Peter Shiff recentemente expôs a sua visão da economia dos Estados Unidos. Ele ressaltou que a fragilidade da economia está calcada em três pontos: a dependência insustentável da inflação monetária, dos déficites comerciais e das taxas de julos artificialmente baixas. Ele, Peter Shiff, disse que há um desequilíbrio fundamental que impulsiona a economia dos Estados Unidos, que é a sua dependência do consumo de bens que ela não produz, que é paga pela impressão de dólares.
Ele disse o seguinte, abre aspas, podemos consumir o que não produzimos e pagamos por isso, imprimindo dinheiro. E assim o mundo recebe a nossa inflação e nós recebemos as coisas deles. Então ficamos com a melhor parte do acordo.
Agora eles usam o nosso papel para comprar nossos ativos financeiros, nossas ações, nossos títulos e nossos imóveis. Então eles estão acumulando ativos e obtendo a renda desses ativos. Então, o que estamos fazendo agora é nos entregar ao nosso presente e sacrificar o nosso futuro.
Fecha aspas. Peter Shiff é muito claro em dizer que um país não pode continuar a a consumir aquilo que ele não produz, apenas imprimindo dinheiro e se endividando. Então ele questiona como serão construídas fábricas nos Estados Unidos se não há poupança.
Ele diz o seguinte, abre aspas, porque para liberar recursos para construir fábricas não podemos gastar todo esse dinheiro e incorrer em déficit enormes que excluem todo o nosso capital. Então, precisamos cortar o Medicare, a previdência social, a defesa nacional e os americanos precisam parar de gastar. Precisamos economizar nosso dinheiro para construir essas fábricas.
Elas não vão surgir do nada. Portanto, há muito trabalho árduo a ser feito. Ao fim, fecha aspas.
E ao fim ele numa queda no mundo real, ao analisar o que está de fato acontecendo no mundo, ele diz o seguinte: "Abre aspas, mas claro, ninguém tem estômago para isso. Toda a nossa economia é um castelo de cartas construído sobre o dólar super valorizado, nossos déficites comerciais, nosso consumo excessivo e taxas de juro artificialmente baixas. E tudo isso está prestes a ruir.
Fecha aspas. Vou repetir. Ele diz que a economia deles, e ele é americano, é estadunidense, ele diz que a economia deles é um castelo de cartas construído sobre o dólar supervalorizado, sobre os déficits comerciais, sobre o consumo excessivo e taxas de juro artificialmente baixas.
Ele então argumenta que o mundo vai redirecionar provavelmente a sua produção de bens para o consumo interno e maior comércio entre os países que estão sendo pressionados. Todavia, quanto aos Estados Unidos, ele pondera o seguinte, abre aspas, o trabalho duro está aqui nos Estados Unidos, porque precisamos descobrir como consumir sem fábricas o que não podemos fazer. Então, temos que construir fábricas inexistentes.
Isso exige muitos recursos, isso exige muito esforço. Portanto, nós temos o caminho difícil pela frente e não o mundo. Fecha aspas.
E mais um detalhe que eu quero lembrar a todos vocês. O pilar da economia dos Estados Unidos é a credibilidade da sua moeda, que não tem lastro. Se a aceitação dela cair, se a credibilidade dos Estados Unidos despencar, se a confiança no governo dos Estados Unidos entrar em queda, a economia cai na mesma proporção.
Sobre essa questão da confiabilidade da moeda dos Estados Unidos, o Black Haw, que é o maior fundo de investimento do mundo, que administra trilhões de dólares e serve como uma bússola para muitos investidores, lançou uma advertência surpreendente. O CEO do Black Rock, Larry Fink, escreveu o seguinte em sua carta anual aos investidores. Ele escreveu, abre aspas, as finanças descentralizadas são uma inovação extraordinária, mas essa mesma inovação pode minar a vantagem econômica dos Estados Unidos se os investidores começarem a ver o Bitcoin como uma aposta mais segura do que o dólar.
Fecha aspas. E ele ainda continuou. Os Estados Unidos se beneficiaram do dólar servindo como moeda de reserva mundial por décadas, mas não há garantia de que isso dure para sempre.
Se os Estados Unidos não controlarem sua dívida, se os déficites continuarem aumentando, os Estados Unidos correm o risco de perder essa provisão, essa posição para ativos digitais como Bitcoin. Fecha aspas. Vejam, Larry Fink, o administrador do maior fundo de investimento do mundo, questionando a estabilidade, a credibilidade do dólar frente ao novo modelo de moedas digitais.
E mais, numa entrevista na Bloomberg TV, o apresentador perguntou a ele o seguinte: "Estamos em recessão? " E Larry Fink respondeu: "Abre aspas, a maioria dos CEOs, com quem converso diria que provavelmente estamos em recessão agora. " Fecha aspas.
Vejam, muitos leem as cartas que Larry Fink do Black Haw envia e ele é uma referência para muitos investidores. Vários e vários investidores entenderam estes recados dele como uma sinalização. Tanto é que a mods mods rating, né, ratings, né, manteve a classificação de crédito AA dos Estados Unidos, mas a MUTS rebaixou sua perspectiva para negativa, indicando uma possível rebaixamento futuro da classificação de rating dos Estados Unidos.
Ou seja, a empresa de rating rebaixou a sua perspectiva para negativa, indicando que no futuro poderá rebaixar a nota dos Estados Unidos. O Bitch Partson Policy Center alertou em abril que os Estados Unidos podem dar calote em sua dívida já em julho de 2025. Vejam como os avisos estão evoluindo de forma rápida e drástica.
Essa perspectiva quanto a calote e dificuldades vem se acintuando em função da diminuição drástica de vendas indiretas. Leia-se, vendas indiretas são feitas eh por estrangeiros, né? Compras feitas por estrangeiros, diminuição drástica de vendas indiretas de títulos do tesouro dos Estados Unidos.
Então eu vou explicar melhor. Nos últimos leilões, onde os Estados Unidos captam dinheiro para financiar suas atividades, aumentando a sua dívida, a procura de estrangeiros por títulos do tesouro dos Estados Unidos, e a maioria desses estrangeiros, naturalmente era chinês, caiu drasticamente. sem compradores externos para seus títulos, a procura teve de ser compensada artificialmente por uma busca interna, por falta de compradores externos para seus títulos dos Estados Unidos.
Se continuar assim, em breve o Federal Reserve terá que intervir comprando os próprios títulos do tesouro dos Estados Unidos, emitindo dinheiro sem lastro para poder fazê-lo. inclusive aquelas operações, voltando aquelas operações de que flexibilização quantitativa, de que tanto falei aqui nos primeiros vídeos e lives do canal. De fato, Larry Fink e o Black Rock estão muito desapontados com Trump.
Falando em uma teleconferência com analistas de Wall Street, Larry Fink disse mais o seguinte: "Abre aspas, os anúncios abrangentes de tarifas dos Estados Unidos foram além de tudo que eu poderia ter imaginado em meus 49 anos em finanças. Sim, no curto prazo temos uma economia em risco. " Fecha aspas.
Essas opiniões que Larry Fink passa acabam contangando investidores poderosos. E para concluir, ele disse em outro momento o seguinte: "Abre aspas, agora somos um desestabilizador global. Fecha aspas.
Como eu disse, ter o Black Rock, maior administrador de ativos do mundo, a jogar contra e espalhar esse tipo de análise e opinião não é nada bom. O chefe global de câmbio do Del Bank, George Saravelos, argumentou que, apesar da reversão das tarifas pelo presidente Trump, o dano ao dólar já está feito. O mercado está reavaliando a atratividade estrutural do dólar como moeda de reserva global e está passando por um processo de rápida desdolarização.
Por outro lado, o investidor bilionário Ray Dion, fundador do maior fundo de red do mundo, disse numa entrevista à NBC o seguinte: "Abre aspas, estamos passando por uma mudança profunda em nossa ordem interna, na forma como governamos e estamos passando por mudanças profundas na ordem mundial. Esses tempos são muito parecidos com os da década de 30. Fecha aspas.
Então, numa publicação no X, ele ainda foi mais enfático e claro. A publicação diz o seguinte, que ele fez no X, abre aspas. O aspecto maior, muito maior e mais importante a ter em mente é que estamos presenciando um colapso clássico das principais ordens monetária, política e geopolítica.
Esse tipo de colapso ocorre apenas uma vez na vida, mas já aconteceu muitas vezes na história, quando condições insustentáveis, semelhantes, estavam presentes. Fecha aspas, eu acabei de mostrar a vocês agora rapidamente a avaliação de quatro expoentes: Peter Shiff, Larry Fink, George Saravelos e Rei Do. Tirem as conclusões que julgarem adequadas.
Yeah.