saudações a todos neste breve vídeo vamos conversar um pouco a respeito do enfisema pulmonar mas especificamente a respeito dos aspectos que o enfisema pulmonar assume no exame de radiografia do tórax e na tomografia do tórax aqui um corte de peça anatômica de um pulmão enfisematoso nós temos então estas áreas esses espaços aéreos aumentados né essas áreas mais esburacadas são áreas de enfisema e aqui por exemplo é uma área sem enfisema Então o que ocorre no enfisema é a destruição das paredes dos alvéolos dos septos interalveolares e a confluência dessa destruição vai formando ess esses espaços
Aéreos aumentados vai sendo destruído os ceptos e formando esses espaços aumentados A partir dessa peça podemos desenvolver um raciocínio simples você tem tecido pulmonar e ar então o ar no Raio X Ele não absorve a radiação Portanto ele fica escuro ele não atenua o raio X Ele fica escuro na radiografia fica preto o tecido atenua parte da radiação então ele fica mais branco fica mais claro somando-se então a presença do com o tecido na radiografia e na tomografia nós vamos ter o pulmão com um aspecto de Cinza escuro se você Diminuir a quantidade de tecido
e aumentar a quantidade de ar como aqui nas áreas de infisa logicamente você vai diminuir a densidade branca e aumentar a densidade Escura então o raio x vai ficar mais escuro e a tomografia também nas áreas de enfisema vai ficar menos denso vai ficar hipodenso aqui uma lâmina nós temos alvéolos normais aqui nesta região nessa região e Aqui nós temos uma área de enfisema veja que sobraram poucos septos interalveolares aqui não sobrou praticamente nenhum então ocorre destruição das paredes dos ovelos dos septos interalveolares e os espaços aéreos vão confluindo para formar essas essas áreas aéreas
só tem área aqui dentro e um pouquinho de tecido eh você veja que há uma certa preservação dos vasos e bronquios aqui na região do enfisema esse aqui provavelmente era um lóbulo secundário então um enfisema centrilobular essa preservação dos vasos e bronquios no centro da área de enfisema vai ser importante pra gente diferenciar esse espaço aéreo alargado de um cisto então isso aqui é um enfisema um cisto não teria então artéria aí dentro um pouquinho de fisiologia da mecânica da respiração pra gente entender alguns aspectos da radiografia principalmente então Aqui nós temos a parede torácica
né a caixa torácica essa linha de Fora a tendência natural da caixa torácica é se expandir Se você deixar a caixa torácica sem pulmão ela vai aumentar de volume ela vai se expandir Essa é a tendência natural dela e aqui o pulmão a tendência natural do pulmão é contrair quando você tira o pulmão de dentro da caixa torácica ele contrai principalmente por causa das fibras elásticas que tendem a fazer ele colabar então a caixa torácica tem uma tendência de expandir o pulmão uma tendência de contrair isso causa um efeito de vácuo que leva uma pressão
negativa aqui no espaço prural um espaço virtual cuja pressão é negativa de forma que há uma disputa de forças constante entre a caixa torácica tendendo a expandir e o pulmão tendendo a colabar quando você destrói os septos alveolares as paredes dos alvéolos causam enfisema você tá destruindo também as fibras elásticas que ficam nas paredes dos alvéolos Então você destrói a continuidade das fibras elásticas portanto vai diminuir a força elástica a tendência de retração do pulmão o pulmão vai ter uma tendência de retração menor do que um pulmão sadio né o pulmão com enfisema terá uma
tendência de retração menor que o pulmão sadio portanto a caixa torácica vai ganhar aí a disputa de forças então a caixa torácica vai se expandir um pouco mais isso vai vai dar o aspecto de Hiper insuflação na radiografia e também é responsável aqui um pouco da mecânica das costelas a costela nor em condições normais ela fica nessa posição ela se orienta para a frente e para baixo quando você diminui a força de retração elástica do pulmão a tendência da caixa torácica é elevar o externo elevar né tendência horizontalizar a costela a costela sobe um pouco
aqui também E logicamente que haverá um aumento do diâmetro anteroposterior do tórax Por uma questão aí geométrica então no tórax enfisematoso você terá a redução das forças elásticas do pulmão elevação das costelas elevação do externo e aumento do diâmetro Antero posterior do tórax uma consequência natural dos os processos mecânicos e geométricos da caixa torácica temos aqui uma radiografia de tórax normal Eh vamos prestar bastante atenção no contorno do diafragma veja que o diafragma faz esse Contorno convexo Contorno convexo do diafragma aqui no perfil veja o diafragma o m diafragma direito fazendo o contorno convexo dele
e o m diafragma esquerdo também fazendo o seu Contorno e o espaço retro external que é área de pulmão que fica atrás do externo entre o externo e o coração veja que ele é relativamente pequeno uma faixa lentiforme eí relativamente pequena agora a radiografia de um paciente com enfisema pulmonar um enfisema já avançado né Lembrando que na radiografia vai aparecer sinais de enfisema Apenas quando este já estiver avançado nas fases iniciais você vai ter uma radiografia fia praticamente normal nós temos um aumento aqui do comprimento do pulmão nós temos uma retificação do diafragma essas ondulações
aqui elas não são não é derrame plural não é apagamento do seio costofrênico são as inserções do diafragma Nos Arcos costais veja que o diafragma deveria estar fazendo isso aqui deveria est fazendo isso aqui Quando ele retifica quando ele abaixa às vezes até inverte ele mostra as inserções as suas inserções músculo tendíneas nas costelas e dá Esse aspecto aqui ondulado pequenas ondas veja aqui no perfil retificação completa do diafragma diafragma retificado às vezes até ele pode até inverter e outro aspecto O importante aumento do espaço retroesternal aumento do diâmetro Antero posterior do tórax comparando a
radiografia do enfisematoso numa fase já avançada com uma radiografia normal veja o diafragma veja o diafragma retificado e o diafragma normal a questão do da hipertransparência do pulmão ficar mais escuro ela é muito problemática para ser valorizada porque a densidade Depende de muitos fatores depende eh Às vezes o pa é muito magro e aí o raio atravessa muito facilmente e deixa a radiografia mais escurecida depende também da técnica usada e depende da edição da imagem Então nós não costumamos valorizar muito a densidade do parena Teoricamente um Parma enfisematoso ficaria fica mais escura porque ele tem
mais ar e menos tecido mas na radiografia pelo fato de ter vários par os envolvidos na densidade nem sempre isso pode ser valorizado de forma definitiva Veja a comparação aqui dos perfis vejam radiografia um efisema pulmonar uma radiografia normal compare o espaço retroesternal e a retificação do diafragma e o aumento do diâmetro ântero posterior do TX então aqui radiografias de vários pacientes enfisematosos apresentando os mesmos achados né retificação do diafragma aumento do espaço retroesternal aumento do diâmetro anter posterior do tórax e os pacientes idosos com vários outros achados aí do ponto de vista cardiovascular também
Observe aqui a retificação diafragma aquelas ondulações que são as inserções do diafragma aqui uma retificação também do diafragma melhor visualizado no perfil o perfil é excelente para visualizar as retificações do diafragma pois bem mas o melhor exame para se avaliar um efisema pulmonar é sem dúvida tomografia computadorizada com a janela de pulmão aqui é uma tomografia computadorizado normal numa janela de pulmão onde o pulmão fica com esse essa densidade esse cinza escuro veja o ar fica preto o ar dentro da traqueia preto o ar dentro dos bronquios preto e o pulmão esse cinza escuro que
é a média de densidade entre o ar e as paredes alveolares né e o interstício aí formado pelos septos alveolares paredes alveolares pelos alvéolos e os branquinhos aqui são os vasos cortados transversalmente e longitudinalmente essa aqui é uma uma tomografia normal no no enfisema pulmonar o exame que vai aparecer o exame de imagem que vai mostrar as primeiras alterações é a tomografia a radiografia só vai mostrar alterações já numa fase bastante avançada e que alterações seriam essas aqui uma tomografia de um enfisema pulmonar Então são áreas de redução da densidade áreas mais escuras veja aqui
na seta áreas de redução de densidade são as áreas do enfisema pulmonar parece ruído de traça pode ser adjacente a prea encostado na prea que é o enfisema parpal aqui pode ser na região central dos lóbulos que é o enfisema centrilobular Observe aqui múltiplos focos de enfisema múltiplas áreas de enfisema centrilobular entre eles pulmão normal o cinza aqui é pulmão normal as áreas mais escuras são áreas de enfisema e veja que no centro de cada área de enfisema há um pontinho que é uma artéria que é um que é uma artéria que corresponde a isso
aqui mostrado aí na lâmina né área de enfisema Cent lobular artérias aqui no centro e parênquima normal aqui ao redor então área de enfisema artéria e parênquima normal veja como a coisa tem uma boa correlação né tomografia tem uma excelente correlação com a histologia aqui no caso do enfisema pulmonar posteriormente eles vão se confluir aí se houver progressão e a destruição será maior então Aqui nós temos um pulmão com enema bastante avançado veja praticamente apenas áreas de enema sobrou pouco muito pouco de pulmão com densidade normal tudo escuro tudo áreas deema você veja que ainda
mantém as os vasos no centro de muitas áreas de enfisema Este é o enema Pan lobular ou panacinar pode ser pela confluência do centrilobular ou do centroacinar a evolução dele ou pode já iniciar como enfisema panlobular Principalmente nos casos de deficiência de Alfa 1 antitripsina mais um caso aqui de enfisema Pan lobular esse aqui provavelmente começou como enfisema centrilobular você veja que temos áreas de enfisema centrilobular que vão se confluindo e até formar aí um enfisema panlobular Esta é uma outra forma de enfisema o enfisema parasseptal veja que ele fica forma uma uma única fila
de imagens bolhosas adjacente a superfície do pulmão na coladas na pleura aí é o enfisema parasseptal veja que tem enfisema centrilobular também né então frequentemente eles andam junos fizemos a parpal com centro lobular quando cada imagem dessa ah passa fica igual a 1 cm ou maior que 1 cm pode ser chamado de bolha e aqui é uma situação mais grave mais avançada do enfisema parpal veja enfisema parpal com formação de de bolhas de grandes bolhas múltiplas bolhas aqui também tem efizema centrilobular enfisema parpal e formação de múltiplas grandes bolhas aí Alguns designam isso aqui como
enfisema bolhoso veja aqui um caso enfisema com grandes bolhas enfisematosas e que inclusive comprime o que sobra de parênquima normal então às vezes é necessário fazer a ressecção dessas bolhas para liberar o parênquima normal comprimido e aqui no raio x veja que a formação de grandes bolhas comprimindo o parênquima normal veja parênquima comprimido aqui e a forma ação de grandes bolhas nesse caso havia um nódulo também então aqui mostramos aspectos mais frequentes a aparência mais frequente do enfisema pulmonar na radiografia de tórax e na tomografia de tórax e gostaria de lembrar alguns detalhes primeiro que
a radiografia de tórax vai demonstrar os sinais de infisa pulmonar numa fase já bastante avançada em fases iniciais ela não vai mostrar nenhuma alteração e já a tomografia vai mostrar alterações em fases bem precoces uma outra coisa que eu gostaria de comentar é que nem todo tórax com aumento do diâmetro anteroposterior é enfisema pulmonar existe uma uma quantidade grande de pessoas idosas que à medida que vai envelhecendo ela vai acentuando a cifose dorsal né vai acunhar torácicas a cifose dorsal vai acentuando ao mesmo tempo talvez haja um enfraquecimento das fibras elásticas e o pulmão se
expande como um todo mas sem haver destruição de septos alveolares sem haver destruição de paredes alveolares sem haver enfisema e acaba adquirindo um tórax aumentado de volume é o tipo de paciente que às vezes a radiografia dele a gente chama de tórax senil ele pode imitar um enfisema pulmonar Então tem que sempre correlacionar com a clínica e nesses pacientes você faz a tomografia de tórax e não há áreas de redução de densidade não há enfisema pulmonar uma outra coisa que é importante comentar é que existem várias outras patologias relacionadas ao uso do cigarro ao tabagismo
aí nós temos a bronquite crônica nós temos temos bronquiolite respiratória nós temos brdp né que é bronquiolite respiratória associado de com doença pulmonar intersticial nós temos pneumonia intersticial descamativa tem a exocitose de células de leran eh e algumas outras patologias pulmonares relacionadas ao cigarro obviamente além das neopro como sempre aqui Nós deixamos apenas alguns sinais alguns achados de imagem dessa patologia aí do enfisema pulmonar existem outros achados existem outras alterações de imagem relacionadas a infisa ponar que nós não citamos não mostramos mas que encontram-se aí na literatura ah com livre acesso aí principalmente pela Internet
e nos bons livros de pneumologia e de Radiologia ok então era isso obrigado