HISTORIOGRAFIA: A ESCOLA DOS ANNALES

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Parabólica
Historiografia: A Escola dos Annales, para o ENEM e demais vestibulares. Referências: BLOCH, Marc....
Video Transcript:
Oi e aí gente tudo bem sejam bem-vindos a mais um vídeo de história mais um vídeo aqui do parabólica Eu sou Professor Pedro Rennó Professor aquele parabólica hoje para gente dar seguimento as nossas Nossa playlist de teoria da história falar de fotografia hoje momento muito muito interessante muito importante também a gente vai falar da escola dos annales Então já se inscreve no canal se ainda não for inscrito curte esse vídeo para ajudar o canal a crescer tem muito conteúdo aqui eu não quero ficar falando tanto mais sem geografia geografia não tem nada eu história do
Brasil geral da arte sociologia e filosofia no tempo completo para o Enem demais vestibulares ou a gente nós aqui na nossa playlist vi teoria da história nós já falamos de historiografia grega na Grécia antiga o doce dizer ó Doutor falamos do providencialismo medieval falamos o positivismo do renascimento falamos do materialismo histórico dialético foi a nossa última hoje é dia de falar de uma corrente toda graça o movimento sobre a gráfico que surgiu no século 20 Mais especificamente em 1929 atravessa aí de dois grandes nomes da história que são Lúcia ferve e o Marco do aqui
muito legal também poder conteúdo Marco do aqui quiser procurar dos dois na verdade através de uma um periódico né uma revista científica acadêmica análise né análise anais né na verdade a Nice é um periódico acadêmico que que a gente vai chamar e a partir de agora de a escola dos annales né Qual a publicação dos anais de história econômica e social na França então a escola dos annales ela tem ela inicia na França tá é muito em a arte de 1929 com esses dois historiadores de Lúcia ferve e o mar Block mas ela é muito
hoje hoje a gente tem muito a escola dos anais dos análise né E ela vai ter várias gerações historiografia o conteúdo produzido pela Escola usar nada vai ter várias outras gerações a gente vai chegar na segunda geração por exemplo vai falar de Fernando brodel que é muito importante para a história a gente chega por exemplo a falar também de Jacques le goff né como todo mundo conhece ele muito por conta das suas obras em relação à Idade Média isso tem a ver com a questão da escrita dos análises né E lá na frente a gente
também começa a conhecer a história a escola dos annales também como Nova História isso é interessante de se pensar é algo novo que acho que vai ser muito legal a gente falar aqui vou trazer para você os exemplos para diferenciarmos Principalmente quando a gente fala de Positivismo e também o materialismo histórico dialético o que que é interessante a escola o reconhece o que foi produzido até aqui na historiografia Reconhece reconhece os esforços Principalmente quando a gente fala lá do século 19 com alguns pontos com o positivismo reconhece a concepção materialista da história e da sua
importância porém ele tenta se afastar Principalmente quando a gente fala do positivismo porque o positivismo tenta trabalhar com a história dos grandes nomes das grandes batalhas e que só com documentos oficiais a escola dos annales tenta mostrar para gente que tudo é história isso é muito interessante de se pensar o que você tem na sua vida tem pensado muito nisso e conduzir o que você tem na sua vida e do outro lado da telinha se você tá no computador no tablet e no celular o que você fez até aqui na sua vida é história ela
contribuiu de certa forma certa forma ela contribui sim com a sociedade contribui sim com a nossa vida com a nossa história porque eu faço aquilo que está sendo gravado o meu dia a dia as minhas relações pessoais as minhas relações com o meu cachorrinho Woody isso tudo é uma produção é algo que eu estou construindo a minha história e ela está Ela é importante dentro da nossa história dentro da nossa sociedade então a escola dos annales ela tenta mostrar uma amplitude trabalhar com uma questão inclusive de fala assim Olha isso tudo que existe de produção
tudo que existe de história de vida é importante para nós seres humanos a gente não vai destacar só o que é oficial que foi produzido oficialmente eu não vai destacar Só os grandes nomes mas há uma importância na nossa vida certo isso é muito legal que você pensar e a escola dos annales por isso trabalhar inclusive com a mentalidade a trabalhar com a sua vida trabalhar com o que se pensa e das mentalidades entender por exemplo Kiki aquele ser humano e tal em determinado período como ele pensava porque ele pensava como que era o seu
cotidiano Tá certo para construir essa história é um trabalho de quebra-cabeça de pecinhas é um trabalho de formiguinha que a gente sempre costumo falar na história Então trabalha com essa ideia de história problema isso eu acho que é muito legal traz para gente uma ideia de investigação da história isso isso é de que sensacional comendo a escola dos annales tem que ser e história problema tentar desvendar dos nossos antepassados dentro de verdade das pessoas que já faleceram que não não faleceram mas que tem uma história que está sendo investigada uma problemática tentar investigar o que
que se trata a gente sabe que Inclusive a gente não vai trabalhando inclusive com aquela Verdade Absoluta porque nós temos de fato Então as interpretações existem na verdade a gente precisa chegar nela mas o caminho é ardo o caminho é complicado mas a gente vai lutar para isso e para chegar a essa Ou pelo menos tentar chegar perto dessa verdade nós não podemos ignorar os pequenos Passos as lindas os cotidianos as coisas em volta então a uma problematização aqui a gente já tá falando daquele pesquisador daquele Historiador que tem logo a desvendar e ele precisa
investigar a fundo esgotar tentar esgotar o máximo que ele conseguir as fontes para tentar chegar a investigar isso daqui a pouco até do exemplos para vocês sou a sobre isso então o que que a escola dos annales traz para gente essa questão da história problema é só questão de trabalhar com as vidas trabalhar com cotidiano com fontes que para outras Produções historiográficas seria e nada mas causar nós daí sua importância é o que ela traz é as possibilidades então escola dos annales ela abre o campo de análise de possibilidades pré-história até então que não se
tinha visto e aí a gente começa a falar inclusive de um ponto importante que a escola as análises trás que é interdisciplinaridade you traz lhar com esposa vai trabalhar com vários momentos da história não não negar as possibilidades é trabalhar com interdisciplinaridade reconheceram que a gente vai conhecer a reconhecer o que a gente conhece como as ciências vizinhas então é muito importante localizar tempo e espaço então a gente trabalha com a geografia é importante ver os problemas levantados pela sociologia é importante ver as questões levantadas pela antropologia e olha só agora é importante ver as
mentalidades é importante que a história esteja empenhada em se ligar inclusive EA mentalidade do ser humano psicologia então a gente está trabalhando nesse momento quando a gente valendo Alice escola dos annales a gente está reconhecendo outras áreas do Saber sejam áreas reconhecidamente científicas ou não mas que são áreas do saber que tem o propósito E a gente trabalha então com essas áreas vizinhas essa ciências vizinhas Como que eu posso falar de história do Brasil determinado recorte de tempo sem localizar a região sem observar os costumes sem pensar na todas as possibilidades qual que era a
ideia política predominante naquele determinado momento qual que era por exemplo o costume muito abordado naquele determinado momento trabalhar com a mentalidade nós estamos falando de interdisciplinaridade a escola dos annales Ela traz isso para a gente o que é muito importante e aí a gente chega no ponto que é um ponto é Talvez um ponto mais marcante quando a gente fala escola dos annales que é trabalhar com fontes as possibilidades de fontes da escola dos annales amplia por conta da possibilidade isso amplia a possibilidade de análises da história logicamente então quando a gente falava lá no
positivismo que isso só trabalhávamos com fontes oficiais pedidos por meio do órgão de governo o memorando mas tudo que era oficial daqueles que estavam contando a real história aqui tudo é fonte tudo é fonte fonte é a minha garrafinha vermelha que tem uma carga de história né ela fonte é esse vídeo que vocês estão vendo quando eu falo brincando aqui se você tiver vendo esse vídeo hein 2398 vai saber se o tudo Tá lá vai saber se lá no 2301 tanto ainda consegue ser re o registro desse vídeo esse vídeo se tornou uma fonte para
ver como que era o aprendizado por internet um determinado recorte de tempo e um determinado local então nós estamos produzindo história aqui fonte é a fotografia por mais que isso aí entra vocês têm conectar essa relação quando a gente fala de história problema porque você olhar para uma fotografia e você olha para aquela fotografia e imagina o que aquela fotografia tá querendo dizer algo é a fotografia de uma família de um casal Peraí mas se a gente aprofundar nessa fotografia a gente consegue encontrar detalhes nessa fotografia que podem mostrar um pouco do cotidiano daquela época
uma fotografia em fins do século 19 por exemplo trabalhar com as fotografias pós-morte em da era vitoriana do século 19 que as pessoas eram fotografadas a os mortos eram fotografados como se estivessem vivos eram costume dela vitoriana do século 19 tentar entender o porquê que isso acontecia vamos observar olhar aquele que está vivo com os olhos abertos eles pintavam os olhos a prova o olho tá fechado Mas eles tentavam para sair na fotografia Até mesmo porque sabia da Baixa resolução tão gente observa essas essas questões a história oral também chega depois disso é entender que
nós seres humanos também somos fontes de é porque você tem o passado a minha infância do ia falar Minha Infância no século 19 a minha infância pode ficar com 20 eu nasci 82 em fins do século 20 mas a minha infância eu consigo ter algum registro de uma vida especificamente na minha infância eu vou dar um exemplo e quando eu era criança década de 80 depois já entrando quase na década de 90 eu tenho os meus registros de que as crianças por exemplo eu morava em São Paulo capital e eu tinha um vizinho um vizinho
a e que veio nasceu em Cubatão a perto ali inclusive mas o irmãozinho dele tinha nascido sem cérebro e aí tinha toda uma história que se contava de que aí eu falo na questão bem no meu conceito aqui bem leiga Mas é uma história de pouco devido à poluição causada Cubatão era comum você tinha um esses muito grande de crianças de bebês anencéfalos né O que nasce eu não sei o que você consegue Tá certo ou não e nas então por exemplo eu sou um registro de criança de contas alguém um dia quisesse me entrevistar
fazer uma fonte com funcional qual que era o ideário Imaginário que se tinha de Cubatão que as pessoas em volta que não morava em Cubatão pensavam sobre Cubatão na década de 70 na década de 80 uma fonte oral Eu já trabalhei com uma história oral por exemplo a eu trabalhei console oral Principalmente quando eu fui para o meu artigo sobre sobre o carnaval nos anos 40 em Belo Horizonte no recorte de tempo eu entrevistei um sambista dos anos 40 que foi que foi segundo segundo ele outras fontes também que eu encontrei que o carnaval de
Belo Horizonte nos anos 40 50 até 60 é no carnaval grande era um carnaval que conseguia não chegará ao nível de popularidade do Rio de Janeiro ou de cidades do Nordeste mas tinha sim uma grandeza em seu carnaval e isso foi muito abalado depois segundo essa fonte que eu entrevistei a quando eles trouxeram modelo de escolas de samba para Belo Horizonte O que tornou quebrou o modelo que era de bloco Popular aquela coisa toda e eu fiz essa entrevista eu registrei assim premissa foi muito interessante trabalhei para história oral além de buscar em outras fontes
também trabalhei com registro oral de uma pessoa que viveu e que foi a pessoa que uma das que trouxe o modelo de carnaval dos anos 60 se arrependeu o modelo de Carnaval carioca de escolas de samba e depois se arrependeu porque falou nós quebramos o carnaval de Belo Horizonte tô trabalhando com fontes aí só eu da ao tem aquela questão que ela é passada mas a quanto mais distante também a gente vai também mas se afastando um pouco também do que poderia ser a verdade eu lembro também que Na graduação tinha uma estudante que queria
falar sobre Me desculpe Hit e os registros a anteriores da primeira guerra mundial do tema dela mas eu sei que ela queria utilizar de fontes orais e a orientadora dela falou assim mas como você vai utilizar de fontes orais falando que você quer usar Fontes orais das pessoas que viveram antes de 1914 aí você tem essa alimentação e aí ela não entendia porque até orientadora falar para ela fala olha só se a gente for no centro espírita e se utilizar isso que não tem como as pessoas não são mais vivas dificilmente você vai encontrar né
então você tem essas questões né que são questão importante de se destacar Ah então acho que é muito legal de se pensar nessa questão das fontes e tem um outro atenção que é bem interessante a ausência de fontes para escola dos análises também é uma fonte uma Como assim ausência de fotos eu vou indicar o filme Eu já deu tempo de cada ele aqui a primeira vez que eu vi foi na graduação um filme de 1990 é o filme alemão eu acho que quem gosta do da questão da historiografia conhece chamado de uma cidade sem
passado tá eu sei o nome em português a uma cidade sem passado conta a história de uma estudante de ensino básico na Alemanha que fui no trabalho do colégio estudou sobre como que era a o terceiro raio na cidade dela e ele não tem como não dar spoiler aqui porque amanhã é uma fonte tá que eu quero você tá provido tá mas mesmo assim assista um vídeo que eu fiquei muito interessante E aí depois quando ela cresce ela vir Historiador a tal história vai passar lá na vida dela e ela tenta lá na frente se
eu não me deu também tempo assistir esse vídeo a última vez tá aquela tenta mostrar um pouco também da relação da igreja no Terceiro Reich ela começa a chegar no ponto de pensar na igreja católica com a relação do Terceiro Reich na cidade dela e ela vai tentar num determinado momento mostrar que não que a Igreja Católica se opôs ao Terceiro Reich né oi e ela não consegue Fontes sobre isso no final ela acaba sendo foi contada pelo próprio clero lá da cidade dela que inibe a condição dela de conseguir Fontes por quê É porque
ela estava tentando mostrar uma coisa que a igreja eu não queria que ele que que ela mostrasse a relação da igreja com Hitler E aí e ela não conseguia ter acesso aos arquivos as bibliotecas porque a igreja muito influente não deixava E aí se tornou uma nova fonte ausência de fonte porque ela não conseguiu chegar demonstram na história mostra o passado entendendo mostram passado mostram que há um motivo por ela não conseguir chegar a essas Fontes ausência de fontes eu acho muito interessante de se pensar nisso a própria é quando a gente trabalha com a
questão da história da mulher mas também trabalhando com pesquisadores historiadoras vão pensar por exemplo eu gosto muito usar o conceito de por quê que a gente dificilmente acha a pensando do céu Oi 19 para trás dificilmente a gente acha textos escritos por mulheres filósofas Isso quer dizer alguma coisa ausência de fontes Isso quer dizer alguma coisa em uma sociedade patriarcal seja do ano aonde for ausência de fontes se torna uma fonte E aí quando a gente chega na década de 80 que eu acho muito legal aí a gente já como um o resultado do que
é discutido na escola dos annales está ligado ao que é discutido na história na escola dos annales quando a gente entra na década de 80 já pensando em Itália falando de dois nomes importantes aí como o Carlos Lins porque Giovanni Levi a a gente começa a trabalhar inclusive com conceito de micro-história que é muito importante que é encaixar fazer um recorte temporal no recorte micro espacial temporal e espacial micro já trabalhei com micro-história na minha minha o som monografia foi em relação a micro-história e tá encaixar pecinhas trabalhar com Os anônimos não só Os anônimos
Mas de repente aqueles que são anônimos mas que tem uma história para contar o próprio Carlos lisbo isso é micro-história quando a gente fala de uma pessoa isso é importante para a história quando a gente fala de Carlos jeans vou fica a dica de leitura que logicamente que quem era a história e já vai conhecer mas tem outros também aí eu tenho que me a versão que eu ver se você mostrar em Kindle o queijo e os vermes Deixa eu ver se eu consigo mostrar aqui para vocês aqui ó dá para dá para tampar minha
cara que ele vai lá e o que José Ruiz Carlos lindos lindos mas eu deixo aqui também na bibliografia para vocês para produzir também na década de 80 conta a história de um moleiro a já século 15 e 16 né que que batia muito de frente com o clero católico EA inquisição se sentindo Incomodada com esse moleiro dentre vários outros casos que a inquisição super famosos vão perseguir a gente só pode pensar em Galileu e Copérnico porque trabalhar com simples moleiro europeu na perseguido pela inquisição Por que a história dele é importante juntar caquinhos juntar
pedacinhos aí a gente atrappo tá trabalhando com um recorte de tempo micro o recorte de espaço micro o quê que isso pode contribuir e com a história então a sua história importante esse recorte na minha graduação só pra se táculo trabalhando com o cômico história todo mundo vai trabalhar comigo história as minhas nas nossas maneiras fizeram relação a isso eu trabalhei com um recorte específico na cidade de Ribeirão Preto no interior de São Paulo sob ditadura militar a vida de um artista específico da cidade que produziu um determinado momento obras ali ele foi preso o
debate era esse artista foi preso por pelas suas obras para fazer críticas à ditadura ou o conceito de história problema trabalha sendo trabalhado aí ou por que existia também uma uma ideia de que ele era preso porque ele falava muito tal que talvez ele tivesse algum distúrbio mental Oi e aí confundiram que não tinha nada a ver com a obra dele sabe isso é muito interessante de se pensar a trabalhar com história problema aí eu fiz um recorte micro recorte na micro-história para isso algum artista da década de 60 e 70 e a foi muito
interessante de se pensar então repare tudo que eu falei aqui para vocês a gente não está trabalhando só com as grandes Fontes oficiais elas são importante elas dizem algo mas dizem algo para além de serem são oficiais elas dizem água também que mostra aquele contexto para a gente porque só Fontes oficiais porque só isso se levanta problemática história problema a gente não precisa trabalhar só com aquele conceito do materialismo histórico dialético de que a estrutura influencia a superestrutura e segue esse método que é muito importante e é um método avançado inclusive mas a micro-história ela
tenta impressionar a escola dos annales ela tenta trabalhar com tudo o que é fonte a vida daquele trabalhador a vida daquela pessoa você está produzindo história você Está contribuindo como todo certo espero que vocês tenham entendido Espero que você tenha gostado foi muito legal faz e aqui com vocês e deixa aí nos comentários daquela curtindo também porque ajuda isso ajuda demais engajamento de vocês amo vocês de coração grande beijo
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