Oi Ritinha você gostou da minha roupinha de Musa do Agro hoje de vilã dos anos 90. Agora que ligou para mim. Na verdade eu vim de Odete Roitman se ela tivesse uma fazenda com muitas cabeças de gado.
Sim a viúva do. As fazendas de papai. A viúva do Rei do Gado, eu já vim dela.
Isso então hoje tô me sentindo ela porque em homenagem a Nossa Mulher F*d4. Exato, chama vinheta. Nesse clima né de luta contra o agro a gente vai apresentar a Mulher F*d4 de hoje, o que que ela fez Mari G?
Ela era uma bióloga marinha, escritora e ecologista. Ela deu início ao movimento ambientalista no país dela. E o livro mais conhecido dela ficou 86 semanas para você que é de humanas isso é 21 meses e meio na lista dos livros mais vendidos de não ficção do New York Times.
Lista de livros mais vendidos. Será que você descobriu agora? É a Palmeirinha P*t4 merda.
Rachel Carson agora sim, chama a vinheta. Então vamos começar do começo né que vocês já gostam já estão acostumades Ritinha dando um caldinho aí de onde e quando. De feijão.
Aí delícia, fome! Onde e quando porque Rachel Carson viveu e atuou pra gente entender depois o desenrolar de sua vida, pesquisa e estudos. Chique essa é a nossa segunda ambientalista né, nosso último Mulheres F*d4 é também sobre isso, o que eu vou tentar, como naquele outro eu fiz um preâmbulo de antropoceno nesse eu vou tentar falar duas coisas e vamos ver se a gente chega em por que a Rachel é esse marco na história é de quem luta pelo meio ambiente no planeta.
Primeira coisa que eu acho importante dizer é que não existe ciência que não seja política né. O que eu tô querendo dizer com isso é um cientista ele não mora no reino das nuvens. É o seu fazer científico ele tá ligado com a fronteira científica daquele momento histórico mas também com o investimento em ciência daquele país mas também com os interesses por trás da Fronteira científica daquele momento, por exemplo tem iniciativa privada na pesquisa?
As Universidades estão capturadas por fundos da iniciativa privada? USP São Paulo, departamento de farmácia faz não sei quantos anos que o que a USP pesquisa em São Paulo na farmácia é cosmético, porque quem tá injetando dinheiro pra pesquisa é essa indústria que tem seus interesses para serem atendidos. Em vários vídeos também Rita você já comentou o quanto o fazer médico, por exemplo a ciência médica sempre foi carregada de preconceitos, e de estigmas, e de de Visões políticas sobre gênero e sexualidade por exemplo você tem vários vídeos falando disso.
O que que é a doença naquele momento, por que é doença, quem é doente. Perfeito, enfim E aí pra gente entender porque que a Rachel é esse marco na história de todas as pessoas que lutam pelo meio ambiente, é eu vou tentar fazer dois movimentos. O primeiro é olhar para o momento histórico dela e o segundo é pro nosso e falar do uma outra mulher f*d4 mas eu tenho que fazer isso em 5 minutos então me deseja sorte.
Nem fala sabe porque quando eu penso que o tempo sabe ó Momento histórico dela, a Rachel ela nasce no início do século 20, ela vai pegar a Grande Depressão isso vai afetar a vida dela profundamente. É a obra dela Primavera Silenciosa é início dos anos 50 que que tá acontecendo no mundo? Guerra Fria, mas não é só isso a gente tem que pensar que o uso de agrotóxicos, esse vídeo é basicamente sobre isso, uma pessoa que lutou contra isso.
É o uso de agrotóxicos ele vai ter um Boom nesse período da Guerra Fria. Inter guerras né na verdade porque ela pega a depressão, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. E aí este é um período chave porque você tem que pensar o seguinte.
Os Estados Unidos estão capitaneando uma ideia ao redor do planeta de fartura, terra da abundância. E aí o agrotóxico vai ser chave para isso né, é a produção é enlarguecida de alimentos, pera alimentos ou veneno? E aí é por isso que eu vou tentar olhar pro Brasil.
Esse é o momento histórico no qual ela tá viva e a pesquisa dela vai ser desnudar como a indústria dos agrotóxicos estava destruindo o país e matando a biodiversidade. Que também nessa época de inter guerras que ela viveu existia uma esperança muito grande no desenvolvimento tecnológico por causa das Guerras né, então por causa das Guerras muitas tecnologias foram criadas e aprimoradas, com quais objetivos? Fica aí o questionamento mas os agrotóxicos, os pesticidas foram uma dessas tecnologias que foram desenvolvidas, estudadas e aprimoradas durante as guerras para que os soldados não morressem com picadas de insetos, armas biológicas e químicas e doenças causadas por causas orgânicas de uma forma geral.
Então para vocês terem uma ideia os pesticidas eram na época da guerra eles eram pulverizados com spray nos soldados, existia uma propaganda estadunidense muito forte que juntava a tecnologia com essa questão da fartura que a Rita mencionou então é como se fosse assim, a gente tá usando a tecnologia para ter alimento para todo mundo para melhorar a agropecuária, para melhorar as plantações. Então essa venda através da indústria química foi muito forte essa propaganda foi muito forte. É e o que tá vendo de verdade é abrir as portas pro câncer.
Exatamente o envenenamento em massa. Exato, quando eu peço para olhar o Brasil é porque aqui no Brasil a gente tem uma Mulher F*D4 que está viva que é a Larissa bombarde a Larissa é uma é uma geógrafa em geografia humana né a área de pesquisa dela. E ela publicou em 2019 o atlas da geografia dos agrotóxicos no Brasil e suas conexões com a união europeia, e aí ela vai revelando o uso e desses pesticidas aqui no Brasil e a contaminação, o grau de contaminação que os nossos alimentos né, tudo commodity, tinham, tem.
Ela vai ser perseguida achincalhado na opinião pública, só para vocês saberem. O na época deputado federal Xico Graziano pelo PSDB fez de tudo para descredibilizar uma das maiores pesquisadoras que a nossa academia produziu né a Larissa é mundialmente reconhecida. E ele é por um acaso a serviço da bancada ruralista.
Ai que surpresa, nossa quem poderia imaginar, céus. Eu tô passada chocada! Aqui no Brasil essa luta da Indústria através da ciência ela tá sendo lutada o tempo todo sem parar, né.
A gente acabou de ver a Natália Pasternak né ela vai ganhar o prêmio a década do close errado porque ela se envolveu em dizer que psicanálise não é ciência. Será que é porque não precisa da Indústria Farmacêutica? E será que a Natália Pasternak trabalha pra indústria?
Ah céus, uau, nossa. Desconfiem de tudo tá gente. E agora ela também deu uma declaração, é sobre chumbo, chumbo no copo Stanley.
E ela diz a gente convive com o chumbo tem chumbo na maquiagem, tem chumbo na indústria cosmética. E a gente tá morrendo, não existe nível seguro de chumbo pra gente usar. Mas beleza.
É então, essa guerra o capital se valendo do discurso científico para conseguir seus objetivos tá sendo lutado desde sempre. No Brasil a gente tem milhares de agrotóxicos sendo usados agora né, segundo os dados do Ministério da Agricultura. São 3.
160 dois sendo que 44% deles são banidos na União Europeia. Consegue entender que quase a metade do veneno que a gente usa no nosso país a Europa já proibiu. E uma das coisas que a Larissa mostra é como a Europa exporta o veneno para cá e depois não compra o produto que tá envenenado.
Que graça! É, que curioso. Gente Anvisa 2023 , é a gente teve um estudo né mostrando que um quarto dos produtos agrícolas produzidos no Brasil estava com níveis acima do possível tolerado de veneno, alguns deles com níveis absurdos de veneno.
Vou fazer só um paralelo aproveitar esse gancho seu fazer um paralelo com a questão dos pesticidas que a Rachel estudou e que tanto criticou nos Estados Unidos, na época que ela trabalhou nesse tema entre os anos 50 e 60 o número de pesticidas que estava à venda no mercado estadunidense era de se 6000 tipos diferentes. 6000 vocês tem noção? A Rita falou que agora três e pouco, era o dobro de opções de marcas e mais do que isso os pesticidas eram vendidos em qualquer lugar para qualquer pessoa sem nenhuma supervisão, sem nenhum tipo de legislação.
A única coisa que o governo americano exigia era que o fabricante colocasse o modo certo de manejo de utilização na embalagem, tirando isso qualquer pessoa podia comprar lá um potinho de agrotóxico tranquilo fazer um drink botar num arroz, tranquilo. Não e uma das coisas que a Rachel vai desvendar era como esse veneno ele ia parar em todo lugar porque por exemplo, toda cadeia do veneno. É a roupa do agricultor é a esposa dele, é a mãe dele, a avó dele, é a filha dele que vai lavar e aí essas mulheres se contaminava ao lidar com essa roupa cheia de veneno, e aí esse veneno ia para essa água, essa água ia para um rio esse rio ia para uma terra.
Eu vou tentar concluir né esse caldo da gente entender do que que a gente tá falando com esses dados aqui. Ano passado 23 O Senado aprovou a PL do veneno, só para você saber no senado inteiro teve um voto contrário. Então cadê os senadores do PT, cadê os senadores da base, não tem não tem meu anjo é é só lucro e capital não tem mais nada.
E a PL do veneno um dos seus movimentos mais perversos é que antes para que um agrotóxico fosse legalizado no país era uma uma decisão tripartite então o Ministério do meio ambiente e da Saúde tinham que aceitar aquele veneno agora apenas o Ministério da Agricultura decide se o veneno vai ser usado ou não. Ai qual será que meu Deus nada faz sentido. Ai nossa.
Então o caldinho de cultura é enquanto a gente não politiza as ciências quem comanda as ciências já tá bem certo de como ela tá politizada. Agora é minha vez de contar para vocês um pouco desse ícone que é essa mulher chamada Rachel Carson. A Rachel só para vocês terem uma noção um pouco de timing eu não vou ficar passando ano a ano mas para vocês entenderem em que época que ela viveu.
Então ela nasceu em 1907 e faleceu em 1964 aos 56 anos devido a um câncer. Então ela viveu de 1907 a 1964 como a gente já falou anteriormente pegou a Grande Depressão estadunidense, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria e isso impactou muito nas publicações dela e na evolução da carreira dela. Além disso eu achei a história dela interessante Porque também tem um impacto muito forte do machismo.
Sim, ah jura? Porque a carreira dela foi várias vezes interrompida por necessidade de cuidados com a família, poxa vida cara. E eu achei que você ia falar que porque os pares não aliam, ela publicava ela não era lida, ela era ignorada.
É essas Últimas pesquisas dela principalmente relacionadas ao uso de ddts né que são os pesticidas ela foi achincalhado como diria Ritinha, pela comunidade científica principalmente por aqueles cientistas que obviamente tinham conexões com o governo e com a indústria química. Oh meu Deus, que grandes surpresa, esse vídeo tá cheio de surpresas né. Sim, teve essa questão em âmbito profissional que ela teve a carreira dificultada em vários aspectos por causa do machismo mas o que me toca enquanto mulher é que a carreira dela também foi dificultada e emperrada por questões por questões pessoais e familiares e falando obviamente como uma mulher branca né porque uma mulher que pode ter uma carreira, uma mulher nascida em 1907 que pode ter uma carreira.
Ela é branca de classe média. Exatamente, então esse impacto do trabalho doméstico e do cuidado é referente nessa época né a mulher branca de classe média. Eu também sei dar meu caldinho de Cultura viu isso as duas estão dando um caldão um caldão, sopão migi de Cultura.
Gente vamos jantar? Rachel nasceu na Pennsylvania, numa cidade chamada Springdale. E aí fica uma curiosidade que eu achei curiosa, não tem nada a ver com nada mas eu achei bastante bom.
Que ela ela nasceu em Springdale Pennsylvania ela faleceu em Silver Spring em Maryland e o livro mais famoso dela se chama The Silent Spring então eu creio que ela tinha uma obsessão com a coisa do Spring da primavera. Sim a gente teve a Vera verão eles tiveram a Rachel Primavera. A Rachel Primavera só quis escrever, nascer e morrer na primavera.
Errado não tá né. Errado não tá. Então desde criança ela teve uma vidinha ali tranquila, ela morava numa fazenda com muita área verde, estudou lá perto da casa dela, tinha um pai que era vendedor de seguros vivia muito tempo viajando, uma mãe que teve acesso à educação foi professora antes de casar, e era musicista mas depois virou dona de casa mas que sempre se ativou muito a Rachel a estudar e também a observar essa natureza que fazia parte do ambiente onde elas moravam.
Ela escrevia historinhas né aos aos oito aos 10 ela foi publicada e os personagens eram bichinhos, então ela tinha essa coisa mesmo com a coisa da natureza. Ela tinha muito essa coisa da natureza. natureza Ai que natureza linda.
Uma outra coisa que eu achei muito curiosa é que a Rachel escreveu muito sobre os oceanos sobre a vida Oceânica mas gente olha que louco o estado que ela nasceu não tinha mar. Ela só foi ver o mar aos 22 anos e ela escreveu três livros, uma trilogia de livros sobre o mar só a partir de pesquisas e dados coletados de outros biólogos marinhos e oceanógrafos. Ela mal sabia nadar, tem até uma história que ela acreditava que ela precisava então fazer um mergulho para conhecer a vida submarina e assim poder escrever com mais propriedade sobre os oceanos só que ela tinha medo de água, ela não sabia nadar mas mesmo assim ela foi lá uma vez e colocou o escafandro que era o aparato de mergulho da época conseguiu descer dois longos metros.
P*t4 que pariu passei. Do barco que ela tava olhou ali rapidinho e falou bacana, tá visto, tá vist me puxa de volta e desde então ela não voltou e falou eu acho melhor eu ficar com o estudo do pessoal que tem uma prática com isso e eu vou ficar vendo os materiais dele tá tudo joia eu escrevo meus livros a partir daí. Uma coisa que me pegou muito é que a parte do trabalho da Rachel ela ficou conhecida é popularizada porque ela fazia divulgação Científica ela chegou a ser contratada por uma rádio para fazer a divulgação da vida marinha pras pessoas né pros americanos terem algum mapeamento cultural do que que era biologia marinha.
Isso aconteceu no primeiro emprego dela no departamento de pesca dos Estados Unidos ela foi contratada lá apesar de ter começado uma Faculdade de Letras né de literatura inglesa ter migrado pra biologia ela não era formada em biologia marinha era formada em biologia e mesmo assim ela foi contratada pelo departamento de pesca e convidada pela orientadora de graduação dela a escrever esse programa que a Rita falou que era um programa para o rádio do departamento governamental era um programa do governo dos Estados Unidos para passar no rádio e divulgar dados científicos sobre o mar a vida marítima e tudo mais. O programa fez um mega sucesso e ela começou a ser olhada com outros os olhos por publicações por revistas pelas rádios ou seja meios de comunicação mais de massa porque ela tinha mesmo essa característica de ter uma escrita que levava muito em conta os dados científicos mas também era acessível. Uma poesia científica assim, entãoela escrevia dados transformados em uma linguagem acessível ao grande público.
O nome dos livros né o vento sob as águas, a beira do Oceano. Sim, tem esse livro que se chama The Edge of the sea, que é uma tradução livre de A fronteira do Oceano. Ela lançou uma trilogia de livros sobre o mar então é o under the Sea Wind que em português pode ser traduzido como sobre o Vento do Mar, sobre vento Oceânico, Vento do Mar.
The se around US então o mar entorno de nós e também tem aí uma anedota de que ela deu esse título pro livro para perceber que o mar é um grande conector de pessoas e ambientes né que o mar ele é muito imenso que foi essa a primeira impressão que ela teve ao olhar o mar com 22 anos. Que ela percebeu quanto o mar tem esse poder de conexão e entre todas as partes do mundo né. Mas do meu ponto de vista pessoal vou dizer é uma obra prima.
E depois o último sobre o mar the edges of the sea, desses três ela começou a fazer sucesso a partir do segundo livro o primeiro quando foi publicado não foi assim uma venda recebeu, boas críticas mas não chegou nem a vender 2000 cópias. A partir do segundo livro é que ela estourou mesmo tanto que o livro dela mais famoso que é o que a gente falou the Silent Spring que é uma referência ao silêncio dos pássaros que morriam por causa da contaminação por pesticidas. Primavera silenciosa é silenciada né é uma amiga dela escreve uma carta para ela Que inclusive.
É diz que né diz que porque ela não teve um namorado, um marido e as cartinhas que elas trocavam gente, eram cheias de travessuras. Maria Sapatão Sapatão Sapatão E a Dorote era casada. É coisas do arco da velha.
E aí nesse nessa carta ela ela fala sobre a os passarinhos que estão morrendo em volta do bairro dela, e aí isso liga um uma chavinha na Rachel. Sim Teve uma época que ela comprou uma casa no Main no estado do Mine perto do mar e ela conheceu a dorth e o marido da dort nessa casa perto do mar e eles faziam caminhadas na praia porque lá quando o mar ficava em maré baixa era possível ver corais, algas eles começaram a fazer meio que uma exploração amadora ou independente dessa região marítima e isso incentivou muito as pesquisas da da Rachel além de ter criado essa amizade bastante forte com a dorat e ficar aí no ar né, qual que foi o negocinho que rolou ali. Depois de muito pesquisar sobre oceanos, meio ambiente a Rachel resolve então migrar o seu foco de estudos para uso de pesticidas e Conservação ambiental.
Ela já estava de olho nos pesticidas desde a década de 40. Sim, desde a época da segunda guerra da Segunda Guerra ela já percebeu que tinha m*rda vindo aí e ela via esse uso desregulado dos pesticidas dessas substâncias químicas como algo muito perigoso que não tava errada, tava totalmente certa né. Só que ela só foi dar atenção para isso assim com mais foco já no final dos anos 50 para os anos 60 foi quando ela realmente se engajou nesse tema começou pó reunir dados, pesquisas juntar biólogos, juntar cientistas que concordavam com ela para trazer cada vez mais dados e mostrar pras pessoas Olha isso está sendo usado indiscriminadamente, essa era a palavra que eu queria, sem estudo suficiente sobre os efeitos que isso tem nos animais, na natureza na terra, nas águas, vamos galera não dá.
E aí ela começou a acompanhar mais de perto participar de debates governamentais inclusive sobre a regulação desse uso dos pesticidas. O movimento climático nos Estados Unidos tem ela como uma pré cursora, essa luta científica dela vai ter um impacto político tão imenso que os ddts vão ser regulamentados. Foi por causa da divulgação Científica através de prosa poética, acho muito bonito isso, da Rachel e tanto a pressão Popular que começou a acontecer por causa dos livros dela, dos artigos que ela publicava, do documentário que foi feito em cima de um dos livros dela sobre isso e as pessoas começaram a ler, assistir, ouvir e perceber o dos pesticidas com isso escrever milhões de cartas para ela.
Ela recebia montanhas de cartas para ela pros jornais pras rádios as pessoas começaram a se movimentar e se mobilizar o que fez o governo americano ter que olhar para isso. Rachel nessa época foi extremamente descredibilizada como sempre acontece com as mulheres que divulgam ciência e verdades que a indústria não gosta né. Foi chamada de comunista e várias coisas sobre ela foram especuladas falavam que ela não era cientista de verdade, que ela só era uma analista de dados de outros cientistas homens, então a indústria química tentou descredibilizar ela de diversas formas, eles distribuiam folhetos.
Ah olha não gente, desculpa isso a gente vai contar, você me desculpa, isso eu não vou conseguir deixar de fora pode cortar o resto mas isso vocês deixam. Ok pessoal da edição? Ok.
A propaganda da indústria química chegou a ponto de distribuir folhetos falando que sem os pesticidas que a Rachel tanto criticava nós voltaríamos para a Idade das Trevas não haveria alimentos e todos seriam dizimados pelas mazelas das doenças. Eu começo a não me preocupar mais só com a inteligência artificial mas com a desinteligência natural de alguns que atuam criminosamente. Ah curioso.
Vocês já viram isso algum lugar a coisa de colocar o terror para fazer propaganda? Nossa, nossa meu Deus acordei em 2024. Então ah ó essa coisa de botar o terror na população é coisa antiga viu gente, é coisa de quem tem também muito dinheiro.
Pânico moral. Pânico moral para tentar falar olha somos os heróis, nós estamos aqui com uma tecnologia incrível para matar formiga que não vai deixar a plantação morrer e vocês vão ter alimento. Teve um também outro caso que teve uma infestação nas plantações de Cranberry.
O Cranberry é uma uma fruta muito utilizada na festividade de ação de graças nos Estados Unidos vários molhos são feitos com Cranberries e doces e tal. E essa infestação aconteceu nas plantações foi usado um monte de pesticidas e isso prejudicou enormemente as a venda de pesticidas e obviamente a vida desses agricultores que viviam de Cranberries, e aí eles fizeram uma propaganda de políticos na TV comendo Cranberries para mostrar pras pessoas que não tinha nada de errado, aí você vê né por que que um político tá comendo a Cranberry que prejudicou um agricultor que eles não deveria. Enfim, aí a conexão deixa para vocês aí continuarem na cabecinha, exato então assim usaram realmente de todas as armas mais absurdas para descredibilizar as pesquisas da Rachel, ela não desistiu ficou ali de perto continuou sua divulgação popular que eu acho que isso marca muito a carreira dela.
Ela é para mim ela é uma grande heroína por isso assim por ter feito uma divulgação Popular para leigos e que as pessoas entenderam e pressionaram a política o estado para que esse uso fosse regulado. Não é o que a gente deveria fazer sempre. Tem uma coisa que a gente fala que é o intelectual orgânico que ele é da classe para a classe.
Qual é o sentido de estudar a indústria química se não for para defender a vida humana dos avanços dessa indústria que tá destruindo tudo, a gente tá gravando esse vídeo a gente acabou de passar pelo Dia Mundial de combate ao câncer a relação de câncer e pesticida, é nítida e de novo né que aqui no Brasil a gente tá indo de marcha ré a velocidade da luz. É esse triangulozinho aí indústria química, Farmacêutica e de alimentos é uma coisa que aí fica para um outro momento que é uma coisa muito deprimente. Acho que parei por aqui que já falei demais mas assim me empolguei, gostei ela é uma mulher realmente soda porque sabe a mulher que estuda que nasceu para estudar.
E que fez da vida dela uma luta né Sim, e transformou em ação política. Exato, todas essas que a gente tá trazendo elas são f*d4 Por quê eu acho que em algum lugar as nossas escolhas, elas tendem a ai não nunca vai surtir efeito, nunca vai acontecer. Mas tudo que acontece é porque um grupo de pessoas se une para fazer acontecer né.
Lembrando que ela só foi assim estourar mesmo já no final da vida dela porque como eu falei ela teve várias interrupções o pai morreu, depois a mãe fica doente, depois a irmã morre, aí a sobrinha morre, aí a sobrinha fica grávida e todas essas interrupções também fizeram a Rachel dar um pause na carreira para cuidar da família provavelmente durante a vida dela ela não tava pensando nisso, ela tava pensando em estão destruindo a natureza e a saúde das pessoas preciso fazer algo a respeito que eu sei fazer estudar. Então eu vou fazer aqui meu trabalho de formiguinha que é estudar e publicar. E olha onde chegamos ela se torna um Marco histórico para ciências ambientais.
Então é isso. É isso então gente esperamos que tenham gostado estude sobre ela, pesquise sobre ela. Vai ter material aqui na descrição ou documentário a gente vai botar aqui também enfim, e é isso.
Até a próxima.