E aí E aí [Música] o território para nós é diferença de terra espaço de resistência e também de pertencimento nosso território a nossa Comunidade Nossa Casa o nosso meio de vida é nossa ancestralidade é tudo nosso sertão território é ser para mim um território é um segmento e precisa também não só existir mas que precisa se regularizar território para mim é ter a terra para trabalhar em me ver filhos netos bisnetos parentes dos costumes profissionais o nosso cultura para mim estudo engloba um território nosso conhecer nosso sei vida a nossa forma de convivência meu escritório
para não seria seria um espaço onde a gente pudesse viver a nossa cultura com dignidade e respeito sem invasão de órgãos públicos ou até de polícia por vivermos em barracas mas a barraca a nossa casa território é onde a gente vive né onde a gente nasceu e a gente busca essa preservação desses territórios para que os nossos filhos os nossos netos dos nossos bisnetos continuem vivendo existindo e Resistindo local que por nossos antepassados os nossos ancestrais o nosso báculo e Eles encontram nos territórios dos territórios vivos E aí [Música] E aí o meu Quilombo foram
Dionísio entregado na Serra de Maracaju em Mato Grosso do Sul é um território que têm em sua natureza bastante preservada foi adquirida por nosso fundador Dionísio António Vieira em 1890 aproximadamente é uma comunidade hoje 1914 quitaria um dos únicos territórios daquela região mais bem preservado que mantém a sua natureza mas também que mantém uma riqueza cultural muito grande das suas sensualidades não é Nossa principal base de alimentação e Agricultura Familiar mas também temos artesanato produzimos rapadura na queríamos pequenos animais e hoje nós fazemos o turismo de base local território a território pesqueiro né Eu estou
lá no estado de Alagoas é o território ele está dentro de unidade de conservação Federal que apa Costa dos Corais que representa parte do território de Alagoas e o sambuco ar o nosso território tem todos os segmentos tem agricultor tem indígena tem que ir embora mas que a gente trabalha muito com as mulheres trabalhadoras rurais eu as mulheres quebradeiras de coco nós temos um torno de 600 mil mulheres que a gente trabalha com elas nos quatro Estados lutamos pela preservação do meio ambiente não só do Babaçu mas sim de todas as a floresta que a
gente precisa principalmente das matas filiais e e do coco babaçu em pé o nosso território diversos mostra território vai de terra água a fonte territórios que tem alguma embarcação meio diferente até mais nós temos território de nascente daí tá dentro do mar no Rio encontro com água com água doce e água salgada porém vai isso aí significa nosso território o modo de vida tradicional da gente é a questão da do trabalho na área de sequeiro com rosas também com a questão de em criatórios de pequeno também de médio porte e também a questão do Artesanato
nas épocas de produção de de alguns frutos nativos como um BO também a gente extrai também esses fruto para benefício próprio aquele que tá a 5 10 km de distância entre considera um vizinho porque a gente vive no modelo muito comum de relacionamento da questão do criatório cria o animal passa de um fundo e Pastoral para o outro e assim a gente conhece todo mundo ao nosso redor hoje meu território são formado por 14 Aldeia há 22 anos atrás nós nos território era bem menor do que é hoje nosso território hoje como logado demarcado no
total de 2090 hectare atingindo no município de dois irmãos do Buriti e Sidrolândia Oi e a gente ampliou fizemos a retomada desde do ano de 2002 hoje o nosso território que abrangia 16 mil hectares para destinado para 14 aldeias indígenas de nos território o meu território faz a prática da casa da mangaba que é uma fruta nativa da região onde mais de cinco mil famílias dentro do Estado do Sergipe sobrevivem dessa fruta e nós enquanto o catadoras de mangaba no ano de 2007 só vamos se reunir fundar um movimento informal de catadores para continuar a
preservação das áreas nativas da região e a luta pela garantia do território pela preservação do território e pela questão também do empoderamento feminino Nós moramos dentro do petar estamos pedindo uma RDS e que tá em processo e a gente está tentando o restinho de consegue a RDS por quê o governo se jogou o parque em cima da nossa terra a gente não tem excursão de mercadoria a gente não tem estrada a gente não tem luz a gente tá conseguindo agora uma placa solar a gente pede autorização para roça somente para consumo a gente não vende
nada então a vida da gente é bem complicada quando foi informado o projeto da hidrelétrica de Itaipu nós tínhamos nossas vidas desde Foz do Iguaçu até São Paulo quando foi feito o enchimento do Largo do Lago de Itaipu e Foz do Iguaçu até Guaíra foi emergindo todas as redes Deixar de existir e a gente vê uma expulsão contra o som do nosso povo havia uma previsão de fazer uma nova hidrelétrica em Guaíra aqui também e acabar desapareceram todo nossas vidas para cima nisso nós formamos Associação da Pig para nós botarmos pelo nosso direito território parece
Gandu eu nunca teve a gente tá lutando por isso o direito de ir mas ter para onde voltar estão 448 anos sem direito a território no Brasil quando nós temos a oportunidade de poder acampar em algum lugar a gente fica ali para poder buscar a sustentabilidade dentro do município normalmente que nem Poços de Caldas é um município turístico eu fui para lá para fazer uma geração de conhecimento e combate ao racismo naquele município que existe uma lei municipal que se ganha não podia nem andar dentro da cidade dizem que somos nômades numa dízimo que nos
é imposto por uma sociedade que não nos aceita e o resultado da parceria do Ministério Público Federal do Conselho Nacional de povos e comunidades tradicionais e de outras entidades governamentais e não-governamentais a plataforma de territórios tradicionais é um ambiente online que busca reunir e sistematizar informações georreferenciadas sobre o territórios tradicionais de todo o Brasil reconhecidos oficialmente ou não a plataforma tem o objetivo de assegurar o protagonismo de proporcionar visibilidade aos povos e comunidades tradicionais além de integrar e centralizar informações de seus territórios disponibilizando uma fonte de dados confiáveis para a sociedade plataforma de território para
mim a comunidade para os quilombos do Brasil acredito que vai nos dar visibilidade não será importante para nós conhecer nós mesmos não sabemos quanto nós somos mas também vai dar um processo de que nós possamos fazer cobranças ainda maior é uma ferramenta a mais na busca na demarcação do nosso território e na busca também de algumas comunidades tradicionais que não são reconhecidas muitas vezes pelo governo estadual Federal ou Municipal essa oportunidade da gente tá colocando ali registrando as atividades só o que vem acontecendo nas nossas comunidades e que a gente precisa é e coar quando
nós estamos lá localizado no nosso território individualizado sem que nós tenhamos aí uma integração com os outros segmentos nós somos simplesmente não visto e essa plataforma vai nos dar essa possibilidade da visibilidade aonde nós podemos lutar com mais força junto com os outros segmentos é pelos nossos direitos O que é muito importante que nos vai dar ajudar a o reconhecimento do território encaminhar o que a gente precisa a plataforma para mim ela é todo esse acabolso de organização de luta e de esperança de a gente estar alcançando nossos objetivos juntos com essa plataforma nós vamos
ter esse espaço onde vamos estar levando um pouco da nossa vida os conflitos principalmente que a gente vem tem enfrentado e através desse espaço da plataforma a gente busca assim apoio né das autoridades no ministério público entre outros e sua voz dica onde é que nós estamos e quem sobre dons que nós é só um pouco desconhecido que eu peço ao pensam ou algumas pessoas pensam que até o livro o livro não sabe falar sobre a gente diz que somos uma coisa só que somos uma tirinha só isso é vai nos ajudar a divulgar a
falar que nós somos de várias etnias vários costumes vários ecossistemas tá E vale cosmovisão é que a forma na minha visão é mais uma oportunidade que nós temos de dizer nós existimos e [Música]