BIOINSUMOS: DA PRODUÇÃO À APLICAÇÃO

o Olá o meu nome é Gerson Guedes Eu sou professor da Universidade Federal de Santa Maria em nome da nossa universidades Agradeço o convite da agrobit para tratar desse tema Olá meu nome é Valter sou professor da Universidade Federal de Santa Maria e também quero agradecer a agrobit pelo convite para tratar desse tema que é Bill insumos da produção a sua aplicação no campo Muito obrigado O que é meu insumo de acordo com o decreto nº 10.375 de maio de dois mil e vinte mil insumo é o produto processo ou tecnologia de origem vegetal animal

ou microbiana destinava ao uso na produção no armazenamento e no beneficiamento de produtos agropecuários no sistema de produção aquáticos em florestas plantadas portanto BIOS um é um produto que interfere positivamente no crescimento no desenvolvimento e no mecanismo de os animais e de plantas e microrganismos e de substâncias derivadas que interfiram nos produtos processos físicos químicos e biológicos por tantos os viu insumos são uma família grande de produtos que tem grande potencial de aplicação na agricultura e nós vamos conviver nos próximos anos com o crescimento da importância e da adoção em diferentes sistemas de produção desde

o grande produtor um pequeno produtor dos bioinsumos dentro desse grande grupo ou dessa família de bioinsumos existem aqueles derivados de micro-organismos que são muito importantes e o efeito desses microrganismos sobre plantas são a de indução de resistência nas plantas efeitos anti stress bióticos ou abióticos estimulante do desenvolvimento e fitormônios produtos protetores contra o ataque de pragas de patógenos e também outros produtos que promove a operação o desbloqueio de nutrientes que poderiam estar disponíveis o solo e que podem ser liberados do solo a partir da ação desses microrganismos o grande potencial desses produtos de origem microbiana

pode ser indicada por produtos que já estão no mercado no Brasil mesmo ou no exterior um desses exemplos são os produtos que tem a capacidade de disponibilizar nitrogênio fósforo e potássio e eles podem estar juntos e um desses exemplos é o Bill ele pecar são patentes já disponíveis do mundo que são capazes de fixar nitrogênio de solubilizar fósforo e de mobilizar potássio portanto isso trazendo uma grande economia para o país na medida em que estes micro-organismos trabalhariam potencializando a produção sem a introdução de produtos importados como é a maioria ou como são a maioria dos

fertilizantes utilizados no Brasil um ou é relevante que dá ideia da importância dos bioinsumos do Brasil diz respeito ao registro desses produtos no Ministério da Agricultura ou seja nos últimos anos houve um crescimento sensível do número de registro a ponto de nós chegarmos atualmente perto dos 600 produtos registrados sendo que perto de 100 produtos ou ser registrados no ano de 2020 além dos produtos registrados nós sabemos que uma parcela importante desses produtos são produzidos na própria fazenda existem muitas empresas que fornecem insumos para a produção com Farm de bioinsumos aumentando portanto a área que recebe

os insumos na lavoura brasileira não só daqueles produtos de prateleira ou produtos industriais no entanto apesar da aparente simplicidade dos bioinsumos eles guardam muita ciência dentro deles ou seja a cadeia de desenvolvimento dos bioinsumos um grande sejam eles os produtos industriais ou aqueles para produção ao Fábio os bioinsumos Então depende de pesquisa ou seja essa pesquisa desses produtos ou desses ativos depende da identificação e da seleção desses produtos depende logo em seguida do estabelecimento de dos processos produtivos a fermentação ou da produção da fermentação líquido da produção dele de outras formas depois da avaliação do

seu crescimento e dos diferentes que meios que vão potencializar sua produção e depois a identificação da sua capacidade ou da sua ação sobre o alvo que se deseja ser controlado uma outra etapa importante desses produtos é a produção as o aumento da escala de produção e de formulação desses produtos Então se passa para a produção e sistemas maiores né Depois em protocolos que avalia a qualidade desses produtos eventuais contaminação e depois a avaliação de desempenho ainda antes de chegar no campo e de vida desses produtos Lembrando que são organismos vivos que dependem de conservação em

maior ou menor grau para que tenha a efetividade isso tudo antes dos Testes de campo depois nós passamos para uma outra etapa que são essas avaliações da eficácia lá no campo seja feito em estufa seja feita em caso de gestação ou mesmo em parcelas maiores para determinar em experimentos de lavoura o quanto eles cumprem aquilo que esses produtos prometem depois então dessa determinação da sua eficácia em escala maior não é nós vamos para ajustes ainda dessa formulação e depois uma última etapa é essa para aqueles casos em que esses produtos são industrializados e registrados Depende

de análise de segurança da aprovação e do registro passando pelos diferentes Ministérios e órgãos da fiscalização brasileira como o a cultura Anvisa e o Ibama portanto essa série de observações pelos quais passam esses produtos são determinantes da sua qualidade quando eles passam por essa cadeia de etapas nós temos convicção que eles podem ser adotados pela agricultura brasileira um dos locais importantes do desenvolvimento e Bill insumos no Brasil tá no Rio Grande do Sul na Universidade Federal de Santa Maria é o sedetec bioinsumos que é o centro de desenvolvimento e transferência de tecnologias de bioinsumos que

é formado por diferentes professores de daqui da UFSM Mas também de várias universidades do Rio Grande do Sul com a ideia de vencer todas aquelas etapas ali de prospecção de produtos de seleção de estabelecimento de processos depois da aumento da produção na avaliação da qualidade até avaliação e levar esses a transferência para a indústria depois de obter esse registro Então esse é um exemplo aqui no Rio Grande do Sul de centro de desenvolvimento e transferência de tecnologias em bioinsumos quando nós falamos de todas as etapas da produção do Bio insumo até chegar um produto pronto

às vésperas da aplicação seja ele produzido na fazenda ou seja um produto industrial de prateleira parece que está resolvida a questão mas ainda existem muitos problemas para que esse produto biológico de origem ideológica o que contenha substâncias que tem ação sobre organismos que nós queremos controlar ou promover o crescimento de planta de plantas por exemplo ainda existe Existem várias etapas que são a preparação da calda que são a pulverização e eu chamaria isso de viagem das gotas dos bioinsumos quer dizer produzir uma gota ou transferir esse produto para uma aplicação via semente ou no suco

Depende de a fazer tapas que de novo nós agrônomos produtores técnicos temos uma importância muito grande para que ela funcione de fato adequadamente e o produto que teve todas a cadeia de produção chegue adequadamente ao alvo e Produza o seu efeito aquilo que nós queremos portanto a tecnologia de aplicação ou aplicação de bioinsumos é uma etapa muito importante para que nós conseguimos consigamos sucesso na aplicação desses produtos bem senhores então conforme o Professor Gerson já comentou é esse utilização dos bioinsumos na agricultura passa por diversas etapas e toca para mim falar um pouquinho a vocês

sobre a questão das aplicações no campo da forma de aplicar esses produtos né e pela imagem que aparece aí você já pode ter uma ideia que os bioprodutos eles podem ser aplicados tanto em lavouras e familiares em pequenas áreas como em grandes áreas utilizando máquinas pequenas máquinas de médio porte e máquina de grande capacidade isso independe aí do tamanho da propriedade se soluções para todas as situações e quando se fala em tecnologia de aplicação a gente tem que lembrar que esse tema ele tá sendo cada vez mais importante no campo uma vez que ficou bem

claro para a maioria dos Fabricantes que a metade das caixas de um produto de um tratamento fitossanitário está na dependência da aplicação EA outra metade na qualidade do produto então isso mostra claramente que um bom produto só vai dar um bom resultado se ele for bem aplicado e por isso então a Esse estudo maior da tecnologia de aplicação E falando em tecnologia de aplicação nós vamos então falar um pouquinho em relação à qualidade da água qualidade da água por ser o diluente que nós vamos utilizar para colocar os nossos produtos em contato com o alvo

então um dos pontos importância a pureza a água limpa né não podemos usar água suja outra questão é a temperatura que deve ficar na faixa dos 15 aos 25 graus o PH da água não é uma água muito próximo Aí a neutralidade não muito ácida nem muito básica Porque isso pode interferir na vida dos microrganismos né que nós estamos falando agora de aplicações e produtos vivos e seres vivos lá e o último aspecto que nunca é demais a gente lembrar e aqui nós devemos usar água que não tenha sido tratada com cloro por exemplo água

que tenha sido passado para algum tratamento é isso é importante para garantir a sobrevivência dos microrganismos a calda e já na nossa sequência então quando nós falamos pensamos em preparar uma calda nas normalmente utilizamos produtos chamados de adjuvantes esses adjuvantes eles são aditivos que estão são colocados dentro do tanque do pulverizador que tem a função de melhorar tanto a qualidade da cauda da formação dessa calda quanto à qualidade da pulverização e se reduzindo deriva reduzindo perdas né ou melhorando o depósito melhorando o espalhamento das gotas sobre os ovos ou aumentando a aderência dessas gotas e

impedindo a sua lavagem pela chuva pelo orvalho em fim nos trazendo algum benefício importante na qualidade do processo de deposição do produto no alvo e é importante que esses produtos sejam também compatíveis com o produto biológico o Bill insumo aí no caso né a falar agora sobre as formas de aplicação principais para os produtos biológicos bioinsumos nas teremos uma possibilidade que seria havia sólida junto ao sulco de semeadura que é uma uma técnica que ainda necessitaria de maiores desenvolvimentos não é porque existem dosadores porém os dosadores existentes no mercado de modo geral não atende as

doses mínimas necessárias para os vírus insumos então teríamos que trabalhar no sentido desenvolvimento desses equipamentos as aplicações via liquidação correntes com os produtos químicos e podem ser adaptados então para os produtos biológicos por exemplo aqui ligação é aplicação de um produto químico junto com a água de irrigação nesse caso entraria então o produto biológico né o sistema Dreams significa inundação da do sistema radicular das plantas né de Oliveira é pesado em plantas perenes onde se coloco aí entre dois e quatro litros de Calda por planta não é o tratamento de sementes é uma técnica muito

comum em grandes culturas e também pequenas culturas em qualquer situação não é e pode ser feito por sistema de bater lado ou também por sistemas de fluxo contínuo e é muito utilizado aí que nos biológicos dos produtos biológicos líquido no suco é também uma forma importante não é onde nós na semeadura né Vamos no momento de colocar a semente no solo vamos também colocar o bio insumo dentro do sulco de semeadura E com isso proteger Lu né da ação de radiação ultra-violeta que é problemática para boa parte dos insumos biológicos EA última forma seria pulverização

a forma mais comum é onde nós vamos distribuir um líquido sobre uma cultura não é e de qualquer forma sempre é importante consultar a bula do produto quer saber qual é que é a melhor forma de aplicação e nos aspectos básicos da tecnologia de aplicação nós devemos sempre lembrar que a nossa máquina aplicadora pulverizador pro duas gotas e que essas gotas ao chegarem no alvo constituem a aplicação porém nós temos vários elementos atravessando essa situação aí nos roubando outras que são os fatores do ambiente o vento a temperatura a umidade é muito baixa enfim aspectos

que nos causam perdas e nós devemos também levar em consideração o que é o tamanho de gotas utilizado uma pulverização é algo muito importante quanto menor o tamanho das gotas maior vai ser a cobertura do a vapor em gotas pequenas também são muito sensíveis às perdas Então nós não podemos muita vez ter gotas Muito pequenas Geralmente se fala aí em gota fina até a gota média que seria entre um e meio até 2,5 vezes o diâmetro de um fio de cabelo humano então em relação ao tamanho de gotas nós a observar o seguinte uma gota

dividida ao meio ela vai gerar 8 gotas da metade do seu diâmetro e isso aumenta consideravelmente a cobertura de um alvo então em determinadas situações não adianta usar gotas muito grandes Embora ela seja Seguros contra perdas por deriva por evaporação né mas essas gotas vão proporcionar a cobertura insuficiência então preciso ter um número de gotas suficiente e cobrindo os ovos para que haja realmente uma atividade do produto que eu vou aplicar sobre essa essa cultura e uma forma adequada não é então é é sempre um jogo seu aumentar muito o tamanho de gotas eu tenho

menor coberturas e tem mas eu tenho mais segurança contra deriva por outro lado se eu diminuir mas o tamanho da Gota eu tenho uma cobertura melhor porém o risco de perdas por deriva vai aumentar né então falando em deriva já vamos entrar nela agora o e lembrar que a deriva é um problema mundial da tecnologia de aplicação desafio de todas as pessoas que trabalham nessa área ou seja nós temos daquela quantidade que a nossa máquina aplicadora distribui no campo sempre nós vamos estar perdendo uma certa percentagem e isso é a constitui à Deriva então nós

temos dois grandes grupos e deriva que seria a chamada ex o deriva que é aquela parte da pulverização que é carregada para fora da área alvo Ou seja é depósito fora da área é indesejada vai diminuir a dose de produto que chega no alvo e temos uma outra deriva que é uma deriva mais próxima do alvo que é chamado de endoderiva que vai acabar se processando dentro da nossa lavoura né e é favorável ao processo Porque auxilia na deposição de gotas inclusive em folhas da Esse é o mais baixo da planta né onde dificilmente essas

folhas poderiam ser atingidas se não houvesse essa indo deriva então é um ponto favorável por isso também que as nossas pulverizações sempre deve ser feitas com alguma quantidade de Vento com alguma velocidade de Vento melhor dizendo não vento zero mas também não venta excessivo nós vamos depois comentar melhor alguma coisa em cima Esse aspecto aí e falando já em condições de ambiente né as influências então dos limites climáticos chamados elementos climáticos né são muito importantes porque nós estamos produzindo gotas pequenas com água e a água é muito suscetível na a evaporação então se nós tivemos

uma umidade do ar muito baixa um ar muito seco essa essa água vai evaporar muito facilmente então nós temos um limite de umidade relativa do ar mínimo de 55 a o tempo deveria ser sempre acima de 60 porcento o vento já foi comentado Antes Que vento excessivo podem nos trazer problema nos carregar gotas para fora da área alvo né esse evento deveria ficar na faixa de três a dez quilômetros por hora e nunca menos que três km por hora porque evento zero não é uma condição adequada para aplicação nós podemos ter outros tipos de perda

de inversão térmica nós podemos ter correntes ascendentes que nos também dificultariam a deposição de gotas pequenas no interior de uma cultura e falando em condições ambientais temos também a temperatura do ar não é que deveria ficar ali entre 15 e 25 graus no máximo 30 graus Celsius né não passar de 30 graus porque aí fica bastante complicado né E temos de perdas e isso e nós falamos agora em aplicação de um organismo biológico microrganismo essa situação fica mais e ainda né das altas temperaturas e Aqui nós temos que acrescentar questão do Orvalho na orvalho presente

numa lavoura numa cultura ser pulverizada desde que não seja é orvalho excessivo que não vai ocorrer esse corrimento do do que se pulveriza pode ser interessante não é é umidade né facilita então o desenvolvimento de um ser vivo por outro lado se for excesso de orvalho causar escorrimento esse nosso produto poderá não se depositar no alvo ser perdido e também é um outro aspecto importante então dá a condição ambiental EA radiação ultravioleta é Essa realmente é muito problemática para os microrganismos e daí aquela situação que falou antes não é muitas vezes aplicar um produto biológico

no suco de semeadura é muito interessante porque protege o microrganismo da radiação um ver quanto que aplicar na parte aérea da e é muito pouco provável que se consiga proteger Então por esse motivo muitas vezes as aplicações na parte aí eles são realizadas em finais de tarde ou noite adentro né procurando Então essa condição deixar o microrganismo se desenvolver sobre o alvo durante algumas horas até que no dia seguinte ocorrer novamente a radiação do Sol né então isso é importante e aqui apenas para colocar um exemplo para vocês aqui do tipo de aplicação não muito

comum é uma utilização de um agente de controle microbiológico seria então parasitoides aqui no caso tricograma precioso né que é utilizado para controlar lagarta-do-cartucho-do-milho Então veja uma situação bastante peculiar e que nós encontramos essa orientação no na própria bula do produto ou que aliás deve ser sempre uma prática comum e nós né consultar as bulas para saber o que que essas bolas nos trazem não é e aqui então a orientação da bula né de que as liberações da tri programa deve ocorrer quando se encontra as primeiras mariposas de spodoptera numa área E para isso se

faz o monitoramento usando armadilhas com feromônio né e deve-se fazer liberações de 100 mil adultos por hectare distribuídos em 25 pontos por hectare essa distribuição pode ser feita manualmente em pequenas áreas ou pode ser feito com a utilização de drones também e sempre com intervalo sete dias vamos ver como que tem o flexibilidade como tem diferentes modos de aplicação dos produtos biológicos e voltando aqui a a situação mais comum que é a pulverização é muito importante a gente lembrar que dificilmente os mil produtos serão aplicados isoladamente Muito provavelmente dos estarão em mistura com outros produtos

e aí vem uma questão-chave a compatibilidade Será que o microrganismo daquele produto que eu vou aplicar compatível com o inseticida por ele decida com fungicida que eu também quero aplicar na mesma ocasião ou não né E os adjuvantes que utilizo pode ser compatíveis ao não esse estuda Essa questão aí é muito importante e nós temos na Universidade de Santa Maria laboratórios que estão pesquisando esses aspectos aí e também os fabricantes dos bioinsumos estão atualmente buscando informar os seus usuários sobre essas compatibilidades existem aplicativos já para o celular quando você pode então consultar e verificar se

existe essa compatibilidade então seriam basicamente esses aspectos que a gente chamou atenção em curto espaço de tempo rapidamente na Resumindo o que deve-se fazer o que se tem de alternativas para as aplicações Quero Agradecer aqui então pela atenção de todos