Nietzsche • Vontade de potência

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Alfredo Oliva
Neste vídeo falo sobre o filósofo alemão, F. Nietzsche, a partir do seguinte roteiro: 1. Quem é Frie...
Video Transcript:
oi e aí tudo bem sofredor divas o professor universitário e hoje eu quero falar pela primeira vez sobre freud nietzsche o filósofo alemão do século 19 e que a gente passou século 20 inteirinho e não conseguiu digerir a filosofia do nit e provavelmente vamos avançar pelo século 21 tentando decifrar tentando compreender temas que foram colocados por mitch no século 19 e significa que unity foi de fato um pensador muito autêntico muito interessante e instigante claro eu quero falar hoje sobre este livro aqui ó vontade de potência a edição que eu tenho uma edição da vozes
mas a esse livro é publicado por outras editoras eu só estou mencionando isso porque eventualmente eu posso querer citar e aí então é só para você poder identificar a edição que eu uso e você vai consultar a outra editora e vai ver que as páginas não batem tá bom então vamos começar então lembrando que emite nasceu em 1844 e morreu em mil e novecentos só que tem um detalhe aí né o limite teve um colapso nervoso e ficou internado de 1890 até mil e novecentos então a obra dele se encerra no 1890 é uma obra
relativamente curta né o que ele tem um tempo relativamente curto de publicação de escrita mais os livros deles são muito importantes e revolucionaram a história da filosofia contemporânea ok primeira coisa que a gente tem que dizer sobre esse conjunto interessantíssimo chamado vontade de potência que ele segue um pouco o estilo do nítido os aforismas né de e parágrafos curtos os textos não são textos lineares é não é um livro esse é um conjunto um agregado de sentenças e parágrafos maiores menores às vezes com argumento com narração às vezes simplesmente com frases que condensam com uma
ideia isso tem as suas vantagens e desvantagens certo a vantagem que quase que você pode entrar em qualquer parte do livro e você consegue ler e compreender o que está sendo de a desvantagem que se você tiver muito acostumado com o argumento linear talvez você tenha dificuldade acompanhar esse pensamento todo fragmentado eu confesso que para mim é muito mais legal muito mais interessante o mesmo filósofo community do que ele é um filósofo clássico não é um alemão clássico um reggae eu um cante né eu gosto muito mais desse desse pensamento que vem fragmentado vir através
da redundância isso para mim é é muito mais desafiador é muito mais interessante e tem muito mais a ver com um tipo de leitura tipo de até talvez de temperamento que eu o mal o quê que é vontade de potência né às vezes as pessoas falam vontade de poder mas me parece que o conceito de potência no limite é um conceito ligado ao âmbito da biologia ligada ao âmbito da sobrevivência das espécies o impulso vital impulso instintivo que as espécies tem para poder sobreviver então quando unity fala de vontade de potência ou vontade de poder
depende de quem está traduzindo unity ele está se referindo a uma vitalidade uma dimensão extintivo a presente na vida humana isso precisa ser compreendido já como um elemento de crítica a filosofia ocidental que é uma filosofia que acabou se tornando a partir da modernidade mas não exclusivamente né mas a partir da modernidade se torna uma filosofia extremamente racionalista e a filosofia do nit é uma filosofia que está dialogando com instinto tá dialogando com os impulsos de dialogando com a dimensão não raça e da vitalidade humana eu acho que isso é muito importante isso faz com
que a filosofia do mito se torne muito interessante e ao mesmo tempo completo porque de fato ele é um bom argumentador aí ele sabe que o unite foi um estudioso da própria linguagem então ele sabe escrever bem sabe argumentar bem mas ele também sabe colocar vitalidade sabe colocar em instinto sabe colocar a outra dimensão da humanidade que é tão importante quanto à racionalidade quanto quando essas duas funções que trabalham conjuntamente de fato aí a gente caminha para uma filosofia quase perfeito outro aspecto que eu poderia destacar aqui e que esse livro trata e que é
uma coisa que eu gosto muito é a ideia da subjetividade como uma ficção né que contrariamente àquilo que vem sendo estabelecido ao longo da filosofia moderna e acredita que a subjetividade é um núcleo estável núcleo estabelecido ou pelo menos um núcleo razoavelmente estável unit oi gente diz e diz textualmente que a subjetividade é uma ficção quer dizer nós inventamos uma palavra pode ser o eu pode ser o sujeito pode ser a subjetividade com vistas a designar uma série de alterações de estado pelos quais nós vamos passando ao longo na nossa vida e criamos a partir
dessa expressão a ilusão de que isso tudo forma uma grande unidade não se a gente quiser usar a própria linguagem da filosofia existe um certo fundamento metafísico da vida subjetiva do sujeito que unity faz é desconstruir isso por isso que alguns intérpretes da filosofia contemporânea quando vão estudar o debate sobre pós-modernidade e é um dos temas da pós-modernidade é essa questão da subjetividade coloca o mítico um dos precursores dos autores pós-modernos exatamente porque ele embora tenha vivido e escrito no século e ele já tá dinamitando já tá é já tá explodindo esse núcleo tão importante
para a filosofia racionalista para filosofia moderna para filosofia iluminista né se você quiser ainda no terceiro tema para designar esse tipo de filosofia que até hoje predomina no mundo ocidental outra questão que aparece nesse conjunto que chamava vontade de potência e que eu gosto bastante é um pouco a ideia da genealogia né que é uma terminologia que vai ser incorporada na filosofia do sul qualquer um filósofo que eu gosto bastante e o conselho de genealogia do nit é simplesmente uma historicização dos fenômenos quiser o que que você faz começar unity tem um livro chamado genealogia
da moral' via de regra as pessoas acham que os preceitos morais eles ou tem uma fundamentação religiosa né metafísica de caráter religioso ou tem uma fundamentação metafísica de caráter laico mais em tese os de moraes estariam previamente estabelecidos por deus e estariam previamente estabelecidos na vida do sujeito através dos instintos seja lá o que for unity acha que a moral é simplesmente uma convenção fazer um fenômeno histórico as pessoas de uma determinada sociedade num determinado momento histórico ela simplesmente combinam o pacto em torno daquilo que elas acham que é correto aquilo que é adequado como
comportamento e simplesmente a partir dessa convenção os valores morais são estabelecidos como se sempre estivesse por aí e não como se eles fossem uma convenção uma mera convenção um mero acordo né ou seja não tem fundamentação não tem substância me parece também que o limite nesse livro é aponta para o caminho da moral como a expressão do instinto e isso é interessante porque muitas vezes as pessoas dizem que eu vejo muitos intérpretes afirmarem que unity é um autor myles é que quando ele vem desmontando toda a moral ocidental ou toda todo o fundamento da moral
é isso deveria desembocar num mylista quer dizer nada lista seria um cara que não acredita em nada e que não sobra fundamento nenhum para nada eu acho que isso não é correto em relação ao mente né eu acho que ele tem a percepção de que existe muita hipocrisia em toda ação moral por exemplo que é fundamentada pelo temor que a pessoa tem de deus então se uma pessoa apenas faz algo mesmo que seja nobre seja correto aos olhos da maior parte das pessoas que ela faz isso somente porque ela tem medo de ser punida por
deus summit acho que isso não tem valor nenhum ele acha também que a razão por si só não dá conta de nos conduzir a a padrões morais elevados e aí o que sobra na minha interpretação que sobra é um instinto quer dizer quando se nós os próximos como se nós tivéssemos um impulso uma vitalidade uma certa proteção natural da vida uma potência de vitalidade e essa própria potência de vitalidade nos levaria a agir de forma moral razoável e coerente com a nossa própria vitalidade outra coisa né se a gente quiser prolongar esse debate em torno
do niilismo talvez a gente pudesse também falar talvez em defesa do limite né quando ele é acusado de ser um melissa talvez a gente no meu ponto de vista fundamentalmente unity constata que o niilismo é uma consequência do racionalismo moderno quer dizer o que que é o racionalismo é a razão como árbitro para todas as coisas fazer o quê que acontece com a racionalidade ela se transforma em racionalismo uma certa obsessão pela razão que ele é um reducionismo racionalista fazer a razão e a única coisa que o que vale que conta que com isso então
quando você começa a submeter tudo a uma racionalidade ser vera o que que acontece se você questiona uma coisa você pode questionar outra e outra e outra e você vai entrando no emaranhado de questionamentos e a então esse questionamento não tem fim ea consequência disso é o niilismo no sentido em que não sobra nada não sobra fundamento nenhum tudo pode ser questionado tudo pode ser problematizado tudo pode ser colocado sob suspeita eu acho que o limite não defende isso acho unity vê isso como uma constatação daquilo que já está acontecendo no mundo moderno já no
século 19 que é o século que nem te viveu então tanto é que que unity ele acha que o instinto ou seja aquilo que que não pode ser controlado pela razão aquilo que não está submetido a razão ele deve ter o seu espaço inclusive no labor filosofe bom então ele não poderia ser nele senão e não seria coerente com a própria visão que ele tem de que nós temos um certo instinto temos uma vitalidade essa vitalidade em extintiva nos conduz a ação correta é uma palhinha de rinite um filósofo que eu gosto muito um filósofo
que que é muito importante para a gente compreender a filosofia de um fogo oi como vocês devem ter percebido que ficou ocupa um espaço muito importante tanto no meu canal como um claro na minha própria vida como pesquisador então eu quero trazer algumas ideias bonito inclusive para gente ampliar e melhorar nossa compreensão do futuro ok se você assistiu esse vídeo até aqui ainda não é inscrito por favor se inscreva no canal se puder por ti também puder acionar o aviso né sinal de aviso aí para que você possa ser possa ser chamado né toda vez
que tiver um vídeo novo tá bom se puder compartilhar nas suas redes sociais vídeos os links para os meus vídeos e também se quiser deixar as suas impressões as suas opiniões ou as suas reações eu ficaria ficarei muito muito feliz tá bom e saber como é que essas informações todas estão chegando até vocês um abraço e até o próximo vídeo
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