Aula 1: História do tempo presente. Parte 1

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Rodrigo Perez
Título da aula: A atmosfera da presença e o surgimento de um campo estranho dentro da historiografia...
Video Transcript:
o olá queridos e queridas minha gente espero que todos estejam bem bem de bem de saúde assim como seus amigos e familiares bom meu povo vamos aqui para nossa primeira aula do curso história do tempo presente discussões teórico-metodológicas a nossa aula um tem o título a atmosfera de presença e o surgimento de um campo estranho dentro da historiografia eu já vou explicar melhor que eu quis dizer com esse título pessoal eu dividir nossa aula e em três momentos eu espero conseguir dar conta disso aí no máximo 1:20 de aula mas também não vou me preocupar
muito muito com isso não espero que você está aí que embolou aqui que pronto espero que depois vocês assistam esta aula com cuidado são três momentos da aula no primeiro momento eu vou tentar explicar para vocês como que a ideia a priori estranha a priori uma contradição em termos de uma história do tempo presente como que essa ideia faz todo sentido dentro de um certo regime de temporalidade que é o nosso é um regime de temporalidade marcado pelo esgotamento do regime de temporalidade moderno oi gente vai discutir um pouco melhor isso né vou tentar mostrar
como que a história a historiografia disciplinar ela suja lá nasci lá no século 19 dentro de um de um regime de temporalidade moderno que ao longo do século 20 se estreitou é o que nos ajuda a entender a própria viabilidade de uma ideia de história do tempo presente não existe vai tentar dá conta disso na primeira parte da aula onde eu vou mobilizar três textos de quatro autores porque um desses textos em coautoria eu vou mobilizar o todos que nos ajudem a pensar sobre isso e lembrando sempre que nós não estamos aqui para fazer resenha
oral de textos nossa as aulas não são sobre autores muitos me perguntaram ela fez ocorre a parte dos livros que é para ler nenhum não começo nenhum meio pesquisa na internet resenha enfim o que me interessa aqui é o suco e é estranho suco desses autores e construir algo a partir disso os autores então né gente eles não são o nosso ponto de chegada eles não são nosso objeto nosso objeto é eles são nosso ponto de partida nós conversamos com eles construir os a partir deles e nesse primeiro momento da aula a gente vai tentar
enfrentar o problema da temporalidade um dos regimes de temporalidade vamos acionar o peixe textos e esse produção de presença do gol mexe é até o texto do google que eu coloquei na bibliografia o nosso ombro amplo presente o tempo ea cultura contemporânea eu não encontrei ele por aqui eu tinha ido em pdf que usei no curso de pós graduação recentemente mas eu não encontrei ele físico né mas para ilustrar aqui esse livro do grinch a produção de presença queria também é uma boa referência sobre o pensamento deste importante historiador alemão muito influente na historiografia brasileira
e é um livro também onde um compra e se desenvolve uma discussão semelhante ao que ele faz lá no nosso outro presente o que é o livro que de fato eu recomendei para vocês nele vamos trabalhar com o atualista e como a ideia de atualização mudou século 21 e do matheus e do valdir e vamos trabalhar aqui com o já muito conhecido clássico regime de historicidade do françois hartog então esses três textos esses quatro autores vamos ajudar pensar a enfrentar o problema da temporalidade tô tentando entender como que o século 20 isso já é um
certo consenso na bibliografia especializada como que o século 20 ele marcou o estreitamento da temporalidade moderna o estreitamento do historicismo e isso nos ajuda a entender um pouco como que se tornou possível falar uma história do tempo presente algo que talvez no século de no século 19 no século do historicismo não fosse tão possível cinco no segundo momento da aula a gente vai estudar especificamente a constituição do ihtp do instituto de história do tempo presente fundado na década na década de 70 em frança a gente vai tentar compreender melhor e esses debates que nascendo acadêmica
francesa faltaram a constituição do campo da história do tempo presente e por último por último e aqui também nessa segunda parte nós nós discutiremos a partir desse de autores que protagonizaram a constituição do campo nós discutiremos as virtudes epidérmicas possíveis virtudes e sistêmicas de uma história do tempo presente e possíveis vícios epistêmicos eu vou tentar apresentar argumentos de um lado e de outro aí vocês claro é para que vocês tenham subsídio para formar o seu próprio juízo por último eu vou encaminhar à reflexão ou seja vou tentar resumir é aquele que é o argumento que
vai atravessava a tentar fazer isso de forma mais clara e didática possível certo informações importante eu fiz um pote ponte e não é o da dallagnol não pode continuar nesto com trechos dos textos arrolados no programa é informações importantes então esse corresponde familiar durante a aula recorrentemente eu vou lê trechos destes textos e vou disponibilizá-lo no dropbox também é mais um material que vocês podem usar como apoio nos estudos então vamos lá minha gente vamos lá primeiro é a partir do cubra este do hartog é e do matheus do val dei e de outros autores
também que já discutiram a questão do tempo o problema do tempo é que a gente pode citar o norbert elias é indo no mais profundo da cultura intelectual ocidental podemos falar em santo agostinho a outros autores com zélia que cada me hannah arendt em que o tempo não é não é de hoje que o tempo é um tema muito explorado e o pensamento ocidental ea luz de todas essas leituras eu vou procurar vou propor aqui de forma relativamente solta criativa e autoral algumas categorias que nos ajudam a pensar que nos ajudem a pensar essa relação
entre o tempo ea produção do conhecimento histórico vejam bem um é a primeira categoria que eu proponho que proponho o povo em diálogo com esses autores é a categoria de cultura histórica e o que é aquilo que o mais ou menos aquilo que o trouxe o hartog vai chamar de regime de historicidade eu estou muito inspirado nisso inspirado nessa formulação arthur vianna então o que seria a cultura histórica a cultura histórica é são percepções coletivamente compartilhadas do tempo e coletivamente compartilhadas e socialmente distribuídas ou seja é como um determinado grupo de pessoas uma determinada sociedade
num determinado momento do tempo organiza no tempo as suas experiências o ou como que ir um determinado grupo de pessoas articula suas camadas de experiência temporal e no caso específico das sociedades ocidentais onde as ideias de passado presente e futuro estão muito prontas amarradas nós podemos colocar coisa nesses termos a cultura histórica então seria a forma a forma como determinadas sociedades humanas a forma como as sociedades humanas é determinado momento do tempo articulam suas camadas de experiência articulam passado presente e futuro é e eu digo a no caso específico da sociedade ocidentais porque as ideias
de passado presente e futuro no são exatamente universidade né tem um texto muito bom do próprio françois hartog os antigos o passado ea história onde o arco que veio que requintada o mascote da hannah arendt sugerindo que as ideias de presente passado e futuro de antes e depois o teriam sido instaurados na no mundo ocidental pela epopeia homérica a tem a cena né da audi estreia do show de ulisses entre os terraços que quando ulisses ouve de modo que o poeta ido cantar seus feitos heróicos na guerra de tróia ele chora e a hannah arendt
vai interpretar esse choro e o hartog requentando essa tese é esse choro como o primeiro raio de historicidade no mundo ocidental porque o lixo hora porque ele sente a ruptura entre o momento do choro e o momento rememorado pelo alho e no momento demorado pelo a edu eles é o herói é o herói responsável pelo lance de guerra astuto o que possuíam e passe da guerra de tróia bom e no momento em que o de modo canta os feitos heróicos por isso é um homem sem pátria e é alguém que não tem sua fama reconhecida
bom então a hannah arendt e o cartório interpretam esse choro o choro juízes como o primeiro raio de historicidade a despontar no mundo que se tornaria ocidental e que quer dizer essas categorias não são exatamente antropológicas universais elas são uma elaboração específica de uma cultura que hoje por convenção nós chamamos de ocidental é é mas é desconto de histórica que eu proponho aqui ela pode dar conta da mente outras sociedades não ocidentais porque ela se é ela se refere exatamente de pitu para ficar mais claro a essa a essas percepções compartilhadas socialmente distribuídas de tempo
o exemplo da nossa atual contemporaneidade né é provavelmente se nós vamos bater um papo coloquial com otero ao médico o advogado o papo sobre a vida uma conversa existencial que o que nós não temos nem pares disponíveis para esse tipo de papo né não sei vocês mas é oi para mim que o lugar da conversa existencial não é o divã psicanalítica não é o derruba terapêutico ao bar mas é deixa eu botar esse papo coloquial e tentar inventariar e as festa pessoas que essas pessoas têm de futuro nós iremos tem alguns subsídios que nos permitem
pensar a cultura histórica contemporânea muito provavelmente a maior parte dessas pessoas vai falar em um futuro e eu cristiano achei o futuro é inseguro é o futuro tido como temor é muito diferente do que nós ouviríamos se fizesse esse mesmo essa esse mesmo exercício ali em algum momento entre o final do século 18 e meados do século 19 a leitura de futuro por exemplo da europa seria centro do mundo ocidental se construiu como ocidental a ideia de futuro seria muito mais é eufórica futuro com o progresso como apoteose da racionalidade percebe porque do século 18
até nós nós temos uma transformação da cultura histórica uma transformação as formas de perceber o tempo e nas formas socialmente distribuídas e coletivamente compartilhadas de organizar a experiência humana no tempo algo do algo se transformou uma mudança que também não se dá no plano da abstração é porque a própria cultura histórica não é uma entidade abstrata os conceitos locação e os conceitos já bastante idade da abstratas os conceitos sempre tem o seu teor prático a sua dimensão prática os conceitos sua ganham vida quando eles são usados o conceito nunca é apenas uma elaboração isolada é
de um filósofo de um pensador platônico de demiúrgico de forma alguma o com a elaboração conceitual ela é sempre resultado da interação do formulador do pensador intelectual do letrado a ideia de letrado é melhor para isso do letrado com seu tempo com a sua realidade recebe então quer dizer e a cultura histórica ela se transforma historicamente bom então se houve alguma transformação e na cultura histórica ocidental entre o século 18 19 marcados pela euforia né a turma de por uma distinção muito grande entre passado presente futuro pela ideia de processo histórico né que segundo coselli
que um texto clássico e no idioma alemão grão uma forma conceitual nova o um neologismo que a ideia de gsheet é essa ideia de um processo histórico em movimento caminhando desde os primórdios da história humana sendo sempre movimentado por forças motoras e esse processo ônibus sempre dimensão evolutiva nesse sentido o fluxo histórico air motivo e o futuro é entendido como o progresso e essa cultura histórica ela se dilui ao longo do pop século 20 começa já se jo ir no final do século 19 né hoje nós temos ali algumas vozes o que desconfiam dessa promessa
eufórica nit certamente é a voz mais importante eu tive aqui não foi minha unha que tava incomodando gente e não repare repare não é oi michele é a voz mais emblemática disso mas não não é a única né podemos até a própria citar o schopenhauer ou alguns os autores do chamado idealismo alemão e desde kant que desde o final do século 18 já nutriam alguma desconfiança em relação a essa promessa na hora que o limite do final do século 19 na segunda metade do século 19 boa noite radicaliza essa desconfiança esse ceticismo que vai ser
aprofundado ao longo do século 20 na prova de cá fica por exemplo o que muitos sentidos bebe também nas tópicas do idealismo alemão e ao longo do século 20 então a coisa vai vai mesmo né é o pensamento filosófico ele vai verbalizando a frustração de um projeto e qual é o grande projeto o iluminista é o projeto do progresso a notícia da ideia de que a história é um processo em movimento constante eterno e o processo orientado para o futuro lido como progresso então o século 18 e promete ali já com algumas desconfianças com algum
ceticismo rio me na filosofia britânica já disse os idealistas alemães um pouco questionando esse cientificismo esse culto à ciência né fiat shelly 14 sofia da natureza e não pode ficar com os outros já existiam algumas vozes dissonantes quer dizer essa euforia lá nunca foi unânime ela foi hegemônica claro muito impulsionada pelas luzes pelo iluminismo francês sobretudo é o e fazendo a sua promessa o futuro virá e futuro virar no progresso do século 19 o século 20 não confirmam essa promessa e é nós temos o bastante experiências e especialmente ao longo do século 20 as guerras
mundiais as crises econômicas o uso da tecnologia uso da ciência com finalidade de destruição em massa que vão provocar essa que vão criar essa atmosfera de frustração e essa atmosfera de frustração em relação às promessas da utopia iluminista e isso vai criando um ambiente de esgotamento da própria cultura histórica moderna que aquilo que o françois hartog vai chamar de regime de historicidade futurista ou seja uma percepção de tempo que trata o futuro e como a efetivação do progresso humano o século as experiências históricas concretas e eu sempre me preocupo com isso eu sou professor de
teoria do teoria do conhecimento histórico de teoria da história é mas ele pediu ficou muito mais concreto diz da experiência que a gente corre o risco de entrar no certo debate platônico entende que é que é sério que a ester porque as teorias são usadas os conceitos são usados então quer dizer as experiências históricas concretas do pop século 20 e ela criou o criar um clima de frustração em relação a todas as promessas modernas o iluminismo próprio marxismo opa fascismo não estou falando que eles são iguais é eticamente iguais forma alguma mas eles bebem não
a mesma promessa moderna que a promessa filosófica que a promessa da filosofia da história das filosofias da história que a criança o processo histórico evolutivo a a ali de queimar uma filósofo que marca a multa a informação foi aquela que melhor diagnosticor e a marca digital da modernidade iluminista nas tragédias do século 20 né aí ela desenvolve-se em muitos textos especialmente no lástima em jerusalém onde ela vai formular o conceito de banalidade do mal e o que ela vai para o olho vejo tentando traduzir a arte de forma livre é claro que aquilo ia dar
merda o sistema de pensamento que diz que o futuro é o progresso o que nós temos que chegar lá não importa o que aconteça é claro que esse regime de temporalidade essa cultura histórica e ela legitima o sacrifício do tempo presente bom então tudo passa a ser legítimo se for feito em nome do progresso e aí o progresso pode ser o império da razão como reza a cartilha comunista a mãe a matriz de todas as filosofias da história pode ser o estado positivo com uma sociedade completamente planejada científicamente como é o caso do positivismo comtiano
pode ser o comunismo é um caso do pensamento marxista ou pode ser até o gustavo total né a total pureza social como é o caso da promessa fascista né e assista é o fascismo tem uma utopia também por isso que ele é muito se lutou e as ou tupia el tupia modelista ele bebe nessas filosofias da história então é o que há diferenças concretas do século 20 fazem é levar ao descrédito essas promessas esse é o que acaba acarretando numa no questionamento a própria cultura histórica será que é legítimo é a ideia de que uma
marcha e ao futuro seja eticamente legítima para desqualificação do presente como experiência e aí é o longo do século 20 nós nós veremos não a substituição de uma cultura histórica por outro né as coisas não são tão mecânicas assim não é igual acontecendo antigo maracanã suderj informa sai a cultura histórica modernista e entra a cultura histórica vão chamar que deprê dentista para ficar próximo ao cartório claro que não é assim né claro que os repertórios convivem entre si mas já mas é fácil e ao que já tá bem mapeado na bibliografia o perdão que o
século 20 ele vai levar ao descrédito o futurismo modernista e vai se formar como hegemônica uma cultura histórica tô muito preocupada com o presente o e aquilo que o frança oratório vai chamar de um regime de historicidade presentismo o que é aquilo tipo gumbrecht vai chamar de uma atmosfera de presença oi e o voltei e o mateus é aprofundando esse debate tá discutindo com esses autores congo mexe com o blog mas com um vestido do que com o cartório eles vão propor a tese é de que o conceitualismo apetite em inglês eu conceito que traduz
a nossa experiência temporal nossa cultura histórica neste século 21 então quer dizer onde que eu tô querendo chegar e síntese síntese ao longo do século 20 nós temos uma frente transformações no plano das experiências humanas concretas que vão se traduzir oi lu estreitamento na diluição a dilma cultura histórica moderna iluminista futurista eufórico em relação ao futuro a e vão constituir uma cultura histérica uma cultura histórica perdão cética melancólica que desconfia da ideia de que o futuro seja progresso que ver o que trata o futuro muito macho como experiência apocalyptica a e vão se preocupar muito
mais com presente o motor aqui o antônio fábio regime de historicidade futurista que seria o modernismo e o regime de historicidade presentismo que seria o contemporâneo o atual é nessa atmosfera a desvalorização do presente e das presenças que nós vamos ver nascer e a partir da academia francesa o projeto de uma história do tempo presente não se trata entendam simplesmente de tomar o presente como objeto de uma interrogação histórica e nos termos do historicismo da historiografia disciplinar trata de tomar o presente como o lugar no tempo marcado pela sobrevivência um dos traumas do próprio século
20 ou para aquilo que o walter benjamin vai chamar de coco presentes ou seja as fronteiras claras as bordas que na chronotopia historicista distingue o muito bem passado presente e futuro e lá no século 19 já rosto não tão claras assim então nós temos aqui o uma porosidade entre esses estratos tenho coragem o que faz com que o tempo inteiro é hades periência de as memórias do passado e invadam o tempo presente que isso é especialmente verdadeiro em um momento em um mundo marcado pela ideia dos traumas coletivos o holocausto os vários genocídios as ditaduras
latino-americanas a experiência da colonização que eu recebo desenhada que vem tem que vem tendo o seu a sua dimensão traumática reforçada por aquilo que mostra a mão de um pensamento pós-colonial e de colonial dele quer dizer é a ideia de uma história do tempo presente ela nasce nessa atmosfera é nessa atmosfera de transformação da cultura histórica então o que que é a história do tempo presente como programa historiográfico é aquilo que eu vou chamar aqui de cultura historiográfico então veja falamos da cultura histórica como essas percepções coletivas de tempo socialmente distribuídas e agora falamos da
cultura historiográfica como um conjunto de os métodos procedimentos de pesquisa é compartilhado compartilhados por historiadores profissionais ou seja por homens e mulheres profissionalmente envolvidos na produção do conhecimento histórico bom então se a cultura histórica e coletiva é socialmente distribuída a cultura historiográfica é mais específica é mais particular é mais e ela é inerente a uma corporação de ofício e é claro que uma coisa tem a ver com a outra óbvio e é aqui que o que eu quero chegar esse que é o argumento central da aula é claro que uma coisa tem a ver com
a outra é claro que a corporação dos historiadores profissionais não pactuam suas prioridades heurísticas seus métodos no vazio social no vazio de cultura histórica muito pelo contrário né é a cultura histórica tá o tempo inteiro afetando também os historiadores é por isso que a ideia de uma história do tempo presente não modernidade e ela vai surgir exatamente em meados do século 20 quando a o estreitamento da cultura histórica modernista futurista estava ali tava ali na na ordem do dia onde os traumas da segunda guerra mundial estavam ainda muito recentes e a ideia do futuro como
progresso da ciência como vetor do progresso estava sendo amplamente questionada oi e esse debate estava tão rosto né até que ponto é eticamente adequados
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