Olá muito boa noite é um prazer estar aqui com vocês para que possamos especialmente nesta noite conversar um pouco sobre a neurose obsessiva isso é importante tema Um clássico tema da prática psicanalítica gostaria de dar as boas-vindas deixe-me ver quem está aqui conosco algumas pessoas que eu consigo já ver Márcia Flávia muito boa noite Luci a equipe do oeste também está aqui conosco Silvana Cristiane muito boa noite fiquem muito à vontade se vocês quiserem aqui no chat também indicarem de quais regiões né Vocês estão acompanhando aqui a nossa transmissão fique muito à vontade temos aqui
também quem o Emerson Jordânia Rosângela Gonçalves muito boa noite Rosângela é uma satisfação Como eu disse estar aqui com vocês para que nós possamos hoje é realizar aqui claro que de um modo panorâmico né De um modo Inicial mas já com alguns Assim espero interessantes desenvolvimentos para que nós possamos aqui ver algumas searas né alguns espaços alguns territórios relativos ao campo da neurose obsessiva E possamos juntos é a proposta temática de hoje possamos pensar também é onde estão né Como se colocam os neuróticos obsessivos especialmente a neurose obsessiva hoje então vamos conversar vamos iniciar Aqui
Esta interlocução estabelecer um bom debate e Vocês verão né no andamento que alguns temas poderão sim ser aprofundados numa outra rodada né de encontros que em breve a partir no dia 20 eu farei mas chegaremos a isto ainda primeiramente eu gostaria aqui de realizar uma apresentação panorâmica de alguns planos que podem ser bem importantes bem interessantes para que bem possamos estabelecer é uma fina já dialogando com Lacan uma fina direção da cura direção do tratamento melhor dizendo direção do percurso de uma análise quando o que está em questão é problemática da neurose obsessiva temos mais
pessoas chegando Daniela Valéria Mauro né Muito boa noite Valéria como é que você está Valéria nos acompanha né Muito provavelmente do Rio de Janeiro um abraço Moema que está em São Paulo um abraço para você Moema e várias outras pessoas fiquem muita vontade sempre que possível Márcia Rodrigues muito boa noite sempre que possível estaremos também aqui eu e a Carol estaremos aqui também é observando de tempo sem tempos as possíveis questões elaborações que vocês estarão também aqui colocando nosso chat para que assim além né dos horizontes dos recortes que eu vier a trabalhar possamos também
dentro possíveis estabelecer um pouco mais estreitar um pouco mais a nossa interlocução por meio do chat pois bem né Silvana está né na Paraíba muito bem temos uma pessoa né da Bahia Marilda ótimo Minas Gerais também eu também estou em Minas Gerais Aline falo aqui né das redondezas proximidades de Belo Horizonte uma cidade chamada Divinópolis assim quilômetros estamos aqui né região centro-oeste de Minas pois bem possamos então dar início algum cenários eu gostaria de compartilhar com vocês algumas telas para que algumas observações como vocês verão algumas sinalizações amplas e gradativamente vamos desenvolvê-las para que algumas
sinalizações possam já ser estabelecidas feitas do que Generosa obsessivo Então vou iniciar aqui é um compartilhamento Deixa ele vir aqui se já temos aqui deixa eu ver uma janela não está aparecendo deixa eu colocar aqui deixa eu fechar e abrir a nossa tela enquanto isso podem chegando fiquem muito à vontade muito bem vamos ver se agora vai abrir cancelar e fazer aqui o compartilhamento novamente agora acredito que sim Vocês já estão vendo a tela Sim essa tela inicial Ótimo então como eu estava dizendo Vamos realizar aqui algumas sinalizações amplas mas que podem ser de interessante
envergadura né de interessante magnitude para que localizemos alguns aspectos relativos a sustentação da Clínica junto a problemática da neurose obsessiva Então a primeira sinalização que eu gostaria de fazer é uma sinalização que já pode nos colocar diretamente no diálogo com o psicanalista jaclan iremos afrod sim para falar da neurose obsessiva como veremos né a neurose obsessiva é um quadro e é ao mesmo tempo uma problemática que foi introduzida de maneira bastante interessante a partir de Freud a partir da psicanálise e veremos não simplesmente o quadro mas a problemática subjetiva que está em jogo na neurose
obsessivo mas eu gostaria de já fazer a ponte com Jack Lacan recorrendo aqui uma passagem do Bacelar né que é o epistemólogo que exerce uma importante influência sobre toda uma geração né de intelectuais franceses geração esta da qual Lacan faz parte e bachelar né aqui eu trago uma pérola bastante importante né da obra de Bacelar e vai nos propor que a experiência sem conceito é cega notemos a experiência o campo da prática sem o conceito acaba sendo uma experiência cega e o conceito sem a experiência acaba sendo vazio Então baixa lá é este epistemólogo que
vai nos mostrar aquilo que nós constantemente verificamos na obra jlaca necessária e isso é feito sobre os mais diversos ângulos a necessário costura estabelecida entre a prática e o campo conceitual especialmente em se tratando da psicanálise Vamos pensar momentos marcantes por exemplo do ensino de Lacan né que tanto se voltou para uma indagação fundamental né O que é psicanálise ele se voltou o tempo todo ao longo de sua obra para esse tipo de indagação Vamos pensar por exemplo o seminário 1 de Lacan Vamos pensar o seminário 11 de Lacan só para citar aqui dois pontos
marcantes como que é interessante percebermos que nesses dois espaços nesses dois momentos do seu ensino esse tipo de formulação esse tipo de alinhamento constante entre a experiência e o conceito estão ali se colocando então é daí né eu vou ser ágil né aqui poderíamos falar mais desta interlação né epistemológica entre bachalar e Lacan para melhor localizarmos o ensino de Lacan e sobretudo o que que vem a ser o diálogo de Lacan Freud mas eu irei um pouco mais ágil para que chegue né possamos chegar de fato nesse fio condutor a problemática da neurose obsessiva mas
Lembrando que é por aqui que aí sim conseguimos localizar com mais justeza o que que vem a ser especialmente esta noção tão importante para Lacan a direção da cura sabemos que há um importante texto de Lacan não é o único Onde esta questão é abordada mas algo importante texto de Lacan integrantes dos escritos né um texto do final dos anos 50 um texto de 19 58 chamado a direção da cura cura entendamos por cura tratamento e especialmente o percurso trilhas de uma análise a direção da cura e os princípios de seu poder né as bases
os princípios de seu poder e é por aqui que lacanve-nos mostrar como que é fundamental que a prática analítica ela tenha a partir do Repertório conceitual da psicanálise ela obtém a desse repertório o seu Norte por que que eu lembro que previamente desses aspectos primeiramente ainda em relação entre dimensão prática dimensão conceitual naquela rápida passagem influenciadoras lacrantes vários outros vinda né de bachalar e ao mesmo tempo essa ponte que eu faço aqui com a direção da cura para que nós possamos verificar que especialmente se tratando especialmente isso não é exclusivamente mas especialmente se tratando da
sustentação da experiência analítica junto a problemática da neurose obsessiva é esta fina clareza este fino discernimento do que conceitualmente está em jogo na problemática subjetiva da obsessivo e a partir daí termos portanto direcionamentos contra prática estes movimentos que eu estou aqui indicando são movimentos é cruciais eu diria inclusive que são movimentos imprescindíveis para a boa condução da experiência então é essa prévia ela vale certamente para a prática analítica como um todo mas eu não poderia deixar de estabelecer aqui retomar esta prévia em se tratando do que estará em jogo no campo específico da neurose obsessiva
então demarcar claramente a problemática conceitual articulando com o canto da prática e fazendo com que esses elementos né de maneira articulada ofereçam né condições para que haja a direção né do percurso direção do tratamento esse movimento é valioso para a prática analítica esse movimento ele é inclusive uma condição sineplan sem a qual nada feito E é isso que buscaremos aqui pensar inicialmente no que tange a neurose obsessiva Então agora eu gostaria de partir para um segundo patamar aqui de sinalizações e lembrar agora indo afroid lembrar de uma importante passagem de Freud no que tange a
histeria mas que em muito influenciará o que está em jogo na prática analítica como um todo e em muito também influenciará o que podemos considerar no que se refere a prática junto a problemática dos obsessivos que passagem é esta é eu recorro aqui é uma passagem que se encontra no caso Dora Então temos ali Freud desenvolvendo transmitindo que se passa no caso chamado caso Dora né e é um momento marcante da psicanálise porque ali sabemos que Freud está as voltas com a demonstração de como que se dá né a interpretação dos sonhos na prática é
o caso Dora ele tem uma íntima comunicação com a Interpretação dos Sonhos tanto que Freud se detém né na descrição do caso ele se detém minuciosamente sobre dois sonhos de Dora e ao mesmo tempo é o caso Dora é um caso que está nos mostrar também como que se dá os manejos E como que você coloca inclusive os impasses no campo transferencial de Quais quais ordens de impasses que aí podem se colocar em meio então a crucialidade deste caso e deste momento para a prática analítica temos Freud é argumentando acerca do patos né da afetação
de Dora do que que se passa com Dória E aí que ele vai nos apresentar um ponto que é de maneira bastante perspicaz pensado por Lacan e vale a pena nós escutarmos esse ponto porque não se trata simplesmente por mais que seja circunstância é que foi abordada por Freud elaborada no que tange ao caso Dora Ah aquela condução específica é uma passagem que diz respeito é desrespeitar a dimensão do sujeito com qual nós operamos na prática analítica diz respeito portanto com aquilo sobre o qual a prática analítica opera a passagem é a seguinte eu vou
ler uma parte bastante breve eu estou no caso Dora na parte ainda nas páginas iniciais E aí tem uma famosa cena do beijo né onde Dora ela é acuada pelo senhor cá ele tenta beijá-la e ela diante desta manifestação do Desejo do outro né especialmente ali encarnado na figura do senhor K é Dora responde de uma maneira que nós podemos pensar que traz uma certa incongruência não traz uma homogeneidade traz uma certa clivagem em relação ao desejo notemos rápido parentes É uma passagem dessa ordem que inclusive leva Lacan mais adiante em seu ensino estamos em
Freud mas façamos a ponte com Lacan leva na cama mais adiante é bem mais adiante Seu ensino a propor né o axioma é importantíssimo para se pensar por exemplo um momento dos anos 70 de Lacan a clínica moeda Qual axioma a relação sexual é impossível não há relação sexual não é então há uma incongruência na relação do sujeito com desejo e aqui Freud neste momento germinal ele vai dizer o seguinte sobre eu tomaria por histérica sem hesitação qualquer pessoa em quem uma oportunidade de excitação sexual despertasse sentimentos preponderante ou exclusivamente desprazerosos isso que interessante fala
de uma situação Onde poderia se manifestar algo na congruência com excitação em última instância na congruência com desejo Entretanto é uma outra coisa que ele se manifesta E aí continuando o raciocínio Freud vai nos dizer fosse ela essa pessoa ou não capaz de produzir sintomas somáticos então aqui temos um ponto de alta né envergadura de vasto alcance porque o que que Freud está nos dizendo dentre diversas outras considerações que podemos depreender dessa passagem Freud está É nos levando a verificar aquilo que tanto abordamos especialmente a partir de latam a posição do sujeito o que está
em jogo na histeria Freud vai dizer sem hesitação ele reconhece a histeria independentemente da produção de sintomas isso é muito importante para psicanálise porque o que está em jogo é o circuito funcional é a relação com desejo é aí que está o que nós podemos reconhecer como histeria já adiantando é aí que está o que nós podemos reconhecer como neurose obsessiva trata-se de uma demarcação de uma implicação do sujeito desvinculadamente ainda que haja essa manifestação mas desvinculadamente do Campo psicopatológico então Aqui foram estabelece uma rica um importante clivagem o que está em jogo na histeria
não é necessariamente a somatização não é a conversão não é o quadro fenomenico mas é a posição do sujeito Como que o sujeito responde né a Sexualidade como que sujeito responde o desejo Como que o sujeito responde a pulsão vários elementos vão se colocando aí né por isso que eu cito esse território a Sexualidade a pulsão o circuito funcional isto menos é a dependência da produção de sintomas então é este é um ponto muito importante que vai nos levar por isso que eu falei da demarcação conceitual fina precisa é esta questão que aqui já se
coloca né inicialmente né pela pena de Freud a posição do sujeito não temos que não é uma problemática é que vai ser inaugurada por Lacan Ela será né sim explicitado por Lacan muito enfatizada pela cama mas escutemos bem está já aqui numa passagem como esta e é uma passagem com esta que poderá nos conduzir melhor a vamos a uma outra sinalização né poderá nos conduzir melhor a começar a bem localizar o que está em jogo na neurose obsessiva aqui eu continuo em Freud agora né se antes eu estava rapidamente passando pela questão da histeria em
Dora para para dali pensar demarcar e deixemos por perto porque isso é valioso para a prática analítica o que Que Deixamos por perto esta posição do sujeito né histeria como uma posição do sujeito e agora vamos a uma passagem muito também emblemática de Freud que se encontra no caso grande caso né para pensarmos a neurose obsessiva não que ela seja pensada somente a partir daí mas em termos de caso Clínico temos sim o caso né emblemático do homem dos Ratos e ali Freud vamos dizer que a neurose obsessiva ela é um dialeto da histeria é
uma passagem bem interessante a neurose obsessiva como dialeto da histeria eu vou interromper aqui só para que nós possamos deixa-me ver voltei para que a gente possa né conversar melhor nesse ponto depois eu volto para os slides Então temos aqui essa outra sinalização a neurose obsessiva como dialeto da histeria O que é podemos depreender daí se mantivemos conosco aquela primeira observação que eu frisei o que está em jogo na histeria o que está em jogo portanto podemos avançar na estrutura é a posição do sujeito e não necessariamente a produção de sintomas é percebamos como que
isso é amplia é normalmente introduz complexidades mas com que isso amplia enormemente o que está em jogo na prática analítica né não é uma prática fenomenológica não é uma prática psicopatológica o sintoma pode estar lá as caracterizações né as constelações sintomáticas como Freud né argumenta ou seja o arranjo dos sintomas pode estar lá mas não é ali que temos a questão fundamental nós devemos então pensar a dimensão da estrutura como implicando algo de uma outra ordem e aí nesse sentido que esta passagem do homem dos Ratos o comentário que o Freud faz da neurose obsessivo
como dialeto da histeria se torna uma passagem bastante rica porque porque ali tem algo que vai se articular dialeto uma pequena primeiro dia Alerta é uma referência interessante que já coloca problemática no campo da linguagem atreladas dimensão da linguagem não é mesmo segundo porque o dialeto o que que ele é dentro de um mesmo regime de uma língua ele é uma espécie de variação né é um arranjo interno é uma mudança mas que mantém ainda alguns elementos relativos àquela dada língua então é uma certa variação dentro de um conjunto então tem algo ali da variação
da posição subjetiva do neurótico obsessivo em relação a histeria essa passagem importante porque nos mostra também que não se trata de pensar histeria e neurose obsessiva de maneira estanque repartida não se trata de pensar a histeria e neurose obsessiva como sendo tipos clínicos repartidos como sendo características que nós por exemplo de uma maneira muito eu diria apressada pudesse nos detectar fulano de tal estérico ou fulano de tal obsessivo ora estamos dizendo que trata-se ali não de caracterizações não se trata de tipos mas trata-se de uma certa relação com desejo que já traz este impasse daquela
passagem do caso Dora tá ali a questão do impasse tem um tropeço teu impasse tem alguma coisa da ordem de uma incongruência no que tange ao desejo especialmente a neurose obsessiva se coloca aí como o diálogo dialeto e claro se é dialeto podemos pensar certamente uma relação dialética entre neurose obsessiva e histeria isto que eu estou aqui dizendo né esses versos e possíveis ângulos né dessa formulação inicial a neurose obsessiva como um dialeto da histeria e a histeria Como a posição do sujeito transportemos isso para neurose obsessiva certamente né É isto veremos é são ingredientes
é muito presentes no que poderemos verificar especialmente como sendo as formulações que Lacan irá fazer sobre neurose obsessiva então em breve né Nós estaremos aqui realizando um curso sobre a neurose obsessiva condição da neurose na prática esses ingredientes estarão lá e adentraremos né precisaremos de mais condições isso não será feito hoje mas o horizonte está posto aqui adentraremos e mais detalhes no que tange essas formulações de Lacan acerca da neurosa obsessiva Especialmente quando uma referência né valiosa o seminário 6 jalacan né o desejo e sua interpretação onde Lacan em diversas lições desse seminário ele vai
ser deter para pensar neurose obsessiva enquanto dialeto da histeria ele vai se deter sobre Hamlet Então já fica aqui uma um convite né é revisitemos Hamlet o texto as adaptações né cinematográficas Há várias diversas é difícil ter uma má adaptação né mas para que possamos daí é nos munir melhor para pensar não exatamente aqui por mais importância que tenha relação da psicanálise com a literatura isso é importantíssimo mas para tal como ela Candice coloca em cena a problemática do desejo quanto ao sujeito então escutar Hamlet é escutar o que está em jogo na clínica analítica
por isso que nós estaremos aqui no momento né adiante o nosso curso é seguindo um pouco Pelo menos vamos trabalhar questões em Freud mas seguindo pouco também esse passo pois bem Eu gostaria de ir adiante então fica aqui essa observação né é para que nós então possamos agora avançar então primeiro extrato esqueçamos um pouco é Estefan muito importante hoje porque é muito presente da Psicologia contemporânea de ficar demarcando tudo que é da Ordem do patos a partir de arranjos sintomáticos ou síndromes isso tem o seu valor isso tem a sua vigência Mas o que está
em jogo na psicanálise diz respeito é uma outra Instância trabalhamos com a dimensão estrutural e a dimensão estrutural é esta dimensão do sujeito o seu passo o seu tropeço o seu caminhar Cláudio cante o que pega o sujeito pelo pé o óleo de pós o que pega pelo pé o que faz o que Ele ande de maneira atropega E aí sim podemos escutar melhor é propriamente Freud quando ele nos propõe essa relação de dialeto e porque não de dialética né entre a neurose obsessiva e a histeria daqui a pouco eu vou explorar um pouco mais
essa questão da dialética entre a neurose obsessiva e a histeria Então vou voltar aqui para o compartilhamento para que nós possamos então agora avançar Carol fica aí também né a vontade que você quiser me chamar aqui para alguma observação pelo chat que você tá né acompanhando Você pode me chamar vamos um pouco mais adiante voltando aqui aos slides Então vamos lá vamos para uma Quarta Dimensão de sinalizações que podem nos interessar no que tange a prática da psicanálise né irraneorosa obsessiva para que daí possamos Estamos indo neurose obsessiva para que daí possamos pensar a prática
analítica como um todo e aí aqui se até agora eu frisei um pouco mais né nesses pontos anteriores um pouco mais as passagens uma passagem de Freud no caso Dora e uma outra passagem de freudômetros no caso do nome dos Ratos eu agora faria de novo a ponte com Lacan especialmente em enxerto que ele introduz nos escritos que tem um instituto bem interessante do sujeito enfim em questão e o que que lá a câmera nos dizer nesse curso que o analista ele há de Estar atento sobre o sujeito com o qual a prática opera o
sujeito sobre o qual a prática Opera E aí que nós poderemos colocar o sujeito em questão isso tem a ver com aquela passagem de Freud com avelimencionado antes a me ouvir da histeria né o que está em jogo ali é o sujeito em questão E aí um passo a mais nesse texto lacamos convida a em termos da direção da cura pensamos e nos convida a localizar também o sujeito em questão ele caminha passo a passo com a demarcação da questão do sujeito então Olhem só por isso que ela cai nos dizer que a histeria é
uma comporta ela encarna uma questão do sujeito a neurose obsessiva ela encarna ela né ela da forma a uma outra questão do sujeito e é uma dialética entre essas questões friso esse ponto para que de novo nós possamos Então agora que avançando um pouco mais nós possamos nos afastar um pouco mais ainda da questão meramente de apresentação caracterização de sintomas então veremos né no nosso percurso nós não vamos pensar no neurótico obsessivo pela manifestação por exemplo né dos rituais obsessivos não é isto que é determinante Isto é contingente nós não vamos pensar neurose obsessiva a
partir por exemplo da dúvida a dúvida é algo importante mas a dúvida é um efeito do que aí que tem um ponto crucial a dúvida nos obsessivos não é um ponto de partida é um efeito E isso se esclarece um pouco mais nós poderemos ter um pouco mais de nitidez quanto ao manejo quanto a condução quanto a sustentação da experiência quando sim nós é começamos a demarcar esse Inter jogo entre colocar o sujeito em questão definindo demarcando Qual é a questão do sujeito então enfim é a pergunta importante é Não exatamente quais são os sintomas
do obsessivo Quais são as características dobsessivo Quais são os traços né de personalidades traços tipológicos dobsessivo mas sim qual é a questão do sujeito que ali está aposta indo a Hamlet Esse é o movimento o convite ou faça todos nós veremos né Bela mente de maneira magnífica ela tá trabalhando a questão do sujeito a partir de e vai dizer que ali é junto aquele personagem com seus impasses com suas dúvidas com sua hesitação eventualmente com a sua mania ali tem algo que diz respeito a uma questão do sujeito ali que está o ponto específico da
neurose excessiva e é sobre isso canalista age intervir é sobre este ponto que o traçado de uma análise haverá de ir né porque inúmeras vezes haverá de fazer movimento Então mantenhamos por perto dessa questão do sujeito e vamos caminhando aqui né Agora sim adentrando aqui um pouco mais neste outro nível de observações a aquilo né naquilo que eu havia aqui já antecipado as imprescindíveis passagens de lacando seminário 6 especialmente as passagens sobre então avançar na neurose obsessiva dialogar com Freud especialmente dialogar com Lacan neste amplo território considerando sim né que o como que haveremos de
demarcar de sernir a problemática do sujeito que ele se coloca isto nos levam roteiro que é isso que está posto aqui né sigamos um pouco né pelo menos em parte os passos de Lacan nas suas observações nas suas formulações sobre Hamlet E aí é interessante uma primeira observação são muitas observações vamos detalhar algumas delas aqui e outras no momento né que se aproxima Lacan vai dizer em mais de um momento do seminário 6 que Hamlet é a tragédia do desejo que bela expressão não é mesmo tragédia do desejo então que está em jogo ali não
é meramente é uma ruína um Infortúnio né de um príncipe de alguém que está indignado né em meio ao luto do Pai com o passo dado por sua mãe mas diante disso há ali uma tragédia do desejo ou seja quando Hamlet se encontra com esses elementos na sua trilha lá câncer está o tempo todo se deparando com a tragédia do desejo com a face trágica do desejo E aí nesse sentido vamos falar mais disso é nesse sentido que ainda adiante na cama dizer que aí está por Excelência o desejo neurótico o desejo neurótico ele comporta
um aspecto trágico Então esse Inter jogo o tempo todo vai se dando especialmente nas formulações de lakan sobre Runner qual Inter jogo pensar não só a neurose obsessiva mas pensar né a relação do neurótico com o desejo e aí sim isso retoma exatamente a passagem que Eu mencionei agora a pouco sobre né a passagem de Freud quando ele vai nos dizer que a neurose obsessiva é um dialeto da histeria não podemos deixar de perceber isso aí vem um elemento prático da condução o elemento importante que eu já salienta aqui é fundamental que escutemos junto ao
neurótico obsessivo o que está em jogo ali que comporta elementos inerentes ao impasse a questão do desejo na neurose obsessiva mas também escutemos ali a questão da histeria não são elementos repartidos absolutamente que não se articulam que não se misturam né como se alguém fosse eminentemente puramente histérica alguém fosse eminentemente puramente neurótico obsessivo não é a algo ali que comporta façamos use então aqui a dialética entre uma situação ou outra né conduzir a neurose obsessiva sustentar a prática neurótica excessivo é pensar no também é discernir também nesse Horizonte da experiência também o que está em
jogo nesse aí E isso também vale besteirinha é por isso que absolutamente comum né como que nós podemos ver né impasses obsessivos junto ao histórico em Passos históricos junto obsessivo é para este ponto aqui eu estou fazendo uma rápida antecipação Mas é para este ponto que ela canta está nos né nos direcionando vamos um pouco mais adiante uma passagem do seminário 6 uma das interessantes passagens é essas lições de lacâncias encontros que ele estabeleceu com a sua né junto ao seu auditório a partir de Hamlet e são assim encontros que indicam a grande maestria de
Lacan em se tratando da Clínica analítica são encontros de uma perspicácia de uma nitidez com relação que está em jogo na prática que está em jogo na condução que não se encontra em todos os momentos aqui é um pico né um auge que vale a pena ser bem acompanhado por nós todos e aqui o que que Lacan diz nesta trilha nesses encontros que ele tem com a questão do sujeito a partir de Hamlet e com sujeito em questão O que é o desejo em Hamlet é o desejo do neurótico em cada instante de sua incidência
é o desejo do neurótico em cada instante de sua incidência utilizando uma expressão mineira brasileira Clara tem a faca e o queijo na mão mas ele não dá o passo Ora como que nós verificamos isto de maneira muito frequente na prática analítica os pacientes que nos demandam análise nesse sentido nós podemos escutá-los também né neste recorte como hamlets ou seja eles estão ali embaraçados né estão ali em condições de dar um passo em condições de estabelecer uma escolha em condições de iniciar uma ação inclusive eles estão imbuídos muitas vezes né desta tentativa desta vantagem desse
planejamento como Hamlet mas há algo ali da ordem de um tropeço tal como vimos aquele tropeço muito breve que eu trouxe aqui ao ler a passagem de Freud sobre o caso Dora né Há uma incongruência Frei dizendo sou levado a reconhecer sem hesitação como estérico cada pessoa que aquela pessoa que né tendo as condições para estabelecer uma convergência com o campo do desejo apresenta o que uma dissonância então é importante tentarmos verificar se de fato a histeria a neurose obsessiva é um dialeto da histeria Que tipo de dissonância haverá de ser colocar quanto ao desejo
na neurose obsessiva Então é por aqui indo adiante que nós podemos falar desta dimensão é bífida do desejo um desejo que vai apresentar né uma dupla face uma relação com desejo que apresenta apresentará uma dupla face Vamos ver isso melhor por meio dessa passagem né Estou aqui explorando um pouco né alguns espaços do seminário 6 Lacan olhem uma passagem dessa ordem vamos ver juntos essa passagem houve quem dissesse que o desejo de Hamlet é o desejo histérico Talvez seja verdade disseram que é o desejo obsessivo Mas a questão não é essa na verdade é os
dois percebam percebamos a dialética no raciocínio na transmissão de Lacan a dialética na escuta de Lacan Hamlet aí que vem né daí que eu no meio Esse aspecto bífido do desejo dupla face Hamlet é os dois ele comporta né como veremos daqui a pouco uma marca não vou antecipar porque chegarei nela Já já uma marca do que comporta a problemática do sujeito na histeria e uma marca do que comporta problemática do sujeito neurose obsessivo então é aí que nós podemos pensar né de uma maneira mais cuidadosa a condução da prática né como que ali nós
temos que lidar com uma problemática que está em jogo né nesta base que vem a ser histeria e uma problemática que especifica tal como dialeto o que ali também se coloca que é neurose obsessiva voltando essa passagem olha um final ele é pura e simplesmente o lugar do desejo o lugar do desejo E aí que fica mais então é mais interessante Deixa eu voltar para cá é localizarmos um indicativo Clínico de de importante valor que nos é oferecido por Lacan nesses comentários de Hamlet que certamente né trazem aí junto nessas passagens de Freud o tempo
todo que é laca nos dizendo que o que está em jogo então ali é o que em termos de direção em termos de apontamento né do encaminhamento de uma análise fazer com que o sujeito se depare com o desejo de um ângulo de um modo que não comporte única e exclusivamente o impasse veremos isso nosso curso quando latão propõe o quê uma direção maior da Clínica e uma direção maior da condução né especialmente da neurose obsessiva Ir Além do outro essa é uma grande direção da prática analítica porque o impasse com o desejo está no
circuito Lacan né dialoga também com gráfico do desejo no seminário 6 o impasse com desejo está no circuito entre o sujeito e o outro né Tem alguma coisa ali que deixa o sujeito em curto-circuito e a prática analítica é uma prática que nós vamos o tempo todo né estabelecendo passando por pelos né pelos tópicos pelos espaços pelas tópicas desse curto circuito para que um outro circuito para além do outro possa ser colocado possa ser constituído possa ser utilizamos aqui e é importante que utilizamos as formulações de lacrando dos anos 70 possa ser enodado então um
outro tipo de nodamento com desejo que possa abrir possibilidades da saída do corpo circuito nós vimos o corpo circuito lá embora quando Freud fala né naquela rápida passagem ali onde né o sujeito poderia responder apresentando o desejo ele apresenta o asco ele apresenta o avesso ele apresenta as vísceras ele apresenta o vômito é o que se passa com Dora e que vai levar flores a reconhecer ali então a problemática da histeria bom vamos continuar Temos algo aí no chat Yuri muito boa noite eu si muito bom te ver aqui Deu fina um abraço Delfina a
todos os colegas em Maceió deixem prosseguir aqui então com mais uma formulação para que possamos então é avançar um pouco mais nisto que eu comecei a salientar aqui Como o aspecto bífido né do desejo lacamos dizendo que Hamlet não é nem mistério com nem obsessivo ele é os dois na medida em que ele comporta ambas problemáticas do desejo como veremos aqui na sequência como que isso nos auxilia o que que isso traz para nós no que tange a condução da experiência analítica quando nós não ficamos tão assim sustentando a prática a partir de uma tipologia
falei disso aqui no início Mas ou de uma caracterização né Ele é isto ele é aquilo ela isso é aquilo mas como nós começamos a verificar por exemplo né na nossa escuta Na nossa condução algo desta ordem está mais perto do Desejo do histérico pois esse problema consiste em reencontrar o lugar de seu desejo reencontrar o lugar de seu desejo ora na relação com o outro no curto circuito com o outro é este lugar do desejo ele se embaça ele fica opaco então reencontrar o lugar do desejo continuando a passagem de Lacan Além disso O
que Hamlet faz se parece bastante com que um histérico é capaz de fazer ou seja Olhe aqui a passagem clássica importante criar para si um desejo insatisfeito aqui tem uma sutileza não é meramente se deparar com desejo satisfeito não é ter um desejo satisfeito é criar para si um desejo satisfeito Então aqui tem esse detalhe fundamental que essa dimensão da criação o histérico criando para se se colocando uma posição de cria ele cria para si um desejo insatisfeito e na sequência do argumento lacamos propõe mas também é verdade que é o desejo do obsessivo na
medida em que o problema desse sujeito é se apoiar apoiar e por que aquilo que está né abaixo tem algo sobre que dá sustentação é se apoiar sobre um desejo impossível não é exatamente a mesma coisa tu criar para si um desejo satisfeito ainda que se articulem Então é por aqui que nós podemos ter né é esta Esta este duplo cenário para pensarmos a clínica analítica e pensarmos a questão obsessivos na questão proposta por peça rápida apresentação dessa noite os obsessivos hoje Olhem só é o sujeito questão Qual é a questão do sujeito na histeria
criar para si um desejo satisfeito Qual qual é por sua vez a questão do sujeito no dialeto que aí se faz sobre esta criação de um desejo satisfeito apoiar-se sobre um desejo impossível Então temos aqui esta aí sim por isso que eu mencionei antes essa dialética entre a insatisfação e a impossibilidade que articuladamente vão nos apresentar o elemento Reincidente na prática analítica por isso que a câmara dizer que Hamlet é o lugar do desejo esse desejo bífido que Ora nós vemos na prática analítica Essa angulação é o sujeito que cria para ser um desejo satisfeito
e ele vai sustentar essa criação né ele vai zelar por essa criação por isso que laca mais adiante vai dizer que né o sujeito histórico goza na falta né ele goza em sua criação ou seja como podemos também escutar isto ele se depara com o superior na sua criação porque em última instância problematica do gozo é problemático do Superior então o superior né ele incide a partir da insatisfação o histérica aquele que cria para ser um desejo satisfeito enquanto que obsessivo e isso sim é muito marcante em Hamlet ele se embaraça né A questão do
sujeito é qual se apoiar sobre um desejo um possível por isso que a gente escuta na prática analíticos obsessivos por exemplo né o tempo todo claro que isso tem variações mas o tempo todo se perguntando sobre o que ele vale o que ele é para o outro qual outro nome que nós podemos dar né E que tem uma marca Clínica é muito significativa qual outro nome que nós podemos dar sobre esta formulação se apoiar sobre um desejo possível o outro nome é precisamente o quê embaraço com a demanda por isso que os obsessivos são altamente
embaraçados com a demanda quando eu falei né inicialmente aquilo que depois vamos desenvolver no nosso curso que é a dúvida do obsessivo é um efeito de é um efeito desse embaraço com a demanda por isso que ele duvida porque é aí que ele vai mostrar uma clivagem vou não vou sou não sou Dou conta não dou conta é agora e sinal Neva né tio Bear Ou seja é interessante Então pensarmos é por onde que isso vai se apresentando criar para si um desejo satisfeito que lá que localiza né na nas águas da histeria e que
ele reconhecem e também as águas né o oceano que ele vai reconhecer Hamlet se apoiasse no desejo impossível um desejo que traz a marca da impossibilidade mas notemos não é simplesmente um encontro com desejo impossível é apoiar-se sobre então tem esse detalhe que faz toda a diferença na primeira passagem o detalhe do criar criar para ser um desejo satisfeito e no restante da formulação de Lacan o detalhe do se apoiar sobre um desejo que traz a marca do nem possibilidade E aí então a gente verifica este este apego a demanda iremos trabalhar isso mais como
que esse apego a demanda ele vai se apresentar sobre diversas formas como por exemplo uma marca muito Evidente né na neurose obsessiva ou seja na questão do sujeito que é qual se apoiar sobre um desejo impossível a marca por exemplo do controle ou seja o controle então tipo dos neuróticos obsessivos o controle de uma dada rotina tentar controlar a si controlar o outro o traço metódico controlador tentativa de previsibilidade basicamente aquele paciente podemos ter diversos pacientes paciente da planilha né obsessiva é o sujeito da planilha o que busca né pelo sentido controlar o que entra
o que sai daí o caráter erótico anal né Essa tentativa de do esfíncter ou seja o sentido é o esfíncter do neurótico obsessivo que é pelo sentido que ele busca apertar e pelo sentido que ele busca reter em suas mãos certamente quando freudimos fala do caráter anal na neurose possessivo iremos trabalhar isso no nosso curso e não está falando simplesmente de um orifício né situado no pedaço do corpo por isso que Floresta Não vai dizer que a analidade é toda musculatura é o segurar é o abrir e segurar e se tem um esfíncter erótico na
neurose obsessiva esse sim tem o sentido que está né a serviço dessa sustentação é de dar consistência ao império da demanda porque na medida em que ele está ali né é capturado pelo Império da demanda ele está se apoiando no desejo impossível porque tá longe rico é do outro ele não pode sustentar um desejo que não seja impossível superior neurose obsessivo se apresenta por aí então ele goza nesse apoio Pois bem pavor ao desconhecido né Yasmin ao incerto né pavor daquilo que vai escapar desta lógica deste Império deste recinto desse Bunker que venha a ser
a sua relação com a demanda demanda dele nele e diante dele porque quando ela canta a passagem do seminário 6 que vai dizer que esse impasse com o desejo de maneira nenhuma nós podemos achar que deseja simplesmente o desejo dele mas é um encontro com o desejo onde quer que ele se coloque encontro com desejo é aí que nós podemos justamente localizar o que que vem a ser criar para si um desejo insatisfeito e apoiar-se sobre um desejo impossível muito bem Eu gostaria Então por meio desse dessa sinalizações é convidar que pensemos então é a
neurose obsessiva a partir dessas dessas balizas Precisamos de mais certamente Mas a partir dessas balizas mínimas E aí sim que nós talvez podemos pensar melhor o que que vem a ser é a condução Clínica O que podemos depreender é desse Ir Além do outro para que o sujeito possa É apoiar sobre algo de uma outra ordem aí que entra a clínica dos Nós o que lá que vai chamar de Santo construir algo a partir do que se tem e não simplesmente apoiar-se naquilo que está posto no campo da demanda não é simples não é fácil
não é instantâneo isso requer percurso por isso que ela fica falando cenário se isso o gráfico vai falar antes de se fazer esse percurso inúmeras vezes e a cada percurso que nós podemos ir além desse ponto que vem a ser criar para seu desejo satisfeito apoiar-se sobre um desejo impossível e eu gostaria de compartilhar aqui só mais um momento eu vou partir aqui para o chat né aqui eu já falei dessa questão nós iremos trabalhar isso depois com mais cuidado que aí sim isso vai requerer né outros norteamentos mas fica aqui já no horizonte é
o convite para que possamos verificar melhor o que que é esta indicação de uma direção clínica que lacamos propõe quando ele fala no seminário 6 sobre este Ir Além do outro o que que é isso como que isso se faz o que que é ir além do outro se nós considerarmos que este outro ele comporta isso que eu nomeiei aqui de curto circuito da demanda e portanto né de uma marca crucial do sujeito que é o horror em relação ao ato de desejar especialmente obsessiva de se apega a demanda para não ter que se haver
com o risco do próprio desejo Ir Além do outro Que efeitos isso comporta sobre esse cenário vamos ver um pouco o nosso chat é o que está aguardando estou te esperando lá também é o que será uma satisfação estabelecemos o diálogo por lá também Talita Olá Gustavo está aí também Jefferson Paula Yasmin sobre a questão da demanda o Jefferson nos propõe né e o desejo impossível encontro nesses também nós iremos trabalhar isso só questão e seremos trabalhar algo dessa ordem Jefferson se você puder depois né esclarecer Marinete um abraço seja muito bem-vinda iremos trabalhar essas
questões mas aqui fica já o apontamento de vida e a provocação para que pensemos a partir daqui junto né acho isso é interessantíssimo isso muda totalmente a maneira de lidar com a prática psicanálise o que que é o sujeito enfim questão como voltando com argumentei bacana nos propõe os dois porque ali é a questão do desejo que dois né o criar para si um desejo insatisfeito e apoiar-se sobre o desejo impossível a nossa prática se de fato a psicanálise é uma ética que tem relação com desejo né como laca Frisa Nacional de 7 a ética
da psicanálise do desejo e lá no seminário 7 ele vai trabalhar muita dimensão trágica né por isso que o seminário 6 ele já está falando da tragédia do desejo então é importante considerar isso né é como que nós operamos sobre isso o que que vem a ser né fazer algum circuito de uma outra ordem é uma bosta analítica se o analista não fizer apostas né como que nós sustentaremos um campo transferencial como que nós vamos dar conta do osso duro da experiência claro que chama de um real da experiência então é importante apostar que outros
é mandamentos que outros trajetos colocam-se como possibilidade que uma outra resposta que não necessariamente a exclusivo captura a captura super egoica do Bozo pode ser colocar junto no caso ao sujeito e a Sheila como se comporta na lógica obsessiva em relação nas relações amorosas em questão interessante né Sheila Aí talvez nós podemos pensar não tanto o comportamento mas é o que que Quais são as implicações né O que que é então pensemos o que que é pensar né localizar as relações amorosas quando que está em jogo eminentemente ali é apoiar-se sobre um desejo impossível deparar-se
enquanto apoio com esse desejo impossível então daí a gente já pode pensar cheira é quais são as consequências sérias as consequências importantes para o território da demanda e para o território última instância do amor né na medida em que amor e demanda se articulam podemos então considerar a partir de sua observação seu apontamento cheira que haveria uma certa impossibilidade do amor a se apresentar na neurose obsessiva notem que o cuidadosamente evitei dizer obsessivo não ama não é isso não disse isso Não é questão de tudo ou nada mas talvez é considerar ali deparasse ali com
o impossível no campo do amor E aí a criação por isso que nos fala de uma esterilização do discurso um esterilização da clínica porque a histeria ela comporta uma dimensão de criação criar para ser um desejo impossível insatisfeito mas o que a mais é possível ser criado a esterilização tem a ver com criação como que isso repercute sobre o sujeito obsessivo Então são questões é importantes de serem pensadas muito bem Kátia um abraço para você isso numa se vai ficar salva esta Esse seminário Aberto de hoje sim aqui no canal do S e tem muitos
outros conteúdos aqui que ficam aqui de acesso livre para todos vocês então pode voltar aqui e os quatro encontros Será que sua pergunta se os encontros ficaram gravados do curso de fato sobre neurose Precisa sim encontros ao vivo e gravados você tem aí um acesso de a Cara outra colocando 90 dias tá o limite muito bem Pedro como vai Pedro Vamos trabalhar isso depois também obsessivo com a morte né porque aí é mais rapidamente adiantando é isso que é interessante porque o apoio sobre o apoiasse sobre um desejo possível isso introduz uma modificação e talvez
a modificação de maior consequência que podemos ter porque o que os obsessivos é rapidamente apoiados sobre o desejo é possível nos apresentam não é a morte ao final da vida mas é a mortificação em vida por isso que é comum que nos deparemos obsessivos inibidos inibidos com relação à vivacidade da vida então onde está inibição por exemplo na reiteração da rotina Na tentativa de controle nos esfíncter do sentido como eu disse antes na planilha e uma vida nesse sentido modificada uma vida sem criação então a essa questão sim muito bem Zélia aguardo por você também
Um abraço para vocês Zélia Zélia a pessoa né que tem várias aqui que eu vejo lilá também Olá lilás velhas né durante a especialmente o pico da pandemia né nós fizemos seminários por dois anos né 2020 2021 22 também né quase três um lilás ele fizeram 18 ou 19 seminários né que eu conduzir sempre presentes né estabelecemos aí boas e interlocuções espero que vocês estejam muito bem Daniel um abraço então fiquemos assim Elizabeth Sandra Carol você gostaria de colocar mais alguma coisa aí no chat alguma observação que que escapou ou alguma ênfase ou algum ponto
que seria interessante retornar fique muito à vontade cara ou estou aqui acompanhando o chat por aqui eu consigo ver melhor Ah tá você colocou aqui no outro chat né perguntaram qual o texto de Lacan fala do Hamlet é seminário A Carol tá aqui colocando para mim no outro chat Então qual texto que fala sobre Hamlet seminário 6 deixa eu ver aqui não é só sob Ramos vai se deter somente sobre Hamlet mas temos aqui nós temos aqui sete lições sobre Hamlet tá então são sete encontros sequenciais que Lacan fala sobre Hamlet mais considerando que Hamlet
é a tragédia do desejo e Hamlet é por ele nós devemos considerar a criação de um desejo insatisfeito e o apoio sobre um desejo impulsivo então aqui no seminário 6 que vocês podem encontrar simulações que vão fazer parte do nosso curso também vamos trabalhar no nosso curso texto passagens do homem dos Ratos e algumas outras passagens que fala desse caráter Arnaldo neurótico obsessivo essa lógica da né que a retenção do circuito ali da demanda e Carol você me falou dos comentários do Geraldo que está lá no chat mas isso daqui Como já passaram vários comentados
eu não sei se eu consigo localizar subiu aqui vários subiram vários comentários Mas isso pode tentar verificar isso você me mandar de novo lá para cima né Carol [Música] vai ter certificado é beth todos os seminários do esp pós-graduação cursos de curta duração esse meu curso todos todos os todas as atividades do esc são certificado tá todos e por exemplo pós-graduação no esp nós temos pós-graduação em clínica lacniana que vai começar quinta turma online pós-graduação e fundamentos da psicanálise tanto presencial em algumas cidades como online todas as pós-graduações tem criança adolescente também né após graduação
interessante outras Todas têm certificado pós-graduação certificado reconhecido pelo MEC não é que é uma prerrogativa exigência os outros cursos são certificados emitidos pelo esp sempre o esc tem esse cuidado qualquer atividade qualquer curso que ele venha a realizar a Zélia também fez após né Zélia foi a primeira pós em clínica craniana Já tá com saudade né muito bem Airton pode voltar vai ficar aqui gravado tá muito bem Agradeço a vocês então pela presença pelo acompanhamento Espero que essas formulações iniciais que poderão ser desenvolvidas mas que elas possam Sim já funcionar aí como boas provocações para
que possamos pensar cuidadosamente a prática analítica possamos pensar de Fato né em consequências maiores dessas formulações que Freud já nos propôs quando ele fala exatamente ali né da histeria no caso Dora introduzindo a questão do sujeito a posição do sujeito e quando também no homem dos Ratos que temos falado noção de dialeto da neurose obsessivo histeria que a gente possa então revisitar heróis extraindo ali consequências que nos mostrem sim a prática analítica atenta ao nosso tempo a prática analítica conversando com a nossa contemporaneidade com as condições e contradições que se apresentam hoje entre nós vamos
adiante então um abraço dia 20 espero né por vocês quem ainda não conhece o curso Fica aí o indicativo que a Carol já colocou do site né doeste o endereço e a ver qualquer dúvida também faça o contato comigo tem meu canal no YouTube também lá tem meu contato no Extra também vocês têm meu contato Então vamos ampliando a nossa interlocução muito boa noite e até breve