e aí pode ser que eu tome uma escolha e tome outra e a gente diante das mesmas alternativas tome rumos
diferentes porque o valor atribuído é diferente então os o nosso córtex para frontal dorso lateral e nosso cortes para frontal vento Medial eles vão fazer uma avaliação de custo-benefício é como se o nosso cérebro fizesse um cálculo entre Será que vale o esforço para que eu tenha essa recompensa porque recompensa porque sempre a nossa decisão ela vai estar direcionada para aquilo que nós conseguimos avaliar como mais benéfico que nos gera uma melhor sensação que nos traga maior satisfação que nos traga maior prazer e Menor custo então é como se o nosso cérebro estivesse fazendo um
cálculo e tem estudos relacionados a isso só que se eu fosse se eu fosse os estudos assim discutir de uma forma mais profunda ficaria muito denso assim né é cálculo por cima de cálculo assim né o objetivo é que não é que a gente entre nas funções matemáticas mas é muitos cálculos que realmente o nosso cérebro faz para avaliar o custo-benefício daquilo se vale aquele custo né E aí o objetivo é sempre que esse valor subjetivo atribuído a uma alternativa ele sempre supere então por exemplo assim quando eu decidi vir para Floripa o meu cérebro
fez um cálculo ele ponderou se eu ficar em Santa Maria Qual é o meu custo Qual é o meu benefício Se eu for para Floripa Qual é o meu custo Qual foi o meu benefício Qual será o meu benefício E aí a partir disso ele atribui um valor subjetivo ficar em Santa Maria e ir para Floripa e nesta atribuição ele diz assim vá para Floripa porque eu estou detectando um valor subjetivo maior na ida para Floripa do que ficar em Santa Maria a mesma coisa acontece quando a Joana vai comprar quando ela vai passar o
cartão de crédito ela faz o mesmo avaliação de custo-benefício aí tu vai dizer assim a + Jéssica é uma decisão disfuncional né uma decisão errada mas o cérebro não sabe distinguir o que é certo errado Ele só sabe atribuir o valor com base na recompensa que ele tem então quando a Joana vai lá e passa o cartão ele vai decidir qual é o benefício que eu tenho ao passar o cartão aí eu fico feliz né normalmente o que acontece é eu consigo fazer e nos casos de compra né na maior parte das vezes está relacionado
com uma regulação emocional Então no que eu compro o meu cérebro entende que há uma diminuição da minha ansiedade um momento dá uma autoestima até porque por vezes eu tenho reforços positivos então vou falar a Joana vai lá passa o cartão né como eu já contei essa história chega na empresa como tu tá linda reforço positivo que que faz faz com que o valor subjetivo dela passar o cartão vai aumentando E aí paralelamente a isso tem o problema o custo né eu não tenho dinheiro para pagar será que não vai dar problema só que esse
custo eu não tenho dinheiro para pagar será que vai dar problema na percepção subjetiva no cálculo mental da Joana isso aqui tá menor e o benefício está maior então ela vai lá e que compra então a tomada de decisão né Ela é feita a partir de uma avaliação subjetiva do valor das coisas é assim que a gente escolhe entre comer uma pizza ou pegar o dinheiro e investir né da mesma forma porque o nosso comportamento ele é sensível as recompensas E aí a gente vai modulando ele a partir dessas Recompensas né E aí a gente
tem que entender que o nosso processo de tomada de decisão acontece dessa forma para que a gente comece a ficar um pouco mais Alerta E aí eu entro para o último tópico né que eu quero discutir aqui que é qual é o motivo que o meu cérebro atribui no caso da Joana maior valor ao consumo e qual é o motivo que o cérebro da Jéssica atribui um maior valor aí para Floripa né porque que essa atribuição de valor ela é tão diferente de uma pessoa para outra E aí a gente vai entender isso por que
que a gente escolhe o que escolhe né e eu acho esse ponto excepcional porque quando eu discuto isso com os meus clientes dentro de processo de mentoria eu quero entender Exatamente isso o motivo pelo qual a pessoa age da forma que age eu chamo isso de tu entender a causa da dor e não o sintoma o sintoma é a Joana e lá é passar o cartão de crédito os sintomas a Jéssica ir lá e fazer uma mudança para Florianópolis Mas qual é a causa se a gente for olhar para remédio né a gente sempre tinha
uma brincadeira com Deus ao dia em casa assim minha mãe sempre gostou de tomar Neosaldina quase né que ela sempre teve muita dor de cabeça então ela hoje tava aquela teria dor de cabeça ela já tomava né Eu brinco quando Neosaldina E aí quando tu não entende a causa tu vai seguir tomando Neosaldina tomando Neosaldina que que Neosaldina faz Imagina ela só vai atacar o sintoma ela não vai atacar causa agora quando a gente entende o que nos direciona para aquele processo de tomada de decisão aí a gente está na causa e aí a gente
começa a ter consciência para mudar comportamento Porque nós não mudamos aquilo que nós não conhecemos Isso é uma frase que eu falo sempre nós não mudamos aquilo que nós não conhecemos se tu não conhece a causa se a Joana não conhece a causa dela tá gastando mais do que ela poderia né entendendo esse padrão de comportamento ela não consegue mudar então vamos tomar menos Neosaldina para os sintomas e vamos entender a causa do nosso comportamento né então entendido que o nosso processo de tomada de decisão ele não é racional ele tem racionalidade limitada nós temos
algumas preferências que são preferências e que é eu prefiro ganhos do que perdas eu tenho sempre pontos de referência Isso é para cada um né A partir disso entendendo que eu sempre vou fazer um cálculo para avaliar Qual é a melhor alternativa e esse cálculo é um cálculo subjetivo o que que leva o resultado desse cálculo E aí a gente entra numa discussão que são os E aí a gente entra numa discussão que é construção né desses perfis né comportamentais o que que fez com que a Jéssica fosse a Jéssica o que que fez com
que a Joana fosse a Joana e aí a gente antes de tudo tem que entender o que que é um negócio chamado em grama cerebral que que são os 100 gramas os 100 gramas é onde tu registra as tuas experiências pensa que dentro do teu cérebro tem várias redes pensa assim na tua casa cada luz que tem na tua casa precisa ter um fio que vai ligar a luz com a tomada e para que tu acione aquela luz tu tem que tocar no interruptor tu tem que ligar o interruptor né o nosso cérebro ele funciona
exatamente da mesma forma Claro metaforicamente falando né mas ele funciona exatamente na mesma forma é como se o nosso livro tivesse todas essas ligações né que é a luz do banheiro que tem interruptor do banheiro que sai e vai para luz é que é a luz da sala que a luz da cozinha o nosso cérebro possui todos esses caminhos né E esses caminhos a gente chama de em gramas então esses em gramas é onde a gente armazena as nossas experiências é onde a gente armazena as informações é onde a gente consegue entender que se eu
ligar o interruptor vai ligar a luz né então são como se fosse conexões né dentro do nosso cérebro e o que que acontece E isso não acontece na luz mas a gente poderia tentar fazer uma outra analogia Deixa eu pensar se eu consigo achar uma outra analogia mas eu vou explicando até que daqui a pouco surge uma outra analogia cada vez que tu vai ligando mais vezes aquela luz mais fácil ela se liga sabe então assim é como se a primeira vez fosse mais difícil quase como dirigir eu acho que pode ser um bom exemplo
começa a dirigir e é difícil aí tu dirige a primeira vez ai meu Deus eu nunca eu era assim né pensava assim gente como é que eu vou apertar na embreagem trocar mais cuidar os carro olhar o retrovisor olhando eu nunca vou conseguir fazer esse negócio e depois a gente vai fazendo fazendo fazendo fazendo fazendo fazendo fazendo aquilo se torna automático os nossos em gramas cerebrais eles acontecem exatamente da mesma forma quando as coisas vão se repetindo repetindo repetindo repetindo repetindo é como se nós estivéssemos aprendendo a dirigir dirigindo dirigindo dirigindo até aquilo que se
torna muito arregado que hoje em dia tu não precisa pensar para dirigir um em grama é isso é quando uma experiência ela ficou tão armazenada que aquilo Já se tornou automático na tua vida E aí o que que acontece esses enganos como é que eles são constituídas eles são constituídos a partir das suas experiências Então se a gente olha para relação do dinheiro né O que que é um engano relacionado ao dinheiro é por exemplo eu lá na infância Olha o meu pai minha mãe um problema financeiro com de não tendo dinheiro para comer às
vezes e eu repercurto isso para minha vida meu pai minha mãe tem dinheiro mas lidam muito mal com dinheiro esbanjam né não dão devido valor ao dinheiro eu vou farmar outro tipo de em gramas então em grama ele é constituído muito do ambiente que tu vive né então o meu primeiro convite para que tu entenda isso do teu comportamento financeiro é para quem que tu pense Qual foi o ambiente financeiro que eu vivi como é que meu pai e a minha mãe ele davam com o dinheiro e eu tô dando exemplo de pai e mãe
mas poderia ser exemplo de vovó independente né com quem foi criado né tu viu essa relação com dinheiro mas olha para essas pessoas e pensa como que eles lidavam com dinheiro porque este ambiente que tu viveu desde a tua infância gerou esses engramas na tua cabeça tu aprendeu tu foi condicionada condicionado a lidar daquela forma com dinheiro e aí outro vai pegar aquela experiência replicar na tua vida ou tu vai rejeitar dizendo eu não quero isso aqui para mim mas ela terá impacto na tua vida e aí dentro disso vem muito né a raiz das
tuas decisões financeiras vem muito disso se a gente pegar mais Joana por exemplo eu tenho muitas clientes com esse perfil de comportamento de consumo e o que que eu percebi que a raiz disso na maior parte das vezes é problema de relacionamento com a mãe e a neurociência confirma isso né inicialmente assim é comentário paralelo inicialmente a neurociência achava que a relação entre mãe e filho era importante simplesmente porque a mãe dava substrato energético Leite né para as crianças com o passar das pesquisas eles entenderam que não que na realidade a importância da mãe era
a importância afetiva quando eu não tenho esse essa figura afetiva o que que acontece é como se eu criasse um vácuo emocional e a compra ela entra como uma regulação emocional estou me sentindo sozinha estou me sentindo abandonada Estou sentindo que ninguém me ama então eu vou comprar porque isso ameniza essa Sensações ruins se eu fizer isso várias vezes e tivesse sensação positiva se a Joana fizer isso várias vezes se tivesse sensação positiva chegar na empresa tiver reforço positivo o que que acontece acontece que ela vai fortalecendo Sem drama é como dirigir que eu tava
falando né É como se ela fosse comprar fosse comprar várias vezes e tivesse o mesmo benefício de tô conseguindo dirigir aí aquilo se torna automático então sempre eu me sinto mal e aí agora nem precisa mais ser por causa da mãe pode ser por qualquer outro motivo eu vou comprar então a tomada de decisão Em relação ao dinheiro tá muito relacionada com isso né eu fiz esse paralelo em relação a mãe porque eu acho que é interessante falar sobre isso né porque isso vai fazendo com que a gente detecte perfis né E aí a gente
consiga se identificar com esses perfis e ainda de nossa é por isso que eu faço isso com meu dinheiro um outro estudo muito interessante relacionado com isso é escassez financeira pessoas que viveram escassez financeira muito grande e aí eles avaliaram várias pesquisas várias famílias num estudo né E eles identificaram que as pessoas que passaram as crianças né quando criança que viveu escassez financeira falta de dinheiro quando adultas elas tinham mais dificuldade cognitiva dificuldade no processo né de raciocínio que diminui a ativação do córtex para frontal que diminui a ativação do hipotálamo que é onde a
gente armazena aprendizagem que aumentava a ativação da insula que é onde a gente detecta medo a gente detecta perigo então assim mudava fisiologia pelo fato de ter escassez financeira na infância Então isso é muito interessante a gente entender isso né porque aí a gente olha para isso e diz assim puxa então é por isso que por vezes para mim é difícil tomar uma decisão racional porque realmente eu tive uma escassez muito grande na infância Pode ser que ativação do meu córtex pré-frontal não se desenvolveu como deveria E aí eu tenho que ter uma preocupação hoje
diferente com isso aí tu pode estar escutando tudo isso e dizer assim meu Deus Jéssica mas então significa que eu tô fadada a isso o resto da vida e aí que eu te digo não e aí a gente entra para a solução isso tudo né então tudo aquilo que tu viveu na tua infância isso consolidou aprendizado né Isso foi o teu condicionamento então atualmente qualquer estímulo que tu tenha tu vai agir conforme o que tu tem aprendido E conforme o ambiente que tu vive que são os estímulos que tu recebe e esse ambiente que tu
vive vai reforçar aqueles em gramas que tu aprendeu lá na infância Ou eles vão começar a modificar esses em dramas e modificar suas decisões então acontece assim eu tenho condicionamento aprendizagem Eu tenho um estímulo e eu tenho comportamento nesses estilos eu posso mudar os estímulos E aí eu mudo meu comportamento então não significa que Porque tu viveu que tu viveu na tua infância independente desse escassez esse problema financeiro ser dívida se desorganização tu não vai necessariamente repercutir isso para tua vida mas tu tem que entender essa raiz para conseguir mudar e aí o que que
é esse mudar é a neuroplasticidade que a solução desse negócio todo porque esses em gramas eles não são rígidos eles vão se arraigando quanto mais eu dirijo mais automático torna né as luzes na minha casa ela tem aqueles caminhozinhos e aqueles caminhozinhos se eu não construir outros caminhos não vão se construir sozinhos esses outros caminhos Isso se chama neuroplasticidade é a nossa capacidade de ir mudando esses enganos então a gente não se restringe o que viveu mas a gente tem que entender o que viveu para entender como que a gente toma decisões hoje para a
gente conseguir melhorar a nossa tomada de decisão amanhã via neuroplasticidade Então eu tenho esses em gramas Pode ser que esses em gramas estejam extremamentes arraigados que que eu faço tu vai ter que mudar os estímulos e é estímulos pode ser mudar o ambiente Então aquela coisa que é a tu é a média das cinco pessoas que convive sim você é a média das cinco pessoas que tu convive e a gente tem que entender isso e entender que influencia a nossa tomada de decisão essa coisa de dizer assim ah mas eu não dou bola para os
outros pensa Mentira tu dá bola assim porque os outros pensam então se tu tá num grupinho em que todos vão para festa que gasta um monte que não estão preocupado com as suas contas bancárias que eles estão sempre querendo trazer eles imediatos se tu vai para esse grupinho tu vai te adequar de certa forma esse grupo tu não vai querer excluir querer ser excluída porque nós temos essa necessidade de pertencimento então assim nós sempre vamos buscar essa este pertencimento nós somos seres sociáveis e eu não tô dizendo para dizer ah então eu vou ter que
me afastar todos os meus amigos não mas eu tô dizendo para que se tu entenda que os teus em gramas hoje eles não estão direcionando a boas decisões financeiras que a gente consiga buscar novos estímulos isso aqui é um novo estímulo por exemplo né me acompanhar Olhar todos os podcasts isso é um ambiente novo que tu estás incorporando na tua vida é um estímulo novo que pode fazer com que tu entenda o que tu viveu tu entenda o teu comportamento tu queira mudar tu Perceba o caminho que tu tem que mudar e aí tudo de
seu comportamento muito a decisão Então isso é uma coisa interessante para que a gente tenha neuroplasticidade né e depois dos nossos 25 anos a nossa neuroplasticidade ela não é mais passiva Nossa neuroplasticidade ela é ativa ou seja eu preciso né me movimentar preciso de forma ativa querer mudar não é assim tipo ah eu queria mudar as minhas decisões tá se tu não tem mexendo nada vai acontecer aí eu volto no que eu comentei lá no início do episódio né sobre nós temos que normalizar um desconforto mudar esses em gramas ativar Nossa neuroplasticidade não é confortável
não é confortável te garanto eu ter saído feito toda essa mudança não foi confortável e todas as decisões que eu tomo elas não são confortáveis mas são elas que me fazem crescer então meu convite é tu olhar para tudo isso entender o teu comportamento e entender e aí a gente vai por isso que eu construir essa Tríade né de desses episódios nós vamos entender no próximo episódio sobre o planejamento metas né construção de objetivos que no momento que tu entender como é que tu Te comporta depois tu entender Para onde tu quer ir a coisa
fica muito mais simples muito mais simples porque daí tu consegue entender o motivo pelo qual aquele esforço Vai Valer a Pena aí o valor subjetivo que tu vai atribuir aquilo ali vai ser maior então tu vai conseguir perceber valor benefício naquilo E aí o custo vai ser menos ardo para ti e aí tu vai fazer E aí tu vai executar E aí tu vai tomar a decisão que tu tem que tomar tu vai deixar me pedir um iFood para investir o dinheiro se esse foi o teu objetivo e se dentro desse teu objetivo tu tinha
né uma função para esse teu objetivo de guardar tipo quero construir minha reserva de emergência porque que eu quero construir minha inteligência por isso por isso para o professor não tá atribuir um motivo isso te deu uma motivação isso faz com que o valor subjetivo daquilo ali aumente isso faz com que na hora de tomar a decisão na hora de fazer essas projeções eu córtex pré-frontal dorso lateral que é extremamente nesse canal ele faça todas as essas esses cálculos e diga assim vale a pena o custo faz porque vale a pena o custo porque o
benefício vai ser bom então é dentro deste processo e é por isso que eu construí essa lógica de raciocínio para que a gente consiga realmente tomar melhores decisões mas para isso a gente tem que entender por que que a gente age na forma que age a gente tem que Direcionar para onde a gente quer chegar para que a gente consiga no processo de tomar a decisão atribuir maior valor e conseguir fazer a coisa mais difícil vai ser feito um conceito né que é muito legal em relação ao córtex pré-frontal é o córtex para frontal é
aquele que faz a coisa difícil então tomar decisões confortáveis é muito fácil quero ver tomar decisão complicada quero viver tomar decisão difícil em fazer seu córtex para frontal Então o meu convite aqui é para que tu saia dessa zona confortável que é por vezes nem olhar para o teu extrato bancário e dizer assim eu sei que vai dar um esforço aqui eu sei que vai doer mas é isso que vai fazer com que eu consiga Crescer porque eu quero chegar lá e aí tu começa a entender o porquê que tu não olha para o teu
extrato aí pode ser que por exemplo o teu em grama seja sempre que eu olho para o extrato eu descubro que tá um buraco muito maior Então não vou mais olhar porque olhar me causa dor como eu quero evitar dor só quero a recompensa não olhe mais aí tu consegue entender essas decisões E aí tu consegue mudar o teu a tua a tua atitude né Tu consegue mudar o teu comportamento e é isso que eu quero que você faça a partir de agora então eu sei que eu fiz um apanhado Geral de tudo né como
eu disse o objetivo e o estilo do podcast hoje mesmo seria um episódio diferente eu comecei contando na minha vida é né e mostrando como que as pessoas elas tomam diferentes decisões eu e a Joana por exemplo né Para que tu possa se identificar aí depois eu falei sobre as teorias de tomada de decisão partindo da teoria da utilidade esperada que achava que a gente era racional passando pela teoria da perspectiva que já mostrou que nós não éramos tão Racionais assim que a gente tinha ponto de referência que a gente preferia sempre coisas certas daí
a gente entrou dentro da neurociência né e na neuroeconomia entendendo que dentro desse processo de tomada de decisão nosso cérebro faz alguns cálculos e que duas regiões muito importantes nesse processo é o córtex pré frontal dentro Medial e o córtex pré-frontal dorso lateral que é por vezes essa interação entre emocional e racional e que ela realmente existir porque senão a gente não consegue tomar decisões Racionais e inteligentes né senão a gente vai chegar para pessoa e dizer que ela engordou e só vai dizer que não falou mais nada do que a verdade então não seria
Prudente a gente falou sobre isso e a gente finalizou falando então desses em gramas né que é a raiz do problema e como que a gente pode mudar a partir da neuroplasticidade dito isso quero convidar para que no próximo episódio tu já tenha essas concepções dessa estrutura né O que que me o que que faz com que eu tome a decisão que eu tomo né Faz essa retrospectiva É interessante fazer um exercício assim da árvore o que que é a base da árvore o que que eu tinha aqui de vivências experiências que fizeram com que
eu construísse esses em gramas o que que eu quero colocar no topo da árvore que é onde eu quero chegar né que é a minha Copa então é interessante assim daqui a pouco você implementar esse exercício para vir para o próximo episódio já delimitando isso porque isso vai fazer com que a gente consiga direcionar as nossas escolhas porque se a gente não fazer isso a gente é muito mais influenciado por essas nossas vivências passadas porque se a gente não toma as rédeas na nossa vida o que conduz a nossa decisão as experiências que a gente
viveu e a forma que a gente interpretou aquilo então só vou repetir aquilo só vou repetir aquilo sem nem me dá conta então eu entender isso e entender que eu tomo essas decisões que nem sempre são legais e que eu quero mudar isso é importante porque senão tu vai estar sempre repetindo é tipo Ratinho inventando dentro da rodinha ali sabe E aí é isso que a gente vai discutir no próximo episódio que vai ser sobre o planejamento metas objetivos e eu vou falar um pouquinho mais sobre essa parte de recompensa também porque é importante dentro
dessa construção também eu vou querer construir contigo as tuas metas e teus objetivos para 2023 então espero que esse episódio tenha e a tua vida em relação a tomada de decisão que tenha te dado um norte né de como é que tu entende as suas escolhas financeiras E como eu disse lá no hoje mesmo eu falei no meu no meu Instagram né que o que eu ia falar aqui era direcionado para tomar de decisão financeira mas pode ser aplicado para qualquer área da vida sabe então tu pode começar a buscar este auto conhecimento a partir
do que eu tô trazendo aqui para outras áreas da tua vida que tu acha que também precisam nesse momento e aí a gente no próximo episódio discute esse direcionamento futuro acho que vai ser bem legal espero tá contribuindo aí no teu fim do ano para que tu tenha um olhar diferente para o teu fim do ano e começa em 2023 mais motivado para fazer a coisa acontecer tomei as rédeas da tua vida né E esteja disposto a normalizar o desconforto normalizar o desconforto e a gente só normalizou de conforto quando a gente conhece aquilo que
a gente quer mudar o meu muito obrigado eu falei um monte né Fiz um contexto gigante mas espero que tenha sido compreendida qualquer dúvida Coloca aí nos comentários que a gente vai tratando e qualquer sugestão também eu estou extremamente abertas sugestões caso tu queira que eu fale sobre um assunto específico ou alguma coisa que eu falei aqui que não ficou bem clara por favor isso aqui realmente é um espaço de desenvolvimento que não me segue pode me seguir lá no Instagram jéssica.cam para eu tô todos os dias lá trazendo algum tipo de conhecimento algum tipo
de conteúdo conversando então fica à vontade também e aqui compartilha curte né e divulga também para outras pessoas cada vez mais a gente vai fazer com que esse conhecimentos né inerentes a Finanças comportamentais possam ajudar outras pessoas Então você contribui também fazendo isso Não muito obrigado e até o próximo episódio
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