e aí oi oi gente a proposta de hoje é conversar sobre que são círculos de construção de paz que a gente tanto ouvir falar em né mas antes de trazer o que eu tenho compreendido círculos de como eu tenho compreendido círculos eu queria dizer que apesar de há dez anos e vivenciais a metodologia é tanto como facilitadora ou como participante eu ainda acho um tanto desafiador explicar o que são círculos de construção de paz eu acredito muito que é vivenciando que a gente de fato consegue entender mas eu vou tentar trazer de uma forma simples
como eu tenho explicado pelas pessoas no dia a dia o que são círculos e aí eu acho que é melhor a gente começar a contar um pouquinho da origem dos círculos de construção de paz os círculos de construção de paz ele se originam das tribos indígenas da américa do norte e isso é o que é de onde né veio essa metodologia por quê porque aí eu também preciso contar para vocês e trazer referenciar com muito carinho admiração respeito aquele pênis que é uma referência mundial é minha mestra e ela já veio algumas vezes para o
brasil e aqui teve oportunidade de aprender com os índios norte-americanos essa metodologia os índios já se tem essa tradição desse reunião redor do fogo em círculo né de conversar sobre essas dificuldades de falar como eles se sentem de resolver os seus problemas de celebrar as coisas que acontecem de tomarem juntos as suas decisões e aí eles usam para isso um bastão de fala para organizar essa conversa aqui sai dessas tribos indígenas da américa do norte ela e o juiz chamado verbo stuart eles saem dessas tribos indígenas e criam adaptam esses ensinamentos criando círculos de construção
de paz então essa é a origem dessa metodologia mas aqui também gente cabe um adendo né o próprio hardware que eu contei para vocês né no vídeo anterior quando eu falei sobre justiça restaurativa puser na última edição do livro trocando as lentes tem um capítulo a mais e nesse capítulo hour o que ele referenciou sim né a justiça restaurativa e os círculos de construção de paz vindo lá das tribos indígenas da américa do norte mas não só lá é que existem né essa com que existe essa cultura inclusive se a gente for pensar nos nas
nossas tribos indígenas do brasil e nos nossos costumes também né muitos deles são em formato circular a gente no rio grande do sul mesmo a gente pode o sul é muito conhecido pela roda de chimarrão né a gente tem aí muitas danças gauchescas as cantigas de roda as danças circulares nós temos essa cultura como ser humano de tar junto detalhe em círculo disse de pertencer um espaço o pertencimento é uma necessidade de todo ser humano só que em algum momento mim como sociedade a gente se desconectou a gente se desapegue desaprendeu a conviver e aí
a gente precisa de métodos metodologias ferramentas técnicas a gente pode chamar de diferentes nomes porque a indiferença literaturas autores trazem diferentes nomenclaturas também a gente precisa apre e se relacionar novamente então círculos de construção de paz ele pode ser visto como uma roda de conversa uma roda de conversa organizada e aí o que os índios tinham lá com um bastão de fala para poder conversar a gente tem aqui como objeto da palavra o bastão de fala também né que organiza que passa de mal de mão em mão oportunizando a fala a todos que estão presentes
e é oportunizando gente não é uma obrigação nunca ninguém um círculo pode ser obrigado a falar nós exercitarmos nos círculos de construção de paz o poder um poder saudável eu escolho se eu falo não essa oportunidade é dada a todos e aí eu convido vocês a pensar em si locais a gente frequenta né e a gente pode pensar nossa família mesmo os nossos almoços de domingo às nossas reuniões de trabalho quem fala muito sempre fala muito né e quem fala menos tem que diferentes motivos por falar menos e num círculo de construção de páscoa e
essa fala e essa escuta ela ela equalizada porque todos recebem a mesma oportunidade de fala e discuta inclusive a gente exercita muito mais a escuta do que fala pode ser por exemplo tirar 15 pessoas dentro de um círculo de construção de paz sentadas em roda a pessoa pode ter oportunidade uma de falar uma vez e vai ter que escutar 14 vezes então a gente costuma dizer que esse círculo ele trabalha escutatória diferente do que às vezes a gente faz curso né para trabalhar a oratória dentro de um círculo de construção de paz também é muito
comum as pessoas se assustarem né o terem um estranhamento com algo que vai no chão no centro do círculo nosso amamos isso de peça de centro ou centro de círculo mas isso vem de uma menção lá do fogo as tribos indígenas se reuniam ao redor do fogo era o fogo que unia o povo era o fogo que tinha significado e aí quando tem um grupo de pessoas reunidas os facilitadores que é quem organiza que a quem planeja que é quem pensa como essa estrutura desse encontro vai se dar normalmente vai colocar algo no chão no
centro para trazer significado para aquele grupo de pessoas que estão ali me e por isso que tem algo no chão sempre a peça de centro também das o sentido de igualdade porque todo mundo que tá no círculo tem a mesma distância da festa de centro não tem ninguém mais alto mais baixo mais dentro mais fora não a gente trabalha com sentido de horizontalidade só o fato de tá em círculo e de ter esses elementos já trabalha com todos esses valores o facilitador ele sempre vai preparar esse círculo planejar planejar esse círculo pensando em quem tá
sentado e esse círculo pode acontecer em diferentes espaços e por diferentes motivos ele pode acontecer numa equipe de trabalho simplesmente para a gente poder falar sobre um assunto que é comum a todos para que cada um possa trazer a sua opinião e para compartilhar poder ele pode ser utilizado dentro de um processo judicial dentro da escola e aí se a gente vai pensar inclusive e eu mas eu vou falar isso e mais vídeos né falando de cada um desses locais porque utilizar e trazendo alguns exemplos se a gente vai pensar no ambiente escolar por exemplo
né poucas nem todos ou poucos alunos é ela e a mão para tirar suas porque a gente porque tem alguma forma a gente tem uma cultura ea gente fala fala hoje em dia do bullying né então nem todos trazem as suas opiniões nem todos se sentem confortáveis de tirar suas dúvidas em qualquer espaço a gente tem isso porque por vezes a forma como a gente se relaciona ela não nos possibilita essa troca dentro de um círculo a gente segue algumas etapas também e essas etapas são baseadas na construção de valores humanos né e aí quando
eu trago um valor que a importante para mim eu escuto outro trazer o valor que é importante de para ele também a gente tem uma troca isso já gera uma kohni oi e aí a gente pode perceber que não círculo é não tem não tem currículo não tem saber maior que o outro tem um saber coletivo a gente senta num círculo como humanos e a nossa humanidade que se conecta porque cada um tem a mesma oportunidade fala as palavras de todos têm o mesmo poder e o mesmo significado eu posso escolher não falar mas quando
eu quiser falar vai ser quando objeto chegar em mim novamente e aí eu já tô de repente eu já tô mais à vontade eu já me sinto melhor hora de tá aí o círculo proporci ona que a gente conhece as pessoas que fosse a gente pensar em um ambiente de trabalho quantas vezes quantas horas eu trabalho né com aquelas pessoas por vezes eu nem conheço de fato quem são outras vezes a gente tempo passando pela mesma situação e não sabe outras vezes eu ainda julgou sou julgada né e nem sei o que aquela pessoa tá
passando mas por que que tá com cara feia hoje porque a gente não fala a gente não conversa a gente não se conhece o círculo pode ser utilizado para tomar uma decisão em grupo é lindo chegando num consenso juntos ele pode ser utilizado para celebrar algum acontecimento para celebrar o aniversário uma formatura ele pode ser utilizado em processos judiciais para para juntar vítima e para juntar ofensor ele tem n possibilidades em ele pode ser utilizado dentro de um time de futebol para a gente poder falar sobre as nossas angústias antes de um campeonato por exemplo
a gente pode falar sobre como foi depois quando a gente tem oportunidade de falar e as pessoas verdadeiramente nos escutarem a gente se sente mais pertencente a que eles façam a gente sente que a gente tem mais significado para aquelas pessoas é essa mudança cultural que a gente vem buscando com círculos de construção de paz é essa troca é esse espaço que não tem cadeiras que não desculpe que não tem mesas entre nós que eu tô inteira que eu tô entregue e eu nunca vou precisar falar algo que eu não me sinto à vontade para
falar então ele é um espaço construído e olá me chamo de facilitador quem faz quem oferta esse espaço é um facilitador o círculo é ele é roteirizado ele segue um passo-a-passo e o facilitador sabe o porquê que cada coisa vem naquele lugar mas ele é um ele não é engessado ele é um espaço flexível a partir das entregas das necessidades das trocas das pessoas e isso vai acontecendo por isso que ninguém tem mais poder que o outro de uma forma rápida porque eu também não quero perder ninguém gente pela demora dos vídeos é um pouquinho
disso que eu queria falar hoje do que são círculos os próximos vídeos no próximo vídeo vou contar para vocês como foi o meu primeiro círculo e como a justiça restaurativa e os círculos de construção de paz entraram na minha vida e os efeitos que eu tive com isso porque que muito mais do que é uma ferramenta de trabalho se tornou uma busca pessoal também e depois eu vou contar um pouquinho como que a gente usa na escola porque usar na escola alguns exemplos por que usamos para os é mas porque usando a equipe de trabalho
mas de uma forma geral acho que era isso que eu queria compartilhar com vocês hoje espero de coração que tenha faça sentido e se não fizer tudo bem né a gente também vai se construindo a partir das trocas aí um beijo obrigada e a gente segue junto aqui até mais