Telescópio revela objetos passando perto da Terra

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Mistérios do Espaço
Afinal, qual a chance de um objeto, como um asteroide, atingir a Terra? Todos os meses, surge pelo m...
Video Transcript:
[Música] afinal qual a chance de um objeto como um asteroide atingir a terra todos os meses surge pelo menos um caso de asteroide potencialmente perigoso para encontrá-los os astrônomos precisam de telescópios muito sensíveis alguns praticamente enxergando no escuro mas diante da nossa tecnologia atual Já conseguimos revelar muitos desses objetos vagando no espaço inclusive no passo perto da Terra para essas descobertas os astrônomos usam telescópios que trabalham totalmente fora da faixa do espectro do olho mano no vídeo de hoje vamos conhecer os registros de radar de objetos passando próximo à terra o monitoramento de asteroides próximos
à terra é uma das principais prioridades da astronomia observacional moderna especialmente diante do histórico de impacto que marcaram a evolução do nosso planeta embora telescópios tenham revolucionado nossa capacidade de detectar esses objetos a busca por asteroides potencialmente perigosos ainda está longe de ser perfeita o programa chamado de Near Art objects ou objetos próximos à terra da Nasa já catalogou mais de 37.000 objetos como esses sendo que pelo menos 870 deles possuem mais de 1 km de diâmetro representando cerca de 90% dos maiores asteroides que poderiam causar impactos globais contudo mesmo com esses avanços ainda há
lacunas na detecção Especialmente quando consideramos asteroides menores e de baixo albedo ou seja aqueles que refletem pouca luz solar o conceito de Nel definido aqui é basicamente um objeto que passe próximo à terra em pelo menos 7 milhões de quilômetros de distância essa margem de segurança é definida para potenciais riscos como o desvio gravitacional que pode acontecer e alterar a rota do objeto o colocando em colisão Direta com o nosso planeta no entanto asteroides de grande porte já foram em sua maioria identificados e rastreados permitindo projeções seguras de suas órbitas a maior incerteza recai sobre
os corpos menores aqueles com menos de 140 M que são mais difíceis de detectar e monitorar o tamanho e o brilho de um asteroide são fatores cruciais em sua detecção objetos maiores tendem a refletir mais a luz do sol o que os torna visíveis mesmo a grandes distâncias o albedo que mede a refletividade de uma superfície pode variar consideravelmente entre os asteroides alguns refletem menos de 5% da luz solar tornando sua observação um verdadeiro desafio para efeito de comparação a lua reflete entre 12 a 15% da luz do sol que recebe essa baixa refletividade explica
porque os asteroides pequenos e escuros podem passar despercebidos mesmo por telescópios altamente sensíveis enquanto os telescópios óticos dependem da Luz refletida temos Então os radares que utilizam ondas de rádio para mapear a posição e a trajetória dos asteroides independentemente do seu brilho ou albedo os sistemas de radar como que opera no observatório de goldstone na Califórnia e o que tínhamos no icônico rádio telescópio de arecibo em Porto Rico foram essenciais para traçar órbitas precisas e estudar a composição dos neus esses radares emitem pulsos de rádio que refle na superfície dos asteroides E então Retornam à
Terra permitindo então a medição de distância da velocidade e até mesmo da forma do objeto essa técnica já ajudou a refinar órbitas de centenas de asteroides reduzindo incerteza sobre possíveis aproximações no futuro no entanto o uso de radar tem as suas limitações O arecibo que foi por muito tempo o principal radar de monitoramento de asteroides colapsou em 2020 reduzindo a capacidade global de rastreamento detalhado em embora os grandes asteroides não sejam a maior preocupação dos astrônomos devido a seu rastreamento um tanto eficiente a verdadeira ameaça vem dos objetos menores que podem passar despercebidos até por
estarem muito próximos à terra o radar é uma ferramenta essencial para refinar os dados e melhorar as previsões mas ainda há um longo caminho a percorrer na busca pela vigilância completa do espaço ao nosso redor inegavelmente o uso de radar permite que tenhamos muitos detalhes das superfícies desses asteroides que de outra forma seria impossível Diferentemente dos telescópios óticos que dependem da luz solar que reflete na superfície do asteroide o radar não precisa disso O que os astrônomos conseguem até medir com precisão a forma do objeto sua rotação e outros dados um tanto interessantes e claro
esse método já rendeu registros um tanto interessantes um dos exemplos mais marcantes dessa técnica ocorreu com asteroide 2014 HQ 124 que possui cerca de 400 m de diâmetro em 2014 o Observatório de arecibo em parceria com as antenas da deep Space Network utilizou A reflexão de ondas de rádio para mapear esse objeto durante um período de 4 horas me0 durante esse tempo o asteroide rotacionou lentamente permitindo que os sinais de radar enviados à Terra atingissem sua superfície e retornassem à antena possibilitando a formação de um vídeo com 21 imagens em sequência os dados coletados nessa
observação foram extremamente precisos a partir do tempo que o sinal do radar levou para percorrer a distância até o asteroide retornar os astrônomos calcularam que o 2014 HQ 124 estava a aproximadamente 1,39 milhões de quilômetros da Terra Além disso o tempo de rotação observado revelou a velocidade com que esse objeto girava no espaço o que pode ser um dado um tanto importante nesses casos outro caso impressionante aconteceu com asteroide 2014 jo2 5 registrado quando estava a 2 milhões de kilômetros da Terra as antenas de goldstone no arecibo capturaram imagens de radar desses objetos revelando que
ele possuí uma forma alongada e irregular composta por dois lóbulos conectados esse formato é característico do que chamamos de binários de contato onde duas rochas se fundem devido à atração gravitacional mútua O lóbulo maior media cerca de 1 km de extensão enquanto o menor possuía 600 m a resolução das imagens atingiu 7,5 m por Pixel permitindo análise detalhada da estrutura do asteroide a técnica de radar também foi fundamental para a observação do asteroide 4179 toades que possui cerca de 3,2 km de diâmetro e passou uma distância de mais de 6 milhões de quilômetros da Terra
durante essa aproximação as antenas de radar conseguiram capturar imagens dos dois momentos diferentes do asteroide revelando detalhes distintos dos seus hemisférios a capacidade de obter imens em dias separados permitiu estudar a melhor rotação do objeto que é uma característica complexa e caótica diferindo dos asteroides que giram de maneira mais uniforme apesar das inúmeras vantagens a técnica de radar apresenta algumas limitações a resolução das imagens diminui consideravelmente à medida que a distância do objeto aumenta em regiões próximas a Saturno por exemplo apenas asteroides com centenas de quilômetros podem ser detectados com algum nível de detalhe isso
ocorre porque o sinal precisa viajar milhões de quilômetros refletir na superfície do asteroide e retornar com intensidade suficiente para ser captado pelas antenas na terra dessa forma quanto mais distante o objeto menor vai ser o sinal que volta para a terra diminuindo a qualidade da imagem dessa forma esses registros impressionam e mostram como o nosso espaço ao redor da terra está movimentado pessoal se vocês gostaram deste vídeo não se esqueçam de deixar o like aqui que é muito importante e se você não está inscrito aqui no canal ainda Convido você a apertar o botão insc
aí embaixo até a próxima [Música] [Música]
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