Oi, pessoal! Tudo bem? Alguma vez você, que está aí me assistindo, já se perguntou se o diagnóstico que você recebeu era mesmo correto?
Ou já teve o seu diagnóstico questionado por familiares, amigos e até mesmo profissionais? Se já aconteceu por aí, saiba que é algo relativamente comum de acontecer. Primeiro, porque muitos autistas nível um de suporte, ao receberem seus diagnósticos na vida adulta, ficam mesmo na dúvida se o diagnóstico está correto.
Muito disso acontece porque, geralmente, as pessoas têm uma visão bem estereotipada do autismo. Questionar se o diagnóstico de autismo está correto ou não também acontece porque ele pode se confundir com outros. Muitas pessoas, principalmente mulheres que estão no espectro, recebem equivocadamente diagnóstico de borderline, depressão, ansiedade, entre outros.
Até de fato sair do diagnóstico de autismo. Está acontecendo isso por aí? Você tem questionado o seu diagnóstico?
Ou ainda não tem um diagnóstico formal e está em dúvida se pode ser autismo ou outra coisa? Fica aqui comigo, que nesse vídeo de hoje eu trago algumas semelhanças e diferenças entre autismo, borderline e narcisismo. Embora cada uma dessas três condições tenha suas próprias características, existem também algumas semelhanças entre elas, que podem deixar você confuso por aí.
Entender sobre cada uma pode te ajudar a descartar algumas hipóteses equivocadas. Então, atenção aqui no vídeo, que eu vou te contar alguns pontos importantes sobre esse assunto. Bora lá!
Para começar, quero abordar as semelhanças entre as condições. A primeira semelhança que quero falar é uma das mais comuns entre esses três transtornos, que é a dificuldade em se relacionar com outras pessoas. Por exemplo, alguns autistas podem ter dificuldades em entender os sinais sociais das outras pessoas e em desenvolver relacionamentos íntimos.
Já as pessoas com TPB (que é a sigla para transtorno de personalidade borderline) podem ter dificuldades em confiar nos outros e podem ter relacionamentos instáveis e cheios de conflitos. E os narcisistas, por terem um ego inflado, podem ter dificuldade em se relacionar com outros de forma genuína, sentindo-se superiores ou especiais. Outra semelhança entre essas condições é a dificuldade em lidar com emoções.
Autistas podem ter dificuldades em entender e expressar suas emoções, já as pessoas com o transtorno de personalidade borderline podem ter emoções intensas e instáveis. Uma hora a pessoa está amorosa e, logo depois, pode se irritar e ser agressiva por motivos pequenos, podendo levar a comportamentos impulsivos e autodestrutivos. No narcisismo, pode haver dificuldades em reconhecer e lidar com sentimentos negativos, como tristeza ou raiva.
Narcisistas também costumam ter dificuldades para reconhecer os próprios erros e limites, tornando-se pessoas difíceis de lidar. A última semelhança que quero destacar entre esses três transtornos é que a pessoa pode ter dificuldades em compreender e responder ao mundo ao seu redor. Bom, autistas podem apresentar o TPS (transtorno de processamento sensorial), e esse transtorno pode fazer com que estímulos de um ambiente sejam percebidos de forma diferente por pessoas autistas.
Ou seja, autistas podem receber estímulos de forma mais ou menos intensa que a maioria das pessoas. Falando em TPS, quero aproveitar o momento para falar do meu novo livro, que é "O Mundo das Sensações Invertidas", que aborda o TPS e já está disponível para você adquirir no site da coleção. Conto com você!
O livro é para ajudar crianças e adultos a entenderem como funcionam os sentidos do nosso corpo e como as sensações acontecem de forma diferente em cada pessoa. Agora, voltando ao assunto. Pessoas com transtorno de personalidade borderline podem ter dificuldades em lidar com o estresse e podem ter dificuldades com a atenção.
Certas situações estressantes podem resultar em comportamentos impulsivos, como autolesão e o uso abusivo de substâncias, por exemplo. Já os problemas, como a falta de atenção, podem se manifestar como dificuldade em se concentrar em tarefas, esquecimentos ou mudanças frequentes de foco, devido à intensidade das emoções ou à preocupação constante com eventos passados ou futuros. Já no narcisismo, eles podem ter dificuldades em ver o mundo a partir da perspectiva de outras pessoas.
Agora quero compartilhar algumas diferenças entre esses três transtornos. Mas antes de continuar, se você está gostando do vídeo, já deixa a sua curtida! Isso ajuda a levar o vídeo para mais pessoas e ajuda aqui o meu trabalho no canal, então é super importante, hein!
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Mas antes de falar dessas diferenças, vamos falar sobre o que é cada um dos transtornos. O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que impacta habilidades sociais e outros comportamentos do indivíduo, além de trazer dificuldades na interação social, mudando a forma como a pessoa percebe e se comunica com o mundo ao seu redor. Eu tenho muitos vídeos aqui no canal falando sobre autismo, então, depois desse vídeo, você pode maratonar os outros que eu tenho por aqui.
Já o borderline é um transtorno de personalidade que se caracteriza por instabilidade emocional, impulsividade, relacionamentos interpessoais tumultuados e uma sensação de identidade instável. O narcisismo é um transtorno de personalidade que se caracteriza pelo senso grandioso, de necessidade de admiração e falta de empatia. Algumas das principais diferenças entre essas três condições são as seguintes: 1.
O autismo é um transtorno do desenvolvimento, enquanto borderline e o narcisismo são transtornos de personalidade. Dessa forma, o autismo é geralmente diagnosticado na infância, enquanto borderline e o narcisismo geralmente são diagnosticados na vida adulta ou na adolescência. 2.
O autismo é causado por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, enquanto as causas do borderline e do narcisismo ainda não são totalmente compreendidas. Quanto ao transtorno de personalidade borderline e ao narcisismo, suas origens não estão completamente esclarecidas. Há estudos que sugerem que fatores genéticos, ambientais, experiências traumáticas ou adversas podem.
Desempenhar papéis importantes no desenvolvimento desses transtornos de personalidade, como o ambiente familiar, experiências de vida e eventos emocionais significativos, pode influenciar o surgimento desses transtornos. Especialmente quando a exposição a situações estressantes ou traumáticas na infância. No narcisismo, há uma teoria que sugere que os cuidadores podem ter agido com a criança de maneira que não ajudou a desenvolver um senso do eu estável.
Por exemplo, os cuidadores podem ter sido excessivamente críticos, ou elogiaram muito, ou admiraram ou favoreceram excessivamente a criança. E o tratamento? Tatá, será que tem cura para esses transtornos?
A resposta é não; não existe uma cura para o autismo, para o borderline ou para o narcisismo. Mas existem tratamentos que podem ajudar pessoas com essas condições a melhorarem sua qualidade de vida. No autismo, as terapias são muito importantes, como a terapia ocupacional, psicoterapia e a fonoaudiologia.
É importante o acompanhamento com um neurologista ou psiquiatra para avaliar que tipo de terapia cada autista precisará, porque além dessas terapias que falei, existem outras que podem ajudar. Beleza? Alguns autistas podem também precisar de medicamentos para auxiliar nas comorbidades, então não deixe de procurar um profissional para guiar sua família no melhor tratamento que você ou a sua criança precisa.
Já o tratamento no transtorno de personalidade B e narcisismo geralmente inclui a terapia cognitivo-comportamental, medicamentos e grupos de apoio. Agora quero lembrar uma coisa; é importante ter um acompanhamento profissional. Hoje em dia, temos pessoas que têm se autodiagnosticado ou recebido diagnósticos incorretos de profissionais que não são especialistas na área, e não pode ser assim, pessoal.
Um diagnóstico correto é importante para garantir que as pessoas realmente possuam os transtornos e recebam o tratamento adequado. Um diagnóstico incorreto pode levar a um tratamento ineficaz ou até mesmo prejudicial. Então, não deixe de procurar um profissional especialista na área ou, se você já passou por um, mas ainda não está seguro com o diagnóstico recebido, procure outro.
Peça indicações da sua cidade, se for o caso, entre em grupos locais para buscar essas indicações. Você já tinha ouvido falar nesses transtornos? E aí, esse vídeo te ajudou a entender melhor sobre as semelhanças e as diferenças?
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