Curso Filosofia_Módulo Ética Moderna e Clássica_Aula 2 - Prof. Victor Sales Pinheiro

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Victor Sales Pinheiro
Explore as nuances e contrastes entre ética moderna e clássica neste vídeo fascinante. Descubra como...
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retomamos nosso estudo do módulo ética moderna e clássica depois da virtude do curso de filosofia do site dialético esta é a aula 2 em que nós vamos estudar o emotivismo como causa da desordem teórica e prática moral contemporânea que nós damos na aula passada a 1 na hora passada nós vimos que é necessário estudar mos a ética como disciplina principal da filosofia eu disse que a filosofia nasceu de uma reflexão ética e de fato nós vamos ver o dino na aula 5 a origem da filosofia como reflexão moral em diálogo com os sofistas e os
poetas acerca do significado das virtudes sócrates nada mais fazia do que questionar os seus cidadãos seus compatriotas do significado das virtudes nesse sentido a filosofia nas como filosofia moral se nós reconhecemos a origem da filosofia como sendo a origem socrática platônica nós vimos que marquem taya é um autor contemporâneo que soube como poucos refletir radicalmente a crise atual do pensamento e da prática oral a partir da sua história e da sua tradição e por isso esta obra depois da virtude é uma das mais compreensivas das mais abrangentes obras de filosofia moral do século 20 como
por exemplo as fontes do self sobre do charles taylor eo que é um autor em muitos aspectos afinados com o mec taiwan ambos são considerados numa certa a classificação que é reducionista como comunitários como críticos comunitarismo do individualismo liberal atomismo ante e fragmentário nos vemos que esta obra depois da virtude responde a uma certa inquietação que o autor tem na sua trajetória intelectual a ser o individualismo liberal que primeiro ele achava poder ser solucionado superado pelo marxismo que ele associa num primeiro momento ao cristianismo nós vimos que depois eles insatisfaz com isso porque o marxismo
continua sendo um herdeiro da modernidade o marxismo continua recaindo nos mesmos vícios que ele gostaria de superar o individualismo e relativismo e do mesmo do cinismo moral bem o que ele percebe a necessidade de resgatar a força intelectual da ética clássica a partir dessa noção de virtudes que ele vai associar a noção de práticas de instituições de narrativas e de tradição então há uma conceituação do próprio mec quintais da palavra virtude como palavra-chave da filosofia moral que se desdobra numa verdadeira sociologia de compreensão da sociedade como um todo necessariamente histórica necessariamente a partir de uma
narrativa tradicional de uma representação que a própria sociedade faz de si então esse projeto que nós podemos chamar de projeto da obra depois da virtude parte de um diagnóstico que nós começamos a ver na aula passada e eu disse que esse diagnóstico significa é exatamente o diagnóstico da fragmentação de um quebra-cabeça que unido não compõe nenhuma imagem unitária e coisa de peças dispersas que não se juntam que não se ordenam que não se harmoniza e que portanto não há uma coesão social não há uma comunidade moral e portanto não há virtudes e não havendo virtudes
nós não temos critérios de pensamento e de ação moral e nós estamos então abandonados por assim dizer as nossas emoções subjetivas as nossas percepções individuais e isso é o emotiv mesmo que ele considera ser a causa imediata da desordem teórica e prática oral contemporânea ora primeiro lugar o emotivismo pressupõe um clima de incomensurável idade conceitual em que quando nós começamos a dialogar e conversar sobre assuntos morais relevantes nós partimos de pressupostos ou de premissas tão diferenciadas e tão incompatíveis que nós nunca chegaremos a conclusões convergentes e isso se percebe no caráter defensivo e contra ofensivo
dos debates morais contemporâneos debate que são marcados pelo ataque e pela vitimização debate que na quinta considera ser o debate estridentes de pura afirmação e contra afirmação debates em que claramente uma parte não convencer a outra e que apenas tentará neutralizar o seu argumento não por vias intelectuais não por vias filosóficas mas simplesmente por vias políticas de afirmação do poder ora os argumentos morais parecem não ser solúveis não ser resolvida e resolvidos publicamente eles são debates intermináveis isso é muito importante para o diagnóstico de uma quinta é como se nós tivéssemos condenados a inconclusivo idade
a um terminal habilidade a chinesa uribe lidade dos debates morais e isso quer dizer que há uma inquietação de uma arbitrariedade ou seja tudo parece arbitrário tudo parece objetivo tudo parece parcial e tudo parece um show que de vontades antagônicas cada vontade determinada por um conjunto de opções arbitrárias próprias então nesse sentido não há ética nesse sentido não a filosofia moral apenas política no seu sentido mais cru nas bruto de poder justiça é a vontade do mais forte diz transe manco o sofista que conversa com sócrates no começo da república de platão iraklis o sofista
um diálogo chamado gorges de platão que a inteligência deve ser usada para dominar as outras pessoas ou seja a inteligência retórica e que esse domínio deve ser para satisfazer os desejos individuais ilimitados bem se trazia que estiver certo ea justiça foi a vontade do mais forte se cale que eles o surfista representado na terceira parte do boj de platão estiver certo não há ética não a filosofia moral não há muito que se fazer do ponto de vista ético a apenas uma rendição e uma derrota a força bruta e astúcia do mais forte bem é quem
está a reagir a esse quadro 5 relativista e sofista em nome da filosofia clássica da arte clássica e nesse sentido o projeto dialético têm em média etária um autor é fundamental porque o projeto dialético também acredita a ética clássica e na filosofia na sua dimensão na sua força de reflexão pra se não resolver mas pelo menos compreender os dilemas morais que nós estamos inseridos e à compreensão é o primeiro passo para uma possível resolução esses argumentos eles são segundo na quinta área de alguma forma cincos porque eles se apresentam como racionais e impessoais na verdade
eles são ideológicos no sentido de eles poderem ser desmascaradas e desde poderem ser desmistificados por uma crítica e tem mais mentos eles têm origens históricas diversas eles têm matrizes tradicionais de do que ele chama de investigação e que chamará na sua obra seguinte de racionalidade diversa e se nós temos racionalidade estrutura de pensamento moral investigação moral diversas é claro que nós não vamos nos entender nós não vamos sequer compreender o que os interlocutores estão dizendo e ele considera que o tratamento anti histórico da filosofia acadêmica é um sintoma dessa crise porque a filosofia acadêmica não
considera as tradições não considera a hermenêutica dos horizontes interpretativos nos quais estão inseridos as filosofias moraes as éticas então essa questão essencial precisa ser refletida é necessário uma dialética que alcance essa complexidade e que pensa complexidade e essa dialética ela tem que ser histórica tem que buscar as causas históricas desse fenômeno e é isso que uma quinta é começa a fazer e ele de forma bastante honesta desdobra as suas hipóteses e apresenta as suas hipóteses a primeira delas é essa esse diagnóstico nós precisamos então a partir de seg no diagnóstico entender suas causas é como
se nós percebemos que há uma doença que há sintomas o sintoma que nós nos entendemos o primeiro sintoma isso é uma crise isso não faz sentido o segundo sintoma é que nós não compreendemos porque nós nos entendemos essa desordem é teórica e prática então nós confrontamos as nossas ações as nossas posições ea moral é passa a ser vista a composição qual é a sua posição direito esquerda conservadora liberal progressista o tradicionalista e acho que essas posições que estão contra apostas e nós não entendemos de onde procede tradicionalmente essas posições ele pensa bem qual é a
causa dessa desordem vamos chamar assim a causa imediata e atribui ao emotivismo então nos capítulos 2 e 3 da obra nós já vimos sinteticamente o prefácio e o capítulo 11 que essa idéia é inquietante de que esses fragmentos não compõe o quadro etário e geram debates intermináveis que não tem solução teórica e portanto muito menos terão solução prática tem como causa um emotivismo e o que é o emotiv zta isso é muito importante para a economia da obra e para a reflexão da 5ª ano o erotismo é o resultado mais direto e mais claro da
ética moderna individual liberal subjetiva relativista fragmentada o emotivismo é a meta é ética ou a reflexão epistemológica sobre a natureza dos juízos morais que afirmam que o que afirma que todos os juízos morais valorativos são expressões de preferências pessoais ou sentimentos subjetivos ora como o próprio termo revela é o emotivismo a idéia de que quando nós falamos das coisas quando nós tentamos explicar o porquê das nossas atitudes nós na verdade expressamos emoções e é importante porque emoções significa que não é racionalizado o que não tem uma explicação racional universal e impessoal e objetiva para rima
que pode ser considerado o autor originário desse motivo smo a razão é uma serva das paixões a razão racionaliza sublima conceitua o que nós temos no nível pré racional isso será muito importante para a tradição ética moderna e combinar a segunda a quinta área na concepção net ana do homem que se auto constrói não a partir de razões mas a partir de paixões de desejos e de vontade essa noção de emoção paixão desejo e vontade e que de alguma forma resulta num um racionalismo isto é uma impossibilidade justificar racionalmente os nossos juízos morais como eu
disse oh emotivismo é um debate epistemológico sobre a natureza do juízo moral e é muito presente no debate anual saxónico a que pertence o meia kim taesu ele parte do seguinte pressuposto quando nós dizemos isto é bom quando nós queremos expressar um juízo sobre alguma coisa ou algum fato e eu digo isto é bom está subentendido aquela ressalva a que eu me referi na aula passada isto é bom leia-se para mim de fato hoje nós somos tão emotivo vistas que nós não fazemos um juízo moral um juízo político um juízo estético um juízo religioso ea
ressalva para mim no meu ponto de vista na minha perspectiva na minha geração para o meu partido para o meu grupo para a minha classe social para minha tradição ideológica ou seja nós já sabemos que para você para o seu grupo para sua tradição para o seu partido é outra coisa o que está em jogo nessa expressão subjetiva de impressões sobre as coisas sobre os crimes por exemplo está em jogo que quando eu digo isto é bom mesmo com essa ressalva eu quero convencer você de que isso é bom e que na verdade a toda
a expressão tem como objetivo produzir o efeito em terço objetivo de que você concorde com o meu juízo subjetivo ou seja a prova isto a prova isto também toda expressão na verdade tem finalidade ainda que mascarada de persuasão então quando eu digo é bom estudar filosofia para mim é como se eu dissesse é bom estudar filosofia estúdio você também filosofia na verdade me siga concorde comigo me acompanha subjetivamente não é que estudar filosofia seja bom em si não é a filosofia tem um mérito objetivo intrínseco nela mesma e que eu reconheço e que ajuda você
a reconhecer não eu tenho um sentimento subjetivo de que a filosofia é boa e gostaria que você também me acompanhasse nesse juízo que é subjetivo por mais que todos nós concordarmos com o fato qualquer por mais que houvesse uma unanimidade que é impossível ver na modalidade alguma unanimidade mas por hipótese ou se houvesse uma unanimidade e seria apenas uma concordância subjetiva nesse contexto do emotivismo o emotivismo ele fracassa e uma quintais se dedicou antes na sua obra estudar do ponto de vista mais detido o erotismo ea que lhe parece apenas apresentar uma síntese o que
torna muitos dos argumentos do meu quintal aparentemente apressados porque de fato o depois da virtude é uma obra que condensa o resultado de uma série de pesquisas que ele empreendeu antes portanto a importância do estudo que eu estou apresentando a vocês detido de cada uma dessas correntes o emotivismo é tratado em 40 páginas bem mais a 200 páginas do próprio quintal em antes e depois da virtude sobre o erotismo o titanic é tratado em 15 páginas bem mais a 400 páginas antes os kits sobre os militarismos que estão pressupostos isso é claro obriga o leitor
interessado e realmente disposto a acompanhar as hipóteses do meu quintal área até uma análise contextual da sua obra como eu estou apresentando a vocês e ao fracasso do emotivismo se dar por três dimensões primeiro uma circularidade vazia em que há um silêncio sobre a identificação e caracterização dos sentimentos espremidos nos juízos morais em segundo lugar há uma equivalência de dois tipos de juízo o expressivo e persuasivo e em terceiro lugar uma confusão entre o significado e uso então para o mac taya nós percebemos uma imcompatibilidade lógica do emotivismo que por esses motivos e começa a
se questionar qual é a origem do emotivismo no século 20 bem a origem do emotivismo seria o into isso nismo que foi famosamente apresentar defendido pelo filósofo de muro em 1903 uma obra clássica de filosofia moral analítica chamado princípio ética que seria segundo muro e os seus muitos seguidores ingleses a resolução definitiva de todos os problemas da ética que seria a última e definitiva filosofia moral que explica efetivamente o que é a moralidade e como funciona os juízos morais e esse intuito o cinismo remonta à dengue rio ea o imperialismo britânico a qual eu já
me referi e sinto isso nismo teria três características que são em primeiro lugar a bondade ou a ruindade não são propriedades naturais das coisas as atitudes e os objetos não tem propriedades características boas ou mais mas despertam em mim sujeito certas afecções certas paixões e eu julgo as ações com as coisas como boas ou más mas não que elas sejam boas ou mais nelas mesmas elas me geram uma sensação no sentimento ea sensação o sentimento não é racional ea expressão que ele usa para caracterizar a natureza dessas sensações e percepções subjetivas que aferem a bondade
a ruindade das coisas é intuição a intuição é como que o que eu sinto o que eu em tu o que eu penso no sentido espontâneo sobre as coisas então acho que vai pintar é bom mas eu não poderia justificar nacionalmente como é que é bom em segundo lugar o intuíto organismo é um consequencialismo é um tipo de utilitário smo exatamente porque já que nenhum ato é bom ou mal em si mesmo ele só pode ser aferido pelas suas consequências então o into stone zta é um anti essencialismo porque não há por exemplo crimes do
ponto de vista ontológico essencial se eu disser matar alguém é bom ou ruim você vai dizer depende das consequências em si mesmo matar não é nem bom nem ruim então essa lógica utilitarista e conseqüência lista acompanha o internacionalismo o internacionalismo também é em terceiro lugar um este sismo porque segundo nur as afeições pessoais e prazeres estéticos abrangem todos os maiores bens que se possa imaginar ora o máximo que nós podemos chegar na moralidade humana são esses afectos pessoais e esses prazeres de tipo estético e uma quintard ora essa concepção ética ela é fraca por vários
motivos primeiro porque se essas proposições o intuíto nismo o consequencialismo e osteti sismo são logicamente independentes o fato é que a primeira proposição que a do internacionalismo é falsa e a segunda ea terceira está em contradição hora na verdade o into stone zta é um conjunto de afirmações não argumentadas e não justificadas que na verdade justificam um contexto social do grupo de blues berg e de uma série de intelectuais e de uma sociedade britânica que queria uma justificação filosófica das suas idiossincrasias e dos seus comportamentos subjetivos que tem na verdade em um filósofo que justificará
como que ideologicamente com todo o refinamento acadêmico refinamento lógico as suas preferências pessoais que é este relativismo subjetivo então os defensores tinham uma ingenuidade soberba de achar que que essa obra do muro e que essa concepção tinha superado as grandes e não cobrar ações de platão aristóteles jesus cristo são paulo e toda a tradição da filosofia moral que seria simplesmente vazia ora estes argumentos trazidos pelo muro na verdade revela a concepção social do especificamente do ambiente britânico da época em que ele nasceu então o apocalipse zta ingênua e complacente do into ironista na verdade seria
uma suposta libertação do passado é como se a a ética que precisasse se libertar de qualquer critério que não fossem essas intuições subjetivas para uma quintais o contexto geral da ética atual é motivo está ele começa essa história da filosofia moral com um presente eo presente é emotivo vista ele caracteriza essa história filosófica da moral em três fases primeiro uma fase que nós podemos chamar ordenada da sociedade em que a teoria ea prática normativa de uma sociedade com têm padrões objetivos e impessoais são as virtudes que justificam racionalmente as normas os atos e os juízes
particulares vamos chamar essa fase de uma fase ordenada de uma fase saudável e que nós nos entendemos e nós reconhecemos o certo eo errado a partir de contextos sociais uma segunda fase em que há uma crise em que há uma tentativa mal sucedida de garantir a objetividade ea impessoalidade dos juízos morais que se degradam gradativamente se degrada continuamente essa fase é a tentativa do iluminismo o iluminismo tentar justificar racional e objetiva mente os juízos morais mas não consegue e uma terceira fase em que surgem teorias emotivo vistas que deve elas conquistam ampla aceitação se não
na teoria principalmente na prática de que não se pode garantir a objetividade ea impessoalidade então na verdade elas racionalizam teoricamente a crise moral então para uma quintais as teorias emotivo vistas na verdade revelam de forma clara a crise moral na prática porque elas tentam dizer que de modo objetivo e um pessoal e universal não há moral ora não há sociedade sem moral não há sociedades e instituições não a sociedade sem padrões de comportamento e excelência por isso emotivismo é não só a causa mas o maior sintoma de que as verdade está em crise o emotivismo
universalismo uma situação particular nega os padrões racionais em geral tukur impede a comparação histórica da ascensão e queda de moralidade ou seja como não há padrões objetivos e racionais eu não posso comparar a uma uma geração com outra pela perda ou pelo amadurecimento de um padrão nacional o erotismo é um ceticismo que nega a verdade objetiva o emotivismo é um relativismo porque diz que todas as modalidades mascaram desejos subjetivos e hoje emotivismo é hoje hegemônico está em cor para incorporar na nossa cultura seja sobre as máscaras da filosofia analítica anglo saxônica seja na filosofia continental
hermenêutica européia e o estudo do meu quintal abrange essas duas esses dois braços fundamentais do pensamento contemporâneo hora para comprovar a tese de que o emotivismo é hegemônico na nossa sociedade é quem está e se vale de três personagens característicos dessa identidade pôs emotivo vista que são o esteta o burocrata eo terapeuta e esses personagens são importantes porque eles são arquétipos representativos de certas formas de vida e de comportamento que encarna e materializam o ideal moral de uma sociedade é ele eles demonstram articulação de papéis sociais e crenças individuais são personagens que funcionam com pontos
focais da investigação sociológica da eth bem o o esteta é um emotivo vista porque ele está ocioso e entediado e manipula os outros e os instrumentaliza para os seus próprios fins ele é uma espécie de consumidor de sensações de emoções e de pessoas nós vamos ver essa personalidade na próxima aula representada porque gato na sua obra ou ou na primeira fase chamar fase da vida estética bem porque o estatuto e motive sexta porque não há diferença entre juízos expressivos e juízos persuasivos o que ele quer convencer a todos de que usará todos de que ele
está certo de que ele que quer fruir as sensações e as emoções e o mesmo que seja dos outros figura do domingo ã aqui ela é característica desses teta que é consumir sensações mesmo que seja a partir dos outros do corpo dos outros cursos seja sensações eróticas o burocrata também é um emotivo vista porque o burocrata reconhece que os fins sociais e os fins morais das instituições são relativos e ele não se intromete nisso o burocrata é apenas alguém que tem uma racionalidade instrumental acerca dos meios mais eficientes para a consecução de fins dos quase
não se preocupa a este mundo por exemplo tal como relatada por hannah arendt no tribunal do júri br era um burocrata era um burocrata que simplesmente não se preocupava com o assassinato com o genocídio dos judeus porque como esses fins são relativos e subjetivos eu não posso interferir eu tenho apenas que pensar na eficiência e na produção dos meios que alcançam esses fins nos quais não me intrometo porque eles são relativos então a distinção entre meios e fins ea índia pensa substancial acerca da verdade ou do valor dos fins torna um burocrata imersos nessa cultura
emotivo vista de econômica relativista do ponto de vista finalístico mais racional técnica que busca eficiência nos meios meio de realizar fins em diferentes ora o terapeuta é tipicamente uma personalidade emotiva vista porque ele ajuda o analisado a se adaptar a qualquer situação ele ajuda o analisado simplesmente a me dar a elaborar de forma psicológica uma situação cuja moralidade e cuja finalidade ele não questiona ele não questiona por que não lhe cabe de bater fins porque fins são subjetivos ele trata o analisado com um meio de adaptação dos fins e objetivos do analisado então a verdade
para o terapeuta é substituída pela eficácia psicológica isso vale tanto na educação quanto na religião que pedem portanto a sua consistência objetiva e em pessoal para concluir esta aula nós podemos verificar quais seriam as características fundamentais dessa personalidade emotiva vista a primeira característica aquela se abstrai de qualquer contexto contingente a fim de julgar as situações particulares a partir de uma perspectiva neutra e supostamente impessoal ora o emotiv vista no fundo é um nada segundo o próprio sartre é um nada além do papel social que exerce de fato vale a pena ler uma passagem que na
edição brasileira está na página 65 em que o mec tardes o eu especificamente moderno o que eu chamei de emotiv sexta não encontra limites estabelecidos para aquilo que possa julgar postais limites só poderiam provir de critérios racionais de avaliação e como vimos faltam tais critérios ao emotivo vista tudo pode ser criticado de qualquer perspectiva que o eu adotar inclusive a própria escolha da perspectiva adotar é nessa capacidade do eu de evitar qualquer identificação necessária com quaisquer circunstâncias contingentes que alguns filósofos modernos tanto analíticos quanto existencialistas tem visto a essência do agir moral ser um agente
moral é neste caso poderá afastar se de qualquer situação em que se esteja envolvido de todo e qualquer característica que se possua e emitir juízo sobre ela de uma perspectiva universal e abstrata totalmente destacada de qualquer particularidade social qualquer pessoa pode então ser um agente moral porque no eu e não nos papéis ou nos costumes sociais que devem residir o agir moral então o eu moderno é um eu destacaria du decalcado abstraído um eu cartesiano kantiano transcendental independente da sociedade independente do contexto social e que portanto não pode se inserir e se vincular numa tradição
numa sociedade numa comunidade então esse eu perde a noção das virtudes como práticas de excelência no interior de instituições este eu busco uma liberdade que é na verdade uma liberdade abstrata porque é uma liberdade que é pensada como a autonomia e como libertação das funções sociais dos papéis sociais ora mas são os contextos sociais que dão sentido as ações individuais são os contextos sociais que tornam as ações individuais pensadas então é a exclusão de características étnicas de virtude social que caracterizam esse individualismo burocrático moderno que torna a política uma oscilação entre o liberalismo at'home sexta
e atomizado ante que dispersas indivíduo na sociedade e um coletivismo autoritário estatal que usa é da força para conter a anarquia que a liberdade individual ilimitada causou na próxima aula nos vamos entender retrospectiva mente as razões históricas do erotismo percebendo por que razão o projeto moderno do iluminismo de fundamentar a ética de forma secular não religiosa e não metafísica sem finalidades e virtudes estava condenada ao fracasso obrigado e até lá ainda está muito difícil 30 minutos não posso citar talvez tenha sido
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