AULA DE FARMACOLOGIA - Mecanismo de ação dos hipoglicemiantes orais

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Farmacologia Fácil
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Video Transcript:
Fala meu querido aluno minha querida aluna gafanhotos e gafanhota dessa internet sejam bem-vindos a mais uma aula aqui do nosso canal farmacologia fácil e claro se você não tá inscrito já se inscreva ative as notificações para não perder nenhuma aula do nosso canal Eu sou professor José professor de farmacologia e fisiologia há um bom tempo e também professor da plataforma farmacologia aplicada R2 a uma plataforma de aulas de farmacologia com conteúdo complementar PDF apostila caderno de questões é o que o mais importante no meu ponto de vista o acompanhamento de perto do professor os alunos
da plataforma tem acesso a todo o conteúdo de uma vez só e podem assistir durante o ano inteiro tirando dúvidas diariamente se quiser direto comigo no meu WhatsApp não precisa mandar mensagem no grupo na na comunidade enfim tem tudo isso mas também tem o contato direto com o professor então se você quer aprender farmacologia fisiologia e tudo mais de uma vez por todas clique no no link aqui embaixo e conheça a nossa plataforma pois bem o tema da aula de hoje na verdade ele veio de uma live que eu fiz na plataforma vizinha Nossa principal
plataforma também farmacologia fácil depois você vai lá e busca nas outras plataformas sociais tem o certeza que você vai encontrar Pois bem nós fizemos uma live no domingo à noite às 20 horas aonde eu falei sobre mecanismo de ação de H hipoglicemiantes orais ou seja medicamentos utilizados para diminuir a Glicemia plasmática melhor dizendo para o tratamento de diabetes diabet tipo um e principalmente Diabete Tipo dois muito bem e aí eu tirei uma foto desse quadro que a aula que nós fazemos nessa outra a plataforma ã outra rede social ela é uma live desenhada uma aula
desenhada no quadro então tirei uma foto desse quadro e trouxe aqui para o nosso canal para que a gente aprenda junto Classe A classe então pegue o o seu caderno eu vou falando o nome das classes você vai anotando e vou falando do mecanismo de ação e algumas características de cada uma delas espero que você goste pois bem aqui está o quadro que nós usamos para a Live eu trouxe aqui paraa nossa mesa digitalizadora para começarmos então a entender o mecanismo de ação dos fármacos utilizados para diminu ir a Glicemia antes de mais nada precisamos
entender que a Glicemia plasmática Ou seja a quantidade de glicose no sangue é muito importante a glicose é a substância primordial para a obtenção de energia pro nosso corpo sem glicose nós não obtemos energia da forma mais saudável que existe porque eu digo isso porque na restrição de glicose nós produzimos energia a partir de gordura por exemplo ou quebrando músculo e isso é ruim Claro que todo mundo quer é perder gordura mas a perda de gordura no processo de queima para obtenção de energia gera substâncias ácidas pro corpo os corpos cetônicos e eu posso desenvolver
uma acidose ã e isso é muito prejudicial então nós temos que obter energia a partir de glicose mas da mesma forma com que a glicose ela é benéfica pro nosso organismo ela também não pode estar em exesso nós temos uma janela por onde essa glicose pode trafegar no sangue para que ela seja útil sem ser perigosa e essa janela é entre 70 a 100 mg por dcl acima disso se isso se se sustentar por muito tempo eu posso desenvolver pré-diabetes e diabetes nessa Live que eu que eu fiz na outra rede eu também falei um
pouquinho sobre Ah o que é a diabetes no nosso corpo metabolicamente falando então essa essa questão é muito importante o excesso de glicose no sangue é o problema e excesso de glicose no sangue gera um processo que nós chamamos de glicação a glicação ou glic toxicidade ela é são os problemas gerados pelo excesso de glicose por exemplo o excesso de glicose ele aumenta a trombogênese aumenta a formação de trombo é um perigo o excesso de glicose também faz com que o nosso rim Trabalhe com maior problema pode causar nefrotoxicidade pode causar ã o retino toxicidade
eu posso causar C pode gerar cegueira nos pacientes o excesso de glicose pode interferir também nas funções celulares a minha imunidade fica prejudicada dentre Outros tantos processos que ela pode gerar além disso a própria glicose em excesso faz uma glicação com arginina que é um aminoácido muito importante paraa produção de colágeno e isso faz com que os nossos vasos percam a elasticidade então um dos componentes mais importantes do Risco cardiovascular o risco de ter um problema cardiovascular grave um evento Agudo por exemplo infarto uma aterosclerose enfim um AVC é o excesso de glicose por isso
que o pente diabético precisa ser tratado pois bem e aí nós temos várias classes de medicamentos que diminuem essa glicose e a primeira classe é a classe das sulfonas Olha só as sulfonas elas são ah fármacos são fármacos considerados secretagogos por que isso pessoal porque as sulfone orias são capazes de liberar a insulina guardadinha nas células Beta do nosso pâncreas a insulina é um hormônio que tem como papel principal mobilizar a glicose que tá no sangue para o seu armazenamento e para sua obtenção de energia ou seja a insulina de diferentes maneiras retira essa glicose
então um paciente que não tem diabetes por exemplo ele tem uma quantidade de glicose no sangue abaixo de 100 mg por Dil e uma função insulínica eh estabelecida boa uma boa função insulínica então a insulina ela é liberada ela é sensível a essa quantidade de glicose se aumentar a glicose libera insulina e a insulina uma vez no sangue joga essa glicose ou para um armazenamento em diferentes locais do corpo mas fora do sangue ou para o músculo esquelético principalmente o músculo cardíaco para virar energia então o principal hormônio que vai proteger nosso corpo do excesso
de glicose no sangue é a insulina Então os secretagogos como por exemplo a sulfon orias São liberadores de insulina e como funciona Olha só nessa figura eu mostro que a flutuação de glicose no sangue aumento diminuição ela que vai fazer com que ela vai fazer com que a glicose entre ou saia da célula Beta então aqui tá um desenhinho da célula beta quando eu tenho um aumento da glicose Comi por exemplo uma massa carboidrato aumentei glicose no sangue essa glicose ela vai estar mais concentrada fora da célula Beta e menos dentro da célula Beta então
com esse aumento da glicose fora ela acaba entrando por um transportador chamado glute do essa entrada da glicose na célula Beta faz com que ela a glicose uma vez dentro da célula Vá para a mitocôndria e seja utilizado no metabolismo mitocondrial aumentando a quantidade de energia para essa célula ATP Esse aumento de ATP Tem uma função peculiar na célula Beta ela vai ativar canais de potássio ATP sensíveis Ou seja quando aumenta ATP ele fecha o canal de potássio Tá mas o que que significa isso Professor bom o potássio ele é um íon de efluxo ele
sai da célula os canais de potássio liberam o potássio para sair esses canais kir sensíveis ATP eles abrem as portas pro potássio sair uma vez que esse aumento da ATP bloqueia essa saída de potássio o potássio acumula dentro da célula E aí pessoal gera o processo de despolarização estão lembrados desse termo despolarização quem que faz a despolarização principalmente o sódio né quando abre canal de sódio no neurônio por exemplo entra um monte de cargas positivos no neurônio e ocorre a despolarização antes deir os canais de sódio eu tinha um polo negativo dentro e positivo fora
como abriu o canal de sódio sódio entrou eu tenho canal Positivo eu tenho uma uma um polo positivo e um dentro fora despolariza perdeu os polos por isso que despolarização tem esse nome e quando eu abro o canal de potássio pro potássio sair eu vou manter cargas negativas dentro da célula quando eu aumento o ATP na célula Beta e fecho o canal de potássio eu mantenho ele dentro ou seja as cargas positivas fora já estão lá como eu mantenho as cargas positivas dentro também gera uma despolarização então é uma despolarização sem usar o sódio essa
despolarização abre canais de cal cálcio como sempre canais de cálcio sensível a voltagem sensível e assim o cálcio entra na célula o cálcio entrando estimula a liberação das vesículas de insulina ou seja o aumento de glicose fecha canais de potássio que faz despolarização abre canal de cálcio o cálcio libera insulina Essa é a função da célula beta quando eu tenho aumento de glicose no sangue e assim que ela libera insulina pois bem as sulfonas elas são agonistas são ativadores de uma proteína chamada surum que fica ligadinho com o canal de potássio Olha onde que tá
a proteína surum ligadinho com o canal de potássio Então as sulfone orias elas vão ativar essa proteína e essa proteína uma vez ativada fecha o canal de potássio Tá mas pera aí então as sulfone orias mentem pra célula Beta isso mesmo as sulfone orias fecham o canal de potássio E assim a célula pensa que entrou a glicose e aí faz a despolarização e libera insulina por isso que eles são secretagogos as sofonias estimulam a liberação de insulina outra classe que tem o mesmo mecanismo só que com menor sensibilidade são as metiglinidas como rap Gin e
nateglinida então anota aí sulfure são secretagogos metiglinidas também são secretagogos estimula a liberação de insulina pela célula Beta clopramida Glibenclamida glipizida glicazida e glimepirida são as suf neias rapaa e nateglinida são as metiglinidas pois bem quanto que eles conseguem baixar bom as suf nurei diminuem de 60 até 70 MG por decil a Glicemia plasmática e a e também diminui de 1.5 a 2% a hemoglobina glicada lembra que no comecinho da aula eu falei que a glicose em excesso faz glicação ou glic toox siade Pois é essa glicação acontece essa ligação com glicose em excesso no
sangue acontece na hemoglobina que é essa estrutura que ajuda no no carregamento de oxigênio no nosso organismo que fica lá na no nosso eritrócito pois bem essa hemoglobina glicada ela tem uma porcentagem ela vai dar um histórico de Picos de hiperglicemia do paciente então ela consegue a sofone europeia diminuindo então a quantidade de de glicose por estimular a liberação de insulina consegue diminuir até 2% a hemoglobina glicada do paciente muito bem e aí pessoal nós temos também as metiglinidas que diminuem de 20 aé 30 mg por Dil a Glicemia plasmática de 1 a 1.5 a
hemoglobina glicada Então essa esse é o primeiro mecanismo de ação dos hipoglicemiantes orais nós temos também a classe das glitazonas dentro dessa classe nós encontramos a pioglit asona e a ros gliconil melhor dizendo E essa classe ela vai agir Especialmente na diminuição do fator de resistência insulínica deixa eu explicar para vocês Um dos fatores mais importantes que gera resistência insulínica no paciente que é um outro componente do quadro de diabetes é a falha na função do receptor de insulina pensa eu libero insulina insulina vai lá no receptor dela ativa esse receptor e ele promove principalmente
a colocação de transportadores de glicose em quase todas as células do corpo e assim a glicose entra e gera energia quando eu tenho uma falha nesse processo a glicose esse esses transportadores de glicose o glute 4 principalmente não é colocado E aí vai ter menos portas para entrada de glicose e assim eu fico com a glicose no sangue Então essa é a função da insulina Só que essa ligação dela com o receptor ela pode ser prejudicada essa sensibilidade do receptor a ligação da insulina pode ser prejudicado por diversos fatores um deles são de substâncias pró-inflamatórias
no sangue então se a pessoa tem por exemplo obesidade a célula de pósito em expansão gera substâncias pró-inflamatórias o corpo fica inflamado de maneira geral e essas substâncias pró-inflamatórias como algumas interleucinas e o tnf alfa vão até a célula Beta as células perdão os receptores de insulina e diminuem a sensibilidade dele ao efeito da insulina e isso pode gerar resistência insulínica então Um dos fatores de risco paraa Resistência insulínica é a obesidade pois bem voltamos agora glitazonas eles ativam um fator de transcrição chamado pepar Gama o pepar Gama ele liga em outra proteína dentro do
núcleo da célula chamada de ácido retinóico receptor x ou rxr E essas duas proteínas dentro do núcleo ativam o elemento de resposta que vai diminuir a liberação de citocinas pró-inflamatórias olha aí ó Então as glitazonas diminuem essas substâncias proinflamatórias liberadas pelo deposto por diversas células que fazem a resistência insulínica Além disso diminuem a captação da do da do ácido gracho lá na célula da diosito melhorando então o quadro lipêmico do paciente então asos dois objetivos da classe das glitazonas é melhorar o perfil de resistência insulínica e melhorar o quadro lipêmico do paciente olha só já
vimos duas classes e já encontramos vários componentes que podem ser agregados né conjuntos no tratamento do paciente diabético E aí nós vamos para acho que a principal classe de medicamentos que tem um medicamento só no Brasil mas que é muito M importante no tratamento da diabetes de qualquer problema hiperglicêmico que é a metiformina Mas afinal qual é o mecanismo de ação desse fármaco tão utilizado eh da classe das biguanidas bom a metiformina ela aumenta a glicólise e diminui a gliconeogênese como funciona isso olha só a metiformina tem dois mecanismos principais ela vai ativar uma enzima
chamada ampk e vai inibir a cadeia de complexo um respiratória da mitocôndria do fígado Então vamos de novo a metiformina ativa em todo o nosso corpo aumenta a atividade da MK e faz dentro do fígado a inibição parcial do complexo um de cadeia respiratória mitocondrial que transporta elétrons e que gera energia muito bem Como que funciona isso primeiro vamos falar de inibição parcial do desse dessa cadeia respiratória quando ela bloqueia a cadeia respiratória ela vai aumentar uma substância chamada nadh O doador de elétrons Pensa a cadeia de transporte de elétrons ela doa elétrons quem Doa
o elétron o NAD H se eu bloqueio essa cadeia de transporte de elétrons eu vou aumentar o NAD H se eu aumento esse nadh eu vou automaticamente aumentar a atividade de uma enzima chamada piruvat kinase a piruvato kinase transforma uma substância chamada fosfo fosfonio piruvato Quinas pepk em piruvato Então ela força toda a cadeia respiratória para a produção de piruvato ou seja aumenta a cadeia de glicólise acaba com a glicose aumenta o piruvato esse processo como ele no final ele é Irreversível vai evitar vai bloquear a chamada gliconeogênese glicose a partir de várias outras substâncias
que não carboidratos né que não a origem de carboidratos então a gliconeogênese como por exemplo a obtenção de glicose a partir de gordura ou a partir de proteína para de funcionar por isso que com esse mecanismo de impedir a cadeia respiratória mitocondrial do fígado eu tenho glicólise aumentada que é o que eu quero diminuir a glicose dentro da célula do hepatócito e gliconeogênese bloqueada esses dois processos diminuem a quantidade de glicose dentro do fígado automaticamente mais glicose do sangue eu vai conseguir entrar é uma questão de concentração e aí eu tenho diminuição da glicemia aumento
dessa captação né de glicose e a glic toxicidade desse caso diminui o outro mecanismo da metiformina é aumento da atividade da MPK o aumento da atividade dessa enzima faz com que haja uma diminuição da atividade da actil coar carboxilase uma enzima que quando é ativada aumenta os ácidos gros ácidos gros Livres aumenta lipogênese aumenta a resistência insulínica lipotox então quando eu tenho bloqueio dessa enzima acetilcoa carboxilase eu diminuo ácidos grassos Livres diminuo o lipogênese lipotox e a resistência insulínica então um outro papel importante da metiformina em pacientes com sobrepeso e dislipidemia além de diabetes Além
disso MPK aumenta facilita a colocação do glute 4 na célula diminui a absorção intestinal da a glicose no nosso intestino obviamente e por isso que causa de certa forma flatulência ou diarreia em alguns pacientes o uso da metiformina E também o aumento da atividade de MPK aumenta a a atividade da dionea que é uma substância pró que na verdade que bloqueia a lipogênese e diminui a ativação do fator sreb um que é um gene lipogênicas da metiformina fazem a diminuição da produção de glicose a promove glicólise quebra de glicose para obtenção de energia e isso
faz com que a a Glicemia diminua e também mexe diretamente em vários pontos na lipogênese então melhor o perfil lipídico e o perfil glicémico do paciente pois bem quanto que ela consegue diminuir ela diminui de 60 a 70 MG por dcl pode diminuir de 60 a 70 MG por dcil glicemia do paciente e de 1.5 a 2% a hemoglobina glicada muito bem pessoal esses dados foram retirados da última atualização da diretriz brasileira de diabetes Muito bem outra classe menos utilizada é a classe que vai diminuir o metabolismo da glicose dentro do intestino quando nós ingerimos
carboidratos complexos eles precisam ser quebrados né dentro do nosso intestino de oligo sacarídeo de carb carboidratos complexos para oligossacarídeos e depois para monossacarídeos e glicose para ser absorvido a amilase pancreática que não intestino converte carboidratos complexos em oligossacarídeos tem papel fundamental mas a principal enzima é aquela que vai quebrar o oligossacarídeos e formar a glicose para ela ser absorvida quebrar na forma de glicose e outros monossacarídeos para que haja absorção o nome dessa enzima é Alf glicosidase e aí nós temos os inibidores da Alf glicosidase como a acarbose bom se manter a Glicemia no intestino
com o uso da metiformina já causava flat tência agora você imagina bloquear a degradação dos carboidratos então a a carbos causa o chamado meteorismo excesso de gases e eventos diarreicos no paciente por isso que poucos pacientes se adaptam ao uso da acarbose mas ela consegue diminuir de 20 a 30 mg por deil a Glicemia plasmática e de 0,5 a 0,8 por a hemoglobina glicada muito bem e aí a última classe né de fármacos descoberta na diabetes que hoje são usados para várias finalidades também paralelas ao tratamento da diabetes são ah os fármacos chamados incetos quando
nós fizemos o exame para verificar Como está o perfil de metabolismo da glicose no seu organismo você faz a Glicemia de jejum né que é 8 horas de jejum mais ou menos faz a coleta de sangue para verificar o quanto de glicose você tem no sangue e você faz a glicose de 2 horas ou seja depois que você coleta esse sangue você ingere uma quantidade de 60 70 g de glicose fica paradinho não faz nenhum exercício físico e faz uma nova coleta para ver como que está a liberação de insulina do seu fígado Afinal você
ingerir um monte de glicose tem que liberar bastante insulina e aí você faz a medição e vê como que está a Glicemia pós prandial ou após Du horas da ingesta de glicose esse reflexo liberação da insulina com a presença de glicose que de certa forma até expliquei aqui na célula Beta né quando nós falamos da sulfon ureas esse mecanismo ele é alterado ele é potencializado pelos incetos quando eu tenho a presença de glicose no meu tubo intestinal essa glicose ela é absorvida por vários transportadores como por exemplo a própria sglt1 que é um transportador de
glicose do intestino e essa glicose entra na célula tanto a glicose que é capaz de fazer produção de ATP fechamento de canais de potássio lembra como aconteceu na célula Beta como entrada de sódio que entra com cotransporte junto com a glicose pelo sglt1 gera uma despolarização nas células intestinais e essa despolarização assim como aconteceu aqui em cima né que eu expliquei para vocês na célula Beta abre canais de cálcio e o cálcio entrando libera vesículas mas dessa vez nas células intestinais especialmente as células L intestinais eu tenho liberação de um peptídio que não é insulina
que é o o glp1 peptídio parecido com glucagon o glp1 ele é capaz de fazer várias coisas do meu organismo e uma das coisas que ele faz com maior rapidez é avisar o pâncreas que está chegando glicose então ele é um mensageiro do pâncreas para preparar ele com a chegada da a chegada de glicose que veio da alimentação junto com ele nós temos o gip que é o polipeptídeo inibitório gástrico e também tem funções na mobilização de glicose mas principalmente o glp1 E aí então o glp1 dura alguns minutos no sangue depois ele é degradado
pela dpp4 uma enzima também liberada por células intestinais e a o efeito dele termina nós temos tanto inibidores da dpp4 que são as gliptinas cit gliptina vid gliptina saxagliptina Lina e alogliptina são fármacos que vão bloquear essa enzima e dessa forma glp1 atua muito mais esses fármacos também são utilizados no tratamento da diabetes quanto nós temos os análogos da glp1 os famosos análogos da glp1 que vão estender por semanas o efeito da glp1 que acontece em poucos minutos por exemplo a exenatida a liraglutida a lixisenatida e a semaglutida o osen pque que muitos de vocês
TM certeza que conhecem o uso dessas ferramentas em conjunto com outras terapias é capaz capaz de diminuir 30 mg por Dil a glicose plasmática e de 08 a 1.2% a hemoglobina glicada mais recentemente nós tivemos o lançamento dos agonistas do ois do os melhor dizendo que vão ativar receptores tanto do jip quanto da glp1 o exemplo desse fármaco é a tirzepatida o primeiro agonista do ol dos dois peptídeos potencializando esse efeito como esses peptídeos também modulam a saciedade a vontade de comer a ingesta de líquido e também a movimentação do trânsito gastrointestinal quando eu estendo
o efeito deles no corpo que é no caso do uso de análogos eu tenho uma diminuição da mobilidade de gastro intestinal por isso que eu tenho náusea muitas vezes e uma diminuição da vontade de comer a ingesta de alimento diminui um pouco por causa da anuse e um pouco por da inibição no hipotálamo mesmo dessa percepção de necessidade de alimentação e por isso que causa a diminuição do peso mas como classe farmacológica são utilizados para o tratamento da diabetes a última classe né Já falamos da ingesta de glicose metabolismo entrada pelo intestino absorção teria que
trabalhar com a eliminação é claro nós temos uma classe de fármacos que está crescendo demais a utilização dela que é dos inibidores da sglt2 aonde que nós vimos esse nome lá no intestino no intestino nós temos a sglt1 que transporta glicose sódio para dentro das células intestinais depois el a glicose vai pro nosso sangue a sglt2 é um transportador de glicose lá no tubo contorcido proximal na primeira porção do nosso nefron E aí pessoal a sglt2 retira a glicose que já tá sendo já tá indo embora e manda de volta pro nosso organismo Então os
inibidores da sglt2 garantem que a glicose fique no filtrado urinário e que seja mandada embora então a dáa glifos in emp glifos e a can glifos fazem isso mantém a glicose no filtrado urinário impede a Re absorção e assim ela vai embora na urina são capazes de diminuir de 30 mg por Dil 35 MG por dcl a Glicemia plasmática e de 0,5 a 1% a hemoglobina glicada show pessoal então aqui nós vimos vários várias classes claro que é um resumão para vocês né das classes dos fármacos chamados hipoglicemiantes orais caso tem alguma dessas classes que
você queira que eu aprofunde numa próxima aula deixa aqui nos comentários não esqueça de divulgar o nosso canal os amigos no grupo da sala seguir compartilhar ativar as notificações que daí na próxima aula nossa sala está maior ainda e mais vídeos eu posso trazer para você espero do fundo do coração que você tenha gostado deixe suas sugestões elogios e críticas aqui embaixo no vídeo e se você quer ser aluno R2 a aprender tudo isso e muito mais com a proximidade que você merece com o professor aqui nesse mundão que é a vida online clica no
link aqui embaixo e conheça a nossa plataforma de aulas abraço e até a próxima aula tchau [Música] tchau
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