O que está Acontecendo com a Califórnia?!

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O Glamour da Califórnia tem dado lugar aos mais variados problemas. Pessoas e empresas estão abandon...
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Califórnia: a quinta maior economia dos Estados  Unidos, o lar de Hollywood e das grandes empresas de alta tecnologia. Localizada na Costa oeste  do país, tem seus imponentes cartões postais como a ponte Golden Gate, a cidade de  Los Angeles e o litoral californiano. Califórnia: a maior população de sem-teto dos  Estados Unidos, lar do êxodo de 265 empresas desde 2018.
Localizada na grande falha de San  Andreas, apresenta grandes problemas estruturais que pioraram ainda mais com a chegada da pandemia. O fato é que todo esse contraste está dando as caras e o glamour está dando lugar para  o problema. Segundo o Los Angeles Times, o estado teve uma redução populacional de mais  de 170 mil pessoas entre julho de 2020 e julho de 2021.
Os motivos: A baixa da imigração, a opção  dos americanos por ter menos filhos e a pandemia. Pros millennials — a geração nascida entre  os anos 80 e os anos 90 —comprar uma casa em terras californianas tem se tornado um  sonho cada vez mais distante: uma casa na Califórnia custa mais que o dobro dos valores  de outras grandes metrópoles fora do estado. Segundo matéria do The Guardian, essa é uma crise  sem precedentes.
As mortes de pessoas nas ruas estão aumentando; estudantes universitários  estão morando em seus carros; mais moradores idosos estão ficando desabrigados; comunidades de  acampamento estão crescendo em praias, parques, passagens subterrâneas, lotes e calçadas. Além disso, a Califórnia também enfrenta sérios problemas ambientais. Velhos problemas que  insistem em ameaçar o desenvolvimento e o futuro do estado mais populoso dos Estados Unidos— com  quase 40 milhões de habitantes — como é o caso da seca severa, da falta de água pra abastecer  suas metrópoles e do avanço do nível do mar, além de outros problemas decorrentes da própria  geografia do lugar, que se situa acima de uma das maiores falhas tectônicas do planeta.
Nada parece ajudar a Califórnia. As mudanças comportamentais da sociedade e o  egocentrismo vivido na era das redes sociais diminuem ainda mais a preocupação com todos  esses problemas que a Califórnia enfrenta. A Califórnia foi referência de diversidade  econômica e cultural por quase 1 século, e de fato atraiu investidores e pessoas vindas de  diversos países.
Cresceu num ritmo frenético no pós-guerra, foi o berço das indústrias de inovação  tecnológica e do entretenimento, e esteve entre uma das economias mais ricas do mundo. Todo esse crescimento desenfreado foi aparentemente muito positivo a curto e médio  prazo, mas os problemas que a Califórnia vem enfrentando nos levam à seguinte pergunta:  por quanto tempo ela ainda vai resistir? Para entender as razões por trás  desses problemas, a gente precisa entender como a Califórnia se tornou um dos  estados mais prósperos dos Estados Unidos.
Conhecida como “The Golden State” ou “ O  Estado Dourado” — graças às reservas de ouro descobertas por lá em meados do século  19, a Califórnia viveu seus dias de glória e desenvolvimento pleno, superando os efeitos  da Grande Depressão em 1930 e melhorou os índices de qualidade de vida do estado. Com isso, a população pôde crescer e prosperar consideravelmente rápido. Durante a  Segunda Guerra Mundial, foi o berço de grandes fábricas de aeronaves e navios e nas décadas de  50 e 60, viveu um período de grande avanço da pesquisa acadêmica, que gerou o desenvolvimento  da tecnologia e o crescimento de suas cidades.
Nessa mesma cena surgiu o berço das gigantes  tecnológicas: o Vale do Silício. Estudantes da Universidade de Stanford interessados em  desenvolver a tecnologia de radar e artilharia se instalaram por lá. Os pioneiros nesse projeto  foram dois recém-formados em engenharia elétrica: William Hewlett e David Packard, os fundadores da  HP.
Durante “os loucos anos 20”, Los Angeles — uma das principais cidades da Califórnia —  foi o berço de uma nova indústria, que cresceria rapidamente e se tornaria uma  das mais rentáveis do mundo: Hollywood. Nessa época, surgiram os estúdios que  conhecemos até hoje, como a Metro, a Warner e a Disney — e a cidade logo ficaria  conhecida como “a capital do cinema”, cobiçada mundo afora pelos amantes da 7ª arte. Nos anos 50 e nas décadas seguintes, a indústria cinematográfica evoluiu graças  ao avanço da tecnologia dos efeitos especiais que possibilitaram filmes mais longos e  histórias mais complexas do que as clássicas comédias caricatas dos anos anteriores.
Já nos anos 80, o “boom” populacional e demográfico gerou novos centros urbanos  e corporativos em cidades como San Diego e San Francisco, transformando  o cenário financeiro do Estado. Ao contrário do restante do país, a Califórnia  foi na contramão da estagnação econômica que os Estados Unidos enfrentaram nos anos 80  graças à política monetária restritiva, tentativa frustrada de controlar a  inflação devido ao preço do petróleo. No final do século, as terras férteis de recursos  naturais e o expansivo campo da tecnologia atraiu pessoas de todas as partes do mundo.
Não  por acaso essa região — especialmente Los Angeles — se tornou a metrópole que acumula  mais diversidade étnica no país inteiro, além de ter injetado 395 bilhões de dólares  ao PIB americano entre os anos de 2001 e 2018. Com tanta gente altamente qualificada indo  morar na Califórnia, a impressão é que nada poderia parar uma economia tão promissora.  Mas nem tudo são flores, e o estado passou por alguns altos e baixos nos últimos tempos  e o governo atualmente enfrenta dificuldade em contornar a realidade: a Califórnia passou a  ter um dos custos de vida mais elevados do país.
O preço dos serviços e da moradia atingiram níveis  que não condizem com o estilo de vida da maioria dos californianos. Os gastos com uma simples  ida ao supermercado podem ser bem salgados pra um morador. As compras do dia a dia saem até  33% mais caras em comparação ao resto do país.
E a pandemia certamente não ajudou nessa conta,  pois ela teve um impacto grande na economia. Segundo o Departamento de Desenvolvimento de  Empregos da Califórnia, 3 milhões de empregos foram perdidos. Isso se deve ao fato de que  uma parcela relativamente grande da economia do estado envolve interação pessoal ou viagens,  que foram encerradas principalmente em março de 2020 e tem demorado para se recuperar.
Todo esse desemprego pode ter contribuído negativamente naquele que é apontado como  um grande problema no estado da Califórnia, a população sem-teto. Esse número chegou a 161  mil, segundo o Relatório Anual de Avaliação dos Sem-teto de 2020. O estado é o primeiro do  ranking do país, e só perde para NY e Hawaii em número de sem-teto a cada 10 mil habitantes. 
Este certamente não é um problema novo, os dados de 2019 já mostravam isso. No condado de Los  Angeles, os grandes fatores que contribuem para essa crescente são o desemprego ou dificuldades  financeiras, seguido de conflitos familiares, uso de substâncias, divórcio e doenças mentais.  Por isso, criar programas de abrigo pode ajudar no curto prazo, mas não resolve o problema  como um todo e pode criar ainda mais conflitos.
Um dos fatores que pioram ainda mais a situação  é exatamente tratar isso como um número geral, esquecendo que se tratam de indivíduos que  possuem necessidades particulares. Então algumas das políticas de estado para ajudar as pessoas  nessa situação parecem não surtir muito efeito no curto prazo e segundo Shamus Roller, diretor  executivo do National Housing Law Project, algumas ações que foram tomadas nos últimos anos, podem  demorar mais de uma década para surtir efeito. Nos Estados Unidos como um todo, a Aliança  Nacional Para Acabar com os Sem-teto, apontou a falta de valores acessíveis dos aluguéis  como um fator primordial para não ter uma casa.
Segundo a Coalizão Nacional de Habitação de  Baixa Renda, nos Estados Unidos, assumindo que as famílias não devem gastar mais do que 30%  de sua renda em habitação, apenas 7,4 milhões de casas são acessíveis para os 11 milhões  de locatários de renda extremamente baixa. Os estados onde se enfrentam maiores desafios para  encontrar casas a preços acessíveis são Nevada, com apenas 18 casas acessíveis para cada  100 locatários de renda extremamente baixa, e a Califórnia com 23 para cada 100. Comprar ou alugar uma casa se tornou mais caro em 2020 na Califórnia, o que refletiu na saída de  muita gente para lugares onde é possível comprar um imóvel mais barato.
Além do preço de venda ter  subido, o Imposto sobre Propriedade também é um dos mais altos que os californianos pagam. Outro fator a ser levado em consideração, são as políticas de imigração, que demoraram  a ser alteradas, e os atrasos na implementação dessas mudanças permanecem. Walter Schwarm,  demógrafo-chefe do Departamento de Finanças do estado, disse que ”Até que a imigração  seja uma força consistente novamente, a Califórnia pode oscilar em pequenos pontos  positivos e negativos de ganho de população, pois a imigração nos últimos 10, 15 anos proporcionou  a maior parte do crescimento na Califórnia”.
As mortes relacionadas à pandemia não ajudaram  nos números da imigração, além dessas tendências existentes, a Califórnia viu a perda de 53. 000  estudantes internacionais devido às restrições, bem como ao declínio na imigração doméstica. Assim como tentar resolver o problema dos sem-teto ignorando que se tratam de indivíduos  com problemas particulares, para entender melhor a saída de algumas pessoas da Califórnia, é preciso  identificar quem são as pessoas e por que elas vão embora.
Isso seria útil na implementação de  melhores sistemas tributários, políticas fiscais, políticas de migração e incentivos comerciais. Além dos custos de aluguel, o alto custo de vida que desencoraja principalmente os mais jovens que  buscam oportunidade e a situação da imigração, o litoral do estado enfrenta uma ameaça  ainda maior: o avanço do nível do mar. A costa da Califórnia está perdendo espaço  pro Pacífico, que está subindo gradualmente e parece estar mudando a geografia da região.
Segundo informações do observatório da NASA, aproximadamente 8 milhões de pessoas  vivem em áreas onde a terra está afundando – como San Diego e Los Angeles. Propriedades milionárias à beira mar estão ameaçadas e preocupam o mercado imobiliário da  região. Em um artigo publicado por Philip King, da Universidade de São Francisco, cientistas  preveem um aumento significativo de até 1 metro no nível do mar, que pode acontecer até o final  do século, em 2100 — o que significa que em pouco mais de 75 anos, algumas cidades litorâneas  da Califórnia podem simplesmente desaparecer.
As possíveis saídas pra esse problema tem um alto  custo. Não somente casas e grandes empreendimentos imobiliários serão atingidos, mas também rodovias  importantes, sistemas de esgoto e aeroportos, por exemplo. Esse futuro — não tão distante assim  — atingirá a economia em cheio.
Alguns governantes falam em planos de retirada pras cidades,  mas ainda não se sabe exatamente quando. As consequências das mudanças climáticas atingem  a Califórnia há muito tempo. Por quase um século, ela vem sofrendo com as decorrências da  seca.
O estado que tem uma agricultura forte, conhecido como “O Jardim da América”, e produz 2/3  de todas as frutas cultivadas nos Estados Unidos, teme que o aquecimento do planeta  dificulte ainda mais o acesso à água, aponta uma matéria da Universidade de Yale,  uma das 8 mais prestigiadas dos Estados Unidos. Mas a falta de água não é novidade na Califórnia.  Por lá, as secas são comuns, até mesmo por causa do seu clima semiárido.
O estado investiu  milhões de dólares em reservatórios, represas, sistemas de reuso das águas e tubulações  que conectam represas de uma região à outra. Ainda assim, de acordo com um relatório da  Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, o clima está ficando ainda mais quente,  fazendo com que as estações do ano tenham variações nunca antes vistas, e com isso  os períodos de seca podem durar mais. Longos períodos de seca também  causam mais incêndios florestais, e fazem com que eles se espalhem mais  rapidamente, como ocorreu em 2020.
A proporção dos incêndios florestais atingiu  níveis alarmantes, levando a fumaça até a costa leste dos Estados Unidos. Além disso, a  baixa dos reservatórios de água compromete a geração de hidroeletricidade, o que acaba  refletindo em outros setores da economia, como o comércio e o turismo, por exemplo. Mas não são só as pessoas: as empresas também estão deixando o estado,  e isso é um grande problema.
De acordo com um estudo feito pela Universidade de  Stanford, em quase todos os setores da indústria, as empresas estão mudando suas sedes  pra outros lugares como Texas, Arizona e Nevada. As principais causas pra saída  são as leis de regulamentação do trabalho, qualidade de vida em declínio e custos  como moradia, serviços e alimentação. Hollywood também não é mais a capital do  cinema: nos últimos 15 anos, a produção de filmes por lá caiu 60%.
A Califórnia perdeu  competitividade na indústria do entretenimento, porque os estúdios estão migrando pra  lugares que dão incentivos fiscais e permissões mais baratas pra rodar um filme. Pioneira no Vale do Silício, a HP também abandonou a Califórnia e passou a operar em solo  texano. Não foi a primeira empresa a fazer isso, e provavelmente não será a última.
Com uma  economia em ascensão e pouca burocracia, o Texas vêm investindo em políticas tributárias  com isenções de impostos e subsídios pra atrair cada vez mais empreendedores. Até mesmo o Elon Musk anunciou em 2021 que a nova sede da Tesla seria transferida pra  Austin, no Texas. Segundo ele, “o custo de vida e moradia no Vale do Silício é alto demais pra  os trabalhadores, estando fora de alcance”.
Um cenário nada animador pros investidores:  economistas apontam que a Califórnia tem as alíquotas mais altas dos Estados Unidos, além  do imposto de renda estadual mais alto do país, chegando a 13,3%, e isto pode ser assustador. Dan Mitchell, um economista libertário, argumentou recentemente que o êxodo californiano  é impulsionado principalmente pelo sistema tributário, que tem as alíquotas mais altas dos  EUA. Além disso, ele ressalta que a Califórnia não é muito amigável aos contribuintes.
No entanto, Thad Kousser, presidente do departamento de ciência política  da University Califórnia San Diego, tem uma opinião contrária. Ele divulgou uma  pesquisa concluindo que “apesar da noção popular de que há um êxodo na Califórnia, nossa  pesquisa mostra que isso não está acontecendo”. Os resultados da pesquisa mostram que os  californianos acreditam na Califórnia como a terra da oportunidade, que não há aumento na  intenção de deixar a Califórnia por parte da população e que o grupo mais satisfeito com o  rumo do estado são os californianos mais ricos.
Além disso, Cristobal Young, professor  de sociologia da Cornell University, apresenta um fato interessante sobre investimentos  na Califórnia: no primeiro trimestre de 2021, a participação de capital de risco da  Califórnia representou 48% de todo o financiamento de capital de risco no EUA  enquanto que o Texas apresentou somente 3% Os dois lados possuem argumentos para embasar suas  teses, mas fato é que o imposto está sendo cobrado e pouco retorno efetivo se vê pra a população. É  isso que os californianos sentem quando se fala de segurança. Em Los Angeles, houve um aumento  de mais de 10% na taxa de homicídios e mais de 20% na taxa de roubos com armas de fogo,  segundo o Departamento de Polícia da cidade.
Grandes lojas de marcas de luxo, como  as situadas no famosíssimo Rodeo Drve, em Beverly Hills — um dos quarteirões mais caros  do mundo — também enfrentam problemas pra manter suas portas abertas com as ondas de roubo que  ocorrem no estado. Representantes civis pressionam por mais policiamento das ruas, especialmente  dos grandes centros urbanos e comerciais. Alguns veículos da mídia culpam as recentes  reformas no sistema criminal do estado, que tem por objetivo reduzir a população  carcerária, flexibilizando punições pra crimes não violentos, principalmente. 
A pergunta que fica no ar é se essas mudanças estariam facilitando o crime  organizado e roubos à varejistas. O futuro do “Estado Dourado” é incerto,  mas a verdade é que temos muito a aprender com o passado — um passado que foi de fato  dourado, e que ultrapassou as expectativas. Mas parece que o tempo não fez muito bem  à Califórnia.
A vontade que um dia existiu de fazê-la uma região produtiva e altamente  lucrativa foi aos poucos sendo esmagada por impostos absurdos e muita burocracia. Pessoas são atraídas pelo que um lugar pode oferecer, tanto em relação à vida  profissional quanto à vida pessoal, o que inclui a possibilidade de adquirir  bens e pagar por serviços, assim como poder ter uma vida minimamente confortável. Pra isso  voltar a acontecer, as coisas precisam mudar, especialmente para o cidadão comum.
Mas a Califórnia realmente está numa posição delicada. Com tantas ameaças ambientais  e sociais, a cobrança por mais segurança pública e uma taxa de impostos menos abusiva, o governo  precisa escolher suas prioridades — assim como as empresas. As pessoas precisam voltar a enxergar o  estado como um lugar promissor, pra que a economia possa reagir e continuar sendo competitiva.
Caso contrário, o lugar tende a continuar afastando jovens, investidores e empresas  — e com as ameaças climáticas e cada vez mais pessoas tomando conhecimento sobre o que tá  acontecendo por lá, pode ser que daqui há alguns anos ou décadas, o estado caia no esquecimento  — ou que vire mais um conto da nova Hollywood. E ai, o que você acha da situação atual  da Califórnia? Comenta aqui embaixo e da uma olhada no que o pessoal ta dizendo.
Se você quer descobrir como eu produzo esses vídeos aqui, como eu criei um negócio  fazendo isso e como você pode fazer o mesmo pra transformar a sua realidade, confere uma  aula grátis minha no primeiro link da descrição. Agora, quem tem passado uma situação semelhante e  talvez até mais crítica é Paris, que ainda conta com um problema muito grande de imigração e  racismo, pra entender o que tá acontecendo em Paris confere esse vídeo aqui na tela  (APONTAR) que eu te vejo lá em alguns segundos. Por esse vídeo é isso, um  grande abraço e até mais.
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