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Video Transcript:
[Música] Cira tá ruim conoa deixar aqui conseguir enchergar cara como é que liga essa desgraça meso bom dia bom dia a todas e a todos é uma satisfação grande podermos iniciar Esse seminário de de hoje sobre saúde digital e inteligência artificial e no SUS Esse é um seminário organizado pelo eh Observatório do SUS da ensp em parceria com o o projeto eh Brasil saúde de amanhã eh eu aqui falo como coordenador do Observatório do SUS Me chamo Eduardo Melo eh atualmente sou vice-diretor também aqui da ensp e trago também um abraço do nosso diretor Marco
Menezes que infelizmente por um problema de coincidência de eh algumas agendas eh não não pode estar aqui mas eh certamente eh eh ficaria muito animado muito contente aqui com essa com essa participação com esse com esse evento e deve ao longo do dia passar aqui também e Em algum momento para para nos encontrar eh queria saudar todos que estão à distância acompanhando o seminário eh eh cumprimentar todos os convidados agradecer de antemão a todos os convidados que hoje puderam eh estar aqui com a gente ao longo do dia eh e também todos os participantes que
vieram eh pro para Esse seminário eh eh nós optamos fazer uma uma abertura eh muito rápida eh para que a gente possa iniciar a mesa da manhã o mais rápido possível mas eu não poderia deixar de agradecer também a participação e registrar aqui a presença de de várias instituições que compõem a programação do seminário eh eh a secretaria municipal de Secretaria Municipal de Saúde de Recife o Grupo Hospitalar Conceição o Ministério da Saúde evidentemente o ministério da Ciência Tecnologia inovação a Secretaria de Saúde de São Paulo a a cruz evidentemente a partir de várias das
suas unidades bom acho que acho que todos a também e além de instituições de um conjunto de convidados que estão presentes aqui hoje nessa nessa atividade esquece Mariana a secretaria de saúde do município do Rio de Janeiro com uma bela experiência que vai ser apresentada hoje à tarde inclusive in Então queria agradecer a todos eh eh pela possibilidade de de compor conosco essee seminário de hoje e antes de passar a palavra pro Leonardo Castro queria eh muito brevemente só eh contextualizar um pouco eh no observatório do SUS eh nós temos um conjunto de agendas prioritárias
o Observatório ele tá conformado com foco em e na conjuntura nas políticas nas experiências do SUS Esses são os nossos noos eh grandes focos digamos assim e também eh em torno de um conjunto de desafios estruturais do SUS e também de desafios digamos assim emergentes contemporâneos e um deles sem dúvida é a transformação eh digital um fenômeno sabidamente que todos conhecem e que que afeta vários eh vários setores né um e que afeta evidentemente a saúde de um modo eh com algumas singularidades com algumas particularidades e e nesse sentido eh a algumas questões se colocam
tanto potencialidades enormes como também preocupações e riscos e certamente a gente vai est trabalhando aqui eh ao longo do dia com essas questões eu eu enunciaria apenas algumas eh que de alguma maneira devem estar no nosso radar e e certamente vão ser aprofundadas aí ao longo do dia né então Eh de um lado eu diria que esse mundo esse campo esse esse fenômeno melhor dizendo da transformação digital ele ele gera para nós um primeiro um primeiro eh desafio que é da própria digamos assim inteligibilidade do que que está o que que tá acontecendo o que
que tá dentro disso né então para além do do dos especialistas eh na área né e e aqui reconhecendo que eh esse envelope do que a gente chama de saúde digital na verdade é um é um pequeno mundo com várias eh várias linhas várias Vertentes vários componentes internos eh mas há um desafio para nós né no SUS inclusive na gestão do SUS ainda um desafio importante de de compreensão eh eh mais abrangente desse eh desse desse fenômeno né Eh um segundo grande desafio eh destacaria que é a a desde o nascimento eh uma uma relação
público-privada que não é opcional digamos assim ela esse campo já nasce com essa eh eh relação entre o público o privado muito fortemente e eu diria com um um protagonismo maior do privado né dentro toda a discussão da Inovação e etc eh da da Restauração produtiva enfim vem vem nesse movimento e aí se coloca um grande desafio que é eh como no caso do SUS particularmente como afirmar como colocar o interesse público o interesse do SUS os interesses sociais acima dos interesses de mercado que claramente também se coloca estão presentes dentro dessa discussão Então me
parece que esse é um segundo grande eh elemento que que atravessa essa essa agenda né ah e podemos ainda pensar em outras questões como por exemplo eh qual que é a possibilidade de o problema histórico que a gente tem no SUS que é da desintegração dos inúmeros sistemas de informação em que medida que eh essa esse momento né que foi muito acelerado eh em termos da transformação digital pelo processo da pandemia eh em que medida que isso ISS eh pode finalmente eh ser alvo de uma de algum tipo de de resolução e ainda podemos pensar
eh no que que a transformação digital no campo da Saúde pode representar de repercussões em termos do processo de acesso de cuidado eh à saúde eh Há Uma expectativa de que o acesso seja facilitado por razões Eh mais ou menos óbvias né encurtamento de distâncias mas também a própria transformação lógica que tá colocada no processo mas também há uma preocupação importante com a Equidade com com quem de fato vai conseguir ter ter acesso eh e e eu diria mais que isso também com eh riscos de fragmentação eh do do Cuidado dentro desse Campo a depender
do modo como isso aconteça né E para para para fechar digamos também que temos um grande desafio ainda no Brasil que é da própria regulação eh eh da Saúde digital eh então cer certamente não são desafios só do Brasil São desafios globais enfim nós não estamos falando de uma de um tema e Nacional apenas mas certamente eh as características do Brasil e particularmente do SUS elas colocam para nós aí um conjunto de de questões e a gente espera que que poder ao longo desse dia eh nas duas mesas né uma mesa da manhã que vai
trabalhar mais focad na em torno da Inteligência Artificial e a mesa da tarde que vai eh explorar políticas e experiências eh do SUS na saúde digital me parece que que a gente vai ter aí um belo Panorama de de questões ao longo ao longo do dia então sem mais eh delongas queria agradecer eh enormemente e eu vou passar aqui pro Leonardo Castro que compõe conosco né o Leonardo Castro que é o coordenador executivo do Brasil saúde amanhã eh para que ele possa também fazer aqui a sua saudação e já desde já queria agradecer aqui a
Leonardo pela possibilidade de parceria que tivemos na na organização desse seminário assim como todos os nossos colegas aqui eh os pesquisadores aqui da ensp que estiveram envolvidos também nessa organização e notadamente Mariana e Mariana Albuquerque e Marcelo fornazin então Desde já obrigado e com você lard é oção fazer ou não pode fazer pode fazer como é que liga ess desg Lig tá ligado já bom e bom dia obrigado Eduardo eh tem o ritual da audio inscrição Eu sou um homem branco de 50 e muitos anos já com estou usando uma camisa preta com blazer cinza
rajado tem um broche do castelo da fio cruz com Zé Gotinha aqui e e bom eu queria primeiro agradecer Eduardo né pela parceria Como já falou acho que pra gente do S de manhã é é um um sonho né que a gente vem há muito tempo tentando de de ter essa parceria mais próxima com a ensp né vios conversando já H algum tempo e Esse seminário pra gente é uma grande oportunidade aí de de fortalecer esse laço eu queria começar agradecendo a equipe do Observatório do SUS da vice-direção de escola de governo e saúde tá
pela organização e desse evento né foram fundamentais queria agradecer também aos colegas aqui de de Marcelo mar Marcela fornazin Mariana vers buque que são pesquisadores do nosso departamento de administração e planejamento de saúde né da escola eh não posso deixar de agradecer também a minha equipe a equipe do projeto implicações das tecnologias digitais na saúde que é coordenado por mim pelo Marcelo que vai est aqui também na mesa da manhã e tem algumas pessoas aqui o Bernardo que eu vejo ali tem a Laí tem o Leandro e a Raquel que estão aqui na na ensp
Mas eles estão participando da instalação da câmara técnica de saúde digital e comunicação e saúde do Conselho Nacional de saúde né da qual eles são membros eh e bom acho que tem la is Maria Enfim acho que da da equipe Quem tá aqui presente é hoje é isso ele também acho que é importante mencionar o Bruno Penteado é que deve estar nos assistindo online e o Luiz Henrique Gonçalves também né como enfim faz parte da nossa equipe eu vou falar muito rapidamente do saúde de amanhã o saúde de amanhã é um uma iniciativa que surgiu
em 2010 em torno de um projeto que era chamado a saúde no Brasil 2030 eh produziu um um número expressivos de estudos que foram publicados logo sequência ali entre 2000 e 13 2014 esse conjunto de estudos hoje estão disponibilizados na na plataforma Cell books e eles somam mais 600.000 downloads eh o o s de amanhã com o fim desse projet quer dizer com eh o encerramento dessa fase né o projeto passa a se chamar saúde amanhã eh e eh nesse segundo período são publicados também três volumes de estudos pela Editora F crruz que também estão
eh em acesso aberto no cell books eh e ele passa em 2017 é importante frisar isso a integrar eh a coordenação da Estratégia Fiocruz para agenda 2030 que é uma Instância que foi criada exatamente 2017 eh é uma coordenação vinculada à presidência da Fiocruz né E E desde então nós do Sol de amanhã e o momento na verdade que eu também passo a integrar a equipe né sol de amanhã pouco depois eu assumiria a coordenação mas é o momento também em que a gente dá uma inflexão um pouco maiora em direção aos objetivos desenvolvimento sustentável
e desenvolvemos uma série de estudos também eh enfim numa perspectiva bastante Ampla né que vai bastante além da Saúde eh e bom nesse período foram publicados eh sete livros né com com temas diversos eh tem um que vai sair agora chamada transformação digital e saúde deve sair nesse ano e é a marca também de uma parceria que para nós é importante com as ses livres do do né unidade aqui da Fiocruz eh foi também um momento ali da pandemia né logo na na sequência em que nós nos tornamos mais digitais né Nós promovemos uma série
de seminários online né nesse período uma série que ficou muito interessante que nós chamamos de Brasil depois da pandemia eh todas elas estão disponíveis no canal da vídeos saúde distribuidora da da F Cruz no no YouTube eh e na sequência um uma série mais recente de de webinários que é o a gente chama diálogos S de amanhã mas o mais importante aqui é que a partir de 2020 eh e um pouquinho antes na verdade da da eclosão da pandemia no final de 2019 início 2020 hum Nós tomamos aí a a iniciativa de criar um projeto
de pesquisa dentro da do do sal de bã e da agenda 2030 que é exatamente esse projeto aplicações das tecnologias digitais eh em saúde nesse período nós produzimos um um número bastante expressivo de trabalhos que quer dizer eu julgo e modestamente que tem são de uma qualidade muito boa né E temos produzido uma reflexão né sobre exatamente o campo da Saúde digital no no Brasil no mundo e e mais recentemente nós tivemos oportunidade de aprofundar a a parceria com a através de um projeto que nós temos também em cooperação com secretaria de informação digital do
Ministério da Saúde e eu aproveito então para saudar aqui e concluir a minha breve não tão breve apresentação o Thiago Fontana que aqui representando ess e enfim queria também evidentemente agradecer todos os nossos convidados né que serão devidamente nomeados aí nas respectivas mesas então obrigadoo e então Desejo a todos nós aí um excelente seminário né Na certeza de que teremos uma maravilhosa reflexão aqui sobre esses temas todos Obrigado Léo eh eh bom Como eu havia falado antes Nós temos duas mesas hoje né uma mesa da manhã sobre eh impactos e possibilidades nos da Inteligência Artificial
eh para para o SUS e a mesa da tarde eh saúde eh digital no SUS políticas e experiências para coordenar então e a gente poder dar início à primeira eh mesa agora do período da manhã eu eu queria convidar eh Marcelo fornazin pesquisador aqui da ensp Eh por favor Marcelo a gente vai desfazer então aqui a mesa e Marcelo é é com você [Aplausos] eh Bom dia as pessoas presentes aqui nap Fiocruz e as pessoas que nos acompanham pelo YouTube na nossa transmissão ao vivo do seminário saúde digital inteligência artificial no SUS desafios e perspectivas
eu sou Marcelo fornazin sou pesquisador aqui da escola nacional de saúde pública no departamento de administração e planejamento em saúde e junto com o Leonardo coordeno o projeto implicações das tecnologias digitais nos sistemas e Serviços de Saúde também sou conselheira do comité de G da internet eu sou um homem branco de 1,80 de altura com cabelos curtos castanhos estou vestido uma camisa rosa e um palitó cinza e e hoje vou coordenar a mesa de número um né A primeira mesa do nosso seminário a mesa impactos e possibilidades no uso da inteligência artificial para o SUS
gostaria de agradecer a organização do seminário a equipe da escola de governo e saúde do Observatório do SUS e a equipe do projeto Brasil sal de amanhã por todo o trabalho aí de organizar e agradecer aos nossos convidados e convidadas que estão aqui hoje conosco para fazer esses debates nessa mesa nós teremos cin apresentações eu gostaria de convidar compor a mesa comigo as pessoas que vão fazer essas apresentações primeiramente Renata Vicentine mielle coordenadora do comitê gestor da internet no Brasil e assessora especial da ministra Ciência Tecnologia e inovação Renata é jornalista possui graduação em Comunicação
Social pela Faculdade Casper Líbero e a doutoranda no programa de ciências da comunicação da escola de comunicação e artes da Universidade de São Paulo Renata vai acompanhar conosco online tá remota aqui agradeço muito Renata a disponibilidade de est falando sobre o plano brasileiro de Inteligência Artificial e tá aqui conosco também gostaria de convidar o Thiago Bahia Fontana Coordenador Geral de disseminação e integração de dados e informações do Ministério da Saúde onde atua no departamento de monitoramento e avaliação em saúde da secretaria de informação e saúde digital sidig o Tiago possui graduação em psicologia especialização em
Saúde Mental coletiva pela Faculdade Rui Barbosa e mestrado em saúde comunitária pelo Instituto de saúde coletiva da Universidade Federal da Bahia Obrigado Renato por est aqui conosco eh Tiago por est aqui conosco também gostaria de convidar Luciana Portilho do comitê de justor da internet do cetic BR a Luciana que é economista pela PUC de São Paulo mestre Doutora em desenvolvimento econômico pela Unicamp e coordenadora de projetos de pesquisa de tecnologia e responsável pela pesquisa Tic saúde no Centro Regional de estudos para o desenvolvimento da sociedade da informação o cetic do núcleo da internet Nick do
comitê de gestão da internet cgi BR e Luciana também é coordenadora do comitê técnico de prospecção e saúde digital da rede nacional de ensino e pesquisa obrigado Luciana por est aqui conosco E também o giliate Cardoso Coelho Neto diretor de Tecnologia da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares a EBS giliate é médico sanitarista professor e pesquisador mestre e doutorando em saúde coletiva pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo a Unifesp obrigado gante e também Maurício Barreto que é pesquisador da Fiocruz Bahia coordenador e co-criador do centro de integração de dados em conhecimento
paraa saúde o sidac da Fiocruz uma instituição de referência no uso de dados e de modelagem e computacional e e e tecnologia na área de epidemiologia e avaliação em saúde Maurício obrigado por estar aqui conosco essa mesa que ão tem por esse objetivo né a gente entender como que a inteligência artificial está sendo usada e pode ser usada no nosso sistema único de saúde nossa ideia então foi reunir aqui especialistas que estão olhando aí para as políticas públicas estão trabalhando na formulação e execução das políticas públicas e estão olhando também pro uso da internet e
e e e e da inig artificial no SUS bem como com iniciativas pioneiras e inovadoras eh nessa área nós é um grande prazer ter vocês reunidos aqui para trazer essas diferentes perspectivas E aí eu gostaria de começar então com a Renata miela quem eu agradeço para fazer sua apresentação por favor Renata Bom dia Marcelo vocês me escutam sim eh bom dia a todos e todas vou começar também com a minha audio descrição Eu sou uma mulher branca de cabelos pretos curtos nesse momento tô de óculos Preto um vestido uma né Azul um colar eh colorido
e queria agradecer a ensp pelo convite e parabenizar pela iniciativa dessa discussão que eu considero tão importante lamentar a impossibilidade de estar presente porque na verdade tô até de férias essa semana mas a gente tentou fazer com que o secretário executivo pudesse participar desse debate mas ele não pôde por outras agendas já eh anteriormente assumidas e E aí me Coube então vir aqui para fazer uma apresentação Geral do nosso plano brasileiro de Inteligência Artificial eu vou compartilhar a minha tela eh nesse momento aqui para que a gente possa então iniciar esse diálogo enquanto eu compartilho
a tela aqui queria só ressaltar Aí eh a minha eh concordância né com tecnolog com tá tá vocês estão vendo a tela compartilhada tudo certo sim tá ótimo com a as palavras ditas aí na abertura pelo Eduardo né Principalmente eh que salientou os impactos que a transformação digital traz eh na para a sociedade mas aqui particularmente para saúde né Eh a gente está num momento nós estamos num momento aonde os debates estão concentrados em torno dos Desafios que estão sendo colocados oportunidades e desafios focados principalmente eh em razão da Inteligência Artificial mas a gente sabe
que os desafios eh da transformação digital vão muito além da Inteligência Artificial na área da saúde então a inteligência artificial hoje eh como o pessoal gosta de dizer o Hype do momento né e tem a sua razão de ser porque é uma tecnologia eh que traz pode trazer na área da saúde ela tem também essas potencialidades mas os riscos também são muito grandes porque nós estamos lidando eh com uma área no qual os dados dos usuários são Dados sensíveis é preciso que a gente discuta de uma maneira sável e profunda eh uma governança e o
compartilhamento de dados em saúde para que a gente possa de alguma maneira usar os dados para o benefício da sociedade mas preservando a individualidade a privacidade eh dos usuários do SUS o SUS é um é um uma política pública eh que faz inveja a muito a maioria dos países do mundo e quando a gente tá falando de eh transformação digital e inteligência artificial os dados que o SUS eh possui eh São cobiçados né E nós precisamos então ter muito cuidado responsabilidade e e e consciência né no uso dessas desses dados e eh pensando também para
eh investimento na Inteligência Artificial eh bom eh eu vou então aqui falar rapidamente sobre eh os principais eixos e as motivações e o conteúdo do plano brasileiro de Inteligência Artificial eh o objetivo do plano é buscar eh promover o os pressupostos que basearam a nossa elaboração do plano é como a gente promove o desenvolvimento de uma tecnologia eh voltada a enfrentar os desafios concretos da sociedade brasileira de uma forma Soberana uma tecnologia uma inteligência artificial que seja geograficamente referenciada que tenha condições eh e que consiga colocar o Brasil numa condição de produtor de tecnologia e
não apenas consumidor nós sabemos que hoje a inteligência artificial e o seu desenvolvimento a sua implementação ela se dá principalmente a partir de um pequeno grupo de países do nor Norte Global eh eu diria Nem só de países eu diria principalmente de empresas privadas sediadas no norte global que hoje dominam praticamente toda a cadeia produtiva da inteligência artificial portanto Essas tecnologias que são desenvolvidas para consumo Global elas são basicamente treinadas em inglês o seus modelos e a base de dados representa eh as eh dimensões econômicas sociais culturais eh do da população eh desse Norte Global
então portanto pouco aderente às especificidades e à particularidades dos países do sul Global particularmente falando do Brasil portanto é preciso que a gente crie condições de desenvolver uma uma tecnologia eh a partir de uma perspectiva de de soberania Nacional de autonomia do nosso país diante de tecnologias globais focadas principalmente na solução dos nossos problemas na garantia dos direitos individuais e coletivos na proteção do trabalho enfim Esses foram os pressupostos que orientaram o debate eh do nosso plano E aí nós batizamos né o plano de plano de a para o bem de todos eh todos aqui
sabem que batizar pessoas dar nomes às pessoas e as coisas não é uma coisa tão simples mas nós chegamos nesse nome numa perspectiva de que a gente precisa eh olhar eh as múltiplas dimensões que estão colocadas então eh eh centrada no ser humano acessível a todos orientada para os objetivos do desenvolvimento sustentável eh uma nós sabemos né estamos cientes e acompanhando como a inteligência artificial hoje consome de maneira preocupante né para usar o adjetivo talvez menos forte eh os recursos energéticos principalmente né energia né Eh para poder eh rodar os seus modelos para poder manter
em funcionamento super computadores e data Centers eh então a pegada ambiental da Inteligência Artificial ela é muito grande nós precisamos eh o Brasil pode dar uma contribuição extraordinária é porque somos um país com uma matriz energética muito diversa e sustentável e precisamos investir portanto no desenvolvimento de soluções pautadas pela né preservação ambiental eh também Como já disse fundada no direito no desenvolvimento na soberania Nacional uma tecnologia que possa ser confiável que possa ser segura né que possa ser responsável transparente as pessoas precisam confiar né nessa tecnologia que hoje ela né Eh eh possui uma dimensão
de opacidade muito grande em razão dos seus da da sua forma de desenvolvimento e eh uma tecnologia que eh eh eh o Brasil com esse olhar de uma forte cooperação internacional Principalmente pautada nos países do sulsul eh bom aqui então eu já falei um pouco as premissas né do do nosso plano vou passar rapidamente esse slide eh alinhamento estratégico com outras políticas do governo importante dizer que esse plano não é um plano do mcti o mcti eh coordenou o esforço de governo de elaboração do plano mas esse foi um plano desenvolvido de forma intergovernamental com
a participação de inúmeros Ministérios inúmeros outros órgãos de governo né Eh e portanto ele precisa estar aderente a outras políticas como a a a NIB né a nova indústria Brasil mas também tivemos um diálogo profundo com o ministério da saúde para citar o ministério que tá diretamente relacionado com o tema de hoje mas também com outros né Eh eh bom o processo de elaboração né Eh lá no mcti rapidamente a gente já vinha trabalhando o tema da Inteligência Artificial eh na promoção da revisão da Estratégia Brasileira de inteligência artif oficial que nós estávamos conduzindo eh
já desde os preparativos desde Outubro há um ano atrás né de de 2023 eh já tínhamos iniciado a realização de workshops E aí no dia 7 de Março houve uma reunião do conselho de ciência e tecnologia que é presidido pelo presidente da república nós pautamos na reunião do conselho o tema de Inteligência Artificial levamos eh especialistas para falar sobre o assunto e naquela oportunidade então o presidente solicitou um plano né a nossa concepção é de que o plano seria materialização da Estratégia a gente já vinha trabalhando nessa expectativa internamente no ministério eh mas eh em
razão do pedido do presidente aceleramos digamos a parte a dimensão eh eh de política pública concreta né dos investimentos como vocês vão ver e acho que a maioria de vocês já tiveram contato com isso o plano é um plano de investimentos é um plano de fomento né Eh que teve uma pro curto espaço de tempo em que nós elaboramos esse plano foi instituído Uma Força Tarefa dentro do ministério essa Força Tarefa contou com uma participação bem de um núcleo bem pequeno de pessoas lideradas pelo secretário executivo com a minha participação a participação eh da Secretária
do do do Conselho de ciência e tecnologia eh eh da da da Secretaria de de transformação digital ou seja foi um núcleo pequeno que ajudou a coordenar um grupo maior de pessoas em do governo que se envolveram e e e realizou essa quantidade aí de oficinas reuniões análise de documentos com a participação eh também importante eh eh eh da da do CGE dentro do do do ministério e que foi apresentada a sua versão final do plano na etapa Nacional da conferência eh de Ciência e Tecnologia em Brasília bom o plano é estruturado em duas dimensões
nós organizamos o plano em ações de impacto que nós estamos considerando imediato que que são essas ações de impacto imediato são ações que ou já de alguma maneira estavam sendo desenvolvidas no âmbito de vários órgãos de governo ou ou ou ou eh empresas públicas né ou que estavam em fase de lançamento amadurecidas para entrarem eh em em funcionamento como que nós poderíamos eh robustecer essas iniciativas para que elas ganhassem mais escala e pudessem ter Impacto que nós estamos chamando imediato aqui algo em torno de 12 meses eh na vida das pessoas e ações estruturantes que
levam mais tempo e essas ações estruturantes Na verdade são as ações que de fato vão permitir que a gente dê esse salto Ao qual eu me referi no início de tentarmos deixar de ser uma nação consumidora de inteligência artificial para passarmos a ser pelo menos em algumas áreas eh produtoras e estarmos em condições de de ocupar um lugar ao sol dentre as poucas Nações que hoje TM condições de de desenvolver tecnologias autônomas no âmbito da Inteligência Artificial e esses ações estruturantes estão desenvol estão divididos em cinco eixos bom eh aqui já falei bastante sobre oportunidades
e desafios eh para alavancar a inteligência artificial né Eh acho que já passei por isso e aqui um pouco uma dimensão dos investimentos previstos né é um plano ousado nós vamos investir eh a no no ao longo dos próximos 4 anos R 23 bilhões de reais eh e divididos eh entre os eixos mais ou menos dessa maneira como vocês podem perceber eh a as dimensões de a para inovação Empresarial e infraestrutura são as que demandam imediatamente o maior volume de recursos eh nós procuramos também importante dizer eh ao desenvolver o usado paraas condições do Brasil
Bras também desenvolveu ano que tem eh eh eh cujas F fontes de financiamentos foram desenhadas foram eh cada ação cada medida tem uma dotação orçamentária prevista e uma fonte de investimentos e aí vocês podem ver que o fndct seja na modalidade eh eh de crédito né seja na modalidade não reol ável vai ser a principal fonte de financiamento mas também nós temos recursos da Loa recursos eh privados e outros recursos envolvidos aí na eh a desenvolvimento do nosso plano E aí tentando não sei quantos minutos eu já falei gente porque eu tô só vendo a
minha apresentação Marcelo você grita aí para me avisar tá bom Renata são 12 minutos temos mais 8 minutos ainda Ah tá ótimo vai dar tempo eh e aí a gente eh principalmente com relação às ações imediatas essas ações elas foram delineadas discutidas e desenvolvidas com cada área eh fim digamos assim né Então essas ações todas nós temos aí aliás acabei não não fazendo isso no início gente queria cumprimentar aí o Thiago a Luciana o Giliarde o Maurício Thiago Eh eh lá do Ministério da Saúde então todas essas ações foram dialogadas né com com com com
o ministério né Eh são 13 ações dentro do conjunto de ações de impacto imediato né E aí assim tentando organizar aqui então como a gente usar a inteligência artificial para otimizar e melhorar né decisões de compras dentro eh eh da política de medicamentos no Sistema Único de Saúde nós sabemos eh que isso pode resultar eh numa racionalização maior inclusive quando você pode ter inteligência artificial atuando nessa área a gente pode ter uma redução de gastos e custos eh eh eh nas iniciativas de compras de medicamentos otimização dos diagnósticos aí já usando Eh na área exatamente
de prevenção né Eh desinfecção autônoma de ambientes Então como que a gente também pode usar a a inteligência artificial para contribuir para melhorar o ambiente eh de cuidado aqui principalmente hospitalar e a Big Data para tratamento de câncer é uma área que tem sido bastante trabalhada por muitas eh grupos de de de pesquisa inclusive eh usando aqui eh eu tô aqui com dois chapéus como o Marcelo já disse né aqui estou na condição de representante do Ministério da Ciência e Tecnologia aqui nessa mesa Mas Sou coordenadora do cgi importante lembrar que o cgi ele financia
né Eh centros eh de Inteligência Artificial aplicada e dois deles se não me falha a memória É acho que um em Fortaleza e um em Minas que estão dedicados ao estudo da aplicação de inteligência artificial na saúde bom aqui então Eh são 13 ações eu vou passar muito rapidamente por elas né Eh são ações Talvez o Thiago possa até falar melhor do que eu sobre elas né mas eh prontuário falado no SUS e h para suporte de decisões de Compra de medicamento como eu falei otimização eh dos diagnósticos como vocês podem ver como que a
gente estruturou o plano né ele tem eh a política né a aplicação diria Qual é o desafio Qual é o alcance que é previsto para cada uma dessas ações os recursos e a instituição responsável pela eh aplicação né pela concretização de cada uma dessas ações né Eh e como vocês podem ver aqui Claro o Ministério da Saúde eh envolvidos em todos porque é a atividade fim do ministério né e há em saúde bocal no SUS e há para detecção de anomalia eh nos procedimentos hospitalares e ambulatoriais para gestão de processos de jud I alização do
SUS a gente sabe que esse é um problema eh importante né como a gente consegue eh aprimorar Essa gestão da judicialização prevenir litígios eh a gente sabe que os eh temos gastos aí enormes do SUS envolvendo essa judicialização principalmente envolvendo a questão eh da oferta de medicamentos eh uma aplicação voltada para eh o cuidado da saúde do idoso eh focado bastante na prevenção e no acompanhamento que é uma coisa muito importante né Eh eh já desinfecção autônoma de ambientes e a para tratamento de câncer e a generativa para a personalização do Cuidado da saúde né
então principalmente no contexto da atenção primária na saúde digital aqui eh importante dizer no acho que dentre os desafios né que o próprio Eduardo colocou no início das questões de como a inteligência artificial alguns dos riscos da fragmentação eu colocaria mais um risco não sei se ele chegou a falar sobre ele mas é como a gente usar a inteligência artificial e a sua aplicação na saúde no Cuidado que com certeza pode eh melhorar muitíssimo o acesso e a qualidade de vida vida das pessoas mas como a gente fazer isso de uma forma humanizada né a
preocupação com principalmente nas questões de saúde eh a interação com eh eh pessoa a pessoa né Eh em alguma Instância Não não pode jamais ser completamente dispensada né então mas sim como a gente usar essa ferramenta para para a contribuir com a prevenção e com o acompanhamento dos tratamentos aqui que temos também uma linha relacionada à prevenção de AVC e cardiopatia eh principal em pacientes da Saúde suplementar eh aqui a questão eh eh voltada para eh sistemas de ar para detecção de anormalidades na retina né voltadas à deficiência visual otimização de reembolso de saúde principalmente
voltado para as pessoas que eh usam planos de saúde e e e mecanismos para que a gente possa facilitar e automatizar esses processos né para facilitar os usuários Então essas são algumas das ações diria eh esse conjun Ah vocês vão me perguntar aí mas são só essas ações Não não são só essas ações Há muitas outras ações sendo desenvolvidas eh nos Estados nos municípios nas universidades na saúde privada essas ações integraram o plano porque são ações que já estavam maduras que já estavam de algum momento em ou em implementação já ou em maduras para serem
implementadas e que nós conseguimos definir uma origem de recurso para garantir essa aplicação né ou o recurso já existia ou o recurso vai ser aportado portanto eh isso não significa que não há outros mas ao mesmo tempo que o nosso plano é usado nós procuramos desenvolver um plano aonde a gente conseguia eh eh eh incluir nele as ações que a gente tinha um mínimo de controle de que a gente ia conseguir eh atender a a a incluí-lo e e e acompanhá-lo e ele ser aplicado dentro do prazo previsto não vou passar muito rápido que dev
ter TR minutos eu ia falar isso eu devia ter mais uns TRS minutos rapidamente só para vocês conhecerem aí muito eh telegrafico algumas das a estruturantes eh bom elas são ações Como eu disse que que que visam garantir a nossa competitividade né Eh então como a gente gerar capacidades nacionais como a gente alinha com NIB sustentabilidade maturidade tecnológica eh e aí a gente tem aqui no eixo um que é o eixo voltado paraa infraestrutura e desenvolvimento o valor de 5.8 bilhões dividido em 13 ações voltadas para o programa nacional de infraestrutura que aí eh integra
a questão do supercomputador de computadores regionais para que a gente possa treinar modelos de a eh programa de sustentabilidade de energias renováveis estruturação do ecossistema de dados eh porque nós precisamos ter data Centers de dados eh anotados em português de qualidade interoperáveis para que as nossos modelos de a possam ter mais acurácia e um programa de desenvolvimento em pesquisa aqui são alguns destaques né já falei aqui rapidamente então modelo de linguagem em português rede nacional de centros de excelência o nosso eixo dois é um eixo voltado à difusão formação e capacitação porque se nós temos
vários gargalos no que nós estamos chamando de cadeia produtiva de a uma delas é a própria infraestrutura né as dependências históricas que o Brasil possui não apenas na área da tecnologia em muitas outras áreas né estamos aqui numa área onde a a pandemia mostrou a nossa profunda dependência das ifas em razão do desmonte do complexo industrial da Saúde ao longo eh de décadas né E como a gente precisa recuperar isso e na área de tecnologia não seria diferente então a gente tem e Então essa é uma área e a outra área é a formação de
Recursos Humanos né o Brasil até forma recursos humanos mas hoje a gente não consegue manter essa essas eh pesquisadores eh profissionais no Brasil porque eh a indústria eh eh o setor internacional né de contratação tá muito aquecido e a gente acaba perdendo os nossos talentos para trabalhar em outros países portanto a gente tem ações aqui eh voltadas à difusão e divulgação de a eh programa de Formação capacitação qualificação e requalificação eh que são elementos fundamentais para que a gente possa desenvolver essa cadeia eh de eh eh eh formação eh em ia bom eh o eixo
três é um eixo voltado para melhoria aplicação da ia paraa melhoria dos serviços públicos é um eixo que tem um forte eh núcleo no ministério da gestão né Eh o o governo brasileiro monta né a partir do MG um núcleo de Inteligência Artificial do governo federal Eh toda a política de de infraestrutura Nacional de dados e de soluções de a para o serviço público né Então essa é um um terceiro eixo porque a gente sabe que também o estado e o serviço público é um é um importante indutor da inclusão digital né por isso nós
precisamos investir na EA nessa área o eixo quatro é EA para inovação Empresarial né Eh voltadas aí em divididas em noves ações com o programa de fomento a cadeia de valor e desafios da indústria eh nós temos uma simetria muito grande em termos de transformação digital na indústria brasileira e eu não tô falando só de a a ia é mais um mais uma camada desse desafio de como a gente coloca os vários níveis desde as nossas pequenas médias aos grandes indústrias eh eh eh em aderência né com essas novas tecnologias e para acabar Marcelo que
eu acho que eu já devo estar passando um minuto do meu tempo um apoio éo processo regulatório de governança de a eh e aí eu eu peço um minutinho só para explicar que eh foi uma decisão do governo de que o nosso plano é um plano de política pública de investimento de fomento né o debate regulatório que é essencial porque não há como discutir Inteligência Artificial e aplicação de Inteligência Artificial sem uma regulação robusta para definir parâmetros e regras para o uso da essa tecnologia que traz benefícios e riscos e então um uma regulação baseada
em riscos é fundamental no entanto o debate regulatório hoje está sendo realizado no âmbito do congresso nacional portanto não seria eh adequado eu diria que nós eh avançávamos Nacional também vai ser aplicada às às inteligências artificiais do próprio governo nós também seremos alvo né dessa regulação mas não Poderíamos dizer eh que não poderíamos deixar de dizer que é preciso sim eh eh estarmos preocupados com as questões de governança e regulação portanto pensamos em algumas questões de ações para apoiar eh o debate sobre regulação debate sobre governança inclusive um dos assuntos aqui é eh eh eh
a o própria criação do Observatório brasileiro de Inteligência Artificial que está sob responsabilidade aí voltando o meu chapel aqui eh do Nick do cgi ou seja era uma um Observatório já previsto desde a ebia E aí lá no no no no no comitê gestor e no nick que temos uma referência importante na produção de indicadores e e e estudos sobre eh eh internet e tecnologia estamos com a Luciana aqui inclusive eh então a Observatório que inclusive já está em funcionamento a ideia da criação de um centro Nacional de Transparência algorítmica eh e outras questões relacionadas
aí ao que nós estamos chamando de apoio regulatório e a própria governança do plano então de uma maneira bastante rápida desculpa a gente passei uns dois minutinhos talvez queria agradecer a oportunidade e fico à disposição para para perguntas e dúvidas e o o o plano está disponível na íntegra eu não apresentei ele integralmente aqui é só um pedaço Acho que são 82 slides né Ele tá disponível no site do ministério para quem tiver curiosidade quiser conhecer um pouco mais obrigada obrigado Renata eh uma excelente apresentação acho que mostra muito aí a dimensão né do que
está sendo proposto e eu me lembro quando você apresentou eh A o plano de incia artificial no seminário do obia em São Paulo eu olhei falei Renata ser muito importante apresentar isso paraa nossa comunidade de Fiocruz E se eu não me engano essa a primeira vez que a gente apresenta o pebi aqui paraa nossa comunidade então Eh para nós é muito importante ouvir eh eh eh essa de o governo retomando o protagonismo né dos investimentos públicos do Diálogo a preocupação com a questão regulatória Acho que tudo isso que tá colocado no plano e é é
bastante relevante e pode ter certeza que a fru será uma parceira na execução nós já temos iniciativas de referência né Fiocruz hoje tem um data center próprio aqui e na na Fiocruz para provisão de equipamentos e e tecnologias temos iniciativas como o nosso programa de computação científica que já tem aí duas décadas de desenvolvimento a plataforma de ciência de dados aplicado da saúde que tá aqui presente o Jeferson Lima tá aqui nos acompanhando e o sidac o centro de integração de dados abertos de conhecimento em saúde que o Maurício Barreto vai apresentar Então acho que
é muito importante a gente coner concer essa essa iniciativa e poder debatê-la obrigado e agora dando continuidade ao nosso seminário gostaria de convidar o Thiago Bahia Fontana para apresentar Thiago que Coordenador Geral de disseminação e integração de dados e informações em saúde no departamento de monitoramento e avaliação e saúde na Secretaria de informação e saúde digital seid lá no ministério da saúde e vai falar um pouco de como que está sendo pensado na Perspectiva do Ministério da Saúde Thiago Obrigado por est aqui conosco fica à vontade para essa apresentação tem passador de slide Bom dia
gente tudo bem então eh eu sou eh um homem branco de 1,72 m tô com um terno cinza escuro e uma gravata azul marinho apesar de de gostar de usar calçados e camisa de algodão né mas é eu tô muito feliz de estar com vocês aqui na INSP é a primeira vez que eu venho aqui na verdade eu nunca tinha vindo Eu já li muitos textos de pessoas que são daqui e eh participei à distância de várias atividades que vocês promovem ou Participei de atividades onde vocês estavam conosco né no Ministério da Saúde inclusive nas
parcerias como hoje a gente tem né Queria cumprimentar minhas colegas e colegas de mesa em especial meu professor eterno Professor Marci Barreto né com quem eu tive o prazer de conviver durante um tempo lá na Bahia onde eu estudei né e também eh as pessoas com quem eu eu tenho me aproximado recentemente né o Léo e E você Marcelo especialmente o Eduardo que foi meu primeiro diretor no Ministério da Saúde em 2015 logo quando eu cheguei lá lá integrando uma carreira de ciência e tecnologia né então assim vejo que a gente se encontra e se
reencontra os assuntos eles vão evoluindo né E que bom que a gente tá falando hoje de do uso de dados de outras maneiras né então felizmente nos últimos anos apesar de muitos desafios que era da Saúde passou a gente conseguiu eh de maneira resiliente como SUS é né a gente conseguiu criar opções então no lugar onde um trabalho é o pensamento é sempre como é que o desafio ele tá configurado e como é que a gente pode construir alternativas para fazer com que as necessidades de saúde elas possam ter respostas na área de gestão o
tempo todo esse fluxo né de pensamento sobre identificar e caracterizar bem de preferência com outras pessoas então a gente precisa caracterizar problemas de maneira conjunta porque senão a gente pode ter aplicar um olhar que é restrito em relação a toda a população a população brasileira é diversa ela tem necessidades que estão espalhadas né em vários níveis de intensidade A gente tem que ser sensível a sempre acho que essa é uma perspectiva diferente né que o SUS carrega é diferente do setor privado é diferente de outros países que tem uma matriz né de sistema eh influenciada
pelo mercado né então acho que essa essa perspectiva ela tem que ser bem trabalhada eu tenho uma felicidade de participar de uma inovação organizacional que muda bastante o cenário da gestão de dados e informações do Ministério da Saúde se chama seid né a secretaria de informação saúde digital ela é resultado de de uma vontade política expressa inclusive no período de transição por várias partes interessadas acho que Inclusive a fio Cruz né é e deu seu voto vamos dizer assim a existência de uma secretaria como essa na oportunidade né das negociações em relação a estrutura organização
do Ministério da Saúde felizmente nós temos um Clima Diferente em relação a três departamentos que já existiam a gente tinha lá o data SUS que é mais conhecido eh o dej Né o departamento de saúde digital e inovação que principalmente a gente trata né do telesaúde a gente conhece ele pelo Telessaúde e o Demas que há cerca de 11 12 anos se estabeleceu com com a perspectiva de trazer objetividade à gestão das informações estratégicas em princípio E durante um tempo a gente teve uma uma opção importante né para trazer objetividade à conversa de gestão que
foi a Sage e ela tá sendo remontada inclusive baseado em software livre que é uma uma escolha importante do nosso diretor Paulo celera né que manda um abraço para vocês assim como a nossa secretária na estel Dad né que hoje tá na agenda do G20 e infelizmente não pôde participar do evento apesar de ser muito interessada e tá muito sensível aos assuntos que dizem respeito a inteligência artificial né acompanhando e participando de vários debates sobre isso então três departamentos que existiam eles podem ser muito diferentes quando eles começam a trabalhar numa perspectiva de integração né
mais cedo eu conversava com o colega Júpiter ali sobre e como é diferente quando a gente consegue estabelecer o papel de cada departamento no desenvolv movimento das alternativas então o Demas ele é um departamento que trabalha com integração análise e disseminação de dados e informaçõ e saúde e faz diferença quando o Demas ele se coloca numa posição de colaborar com as áreas finalísticas do ministério da saúde ou as áreas gerenciais para fazer com que a inteligência se Estabeleça vamos dizer assim né no uso de dados e antes da Inteligência Artificial que é um produto né
da ação humana também é um produto da ação humana a gente tem e a maneira como as pessoas concebem os dados que estão disponíveis então é pensar sobre Por que que a gente tá usando esses dados por que que a gente quer utilizar essa fonte Por que essa não outra Por que essa não pode ser conjugada com outra Porque no final das contas nós temos perguntas e eventualmente os dados eles servem para responder as perguntas então é a primeira conversa de quem pede um painel é mas por que que você quer um painel Por que
que você quer um dashboard Por que que você não quer pensar no seu modelo de gestão então e as discussões sobre uso de dados elas sente tem que de alguma maneira fazer sentido antes né para o tipo de trabalho que a gente realiza no Ministério da Saúde né a gente faz gestão de políticas que apontam pro processo de promoção proteção e recuperação da saúde Então nossa razão de ser essa né E tem algumas pessoas que pensam que o ministério da saúde é um lugar para passar dinheiro né Assim como eventualmente na OBS as pessoas acham
que é para passar testado e receita né É muito mais do que isso né o trabalho do SUS ele é complexo e o trabalho da gestão em saúde fala sobre necessidades que estão disponíveis no território inteiro né então a gente se comporta na gão estão pensando dessa maneira os grandes números do SUS façam fazem com que a gente pense sobre de que maneira a gente pode organizar melhor eles né como a Renata falou eu agradeço muito a apresentação do pibia né porque ela me economizou vários minutos então os dois minutos que ela avançou eu vou
dar de volta para ela depois porque tem uns slides do pibia lá eh Por exemplo quando a gente olha para 3 bilhões de procedimentos ambulatoriais que é que a gente pensa sobre isso né tá tudo organizado é fácil analisar isso que tipo de rotina consegue sustentar três bilhões de registros que tipo de infraestrutura quem pode usar como pode usar e para que finalidade né São perguntas que falam sobre gestão e governança dos dados no nosso processo de gestão a gente pensa muito em em em seguir o ciclo Virtuoso de produção do conhecimento né então os
dados bem organizados eles viabilizam informações e A Gente Tem trabalhado bastante para fazer com que eh a informação disponível ela fique palatável na experiência de uso ela tem que ser um objetivo a ser alcançado por nós para fazer com que todas as pessoas que viabilizam essa estrutura de informação elas possam consumir ela também além de pagar né então a gente pensa muito sobre esse conjunto de informações na sequência viabilizar conhecimentos que vão retroagir sobre o processo de Gestão na política pública Então tá no nosso no nosso mantra né em relação ao trabalho só para contextualizar
o que eu vou falar mais paraa frente a gente tem uma estratégia de saúde digital que fala sobre a importância da gente dispor de uma infraestrutura e também de capacidade técnica para viabilizar o que a gente chama de continuidade do cuidado né continuidade fala sobre o próprio percurso da vida e como é que o SUS ele influencia positivamente para que as pessoas tenham bem-estar e outras condições favoráveis na vida né mas não só a gente não fala só sobre continuidade do Cuidado a gente também fala sobre vigilância que é a situação de saúde a gente
fala sobre regulação né de acesso e disponibilidade de serviço e uma coisa importante aqui que faz muito eh muito sentido pro Demas né é como a gente utiliza esses dados paraa gestão e como isso também pode ser material para processo de formação e capacitação técnica né Vocês sabem eh a a rede nacional de dados em saúde é uma uma realidade hoje no Brasil o Demas junto com datasis trabalham né além de eventualmente o programa de imunizações ou outras áreas que estão desenvolvendo seus modelos de informação e modelos computacionais a gente aposta eh numa Plata forma
que ela possa ser trabalhada de maneira democrática né na governança depois eu vou mostrar um slide Onde vocês vão ver como a rnds ela é pensada de coletivamente para fazer com que os dados que antigamente eram muito trabalhados de maneira consolidada mas eles não eram registrados como são hoje né com identificação de quem passou pelo procedimento ou pela ação de saúde e hoje a gente consegue ter uma um nível de qualidade mais alto um nível de segurança em relação àquilo a gente passou inclusive algum tempo por uma situação onde tentaram forjar né informações no banco
de dados para um assunto de vacinação e as pessoas não conseguiram por conta da tecnologia que tá [Música] hoje por conta da tecnologia hoje que tá empregada na rede nacional de dados em saúde então quesito integridade do dado fazer com que ele fique do mesmo jeito como ele foi registrado faz diferença para que a gente possa confiar nesse banco de dados então vocês sabem mas é bom dizer né a rede nacional de dados em saúde não é um sistema é uma plataforma de interoperabilidade que tem como um diferencial né a utilização de modelos consagrados de
informação e modelos computacionais que viabilizam o seu uso né então a rede nacional ela viabiliza inclusive um processo de enriquecimento dos dados que são coletados aproveitando o legado de dados que nós temos nos sistemas estruturantes eh isso faz muita diferença porque eventualmente a gente consegue trabalhar de maneira automatizada a completude de alguns dados que estão no nosso cadastro né entre as prioridades a a rnds eh ela é Ela é projetada né como uma plataforma a ser reconhecida eh pela sua capacidade de inovação e melhoria no serviço de saúde mas também no serviço de gestão né
Eh em todas as discussões que a gente fala sobre a rede nacional de dados em saúde eh é muito frequente as pessoas pensarem como é que informação ela volta pro cidadão né então a informação Clínica a informação de laboratório dados de vacina e outras informações que são úteis do histórico do paciente isso tá disponível vocês sabem em muitas Fontes o diálogo é como é que a gente pode fazer com que todas essas informações elas fiquem disponíveis para e o consumo É no processo de continuidade e dois né como é que a gente pode aproveitar esses
dados individualizados e fazer uma análise na Perspectiva coletiva da Saúde como é que a gente pode aproveitar para entender como é que tá a situação de saúde e como é que as políticas públicas estão sendo implementadas né então só é uma questão que que passa pelo processo de gestão e governança da rnds como vocês podem ver a gente tem um comitê gestor de saúde digital né que envolve várias instituições e viabiliza um debates não só sobre a rnds mas sobre outros temas da Saúde digital e basicamente para que a gente tenha dados no padrão que
de interoperabilidade da RDS a gente tem que negociar isso na governança e trabalhar Tecnicamente para que a gente tem um modelo de informação e alinhado ao que a GS trabalha e depois o modelo computacional que viabiliza o que a gente chama de interoperabilidade de dados tá E aí assim num contexto maior eu queria falo da estratégia de saúde digital mas eu queria falar sobre um legado nosso né n de dados que é conhecido mas que tá sendo modificado então aproveito a audiência para poder compartilhar isso né em 2023 uma escolha importante né do Demas e
da cedid foi fortalecimento da capacidade técnica e tecnológica para que a gente possa viabilizar né os fluxos de integração análise e disseminação de dados de maneira aprimorada Justa e responsável né então a gente investiu em pessoas né de várias vários tipos de Formação em estatística pessoas da saúde coletiva e epidemiologistas e e tudo mais para poder chegar no nível de de maturidade que a gente tá conseguindo desenvolver né a sag é um resultado importante disso ela toda baseada em software livre internamente ela já tá sendo trabalhada né noade gên estratégica para poder falar sobre as
principais políticas e programas então a esse é o visual da SJ que a gente já apresenta porque ele já existe né E é assim que ele vai ficar uma coisa importantíssima que eu acho que dialoga com com essa com essa comunidade né é a o restabelecimento fortalecimento da rede interagencial de informações para saúde aipsa que hoje tem mais de 40 instituições colaborando para poder desenvolver os melhores indicadores em saúde e uma plataforma importante né inclusive que foi muito utilizada no período da pandemia e foi conhecida pelo vacinômetro né Eh plataforma localiza suis hoje a gente
tem mais de 60 painéis e a gente tá trabalhando para fazer com que toda a estrutura que tá por trás da plataforma ela fique melhorada tem uma coisa que não é muito visível mas é importante pro Ministério da Saúde né é criar um ambiente intermediário onde a gente pode fazer experimentos de análise de dados eh e dispensar as ferramentas típicas como Excel né Eh garantindo maior precisão e fazendo com que as pessoas pensem muito mais nos scripts né e nas rotinas de atualização e análise e menos né na no trabalho manual que o Excel exige
né então são coisas pequenas mas que no decorrer do tempo fazem diferença porque a gente consegue trabalhar grandes volumes no nível de atualização muito frequente né É como por exemplo dos painéis de cobertura vacinal que nunca existiram a gente tem seis modelos hoje de painéis para observar cobertura vacinal por local de residência ou por local de ocorrência e eles são atualizado diariamente né então um volume muito grande de dados a gente tá nas centenas de milhões de registros que são atualizados todos os dias a um trabalho né que ninguém enxerga mas que é importante sendo
feito a muitas mãos né aqui é um exemplo do dos painéis que a gente trabalha e pela primeira vez a gente tá devolvendo para uma unidade básica de saúde os dados de doses aplicadas que as próprias unidades elas praticam né então a gente não esperava um resultado como esse mas quando a gente estava apresentando pela primeira vez algumas pessoas de sala de Vacina se emocionaram Quando viram dado da própria sala de vacina porque estavam lá 25 anos e nunca tinham tido um consolidado a sua produção Então são coisas quenas mas são muito estimulantes eh quando
você percebe que você tá mudando a vida de pessoas que tem contato com quem precisa do suz né aqui a gente tá tem um exemplo dos painéis de campanha que são diferentes né eles mantêm essa estrutura Inicial né de principais números e na sequência a gente tem algumas facilidades na análise né Como por exemplo o progresso né da campanha em cada estado com as mudanças de cores né baseadas em alcance de metas né são coisas pequenas mas que nunca existiram que a gente tá começando a pensar e dialogar com que é interessado para poder é
melhorar né vamos dizer assim tem uma novidade para quem gosta do tabin eh e do tabwin eh ele mudou bastante felizmente nós temos o Dr bandarra e o Dr Haroldo na na equipe né do tabin Além da Consuelo e Zé Carlos que são vanguardistas né onde dizer assim sustentaram durante a vida inteira o tabin El e hoje a gente tá trabalhando uma versão melhorada dele já vou começar a apresentar para vocês umas mudanças né então o nome dele deve mudar nos próximos meses para tabnet BD porque ele não vai utilizar mais os arquivos DBF mas
sim o banco de dados analítico com capacidade de processamento alta e com uma camada de Python que viabiliza o desenvolvimento de modelos de análise próprios né então quem utiliza softwares Livres né para poder fazer suas análises vão poder se beneficiar dessa infraestrutura nova e fazer com que os seus próprios modelos de análise possam ser utilizados e em processo de desenvolvimento que vocês têm é onde vocês trabalham né Eh A ideia é que a gente faça isso de maneira colaborativa então a gente pensou numa comunidade de desenvolvedoras e desenvolvedores ão a gente vai ter uma rede
de tabuladores e tabuladores do SUS Então são coisas que a gente já vai começar a falar porque nos próximos meses a gente já vai colocar na rua a proposta né mas isso é conhecido dos entes da governança o que a gente quer é que as pessoas possam mostrar o potencial que existe nessa ferramenta que hoje é mais utilizada né no Brasil muito mais do que Click muito mais do que microstrategy é como o Ministério da Saúde eventualmente investe o tabin chega a ter cerca de 15 milhões de tabulações no ano né então é uma contagem
que a gente faz além do número que já aparece lá porque a gente não consegue mensurar alguns conjuntos que já foram modificados pro formato BD né então só para vocês terem ideia a gente vai conseguir tabular indicadores então é uma proposta que já tá pronta para dengue por exemplo a gente consegue demonstrar o número do indicador no decorrer do tempo é por município por exemplo se o estado do Rio de Janeiro quiser fazer um filtro de municípios e o resultado de indicadores no decorrer do tempo o tabin BD vai permitir isso e outras métricas que
forem convenientes né também a gente tá Investindo na em modelos de visualizações que são padronizados né então Eh Barras e e linhas né Eh diferenciadas além de de eh de outros gráficos como por exemplo de população que a gente já começou a experimentar mas ele não tá aqui É nesse processo de atualização do da população do IBGE né Além disso alguns alertas podem ser construídos e aí comecem a imaginar como é que a ia entra no tabin que é uma discussão que a gente tá começando a ter né então se a gente tem aquele banco
sendo atualizado continuadamente como é que a gente pode criar automações para fazer com que algumas alguns sinais indique né que há mudanças e são mudanças que merecem atenção né então só para vocês verem né um pouco vou deixar o material para vocês a gente utiliza o Python como uma camada né Para viabilizar novas aplicações e o duckdb como uma ferramenta analítica de de banco de dados para poder facilitar foi até uma dica do Osvaldo que vai dar aqui de tarde isso na conversa com o Dr bandar né uma coisa importantíssima foi um grande movimento que
fizemos com mais de 100 pessoas do Ministério da Saúde para construir um novo plano de dados abertos mas também uma discussão sobre como a plataforma de dados abertos ela pode ter uma experiência simplificada e fazer com que as pessoas elas possam e utilizar cada vez mais as fontes que estão lá com novos formatos de dados como por exemplo Jason e api que não estavam previstos antes dados abertos e todo um processo de catalogação para arrumar aquela arquitetura que tava muito tava muito desarrumada né e agora a gente tá investindo para que ela seja bonita agradável
e tudo mais sobre o o programa né que foi apresentado pela Renata o pro bem de todos vocês viram alguns projetos que estão lá né E aí Isso aqui é uma história na verdade né até 2023 a gente não tinha projetos de a consolidados no Ministério da Saúde como tem e tudo começou com um especialista que propôs né que a gente começasse a pensar sobre isso e hoje a gente tem um núcleo com três especialistas e a gente tá trabalhando em rede com mais outras pessoas que trabalham com dados em cada área então o processo
que fala sobre judicialização em saúde na verdade foi uma demanda do dejú do Ministério da Saúde para fazer com que a gente entendesse o universo de demandas judiciais em torno de 27.000 processos eh para para que a gente pesse categorizar organizar as informações e poder otimizar o fluxo de demandas judiciais que alcançam cerca de 4 milhões do nosso orçamento e a demanda é crescente né então o outro né sobre anomalas em banco de dados é decorrente de uma notícia que vocês conhecem né é aquela produtividade anômala né que ocorreu no Maranhão e que a gente
foi chamado à responsabilidade sugeriu que os dados pudessem ser analisados com suporte de uma solução de a para que a gente pudesse ter inclusive em todo o acervo do cch um o monitoramento constante dos padrões anômalos pra gente poder identificar onde estão as potenciais fraudes e para que a gente possa otimizar os recursos que são utilizados para que eles sirvam paraa saúde e não para outras finalidades né então os exemplos que foram dados aqui são os exemplos que a gente ajudou a construir é do universo total de projetos que são de a a gente tem
cerca de 22% dos projetos de curto prazo sendo da saúde no articulação ent entre cdig e secti né Porque alguns projetos são com parcerias que a secti promove E aí a nossa participação envolve não só criar uma cultura dentro do Ministério da Saúde mas no contexto do laboratório de inovação na cedig a gente começar formar parcerias para que a gente possa fazer cód desenvolvimento para que a gente possa compartilhar o produto do cód desenvolvimento e também proteger a propriedade intelectual de quem participa disso né Eh tem um para quem tá em Brasília né Isso é
mais quente mas a gente participou ativamente das discussões sobre o marco regulatório da ia que nesse momento tá estacionado né mas ele de alguma maneira a gente conseguiu avançar nesse debate para como a gente pode considerar fortemente a situação do setor saúde em detrimento de interesse como por exemplo flexibilizar pro processo de inovação né então quando a gente fala de inovação a gente não precisa eh viabilizar um contexto onde a Inovação ela serve aos interesses de mercado ela a Inovação ela pode ser punj processo de inovação pode ser punj mas mesmo assim proteger o interesse
público e fazer com que por exemplo o setor saúde ele saia leso né em relação aos usos de dados para desenvolvimento de tecnologias como essa terminou sim então vamos lá aqui vocês já viram né são são projetos que foram apresentados eh só para lembrar que em 2023 né o programa sur digital ele foi apresentado com uma grande opção né de Gestão na saúde digital e o objetivo dele não se descola dos objetivos do SUS né a gente pensa na saúde digital como algo que proporciona a ampliação do acesso qualidade em saúde e tudo que a
gente desenvolve tá nessa direção né então eh eu queria aproveitar né que a gente tá numa audiência qualificada para poder falar do assunto e falar sobre tudo que a gente tá trabalhando com dados sendo a inteligência artificial uma das opções nosso processo E aí eu vou ficar disponível para vocês tá pra gente conversar mais excelente thago muito bom muito bom por trazer aí todas essas inovações que estão estão sendo feitas acho que isso é é é é muito importante fiquei pensando aqui agora nós vamos ter que nossos materiais de aula de tabin depois de anos
reclamando que que o tabin estava abandonado finalmente o ministério Assumiu a responsabilidade por atualizar essa ferramenta que é tão importante pro pro pro nosso SUS né gratuita acessível nos nossos municípios então a gente fica muito contente de saber e as outras inovações que que que você contou aqui acho que isso é é bastante importante também fazer uma uma menção aqui ao nosso eixo Salvador Recife que tá tão presente no nosso evento hoje né Essa e eh eh essas cidades aí junto com outras cidades do nosso Nordeste que produzem literatura música e inovações pro pro nosso
Brasil né Acho que são centros de referência aí muito bom saber da disso que vocês propõe para nós também não posso deixar de fazer você mencionou arold José Carlos né que foram egressos do nosso curso de Mestrado profissional de informações paraa saúde aqui na Fiocruz que foi realizado nos anos 90 e 2000 uma menagem especial a Professor Lara hamer e o profal Miguel murá Vasconcelos que não está mais entre nós Mas que foram Pioneiros de tecnologia no SUS e formaram aí gerações de de profissionais né que hoje estão atuando e ainda estão inspirando aí né
n iniciativas Então as pessoas estão ativas aí acho para nós Ficamos muito contentes aí em poder eh eh ter essas pessoas eh colaborando aí com o nosso SUS Então acho que foi bem bacana conhecer aí todas as iniciativas que eh eh o o o Ministério da Saúde a cedig estão estão pensando né a partir desse novo governo de liderar aí o processo da Inovação e dando eh continuidade ao nosso seminário gostaria agora de convidar a Luciana Portilho que é coordenadora da pesquisa Tic saúde no Centro Regional de estudos para desenvolvimento da sociedade de Formação O
cetic que é uma das joias né das brilhantes iniciativas do Nick cgi BR e que há anos já produz dados qualificados sobre o uso da internet no Brasil e há mais de uma década produz a pesquisa Tic saúde Luciana agradeço sua participação aqui hoje conosco e com você bom primeiro queria agradecer Ah bom Primeiro vou fazer a autodescrição melhor sou uma mulher branca tenho cabelos curtos castanhos quase grisalhos tem olhos verdes estô usando um brinco prateado e camiseta listrada preta e branca eh bom agora queria agradecer o convite Marcelo e o pessoal da organização para
est aqui nesse evento é a segunda vez que eu venho aqui na fio Cruz mas já faz bastante tempo que eu que eu não vinha eh e aos companheiros os colegas aqui da mesa e a Renata mielle que tá nos acompanha online né Eh bom eu vou começar então aqui primeiro Deixa só colocar aqui o tempo para não me perder muito passa rá passa rápido né Eh eu vou primeiro minha apresentação tá um pouco estruturada em vou apresentar dados né o cetic eh primeiro eu vou apresentar o cetic depois eu vou apresentar dados quantitativos da
pesquisa Tic saúde sobre informatização de estabelecimentos públicos de saúde também de uso de Inteligência Artificial e também eh por fim vou apresentar rapidamente um estudo qualitativo que a gente fez de a na área da saúde o cetic então ele é um Centro Regional de estudos para desenvolvimento da sociedade da informação a gente é um é um um departamento do do núcleo de informação e coordenação do PBR que é responsável pelo registro.br né então todos os sites.br nós temos ali a administração do registro e é um centro também ligado ao comitê gestor da internet no Brasil
como a Renata mesmo já mencionou e o Marcelo também a missão do cetic é produzir dados estatísticos eh e a análise de impactos n das tecnologias digitais na sociedade e nós temos quatro eixos principais né a gente tem a a parte de produção de dados estatísticos e quantitativos eh a gente também trabalha com capacitação e metodologias de pesquisa para produção né Eh e uso de estatísticas temos o laboratório de ideias e inovação metodológica que busca ah outras formas de coletar dados além das das surveys tradicionais que a a gente faz e também análise de impactos
socioeconômicos das tics e recomendações para políticas públicas o cetic também é um centro de pesquisa de investigação ligado a Unesco e a referência na nessa área de investigação sobre uso de tecnologias pros países da América Latina o Caribe e também PR os países de ID língua oficial portuguesa da África eh aqui são algumas Produções né algumas publicações a gente tem essas pesquisas nacionais chics a gente produz em diversas áreas né Eu sou responsável pela pesquisa da área da saúde atic saúde mas a gente tem em educação eh empresas com crianças cultura e até hoje tá
sendo lançada lá na semana de inovação em Brasília a Tic domicílios também 2024 e recentemente foi lançado os resultados da Tic saúde 2024 eh então também tá disponível no site do cetic para quem quiser ter acesso eh a gente também faz essas esses estudos setoriais né e e panorama setorial então um deles que esse que tá em destaque aqui verdinho eh eu vou apresentar um pouco os resultados que é o estudo qualitativo de a em saúde e também guias metodológicos né esse que tá em destaque também medição da Saúde digital é um sobre a metodologia
da pesquisa Tic saúde porque ela é inclusive uma pesquisa que foi adaptada pela cpal pelo pro contexto da América Latina tem outros países que se baseiam nessa pesquisa também nesse Framework atualmente o Ministério da Saúde da Colômbia tá realizando a a Tic saúde lá também a gente trabalha em colaboração com eles Uruguai realiza a cada do anos e Costa Rica e Chile também já realizaram então a gente trabalha também bastante Nessas questões de metodologias agora entrando então um pouco na na entrando mais diretamente né na verdade na pesquisa Tic saúde eh o principal objetivo eh
dela é mapear a infraestrutura Tic no nos estabelecimentos de saúde né então a gente busca identificar tanto a parte de infraestrutura Tic disponível quanto também aplicações e sistemas e também a gente a cada dois anos a gente entrevistas eh médicos e enfermeiros eh sobre o uso de tecnologias para tentar entender melhor tanto como que é o uso Quais as motivações e as barreiras os desafios no uso das tecnologias eh esse ano de 2024 os resultados T tanto para estabelecimentos de saúde quanto para profissionais médicos e enfermeiros né as entrevistas são realizadas por telefone a gente
tem uma equipe de entrevistadores a gente usa como base o quines a a pesquisa tem uma cobertura nacional e esse ano foram entrevistados cerca de 2.000 estabelecimentos de Saúde 2000 profissionais eu vou apresentar assim eh uma pequena parte dos dados aqui mas para quem tiver interesse a gente tem essas dimensões que a gente Analisa né infraestrutura governança segurança da informação registro eletrônico serviços online telesaúde novas tecnologias e e apropriação e uso pelos profissionais também os dados eles são apresentados nas tabelas que a gente divulga no site por essas a aberturas por esses extratos né Por
região tipo de estabelecimento localização e os profissionais além destes também por faix etária Nós também disponibilizamos para quem tiver interesse principalmente aqui que é uma área né Cheio de pesquisadores a gente também disponibiliza os microdados da pesquisa e aí a partir de um acordo né de uso porque daí eles são tem que ser anonimizados pro uso mas a gente também disponibiliza depois se alguém tiver interesse só entrar em contato e aí esses dados que eu vou apresentar hoje então eu busquei trazer H dados mais voltados pros estabelecimentos públicos já que a gente tá discutindo hoje
aqui o SUS né então eu vou trazer uma desag ação desses dados por exemplo que vocês não vão encontrar diretamente no site né mas aí a gente fez uma pedir pro pessoal das da estatística lá prepar pra gente focar mais no detalhe dos estabelecimentos públicos então aqui a gente vê Primeiro vou dar uma contextualização Porque é importante quando a gente fala de Inteligência Artificial a gente tem que pelo menos garantir o básico que é a informatização dos estabelecimentos de saúde e e coleta de dados também né então a gente vê que tem avançado o uso
de computador eh nos estabelecimentos de saúde pública as quase quase todos já tem eh pelo menos computador de mesa 54% informaram utilizar notebooks e 50% tablet aqui tem essa abertura A gente vê que principalmente os estabelecimentos com internação mais aqui só para explicar também um pouco essa estratificação dos estabelecimentos que a gente faz a gente faz tem eh a gente organizou os estabelecimentos de saúde um pouco por porte então tem sem internação com internação até 50 leitos que são os hospitais um pouco menor hospitais maiores que TM mais de 50 leitos de internação e os
sadt né E também desde 2017 a pedido do Ministério da Saúde a gente traz os resultados específicos por UBS também as UBS fazem parte desse grupo sem internação Mas a gente dá um destaque para eles também para elas eh então a gente vê que cerca de 79 dos estabelecimentos com mais de 50 litos de informação de internação usam notebook principal e a questão dos tablets mais um percentual maior das UBS fazem uso de tablets e aí também tem a questão do tipo de serviço e de tipo de atendimento que fazem E aí nesse caso muito
da das equipes de saúde da família que usam tablets também e 100% dos estabelecimentos e de saúde pública internet tem acesso à internet né E aí também pensando na gestão e na governança da da informática em saúde a gente pergunta Quem é responsável pelo pelo se existe um departamento de ti ou responsável Quem é responsável por essa área nos nos estabelecimentos a gente vê que no caso dos estabelecimentos públicos A grande maioria né no nesses extratos que a gente tem os responsáveis são as secretarias eh de saúde né com exceção dos com internação mais de
50 leitos que aí 84% tem um departamento específico para gerenciar Ah esses eh um departamento de ti né no serviços de apoio a diagnose também 33% mas 42% a secretarias de saúde são responsáveis pela área de TI pelos equipamentos pela pelo acesso a aplicações e sistemas né então também isso é interessante é importante a gente saber quando a gente vai pensar políticas públicas eh paraa informatização dos estabelecimentos e para que tipo de aplicações e sistemas serão usados E aí a gente pergunta se existe algum sistema que registra informação do paciente em formato eletrônico né a
gente não pergunta especificamente sobre um sistema ou outro mas a gente quer saber se existe e depois a gente pergunta quais tipos de dados esse sistema possui né eletronicamente e também quais funcionalidades aqui eu não vou destacar as das funcionalidades mas a gente pergunta desde se é possível emitir eh gerar pedidos de suplimentos gerar pedidos eh de exames até listar pacientes e medicamentos mas aqui eu resolvi eu achei que seria interessante trazer Quais os principais dados disponíveis eletronicamente porque esses dados geram depois a análise podem gerar né análises e Enfim então a gente vê que
eh as UBS na verdade melhoraram bastante nos últimos anos e eh devido a várias políticas públicas também de formati delas Olha já passou 10 minutos então a gente hoje atualmente a gente constata que 97% das UBS já adotam algum tipo de sistema eletrônico para registro das informações dos pacientes e aí muito perto também dos outros tipos de estabelecimentos o GAP é que a lacuna ainda fica nos estabelecimentos com internação até 50 leitos que 65% deles possuem algum registro algum sistema eletrônico e os principais dados eh que a maior parte dos estabelecimentos possui em formato eletrônico
são dados cadastrais históricos do de atendimento diagnóstico motivos que levar o atendimento à consulta eh o paciente à consulta né eh também tem indicador eh de de telesaúde né então os principais aqui a gente vê uma diferença em alguns serviços de telesaúde os os estabelecimentos públicos realizam mais do que os privados aqui achei interessante trazer essa comparação e também por região Eu trouxe um um destaque para tanto os serviços de telediagnóstico quanto de teleconsulta né a gente em média um eh eh cerca de entre 20 e 30% dos estabelecimentos realizam esses serviços de teleconsulta a
gente vê que no sul eh tem um percentual maior de serviços de telediagnóstico e no nordeste serviços de teleconsulta agora passando então para a esses dados mais eh de das tecnologias emergentes né ainda é baixo percentual de estabelecimentos que realizam análise de Big Data mas isso tá mais focado também nos estabelecimentos eh com mais de 50 leitos de informação eh de de internação né a gente vê também que os hospitais privados um percentual maior dos privados 7% em relação aos públicos 2% também fazem análise de Big Data no caso dos estabelecimentos públicos eh dos dos
com internação mais de 50 leites são 12% informaram que realizam análise de Big Data e a principal a principal base de dados deles são os eh provenientes das fichas cadastrais e dos formulários e dos prontuários então Aqueles dados que estão nos sistemas e registrados eles que servem de base paraas análises de Big Data e o uso de Inteligência Artificial também ainda é e é baixo Principalmente nos estabelecimentos públicos né no total dos estabelecimentos públicos 1% utilia eh inteligência artificial em comparação aos privados são 6% E aí também depende Claro do tipo de atendimento e do
do da do dos estabelecimentos no caso dos estabelecimentos públicos 11 % utilizam Inteligência Artificial e 7% dos sadt a inteligência artificial a principal tipo de de de ferramenta é automatização de processos de fluxo de trabalho aplicação e uso de Inteligência Artificial generativa eu deixei em destaque aqui porque a gente incluiu esse ano né 63% dos estabelecimentos utiliza esse tipo de recurso e cerca da metade mineração de T análise de linguagem e a aplicação principal é paraa segurança da da segurança digital e apoiar processos clínicos melhorar tratamentos né E aí os motivos para não usar a
inteligência artificial a maioria ainda indica que não é uma prioridade ou falta de necessidade ou interesse Esses percentuais são principalmente mais na atenção primária que eles aparecem os custos altos também cerca de metade deles informaram eh que esse é um fator que impede o a adoção de inteligência artificial no caso dos estabelecimentos públicos ah com internação mais de 50 leites que são os que mais adotam Inteligência Artificial os principais motivos para não adotar incompatibilidade com o equipamento e qualidade e disponibilidade de dados e nos sadt os principais motivos são custos são muito alto e falta
de necessidade e interesse né então aqui é um pouco os dados quantitativos que a gente tem que a gente eh apresenta na pesquisa Tic saúde né que mapeiam um p eh esse esse cenário no Brasil e agora ah já ia passar mas tem mais um indicador esse ano a gente incluiu também um indicador novo novo com os profissionais sobre uso de A generativa então a gente vê que 16% dos enfermeiros usaram ah informaram usar e a generativa e os principais usos são para auxiliar pesquisas comunicação entre equipe de trabalho no caso dos médicos também um
percentual parecido 17% usou e a generativa principal uso também auxiliar nas pesquisas e aí em segundo lugar relatórios inseridos nos prontuários e agora sim vamos pro estudo rapidamente pro estudo qualitativo de a em saúde que a gente lançou esse ano né ele aqui tá um pouco a apresentação do estudo a gente tem alguns artigos eh primeiro com uma visão da literatura e diret pro Brasil considerações regulatórias e também sobre transparência e explicabilidade E aí tem a pesquisa qualitativa que a gente entrevistou eh tanto atores da da academia equipamentos de saúde poder público como Ministérios secretarias
mercado como empresas eh de tecnologia startups planos de saúde e também os profissionais para entender como que eles utilizam A Iá no ponto de cuidado né então a construção destes estudo foi principalmente para buscar h a trazer informações sobre as oportunidades que esses que essas pessoas que esses especialistas vem do uso de Inteligência Artificial pro Brasil os desafios os riscos potenciais do uso dessas tecnologias as agendas de pesquisa de políticas iniciativas que estão em andamento atualmente e os impactos eh principalmente na na prática Clínica né E aí h Quais são os resultados que a gente
aqui os principais resultados o também o a publicação Tá disponível no site do cetic mas em relação à oportunidades eh da ia na saúde eh os principais fatores favoráveis que os especialistas indicaram são a diversidade populacional que nós temos no país né para paraa questão de produção de dados de coleta de informações a magnitude do SUS né que não preciso nem falar aqui nesse ambiente mas a potencialidade de produção de dados que o SUS tem a lgpd e a rnds né ah em relação a a população aos usuários as potencialidades do uso de i é
permitir o melhor atendimento em localidades mais remotas o acesso a especialistas a profissionais especializados em algumas regiões e celeridade dos processos eh no devido ao tamanho da da população da diversidade do país na questão administrativa de sistemas melhorar a produtividade redução do tempo e custos otimizar compras suprimentos e melhorar a interface com os pacientes Os Profissionais de Saúde que usam eles indicaram como menor tempo gastar menor tempo com tarefas burocráticas E aí poder dedicar mais tempo ao atendimento dos pacientes né um aprimoramento do atendimento potencializar o uso de prontuários eletrônicos e suporte também para decisões
né Eh como eh diagnóstico por imagem etc na área da Vigilância Sanitária seria o monitoramento epidemiológico indicação de mudanças nos padrões de incidência de doenças e prevenção e planejamento eh e contenção de riscos os desafios Quais foram os principais desafios apontados por esses entrevistados né por esses especialistas em relação aos desafios técnicos operacionais a questão dos dados infraestrutura apareceu bastante nas entrevistas né em relação aos dados a coleta e a diversificação dessa coleta de dados né paraa produção de bancos de dados e tudo a integração desses bancos de dados e a o tratamento e padronização
dos dados em relação a infraestrutura tanto equipamentos capacidade computacional quanto a falta de Laboratórios para desenvolver e testar Essas tecnologias recursos humanos tem a questão financeira mas também principalmente foi apontada a questão da formação da capacitação de profissionais pro uso de de ia e também a falta de cientistas de dados no país questões regulatórias eh as normativas para desenvolvimento e implementação de e a segurança e privacidade do cidadão e revisão contínua de processos eh e normas e que essas ess essas ações para enfrentar esses desafios devem ser articuladas com uma com uma coordenação desses esforços
né com participação de todos já estou quase terminando eh e a questão dos riscos né né associados ao uso da Inteligência Artificial bom uma questão mais de contextualização do contexto atual é o risco é maior de não avançar nessa agenda da gente ficar de fora da da agenda de desenvolvimento de a mundial e o Brasil ficar para trás nessa nesse desenvolvimento ficar dependendo de de tecnologias enfim como a Renata mesmo comentou de empresas internacionais e que os bancos de dados de Treinamento são outros e não de acordo com as nossas necessidades internas Ah e que
é um tema novo e que ainda ah que a incipiência dele não permite ainda um bom diagnóstico dos riscos então vários eh especialistas e entrevistados indicaram isso ah em relação aos dados tem a questão da proteção que os dados em saúde são Dados sensíveis e que e tem risco de vazamento Podem trazer diversos problemas né aí a questão do viés algoritmo também que representar esses os algoritmos têm que representar grupos e parcelas específicas da sociedade caso contrário pode ampliar as desigualdades tem a questão da explicabilidade dos modelos então a compreensão eh Da Lógica estabelecida e
não só dos resultados a que chegou a decisão automatizada ela deve ser uma decisão de informação e que o e não prescindido profissional para decisão mas deve auxiliar na na tomada de decisão e uma questão também que foi muito apontada é a responsabilização né em caso quem responde pelos erros dessa ia quem produziu quem usou quem quem contratou então todas essas questões também passam por uma regulação que foi também muito discutida eh e Esses foram os principais riscos Associados também né Eu agradeço aqui Acho que acabei ali um minutinho só eh aqui no site do
ctic vocês podem acessar tanto os resultados da ticu o estudo de a e também fico aqui à disposição pra gente conversar depois obrigada muito obrigado Luciana acho que importante a gente ver esse trabalho do ctic né que só da Tic saú desde 2012 já produzindo dados eh estatísticas né eu costumo brincar que o o cetic é o IBGE da internet né E não coincidentemente tem parcerias com IBGM produção de dados né e além dos dados quantitativos também produzem esses dados qualitativos para dar ali uma uma um maior conhecimento ali né da das questões emergentes Acho
que além desse estudo de inteligência artificial na saúde que é bastante relevante também foi feito um estudo recentemente sobre conectividade significativa que olhou para além da dimensão do acesso à internet mas como essa internet tá sendo usada ali a partir da do olhar pros domicílios e que pra gente pensar por exemplo a internet na atenção primária Seria muito bom também hoje a gente fala que tem 97% dos postos de saúde conectados Mas como que isso está conectado que a gente ouve nossos alunas nossos alunos que essa conexão muitas vezes é irregular né então avançar nesse
ponto acho que é bastante relevante eh e aí pensando eh eh essa coisa da internet a gente já tem uma tradição né no na saúde coletiva de analisar as pesquisas do pmac né da nossa atenção primária e de dados quantitativos Então eu fico pensando Emas possibilidades da gente comparar os dados do cetic com dados de pmac agora estamos construindo o Censo das UBS né na saps tem o índice de maturidade digital são uma profisão de dados aí também sobre o uso de internet que a gente pode olhar os censos das UBS vai ter um capítulo
do questionário só com dados de de de saúde digital né então acho que isso mostra e a importância da gente fazer essa discussão relacionando a internet a tecnologia com a saúde né Eu costumo dizer que eu hoje no comitê gestor de internet é de um lado levar a os temas de saúde pro comitê de gestor da internet e do outro lado agora com a câmara técnica de saúde digital e comunicação e saúde no Conselho Nacional da Saúde levar a internet para discussão da Saúde também fazer essa troca que é muito eh profico aí e reconhecer
o trabalho aí na da Brasco sebs e rede unida que apresentar a minha candidatura agradecer ao Maurício Barreto que foi um dos cabas eleitorais consegu uns votos para mim para para est no cgi também isso foi foi foi muito importante é importante a gente aproximar essa discussão da da da internet e da Saúde acho que isso é muito importante a gente vi uma uma boa troca né E aí dando sequência agora a apresentação do giliate coelho que é diretor de tecnologia da informação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e que tá fazendo uma série de
inovações lá né com o aplicativo de gestão dos hospitais universitários com a expansão do aju em vários hospitais e também com iniciativas de Inteligência Artificial transparência vai falar um pouquinho pra gente Gil obrigado P aqui conosco com você beleza e aí minha gente prazer est de volta aí a a INSP saudar tem muita gente para saudar aqui né muitos amigos mas o nosso querido Eduardo Melo todos da mesa aí Professor Maurício fornazin Tiago Luciana Luciana inclusive tivemos recentemente né lançando a pesquisa do nickbr na no Congresso Brasileiro de informática em saúde enfim não tem como
saudar aqui todo mundo tá bom um forte abraço aí para e minha gente eh eu vou também vou fazer uma fala suscinta né para até ver se tem tempo para debate Eh meu nome é giliate coelho né atualmente eu tô aí como diretor de Tecnologia da ebser ebser é uma empresa estatal ligada ao Ministério da Educação né que foi criada com fim específico de eh fazer a gestão de hospitais universitários no Brasil né hoje tem 64.000 trabalhadores desses hospitais eh uma parte rju outra parte seletista né todos concursados né uma é uma é uma empresa
pública hoje Hospitalis do Sul Global eh 9.000 leitos né 200.000 cirurgias realizadas né 65 milhões e me de consultas recentemente Assumimos o o o hospital do Complexo Hospitalar do frj né O Fundão estamos indo agora fazendo vamos assumir e os servidores também se Deus quiser eh enfim é uma realmente é uma estrutura muito grande eh e essa estrutura hoje ela tem um prontuário eletrônico esse prontuário se chama ghu aplicativo de gestão para o espositos universitários eh esse tema ele é muito grande tem mais de 20 módulos né todos os hospitais debc são informatizados eh com
mod de internação ambulatório com Telessaúde teleconsulta n imagens médicas é um novo módulo que a gente tá colocando toda a parte de estoque de rastreabilidade farmácia custos cirurgias enfim eh o ag hoje é o Mao sistema eh de prontuário eletrônico público do Brasil no setor público né são 83.000 usuários Porque além dos profissionais ainda tem residentes né profissionais terceirizados enfim eh 3,8 milhões de acessos por mês e 27 milhões de documentos clínicos Por que a gente começa falando isso porque Inteligência Artificial né se faz na verdade Big Data Inteligência Artificial né bi tabnet qualquer coisa
que você queira fazer você precisa de dados né então o dado ele é o elemento fundamental para você começar essa discussão né Professor Maurício tá aqui n na experiência mais avançada que a gente tem hoje no país no sidac eh e hoje essa base aí de 27 milhões de prontuários eh hospitalares ela tá absolutamente subutilizada ainda para você treinar né Eh algoritmos o Agu tá disponível pro SUS Isso foi um acordo celebrado entre a ex-presidente da fio Cruz nossa querida ministra Nise no ano passado né junto com o ministro kouro então qualquer Hospital pode entrar
inclusive implantamos recentemente o Agu no IF da fio Cruz né hoje ele utiliza tá informatizado como parte da comemoração aí dos 100 anos do IF eh e hoje se você coloca na internet a ghu comunidade você qualquer município qualquer universidade secretaria de saúde você consegue aderir à comunidade né e fazer e começar a utilizar o eh o sistema é uma eh e aí gente Eu particularmente vou falo do ogu mas para eh Particularmente eu debato isso pesquisador também nessa área eh de tecnologia da informação é o SUS e o movimento sanitário e de uma forma
geral faz uma imensa confusão conceitual quando entra na área de quando vai discutir tecnologia o suz hoje ele não tem o SUS não o movimento sanitário a produção acadêmica do movimento sanitário ela não consegue nem dizer hoje o que é um sistema de informação um conceito padronizado é uma o quando isso se rebate nas instituições públicas principalmente o datasus eu não sei como tá hoje eu acho que o Thiago aí já melhorou isso mas isso aí particularmente foi objeto do meu mestrado o datas ele dizia que existia entre 44 e 607 sistemas de informação no
Brasil né que ele fazia a gestão no ministério da saúde por quê Porque você dependendo do conceito que você utiliza você pode chamar de sistema de informação uma solução um software de processamento de dados eh ou um se Regue da vida né então é inteligência artificial a gente faz trabalho é muito cuidado né é o SUS tá entrando na era dos biais né com 20 anos de atraso né os painéis enfim aquela coisa toda mas Inteligência Artificial hoje né e no mundo né é isso né é simulação de processo de inteligência humana e máquinas né
e particularmente né aprendizado de máquina processamento de linguagem natural visão computacional e a generativa Claro que tem outras possibilidades mas é disso que o mundo tá falando É disso que o mundo tá desenvolvendo E é isso que nós estamos ficando para trás mais uma vez né porque a gente não sabe nem direito quando vai fazer essa discussão de aou de fato que a a e entra um monte de coisa né Eh nesse eh que utiliza dados enfim geralmente né combina-se aí conhecimento aí da bioinformática da clínica da e da epidemiologia eh eh e E aí
você vai desenvolvendo né Umas diversas soluções aí entram os algoritmos né Você vai precisar de uma infraestrutura gigante para processar esses dados os volumes gigantes Enfim gente a gente de uma forma geral no SUS é a minha opinião né já fui diretor do data SUS a n estamos no mínimo 20 anos atrasados nesse debate né uma a gente não consegue nem como eu vou colocar como alguns desafios nem padronizar ainda e o dado né E isso aqui é um simples Exemplo né do quanto a gente ficou para trás né o exemplo da Coreia do Sul
na pandemia né O que que a Coreia do Sul fez como estratégia de saúde digital tá bom ela também utilizou Inteligência Artificial Mas o que foi que a Coreia do Sul fez ela pegou grandes base de dados né Eh com fontes diversas né bases epidemiológicas bases da imigração Polícia Federal eh bases de prontuários eletrônicos bases de geolocalização eh telefones celulares por exemplo bases de e cartão de crédito consumo econômico e como é que ela conseguiu segurar a a o isolamento social na primeira Ona Ela cruzou tudo isso e se você de forma muito resumida se
você tivesse num auditório como esse às de 8 a meio-dia e foi detectado dois dias depois que alguém e teve covid nessa sala todo mundo aqui recebia uma mensagem olha você teve né num evento você teve num restaurante você teve numa eh que você teve contato com uma pessoa com covid eh potencialmente Vá fazer o exame no dia tal claro que isso tem uma implicação uma discussão ética gigante em torno disso né Eh ampliação né da visão do Estado né professora hilar aí grande especialista na área foi esteve na minha banca do mest Estado também
enfim mas é uma Mas é isso que o mundo hoje tá debatendo aqui a gente tava né ainda discutindo se ia fazer isolamento aquela coisa enfim todo mundo sabe né Maior genocídio aí da história do país é uma eh mas era isso né junto com um monte de solução aplicativo de aut checagem né uma história de Diagnósticos enfim mas é uma isso aqui é só um exemplo né de como assim a gente realmente tá é bastante né defasado aí nesse debate o e aqui tem uma Isso aqui é uma é uma é só um recorte
de uma de uma eh de uma revisão sistemática de 2022 pegou vários estudos mais de 50 só coloquei alguns né para também falar que o mundo hoje eles meio que também já resolveu Ou pelo menos já tá em grande eh já avançou bastante na precisão e automação diagnóstica né Tem vários estudos aí nessa revisão eu posso mandar aí para quem quiser mas de acurácia aí de doenças como tuberculose a própria covid-19 eh hipertensão eh pulmonar que você consegue processar os dados né dados de imagem por exemplo numa num divisão computacional né você aplica aí uma
uma uma Deep learning e você consegue eh chegar uma acurácia né que Beira aí né 100% em algumas eh em algumas doenças né a gente tem experiências de Vanguarda no país né a UFMG é uma delas por exemplo na pração de eletrocardiogramas eh a o Ministério da Saúde começou no Pride passado numa parceria com com o asen desenvolver alguns algoritmos de Inteligência Artificial Mas é pelo que eu sei até onde eu sei aí na casa aí dos 70 75% de acurácia Então é isso a gente vai ficando para trás porque já já né uma máquina
de tomografia ela já vai te dar teu teu diagnóstico né E aí uma Como diz a professora imal lá da Unifest né aí o médico vai ter que voltar a ser médico né em vez de ficar só na salinha dele dando parecer ele vai ter que conversar com paciente né conversar escutar discutir um diagnóstico né aquela coisa toda é uma mas só alguns pontos né isso aqui também publicação da ocde é uma a ocd ela tem um Observatório como é é aí eu tô como é su falar daana eu vou falar é uma Isso aqui
é uma é a a ocd ela tem um laboratório tem um Observatório específico de e de de a que ela Analisa as publicações Também quem quiser entrar né Estados Unidos União Europeia e China aí né realmente bem à frente eh e bom é uma pegar meus meus 10 minutos finais é uma para falar de alguns problemas e especificamente da ebser né Eh um problema também é essa fragmentação Histórica de sistemas de informação eh uma Isa aqui também foi objeto aí do do mestrado né é uma não se consegue Olhe bem a gente mal se consegue
integrar sistema de informações aind no Brasil né é uma é o desafio de integrar as bases né definir padrões semânticos né formar pessoal especializado né proteger os dados e enfim eh hoje nabs O que que a gente tá eh trabalhando né Eh hoje a gente tem uma colocar tudo de uma vez aqui eh hoje eh particularmente a gente trabalha com quatro diretrizes na na ebser né a melhoria e qualificação do acesso dos usuários do SUS aos hospitais eh o incremento na qualidade das práticas de atenção uma maior eficiência transparência no controle de gestão de pessoal
recursos financeiros e o apoio à informatização do SUS Essas são as quatro diretrizes Gerais que nossos hospitais eles desenvolvem projetos em torno disso eh particularmente temos alguns objetivos específicos estratégicos aqui eh Hoje é a ampliação do acesso a diagnósticos de imagem eh na rede por meio de soluções automatizadas de a a redução do absenteísmo nas consultas ambulatoriais eh através de processamento de máquina né você conseguir detectar padrões e você fazer uma eh prever pacientes por exemplo que vão faltar consultas a depender do do tempo do dia do mês da doença do paciente da condição Econômica
enfim a apoiar a qualificação da gestão das filas de cuidado nesse mesmo sentido e promover a autonomia do usuário aí tem várias ferramentas né de ag generativa principalmente chatbots hoje né você coloca lá para você descobrir o serviço de ques ele funciona né como é que você faz para acessar enfim e apoiar trabalhadores gestores nas tomadas de decisão né reduzir o consumo de papel Isso é uma questão importante pra gente e a consolidação da comunidade né do Agu Eh esses objetivos é o que tá nos guiando hoje para desenvolver as soluções é de a a
gente tem os 97 projetos na rede né não tem como falar que é impossível eu só vou dar aqui alguns exemplos é uma mas a maioria relacionad principalmente a apoio diagnóstico e e desenvolvimento de algoritmos preditivos e vou falar basicamente de três aqui tá bom é um são predições de resistência eh microbiana né que é você utilizar ia para você prever resistência né a patógenos e se você dentro daquele pass porque olha bem é uma é o quadro epidemiológico local é o perfil eh eh do germe em si né a virulência é o contexto do
paciente eh Clínico tanto atual quanto pregresso e a partir daí você cruza esses dados e você vai e você consegue dizer olha existe uma chance razoável se você aplicar esse antibiótico aqui né de você ter uma eh uma resistência né obviamente né é você os benefícios estão relacionados a uma precisão maior né na decisão Clínica né e na redução das infecções Isso inclui dados genômicos né que a gente ainda não tem hoje na rede de EBC né a gente é uma isso realmente né o Brasil tá tem uma dificuldade Clara né mas estamos treinando começando
a treinar os modelos né Eh como eu falei né no contexto do do paciente né Isso aqui é uma consumo de antimicrobianos por exemplo em um dos nossos os eh hospitais só a título de exemplo né hoje a EBC tem mais ou menos uns 700 Bis hoje na rede nos hospitais né Isso aqui é outra ferramenta também que já tá em implantação já deve estar mais ou menos em uns 10 hospitais então é uma ferramenta para você fazer eh eh PR detectar erros em prescrições médicas é uma eh o toda a prescrição que sai da
da da enfermaria ela vem para pro balcão da farmácia né e o farmacêutico ao princípio ele Analisa né hoje a regra é você analisar isso eh eh de forma manual né o farmacêutico Vai lá dá uma olhada na receita né checa o o a medicação às vezes checa o quadro clínico do paciente checa obviamente a dosagem enfim e faz hoje a gente tá automatizando né essa parceria aí com essa instituição e sem fins lucrativos aarm ela já tem uma base de 90 milhões de de prescrições e tem um algoritmo muito bem treinado Então ela já
indica ela pega o dado que vem do agu da enfermaria e já lê e já diz olha Eh tá juntando né tal medicação com tal num paciente que tá no contexto Clínico tal com dados laboratoriais tal né Isso aqui vai tem uma chance razoável por exemplo de complicar né Caso seja dispensado eh Então isso é machine learning pura né né você pegar né fazer uma e ir treinando lá a máquina né para poder fazer o o entendimento né Quanto mais dado tiver eh e mais a máquina vai ter vai est treinada né Eh estamos criando
um centro de Nacional de dados eh Porque apesar dessas experiências hoje o Agu ele é um sistema que ele foi ele é instalado localmente Por uma questão de segurança né de estabilidade né então um prontuário eletrônico ele não pode parar né não pode depender de inter net não pode eh eh naturalmente né Ele fica mais protegido quando ele fica offline diríamos assim né dentro do hospital o que a gente tá fazendo hoje uma estamos lançando um chamamento agora no mês de outubro né uma parceria com alguma instituição pública Universidade da rede ebser para juntar esses
27 milhões de prontuários padronizar eh segundo parâmetros eh internacionais semânticos principalmente né tornar esse dado estruturado eh naturalmente né trocar os dados em padrão Fire né não vou me aprofundar aqui mas é o padrão hoje né Eh do próprio Ministério né para essa troca de dados eh e disponibilizar o dado para pesquisa desenvolvimento e inovação né pesquisadores né inventores né professores quem vai desenvolver soluções isso já feito muito na rede mas cada Hospital ele faz né de forma eh conversar com a gente né mas ele disponibiliza a sua própria base né a gente agora Vai
disponibilizar essa base que realmente é gigante Pernambuco aqui Gustavo godó nosso diretor de saúde digital do município é médico e professor da UFP sabe muito bem disso né a gente tem mais de uma dezena de projetos R dear rodando no Hospital das Clínicas de da federal tive em Belo Horizonte há uns 15 dias né o FMG também rodando muita coisa né em a mas o que a gente vai fazer realmente é colocar uma que vai possibilitar os pesquisadores brasileiros e os desenvolvedores brasileiros competir mundialmente porque se você treinar um algoritmo na base de 27 milhões
de pessoas num país tão diverso quanto o Brasil você vende eh vendendo no sentido abstrato né mas você distribui a solução para para o mundo né então isso tá eh e por fim esse é um projeto que faz parte do Banco Nacional do desculpa do Plano Nacional de Inteligência Artificial então inclusive conversando com o próprio Ministério da Saúde né é uma é uma é um Banco Nacional de imagens da ebser a ebser ela há 3S meses lançou um módulo específico do agal de imagens médicas essas imagens estão todas sendo digitalizadas eh é uma parceria com
a UFSC é em 3S anos nós vamos ser a maior base de dados de imagens médicas do país e em um dia apenas no Hospital Federal de Santa Catarina a gente gerou 60 GB de imagem médica eh então a gente vai também centralizar isso Vai disponibilizar isso para desenvolvimento tecnológico no país né Pesquisa enfim com a novidade de que a gente também tá colocando as imagens de Patologia clínica então e de anatomia patológica enfim isso é um gargalo hoje do país né a gente precisa automatizar esse diagnóstico por eh do Câncer né outras doenças que
dependem da eh da análise anatomopatológica né e a gente também Vai disponibilizar pros nossos eh pra nossa rede na verdade para todos os pesquisadores brasileiros cumprindo rigorosamente meu tempo finalizo a minha apresentação obrigado muito obrigado giliate acho que importante a gente ver né como que esse trabalho em rede né como a gente pensa o SUS em rede né gera aí resultados de de bastantes expressão né com números aí de grande magnitude que vocês estão produzindo aí do do trabal decer e acho que você à frente né de superar esse desafio de prover aí né soluções
de informatização hospitalar se a gente pensar desde os anos 90 nós temos o hospub né que depois foi descontinuado nos anos 2000 tentamos fazer né o exus hospitalar junto com exus atenção básica atenção primária o estud atenção primária avançou bastante e isso pouco avançou e e e agora esse olhar Que você estão andando para ghu né de ser uma solução pública disponível né cooperativa Mostra aí a magnitude dos projetos que vocês estão estão construindo acho que isso é é bastante relevante e e e essas iniciativas né que conectam com temas importantes da gestão de saúde
pública né A questão da produção de baseado em evidência medicina baseada em evidência para resistência antimicrobiana a questão da qualidade de Segurança do paciente e o uso das imagens médicas né que é algo que a gente já percebe que é é assim a parte que mais avançou nessa área de saúde digital nós fizemos um estudo prospectivo recentemente Bernardo Cabral foi um dos coordenadores tá aqui conosco eh eh que pi ali com 1400 especialistas tendências e o análise de imagens é o que mais avança o Eric topol também fala muito ali da análise de imagens Não
à toa porque a gente tem pacs desde os anos 80 né já tem essa esse dado digitalizado e avançou muito isso então tira proveito disso acho que é algo bastante relevante pra gente pensar e também pensar né que é imagens médicas radiologia é uma parte da Medicina e uma parte da da saúde pública nós temos que ir além e acho que vocês estão estão mostrando aí possibilidades e aí dando continuidade eh a a a nossa última apresentação o professor Maurício Barreto coordenador do centro de informação e dados abertos e conhecimento em saúde que agradeço Professor
Maurício por estar aqui conosco e poder falar um pouco do trabalho brilhante que vocês fazem lá no no sidac bem eu queria agradecer dizer que eu não sou mais o coordenador eu sou o coordenador científico do sidac o coordenador é Pablo né ouve não ouve dando eh o o eu queria assim dar um tom diferente um pouco eu sou um pesquisador no campo da epidemiologia né e e da saúde coletiva eh não tô envolvido nos grandes projetos nacionais né Eu trabalho no sidac um pequeno centro lá em Salvador né lá no Nordeste e tal e
a gente Agradeço o convite para est aqui né nesse importante debate né e não sou especialista em Inteligência Artificial né então também é uma limitação que eu sei por certo né né E claro que tenho acompanhado como qualquer cidadão pesquisador os desenvolvimentos nesse campo né e lógico né um pouco assim reticente né como eu vou falar aqui do dessas possibilidades todas de ia a gente teve recentemente a a a a epidemia de covid né Em Que A Iá não se mostrou muito a cara né nós passamos a a a epidemia de covid e foi outras
coisas que resolveram né Muito pouco foi a aplicação de a que trouxe soluções paraa epidemia de covid né então a Mas no ano passado com a grande disseminação da da da ia generativa né Eh houve uma explosão novamente né da da uma nova explosão da da ia e uma série de expectativas novas né que evidentemente no ponto de vista da aplicação no campo da saúde né eu particularmente né Eu sou às vezes reticente né num porque saúde é mais complicado do que muitos outros Campos né quer dizer você provar que uma coisa eh eficaz e
eficiente eficaz no campo da saúde né e que não tem efeitos adversos né é uma coisa complexa né a gente tem a história dos medicamentos e outras histórias no campo da saúde que mostra né a complexidade da utilização de tecnologias no campo da Saúde Então mas lógico né que dado a que deixa eu passar desculpe que nós temos a a qualquer né gestor de saúde Hoje ele olha pro mundo e vê que o mundo é Muita complicação para ele resolver né você imagina o ministro da saúde um chefe de um grande departamento né ele só
vê problema nos diante dele né e quer solução né o nosso sistema quer dizer vendo o sistema de Ciência Tecnologia que existe é in completo né E não é só eu não falo no Brasil ele é um ainda é muito lento Muito pouco inadequado para dar soluções do do mundo real né Nós temos essa incapacidade né apesar de todos os avanços científicos tecnológicos né que são extremamente importantes né em muitos momentos mas a aplicação de soluções é muito muito difícil e claro e o sistema de saúde se coloca nessa nesse papel de resolver esses grandes
problemas né com o sistema de ciência e tecnologia incompleto né que precisa né Eh formular soluções e fazer Claro eh transformações necessárias antes de passar o próximo eu vou pedir uma desculpa muitos meus slides vão estar em inglês é porque eu fiz uma série de apresentações em inglês e eu não tive tempo de traduzir eu não sei usar a a IAG generativa né para fazer a tradução automático aí tinha que ser slide por slide né E aí eu não tive tempo eu viajei na semana passada vim pro Rio na segunda-feira tava aqui uma série de
coisas então eu peço desculpa bem mas a a a primeira coisa que se tem falado aqui esse complexo acho elart chamou muita atenção né do ecossistema de dados em saúde né ele vem crescendo absurdamente né Eh em quantidade e vem se tornando mais complexo hoje o que é dado de saúde né Nós temos a pretensão de ser de explicar o mundo e os epidemiologistas são muito isso né né tudo é tá ligado à saúde né a chuva tá ligado à saúde a as classes sociais estão ligadas à saúde a a estrutura da sociedade tá ligada
à saúde quer dizer uma série de fatores e isso expande né O que se entende por dado de saúde e as fontes de dados têm aumentado muito também né Eh antigamente era o prontuário médico era uma coisa muito né hoje você tem sistemas eletrônicos diversos sistemas digitais né né Eh redes sociais que que são e fontes de dados a parte de toda de de de imagens né que se tornaram cada vez mais imensas e complexas né então isso é um é um ecossistema muito complexo e muito pesado cada vez mais quer dizer hoje o mundo
produz e eh você vê um um hospital em um dia produz não sei quantos gigab de imagem né quer dizer isso imagine isso a nível mundial a quantidade de dados de saúde e evidentemente esses dados são muito preciosos porque eles eles eh são fontes importantes para uma série de coisas né inclusive para aplicação ia né e não por isso que é um das Áreas que mais se rouba dado no mundo não sei se vocês sabem disso né mas os os famosos hackers e ladrões de dados né eles são Dados muito valiosos né porque eles são
Dados fundamentais para o treinamento né de algoritmos medi agoria e outras coisas né bem o o há tempo atrás surge a ideia da da da o dado para pesquisa né H uma uma uma mudança né que de de aplicação dessa quantidade de dados para investigação científica né isso essa surge em vários locais mas tem um ponto muito focal na Inglaterra Por que a Inglaterra porque a Inglaterra tem um Sistema Nacional de saúde né que produz dados e esses dados apesar de todos os problemas eles são Raz ente integrados né E isso começa a surgir um
grande movimento com muita força né e e inclusive um grande programa com financiamento do do governo Inglês né chamado Health data vers uk né são exemplos da utilização massiva de dados para produção científica né então a dados produzidos pelo sistema de saúde Claro que tem experiências em várias áreas mas esse um programa desse tipo ele é muito mais massivo né e no entendimento de que a essa quantidade de dados ele Poderia gerar capacidades né desenvolvimento científico tecnológico inclusive né começa a interessar lógico ao setor privado a próprio governo Inglês passa vê isso como um potencial
da Inglaterra se diferenciar né no nos processos de produção industrial e começar a Gerar renda para para para o país né então há financiamentos massivos em torno do isso eh e a não tá não é aí Central né é utilização massiva de dados utilizando né as técnicas de ou utilizando esses D dados para Responder questões científicas né E isso se amplia né para o conceito de dados administrativos maior né quer dizer dados a como a a saúde se conecta com vários outros sistemas e subsistemas né existem outros sistemas que produzem dados né Lógico né E
esses sistemas poderiam em teoria ser conectados né e alguns países começam a avançar nessa direção própria Inglaterra a a a países em geral pequenos né a por exemplo a Nova Zelândia tem uma estrutura Nacional de dados muito bem montada né que hoje ele integram a maior parte dos dados da da da população né isso traz uma série de vantagens tanto no ponto de vista da gestão pública como no ponto de vista da pesquisa eh científica né eles usam esses dados também apesar de ser uma iniciativa governamental para oferecer possibilidade de utilização no campo da pesquisa
científica Ô desculpa bem o o a e aí eu queria a primeira coisa separar aqui um pouco o dados né a os dados de pesquisa ele podem ser os dados utilizados em pesquisas eles podem ser feitos para pesquisa muito pesquisador aqui produz seus propos dados é o mais a maior tradição no campo da saúde é o pesquisador produzir seus dados e os dados que são utilizados para pesquisa né que é esses dados do sistema por exemplo que não é um dado original para pra pesquisa mas ele sofre transformação né E precisa ser adaptado para eh
servir pra pesquisa eu vou passar aqui um grande primeiro problema é a integração desses dados acho que já foi comentado aqui né o esses dados eles estão normalmente em Silos né Diferentes né e precisam ser integrados porque quando eu projeto como pesquisador eh elaboro um um um estudo qualquer seja um inquérito ou um estudo longitudinal eu já coleto o meus dados de forma integrada né por isso que a gente faz pesquisa eu tenho um problema e eu coleto os dados necessários para responder quando você vai para o dado de rotina ele tá atomizado né ele
tá emist temas de informação muitas vezes e estanques né seja dentro do Ministério da Saúde seja em outros Ministérios né E como integrar esses dados Principalmente uma integração a nível individual né já se falou aqui na questão de privacidade né que essa é uma questão central e complexa em toda todas as sociedades mas existe uma série outro de desafios né que precisam ser vencidos para esse processo ocorrer né quer dizer Além da questão da privacidade Você tem uma série outra de questões que eh precisam ser heterogeneidade fragmentação dos dados e outras coisas eu vou andando
rápido que eu eu projetei para 30 minutos e quando cheguei aqui soube que era 20 então eu tenho que cortar algumas coisas bem e aí surje H uma no no campo do debate epistemológico eh filosófico e da da da da da filosofia da ciência mesmo querer um debate grande sobre o que se passa a chamar alguns filósofos inclusive da pesquisa Data centric né que é uma uma pesquisa fundamentada em dados né e não dados que existem no sistema e não mais uma pesquisa em que o pesquisador vai eh eh produzir o seu dado Isso é
uma mudança muito grande que tá ocorrendo né E que eu acho que vale a pena cusar só que isso gera né um debate que eu não vou ter tempo também vou cortar esse debate mas só para dizer né que toda a tradição C né é da ideia de que nós produzimos o conhecimento por testes de hipótese né e o os os na na receita mais recente do do do data Science né É É uma surge a ideia de que nós podíamos voltar a uma coisa lá do século XIX né que era você retirar o conhecimento
dos dados da realidade né sem precisar ter hipótese prévia isso é um debate que eu gostaria de colocar e chamar atenção porque iso tem uma série de implicações né No que tá se chamando a ai e tal ai é uma uma técnica clássica de de data driven né ele não não é enquanto que começa a se debater isso se o a a a i generativa ele tem capacidade de geração de hipóteses né mas por enquanto hipótese é uma coisa humana né ou seja o desenvolvimento científico fundamental é uma coisa humana o i ainda não consegue
substituir talvez no futuro eu não sei E aí surge um movimento né que eu acho que é interessante para nós da área da saúde pública que é o chamado population data Science né são vários movimentos mas que é uma ampliação desse dessa noção de data Science né Muito voltado em tecnologias né para uma visão mais Ampla né da do do uso dos dados a nível populacional bem Ah eu vou passando aqui né o o Brasil tem um sistema unificado de saúde já foi dito aqui que é um um cenário incrível para pensar dados né porque
grande parte dos nossos dados nós temos um padrão só ter por exemplo um sistema de mortalidade Unificado num país como o Brasil é uma coisa fascinante quer dizer os Estados Unidos tem 50 sistemas de mortalidade estaduais né ele não tem um Sista Nacional de registro mortalidade só para vocês ter ideia de diferenças importantes nós temos o problema da fragmentação né dessas base de dados né Tiago conhece mais aí do que todo mundo mas tem esses dados são fragmentados né E precisa eh se unificar então eu vou representar rapidamente a ideia do sedax né foi criou
nesse ambiente nós nascemos há mais ou menos 8 anos atrás né criando a infraestrutura para testar essas ideias né uma coisa muito limitada não é nenhuma solução para os grandes desafios mundiais e internacionais e nacionais da Saúde mas testar algumas possibilidades de utilização massiva de esses dados de rotina no no no sistema e nós Claro tem toda uma elaboração conceitual do do de integração né de como se apresentar essa integração isso tá documentado nós temos feito um esforço grande de documentar todo o processo para que outros né E outras gerações conheçam né O que foi
feito né E temos elaborado ideias do que seria uma plataforma de dados complexas né envolve né todo o conceito de privacidade muito forte né Se vocês forem Oh pera aí Ai eu tô não outro bot desculpe eh e envolve questões muito grandes de privacidade e outras questões né operacionais e tecnológicas né Eh que são necessárias né um problema sério é todo o sistema de data de data governance né o a a governança de dados né é que é eh extremamente exatamente os dados de saúde tem suas peculiaridades como você manter né um sistema de governança
que Garanta né Toda Uma funcionalidade de um sistema que seja ao mesmo tempo eficiente em termos de responder as questões que você quer e ao mesmo tempo protetor da privacidade né usando o melhor né da da da da da exploração desses dados então tem todo um sistema de de controle e de de de ideias sobre eh privacidade e proteção de dados né uma ideia que foi desenvolvida do do dos ambientes eh de Pesquisas né Eh que que credíveis né que é nós usamos um um uma coisa similar desse modelo para que os nossos dados sejam
extremamente protegidos tem uma capacidade computacional né Tem um certo investimento em capacidade computacional e em criação de de eh espaços acionais Diferentes né Eh T de vista que parte da privacidade é o sistema de segurança de dados né quer dizer você pode hoje é garantir ou ampliar ou fortalecer sua privacidade através do da isso é possível né de do pesquisador ou do do usuário não ter contato com dado né os algoritmos analíticos e tal podem ir lá e fazer uma cirurgia tipo uma cirurgia fechada e processar os seus dados né Tem uma série de consider
ações nesse campo né mas que eh resumidamente né Nós tem que ser considerado aspectos científicos e técnicos como também eh questões éticas e sociais né Eh envolvendo né o sistema de governança de dados nós temos no Brasil uma lgpd né que é extremamente Generosa eu acho ela é uma é muito positiva alguns acham que não mas eu particularmente acho que é muito positiva né ela ela acha ela ela é muito positiva inclu pra pesquisa acadêmica ou ela fala na pesquisa em muitos momentos né E que incentiva a a pesquisa científica inclusive com o artigo 13
incentivando a pesquisa em saúde pública né é muito Claro agora com data protection proteção de dados Severa privacidade e o bem comum tá envolvido né Eu acho que a a a lei é Generosa nesse aspecto né de colocar importância né de prover o bem comum esses dados tê problemas então a integração dos dados precisa de de ser ativado né Por exemplo no se dá que se desenvolveu todo sistema software próprios né para eh o o o linkage desses dados né que são demonstrados né com bastante eficiência né E com isso Nós criamos algumas eh possibilidades
né que vou falar rapidamente né nós tivemos a sorte de ter acesso a uma base muito importante no Brasil que é o cadastro único né o cadastro único fora o senso demográfico é a única que caracteriza a sociedade brasileira ele tem e ele avançou imenso na sociologia da sociedade brasileira eu acho que é um dos dos das riquezas que a gente não usa tanto mas devia ser mais divulgado porque foi o primeiro grande coleta de dados a nível nacional que coleta dados de uma série de características da população indígenas quilombolas e tal que o Censo
desse ano do ano passado adotou né um pouco parte disso né E essa base foi nos dadas pela pela antiga ministra de de Desenvolvimento Social que é foi nos dado foi transferida para Fiocruz e paraa Universidade Federal da Bahia muito socialmente né para ser usado e integrado com dados de saúde e nisso aí né como nós nó somos epidemiologistas né Eu não sei se tem aqui quem é epidemiologista aqui no grupo um dos métodos muito usados em epidemiologia são as courtes né então se criou duas grandes cortes que é corte de 100 milhões de brasileiros
e uma corte de nascimentos né A Corte de 100 milhões de brasileiro ele tem hoje 140 milhões de pessoas é a maior corte do mundo isso a gente pode dizer ninguém tem igual em termos de tamanho né para uma corte e a corte de nascimento já tá com em torno de eh 30 milhões de nascimento e em cima disso se tem uma uma agenda de pesquisa né que envolve vários aspectos né E que tem produzido uma série de áreas de conhecimento né com esses dados repare tudo com esses dados dados que o ministério produz e
o ministério de Desenvolvimento Social Então a gente tem publicado em revistas de alto impacto e produzido conhecimento que eu acredito que sejam úteis para entender os problemas de saúde da população brasileira né Por exemplo uma série de estudos avaliando o bolsa família né hoje nós somos acho que um grupo no mundo que temos mais dados sobre o impacto que um programa de reção de pobreza tem na saúde né e é impactante né em várias áreas ele tem Impacto muito eh eh eh de grande magnitude né na melhoria das condições de saúde investigar uma série de
questões que são raras né mas que são eh Import antes né E que os estudos com pequenos números as amostras normais de sistema de saúde não consegue eh eh eh resolver então eh tem uma série de estudos nesse campo né estudos sobre desigualdade em saúde né hoje a gente tem uma um material imenso sobre as desigualdades né mostrando por exemplo que indígenas brasileiros hoje cresce para você ter ideia da da da precisão que se pode chegar os indígenas as crianças indígenas brasileiras estão crescendo 3.3 cm a menos do que a média da da população brasileira
né e estão morrendo mais três vezes mais do que a média de mortalidade na população brasileira né isso tudo com os dados do sistema de saúde e aí tem uma série outras de estudos foi possível se fazer covid estudos com covid-19 a vacina efetividade da vacina né Eh nós fos um dos centros importantes no estudo de efetividade de vacinas que orientou muito as atividades do da da da Anvisa né esses estudos foram importantes para Anvisa na época o ministério não tinha muito interesse mas a Anvisa teve interesse e usou bastante e também então em publicações
científicas e grande Impacto né e usando um conceito que a gente tem desenvolvido da ideia da plasticidade dos dados né Eh que é a possibilidade de utilização desses dados para centenas de outras coisas né então hoje tem iniciativas nós somos parte de uma rede internacional de avaliação de uso de dados para avaliação de impacto de política de saúde nós estamos desenvolvendo uma plataforma de dados climáticos né para a Porque como nós temos uma corte de grandes proporções né os dados climáticos tem muita dificuldade se estudar clima efeitos de clima em saúde né E nós conseguimos
né estamos eh eh montando uma uma estrutura de dados climáticos para associar com clima temos uma com os os a saúde para modelar estudar os efeitos de clima em saúde temos uma uma um sistema de de detecção precoce de epidemias tem Estudos em Saúde Mental tem estudos em em transmissão de doenças e e efeitos da doença durante a gravidez de infecções durante a gravidez e efeitos no desenvolvimento em doença crônicas mais tardes em crianças e adolescentes né temos estudos sobre migração mais Unos E tem alguns estudos internacionais uma uma coisa importante nessa em dados é
como você vai padronizar os dados né a nível internacional Então tem um problema sério da utilização isso é muito claro durante os processos de pandemia né normalmente se queixa muito que não tem dados ou tem dificuldades mas é um problema né permanente desafio né dos sistemas de saúde se comunicarem e da mesma forma que um prontuário do indivíduo ou as informações serem transmitidas né de um hospital universitário para outro isso quando muda de país isso se torna um grande problema por várias razões Então se tem desenvolvido uma série de experiência nós temos alguns exemplos de
de colaborações internacionais com a África do Sul e com o Paquistão principalmente né para desenvolvimento do do do de modelos comuns de dados né n em que não há transferência de dados né os dados permanecem em cada país mas se tenta que eles Conversem né E se padronizem eu vou passar aqui existe uma ideia também de que o esses dados pertencem à sociedade brasileira não só o ministério e ao SUS mas a sociedade antes de tudo né E claro tem muita atividade de engajamento e de co então a a a no final né Oi Pera
aí eu Queria só dizer que tem muitos desafios nesse processo né e evidentemente a gente sempre pensa em como é que a entra nesse nesse sistema né teve algumas experiências com uso de ai mas ainda não se tem Claro né o qual é a utilidade né E qual a potencialidade ai para manter e desenvolver a eficiência de alguns programas Talvez seja né mas no campo científico na minha visão ainda não tá muito claro enquanto esteja em desenvolvimento nós estamos numa nova geração né de de I que Possivelmente vai ter um papel maior no processo de
elaboração de hipóteses testes de hipótese ou seja nós usamos tecnologias mais tradicionais né como a estatística como os métodos né modelagens e outr outras metodologias que vem de da da da da Computação da da estatística da matemática né mas ainda iia ainda não é um elemento Central né em nossas eh processo de investigação então muito obrigado tá e é isso aí desculpe aí o professor Maurício Muito obrigado pela excelente apresentação trazendo essa reflexão né sobre eh O que que a gente consegue apropriar disso e usar e acho que esse pequeno grande centro que é o
sidac né que ano passado recebeu um prêmio no Congresso Mundial de Saúde Pública lá em Roma um dos vários prêmios que o Professor mar baro receberam né do a iniciativa mais inovadora em saúde pública né uma uma referência para nós aí na da Bahia para o mundo como Professor Maurício Barreto nos Recife é que vai pro mundo e e e mostrar que essa construção acho que é uma construção contínua né e e Professor Maurício diz né que que 2016 mas eu me lembro em 2011 2012 vendo os primeiros resultados já do trabalho os eit eit
do bolsa família na desnutrição infantil dos efeitos Bolsa Família e eh na saúde Professor Maurício apresentando aqui do Rio de Janeiro ou seja eh esse trabalho que vem se construindo né Depois que virou co8 100 milhões de brasileiros vem se construindo aí a a a um bom tempo né e vem acumulando conhecimento e e mostrando e acho que outra coisa a gente pensar nos nossos cadastros nacionais né que são públicos falamos do cadúnico nós temos também o cartão SUS temos o quines outras bases que são disponibilizadas com como interesse público os dados do cetic por
exemplo os dados do do SUS que são importantes para permitir essa integração essa análise dos dos dados e o quanto que esse trabalho de pensar além só para pra clínica né E por exemplo que lá há 15 anos né o o o o os pesquisadores do isc da UFBA e da Fiocruz pensaram ali integrar os dados de de de saúde com eh eh dados da Assistência Social e geraram essa importante eh eh iniciativa aí que que virou a co semes brasileiros produziu com cono bastante relevante agora conectando com o clima com outros dados pra gente
ampliar o nosso Horizonte pensando em epidemiologia e Saúde Pública né que além do dado Clínico o dado de saúde pode ser o dado financeiro pode ser o dado administrativo pode ser o dado de que tá em outras bases que podem enriquecer as nossas análises acho que isso é é muito importante bom eu vou agradecer as apresentações e já pedir desculpa aos nossos convidados e convidadas por ter sido um pouco intransigente no tempo e e e e atrapalhado ali o parte do raciocínio deles mas é para a gente também tem a oportunidade de fazer o debate
e conversar com a nossa audiência que tá aqui presente no nosso auditório da ensp e também participando online E aí nós vamos fazer eh uma rodada uma primeira rodada de perguntas e respostas nós vamos pedir para que façam três perguntas aí quem quiser perguntar pode levantar a mão e a Júlia e o André vão circular o microfone aí só peço para vocês se identificarem e fazer a pergunta vamos fazer três perguntas a gente faz uma rodada e depo depois a gente faz mais temos o colega lá ao fundo temos Fabiana aqui à frente e e
Joaquim também então vamos fazer essas três perguntas e depois a gente e eh eh faz uma uma outra rodada se a gente tiver tempo Nossa previsão acabar um pouquinho depois de de meio-dia Então vamos cinco perguntas pra gente uma única rodada de cinco perguntas que a gente já faz as perguntas considerações finais pra gente também não avançar muito que temos uma mesa à tarde que começa a 1:30 então colega lá Olá bom dia a todos meu nome é luí Júpiter sou Servidor da fio Cruz Brasília e tive tive no ministério durante algum tempo trabalhando no
banco de dados primeiramente depois trabalhando no Demas e a gente vê algumas questões que a gente discute aqui com relação à base de dados com relação ao uso de dados e e e modelos de Inteligência Artificial Mas uma pergunta que não pode de de ser feita é com relação à infraestrutura paraa utilização disso tudo a gente fez o primeiro a a primeira incursão Vamos colocar assim eh dentro do do estado com relação a a rnds em 2020 e uma das Barreiras principais que a gente encontrou para poder utilizar a rnds no no eh num protótipo
que foi feito foi a parte de energia elétrica então assim a gente tá num país Continental a gente tá aqui numa mesa né com grandes especialistas discutindo a questão do uso da Inteligência Artificial só que a gente ainda tem questões primárias para ser resolvidas dentro do país e a gente não consegue ainda resolver isso quando a gente fala de 5570 municípios a gente também fala de 5570 partidos políticos que não se conversam e que não eh nos permitem eh eh esse tráfego de dados que a gente tanto precisa para utilização de o sistema de Inteligência
Artificial então a minha pergunta é essa dentro do plano brasileiro de Inteligência Artificial como é que tá essa visão como é que tá essa visão por exemplo da gente ter os centros dentro das Universidades tanto federais quanto estaduais quanto municipais da gente ter um centro de referência de eh a de um ambiente computacional suficiente para que eu como estudante ou eu como pesquisador possa est utilizando esses centros para que eu possa fazer minha pesquisa porque ela não vai est disponível para todo mundo muito boa pergunta a gente vai fazer as outras perguntas depois pass ess
Obrigado Oi pessoal acho que ainda só Bom dia meu nome é Fabiana eu sou enfermeira de Formação trabalho na secretaria mpal de saúde na condução dos instrumentos de planejamento mas eu venho da atenção primária e no início da apresentação do seminário o Eduardo eh colocou que um dos Desafios seria a questão da da fragmentação né do cuidado quando a gente pensa no uso da Saúde digital e da Inteligência eh artificial e na apresentação do giliate ele também fala dessa questão da fragmentação histórica em relação aos sistemas de informação e como eu venho da atenção primária
eu percebia de fato eh uma dificuldade muito grande H da gente ter que gerenciar uma diversidade de sistemas de informação durante a prestação do cuidado do usuário e do quanto que isso de fato acabava contribuindo é para fragmentar mesmo essa questão do do cuidado porque você fica se dividindo entre entre gerenciar essa diversidade de sistemas onde você acaba tendo que logar várias vezes em em Sistemas diferen e ao mesmo tempo atender as necessidades de saúde que o usuário tá te colocando ali e então assim eu vejo essa necessidade de que esses sistemas eh de que
a saúde digital também converse né com as necessidades do SUS e as necessidades do do usuário com um olhar pensando para essa questão da da fragmentação e todas as apresentações trouxeram questões relacionadas à proteção dos dados pessoais eh a Renata eh falou da questão do uso dos dados sensíveis da necessidade do uso responsável eh dos dados eh a a Luciana falou eh sobre alguns desafios identificados na na pesquisa Tic saúde apontando o risco de vazamento de dados questões relacionadas à segurança da informação eh o professor Maurício Barreto também trouxe questões relacionadas a ao sistema de
segurança dos dados né a importância sobre isso a gente falou também sobre a questão da lei geral de proteção de dados em 2022 a gente teve o reconhecimento da proteção de dados como um direito fundamental eh em 2021 eu tive a oportunidade de participar eh de um projeto de pesquisa que falava justamente sobre a proteção dos dados pessoais nos serviços de saúde digital e fez um mapeamento sobre os diversos riscos e vulnerabilidades em relação eh a esses sistemas né que são utilizados e o Marcelo fornazin e oos gilat também participaram desse projeto então assim a
pergunta que eu faço pensando nessa questão do plano eh brasileiro de inteligência eh artificial o que tem sido feito nesse sentido né de modo que a gente possa garantir eh a proteção de dados como um direito a gente já eh vivenciou algumas situações de vazamento de dados Então eu acho que como garantir isso como como um direito e os investimentos que T sido feitos em relação a segurança da informação obrigado Fabiana obrigada também quem mais qu bem Bom dia meu nome é Joaquim Teixeira Neto sou pesquisador aqui da ensp e do Centro de Saúde escola
sou desse departamento Então acho assim fundamental a discussão que a gente tá tendo aqui hoje né sobre saúde digital eu já milito há algum tempo também nessa área né e a inteligência artificial conforme se fala aqui é uma coisa assim muito abstrata ainda as pessoas T entendimento errado acham muito a questão de é que vai haver sempre uma cópia dos dados uma cópia principalmente na área da pesquisa né ah não o aluno vai usar o chapt GPT e vai colocar para dentro da tese né então tem uma série de outras eh eh eh utilizações né
que foi mostrado aqui né então assim muito importante esse debate né E outra coisa que eu acho fundamental essa questão do conhecimento né porque o conhecimento é que vai realmente nos fazer assim eh eh ter um grande eh um grande pulo nesse nesse sentido né então Eh pensando nisso a professora Nádia Rodriguez juntamente comigo né Nós Eh estamos eh esse ano começando um curso de Python né ela já dava aula de R aqui na escola e começamos a estudar o Python E assim a gente tá realmente impressionado como o Python dá um pulo né em
relação ao R né então assim um pulo muito grande e aí a gente veio a utilizar o pai SUS né inclusive foi na semana passada e os alunos assim gostaram muito assim do pai suis Porque em relação ao tabin assim é muito muito muito mais rápido né então a aluna para baixar os dados do tabin estava levando uma semana duas semanas aluna com pai suis ela na mesma aula ela já fez isso né Então aí vem a primeira pergunta aí pro Fábio né Essa questão do pai suz qual ser a continuidade disso como vai ser
e eh a utilização do tabin em relação ao PS Porque pelo que eu vi aqui na sua apresentação o tabin vai continuar sendo utilizado né me dá a impressão que o tabin é uma utilização como se fosse uma continuidade do histórico do tabin né mas assim eu acho que o p suiz ele é um avanço bem grande né obrigado joaquinho acho que a gente tem outras perguntas a segunda pergunta é pro professor Maurício né assim muito importante assim a a contribuição dele e esses dados que ele traz né então a pergunta é por exemplo caso
algum aluno queira utilizar uma base do SX para a a a pesquisa dele para a tese dele se isso é possível um aluno aqui da é isso obrigado Joaquim temos mais possibilidade de duas perguntas quem fila de inscrição André e Leonardo Leonardo entrou ali antes é bom dia meu nome é André Pereira ouvid eu sou pesquisador aqui da escola nacional de saúde pública e o meu foco eh na qualidade da informação menos do dado e mais na qualidade da informação eu coordeno há mais de 15 anos um laboratório aqui na escola nacional de saúde pública
eh cuja finalidade é fazer trabalhos de literacia e inclusão digital e de avaliação da qualidade da informação recentemente uma tese de doutorado orientada por mim foi premiada com a melhor tese de doutorado da Fiocruz eh onde foi analisado o portal saúde de aaz que é o portal do Ministério da Saúde órgão enfim mais importante meu juízo de difusão da informação científica paraa população brasileira e foi constatado que no link de tuberculose a informação oferecida pelo Ministério da Saúde está desatualizada não coincide com a informação mais atualizada da Organização Mundial de Saúde Além disso ela é
escrita de uma maneira que não se compreende ela é inpr Então dentro da da portaria que sendo aprovada atualmente Congresso Nacional relacionado com a linguagem simples o portal do Ministério da Saúde não usa linguagem simples Então tudo fica bem mais difícil se combater desinformação e a fake News se no portal do Ministério da Saúde a informação está desatualizada opão dos senores modificar a situação tendo em visto temos aqui inclusive profissionais que atuam no Ministério da Saúde Obrigado obgado André obgado pela participação pela pergunta e agora o Leonardo que se inscreveu a última pergunta bom eu
eu queria agradecer também pessoal da mesao que foi excelente esse painel está sendo eu queria dizer proago que eu imagino a emoção do pessoal da sala de vacinação vendo ali a sua produção pela primeira vez refleti no Sistema Nacional de informação mas eu queria dizer que eu também como como nas minhas vidas passadas eu fui gestor Estadual Trabalhei na gestão estadual durante um bom tempo e E usei muito na minha vida eu confesso que tamb senti uma certa emoção aqui quando você apresentou e a primeira coisa que eu pensei foi que o Marcelo falou né
que Poxa vai ter que mudar as nossas aulas né todos mostra lá o o tabnet tabin tem dois modelos eh mas para outro lado também eu pensei e ouvindo ali a apresentação do GATE que é aquele famoso artigo que a gente que que é obrigatório né que é o coiro Neto e kouro 2021 né que nós usamos eu acho que nós vamos continuar usando esse artigo durante um bom tempo ainda eh como um retrato do que é o o sistema de Formação hoje no no do SUS né Mas por outro lado acho que ficamos animados
com com tudo que foi colocado aqui né pelo mcti eh pela cgi né pela ebser e pela cedid pelo Ministério claro também o trabalho do do sidac né que nós já conhecemos um pouco melhor eh e eu acho que tem um um quer dizer tem um quadro aí né em que as coisas estão se movendo né e eu acho que isso é muito eh alvissareiro e promissor mas o o ponto que eu que eu queria chegar é um pouco ali também um um comentário ou uma glosa talvez ali a uma mensagem um pouco pessimista do
giliate é que pelo que a gente vem estudando aí no inclusive no contexto internacional né da evolução da informática médica e da Saúde digital eh há sempre uma defasagem né entre a adoção de Tecnologia em outras áreas do mundo e da economia e na saúde então quer dizer um ponto que não é um problema brasileiro mas o fato é que quer dizer entram aí novas ondas né como a gente chamou um artigo nosso eh tecnológicas sem que necessariamente você ter cumprido a agenda eh de mudanças de transformações que estão na onda passada né um caso
muito Óbvio são os registros eletrônicos de saúde né fala-se disso há muito tempo como também se fala de interoperabilidade e enfim Pelo menos vamos lá sendo Generoso eh uns 15 anos né No mínimo a gente fala de interoperabilidade enfim e não é uma não é uma questão brasileira acho que é uma questão geral né com com com acho que tem desafios importantes aí e se reflete também no campo da pesquisa porque quer dizer há há indicadores aí da CDE por exemplo que mostram que eh um dos obstáculos apontados pelos pesquisadores é a baixa confiabilidade dos
dos dados disponíveis nas bases eu tô falando de país do CDE tá então eh queria que comentasse ouvir os comentários obrigado pela pelas perguntas que que foram feitas e para fazer Nossa rodada de comentários e considerações finais já eu falei Faustão né ô louco meu tá aqui e Renata eh eh fazer a rodada então de de respostas e considerações finais eh e agradecer Renata que vai precisar sair em seguida de est aqui conosco essa manhã toda em meio a férias tese e todas as demandas que tem do mcti cgi foi um grande prazer ter você
aqui Renata acho que uma mensagem aí foi bastante importante certamente teremos mais oportunidades aí para para conversar sobre as iniciativas do pebi do cgi e eh certamente essa mensagem que você trouxe hoje vai vai vai ter continuidade aqui na Fiocruz obrigada Marcelo Eu que agradeço e lamento eu não tá na Fiocruz eu conheço já estive várias vezes eu eh Trabalhei muitos anos como jornalista da Federação Nacional dos farmacêuticos Acho que sei lá quase 15 anos então lidei muito com os temas relacionados à saúde e então acho que é eh para mim é um quase me
sinto em casa de tanto que é um tema que e e combinar os debates sobre saúde comunicação e tecnologia Então para mim que sou da área das da da comunicação e da tecnologia é sempre um prazer né eu queria eh agradecer eu acompanhei todas as apresentações acho que tem questões que foram levantadas que são extremamente relevantes eh e é isso né Nós precisamos refletir sobre os desafios profundos que o Brasil tem e que não se resumem aos desafios do uso da Inteligência Artificial na saúde né Acho que tem muitas questões eu vou ser bem objetiva
na resposta ao luí e a Fabiana Se não me engano e um comentário bem lateral sobre essa última sobre uma questão eh eh sobre os dados eh e ambiente computacional a gente tem discutido isso muito para além do pebia né o governo tem se debruçado de forma eh eh bastante eh concentrada nesse desafio eu diria que o eh nós temos um núcleo dentro do governo que procura discutir os temas digitais que envolve vários ministérios eh esse essa é uma preocupação que tá no centro das discussões em particular a questão de como a gente lida eh
eh eh e constrói um banco de dados Como já foi dito aqui a gente discute interoperabilidade há muitos anos ainda existem municípios que fazem seus prontuários à mão no papel e depois é que passa isso para um computador então a qualidade Alguém falou da qualidade dos dados né a gente precisa aprimorar isso e precisamos construir infraestruturas públicas para o armazenamento desses dados de forma segura para que a gente possa ter o tratamento desses dados anonimização desses dados para que a gente possa utilizar então sim essa é uma preocupação e como a gente faz uma governança
desses dados que nos permitam disponibilizá-los de forma segura e confiável para o desenvolvimento de Pesquisas né Então essa também é uma questão que tá totalmente relacionada com o plano né quando a gente estabelece no pebia eh Os desafios da construção de um um super computador eh Central digamos assim que na nossa perspectiva é o Santos doon lá no lncc né para que a gente se colocou o desafio de em poucos anos poder est entre os cinco maiores supercomputadores do mundo usados para fazer treinamento de Inteligência Artificial quando a gente discute a necessidade de ter hubs
de computadores nas várias regiões do país a ideia é que a gente possa compartilhar essa inf cultura com pesquisadores com eh as Universidades Então essa sim é a ideia e nós precisamos construir uma gestão e uma governança desses desses dessas infraestruturas para garantir que esse acesso seja eh eh eh viabilizado né para que a gente possa ter tempo de eh treinamento e de de de de uso de modelos né eh que diminua uma fila né porque de alguma maneira a gente vai precisar mas também ter computadores menores para rodar modelos menores eh nós estamos num
momento onde tem uma certa um certo fetichismo da tecnologia também imposto pelo acelerado desenvolvimento dessas grandes empresas assim eh eh eh nem todos os modelos de a exigem uma grande capacidade computacional né Você pode ter modelos específicos que possam usar computadores eh eh robustos mas que não precisam ser um né um lncc então nós precisamos criar além da infraestrutura uma logística de compartilhamento e uso dessa infraestrutura Sem dúvida esse é um Desafio que tá colocado para nós e garantindo a proteção dos dados como a Fabiana colocou né Eu acho que essa é uma preocupação eh
Há há pesquisadores né eu não sou cientista de dados né então não tô falando aqui com a voz de outras pessoas é alguns pesquisadores que fazem pesquisas com dados na área da saúde eh que tem muita preocupação com a questão do compliance de estarem em em né o eh aplicando adequadamente a própria lgpd em razão eh de algumas pessoas dizerem que o cruzamento de dados mesmo anonimizados pode pode gerar uma certa identificação final mas esse é um desafio do nosso tempo não é só do Brasil eu acho que nós estamos atentos a isso e dizer
que nós precisamos melhorar cada vez mais sempre a comunicação do governo né a comunicação dos temas relacionados à saúde eh alguns anos atrás o Foi realizada uma conferência livre de comunicação e saúde eh organizada a partir do Conselho Nacional de saúde na época eh presidido pelo pelo Ronald eu tava participei dessa dessa conferência E acho que o trabalho que a fio Cruz faz nesse sentido é um trabalho brilhante e nós precisamos Sempre buscar eh uma melhor comunicação um melhor diálogo com a sociedade Esse é um Desafio eh eu digo que na comunicação nós não não
trabalhamos em provas de obstáculos né nós trabalhamos em em provas de profundidade porque quando a gente acha que a gente tá fazendo bem nov os desafios são colocados e a gente precisa melhorar ainda mais então eu queria só fazer esse registro desculpa agradecer a participação e parabenizar fio Cruz pela iniciativa do a ensp pela iniciativa do debate ficamos à disposição do mcti para outras oportunidades obrigada Marcelo nata Muito Obrigado agradecemos mais uma vez aí a sua participação e agora dando sequência convido o Tiago para falar um pouco né os comentários das perguntas e fazer as
considerações finais Então eu queria agradecer pelas perguntas porque elas fazem com que a gente pense diferente né a cada rodada né hoje mais tarde eu vou est em outra mesa tipo essa com o pessoal da UFMA na seminário de pesquisa da UFMA eh da que fica no interior da Bahia e eu vou falar de saúde digital também e acho que vou levar outras outras tacadas né para pensar um pouco na vida eh o ambiente acadêmico é muito bom para isso né então assim eu vou começar pelo luí ali o Júpiter que que tem experiência na
nas discussões da gente lá e e falar um pouco do que o que a Renata já falou né mas eu queria dizer que isso se enquadra numa discussão muito maior sobre como os governos pensam a infraestrutura pública digital né então duas coisas legais alguns dias eu tava numa reunião dos Bricks onde se fala sobre dpi e tinha uma uma uma uma história contada né pela índia em relação a tudo que eles conseguiram avançar uma história eh sendo relativamente contada né assim num situação mais emergente do Brasil é com grandes investimentos em infraestrutura pública e na
sequência áfric do Sul tentando aprender como desenhar seu próprio modelo Porque eles estão num passo atrás em relação aos dois mas querem chegar no nível de de desenvolvimento assim como os colegas né que estão na mesa e aí foi muito interessante ver que apesar de da gente est em tempos diferentes todos estão se preocupando com algo que é fundamental é sobre o próprio contexto né então que tipo de infraestrutura pública digital preciso pro meu contexto o meu contexto não é igual da Índia e o da África do Sul não é igual do Brasil né acho
que isso de alguma maneira de alguma maneira acalma a gente porque quando o Brasil ele consegue fazer alguma coisa ainda que tardiamente é como se um continente inteiro tivesse construindo alguma coisa que é o nosso desafio da governança do SUS porque a gente tem um modelo democrático e por isso os modelos de informação os modelos de tráfego de dados tudo isso é discutido numa perspectiva dialógica considerando que em alguns lugares a situação é muito diferente e a gente tem que ser solidário né Acho que tem essa questão ética eh da do nosso contexto que que
merece uma ponderação né Eh e nessas discussões internacionais a gente participa de uma de uma iniciativa internacional de saúde digital né que é conduzida pela e e pensando um pouco e pensando um pouco no nos potenciais que a gente tem em relação a compartilhamento de dados eu não falei do número né mas no plano de dados abertos do Ministério da Saúde a gente deve sair de 40 conjuntos que estão lá sendo disponibilizados há algum tempo para Cerca de 80 conjuntos em do anos com a perspectiva de chegar até 229 conjuntos base de dados o número
80 ele não significa pouca coisa porque um deles é do cisab por exemplo que nunca foi colocado na rua eh e outros conjuntos que são importantes como de csh que estão sendo trabalhados com cuidado para serem colocados à disposição também tanto para que outras pessoas consigam analisar os dados de maneira melhorada mas também para fazer com que isso sirva de material para treinamento de tecnologias inteligentes né então eu queria agradecer muito pelas reflexões de hoje dizer que linguagem simples é sim algo a ser a ser pensado viu João eh eu sou uma uma pessoa que
pensa muito isso e Imagine se a gente tivesse uma uma versão lá no site do Ministério da Saúde prefiro com linguagem simples e toda a linguagem do site mudasse porque eh infelizmente comunicação institucional é a chapa Branca né e o o status qu é aquele mas eu acho que a gente tem que começar a pensar fora da caixa e brincar um pouco com as opções ainda sendo um setor público ainda sendo uma instituição séria A gente pode fazer isso de um jeito onde as pessoas se identificam gostam e voltam por causa daquela experiência né porque
a gente a gente precisa de alguma maneira fazer para as pessoas que estão fora e não pra gente cumprir o nosso papel institucional né agradeço por isso muito obrigado thgo dando sequência convido a Luciana para comentar as perguntas e fazer as considerações finais eh bom vou comentar rapidamente algum alguns pontos né em relação à à questão da infraestrutura vou comentar do lado das pesquisas né que a gente faz eh a gente tem os dados de infraestrutura mas com a Tic saúde a gente não consegue aprofundar tanto a gente tem dados sobre tipos de conexão e
velocidade mas por exemplo d de velocidade nos estabelecimentos públicos quase Metade dos gestores não sabem de eh Responder qual a velocidade da internet contratada muito porque às vezes Essa gestão é feita pelas pelas secretarias também uma alternativa que a gente tá tá desenvolvendo Acho que desde o ano passado ou retrasado é uma parceria que começou com o conasems e agora a gente tá conversando com o ministério da da saúde que é de instalar que um programa que chama saúde conectada um projeto né na verdade que é instalar o cimet que é um uma um aplicativo
de medição da qualidade da internet que qualquer um aqui pode agora acessar no site do Nick o CET e calcular Como que tá a sua internet 4G 5g ou no no computador enfim e aí a ideia é instalar esse aplicativo pelo menos um um computador em cada estabelecimento eh público e isso já gera automático os dados sobre velocidade conexão latência perda de pacote tudo então aí você tem uma qual consegue acompanhar melhor também a qualidade da da internet instalada é um é um um ou seja são são pensa formas diferentes também de medir o que
a gente precisa né ah em relação à segurança eh das informações na pesquisa a gente tem um indicador sobre tanto quais tipos de ferramenta de segurança da informação são utilizadas são estão os estabelecimentos de saúde fazem uso sobre treinamento dos profissionais também nesse tema de segurança da informação e tem alguns indicadores sobre medidas estabelecidas pela lgpd E aí enfim felizmente os estabelecimentos públicos ainda tem um percentual baixo de estabelecimentos que ah adotam as medidas que a gente investiu são cerca de cinco ou seis medidas que a gente pergunta como nomeação do encarregado de dados publicação
do da da política de privacidade canal de atendimento pros titulares enfim ainda tem uma diferença ali então é um é um setor que é uma área que precisa avançar nos estabelecimentos públicos e isso depende muito de regulação depende muito de guias de procedimentos porque às vezes eh eles ficam esperando eh uma orientação das secretarias ou do ministério Enfim então é uma área que precisa ser eh tem um desafio aí que a gente demonstra na pesquisa quanto aos dados eh lá no cetic no nic a gente tem eh como missão também que os dados sejam todos
abertos então tudo que a gente pesquisa os dados são abertos e a gente incentiva também é importante paraa pesquisa eh importante para desenvolvimento de políticas públicas que dados de pesquisas dados de banco né banco de dados tudo sejam abertos claro que mantendo eh a questão da anonimização de uma proteção mas que mais mais pesquisas e mais dados sejam disponibilizados abertos também e enfim e estamos aqui também com parcerias para acesso a microdados e tudo então queria só por fim agradecer também a a esse convite eh o Marcelo tem apoiado a gente bastante tem um representante
da área da saúde no cgi.br também eh é muito importante pra gente a gente consegue avançar mais nessa área dentro das pesquisas que a gente realiza lá também a gente também agradecer também o giliate que a gente tem uma parceria já há muitos anos com a ebser ah os estabelecimentos da ebser são a gente chama de extrato certo né na nossa amostra então todos a gente entrevista todos os estabelecimentos E aí também parabenizar Porque estão sempre muito melhores assim nos indicadores eh enfim muito obrigada pelo convite excelente obrig obrigado Luciana e agora convido giliate para
comentar e fazer suas considerações finais bom eh também você ser sucinto é queria primeiramente dialogar com a questão do Professor Maurício sobre essa relação claro que isso depende de recorte né mas hoje na área de pesquisa clínica que é uma área que a gente tá fazendo por exemplo uma parceria com Ava e com o próprio Ministério eh a principal tecnologia que a gente tá apostando é o processamento de linguagem natural isso PR epidemiologia talvez não faça porque a epidemiologia tem base de dados bem estruturadas mas você imagina uma base como essa que você tem né
mais de 40 milhões de atendimentos uma boa parte deles escrita com médico né e em linguagem corrida um vai colocar diabetes outro vai colocar diabetes mlit outros vai colocar tem diabetes outro vai colocar nega diabetes né Eh e você incorporar Tecnologias para pegar e enriquecer o dado basicamente é isso né Você vai enriquecer o dado nesse caso né dados por exemplo de um Sid né com eh o processamento de linguagem natural né com ferramentas de a hoje essa é a nossa é a nossa aposta né Eh gente eu assim eu sou gestor público né com
eu tô semana passada eu tava tentando convencer cirurgião a sair do Papel né é uma essa é a vida da gente que a gente sabe né tá lá em formato Zinho mas o cara tem lá um setor que ele não quer usar que ele diz que faz mais rápido então assim o Brasil tem de tudo tem da Idade da Pedra né a uma um centro de a da USP por exemplo né ou da UFMG mas o que eu acho que é importante né a gente estando aqui principalmente na fio Cruz né Eh mais uma vez
reafirmar é que est como perdemos a onda da nuvem por exemplo H 10 anos atrás como perdemos a onda do Big Data estamos perdendo a onda da ia Sem dúvida alguma mas nuvem o que quem é que tá fazendo nuvem hoje no país Amazon Microsoft né é isso perdemos a gente não tá mais fazendo esse debate né há 10 anos atrás eh a gente se debatia ainda né estruturas nacionais guardar o e-mail né numa na data preve hoje em dia não tem mais esse debate né Por quê Porque E aí o que acontece isso na
minha opinião é um debate de desenvolvimento de segurança nacional né Para onde é que tá indo esse dinheiro né Qual é a taxa de lucro hoje da Microsoft no no no eh nos serviços de nuvem do Office 365 a a a cdis não sabe não mas a a o mgi sabe que acabou de fazer uma infraestrutura da Microsoft dentro de casa e conseguiu reduzir pela metade o custo O TC acabou de fazer uma licitação com o dobro do custo que o mgi enfim falando de forma muito sucinta e rápida mas são lucros imensos e a
gente e a gente agora tá na brincadeira chat GPT o que que tá acontecendo na Medicina na saúde os equipamentos já estão vindo com ia proprietária embarcada então uma colonoscopia Hoje você tá lá com a tela o médico vendo tem o tem a visão a visualização do médico e tem uma área periférica que ele não vê A Iá vai nessa área periférica e começa a apontar para ele olha veja isso aqui Veja isso veja aquilo Enfim no exame é isso tudo é patenteado né Isso tudo é royalty isso tudo tá no orçamento público né o
dinheiro em vez de vir para né população mais pobre por exemplo programas sociais tá vindo para comprar máquina que já viem com isso embarcado então assim é uma realmente assim isso é um tema que realmente me preocupa e sobre Esse aspecto do desenvolvimento nacional é uma enfim não tô sendo não acho que tô sendo pessimista eu acho que a gente tá vendo aí o que que tá acontecendo né é uma eh bom por fim e Fabiana bom reencontrá-la aí né a gente participou aí de um projeto de pesquisa há uns 2 TR anos juntos onde
um dos temas Professor Maurício foi e justamente tentar responder o que é dado na saúde né então por exemplo que se consome hoje no supermercado se é dado de saúde hoje Onde é que tá esse dado como é que a gente capta ele né e qual é a legislação que a gente consegue inclusive no país para que esse dado ele consiga ser enviado para algum lugar que a gente consiga fazer algum tipo de processamento né convir de aí de interesse público eh mas realmente essa questão da das interfaces né de uma forma geral do sistema
de informação eh Hoje a minha e aposta né de grande parte aí desse Campo que tá trabalhando com esses temas é que a gente de fato consiga que a grande aposta do ministério né também que a gente consiga eh implantar padrões internacionais de interoperabilidade sintática Ou seja é o dado o pacote do dado como ele é transmitido e semântica que é o significado do dado né para concluir é isso de uma forma muito simples né você hoje no Sid O que que você vai fazer quando você vai vamos imaginar que você quer estudar Pneumonia o
máximo de Gran granularidade de dado que você vai chegar é do ponto de vista médico é é uma é um sed né claro que você vai poder cruzar com diversos dados né socioeconômicos enfim mas mas hoje o que que o mundo tá fazendo existem terminologias que vão muito além dessa granularidade então eu consigo por exemplo estruturar um dado que eu vou pegar a pneumonia a intensidade da pneumonia leve moderada grave a localização da pneumonia pulmão esquerdo ou direito a lateralidade e a região do pulmão que esse o lobo do pulmão que esse dado ele que
esse que esse que essa pneumonia foi acometer o paciente o estado geral do paciente para além da pneumonia eh intenso moderado ou grave eh e a características da doença em si do germe né tudo isso como dado estruturado Então é isso que o mundo tá fazendo hoje né a gente aqui tá na pneumonia né então se eu precisar estudar uma pneumonia de lobo superior pro mão esquerdo cara eu vou na mão né um por um um prontuário então isso impacta no desenvolvimento de fármacos né no desenvolvimento de produtos médicos de uma forma geral em questões
eventualmente de enfrentamento de saúde pública então gente estamos realmente né Eh com desafio né de correr atrás aí desses anos de golpe né deu uma bagunçada geral no estado nas políticas públicas mas realmente a gente tá com o desafio de tirar esse esse atraso mais uma vez muito obrigado aí pelo convite até a próxima obrigado importantes considerações e reflexões compartilhadas e agora convido o professor Maurício Barreto para seus comentários considerações finais é eu acho que para mim o que ficou Claro desse debate é que nós temos porque a gente tenta resolver os problemas né aquilo
que eu coloquei um ca saúde é um semema para para buscar soluções não é para ficar né buscar soluções mas a gente tem alguns problemas que e nesse Campo quer dizer não pode existir a sem dados né Eu acho que tá claro isso né e há um GAP no desenvolvimento do dos sistemas né de de informação dados e tal da da da disponíveis no país Então eu acho que esse é um grande problema que eu acho que fica aqui né muito claro e os dados tem uma vantagem Rapaz o mundo não é só ia o
que eu quis mostrar o mundo tem uma série de outras questões vamos supor uma epidemia o ministério de saúde tá investigando a uma epidemia Quem tá lá tem que explicar a epidemia e a não explica e a prediz padrões isso uma coisa totalmente diferente a mente humana Nós temos dois grandes características né uma é ver cores diferenciar ver que isso e faz uma maravilha ele tem uma clara ele tem uma capacidade muito maior do que o cérebro humano em classificar o as coisas porque aquilo é né se bota um computador de alta velocidade ele faz
uma coisa que o cérebro não faz agora e a não pensa não não elabora não não explica não parte do mundo a explicação então a a ia eu acho que tem que ser vista dentro de um sistema né É lógico que é uma tecnologia importante né agora ela não é tudo e ela Depende de uma coisa que é dado e dado serve para outras coisas que não só Iá Então esse é que é Minha tese que eu tento argumentar né não é eh tá se desenvolvendo muita coisa em padrões na área de Radiologia isso tá
claro dentro de poucos anos praticamente vai desaparecer os radiologistas né só os radiologistas supervisores do ia porque já se desenvolveu algoritmos cada vez mais eficientes em lei imagens né que são padrões e estabelecer padrões às vezes melhor até do que o olho humano né e a capacidade humana porque nós temos limitações né Sem dúvida nenhuma que uma um UMS sistemas podem ser mais eficiente Então esse é o primeiro ponto que eu queria eu acho que sai para mim desse seminário né quer dizer a gente tem que pensar em em a é lógico né dentro dos
esforços de solução dos problemas de saúde agora tem que pensar numa coisa mais fundamental que é dados que vai servir para uma série de outras coisas para gerenciar e pensar né fazer pensar a saúde pública né é uma eh eu acho que qualquer pessoa que tá na na na questão pública de de dos problemas sa ele tem que pensar Você tem que pensar e elaborar coisa e Sem dúvida nenhuma isso A Iá nunca vai substituir né já substituir lá um reconhecimento de uma de um eletrocardiograma isso pode ser agora pensar o sistema de saúde e
elaborar ideias isso eu acho que é coisa sobre a questão de infraestrutura eu acho que é crítica Eu também acho nós estamos numa situação claro que a a aqui foi apresentado por Renato um esforço né nacional que são aqueles esforços acumulados há muito tempo atrás eu discutindo com o diretor do lncc sobre isso ele dizendo que o Brasil a dos 500 computadores maiores do mundo eh tinha metade uma um terço estava na China outro terço nos Estados Unidos o Brasil tinha três e não tava nem nos tops Né tava lá atrás então você vê o
problema de infraestrutura então nós ficamos dependente hoje das nuvens da Amazon e da Microsoft e tal né que fala em privacidade de dados mas quem garante que a Microsoft Onde é que estão os dados nacionais né Isso é um problema eu acho para eu não sei se há garantias né de que esses dados Estão realmente protegidos he tem os contratos mas são contratos contratos eh outra coisa Fabiana eh o a a questão da do usuário que é uma outra área muito interessante E aí eu queria apesar de Tiago ter fal falar que a África do
Sul tá um pouco mas tem um exemplo assim para mim que é um dos mais fascinantes que eu conheço que é um sistema do sistema de saúde da da Província de Cape da que fica a cidade de Cape Town e a província eles têm um departamento de saúde que tem um centro de informação é fantástico porque ele serve a população pro dia a dia de todo o sistema ao mesmo tempo ele é conectado com a Universidade de Cape tentão e eles fazem pesquisa investigação de muito outro nível né e prestando serviço ao mesmo tempo a
população né então acho que é um é um exemplo a gente tem uma colaboração com ele se quiser o contato do do quem dirige eu posso passar porque eu acho que é um exemplo Fantástico né de um centro que tem esse papel que que amplia né Para Além da da de C vi a saúde ele produz conhecimentos ligados aos problemas de saúde da população da província então é muito muito interessante para para se discutir e por fim já eh não que foi Leonardo né não alguém que colocou sobre questão do usar os dados do sidac
ah colega aí André e aí eu queria dizer que é possível né esses dados são protegidos por ética por tal é possível caso a caso discute nós não podemos colocar nem temos infraestrutura nem é curo suficiente para colocar esses dados acessíveis né E nem eh sem romper com a questão da privacidade esses dados são altamente né para você ter ideia nós nunca não tem download dos nossos dados né todos os dados são feitos todos as aná são feitas dentro in housee dentro do SX agora pode ser acessível né tem pessoas em Minas Gerais que acessam
nossos dados tem pessoas via VPN fechado é possível e Claro pode se discutir caso a caso né a possibilidade de analisar e outra coisa é as questões porque às vezes as pessoas aparecem questões porque dados há uma confusão porque Ah tem dados responde a tudo né Mas não é verdade responde a algumas coisas que aqueles dados são possíveis né de responder né aquelas questões então eh eh existe possibilidade sim sem né a se discutindo caso a caso Então eu queria agradecer mais uma vez tá aqui tá certo e dizer que eu fui um pouco crítico
da Inteligência Artificial não sou contra nada eu sou Admirador das tecnologias adoro eh né celular Smartphone e tal agora eu não sou um não crio mitos e tecnologia eu acho que as tecnologias tem que ser vistas criticamente e no campo da Saúde isso é um ponto muito importante né porque o na na área de saúde temha uma coisa chama efeitos adversos gente né a a área de medicamento e outras áreas nos ensinam né a desregulação desse Campo né é um fator imenso de efeitos né não a a não eh como a saúde é conectado com
muita coisa quer dizer muita coisa pode ter efeitos danosos sobre a saúde né Não só só benefícios então quando a gente fala em regulação da ia no campo da saúde não é uma brincadeira né É uma coisa muito séria porque é a proteção da Saúde da da população né então é diferente da iar sei lá em um campo que não tenha consequências humanas ou não tem consequências eh sobre efeito é apenas algoritmos fazendo coisa né A gente já viu Tem muita literatura mostrando que os algoritmos eles são seletivos eles criam né ele a algoritmos imperfeitos
criam né novas desigualdades no sistema de saúde tem muita evidência sobre isso né E claro e os os algoritmos a medida que eles avancem para diagnósticos para eh indicar terapêuticas controlar outros elementos eles podem ter efeitos adversa e por isso precisam ser reguladas humanamente né Não por outros algoritmos né mas por pessoas né E por entidades né com poder para isso então é isso que eu acho muito obrigado obrigado Professor Maurício interromper aqui porque o Gil pediu a palavra uma palavra final quero dizer que todo lado de UMS dos maiores pesquisadores do mundo né Professor
Maurício mas queria agradecer ao Leonardo vou botar isso no meu currículo o artigo citado aqui afinal quantos L obrigado bom gente gostaria de agradecer a participação os nossos convidadas e convidados pelo excelente debate as questões que foram colocadas as reflexões que foram compartilhadas eh nós vamos fazer uma um intervalo agora um rápido intervalo e Voltaremos às 13:30 com a mesa de número dois que vai discutir experiência então teremos o centro de inteligência epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde a saúde digital do Estado de São Paulo o Grupo Hospitalar Conceição e a Teles de Recife mesa
essa ordenada pela Mariana vs albuque Então quem tá aqui presencialmente retorne na auditória às 13:30 e quem está online contamos muito com a audiência de vocês essa transmissão vai ser encerrada e teremos um novo link que tá disponível lá no nosso canal do YouTube ensp ccci acessem o canal do YouTube da ensp ensp CCI e acessem o link da transmissão da tarde que promete também um debate importante aí com experiências em diferentes estados e níveis de atenção do SUS obrigado gente bom almoço e até daqui a pouco [Música]
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